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17 a 21 de Mayo de 2004
Facultad de Ingeniería. Universidad Nacional de Cuyo.
Mendoza. Argentina.
RESUMO
Dentre as descrições cinemáticas utilizadas hoje em dia na mecânica estrutural para o estudo
de problemas envolvendo não linearidade geométrica, uma das mais recentes é a formulação co-
rotacional que vem apresentando um grande desenvolvimento desde a década de oitenta.
O principal conceito desta formulação é a divisão ou decomposição da configuração de
referência em duas parcelas. A primeira parcela é representada por uma configuração inicial (C0)
que é mantida fixa ao longo de toda a análise, usualmente se adotando um sistema de coordenadas
global para toda a estrutura. A segunda parcela é a chamada configuração co-rotacionada (CR) que
varia de elemento para elemento, sendo obtida através do deslocamento de corpo rígido em relação
à configuração C0. O sistema de coordenadas se move conjuntamente com o elemento, sendo a
deformação do elemento medida em relação ao sistema de coordenadas local da configuração CR.
No presente trabalho, será feito a apresentação de uma descrição cinemática co-rotacional
para o estudo de pórticos espaciais, que permite o estudo de problemas envolvendo grandes
deslocamentos e rotações no espaço, porém admitindo-se um regime de pequenas deformações.
Nos exemplos numéricos, para a obtenção das trajetórias de equilíbrio, é utilizado o método de
comprimento de arco cilíndrico, combinado com o método de Newton-Raphson.
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X X X I J O R N A D A S S U D - A M E R I C A N A S D E I N G E N I E R Í A E S T R U C T U R A L
1. INTRODUÇÃO
Dentre as descrições cinemáticas utilizadas hoje em dia na mecânica estrutural para o estudo
de problemas envolvendo não linearidade geométrica, uma das mais recentes é a formulação co-
rotacional que vem apresentando um grande desenvolvimento desde a década de oitenta, embora,
segundo Felippa [1], ainda não tenha sido implementada nos principais programas comerciais que
utilizem o método dos elementos finitos.
O principal conceito desta formulação é a divisão ou decomposição da configuração de
referência em duas parcelas. A primeira parcela é representada por uma configuração inicial (C0)
que é mantida fixa ao longo de toda a análise, usualmente se adotando um sistema de coordenadas
global para toda a estrutura. A segunda parcela é a chamada configuração co-rotacionada (CR) que
varia de elemento para elemento, sendo obtida através do deslocamento de corpo rígido em relação
à configuração C0. O sistema de coordenadas se move conjuntamente com o elemento, sendo a
deformação do elemento medida em relação ao sistema de coordenadas local da configuração CR.
Os primeiros conceitos da formulação co-rotacional foram apresentados inicialmente por
Wempner [2] em 1969 e Belytschko [3] em 1973. Em 1976, Fraeijs de Verbeke [4] desenvolveu
uma formulação co-rotacional para a análise dinâmica de estruturas, porém utilizando um único
sistema de eixos co-rotacionais para a estrutura como um todo, estando mais voltada para a solução
analítica do problema do que para uma formulação de elementos finitos. Desde então um grande
número de pesquizadores vem apresentando uma série de trabalhos, dentre os quais podemos
destacar os seguintes: Cardona [5] que utilizou o conceito da formulação co-rotacional para o
estudo de mecanismos em 1989; Crisfield [6] que desenvolveu em 1990, uma formulação co-
rotacional para o estudo da não-linearidade de vigas no espaço; Haugen [7] que estudou problemas
de flambagem e instabilidade de cascas finas; Menin & Taylor [8] que estudaram o comportamento
pós-crítico de sistemas de barras articuladas no plano e no espaço utilizando distintas medidas de
deformações; e Menin & Taylor [9] que estudaram problemas de instabilidade de pórticos planos
discretizados com elementos de viga de Euler-Bernoulli.
No presente trabalho, será feito a apresentação de uma descrição cinemática co-rotacional
para o estudo de pórticos espaciais, admitindo-se deformações infinitesimais e baseando-se em
especial nos trabalhos apresentados por Monteiro [10] e Nour-Omid & Rankin [11].
