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Altamir Santos
1.ÍNDICE.........................................................................................................................................................
.....2
2.
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................
...........3
3.
DESENVOLVIMENTO........................................................................................................................
...........4
3.1.
MANDRILADORA........................................................................................................................4
3.2. MANDRILAMENTO...................................................................................................................10
FURAR..........................................................................................................................17
3.3.6.1. AVANÇO....................................................................................................18
3.3.6.2. REFRIGERAÇÃO......................................................................................18
FUROS..........................................................................................................................23
3.4.2.1.7. ALARGADORES......................................................................28
4.
CONCLUSÃO................................................................................................................................................
30
5.
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................
31
2. INTRODUÇÃO
a. ÁRVORE PORTA-FERRAMENTAS
b. CARRO OU CABEÇOTE PORTA-ÁRVORE
c. MONTANTE DA MÁQUINA
d. COLUNA AUXILIAR OU LUNETA
e. MESA DA MÁQUINA
f. BARRA DE MANDRILAR, também chamada de MANDRIL
Como já foi visto a árvore porta-ferramenta que pode estar disposta tanto na
vertical como na horizontal, serve para que se fixem as ferramentas de corte na
máquina. O funcionamento da mandriladora se dá com a árvore porta-ferramenta
recebendo o seu movimento de rotação de um motor diretamente acoplado e pode
se deslocar na direção longitudinal. Por meio de um mecanismo de engrenagens
alojado no cabeçote porta-árvore podem obter-se diversos números de rotações e
avanços. O carro ou cabeçote porta-árvore pode deslocar-se para cima e para baixo (no
caso da mandriladora horizontal) ao longo do montante vertical da máquina.
Para servir de apoio a barras de mandrilar compridas utiliza-se uma coluna ou luneta
auxiliar. As peças são fixadas sobre a mesa da máquina que é giratória e, além disso, se
pode deslocar longitunalmente e transversalmente, de modo que uma peça, sem
mudança de posição de fixação, pode ser maquinada em diversos pontos.
A mesa giratória possibilita a usinagem em todos os lados de uma peça, por exemplo,
uma peça com forma prismática pode ser usinada em todas as quatro faces sem que se
retire a peça da mesa.
Na posição II, marcada na face lateral direita, são feitas as operações 4 e 5, que
compreendem um furo mandrilado com flange e os furos roscados do flange,
respectivamente.
Na posição III, marcada na face frontal, é feito primeiro o furo identificado como
operação 6. Repare no dispositivo especial acoplado ‡ ferramenta, para fazer a
bolacha desse furo.
O furo mais acima, nessa mesma face, requer três operações: 7, 8 e 9. O furo
identificado com o número 3 já havia sido feito na primeira posição.
Existem mandriladoras cuja mesa de fixação é fixa, neste caso o montante vertical da
máquina pode deslocar-se transversalmente. Todas as alavancas de comando estão
localizadas no cabeçote porta-árvore, visando o menor desperdício de tempo
possível ao se manusear a mandriladora. Todos os deslocamentos são indicados em
escalas graduadas. Nas mandriladoras mais modernas, as escalas possuem
equipamentos de leitura óptica ou contadores numéricos digitais, que permitem
maior exatidão no trabalho.
3.2. MANDRILAMENTO:
As brocas helicoidais de alargar não servem apenas para alargar furos previamente
abertos, mas empregam-se ainda para eliminar possíveis defeitos existentes quanto a
direção do eixo. Quando o eixo do furo previamente aberto não coincide com o eixo do
furo pretendido, pode a broca de alargar desviar-se em virtude da resistência desigual
que encontrem as navalhas. Para evitar o desvio, deve-se alargar o furo por duas ou três
vezes com brocas de diâmetros diferentes.
Utilizam-se brocas de navalhas com ponto de guia para abrir rebaixos cilíndricos.
Estas ferramentas cortam na superfície frontal. O ponto serve de guia no furo já aberto.
Para o faceamento de superfícies de assentamento serve perfeitamente a broca de
navalhas amovíveis direitas ou broca de fresar plana. Na operação de retificar ou
alargar deve cuidar-se de uma boa lubrificação do ponto de guia, pois do contrário
podem surgir “gripagens” e estrias no furo.
