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SUMÁRIO
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Francisco Teixeira - Soluções para o Potencial Humano Oratória, Gestos e Posturas
1. OBJETIVOS DO TREINAMENTO
2. ORATÓRIA
É a arte de falar com elegância, beleza e consistência, na hora certa e na dose certa. É
por meio da oratória que conseguimos falar com sabedoria, clareza e objetividade, seja na
conversa corriqueira, seja em público.
• Precisão de objetivos: demonstrar para o público que sabe onde quer chegar.
• Organização e liderança: Seu discurso é estruturado e flui de forma lógica.
• Informações na medida certa: Você apresenta as idéias de forma técnica e necessária.
• Apoio suficiente para suas idéias, concepções e informações: Você apresenta
argumentos fortes e apóia as suas idéias com histórias, exemplos memoráveis.
• Voz forte e discurso apaixonado: Você acredita no seu tema e está empolgado com ele; a
sua voz e a maneira de discursar expressam o que realmente está sentindo.
• Pense no público e não em si próprio: você se concentra naquilo que seu público está
interessado em ouvir.
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5. O SEGREDO: A PREPARAÇÃO
6. PREPARAÇÃO FISIOLÓGICA
6.1. Respiração ideal
A respiração ideal para fonação é a costo-abdominal. O ato respiratório se dá em três
tempos: inspiração-pausa-expiração. Na inspiração o diafragma se contrai, abaixando-se e
empurrando o abdômen para frente, provocando aumento do diâmetro vertical e a elevação das
costelas, deixando assim maior espaço que é ocupado pelos pulmões cheios de ar. Já na
expiração, os órgãos voltam à posição normal, porque o pulmão se contrai e expulsa o ar que
contém. O ar expirado é o que se utiliza na emissão vocal.
Os exercícios respiratórios são recomendados para aumentar a capacidade vital. São
indispensáveis para a correção de todos os defeitos e deficiências da voz e da palavra, variando
de acordo com as necessidades de cada um e as características de seu tipo respiratório. A
inspiração deve ser efetuada por via nasal, pois o ar assim é filtrado, aquecido e umedecido.
É aconselhável iniciar os exercícios respiratórios em posição horizontal, inspirando suave
e profundamente, controlando ao mesmo tempo a dilatação lateral do tórax, o ligeiro
abaulamento do ventre, contendo o ar numa pequena pausa e expirando muito lentamente. O
tempo de duração da pausa e da expiração deve ser aumentado gradativamente. A retenção do
ar não deve ir além de 5 segundos para não forçar a pressão sobre as pregas vocais, e a
expiração deverá ser tão prolongada quanto for possível.
Visando a emissão vocal, os exercícios serão feitos em combinação com emissão de sons.
• Inspiração nasal, lenta e profunda, silenciosa. Pausa. Expiração nasal, lenta, suave,
prolongada.
• Inspiração idêntica à anterior. Pausa. Expiração bucal soprando muito suavemente. Lábios
em posição de assoviar.
• Inspiração idêntica. Pausa. Expiração em “A” disfônico.
• O mesmo exercício expirando em “O” disfônico.
• Inspiração rápida e profunda. Pausa. Expiração nasal sonora com a boca fechada, porém
com as maxilas separadas.
• Pequenas inspirações rápidas pelo nariz até sentir que os pulmões estão cheios de ar.
Pausa. Expirar rapidamente com força.
• Inspiração nasal rápida e profunda. Pausa. Expirar emitindo sons de consoantes fricativas:
ssssssssssssssssss, zzzzzzzzzzzzzzzzzz, jjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj, ch ch ch ch ch ch ch ch ch ch.
• Inspiração idêntica. Pausa. Expirar contando em voz alta: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10, etc.
• Respiração com a finalidade de desobstruir as vias respiratórias: iniciar profundamente por
uma das fossas nasais; reter o ar durante longa pausa; expirar muito lentamente pela outra
narina, repetindo o exercício e alternando sucessivamente as fossas nasais para a inspiração
e para expiração; para facilitar, comprimir o conduto esquerdo com o anular e o direito com o
polegar, trocando de cada vez.
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6.2. Respiração programada
Respiração programada – Leia o texto e só inspire onde está determinado. Pronuncie
claramente todas as sílabas de cada palavra.
7. PREPARAÇÃO EMOCIONAL
Estude: Faça seu dever de casa, pesquise e se prepare. Quanto mais completos os seus
preparativos, mais você estará convencido de que o material é bom.
Conheça bem o material novo: Os oradores geralmente têm medo de tentar alguma
coisa nova; mudar uma abertura que sempre funcionou. Acrescentar um material novo é
perigoso? O importante é sempre assumir riscos adicionais.
Utilize acessórios visuais: são sistemas que possuem a informação organizada,
incluindo todos os assuntos que o orador precisa abordar. Eles fornecem uma sensação de
controle ao que geralmente parece uma situação difícil de lidar. Poupam tempo, criam interesse,
adicionam variedade, ajudam os ouvintes a recordar seus pontos principais.
Crie rapport (harmonia de relação). Chegando ao ambiente onde se dará a palestra,
cumprimente as pessoas que estão ali presentes e procure saber algo sobre elas.
Contagie as pessoas. Concentre-se em dizer aos ouvintes algo que você realmente ache
digno do seu tempo e do tempo deles. Lembre-se de mostrar sempre ao público o quanto é vital
para eles o que você está transmitindo.
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Comporte-se como especialista. Você foi indicado(a) para falar, e por isso deve saber
mais a respeito do seu tema do que a platéia. Você está lá porque é o(a) mais capaz, o(a) mais
indicado(a), o(a) mais importante para aquele momento.