2. DESCRIÇÃO CIMEMÁTICA
X 21 e 10 × v
e10 = e30 = e20 = e30 × e10 (2)
X 21 e 10 × v
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sendo X21 = X2 – X1, tal que o vetor Xi representa a posição inicial do nó i na configuração C0 e v é
um vetor contido no plano local x0y0 do elemento. A origem do sistema local é o nó 1 e o
posicionamento de seus eixos locais coincide com as direções principais de inércia do elemento.
y B0 Rθ2 B
b1
b3 b2
x 2 u2 2
z C0
x0
y0
e10 z0
e20 e30
1 a1
A0 a2 a3
u1
1
Rθ1 A
A0 = B0 = E0 (3)
xi = Xi + ui (4)
ao passo que as orientações dos eixos nodais podem ser obtidas por:
O sistema co-rotacional E na configuração atual C, por sua vez pode ser definido da
seguinte forma, segundo Rankin & Nour-Omid [13]:
E = [ e1 e2 e3 ] = RθE (6)
x 21 e1 × a 2
e1 = e3 = e2 = e3 × e1 (7)
x 21 e1 × a 2
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O deslocamento co-rotacional uic pode então ser obtido, escrevendo-se localmente a relação
definida na Eq. (4) e substituindo-se o valor de xie definido na equação acima:
uic = xie – Xie = ET. xi1 – Xie = ET. (Xi1 + ui1) – Xie (10)
Rdi
C
i
Ri 1
ui
u1
xi x1
1
E
i Xi
X1
C0
E0
Figura 2 – Translações e rotações de um elemento genérico de pórtico.
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A rotação co-rotacional θic pode então ser obtida efetuando-se a mudança de coordenadas
proposta na Eq.(8):
0
u c
c
d1 = 1 c u1
c
= 0 θ1 c = rot(ET.A) (16)
θ 1 0
L − L0
u c
c
d2 = 2 c u2
c
= 0 θ2 c = rot(ET.B) (17)
θ 2 0
L0 = X 21 L = x 21 (18)
3. EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO
Uma vez atingida uma configuração de equilíbrio, o trabalho virtual externo (δWe), realizado
pelas forças nodais generalizadas externas Fext sobre os deslocamentos virtuais nodais generalizados
de toda a estrutura δD, será igual ao trabalho virtual interno (δWi), proveniente do somatório do
trabalho virtual realizado pela distribuição de tensão que atua em cada um dos elementos, tal que:
mais vantajoso definir as tensões e deformações conjugadas no sistema local, uma vez que devido
ao fato do campo de deslocamentos co-rotacionais ser exclusivamente deformacional, pode-se
linearizar a relação deslocamento-deformação desde que localmente as deformações sejam
pequenas. Esta hipótese torna-se mais realista a medida que a malha é refinada.
Supondo uma relação deformação-deslocamento local linear, é possível escrever a seguinte
expressão para o campo de deformações ε em função dos deslocamentos co-rotacionais dc do
elemento:
ε = Bd c. dc ε = ε(xe,ye,ze) (23)
∂ε
δε = c .δd c = Bd c .δd c (24)
∂d
( )
δWi = − ∑ ∫ (δd c ) . Bd c .σ .dV0 = −∑ (δd c ) . f c
T T T
(25)
Vo
∫ (B ) .σ .dV
c T
fc = d 0 σ = σ(xe,ye,ze) (26)
Vo
então:
sendo F o vetor de forças nodais generalizadas de toda a estrutura obtido a partir da contribuição f
de cada elemento:
F= ∑ G.P T
. f c = ∑ G. f e = ∑ f (30)
É importante ressaltar que a transformação P que aparece na Eq.(27) atua como um filtro
para os deslocamentos deformacionais, uma vez que ao ser aplicada sobre o vetor de deslocamentos
virtuais nodais δde extrai-lhe a sua parcela deformacional δdc. Portanto, se P elimina a parcela de
deslocamento rígido de δde, então ao ser aplicada sobre a sua parcela deformacional, resulta nela
mesma:
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e consequentemente:
P = P2 (32)
caracterizando-o como um operador de projeção, conforme definido por Rankin & Nour-Omid [13]
e Rao & Mitra [14].
