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PROFIJ – NÍVEL II – Língua Portuguesa – Teste de Avaliação 2 – 8.º Ano – Prof. José Batista
Lê atentamente o texto e responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que
te são dadas.
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viveu no século XVII. A sua história é muito simples: sabendo que o galeão espanhol Nossa
Senhora da Conceição se afundara com os porões a abarrotar de preciosidades numa determinada
zona de recifes da América Central, em 1641, decidiu tentar recuperar a carga. Para isso, apresentou
o projeto a nobres ingleses ricos, conseguiu convencê-los a financiarem uma expedição e, em 1687,
retirou do fundo do mar 25 toneladas de prata e algum ouro!
Depois desta experiência, sucederam-se outras, ora com êxito ora fracassadas. Mas a falta de
recursos técnicos era muito limitativa. Os caçadores de tesouros podiam saber notícias bastante
seguras a respeito de um navio afundado e não terem maneira de lá chegar.
Ana Maria Magalhães, Tesouros no Fundo do Mar Português,
Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998
(com supressões)
1. Indica se as afirmações que se seguem são verdadeiras (V) ou falsas (F). (20 p.)
a. Desde o século XX que se tenta recuperar as cargas perdidas em naufrágios.
para respirar.
c. Na época dos Descobrimentos, diminuíram as cargas transportadas a bordo das naus.
recursos técnicos
2. Assinala, para cada uma das alíneas seguintes (2.1. a 2.3.), a(s) opção(ões) correta(s), de acordo
com o texto. (15 p.)
b. às tempestades.
c. a incêndios.
e. à carga excessiva.
b. controlavam os faróis.
c. provocavam naufrágios.
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2.3. William Phips era…
a. um marinheiro de nacionalidade inglesa.
c. um wrecker inglês.
Parte B
Lê o excerto com muita atenção e responde, de forma clara e completa, ao enunciado.
Os três irmãos de Medranhos, Rui, Guanes e Rostabal, eram então, em todo o reino das
Astúrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados.
Nos Paços de Medranhos, a que o vento da serra levara vidraça e telha, passavam eles as
tardes desse Inverno, engelhados nos seus pelotes de camelão, batendo as solas rotas sobre as lajes
da cozinha, diante da vasta lareira negra, onde desde muito não estalava lume, nem fervia a panela
de ferro. Ao escurecer devoravam uma côdea de pão negro, esfregada com alho. Depois, sem
candeia, através do pátio, fendendo a neve, iam dormir à estrebaria, para aproveitar o calor das três
éguas lazarentas que, esfaimadas como eles, roíam as traves da manjedoura. E a miséria tornara
estes senhores mais bravios que lobos.
Ora, na Primavera, por uma silenciosa manhã de domingo, andando todos os três na mata de
Roquelanes a espiar pegadas de caça e a apanhar tortulhos entre os robles, enquanto as três éguas
pastavam a relva nova de abril, os irmãos de Medranhos encontraram, por trás de uma moita de
espinheiros, numa cova de rocha, um velho cofre de ferro. Como se o resguardasse uma torre
segura, conservava as suas três chaves nas suas três fechaduras. Sobre a tampa, mal decifrável
através da ferrugem, corria um dístico em letras árabes. E dentro, até às bordas, estava cheio de
dobrões de ouro! (...)
Eça de Queirós, “O Tesouro”, in Contos, Col. Mundo das Letras, Porto Editora
GRUPO II
2. Escreve o superlativo absoluto sintético (forma erudita) dos adjetivos seguintes. (18 p.)
Sábio: ______________________ Doce: ___________________ Pequeno: __________________
Fiel: _______________________ Antigo: __________________ Bom: _____________________
Amigo: _____________________ Frio: ____________________ Amargo: __________________
Pobre: ______________________ Fácil: ____________________ Mau: _____________________
3. Classifica os adjetivos quanto ao grau, colocando uma + (cruz) na coluna correta. (18 p.)
Bom trabalho!
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