1. Integrando o seu corpo físico. Sente-se confortavelmente em uma cadeira. Feche os olhos.
Respire profundamente. Segure o ar por um momento. Exale devagar e ao mesmo tempo sinta
três diferentes partes do seu corpo, enquanto repete mentalmente a palavra “relaxe”. Este é o
seu sinal para o relaxamento físico. Progressivamente relaxe os músculos de seu corpo, da
cabeça aos dedos dos pés, imaginando uma confortável onda de relaxamento fluindo por todo o
corpo. Agradeça a cada parte do seu corpo físico, o trabalho que cada uma delas desenvolve por
você e que, na maioria das vezes, passa despercebido. Converse, com carinho, com cada
membro/órgão do seu corpo, tanto quanto possível.
2. Integrando sua mente. Respire profundamente. Segure o ar por um momento. Exale devagar,
visualize duas cenas agradáveis de sua vida, enquanto repete mentalmente a palavra “relaxe”.
Este é o seu sinal para o relaxamento mental. Deixe os pensamentos do passado e do futuro
abandonarem sua mente. Mantenha sua atenção no presente momento. Imagine que, ao exalar,
quaisquer tensões, ansiedades ou problemas vão indo embora. Imagine que, ao inalar, está
recebendo paz e tranqüilidade para todas as partes de seu corpo. Agradeça às partes de sua
mente, tanto as conscientes quanto as inconscientes, por tudo o que têm realizado por você. Elas
sempre trabalharam a seu favor. Reconheça-as e se mantenha em contato com elas.
5. Retorno. Quando estiver pronto para voltar a um estado maior de atenção externa, saia do
relaxamento pelo procedimento padrão. Oriente-se para o exterior de uma maneira confortável,
simplesmente contando de 1 até 5. No número “5”, abra os olhos e se sinta disposto(a), alerta e
relaxado(a). Mantenha com você este espírito de entusiasmo, estímulo e boa expectativa.
É um exercício que você deverá praticar, até quatro vezes por dia, durante 30 dias.
Cada sessão deve tomar 4 ou 5 minutos, no máximo. Você pode praticar, por exemplo:
1ª sessão - pela manhã, antes do desjejum, ainda na cama; 2ª sessão - antes do almoço; 3ª
sessão - ao entardecer; 4ª sessão - na cama, antes de dormir.
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Conclusão: Prepare-se emocionalmente. Prepare-se tecnicamente. Aproveite as oportunidades:
aniversários, reuniões, clubes, comunidade, festas. Faça escola em falar ao público.
6. Eu tenho direito a dizer “não” sempre que eu não me sentir seguro(a) e não estiver
preparado(a).
7. Eu tenho direito a não participar, de maneira ativa ou passiva, do comportamento “maluco”
dos meus pais, parentes e amigos.
8. Eu tenho direito a assumir riscos calculados e experimentar novas estratégias e mudanças.
9. Eu tenho direito a mudar minha sintonia com as coisas e pessoas, meu modo agir e pensar
e minhas equações pessoais.
10. Eu tenho direito a me enganar, errar, explodir, a desapontar a mim mesmo(a) e ter de
começar de novo.
16. Eu tenho direito a expressar meus sentimentos e emoções de maneira positiva, em tempo e
lugar oportunos.
17. Eu tenho direito a quantas vezes eu puder, e quiser, experimentar novos conhecimentos e
idéias que possam trazer mudanças à minha vida.
18. Eu tenho direito à saúde mental, um modo de vida saudável, ainda que eu me desvie, em
parte, ou no todo, da filosofia de vida prescrita por meus pais e parentes.
19. Eu tenho direito a conseguir meu lugar neste mundo.
20. Eu tenho direito a seguir todos os direitos acima, a viver a minha vida do modo que eu
decidir, sem esperar que meus pais sintam-se bem, estejam felizes, precisem de ajuda, ou
admitam que há, ou havia, um problema.
7.2. O branco
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8. PREPARAÇÃO TÉCNICA
8.1. O improviso
"Nemo dat quod non habet". - Ninguém dá o que não tem.
Há uma crença equivocada de que muitos conseguem falar durante horas, de improviso. Não é
bem assim. Essas pessoas já falaram dezenas de vezes sobre o assunto e já se prepararam
muito bem. Subir à tribuna e falar desordenadamente, nada tem ver com o improviso.
Quem pensar em improvisar um discurso deve, antes de qualquer coisa, possuir respeitada
preparação intelectual, princípios sólidos, conhecimento da realidade dos fatos e grande vivência,
que lhe servirão de fonte onde recorrer. Falar de improviso é fazer um discurso que não tenha
sido previamente organizado. Quando for convidado(a) a alguma reunião, evento, obtenha o
máximo de informações sobre o mesmo e seus participantes. Forme a sua opinião a respeito do
assunto e, se for chamado(a), diga ao público o que pensa.
8.3.1. Introdução
Objetivo da introdução: Conseguir a atenção e aceitação inicial do auditório. É usada para
motivar e estabelecer um relacionamento de confiança com o auditório. Serve para
tornar clara a idéia do assunto central, desenvolvida pelo orador.
- Dizer sobre o que irá discorrer e mostrar a importância para a platéia.
- Valorizar o tema destacando alguns benefícios que o público terá ouvindo a palestra.
- Criar uma expectativa favorável por parte do auditório em ouvi-lo(a).
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preconceitos. Não são todos que sabem contar uma piada, e devido a esta dificuldade
não devemos usar este expediente. Uma história ou fato bem humorado que esteja no
contexto é uma bela introdução.
e) Cacoetes verbais iniciais: "Bem", "muito bem", "é o seguinte", "bem pessoal", “tipo
assim” e outros, correspondem ao "né", "tá", "aí", "então", que muitas pessoas usam no
meio da palestra. São expressões desnecessárias e devem ser eliminadas. Se, por
exemplo, iniciarmos com uma pergunta, não temos necessidade de "bengalas".
8.4.1. Divisão
Dividi-lo em quantas partes forem necessárias, tornando sua apresentação mais fácil. A
divisão dá mais segurança ao orador, evitando os brancos e omissões de informações. A divisão
é anunciada com a preparação.