Substituindo-se as equações (29) e (20) em (19) e considerando a arbitrariedade de δD,
resulta no seguinte sistema não linear, cuja solução pode ser obtida pelo processo incremental-
iterativo de Newton-Raphson:
{Ψ} = Fext – F = 0 (33)
ao passo que a atualização para a rotação nodal, não podendo ser feita da mesma maneira, é obtida
atualizando-se a matriz de rotação associada. Dada a estimativa inconsistente natural do método:
sendo a variação δRθ calculada diferenciando-se, em relação a θ, a matriz de rotação definida por
Monteiro [10] e Crisfield [15] e apresentada a seguir na Eq.(38), sendo esta expressão conhecida na
literatura como fórmula de Rodrigues:
δRθ = Se. Rθ. δθ + senθ. δSe + (1– cosθ).(δSe. Se + Se. δSe) (39)
Nesta seção será efetuada uma mudança na variável iterativa de rotação de acordo com as
formulações co-rotacionais apresentadas por Monteiro [10] e Nour-Omid & Rankin [11], segundo a
qual é importante diferenciar o deslocamento virtual de rotação δθi da rotação do sistema nodal
δ θ i , uma vez que esta última não está relacionado com a variação do campo de deslocamento de
rotação do elemento e sim com o giro instantâneo da tríade nodal. Portanto, será empregada a
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rotação do eixo nodal δ θ i como variável iterativa de rotação no lugar do deslocamento virtual δθi.
Com esta mudança, a variável de rotação passa a ser θ , estando associada ao mesmo estado de
rotação de θ:
Rθ = Rθ (40)
k +1 k k
Rθ i = Rδθ i .Rθ i (41)
porém, é importante salientar que δ θ ≠ δθ, conforme será mostrado posteriormente. O sistema
não linear definido na Eq.(33) pode então ser re-escrito através da seguinte equação, onde a barra
sobre as quantidades indica dependência da variável θ :
{ψ } = Fext − F = 0 (42)
Conforme comentado por Monteiro [10], é importante mencionar que no sistema local a
matriz de rigidez constitutiva k c é não simétrica, uma vez que a energia potencial do elemento é
definida em função dos deslocamentos co-rotacionais dc, ou seja, os graus de liberdade do elemento
na formulação elástico-linear, e não em termos dos deslocamentos d c que dependem das variáveis
associadas a rotação da tríade nodal.
Considerando a Eq.(40), substituindo-se a matriz de rotação linearizada apresentada por
Monteiro [10] em (41) e lembrando que δ θ ≠ δθ, então:
Rθi
k +1 k k
( k
) k
= Rδθ i .Rθi = I + S δθ i .Rθi = Rθi + S δθ i .Rθi
k k k
(43)
S δθ = δRθ .Rθ
T
(44)
δ θ = Λθ -1. δθ (46)
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δθ = Λθ . δ θ (48)
onde:
∂θ 1
= I − Sθ + ξ . Sθ
2
Λθ = (49)
∂θ 2
2 sen θ − θ (1 + cosθ )
ξ= (50)
2θ 2 sen θ
