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A primeira comunidade cristã

O que temos para aprender com uma igreja do passado, de quase dois mil anos?

Parece que a modernidade tomou conta das igrejas e que falar em igreja primitiva
soa algo meio que ultrapassado, fora de moda, algo velho.

A igreja moderna ao longo do tempo perdeu muito da essência da igreja primitiva,


deixou de ser um organismo e passou a ser uma instituição. Com certeza
precisamos rever os nossos conceitos e nos basearmos nos princípios bíblicos
para que possamos ser uma igreja autentica e não apenas uma imitação.

Crescimento, espiritualidade e fraternidade.

Crescimento: Hoje muitos líderes se preocupam apenas com o crescimento


quantitativo e se esquecem do crescimento qualitativo.

De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas,

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e


nas orações.

Espiritualidade: O temor era algo real e não apenas de palavra

*****(Apóstolo fenômeno dos milagres)****

E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos


apóstolos.

E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

Fraternidade: O temor a Deus conduzia a igreja a uma vida fraterna.


Fraternidade é um termo oriundo do latim “frater”, que significa "irmão". Por esse
motivo, fraternidade significa parentesco entre irmãos.

O que eles faziam era apenas promover o bem estar social entre os irmãos,
zelando para que cada um recebesse o necessário para cada dia.

E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um


havia de mister.

E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa,


comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias


acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Uma igreja unida.

A unidade não era apenas um ajuntamento; ia muito mais além, era uma
necessidade e uma forma de praticarem o amor que lhe fora transmitido através
do Evangelho de Cristo. Unidade expressava que todos tinham um mesmo
objetivo, um mesmo foco e tudo se baseava em viver uma vida plena, saindo do
mundo das trevas e vivendo em um mundo de luz.

Agora a igreja que nascia, saia da legalidade para a graça e a unidade era a
marca que iria fazer toda a diferença.

Atos 4:32-35

E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que
coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram
comuns.

E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor


Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam
herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o
depositavam aos pés dos apóstolos.

E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.


Um exemplo de liberalidade.

Atos 4:36,37

Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé(que, traduzido, é


Filho da consolação), levita, natural de Chipre,
Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos
pés dos apóstolos.

O nome de Barnabé aparece em quatro livros da Bíblia, inclusive mais de 20


vezes no livro de Atos dos Apóstolos. Este homem teve uma influência positiva
entre os cristãos primitivos, e serve como um excelente exemplo para qualquer
pessoa que deseja servir a Deus e aos outros. Vamos considerar alguns fatos
importantes da vida de Barnabé.

Barnabé foi generoso. A primeira citação do nome deste homem diz que ele
vendeu um campo e doou o dinheiro para ajudar os irmãos necessitados na igreja
em Jerusalém (Atos 4:32-37). Este ato foi um exemplo da atitude demonstrada
por muitos dos cristãos primitivos. Deram liberalmente para ajudar uns aos
outros. Diferente do egoísmo e interesse próprio que domina a vida de muitas
pessoas, Barnabé e outros discípulos no início da igreja mostraram o amor
sacrificial que Jesus ensinou.

Barnabé consolava os irmãos. Atos 4:36 relata um fato interessante. O nome


original deste homem foi José, mas os apóstolos o chamaram de Barnabé, que
significa “filho de exortação” ou “filho de consolação” (Atos 4:36). Que apelido
bom! Obviamente, este homem não vivia atacando e caluniando os outros. Ele
encorajava e confortava com suas palavras e suas atitudes.
Barnabé deu oportunidades para pessoas quando os outros não confiavam
nelas. Dois episódios ilustram este aspecto do trabalho de Barnabé. Quando o
terrível perseguidor Saulo (mais conhecido como Paulo) se converteu a Cristo,
muitos cristãos duvidavam a sua sinceridade e temiam este homem perigoso.
Mas Barnabé lhe deu seu voto de confiança e os apóstolos em Jerusalém
aceitaram sua recomendação (Atos 9:26-30). Foi um passo importante na carreira
deste novo apóstolo. Paulo, depois, pregou a muitas pessoas em diversas
nações e escreveu 13 dos 27 livros do Novo Testamento! O segundo episódio foi
depois de uma decepção que Paulo e Barnabé sofreram na sua primeira viagem
missionária. João Marcos acompanhou estes pregadores na primeira parte da
viagem, mas desistiu quando chegaram a um trecho especialmente difícil. Paulo
perdeu a confiança em João Marcos, mas Barnabé lhe deu uma segunda chance
(Atos 15:37-39). Sem dúvida, esta paciência de Barnabé contribuiu ao
crescimento de João Marcos, que mais tarde escreveu um dos relatos da vida de
Jesus (o Evangelho segundo Marcos) e até se tornou útil para Paulo (2 Timóteo
4:11).