8.4.2. Argumentação
São os recursos usados para dar credibilidade e compreensão aos argumentos. Fazem a
diferença de um discurso. É o algo mais. Alguns tipos de argumentação:
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Exemplo: Torna a linguagem mais concreta e contribui para a compreensão da
mensagem. Os ouvintes compreendem melhor os exemplos do que as idéias abstratas e as
generalidades. Valorize as experiências pessoais, mas não se vanglorie. Use exemplos atuais e
do passado. Isto demonstra preparo e valoriza a mensagem.
Comparação: Compare o que você precisa explicar com algo que o público conheça.
Compare o presente com o passado, o Brasil com outros países, o custo de um apartamento com
o custo de um carro.
Depoimento: Faça uma afirmação e em seguida use um depoimento de uma autoridade
na matéria, que venha ao encontro da afirmação. Isso reforçará o argumento.
Demonstração: É mais eficaz, pois se trabalha com os sentidos da audição e da visão.
Quando falamos e fazemos, as pessoas entendem mais facilmente.
Vivência: É a melhor forma de convencimento. Se quisermos convencer a platéia de que
certo alimento é delicioso e saboroso, pediremos que ela prove. Se quisermos convencer a
platéia de que o carro é macio, deixe a platéia dirigi-lo. Fazer o grupo participar de alguma
atividade que exija movimentação física e raciocínio.
8.5. Conclusão
Observar dois pontos nesta parte:
Recapitulação: Significa repetir o assunto de forma sintetizada, com um resumo dos
principais pontos abordados.
Responder às perguntas formuladas pela platéia.
8.6. Epílogo
O clímax é atingido no final. Por isso devemos falar com mais vibração, imprimindo um ritmo
mais acentuado na pronúncia das palavras e aumentando a intensidade da voz.
Fazer uma apreciação/agradecimento ao auditório: "Encerro esta palestra feliz pela
certeza de ter contribuído em alguma coisa para o patrimônio cultural de todos. Mais feliz ainda,
por ter a certeza de sair engrandecido, ou pelo menos maior do que cheguei. Isto porque levo
um pouco da experiência de cada um dos senhores. Obrigado".
Deixar uma reflexão: - “Portanto, após estas colocações, deixo as seguintes perguntas
para reflexão: - Será que devemos aceitar passivamente tudo o que se nos impõe? Será a
participação como voluntários que irá salvar as nossas instituições filantrópicas?”.
Fazer um chamamento à ação: Num discurso persuasivo, o mais comum é fazer um
chamamento à ação. Se quisermos que as pessoas contribuam para uma campanha, devemos
pedir exatamente aquilo que queremos, facilitando ao máximo as adesões.
Aproveitar as circunstâncias: Pode ser um comentário que alguém fez. Se o utilizarmos,
estaremos demonstrando criatividade em nossa apresentação.
Significa fazer uma avaliação final para ver como está o conjunto da palestra. Verificar se
existe interdependência natural entre as partes, unidade, mensagem coerente, ordenada e
consistente.
Após elaborar a palestra, visualize o público e treine, treine e treine até dominar
completamente o assunto. Uma boa sugestão é nos prepararmos em grupos, ou seja, dar a
palestra para um pequeno grupo e receber o feedback de sua atuação. Valorize o treinamento.
Não tenha vergonha de treinar. Ali você vai se corrigir para não errar à frente do público.
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9. ELEMENTOS ENRIQUECEDORES DA MENSAGEM
Visuais: à luz de, a olho nu, veja bem, deu um branco, ponto de vista, fazer uma cena, às claras,
memória fotográfica, olhar vago, perceber de relance, idéia obscura, retrato mental, exibindo-se,
dar uma olhada, olho por olho, deixei bem claro que, olho da mente, vista panorâmica, brilhante,
ler, leitura, ver, olhar, espiar, visão, flash, cor, contraste, visualizar, enxergar, clarear, escurecer,
escuro, brilhar, opaco, iluminar, perspectiva, cristalino, transparente, sombra, imagem, palavras
derivadas ou ligadas a estas e outras ligadas à visão.
Auditivas: sou todo ouvidos, alto e bom tom, declare sua intenção, fale com franqueza, palavra
por palavra, poder da palavra, conversa mole, dobre a língua, reprimenda, maneira de dizer,
porta-voz, deixe-me explicar, ouça, escute, anunciar, gritar, rumores, audível, tom, balbuciar,
volume, barulho, ressoar, sussurrar, silêncio, ecoar, berro, harmonia, música, cantar, ritmo,
batucar, sintonia, quieto, palavras derivadas ou ligadas a estas e outras ligadas à audição.
Cinestésicas: agüente firme, cabeça quente, cabeça fresca, de pernas para o ar, entrou em
contato com, por baixo do pano, pôr as cartas na mesa, luta corpo a corpo, puxar o tapete,
manter o controle, começar do nada, assim...assim, sinto que, pegue, firme, concreto,
reconhecer, localizar, tato, paladar, olfato, toque, segurar, sensação, sentir, quente, morno, frio,
gostoso, andar, contato, mexer, mole, duro, pesado, umidade, leve, bloquear, correr, mover,
sentar, cheiro, macio, áspero, perfume, amargo, azedo, odor, doce, abraçar, choque, palavras
derivadas ou ligadas a estas e outras ligadas à cinestesia, movimentação.
