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O MODELO SWOT

Alexandre Valim
alexandrevalim@saocamilo-es.br

Alessandra C. I. P. Guidinelli
aleguidine@hotmail.com

Cassiani Gonçalves
k_ciane@hotmail.com

João Malavoti
malavoti@hotmail.com

Leonardo Vital
leonardovtl@hotmail.com

Luciane Pedroni
lucianepedroni@hotmail.com

1- Introdução
Atualmente é imprescindível avaliar o comportamento das organizações em relação ao
mercado competitivo. Para se realizar essa avaliação faz-se necessário utilizar-se de
instrumentos que possibilitem a percepção de características internas organizacionais e o
ambiente externo, para com isso, realizar tomadas de decisões diminuindo os erros que
ocorrem por causa de ações mal planejadas. O modelo SWOT é um desses instrumentos que
possibilitam avaliar o comportamento das organizações. Esse modelo é aplicado através de
análises, que fazem à combinação de forças e fraquezas de uma organização, com as
oportunidades e ameaças provenientes do mercado. A análise SWOT foi desenvolvida por
Kenneth Andrews e Roland Chriskensen. O termo SWOT é a conjunção das palavras Strengths
(forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunitys (oportunidades) e Threats (ameaças). Essa
análise corresponde à identificação por parte da organização e de forma integrada dos
principais aspectos que caracterizam a sua posição estratégica num determinado momento,
tanto interna como externamente. (SILVEIRA, 2001, p. 209)

A análise SWOT envolve os ambientes interno e externo da empresa, o


modelo trata das forças e fraquezas em dimensões – chaves como
desempenho e recursos financeiros, recursos humanos, instalações e
capacidade de produção, participação de mercado, percepções do
consumidor sobre a qualidade, preço e disponibilidade do produto, e
comunicação organizacional. (FERREL et. al., 2000, p. 62)

Em relação à análise externa, o Modelo SWOT objetiva a identificação das principais


oportunidades e ameaças, que em um determinado momento, se colocam perante a
organização. Em relação à análise interna, o objetivo é a identificação dos principais pontos
fortes e fracos caracterizadores da organização. O ambiente interno deve ser monitorado
constantemente para identificação das forças e fraquezas mais diretamente relacionados com
os fatores críticos de sucesso da organização. Toda essa análise faz com que naturalmente a
empresa consiga maximizar as forças e minimizar as fraquezas ao máximo.
O objetivo da análise é possibilitar que a empresa se posicione para tirar
vantagem de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar
as ameaças ambientais. Com isso a empresa tenta maximizar seus pontos
fortes e moderar o impacto dos seus pontos fracos. A análise também é útil
para revelar pontos fortes que ainda não foram plenamente utilizados e
identificar pontos fortes que podem ser corrigidos. (WRIGHT, 2000, p. 86)

A análise SWOT deve ser realizada utilizando os elementos da análise interna e externa, ou
seja, o diagnóstico que dela resultou, constituindo uma fonte de informação e suporte para
elaboração da gestão estratégica. Assim antes de se examinar como se aplica essa análise, se
faz necessário conhecer o modelo em sua definição, como também conhecer seus objetivos e
consequêntemente os benefícios que podem ser promovidos através da aplicação desse
modelo.

2 - Definição do Modelo SWOT


A técnica SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambientes. É empregada em
processos de planejamento estratégico, avaliação da situação da organização e de sua
capacidade de competição no mercado. Essa técnica contribui para formação de estratégias
competitivas através da identificação dos pontos fortes e pontos fracos, que são os fatores
internos da organização, e as oportunidades e ameaças, que são os fatores externos da
organização. (SILVEIRA, 2001, p. 209)

O modelo SWOT fornece a direção para o desenvolvimento de planos de marketing mais


viáveis. Para realização dessa técnica é necessário fazer uma avaliação global das forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças, que se pode encontrar no ambiente externo e interno das
empresas.