Uma vez feita a atualização dos deslocamentos nodais ui através da Eq.(35) e da matriz de
rotação através da Eq.(41), pode-se obter os deslocamentos co-rotacionais generalizados do
elemento utilizando-se as expressões (10) e (15). Conhecido o vetor de deslocamentos co-
rotacionais dc e a matriz de rigidez constitutiva clássica do elemento kc, o vetor de foças co-
rotacionais f c pode ser calculado na forma:
f c n c
f c = kc. dc f c = 1c
c
fi = i c (51)
f2 m i
Porém, como foi feita uma mudança da variável de rotação, torna-se necessário determinar
as quantidades f c e k c do elemento, sendo as forças f c obtidas diretamente a partir de f c
aplicando-se a regra da cadeia sobre a energia potencial do elemento φ :
T T T
∂φ ∂d c ∂φ T
f = c = c . c = H c . f c
c
[ ] (52)
∂d ∂d ∂d
∂d c H 11 c H 12
c
H = c=
c
c
(53)
∂d H 21
c
H 22
e Hijc sub-matrizes quadradas 6x6 que, considerando a Eq.(49), podem ser expressas por:
δ ij .I 0
c I 0
H ij
c
= ∂θ i = δ ij . (54)
0 δ ij . c 0 Λθ i c
∂ θ i
onde δij é o delta de Kronecker e 0 são matrizes quadradas 3x3 nulas. Já a matriz de rigidez k c do
elemento pode ser obtida da seguinte forma:
∂f c
kc= c =
∂d ∂d
∂
c
T
Hc .f c [( ) ] (55)
( )T ∂f ∂
[( ) ]
c
T c c
= H c . c + H c . f c = k1 + k 2 (56)
∂d ∂d
c
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c
A parcela simétrica k1 é expressa por:
∂f c ∂d c
c
k1 = H c ( ) T c T
c . c = H .k .H
c c
( ) (57)
∂d ∂d
c
enquanto a parcela não simétrica k 2 pode ser expressa pela seguinte equação:
∂n1 c
c
∂d
( )
∂
((Λ ) .m ) T c
(( ) H c . f 1 c ∂d c
T
∂ ∂d c ∂ c
)
T θ1c 1
c
k2 = c Hc .f c . c =
11
.H = (58)
∂d ∂d ∂d
c
(
H 22 c )
T
. f 2
c
∂n2 c
c
∂d
∂
∂d c
((Λ ) .m )
θ 2c
T
2
c
lembrando que o vetor f c entra na derivada da equação acima como uma constante, tem-se:
∂n1 c ∂n2 c
c = c = [0 ]3 x12 (59)
∂d ∂d
ao passo que as demais sub-matrizes podem ser representadas após algebrismos simples por:
∂
∂d c
(( )
T c
Λθ c .m1 = 0 Ω1
1
c
) [ 0 0 ] Ω1 =
c ∂
∂θ 1
c
((Λ ) .m )
θ1c
T
1
c
(60)
∂
∂d c
T
(( )c
Λθ c .m 2 = 0 0 0 Ω2
2
c
) [ ] Ω2 =
c ∂
∂θ 2
c
((Λ ) .m )
θ 2c
T
2
c
(61)
sendo 0 matrizes quadradas 3x3 nulas, ao passo que as derivadas que aparecem nas equações (60) e
(61) podem ser expressas pela seguinte equação,
∂
∂θ
( ) (
(Λθ )T m = − 1 S m + ξ θ T .m.I + θ .m T − 2.m.θ T + µ.Sθ 2 .m.θ T
2
) (62)
1 dξ θ .(sen θ + θ ) − 8 sen 2 (θ / 2)
µ= = (63)
θ dθ 4θ 2 sen(θ / 2)
0
Ωc
Ωc =
c
k 2 = Ωc . H c 1
(64)
0
c
Ω2 12 x12
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cuja influência segundo Nour-Omid & Rankin [11] é desprezível quando as rotações co-rotacionais
são moderadas ou quando a malha é refinada, para as quais a matriz k c do elemento é simétrica
para efeito prático.