9.2. Fonoarticulação
Os órgãos fonoarticulatórios são o canal de saída da fala. O aparelho fonador é composto pelos
órgãos: pregas vocais, palato mole (parte posterior e superior da boca), língua e cavidade bucal,
inclusive a cavidade nasal. A voz é produzida pela passagem do ar nas pregas vocais. Voz é o ar
transformado em som. Os sons produzidos são modulados pela regulagem da saída gutural,
abertura da boca, posição da língua. À medida que esses órgãos se articulam o som de cada
letra do alfabeto vai se formando. Ao emitirmos a letra “b”, por exemplo, fazemos um som bilabial
explodido. O som da letra “n” já é linguopalatal e com ressonância nasal. A letra “t” tem som
linguodental explodido. Algumas pessoas acham que sua voz é horrível; porém normalmente
trata-se de pequenas incorreções na utilização da voz, que provocam as distorções. Isto é, às
vezes a pessoa não abre a boca como deveria, fala rápido demais, fala sempre com o
mesmo tom de voz, sem vida. Somente o especialista irá corrigir todos os nossos defeitos.
Apresentamos a seguir alguns exercícios que nos ajudam, a princípio, a melhorar nossa dicção.
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9.2.1. Treino articulatório com trava-língua
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DR – A hidra, a dríade e o dragão, ladrões do dromedário do druida foram apedrejados. As
pedras da pedreira de Pedro Pedreiras são os pedregulhos com que Pedro apedrejou três odres
podres.
FR – A frota de frágeis fragatas fretadas por frustra dos francos atiradores, enfreados de frio,
naufragou na refrega com frementes frecheiros africanos. Franqueia-se o frango frito frio,
frigorificado à francesa, no frigorífico do frade.
GR – O grumete desgrenhado gritava na gruta de granito, gracejando com o grupo grotesco de
grileiros. O grude da gruta gruda a grua da gringa que grita e, gritando, grimpa a grade da grota
grandiosa.
TR – A entrada triunfal da tropa de trezentos truculentos troianos em trajes tricolores, com seus
trabucos, trombones e triângulos transtornou o tráfego outrora tranqüilo. Luiza lustrava o lustre
listrado: o lustre lustrado luzia.
PR – O prato de prata premiado é precioso e sem preço; foi presente do preceptor da princesa
primogênita, probo Primaz, procurador da Prússia. O prestidigitador prestativo e prestatário está
prestes a prestar a prestidigitação prodigiosa e prestigiosa.
PT – O réptil sub-repticiamente picou o copta que cooptava aptos pteridógrafos no pteroma do
aptério.
VR – O lavrador lavraense estudou os livrilhos e a lavração no livro do livreiro de Lavras.
FT – As aftas produziram no aftartodoceta uma aftenxia e o oftalmologista detectou uma
oftalmagia que causou uma oftalmoplegia oftalmorrágica.
BL – No tablado oblongo os emblemas das blusas das oblatas estava obliterado pela neblina
oblíqua.
CL – O clangor dos clarins dos ciclistas do clube eclético eclodiu no claustro.
FL – A flâmula flexível no florete do flibusteiro flutuava fluorescente na floresta de Flandres.
GL – A aglomeração na gleba glacial glosava a inglesa glamorosa que glotorava com o gladiador
glutão.
PL – Na réplica a plebe pleiteia planos de pluralidade plausíveis na plataforma do diploma
plenipotenciário. Plana o planador em pleno céu e, planando por cima do platô, contempla as
plantas plantadas na plataforma do planador.
TL - O atleta atravessou o Atlântico com o atlas.
GN – O magnetismo ignorado do insignificante gnomo gnatodonte do gnaisse é maligno.
MN – O amniomante utilizava sistemas mnemônicos para corrigir sua dismnésia a respeito dos
gimnocéfalos.
PN - O pneumatologista prescreveu um exercício pneumático ao paciente com pneumatocele,
para não precisar fazer uma pneumonectomia.
LR – O chalreio do chalreador em meio à chalreada espantou as jandaias do chalrote. A bilreira
bilra os bilros. O melro comeu todos os pilritos do pilriteiro. Por que palras pardal pardo? Palro,
palro e palrarei, porque sou o pardal pardo palrador d´El Rei.
DJ – A adjutora adjazia adjudicando a adjunção adjacente.
DM – O administrador admoestou e admitiu com admirabilidade o adminículo do admonitor.
DV – O advento do adversante advinculou advertência adverbial ao advogado.
BS – O obscurantista observava a obsecração obsediante do obsignador.
PS – O pseudopsicólogo encapsulou a pepsina e psicologizou sobre psicolépticos, prescrevendo
psicofármacos psicodélicos ao psicótico da apside.
CT – A actinomante previu o impacto das características do octano nas octocnemáceas e nos
octandros por uma octaetéride.
“Eu dirigia com um reboque numa estrada reta A visão das crianças lembrou-me de ser
e estava quase ultrapassando um carro de cauteloso(a), pois certamente não queria ver-
passageiros. Havia duas entradas de fazenda, me envolvido(a) em um acidente.
a pouca distância à frente, uma para a Assim, reduzi a marcha e deixei o outro carro
esquerda e outra, mais adiante, para a direita”. seguir à frente.
O carro que eu estava seguindo acendeu o No primeiro cruzamento, o motorista da frente,
pisca-pisca para a direita. Quando eu me de repente fez a conversão à esquerda, ao
preparava para a ultrapassagem pelo lado invés de entrar à direita, como indicava o seu
certo (lado esquerdo), notei três crianças sinal luminoso“.
ajoelhadas no assento, olhando-me
assustadas pelo vidro traseiro.
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Exercício: ler comunicando-se visualmente com a platéia
9.3.5. O olhar
Os olhos demonstram o que você está sentindo. O olhar pode comunicar alegria, tristeza,
raiva, amor, ódio, reprovação, espanto, dúvida, nervosismo. Olhos brilhantes denotam
conhecimento, vibração e entusiasmo. Através dos olhos você percebe se sua mensagem está
sendo bem recebida, se existe interesse, se estão entendendo, se concordam com suas
afirmações, se apresentam resistência a determinadas idéias. Se não existir comunicação visual,
iremos enfrentar grandes resistências na comunicação. Seu olhar pode comunicar para o seu
público o seguinte: “Estou feliz por estar com vocês”.