Análise dos pontos fortes e fracos; ameaças e oportunidades é uma


ferramenta importante no planejamento estratégico, ajudando os
planejadores a comparar os pontos fortes e fracos da organização com as
ameaças e oportunidades externas. Esta análise dá a gerencia uma visão
crítica do ambiente interno e externo à organização. (BOONE & KURTZ,
1998, p. 121)

A análise externa objetiva identificar através de técnicas de monitoramento e de vericação as


principais oportunidades e ameaças que se colocam diante da organização, pois mudanças
externas a organização sempre acontecem, entretanto, ter a percepção antecipada dessa
mudança fará com que se aproveite melhor as oportunidades e se tenha um menor impacto
com as ameaças. No que diz respeito a análise interna, o objetivo é a identificação dos
principais pontos fortes e fracos da organização em determinado momento, pois a identificação
destes elementos fará com que a organização possa tirar maior proveito das forças, diminuindo
o máximo possível as fraquezas existentes. A análise SWOT é feita normalmente através da
análise do ambiente, o entendimento dos fatores externos e internos, obtendo com isso uma
listagem dos pontos fortes e fracos, das oportunidades e ameaças presentes nos ambientes,
interno e externo da empresa. Segundo Silveira (2001, p. 213) “o entendimento dos fatores
externos (oportunidades e ameaças) e dos fatores internos (pontos fortes e pontos fracos)
contribui para formação de uma visão de futuro a ser perseguida”.

Especificamente, as forças e fraquezas podem ser encontradas analisando o ambiente interno


de uma companhia, ou da concorrente. Já as oportunidades e as ameaças estão presentes no
mercado em geral. A análise SWOT é importante, por exemplo, ao tentar prever a estratégia
futura de uma concorrente, por isso, é indispensável obter o maximo de informações sobre
tudo que compõe o ambiente interno e externo da empresa. “O primeiro passo para um bom
estudo do tipo SWOT é colher e absorver informação secundária sobre a empresa que se está
analisando e sobre o setor econômico que integra”. (MILLER, 2002, p. 116)

O modelo SWOT é um tipo de análise imensamente útil para definir qual será a estratégia
adotada pela empresa para atingir suas metas. “Depois de ter realizado uma análise SWOT, a
empresa pode estabelecer metas específicas para o período de planejamento”. (KOTLER &
KELLER, 2006, p. 52)

3 - Objetivos do Modelo SWOT


O Modelo SWOT é uma técnica de monitoramento e de verificação de ambientes interno e
externo que utiliza sistemas de informações essenciais para a análise e o planejamento
empresariais, o que permite o desenvolvimento de estratégias que irão auxiliar a tomada de
decisões.

A técnica SWOT é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos internos de uma empresa
e as oportunidades e ameaças impostas pelo ambiente externo. Isso é realizado para se obter
informações sobre questões-chave para a organização, fazendo com que possa se posicionar
e tirar vantagem de determinadas oportunidades do ambiente ou até evitar as ameaças que
são identificadas na análise. A técnica de análise de ambientes faz com que se uniformize o
entendimento das variáveis ambientais possibilitando que a informação ambiental chegue ao
processo decisório o que pode levar a organização ao sucesso mais facilmente. Segundo
WRIGHT et. al. (2000, p. 86) “o objetivo da análise é possibilitar que a empresa se posicione
para tirar vantagem de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar
ameaças ambientais”.

A análise SWOT, pode ainda, contribuir para mostrar os pontos fortes que ainda não foram
utilizados e revelar alguns pontos fracos que podem ser corrigidos. Segundo FERREL et. al.
(2000, p. 67) “o papel da análise SWOT é captar as informações da análise ambiental e separá-
las em assuntos internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças)”. A
análise feita determinará se as informações irão indicar algo que orientará a empresa a realizar
os seus objetivos ou se mostrará uma barreira que deve ser superada ou minimizada. Essa
análise é feita e interpretada de forma integrada, conjugando os elementos da análise interna e
externa, obtento-se com isso, um resultado que seja confiável e que se apresente como fonte
de informação e suporte para as estatégias da organização.“A contraposição das informações
sobre o ambiente com conhecimento das capacidades da empresa permite a administração
formular estratégias realistas para que seus objetivos sejam atingidos”. (WRIGHT et. al., 2000,
p. 86)

