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SÃO CRISTOVÃO
2018
BIANCA OLIVEIRA MEDEIROS
SÃO CRISTOVÃO
2018
Resumo:
A reologia é o estudo que descreve a deformação de corpos sob tensão. O parâmetro mais
importante na reologia é a viscosidade, que pode ser definida como a resistência de um
fluido a sofrer mudanças em seu volume quando é aplicada sobre ele uma tensão. O
equipamento utilizado para medidas de viscosidade é viscosímetro que, dentre diversos
tipos, destacam-se os viscosímetros capilares, que baseiam seu funcionamento na medida
de diferença de pressão do escoamento de um fluido ao longo de um tubo capilar. Sendo
assim, neste trabalho utilizou-se um viscosímetro capilar para medir experimentalmente
a viscosidade de uma solução a 20% de sacarose. As medidas foram realizadas em 12
pontos diferentes do aparato experimental em triplicata em cada uma delas, onde a vazão
mássica do fluido foi medida e a viscosidade foi encontrada indiretamente por meio
ajustes matemáticos. Além disso, também foi medida a massa específica da solução e
realizado um estudo para validar as hipóteses simplificadoras aplicadas a esse
experimento. A massa específica encontrada para a solução foi de 1,05830 𝑔/𝑚𝐿. A
viscosidade medida foi de 0,0010998 Pa.s, mostrando que o experimento foi bem-
sucedido por se aproximar muito do dado tabelado na literatura, que é de uma viscosidade
de é 0,00117 Pa.s. Ao final do experimento, ainda foi possível comprovar que as hipóteses
assumidas aplicação da Equação de Hagen-Poiseuille, que foram condições de
escoamento plenamente desenvolvido, regime permanente e fluido incompressível.
3
LISTA DE TABELAS
4
LISTA DE FIGURAS
5
SUMÁRIO
6
1. Fundamentação Teórica
1.1.Reologia
Os corpos são classificados como ideais e reais. Os sólidos ideais são aqueles
que se deformam elasticamente, de forma a recuperar a energia utilizada na deformação
quando a tensão não mais se aplica. Já os fluidos ideais são os que deformam de modo
irreversível, em que a energia requerida se transforma em calor no processo de
deformação, mas a energia não é recuperada ao remover a tensão. Por outro lado, os
corpos reais, tanto sólidos como fluidos, não apresentam esse comportamento (Schramm,
2006).
7
Desse modo, nota-se a importância da viscosidade no comportamento reológico
dos fluidos.
1.2.Viscosidade
Para definir viscosidade de forma mais prática, faz-se necessário introduzir a Lei
de Viscosidade de Newton (Transporte molecular de momento).
Essa lei foi obtida experimentalmente por Sir Isaac Newton, fazendo uma
consideração sobre comportamento de um fluido em repouso limitado por duas placas
paralelas. O sistema de placas representado pela Figura 2, inicialmente em repouso, é
submetido a uma força de arraste na placa inferior, de forma a surgir uma velocidade
constante como consequência, e então um perfil de velocidade pode ser observado. No
estado final de regime permanente, uma força se faz necessária para garantir a
continuidade do escoamento, de forma que a força é proporcional à área (tensão de
cisalhamento τ) e a velocidade (u) e inversamente proporcional à distância (y) entre as
placas. A constante de proporcionalidade que surge dessa dependência consiste na
viscosidade (μ). A Equação (1) representa essa lei (Bird et al,2004; Fox et al., 2004;
Brunetti, 2008).
𝑑𝑢
𝜏 = 𝜇 𝑑𝑦 (1)
8
1.2.1. Fluidos newtonianos e não-newtonianos
Fluidos não newtonianos são aqueles que não seguem a proporcionalidade linear
entre taxa de deformação e tensão cisalhante. A viscosidade é observada como a
inclinação da curva do modelo que determina o comportamento desses fluidos,
conceituando-a como viscosidade aparente. Alguns exemplos de fluidos não newtonianos
comuns são sangue e pasta dental (Fox et al., 2004; Brunetti, 2008).
