Celebrando ao Rei Jesus.

O título de "Rei dos judeus" de Jesus levantou

suspeitas. Herodes temia qualquer pessoa que pudesse
ameaçar seu trono. A história afirma que ele era um
monstro desumano, matou os próprios filhos para
proteger seu trono. Ele tinha nove a dez esposas e era
conhecido por sua deslealdade e concupiscência. E se
tratando dos Judeus ele o odiava e muito. Ele não
conhecia a Palavra do Senhor, porém perguntou a quem
conhecia não porque desejava conhecer o recém nascido,
Rei dos Judeus, pelo contrario ele queria eliminá-lo do
seu caminho. Temos aqui os escribas, eles conheciam a
Palavra, mas não agiam de acordo com mesma. Mais há
uma terceira personagem os magos, eles ouviram e
seguiam a Palavra! Embora os sacerdotes estivessem bem
mais próximos do Messias, não fizera caso, por isso não
ouve interesse de visitá-lo. Porém a visita dos magos é
uma indicação de que no dia em que o reino for
estabelecido na terra, os gentios adorarão o Rei (Is 60:6).
A visita dos magros é o cumprimento da promessa de
Deus. A experiência

Desses homens é uma boa lição de como descobrir a

vontade de Deus:

(1) Eles seguiram a luz que Deus lhes enviou.

(2) Eles confirmaram seus passos pela Palavra do
Senhor.
 (3) Eles obedeceram sem questionar, e o Senhor
guiou-os em cada passo do caminho.
(4) Eles voltaram para sua terra por outro caminho
(v. 12). Indicado que aquele que vai até Cristo, segue
outro caminho, pois é uma "nova criatura" (2 Co
5:17).

Esse belo encontro dos magros com o Menino Jesus

nos diz que Lá atrás Deus nos presenteou com sua
bondade. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e
vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai
cheio de Graças e verdade. Aqui sim, há razão suficiente
para nos fascinar, porém Somos mais fascinados pelo que
deslumbra os olhos do que pelo que fascina a alma. Por
isso o panetone é protagonista e a manjedoura
antagonista. Gostamos mais do que nos exalta do que o
que nos humilha. Decoramos nossas casas e deixamos aos
trapos nossa espiritualidade. Vibramos mais com o
presente do que com o passado. Afinal de contas, tudo já
passou. Isso mesmo: estamos tão atarefados com festas
ao aroma de vinhos que esquecemos o menino luz que há
muito tempo veio ao mundo e pelo descuido de muitos
está sendo rejeitado. Os magros poderão contemplar
Jesus enquanto o mundo em sua volta estavam
aprisionados. Natal é ter família, lá atrás Jesus teve José e
Maria. É ter celebração, lá atrás os magos celebraram a
chegada de Jesus e se curvaram até o chão. Natal é mais
do que novidade é Deus presenteando-nos com sua
bondade. Que nosso natal seja um eterno renascer em
esperança, amor e gratidão. Feliz natal.