As técnicas utilizadas para realização da análise funcionam como uma espécie de filtro,
fazendo com que as informações ambientais cheguem ao processo decisório da empresa. Uma
análise realizada da maneira correta e com seriedade pode ser considerada como
componente-chave para o sucesso da organização. O Modelo SWOT é um a ferramenta de
grande importância no planejamento estratégico, pois possibilita que os planejadores possam
comparar os pontos fortes e fracos com as oportunidades e ameaças que foram identificadas
anteriormente através das análises internas e externas, revelando uma visão crítica desses
ambientes. “Quando desempenhada corretamente, a análise SWOT, pode impulsionar o
processo de criação de um plano de marketing consistente”. (FERREL et. al., 2000, p. 62)

Com a aplicação correta e eficaz da análise SWOT as organizações adquirem informações


necessárias que permitem a realização de uma avaliação consistente dos impactos que o
ambiente externo pode causar e uma avaliação do ambiente interno. Nota-se então, que se faz
necessário que cada organização crie um modelo próprio de informações, que revelem suas
necessidades quanto aos fatores internos e externos da organização.

A associação entre as vantagens competitivas e pontos fortes, entre


restrições e pontos fracos – no ambiente interno – e entre condições
favoráveis no ambiente e oportunidades e entre barreiras no ambiente e
ameaças permite a organização avaliar seu posicionamento estratégico e
fornece informação vital para o processo de planejamento estratégico...
(SILVEIRA, 2001, p. 211)

Através da compreensão e da utilização de todo conhecimento gerado a partir das análises


realizadas com a técnica SWOT, torna-se claro para a organização o que deve ser mudado,
quais as medidas que devem ser tomadas, e por fim , que estratégias se pode criar para que o
sucesso da empresa seja inevitável.

4 - Aplicabilidade e Técnica do Modelo SWOT


A aplicação da análise SWOT, destina-se a avaliação preliminar de cenários divididos em:
ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).
Considerada como ferramenta intrínseca no apoio à tomada de decisões e em qualquer
planejamento estratégico. A análise SWOT permite sobre os vários aspectos organizacionais,
visualizar a posição atual da empresa, geralmente relacionada aos fatores internos e também
questões que dizem respeito a processos decisórios no que tange a antecipações de eventos
que possam vir a ocorrer no futuro.
Outro ponto relevante é que através desta análise a organização poderá confirmar e até
mesmo ratificar a missão da organização impedindo assim possíveis dispersões, incertezas e
indefinições dos processos. “A aplicação da técnica pode ser feita por indivíduos ou por
equipes. O desenvolvimento por meio de equipes é particularmente interessante por
proporcionar, potencialmente, maior diversidade de idéias e de riqueza de detalhes”.
(SILVEIRA, 2001, p. 213)
Nesta análise, enfatizando-se a imparcialidade dos envolvidos, podem surgir diversos pontos
estratégicos a serem utilizados pela organização originados de práticas comportamentais como
brainstorming, técnica do grupo nominal, grupo focal, questionários e entrevistas. Os dados e
as informações utilizadas pelos analistas devem possuir caráter mercadológico abrangendo-se
os vários segmentos e suas particularidades do âmbito organizacional. O quadro abaixo
apresenta os conceitos e os exemplos relativos a cada fator da análise SWOT que devem ser
analisados seguindo os tópicos que direcionarão qualquer esforço no planejamento, decorrente
do processo analítico. (SILVEIRA, 2001)
Quadro 1: Conceitos e exemplos dos fatores de uma análise SWOT
Fatores para análise Conceito Exemplos
Pontos Fortes Fatos, recursos, reputação ou outros Recursos financeiros, liderança
(strengths) fatores, identificados com o ambiente abertura a mudança, clima
interno, que podem significar uma organizacional, tamanho e
vantagem da organização em relação aos lealdade da base de clientes,
concorrentes/ ou um diferencial no itens de diferenciação de
cumprimento de sua missão; recursos ou produtos e serviços, margem de
capacidades que a organização pode usar retorno, economia de escala
efetivamente para alcançar seus objetivos;
competências distintivas.
Pontos fracos São deficiências ou limitações que podem Inabilidades técnicas ou
(weakness) restringir o desempenho da organização, gerenciais, inadequado controle
identificados com o ambiente interno de custos, obsolescência de
métodos e/ ou equipamentos,
endividamento incompatível
com o fluxo de caixa, alto
indicie de turnover, falta de
definições estratégicas,
vulnerabilidade à competição
Oportunidades São fatos ou situações do ambiente Novas tecnologias, tendências de
(opportunities) externo que a organização pode vir a mercado, novos mercados, novos
explorar com sucesso produtos, créditos facilitados,
alianças estratégicas, produtos
complementares
Ameaças Antíteses das oportunidades são situações Novas tecnologias, tendências de
(threats) do ambiente externo com potencial de mercado, legislação restritiva,
impedir o sucesso da organização novos competidores, taxa de
juros, abertura de mercado
Fonte: Silveira (2001, p.214)