Barnabé se dedicou à divulgação do evangelho. Quando a igreja em


Jerusalém ouviu da conversão de muitas pessoas em Antioquia da Síria,
mandaram Barnabé (Atos 11:22). Mais tarde, ele e Paulo foram enviados numa
viagem para pregar, e começaram em Chipre, a ilha onde Barnabé havia nascido
(Atos 13:1-4). Enquanto Paulo fez sua segunda viagem, levando Silas, Barnabé
levou Marcos e foi reforçar o trabalho iniciado em Chipre (Atos 15:39-41).

Barnabé não era perfeito! Apesar de ser um excelente exemplo, Barnabé era
humano e capaz de errar. Mas até a maneira que Paulo comenta sobre uma
falha deste homem sugere que não tenha sido comum. Quando Pedro se
separou dos gentios em Antioquia, outros foram influenciados por seu erro. “E
também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé
ter-se deixado levar pela dissimulação deles” (Gálatas 2:13). Este relato nos
ensina uma lição importante: qualquer um pode ser induzido ao erro se não ficar
sempre atento. É comum confiar em líderes, e muitas pessoas confiam
cegamente neles. Neste caso, Barnabé confiou em um dos apóstolos, o próprio
Pedro, e foi induzido ao erro. Sempre devemos lembrar as palavras de Jesus:
“Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:14).
Se grandes heróis da fé como Pedro e Barnabé erraram, qualquer líder religioso
hoje pode se desviar da verdade. Se seguirmos cegamente, cairemos juntos!
José Barnabé, filho de exortação, deixou um excelente exemplo por meio de uma
vida dedicada ao Senhor e aos outros homens. Seguia Jesus e ensinava os
outros a andarem no mesmo caminho!

Conclusão
Não há Igreja Perfeita
Todos já devem ter ouvido e/ou falado a seguinte frase: Não existe igreja perfeita.

Levando-se em conta que a igreja é composta por seres humanos e seres


humanos são pessoas que têm virtudes e defeitos, então... Não há igreja perfeita.

Levando também em consideração que as pessoas que procuram se achegar às


igrejas o fazem, em via de regra, porque estão passando por problemas e, visto
que muitos desses problemas passam para o ambiente, então... Não há igreja
perfeita.

Mas esta é uma ótica humana e pecadora de enxergar a igreja.

E na ótica humana e pecadora de ver a igreja... Não há igreja perfeita.

Mas, e na ótica de Deus? Será que para Deus há igreja perfeita?

Se a visão de Jesus Cristo é a visão de Deus e eu creio que seja, então temos
uma maneira de responder essa pergunta.

O livro do Apocalipse é um conjunto de revelações feitas por Jesus a João e


neste livro há palavras de Jesus Cristo dirigidas às igrejas... São, ao todo, sete
cartas dirigidas a sete igrejas... Uma carta para cada igreja.

Nas cartas dirigidas a cinco dessas igrejas há reprimendas do Senhor. As igrejas


são denominadas por suas localizações geográficas e as cinco igrejas que
receberam reprovações foram: Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes, e Laodicéia.

Apenas duas não receberam reprovações quaisquer, as quais são: Esmirna e


Filadélfia.

Seriam as igrejas localizadas em Esmirna e Filadélfia, igrejas perfeitas?

Se ser perfeita é não receber reprovação do Senhor, então sim.


Não acredito que estas igrejas não tinham qualquer problema, mas aos olhos do
Senhor não eram motivos de reprimenda e/ou reprovação.

Então brota uma nova pergunta: O que torna uma igreja perfeita aos olhos de
Deus?

Ambas as cartas nos dão sinais bem claros, pois são citados pelo próprio Senhor
Jesus.

Na igreja localizada em Esmirna podemos perceber três fortes características:


Era pobre, era fiel ao Senhor e era perseverante; e, na igreja localizada em
Filadélfia percebemos, igualmente, três fortes características: Tinha pouca força,
era bem firmada na Palavra e era fiel a Jesus.

E ambas as igrejas lutavam contra um mesmo inimigo: Satanás.

Ou seja, conheciam muito bem o ambiente espiritual no qual existiam e que


resistência enfrentavam - "As portas do inferno não resistirão à minha igreja" -
Mateus 16.18 -, disse Jesus Cristo.

E Paulo revela que "não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra
os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século,
contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" - Efésios 6.12.

Vamos ver se há alguma relação entre as duas em questão de virtude?

Esmirna era considerada pobre e Filadélfia tinha pouca força;

Esmirna era fiel ao Senhor e Filadélfia jamais negou o nome de Jesus;

Esmirna era perseverante e Filadélfia mantinha-se firme na Palavra de Deus.

Acho que podemos traduzir tais virtudes como: Dependência total de Deus;
Obediência total a Deus; e, Fidelidade total e unicamente a Deus.

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