5. OPERADOR DE PROJEÇÃO
∂u c ∂ui c
i
∂d c P P12 ∂d i c ∂u j e e
∂ θ j
P = e = 11 Pij = =
(65)
∂d P21 P22 12 x12 ∂d
e
j ∂ θ i c ∂θ i c
∂u e
e
j ∂ θ j 6 x 6
( ) (
δui c = − E T .S δθ E . x i1 + E T .δui1 = − S δθ e . x i e − x1 e + δui e + δu1 e
E
) (67)
lembrando que o nó inicial 1 foi definido como a origem do sistema local de coordenadas, tem-se
que a sua posição e seus deslocamentos locais são nulos e portanto:
( ) (
δRθi c = − E T .S δθ E .E + E T .S δθ i .E E T .Rθ i .E 0 = S δθ i e −δθ e .Rθi c
E
) (70)
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(S δθ i e −δθ E e
) = δR θi c
.Rθi c
T
(71)
c
Em função das equações (68) e (72) as derivadas dos deslocamentos co-rotacionais ui e
c e e
θ i com relação aos deslocamentos ui e θ i podem ser definidas por:
∂ui c ∂ θ e ∂ui e ∂θ e
e
= S xi e
. E
e
+ e
= S xi e
. Ee + δ ij .I
∂u j ∂u j ∂u j ∂u j
∂ui c ∂ θ e ∂ui e ∂θ e
e
= S xi e
. E
e
+ e
= S xi e
. Ee
∂ θ j ∂ θ j ∂ θ j ∂ θ j
(73)
∂θ i ∂θ i ∂θ
c e e ∂θ e
e
= e
− Ee = − Ee
∂u j ∂u j ∂u j ∂u j
∂θ i c ∂θ i e ∂θ e ∂θ e
e
= e
− E
e
= δ ij . I − Ee
∂ θ j ∂ θ j ∂ θ j ∂ θ j
[ ]
T
− S e ∂ θ e ∂θ e ∂θ e
Ψi = xi = S x e I Γ j = Ee E e = Ee (75)
I i
∂u j ∂ θ j ∂d j
I Ψ1 .Γ1T Ψ1 .Γ 2
T
P =I – Ψ Γ T
⇒ P = − T
(76)
I 12 x12 Ψ2 .Γ1T Ψ2 .Γ 2 12 x12
sendo:
T
0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0
Ψ
Ψ= 1
Ψ2 12 x 3
= Sx e
i
[ I Sx e
2
I ]
T
= 0 0 0 0 1 0 0 0 − L 0 1 0 (77)
0 0 0 0 0 1 0 L 0 0 0 1
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T T
Γ ∂ θ e ∂ θ e ∂θ e
Γ = 1 = Ee Ee = Ee (78)
Γ 2 12 x 3 ∂d 1 ∂d 2 ∂d
S δθ E = δ E . E T ⇒ S δθ e = E T .δE (79)
E
( )
− e e T .δe e − [0 1 0].δe e
2 e T 3e
( )
3
e
δθ E e = − e 3 .δe1 = − [0 0 1].δe1 (80)
( )
e e T .δe e [0 1 0].δe e
2 1
1
δθ e1 e 0 0 − η 1 − η 0
e δu21 e
δθ E e = δθ e 2 = 0 0 − 1 + 0 0 0δ θ 1
e
(81)
δθ e 0 1 0 L 0 0 0
e3
T
T 0 0 η L − ηL 0 0 0 − η 0 0 0
∂θ E e
1
Γ= e
= 0 0 1 0 0 0 0 0 − 1 0 0 0 (82)
∂d L
0 − 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Γ = Υ 1 + Υ 2 .Ξ (83)
sendo
T
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
Υ 1 = 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (84)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
T
0 0 0 0 − 1 0 0 0 0 0 0 0
Υ 2 = 0 0 1 0 0 0 0 0 − 1 0 0 0 (85)
0 − 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
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T
ηL η 0
1
Ξ = 0 1 0 (86)
L
0 0 1
F = ∑ G.P T . f = ∑ G. f e = ∑ f
c
(87)
∂F ∂f
Kt = = ∑ = ∑ kt (88)
∂D ∂d
sendo o vetor de forças internas do elemento no sistema global e a matriz G definidos por:
E
E
f = G.P T . f c G= = diag 4 ( E ) (89)
E
E 12 x12
ao passo que a matriz de rigidez tangente pode ser obtida pela variação das forças internas f :
δf 1 = G.P T .δf c
δf = δ (G.P T . f c ) = δf 1 + δf 2 + δf 3 δf 2 = G.δP T . f c (90)
δf 3 = δG . P T . f c
Inicialmente, será calculada a variação das forças co-rotacionais δf c , que em função das
equações (27) e (55), pode ser expressa por:
∂f c ∂f c ∂d c ∂d e
δf c = c δd c = c . e . .δd = k .P .G .δd
c T
(91)
∂d ∂d ∂d ∂d
Portanto
∂f e e
k t1 = 1 = G.k t1 .G T k t1 = P T .k c .P (93)
∂d
ΨT .Υ1 + ΨT .Υ 2 .Ξ = I (95)
δΞ = −(ΨT .Υ 2 ) .δΨT .Γ
-1
(96)
(
δP = −δΨ..Γ T + Ψ..Γ T .δΨ (ΨT .Υ 2 )
−1 T
) .Υ 2
T
( )
= − I − Ψ..Γ T δΨ..Γ T = − P .δΨ..Γ T (97)
Portanto
( 1 2
) (
δf 2 = G.Γ S n e .δx 1 e + S n e .δx 2 e = G.Γ S n e .δu1 c + S n e .δu2 c
1 2
) (99)
~ ~ ∂d c ∂d e ~T
δf 2 = −G.Γ .F T .δd c = −G.Γ .F T . .