Após a elaboração da lista dos possíveis fatores influentes no SWOT, segue-se um modelo
surgindo um segundo aspecto a ser observado que consiste na ordenação dos pontos fortes e
fracos, oportunidades e ameaças utilizando-se o critério de importância e de influência no
cumprimento dos objetivos da organização. Tal ordenação possibilita que todos em consenso
cheguem a uma conclusão do que seja realmente importante e deve ser considerado pela
organização.

Quadro 2: Classificação dos fatores Identificados


Fatores para análise Fatores ordenados
Pontos fortes - ponto forte mais importante
(strengths) - ponto forte menos importante
Pontos fracos - ponto fraco mais importante
(weakness) - ponto fraco menos importante
Oportunidades - oportunidade mais importante
(opportunities) - oportunidade menos importante
Ameaças - ameaça mais importante
(threats) - ameaça menos importante
Fonte: Silveira (2001, p. 216)
É importante salientar, que há outras interpretações na análise dos pontos fortes e fracos;
ameaças e oportunidades dentro de uma organização, que consiste na junção dos fatores a
serem analisados, originando novas nomenclaturas, tais como: Alavancagem, Problemas,
Restrições e Vulnerabilidade.

Pontos Fortes Oportunidades

Vantagem de custos Acrescetar a linha do


produto
Recursos financeiros
Entrar em novos
Lealdade do cliente Ala va nc a g e m mercados

Istalaçõesmodernas de Adquirir firmas que


produção possuam a tecnologia
necesária
Patentes VU
LN
ER
AB
ILI
DA
DE

S
ÕE
TRIÇ
S
RE

Pontos Fracos Ameaças

Reduzir a linha de Mudas o gosto dos


produtos compradores
Falta de perspectiva
gerencial Provável entrada de
Operação de alto custo Pro b le m a s novos concorrentes
devido ao alto custo do
trabalho e instalações Políticas
obsoletas gorvenamentais
Capacidade
inadequada de
financiamento
Imagem fraca no
mercado

Figura 1: Análise aos pontos fortes e fracos; ameaças e oportunidades


Fonte: Adaptado de Boone e Kurtz (1998, p. 122)
Observando-se a figura 1, vê-se o que define ser segundo Boone e Kurtz, (1998, p. 122), a
junção de um ponto forte interno com uma oportunidade externa produz uma situação
conhecida como alavancagem para a organização. Um problema existe quando ameaças
ambientais atacam um ponto fraco da organização. São limitações internas que impedem a
organização de capitalizar oportunidades. Uma ameaça ambiental a um ponto forte corrente da
organização é chamada de vulnerabilidade.

O terceiro aspecto da análise SWOT, consiste na elaboração e validação de uma matriz que
tem por finalidade relacionar os diversos fatores levantados, identificando-se os aspectos mais
relevantes que exijam uma atenção especial em sua análise. A matriz abaixo exemplifica esta
questão, no qual irá possibilitar através de sua elaboração, a identificação das principais
ameaças e oportunidades que as organizações enfrentam possibilitando à gerência a visão
necessária do cenário global no que tange a atratividade do negócio.