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• Até adquirir confiança, a maior parte do tempo você deve procurar ficar parado. Se estiver
falando rápido, movimente-se mais rápido. Se estiver falando devagar, movimente-se mais
devagar.
Postura correta ao iniciar a palestra: Seja natural! Use a postura em que você passe uma
mensagem positiva e de empatia com o público e assim está ótimo. Esta postura será só no
momento inicial, pois logo a seguir você vai precisar gesticular. Não existe uma regra fixa e
rígida para a posição inicial dos braços e das mãos. As posturas mais usadas são:
a) Braços ao longo do corpo: sem se movimentar a princípio e naturalmente iniciar a
gesticulação. Os movimentos devem ser firmes, indicando certeza e convicção.
b) Utilizar a "ficha" de anotação: Quando você precisa fazer um vocativo mais extenso, tendo
de usar nomes de muitas pessoas presentes à mesa de honra e mesmo na platéia. Além disso, o
uso de uma pequena ficha, mesmo em branco, é um macete interessante, com a finalidade de ter
o que fazer com as mãos.
c) Apoiar-se sobre a mesa, a cadeira, a tribuna: Até estarmos tranqüilos para falar com
desenvoltura, devemos apoiar as mãos desde que o gesto não seja ostensivo, nem indique
relaxamento. Com o passar do tempo, saia desta posição, procure ser natural. Cuidado para não
se apoiar com os cotovelos.
d) Início sem apoio: Começa-se a fala naturalmente, realizando os gestos sem nenhum apoio
inicial. Isso requer segurança extrema e consciência de sua capacidade de expressão oral.
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9.5.1. Falar com tranqüilidade
Além do problema da má articulação das palavras, outro defeito muito comum é o desejo
de falar rápido. É extremamente cansativo acompanhar alguém que fala rápido demais. A
tendência é prestar atenção no começo e depois desistir. Alguns exercícios que podem ser feitos
em casa e que nos auxiliam muito:
01- Leia diariamente em voz alta. A leitura, porém, deverá ser feita pausadamente.
02- Grave o que vai falar e veja a velocidade que está colocando, regrave e compare, para ver se
conseguiu diminuir. Pratique diariamente frases, pronunciando-as de forma bem articulada,
soletrando-as separadamente. Praticando com regularidade podemos diminuir a velocidade da
voz, alterar o ritmo e valorizar mais a mensagem.
9.5.2. Sonoridade
Ter boa articulação, falar corretamente, sem erros de dicção, é importante. Porém, se falar
sempre no mesmo tom de voz, sua comunicação será péssima. As idéias que constam de sua
fala, possuem diferentes graus de importância. Algumas precisam ser destacadas. E o modo de
fazer isto é modulando a voz, falando mais alto ou mais baixo, falando mais rápido ou mais
vagarosamente. Destaque verbalmente pontos importantes. Os gregos antigos tinham um
pequeno truque para destacar frases. A palavra-chave era gritada pelo menos duas vezes,
para despertar maior atenção. A palavra repetida provoca um efeito triplicado. O impacto é
naturalmente aumentado. Você pode conseguir destaques verbais repetindo as palavras que
considera importantes, na sua palestra/discurso.
Desabafo contagiante
1. Fomos criados com princípios morais comuns. Quando criança, ladrões tinham a aparência
de ladrões, e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os "lanterninhas"
dos cinemas nos expulsassem, devido às batidas com os pés no chão, quando uma determinada
música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e
consideração. Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.
4. Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos que recém largaram as fraldas. TV, DVD, telefone, videogame, o que
vai querer em troca desse abraço, meu filho? Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale
um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais valem dois vinténs do
que um gosto. Que lares são esses? Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais
ausentes, droga presente e o presente uma droga. O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha,
uma estrela. Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo? Quando foi que esqueci o nome do
meu vizinho?
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Francisco Teixeira - Soluções para o Potencial Humano Oratória, Gestos e Posturas
5. Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?
Quando foi que fechei a janela do meu carro? Quando foi que me fechei? Quero de volta a minha
dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem, a liberdade com segurança. Quero tirar
as grades da minha janela para tocar as flores. Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas
noites de verão. Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara
limpa e o olho no olho. Quero a vergonha, a solidariedade e a certeza do futuro. Quero a
esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
6. Não quero listas de animais em extinção. Não quero clone de gente, quero cópia das letras
de música, cultura e ciência. Eu quero voltar a ser feliz! Quero dizer basta a esta inversão de
valores e ideais. Quero xingar quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem rouba, quem
ultrapassa a faixa, quem não usa cinto, quem não dignifica meu/seu voto. Quero rir de quem
acha que precisa de silicone, lipoaspiração, dieta, cirurgia plástica, carro zero, laptop, bolsa XYZ,
calça ZYX para se sentir inserido no contexto ou ser "normal".
7. Abaixo o "TER", viva o "SER"! E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de
chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como
eu. Adoro o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser "gente"? Ter o amor, a
solidariedade, a fraternidade como base. A indignação diante da falta de ética, de moral, de
respeito... Discordar do absurdo. Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano,
onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Não... se você e eu fizermos nossa parte e
contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas... hein?!
Quem sabe?... "Por um mundo mais humano!!!
9.5.3. Ritmo
Faça pequenos intervalos com duração de dois a quatro segundos, entre frases, em
momentos apropriados, para ajudar o público a absorver as idéias expostas. O ritmo propicia:
• Ordenação e conjugação de todos os elementos que integram a apresentação, tornando a
palestra/discurso viva(o), dinâmica, atraente, repousante e alegre.
• Equilibrar as partes e detalhes em função do conjunto; harmonizar bem movimento rápido
e lento, impulso e descanso; dar tempo para se entender as palavras e seu conteúdo.
