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“Blended learning” como metodologia ativa no ensino superior.

Conference Paper · September 2016

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Jose Anderson Santos Cruz José Luís Bizelli


Faculdade de Ciências e Letras, FCLAr/UNESP, Araraquara/SP. São Paulo State University
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II ENCONTRO DE
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
20 e 21 de setembro de 2016
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo,
câmpus Itapetininga

GT 05 – Tecnologias e Práticas Educativas

“Blended learning” como metodologia ativa no ensino superior

José Anderson Santos Cruz – Doutorando em Educação Escolar


FCLAr/UNESP. Prof. Pós-graduação Faculdade Anhanguera de
Bauru – joseandersonsantoscruz@gmail.com
José Luís Bizelli – Prof. Livre Docente em Gestão de Políticas
Públicas da Faculdade de Ciências e Letras, Campus de
Araraquara/UNESP – bizelli@fclar.unesp.br

A sociedade está evoluindo no sentido de experimentar e alcançar


diferentes formas de aprendizagem. Com isso, abre-se espaço para novos tipos
de participantes (atores-sujeitos), mediadores, o que tem ocorrido de forma
acelerada e contínua. As cidades se tornam pólos educacionais, na qual integram
as competências, serviços presenciais e tecnologias digitais. Sob este ponto de
vista, para Moran (2012, p. 11):

A educação escolar precisa, cada vez mais, ajudar todos a aprender


de forma mais humana, afetiva e ética, integrando o individual e o
social, os diversos ritmos, métodos, tecnologias, para construir
cidadãos plenos em todas as dimensões.

Neste sentido, as tecnologias inseridas no contexto escolar podem


favorecer no desenvolvimento crítico dos cidadãos. Mas enquanto Moran
entende que este recurso serve para auxiliar no processo de ensino e
aprendizagem, Pino (2008) acredita que as TIC tornaram-se um instrumento
fundamental para o desenvolvimento da sociedade, sendo a mágica para
solucionar a educação, além de trazer a responsabilidade para o cenário
educacional de compreender esse fenômeno na vida social e na formação do
sujeito.
A presente pesquisa está pautada na interdisciplinaridade sob o ponto de
vista da pesquisa exploratória, descritiva e explicativa com abordagem
qualitativa diante da prática da gestão e política educacional na implantação do
KLS 2.0 e a Sala de Aula Invertida. Para isso, realizaremos uma pesquisa de
campo com os alunos do curso de pedagogia da Faculdade Anhanguera de
Bauru , divididos em 2 grupos. O primeiro grupo será de alunos cursando os
dois primeiros semestres e o segundo grupo será de alunos cursando os dois
últimos semestres, no qual buscaremos analisar os conhecimentos por eles
obtidos, a partir das práticas adotadas no novo modelo acadêmico. Além disso,
utilizará o método indutivo, dialético e fenomenológico.
Por se tratar de uma pesquisa inicial, observa-se que diante do propósito
de abordar o sentido da Educação mediante o atual cenário – discussões sobre
tecnologias na educação e na sociedade, princípios, ética na aquisição da
informação e a formação do conhecimento -, se pode até mesmo descontruir
essa mágica. Se identificarmos as TIC como mediadoras, ligadas à educação,
elas podem servir como um auxílio, e não como “mágica para solucionar a
educação”. Este e outros questionamentos acerca da tecnologia na educação
necessitam de uma reflexão a partir de análises e pesquisas. As TICs, portanto,
devem ser vistas como ferramentas privilegiadas [...]. Na educação, vão se
constituindo como elemento de transição, cujo objetivo visa construir pontes
entre os saberes tradicionais e os novos saberes da sociedade midiática
(CARAM; BIZELLI, 2011, p. 3 [online]).
As Metodologias Ativas (MAs) têm sido discutidas no âmbito
educacional como forma de ampliar o acesso e apropriação das TIC, como
promover a inclusão digital tanto na educação quanto em outros espaços de
ensino. Torna-se então, uma questão de avaliação, reflexão e apontamentos
para afirmar se a SAI é uma inovação para a implantação dessa metodologia.
A ideia central da SAI é inserir o aluno no centro da discussão. “Na
aprendizagem ativa, em oposição à aprendizagem passiva, bancária, baseada na
transmissão de informação, o aluno assume uma postura mais ativa, na qual ele
resolve problemas, desenvolve projetos e, com isto, cria oportunidades para a
construção de conhecimento” (VALENTE, 2013 [online]).
A partir disso, a Kroton está investindo na implantação do ensino digital
mediante ao modelo KLS 2.0 – Kroton Learning system 2.0 -, modelo acadêmico
estruturado no conceito das Metodologias Ativas, sendo um formato da Sala de
Aula Invertida. A Kroton que teve o processo de fusão com a Anhanguera
Educacional desenvolveu novos sistemas e metodologias de ensino, tanto no
presencial quanto ao Ensino à Distância. Dentre eles, destacou-se o KLS 2.0,
pois o sistema se adapta ao aluno, no qual permite maior dedicação às principais
dificuldades e preencher as lacunas de aprendizado (EXAME, 2014 [online]).
Para tal, adotou-se a ferramenta PDCA (Plan-Do-Check-Adjust). O PDCA
tem como finalidade o planejamento e a disseminação de apenas um único
modelo acadêmico e está pautado em cinco dimensões: escolha de conteúdos,
organização de conteúdos, disponibilização de conteúdos, distribuição e
avaliação de todos os processos. Desse modo, “cria-se o que está sendo
batizado de PDCA da Educação 3.0 para o ensino-aprendizagem” (FAVA,
2014, p. 106).
A diferença básica em relação à proposta da SAI e o modo tradicional de
fazer a sala invertida dentro da sala de aula é que se utilizarmos os recursos
tecnológicos na mediação desse método, oportunizamos aos alunos as
possibilidades de buscar conteúdos em vídeos, em hipertextos, grupos em redes
sociais, bibliotecas virtuais, nas entrevistas com especialistas sobre o conteúdo,
etc. Além disso, o aluno pode medir antecipadamente o seu nível de apropriação
do conteúdo prévio com ajuda de recursos tecnológicos de medição
viabilizando desse modo à antecipação de resultados (MORAN, 2014).
Referências

CARAM, Nirave Reigota; BIZELLI, José Luís. Educação: novas tecnologias e


democratização. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA
COMUNICAÇÃO, 34., 2 a 6 de setembro de 2011, Recife, PE. Anais... 2011.
Disponível em:
<http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-1515-
1.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2016.
FAVA, Rui. Educação 3.0: aplicando o PDCA nas instituições de ensino. São
Paulo: Saraiva, 2014
EXAME. Para atingir Geração Y, Kroton investe em ensino digital. (2014).
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/para-atingir-
geracao-y-kroton-investe-em-ensino-digital>. Acesso em: 01 fev. 2016.

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