Numa exemplificação do comentário acima, podemos citar a seguinte análise que tem como
parâmetro uma empresa fabricante de equipamentos de iluminação:

Na matriz de oportunidades visto na figura 2(a), as melhores oportunidades de marketing para


a empresa fabricante de equipamentos para iluminação estão relacionadas no quadrante
superior esquerdo (1); são essas que a organização deve perseguir. As oportunidades no
quadrante inferior direita (4) são consideravelmente pequenas para serem levadas em
consideração. As do quadrante superior direito (2) e inferior esquerdo (3) devem ser
monitorados, para o caso de a atratividade e a probabilidade de sucesso de alguns possam
melhorar. Alguns acontecimentos no ambiente externo representam ameaças. Uma ameaça
ambiental é um desafio imposto por uma tendência ou um evento desfavorável que acarretaria
ausência de uma ação de marketing defensiva, a redução das vendas ou dos lucros. As
ameaças devem ser classificadas de acordo com sua gravidade e probabilidade de ocorrência.
A figura 2(b) ilustra a matriz de ameaças que a empresa fabricante de equipamentos para
iluminação de estúdios enfrenta. As ameaças localizadas no quadrante superior esquerdo são
importantes porque podem prejudicar consideravelmente a empresa e tem alta probabilidade
de ocorrência. As medidas a serem tomadas para lidar com estas ameaças consistem na
preparação de planos de contingência que detalhem as mudanças possíveis antes da ameaça
ou durante elas. As ameaças que se encontram no quadrante inferior são muito pequenas e
podem ser ignoradas. As ameaças nos quadrantes superiores direito e inferior esquerdo não
exigem planos de contingência, mas requerem monitoramento cuidadoso, para o caso de se
tornarem mais graves. (KOTLER; KELLER, 2006, p. 51)

(a) Matriz de Oportunidades

Probabilidade de Sucesso

Alta Baixa 1. A empresa desenvolve um sistema de


iluminação melhor.

2. A empresa desenvolve um dispositivo


A t r a t i v id a d e

Alta 1 2 para medir a eficiência em termos de


energia de qualquer sistema de
iluminação

3. A empresa desenvolve um dispositivo


para medir níveis de iluminação.

4. A empresa desenvolve um software


Baixa 3 4 para ensinar fundamentos de
iluminação ao pessoal dos estúdios de
televisão.

Figura 2(a)
(b) Matriz de Ameaças

Probabilidade de ocorrência

Alta Baixa

1. Desenvolvimento, por um concorrente


Alta 1 2
G ra v id a d e

de um sistema de iluminação superior.

2. Crise econômica forte e prolongada.

3. Altos custos.

4. Redução, por lei, do número de


Baixa 3 4 licenças para estúdios de televisão.

Figura 2(b)
Figura 2: Matriz de oportunidades e ameaças
Fonte: Kotler e Keller (2006, p. 51)
Segundo Henderson (1998) apud Silveira (2001, p. 219) “proceder à análise SWOT antes da
definição do plano de ação está em conformidade com a definição de que a estratégia é a
busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva de
uma organização”.

Considerando que cada empresa possui suas próprias peculiaridades, o SWOT pode ser
analisado como aplicação para justificar um plano de ação previamente definido ou criação de
novas possibilidades para organização.

A análise SWOT em alguns casos devido à ausência de pontos fortes e oportunidades que
sejam realmente relevantes e palpáveis, as pessoas que participam do processo em muitos
momentos podem encontrar dificuldades na sua elaboração e execução pelo simples fato de
terem que defrontar com uma realidade que se recusam enxergar. Para Ansoff (1993) apud
Silveira (2001, p. 222 e 223) “trata-se de vencer os filtros de mentalidade, que são construídos
pelos administradores a partir dos modelos de sucesso aplicados, para reduzir a complexidade
dos sinais ambientais e selecionar as respostas apropriadas”.

5 - Benefícios do Modelo SWOT


A análise das forças e fraquezas ajuda a empresa a identificar os fatores críticos de sucesso
para a organização (FCS). Essa análise ajuda a empresa na identificação dos pontos
fundamentais em seu produto, criando inovações, variação de produtos, e reconhecimento de
sua marca.
Essa análise funciona de forma simples e flexível e permite a colaboração e entrosamento
entre os gerentes das mais diversas áreas da empresa, uma vez que os mesmos são levados
a identificar e resolver problemas que possam atrapalhar o desenvolvimento e crescimento da
organização.