Resultado dos exames - Imagine-se passando essa mensagem para duzentas pessoas.
Atenção, alunos! Saiu o resultado dos exames vestibulares. Vejam a relação no quadro
que fica no parlatório central da universidade.
Habeas pinho
Em Campina Grande, na Paraíba, em 1955, um grupo de boêmios fazia serenata numa
madrugada do mês de junho, quando chegou a polícia e apreendeu o violão. Decepcionado, o
grupo recorreu aos serviços do advogado Ronaldo Cunha Lima, então recentemente saído da
faculdade e que também apreciava uma boa seresta. Ele peticionou em Juízo, para que fosse
liberado o violão. Esse petitório ficou conhecido como "Habeas Pinho" e enfeita as paredes de
escritórios de muitos advogados e bares em praias do Nordeste. Mais tarde, Ronaldo Cunha
Lima foi eleito deputado estadual, prefeito de Campina Grande (cassado no golpe de Estado de
1964), senador da República, governador do Estado e deputado federal. Veja a famosa petição:
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Meritíssimo Sr. Dr. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca
O instrumento do crime que se arrola neste processo de contravenção
não é faca, revólver, nem pistola: é simplesmente, doutor, um violão.
Um violão, doutor, que na verdade não matou nem feriu um cidadão.
Feriu, sim, a sensibilidade de quem o ouviu vibrar na solidão.
O violão é sempre uma ternura, instrumento de amor e de saudade.
O crime a ele nunca se mistura. Inexiste entre eles afinidade.
O violão é próprio dos cantores, dos menestréis de alma enternecida,
que cantam as mágoas que povoam a vida e sufocam suas próprias dores.
O violão é música e é canção, é sentimento, vida e alegria,
é pureza, é néctar que extasia, é adorno espiritual do coração.
Seu viver como o nosso é transitório, mas seu destino, não, se perpetua.
Ele nasceu para cantar na rua e não para ser arquivo de cartório.
Mande soltá-lo pelo amor da noite, que se sente vazia em suas horas,
p'ra que volte a sentir o terno açoite de suas cordas leves e sonoras.
Libere o violão, Dr. Juiz, em nome da Justiça e do Direito.
É crime, porventura, o infeliz, cantar as mágoas que lhe enchem o peito?
Será crime, e afinal, será pecado, será delito de tão vis horrores,
perambular na rua um desgraçado, derramando na rua as suas dores?
É o apelo que aqui lhe dirigimos, na certeza do seu acolhimento.
Juntada desta aos autos nós pedimos. E pedimos também de-fe-ri-men-to.
Ronaldo Cunha Lima, advogado.
9.5.4. Emoção
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O amor – Fazer o exercício alternando os estilos: dramático e coloquial.
“Não consintas que as ondas do mar nos separem e que os anos que conosco passaste
tornem-se uma lembrança. Andaste entre nós como um espírito, e tua imagem tem sido
uma luz que nos iluminou as faces. Muito te temos amado. Mas silencioso foi o nosso
amor, e com véus tem estado coberto. Agora, porém, ele grita e chama-te em alta voz e
quer revelar-se a ti. Pois assim tem sido sempre com o amor: ele só conhece a sua
profundidade na hora da separação”. (O profeta – Gibran Khalil Gibran).
Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como
ocorrem com maior freqüência, merecem atenção redobrada. Veja os mais comuns do idioma e
use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. Fazia dois
séculos. Fez quinze dias.
2 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos
acidentes. Havia muitas pessoas. Deve haver muitos casos iguais.
3 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o
plural: Existem muitas esperanças. Bastariam dois dias. Faltavam poucas peças. Restaram
alguns objetos. Sobravam idéias.
4 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu
dizer, para eu trazer.
5 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. Entre eles e ti.
6 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez
anos atrás.
7 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de
ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
8 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à
sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. Eles
obedeceram (desobedeceram) aos avisos. Aspirava ao cargo de diretor. Pagou ao amigo.
Respondeu à carta. Sucedeu ao pai. Visava aos estudantes.
9 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível
segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
10 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma:
Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
11 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim:
Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
12 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado
com objeto direto: Nunca o vi. Não o convidei. A mulher o deixou. Ela o ama.
13 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. Fazem-se consertos.
É assim que se evitam acidentes. Compram-se terrenos. Procuram-se empregados.
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14 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos
melhores profissionais. Precisa-se de empregados. Apela-se para todos. Conta-se com os
amigos.
15 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo.
Vai amanhã ao cinema. Levou os filhos ao circo.
16 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso
implicará punição. Promoção implica responsabilidade.
17 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias
de": Espécie em via de extinção. Trabalho em via de conclusão.
18 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de
caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
19 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito
(o acento não existe: só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro,
ibéro, pólipo.
20 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro,
vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a
cal.
21 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas:
Não viu nenhum risco. Ninguém lhe fez nenhum reparo. Nunca promoveu nenhuma confusão.
22 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se)
amanhã.
23 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se
feriram. A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções
subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. Nenhum dos presentes se pronunciou.
Quando se falava no assunto... Como as pessoas lhe haviam dito... Aqui se faz, aqui se paga.
Depois o procuro.
24 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil"
(fusível) queimou. Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário"
(cabeçalho).
25 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com
verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
26 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça.
Obrigado pela atenção. Muito obrigado por tudo.
27 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma
forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha,
mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
28 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
29 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a terceira pessoa, o certo é fique:
Fique você comigo. Venha pra Caixa você também. Chegue aqui.
30 - A corrida custa cinco "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa cinco reais.
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31 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro
emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu
emprestadas duas malas.
32 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos
que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). Era um dos que sempre vibravam
com a vitória.
34 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e
talvez: Ministro nega que seja negligente. O jogador negou que tivesse cometido a falta. Ele
talvez o convide para a festa. Embora tente negar, vai deixar a empresa.