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A pressão não se mostra um parâmetro tão expressivo quanto a temperatura,
principalmente em relação aos líquidos, que possuem fatores de compressibilidade
significativamente menores que o de gases (Schramm, 2006).
1.2.3. Viscosímetro
Viscosímetro consiste em um dispositivo que permite a medição da viscosidade,
de líquidos. Eles podem ser classificados como primários ou secundários.
Os viscosímetros primários são aqueles que se baseiam em medições diretas da
tensão e da taxa de deformação do fluido. Enquanto os grupos secundários inferem, de
forma indireta, a razão entre a tensão e a taxa de deformação aplicada (Apostila Nível e
Viscosidade da Unicamp).
Os tipos básicos desse instrumento são os viscosímetros rotacionais, os capilares,
os de orifício e os de “queda de bola”. Nos viscosímetros rotacionais, o sistema de
medição resulta do dobramento de duas placas paralelas formando um cilindro vazado, o
torque aplicado sobre o viscosímetro resulta em tensão, taxa de cisalhamento e assim,
viscosidade (Schramm, 2006).
Já o viscosímetro queda de bola, ou de Hoeppler, baseia-se na queda de uma bola
através de uma amostra fluida, ao se atingir o estado estacionário de velocidade, é obtido
um escoamento uniforme do líquido. Mede-se o tempo para que a bola passe entre dois
anéis, com os valores do tempo calcula-se a viscosidade. Bastante preciso para fluidos
transparentes e limitados a fluidos newtonianos. Os viscosímetros de orifício são um tipo
de viscosímetro capilar de força gravitacional para testar fluidos newtonianos (Schramm,
2006).
1.2.3.1.Viscosímetro Capilar
O viscosímetro capilar é um instrumento adequado para somente medições de
viscosidade, não adequados para medir propriedades elásticas. Seu funcionamento se
fundamenta na medida do gradiente de pressão de um escoamento laminar ao longo do
capilar (Schramm, 2006). A Figura 3 ilustra dois tipos de viscosímetros capilares.
10
Figura 3 – Dois tipos de viscosímetros capilares (Fonte: Schramm, 2006).
11
Para obtê-la é preciso resolver a equação de Navier Stokes em coordenadas
cilíndricas. O uso da equação de Navier Stokes é de grande complexidade para casos
gerais, para o caso em questão deve-se aplicar algumas hipóteses. Entre elas considera-se
o escoamento laminar, em regime permanente, incompressível, fluido newtoniano e um
tubo longo (R= D/2).
ρ 1
ρrvr 1 ρvθ ρv z 0
t r r r θ z (2)
Em r:
1 v
P
rv r 12 v2r 22 θ v2r
2 2
ρg r μ
r r r r r θ r θ z
v v r vθ v r vθ2 v r
ρ r v r vz
t r r θ r z
(3)
Em 𝜃:
1 P 1 2 vθ 2 v r 2 vθ
ρg θ μ rvθ 12
r θ r r r r θ 2 r 2 θ z 2
Em z:
P 1 v z 1 2vz 2vz
ρg z μ r 2
z r r r r θ 2 z 2
v z v z v v z v z
ρ vr θ vz
t r r θ z (5)
12
1 𝜕(𝑟𝑢) 1 𝜕(𝑢) 𝜕(𝑢)
+𝑟 + (6)
𝑟 𝜕𝑟 𝜕 𝜕𝑥
1𝑑 𝑑𝑢 1 𝜕𝑃
(𝑟 𝑑𝑟 ) = 𝜇 (8)
𝑟 𝑑𝑟 𝜕𝑥
𝑑𝑢 𝑟 2 𝑑𝑃
𝑟 𝑑𝑥 = 2𝑢 𝑑𝑥 + 𝐶1 (9)
13
𝑟 2 𝑑𝑃
𝑢 = 4𝜇 𝑑𝑥 + 𝐶1 ln 𝑟 + 𝐶2 (10)
0= 0 + C1
𝑅 2 𝑑𝑃
𝑢= + 0 + 𝐶2 = 0
4𝜇 𝑑𝑥
𝑅 2 𝑑𝑃
C2= − 4𝜇 𝑑𝑥
1 𝑑𝑃
𝑢 = 4𝜇 𝑑𝑥 (𝑟 2 − 𝑅 2 ) (11)
𝑅 2 𝑑𝑃