e .δd = −G.Γ .F .P .G .δd = k t 2 .δd
T
(101)
∂d ∂d
sendo
∂f e e ~
k t 2 = 2 = G.k t 2 .G T k t 2 = Γ .F T .P (102)
∂d
δE
δG =
δE
δE
= G.diag 4 S δθ e
E
( ) (103)
δE 12 x12
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X X X I J O R N A D A S S U D - A M E R I C A N A S D E I N G E N I E R Í A E S T R U C T U R A L
( )
δf 3 = δG.P T . f c = δG. f e = G.diag 4 S δθ e . f e = −G.diag 4 S f e .δ θ E e
E
( ) (104)
e
k t = k t1 + k t 2 + k t 3 = G.k t .G T (107)
e e e e ~
k t = k t1 + k t 2 + k t 3 = P T .k c .P − Γ .F T .P − H ..Γ T (108)
1
kt = . kt + kt
2
(T
) (109)
7. ESFORÇOS RESULTANTES
E. A0 G.I x c
N = E. A0 .ε = d T= θx (110)
L0 L
M 1y =
2.E.I y
L0
(2θ 1y
c
+θ2y
c
) M 2y =
2.E.I y
L0
(θ 1y
c
+ 2θ 2 y
c
) (111)
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X X X I J O R N A D A S S U D - A M E R I C A N A S D E I N G E N I E R Í A E S T R U C T U R A L
M 1z =
L0
(
2 .E . I z
2θ 1z + θ 2 z
c c
) M 2z =
2 .E . I z
L0
(θ 1z c + 2θ 2 z c ) (112)
M 1z + M 2 z M 1y + M 2 y
V1 y = −V2 y = V1z = −V2 z = − (113)
L L
y0 M2y
x0
V2z
N
M1y T
V1z
N V2y M2z
T
M1z z0
V1y
8. EXEMPLOS NUMÉRICOS
Neste item, serão analisados dois exemplos clássicos encontrados na literatura, segundo a
formulação co-rotacional desenvolvida para elementos de pórtico espacial comentada nos ítens
anteriores. As trajetórias de equilíbrio são obtidas utilizando-se o método de comprimento de arco
cilíndrico combinado com o método de Newton-Raphson.
Este primeiro exemplo é um caso típico de estrutura no plano (2D), porém foi utilizado para
comprovar a eficácia da formulação desenvolvida para estudo de problemas tri-dimensionais no
estudo de problemas planos, conforme já era esperado. Neste exemplo, também estudado por Cole
[16], uma viga horizontal engastada e livre de seção transversal quadrada foi submetida a um
carregamento vertical P na sua extremidade livre, conforme mostrado na Fig.(4), juntamente com as
suas propriedades geométricas e mecânicas. A medida que a carga P aumenta, a extremidade livre
da viga sofre deslocamentos para baixo e em direção ao suporte, sendo algumas configurações
deformadas apresentadas na Fig.(5), para um carregamento máximo de PL2 / EI = 10. A resposta
da estrutura exibe um comportamento não-linear porque o momento da viga não aumenta na mesma
proporção que o carregamento P, uma vez que ocorre uma diminuição progressiva do braço de
alavanca com as deformações da viga.