35 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
36 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons
pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal:
Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
37 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
38 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador
foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não
"junto aos") leitores. Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. A reclamação foi
apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
40 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes)
depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês
lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se").
Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. Tendo-me formado (e nunca tendo
"formado-me").
41 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita:
Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
42 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz
quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
43 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. Éramos seis.
Ficamos cinco na sala.
44 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o
certo: Sentou-se à mesa para comer. Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
45 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use
porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
46 - O time empatou "em" dois a dois. A preposição é por: O time empatou por dois a dois.
Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
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47 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se
espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na
medida em que elas existem.
48 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a
sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o
acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
49 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava
ali havia (fazia) muito tempo. Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. Estava sem
dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-
que-perfeito do indicativo).
51 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país
inteiro). Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada,
qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
52 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. Era
difícil apontar todas as contradições do texto.
53 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa.
A decisão favoreceu os jogadores.
54 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quando equivale a próprio, é variável: Ela mesma
(própria) arrumou a sala. As vítimas mesmas recorreram à polícia.
55 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome
ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã
o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
56 - Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta
noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo),
este século (o século vinte).
57 - A temperatura chegou a zero "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-
quilômetro, zero hora.
58 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma
situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa
condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da
categoria.
59 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de
peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
60 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de
vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer),
desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
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62 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. Veja o jardim
onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa
idéia. O livro em que... A faixa em que ele canta... Na entrevista em que...
63 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado"
de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada:
A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a
decisão aos empregados. A decisão foi comunicada aos empregados.
64 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante.
Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico
(contrabando) com tráfego (trânsito).
65 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi
avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
66 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a"
preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
67 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir
na concordância. Por isso: A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os
funcionários foi punida (e não "foram punidas").
68 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado.
Desapercebido significa desprevenido.
69 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho.
Haja vista seus esforços. Haja vista suas críticas.
70 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente:
O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou,
o amigo a que se referiu.
71 - Já "é" oito horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são oito horas.
Já é (e não "são") uma hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
72 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do
assaltante. Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava
sobre o telhado. Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce,
calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
73 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.
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11.2. Como se vestir
Cuidado especial deve ser dado aos sapatos, que devem estar limpos, e apresentar uma
boa condição de uso.
As calças devem ter um bom caimento, não sendo muito compridas ou muito curtas.
Estar bem vestido, de acordo com os padrões da época em que a pessoa se apresenta. O
terno deve ser usado, seja o clássico, seja o da moda, para os homens.
Seja discreto. Você é mais importante do que a roupa que está usando.
Mulheres, cuidado com os excessos. Roupas transparentes, grandes decotes. Vestidos
curtos ou colantes devem ser evitados. Procure vestir-se de forma adequada ao evento e
à sua proposta de comunicação. Pense no público, no ambiente onde irá se apresentar e
adapte seus trajes a esta situação. A sua roupa declara o tipo de pessoa que você é.
12.2. Eu ou nós
Se estiver falando de você diga: EU. Caso esteja falando em nome de uma equipe, diga:
NÓS. Cuidado quando estiver falando em nome de uma empresa.
Na pós-modernidade o que vale é a imagem. Para que suas palavras sejam lembradas,
junte-as a algo que o povo possa ver. Recordamos 50% mais do que vimos e ouvimos do que
aquilo que só ouvimos. Por que usar as apresentações visuais? Porque “...uma imagem vale mil
palavras”, segundo Dorothy Leeds. Uma imagem retrata, num instante, coisas que exigiriam
horas para serem explicadas verbalmente.
Bem treinados irão acentuar bastante o seu profissionalismo e a sua exposição. Porém,
uma apresentação visual não passa disso. Ela não é um substituto para uma parte do seu
discurso.
Planeje sempre as apresentações visuais para desempenharem uma função específica. Esteja
certo de que cada uma se explique por si mesma e cumpra sua função. Uma apresentação visual
de que você não precisa só vai atrapalhar.
Como saber se uma apresentação visual irá somar à sua palestra? Faça-se perguntas como:
- Posso me sair bem sem ela?
Palavras impressas num mapa não são apresentações visuais. Use um mínimo possível de letras
quando criar apresentações visuais. Pergunte-se: É um acessório visual ou um visual verbal?
A vantagem deste tipo de mídia é que permite animações nas figuras ou textos
apresentados. Para utilizá-lo, você deve ter um pouco de familiaridade com o computador, ou ter
à sua disposição um técnico que, instruído por você, faça o papel de assessor ao exibir as
transparências eletrônicas.
• As transparências não devem conter muitas palavras ou textos.
• Evite ficar lendo as transparências de costas para o público.
• Elas são importantes porque utilizam o canal visual, auxiliando na retenção da informação.
• Ter conhecimento básico do PowerPoint ou que alguém faça para você suas transparências
eletrônicas.
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• Embora de grande efeito nas apresentações visuais, não abuse. É o que temos de mais
avançado em termos de recursos para apresentações. Mas, lembre-se: é apenas um
acessório.
Você é o controlador. Se deixar uma imagem na tela, você vai concorrer com sua
transparência, pois a atenção do público ficará dividida entre você e a tela. Você controla
ativando ou desativando o datashow de acordo com a sua programação. Mostre a
transparência aos poucos, escondendo os pontos ainda não discutidos, liberando-os um
a um.
Deixe de olhar para a tela e ficar apontando para ela. Quando você faz isso, perde o
contato visual com a platéia. Para enfatizar alguma coisa, use um apontador a laser.
Decida como irá usar o equipamento e o coloque de acordo. Em geral o melhor lugar é o
canto diagonal, estrado direito para uma pessoa destra e estrado esquerdo para uma
pessoa canhota.