Segundo Lima et. al. (2003, p.120) “o gestor deve procurar identificar os pontos fortes
existentes e desenvolver outros que permitam à organização aproveitar as novas
oportunidades que surgem no mercado”. Essas oportunidades referem – se à comparação com
a concorrência, a qual será determinante para definir os caminhos futuros da organização.

É de suma importância que se faça uma análise competitiva para identificar formas de ganhar o
mercado, pois são inúmeros concorrentes lutando por uma posição de destaque na área em
que atuam.
Casas (2006), ressalta que para uma empresa ter vantagens ou desvantagens em relação a
seus concorrentes, é necessário observar vários fatores como: estrutura organizacional,
recursos financeiros, funcionários, entre outros os quais irão ajudar a organização no processo
competitivo.

Quando a empresa analisa seus pontos fortes e fracos, é possível buscar equilíbrio das forças
e escolha de estratégias adequadas para se fortalecer, conquistando seu espaço no mercado e
buscando o reconhecimento pelos concorrentes. Outro benefício é o conhecimento sob os
negócios e a tendências de mercado, de forma a manter-se estruturada e preparada para
vencer o concorrente.

O modelo SWOT possibilita ao gestor uma identificação das potencialidades e vulnerabilidades


da empresa em que atua. Através dele torna-se possível criar meios de manter-se no mercado
fazendo melhor que os concorrentes, usando ações defensivas e adquirindo forças para
explorar as melhores oportunidades.

Segundo Neves (2008), as auditorias de marketing quando são completas e estruturadas


regularmente, com o tempo ajudará a empresa a analisar as tendências de mercado e as
formas como os concorrentes adicionam valor. Agindo assim, a empresa terá condições de
manter-se no mercado, buscando constantes melhorias em seus produtos e serviços através e
objetivos e estratégias criadas, permitindo diferenciar-se de seus concorrentes.

Ao final desse estudo, observa-se que o Modelo SWOT apresenta um leque de informações as
quais permitem aplicar e analisar o mercado, hoje muito globalizado, onde se está inserido.
Colocar como estratégia as quatro análises, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, será
o primeiro passo para se entender como a empresa está em relação ao mercado ou economia
em que atua. Deve-se levar em consideração também a identificação dos pontos fundamentais
nos produtos ou serviços de uma empresa, criando inovações, produtos variados e
reconhecimento da marca, tentando impedir que o concorrente domine o mercado.

Através do modelo SWOT é possível sintetizar as informações diversificadas de qualidade e


quantidade, proporcionando maiores benefícios, estimulando a colaboração interna das mais
diferentes áreas, trocando informações, resolvendo possíveis problemas e realizando
melhorias onde for necessário.

Referências:
BOONE, Louis E; KURTZ, David L. Marketing Contemporâneo. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
1998.

CASAS, Alexandre Luzzi Las. Plano de Marketing para micro e pequena empresa. 4.ed. São
Paulo:Atlas,2006.

FERRELL, O . C. HARTLINE, Michael D. LUCAS, George H. LUCK, David. Estratégia de


Marketing. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

KOTLER, Philip; KELVIN, Kevin Lane. Administração de Marketing. São Paulo: Ed. 12ª
Pearson Prentia Hall, 2006.

LIMA, Miguel. SAPIRO, Arão. VILHENA, João Baptista. GANGANA, Maurício. Gestão de
Marketing.1.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2003.

MILLER, Jerry P. O Milênio da Inteligência Competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2002.

NEVES, Marcos Fava. Gestão Estratégica de Marketing. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVEIRA, Henrique. SWOT. IN: Inteligência Organizacional e Competitiva. Org. Kira


Tarapanoff. Brasília. Ed. UNB, 2001.
WRIGHT, Peter; KROLL, J. Mark; PARMELL John. Administração Estratégica. 1ª ed. São
Paulo: Atlas, 2000.

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