𝑢𝑚𝑎𝑥 = − 4𝜇 𝑑𝑥 (12)
2𝜋 𝑅 𝑅
𝜋𝑅 2 𝑑𝑃
𝑄= ∫ ∫ 𝑢𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = ∫ ( 𝑟 2 − 𝑅 2 )𝑟 𝑑𝑟 = (13)
0 0 0 8𝜇 𝑑𝑥
𝑄 𝜋𝑅 2 𝑑𝑃 1
𝑉𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = = (14)
𝐴 8𝜇 𝑑𝑥 𝜋𝑅 2
14
influência da parede em um determinado ponto no sentido vertical o fluido comporta-se
como se a placa não existisse e escoa com sua velocidade uniforme. A medida que afasta-
se do bordo de ataque os pontos verticais onde a influência da placa atua estão mais
distantes da placa. Esses pontos fornecem uma linha que será o lugar geométrico dos
pontos onde a velocidade é constante e uniforme (Brunetti, 2008).
1⁄
𝐿ℎ,𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = 1,359𝐷𝑅𝑒 4 (16)
1.4.Frasco de Mariotte
15
Figura 6 - Frasco de Mariotte (Fonte: site: www.laborquim.com).
Para explicar seu funcionamento a partir das leis físicas, se faz necessário
relembrar conceitos como a lei de Torricelli. Supõe-se um sistema em que há um
recipiente com água de densidade 𝜌 e nele existe um furo na lateral da base por onde o
fluído escoa com velocidade v1. Logo a equação de Bernoulli pode ser expressa na forma
da Equação (17):
1 1
P0 + 𝜌𝑔ℎ2 + 𝜌v2 2 = P0 + 𝜌𝑔ℎ1 + 𝜌v1 2 (17)
2 2
1
𝜌𝑔ℎ2 = + 𝜌𝑔ℎ1 + 𝜌v1 2 (18)
2
Que por sua vez, demonstra que a velocidade depende da coluna de fluido h, ou
seja, a medida que o nível do líquido cai, a velocidade diminui. Já que a pressão em um
fluído aumenta com a profundidade.
Para explicar por sua vez como o frasco de Mariotte consegue ter uma velocidade
de saída constante mesmo diminuindo o volume de liquído no seu interior, se faz
necessário a análise da Figura 7.
16
Figura 7 - Representação do escoamento em um recipiente de Mariotte (Fonte:
www.profisica.cl).
1.5.Picnometria
𝜌𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝜌
𝑑(𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜) = = 1000𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (21)
𝜌á𝑔𝑢𝑎 𝑘𝑔/𝑚3
17
ínfimas no volume deste. Alguns picnómetros têm um traço de referência em seu colo
para permitir que o volume de líquido introduzido seja sempre o mesmo; quando o
picnómetro não dispõe de traço de referência, deve ser completamente cheio de liquido,
evitando a formação de bolhas de ar em seu interior. (Apud Oliveira e Souza, 1997). A
Figura 8 apresenta uma foto de um picnômetro.
𝑚(𝑝𝑖𝑐𝑛ó𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜+𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)−𝑚(𝑝𝑖𝑐𝑛ó𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜)
𝑑= (22)
𝑚(𝑝𝑖𝑐𝑛ó𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜+á𝑔𝑢𝑎)−𝑚(𝑝𝑖𝑐𝑛ó𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜)
1.6.Importância e Aplicações
18
Na indústria petrolífera por exemplo, fluidos são utilizados desde a perfuração
de poços, sendo assim para a otimização dos procedimentos e para evitar custos
desnecessários é importante que as características reológicas dos fluídos analisados sejam
conhecidas.