- 17 -
X X X I J O R N A D A S S U D - A M E R I C A N A S D E I N G E N I E R Í A E S T R U C T U R A L
P
L = 3.2 m
Área = 0.01 m2
Ix = 16.667 x 106
Iy = Iz = 8.333 x 106
E = 210 x 109
Poisson (ν) = 0.0
L
10 10
9 ----- Menin / Taylor 9 ----- Menin / Taylor
8 8
7 ♦ Cole 7 ♦ Cole
[ PL2 / EI ]
[ PL2 / EI ]
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
[ U/ L ] [V/L]
(a) (b)
8.00
7.00 FL2 / EI
6.00
[PL2 / EI]
5.00
4.00
3.00
VL2 / EI
2.00
1.00
ML / 2EI
0.00
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
[X / L]
Neste exemplo, uma viga engastada e livre inicialmente curva com seção transversal
quadrada é submetida a um carregamento vertical P = 600 aplicado na sua extremidade livre. A
estrutura foi discretizada utilizando-se 8 elementos de igual comprimento, sendo a configuração
inicial e as propriedades mecânicas e geométricas mostradas na Fig.(8).
Y P = 600
P = 300
- 19 -
X X X I J O R N A D A S S U D - A M E R I C A N A S D E I N G E N I E R Í A E S T R U C T U R A L
700
600 Direção Y
Carregamento - P
500
400
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60
Deslocam ento Vertical - Extrem idade Livre
700
600
Direção Z
Carregamento - P
500
Direção X 400
300
200
100
0
-25 -20 -15 -10 -5 0
Deslocam entos Horizontais - Extrem idade Livre
9. CONCLUSÕES
Agradecimentos
Referências Bibliográficas:
[1] Felippa, C.A.,”Non-linear finite element methods” – Lectures notes for the course Non-Linear
Finite Element Methods, University of Colorado at Bouder, USA, 2001.
[2] Wempner, G.A.,”Finite elements, finite rotations and small strains of flexible shells”, Int. J.
Solids and Structures, 5,117-153, 1969.
[3] Belytschko, T. & Hsieh, B.J., “Non-linear transient finite element analysis with convected co-
ordinates”, Int. J. Numer. Methods Engrg., 7, 255-271, 1973.
[4] Fraeijs de Verbeke, B.M.,”The dynamics of flexible bodies”, Int. J. Engrg. Science, Pergamon
Press, 895-913, 1976.
[5] Cardona, A.,”An integrated approach to mechanism analysis”, Ph.D thesis, University of Liege,
Belgium, 1989.
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[7] Haugen, B.,”Buckling and stability problems for thin shell structures using high performance
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[8] Menin, R.C.G. & Taylor, W.M.S,”Resposta pós-crítica de sistemas articulados com diferentes
deformações utilizando uma formulação co-rotacional”, XXIV Cilamce, Ouro Preto / MG,
Brasil, 2003.
[9] Menin, R.C.G. & Taylor, W.M.S,”Resposta pós-crítica de pórticos planos discretizados com
elementos de viga de Euler-Bernoulli utilizando uma formulação co-rotacional”, XXIV Cilamce,
Ouro Preto / MG, Brasil, 2003.
[10] Monteiro, F.A.C.”Estudo de uma Formulação Co-Rotacional Geral: Aplicação a Pórticos
Espaciais”, Dissertação de Mestrado, ITA / SP, 2004.
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projectors”, Computer Methods App. Mech., 93, 353-384, 1991.
[12] Rankin, C.C. & Brogan, F.A.,”An element independent corotational procedure for the
treatment of large rotations”, ASME J. Pressure Vessel Technology, 108, 165-174, 1986.
[13] Rankin, C.C. & Nour-Omid, B.,”The use of projectors to improve finite element performance”,
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[14] Rao,C.R. & Mitra, S.K.,”Generalized inverse of matrices and its applications”, John Wiley and
Sons, Inc., New York, 1971.
[15] Crisfield, M.A.,”Non-linear finite element analysis of solids and strucutures – Vol.2: Advanced
Topics”, J. Wiley, Chichester, 1997.
[16] Cole, G.,”Consistent co-rotational formulation for geometrically nonlinear beam elements with
special reference to large rotations”, Ph.D thesis – Kingston Polytechnic, UK, 1990.
[17] Harrison, H.B.,”Computer methods in structural analysis”, Prentice Hall Inc., New Jersey,
1973.
[18] Simo, J.C. & Vu-Quoc, L., “A three-dimensional finite strain rod model. Part 2: Computational
Aspects”, Computer Methods in App. Mech. and Engineering, Vol. 58, 79-116, 1986.
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