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Jale/SP
2018
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Jale/SP
2018
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RESUMO
A qualidade da água para o consumo humano é um bem que a cada dia torna-se escasso.
No Brasil e no mundo milhões de pessoas não tem acesso a água com padrões de
potabilidade. O principal objetivo deste trabalho é apresentar os padrões microbiológicos
de potabilidade para água de consumo humano.
Introdução
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1- Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário de Caratinga- UNEC, aluno do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas pela UNIJALES – Centro Universitário de Jales. Atua como
professor na rede privada de ensino.
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Desenvolvimento
Os recursos hídricos determinaram sempre a existência humana, a instalação ou
a migração das populações em áreas do planeta, o surgimento ou desaparecimento de
civilizações. A saúde humana está definitivamente relacionada à existência dos recursos
hídricos necessários e sua relação positiva com o meio ambiente (MACIEL FILHO, et
al 2005).
O homem sempre se preocupou com o problema da obtenção da água com
quantidade suficiente ao seu consumo e desde muito cedo, embora sem grandes
conhecimentos, soube distinguir uma água limpa, sem cor e odor, de outra que não
possuísse estas propriedades atrativas (AMARAL 2003).
A água tem influência direta sobre a saúde, a qualidade de vida e o
desenvolvimento do ser humano.Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus
países membros, “todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e
condições sócio-econômicas têm o direito de ter acesso a um suprimento adequado de
água potável e segura” (Organização Pan-Americana de Saúde -OPAS, 2001).
A garantia de consumo humano de água segundo padrões de potabilidade
adequados é questão relevante para a saúde pública (ASSIS DA SILVA, et al 2003).
Segundo a Fundação Nacional de Saúde (2004) a quantidade de água livre sobre
a terra atinge 1.370 milhões km3, correspondentes a uma camada imaginária de 2.700m
de espessura sobre toda a superfície terrestre (510 milhões de km2) ou a profundidade de
3.700m se considerarmos as superfícies dos mares e oceanos somados (274 milhões de
km2).
À primeira vista, o abastecimento de água parece realmente inesgotável, mas se
considerarmos que 97% é água salgada, não utilizável para a agricultura, uso industrial
ou consumo humano, a impressão já muda.
Agrava-se ainda que, da quantidade de água doce existente 3%, apenas 0,3%,
aproximadamente, é aproveitável pois a maior parte encontra-se presente na neve, gelo
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Conclusão
Referências Bibliográficas
AMARAL, Luiz Agusto do, et al. Água de consumo humano como fatoro de risco à
saúde em propriedades rurais. Revista Saúde Pública, Rio de Janeiro,37 (4):510-
514,maio - junho, 2003.
FREITAS, Marcelo Bessa de, et al. Importância da análise de água para a saúde
publica em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes
fecais, nitrato e alumínio. Revista Saúde Pública, Rio de Janeiro,17 (3):651-660,maio -
junho, 2001.