1.7.Objetivos
2. Materiais e métodos
2.1.Equipamentos e Materiais
Foram utilizados neste experimento:
Picnômetro de 25mL;
Balança analítica;
Termômetro de mercúrio graduado;
Cronômetro digital;
Água destilada;
Solução de sacarose a 20%.
Aparato para medição de viscosidade.
19
Figura 9 – Vista frontal do aparato para medição de viscosidade.
1) Frasco de Mariotte;
2) Suporte de madeira;
3) Bastão com marcações graduadas e com um suporte de altura ajustável para o
tubo capilar;
4) Tubo capilar de diâmetro a ser determinado;
5) Béquer.
2.2.Procedimento Experimental
O procedimento experimental foi dividido em duas etapas: determinação da
massa específica da solução de sacarose e, posteriormente, a determinação da sua
viscosidade.
20
2.2.1. Determinação da massa específica da solução de sacarose
3. Resultados e Discussão
3.1.Determinação da massa específica da sacarose a partir da picnometria
21
Tabela 1 - Dados obtidos a partir da picnometria da água
Medida Massapic seco (g) Massapic seco+água (g) Massaágua (g) Massamédia da água (g)
I 40,881 25,445
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = (23)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎
25,478
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 =
0,9969
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 25,557 mL
Medida Massapic seco (g) Massapic seco+sacarose (g) Massasacarose (g) Massamédia da sacarose (g)
I 45,047 27,048
22
27,047
𝜌=
25,557
𝜌 = 1,05830 𝑔/𝑚𝐿
23
20,44 41,037 24,668 1,21
20,41 40,541 24,172 1,18
20,44 44,075 27,706 1,36
35 20,33 43,243 26,874 1,32 1,34 3422,86
20,49 44,174 27,805 1,36
20,46 46,603 30,234 1,48
40 20,4 47,37 31,001 1,52 1,51 3911,84
20,37 47,783 31,414 1,54
20,48 50,415 34,046 1,66
45 20,4 49,009 32,64 1,60 1,63 4400,82
20,55 49,802 33,433 1,63
20,46 52,772 36,403 1,78
50 20,41 52,902 36,533 1,79 1,79 4889,79
20,48 53,446 37,077 1,81
20,5 56,176 39,807 1,94
55 20,48 56,244 39,875 1,95 1,96 5378,77
20,37 56,904 40,535 1,99
20,45 73,993 57,624 2,82
81,9 20,48 76,523 60,154 2,94 2,89 8009,48
20,45 76,034 59,665 2,92
A massa do Béquer pesada previamente foi de 16,369 g, e com esta foi possível
obter a massa de água presente no béquer. Utilizou-se a equação (24) para o cálculo da
vazão mássica de escoamento. Em cada altura experimental foi feito a pesagem da massa
que escoava por um determinado período de tempo, medidas estas realizadas em
triplicata, assim a tabela 3 apresenta as vazões e suas médias para cada altura.
𝑚
𝑤= (24)
𝑡
∆𝑃 = 𝜌𝑔ℎ (25)
24
Onde ρ é a massa específica da água, g é a aceleração da gravidade adotada como 9,81
m2/s e h é a altura experimental apresentada na tabela 3.
𝜌𝜋𝐷4
𝑤= ∆𝑃 (26)
128𝐿𝜇
coeficiente angular.
25
Figura 10 – Gráfico da vazão mássica vs diferença de pressão
4 128𝜇𝐿𝐴
𝐷= √
𝜌𝜋
𝐷 = 1,77 𝑚𝑚
Portanto diâmetro do capilar estimado por esse método gráfico foi de D=1,77 mm.