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16. GLOSSÁRIO
Abraxas = pedra preciosa que era usada como amuleto Gnaisse = rocha metamórfica feldspática, constituída por mica,
Acróstico = poesia em que as primeiras letras (às vezes, as do meio quartzo e outros minerais
ou do fim) de cada verso formam, em sentido vertical, um ou mais Gnatodonte = que possui os dentes inseridos na espessura das
nomes ou um conceito maxilas
Actinomante = quem adivinha por meio das irradiações das estrelas Gnomo = pequeno gênio deformado que habita a terra
Adjudicar = estabelecer vínculo com, ligar Grimpar = galgar, trepar, escalar
Adjunção = junção Gringa = estrangeira loura ou ruiva
Adjutor = aquele que ajuda, auxilia Grua = fêmea do grou, guindaste
Adminículo = auxílio, subsídio Grumete = criado, homem de posição inferior
Admonitor = aquele que se encarrega de exortar os outros à Hidra = serpente cujas sete cabeças renasciam ao ser cortadas,
observância de certas regras destruída por Hércules
Aftartodoceta = adepto de uma seita herética do século VI que Lavração = o preparo e o cultivo da terra
sustentava a idéia de que o corpo de Cristo era imortal Livrilho = a parte interna da casca dos vegetais
Aftenxia = incapacidade de falar Melro = ave parecida com o pássaro-preto
Amniomante = suposto adivinhador da personalidade Mímica = maneira de expressar o pensamento por meio de gestos,
Apside = arco, abóboda expressões corporais e fisionômicas do organismo
Aptério = na Grécia antiga, edifício desprovido de colunas Mnemônico = relativo à memória
Bilro = peça de madeira ou metal, usada para fazer rendas em Oblata = oferenda piedosa, freira de uma ordem religiosa
almofada própria Obliterado = desaparecido, apagado
Breviário = compêndio Oblongo = alongado, cujo comprimento é maior que a largura
Bricabraque = cômodo cheio de objetos usados Obscurantista = adepto do obscurantismo
Brocado = tecido bordado a ouro/prata Obsecração = preces públicas, súplicas
Broquel = pequeno escudo redondo Obsediante = obsessivo
Brunido = lustrado Obsignador = testemunha para um testamento
Bruxuleante = oscilante Octaetéride = no calendário da Grécia antiga, ciclo de oito anos no
Bruzundanga = ninharia transcurso do qual se intercalavam três meses de trinta dias, para
Chalreio = soltar a voz, como a arremedar a fala estabelecer uma concordância periódica entre o ano lunar, de doze
Chalrote = casca do pinheiro meses, e o ano solar
Cinestesia = sentido da percepção de movimento, peso, resistência e
Octandro = que apresenta oito estames iguais e livres
posição do corpo, provocado por estímulos do próprio organismo
Octano = qualquer hidrocarboneto saturado de cadeia aberta
Clangor = som forte, estridente
Octocnemácea = arbusto com folhas simples
Clarim = instrumento musical semelhante à corneta
Odre = saco feito de pele, usado para transporte de líquidos
Copta = aquele que descende do povo do antigo Egito
Oftalmagia = dor no globo ocular
Cooptar = aliciar, atrair
Oftalmoplegia = paralisia de um ou mais músculos do olho
Coroca = indivíduo velho e feio, caduco, decrépito, rabugento
Oftalmorrágica = referente a hemorragia no olho
Crisólita = espécie de pedra preciosa cor de ouro
Palato = divisão óssea e muscular entre as cavidades oral e nasal
Dismnésia = distúrbio da memória
Parlatório = espécie de balcão onde as autoridades se apresentam
Dríade = ninfa dos bosques e da selva
para discursar
Druida = sacerdote celta, de grande influência política, que
Pilrito = fruto do pilriteiro
acumulava funções de educador e juiz
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose = doença pulmonar
Eclético = composto de elementos colhidos em diferentes fontes
aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas
Enfreado = moderado, reprimido
Preceptor = educador, mentor, instrutor
Flandres = metal, condado medieval da Bélgica
Prestidigitador = que tem agilidade com as mãos para iludir os
Flibusteiro = aquele que é desonesto, aventureiro, trapaceiro
demais
Florete = arma branca semelhante à espada, porém mais comprida,
Primaz = que está em primeiro lugar, em importância
de lâmina flexível
Probo = honrado, honesto, reto
Fragata = navio de guerra
Psicodélico = que produz efeitos alucinógenos
Fremente = vibrante, apaixonado, agitado
Psicoléptico = o que exerce efeito sedativo sobre o psiquismo
Frustra = falha
Pteridógrafo = estudioso de plantas, da espécie das pteridófitas
Gimnocéfalo = que tem a cabeça nua, sem pelos ou penas
Pteroma = na arquitetura grega antiga, ala (de um edifício)
Glosar = exercer censura, criticar
Refrega = luta, confronto
Glotorar = soltar a voz (a cegonha)
Sub-repticiamente
Sub = feito às ocultas, furtivo, dissimulado,
Glutão = que come em excesso e com avidez
clandestino
Truculento = que usa de violência, cruel, bárbaro
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17. ANEXO: COMO DAR NÓ EM GRAVATA
Como se dá nó em gravata? Aqui é que está o pulo do gato! Atente ao desenho e pratique em
casa:
18. BIBLIOGRAFIA
a) Polito, Reinaldo, Gestos e posturas para falar melhor, São Paulo, Saraiva, 1993.
b) Marcon, Leoclides, Falar em público, Porto Alegre, Editora CDP, 1992.
c) Leeds, Dorothy, Power Speak - O poder da fala, Rio de Janeiro, Editora Record, 1998.
d) Moreira, Itamar, Conversando com o inconsciente, Contagem, Ed. Meditar Ltda, 1996.
e) Ervilha, A. J. Limão, Vendas com aplicação de neurolingüística, São Paulo, Nobel, 2002.
f) Martins, L.C.Martins, Como corrigir a timidez, Rio de Janeiro, BrLetras, 2005.
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