26
3.3.Determinação da Viscosidade da Solução de Sacarose
27
10,49 30,976 14,607 1,39
10,36 32,075 15,706 1,52
50 10,29 32,325 15,956 1,55
10,45 32,885 16,516 1,58
10,43 33,135 16,766 1,61
55 10,28 33,56 17,191 1,67
10,49 33,711 17,342 1,65
10,4 39,392 23,023 2,21
81,9 10,39 41,755 25,386 2,44
10,48 40,882 24,513 2,34
28
50 4889,79 1,46E-06 2701,71 2,6419
Para fins de cálculo, a tensão de cisalhamento foi obtida pela equação (1):
∆𝑃
𝜏= ×𝐷
4×𝐿
488,98
𝜏= × 0,00177
4 × 0,819
𝜏 = 0,2642 Pa
𝑑𝑉𝑧 4𝑄
− = (27)
𝑑𝑟 𝜋 × 𝑅3
𝑑𝑉𝑧
− = 341,01 𝑠 −1
𝑑𝑟
29
Com os dados da Tabela 5 foi plotado o gráfico de regressão linear para a
determinação da viscosidade da solução de sacarose, como mostra a figura 2:
𝑑𝑣𝑧
𝜏𝑟𝑧 = −𝜇 𝑑𝑟
30
Segundo a literatura (Bringhan, et al., 1919), A viscosidade de uma solução 20%
de sacarose à 25°C é 0,00117 Pa.s, com base nesse dado, e fazendo o erro percentual
temos:
0,00117 − 0,001098
𝐸𝑟𝑟𝑜 = × 100
0,001098
𝐸𝑟𝑟𝑜(%) = 6,56 %
Porém o erro pode ter sido ocasionado por fatores como aumento da temperatura
durante o procedimento, que provoca uma redução na viscosidade do fluido. Este é
resultado da dissipação viscosa, que é considerável em tubos capilares.
Regime de
∆h (cm) Q (m³/s) V (m/s) Reynolds Lh (m)
Escoamento
31
35,0 1,06E-06 0,44 750,63 Laminar 0,066431
Regime de
∆h (cm) Q (m³/s) V (m/s) Reynolds Lh (m)
Escoamento
32
Segundo Çengel & Cimbala (2007) o escoamento é classificado como Laminar
para Re ≤ 2300 e Turbulento para Re ≥ 4000. Entre esses valores o escoamento é dito em
transição.
𝜌𝑣𝐷
𝑅𝑒 = (28)
𝜇
𝑅𝑒 = 136,22
𝐿ℎ,𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 = 0,05𝑅𝑒𝐷
33
𝐿ℎ,𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 = 0,012055 𝑚
1⁄
𝐿ℎ,𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = 1,359𝐷𝑅𝑒 4
1⁄
𝐿ℎ,𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = 1,359 × 0,00177 × 2331,17 4
𝐿ℎ,𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,0167142 𝑚
4. Conclusão
34
6,56% foi encontrado. Como o erro é menor que 10%, é seguro dizer que o experimento
não apresentou desvios significativos e teve uma execução satisfatória.
5. Referências
Bringhan, E. C.; Jackson, R.F. International Critical Tables. Bur Standart Bul.
1919. CRC Handbook of chemistry and physics (CRC handbook). Edited by R.C. WEST,
M.J. ASTLE, W.H. BEYER. CRC Press, Inc. Boca Raton, Florida, 1985.
Brunetti, F. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008, 2ª ed.,
420 p.
35
2012, 1ª ed, 207 p. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?id=Pse9KJv2Ni0C&pg=PA217&dq=tecnica+de+p
icnometria&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwj9xsWZyPXeAhVGDJAKHa9SDogQ6AEIIzAB#v=onepag
e&q=tecnica%20de%20picnometria&f=false> Acesso em: 27 de novembro de 2018
36
White, F. M. Mecânica dos Fluidos. Porto Alegre: AMGH, 2011, 6ª ed., 880 p.
37