Notação:
l = profundidade do furo
L = l + 0,3 x d
d = diâmetro da broca em mm
Avanço/ minuto = s x n
avanço/ minuto
sxn
Tr tempos perdidos
Tn tempo acessório
Tp tempo principal
tempo
disponível
Tr tempo p/ prepa-ração
FURAR:
Vale a fórmula,
Vc = π .d .n
1000. , onde:
3.3.6.1. AVANÇO:
3.3.6.2. REFRIGERAÇÃO:
Assim, é fundamental induzir a formação de cavacos que tenham a forma tal que
sejam de fácil remoção do furo. Se o cavaco formado for em fita, será muito difícil
extraí-lo do furo.
A remoção de cavaco pode ainda ser auxiliada pela utilização de um ciclo de furação
que retire frequentemente a broca de dentro do furo durante o processo de corte (e que
gera tempos passivos extras) e ou pelo insuflamento de fluído de corte sob pressão
diretamente no fundo do furo, através de canais especialmente construídos na broca
para tal fim. O crescimento do avanço facilita a quebra e, conseqüentemente, a remoção
do cavaco de dentro do furo. Existe um limite no crescimento do avanço, acima de
determinado valor, a avanço pode causar a quebra da broca ou a paralização do avanço
da máquina.
PEÇA
BUCHA
BARRA DE MANDRILAR
EIXO ÁRVORE
FERRAMENTA
São hastes com pastilhas soldadas de corte simples, usadas para desbastar. São
acopladas a barra de mandrilar onde trabalha recebendo o movimento de rotação
diretamente da barra.
N° FUNÇÃO N° FUNÇÃO
1 Alisar e passe fino 12 Roscar – para roscas quadrada, redonda e
trapezoidal
2 Desbaste e passe grosso 13 Roscar para roscas triangulares 55° e 60°
3 Desbaste para ambos os lados 14 Roscar interno triangular 55° e 60°, roscas
quadrada, redonda e trapezoidal
4 Desbaste à direita 15 Alisado para bronze
5 Desbaste à esquerda 16 Raio interno à direita
6 Tornear interno à direita – para furos 17 Raio externo à esquerda
grandes e passantes
7 Tornear interno à esquerda – para furos 18 Raio duplo
pequenos e não passantes
8 Facear à direita 19 Raio externo à direita
9 Facear à esquerda 20 Raio interno à esquerda
10 Rebaixar ou sangrar 21 Sangrar ou bedame
11 Ferramenta universal
Para furar utiliza-se principalmente a broca helicoidal. Mas a par desta existe
ainda, para as diversas finalidades, um grande número de brocas especiais.
Para a sua fixação na máquina servimo-nos do seu encabadouro. Este pode ser
cilíndrico ou cônico. A parte cortante recebe a sua forma fundamental graças a duas
ranhuras de forma helicoidal.
A seção de material que resta entre essas duas ranhuras denomina-se alma ou núcleo
da broca. Os dois gumes principais formam-se mediante aguçamento da ponta entre as
duas faces livres ou superfícies de incidência encontra-se o gume transversal que forma,
com os dois gumes principais, o ângulo dos gumes transversais. O gume transversal
não corta, antes rasga unicamente. Comprime o material para fora do centro do furo á
frente dos gumes principais e consome assim aproximadamente 40% do esforço do
avanço. Os biséis ou faixas de guia proporcionam a broca a necessária guia e impedem
que a mesma roce com a sua face dorsal no orifício aberto produzindo o efeito de
mandrilagem. A fim de que ao abrir furos profundos os biséis ou faixas de guia não
sofram avaria, diminui-se o diâmetro da broca gradualmente no sentido do encabadouro
de cerca de 0,05 mm por cada 100 mm de comprimento. Como no caso de todas as
ferramentas que trabalham com levantamento de apara, surgem também na broca
helicoidal o ângulo de rebaixo ou ângulo de incidência, o ângulo de saída de apara
ou de ataque e o ângulo de corte ou de gume. Estes formam-se em ambos os gumes
principais.
Os gumes principais tem de ser bem aguçados. Os gumes ou cortes arqueados para
frente ou para trás sofrem desgaste rapidamente. Quando os gumes principais são de
comprimentos desiguais, o furo resulta demasiadamente grande e quando não se acham
dispostos simetricamente em relação ao eixo da broca, trabalha apenas um gume que irá
desgastar prematuramente.
Para resolver este problema deve-se levar a broca que sofreu desgaste a passar pelo
processo de aguçamento onde seu gume será restaurado seu que a broca sofra um
aquecimento excessivo.
Fig.3.4.2.1.1.2: Seção de uma broca helicoidal de correção ,estas são usadas para
corrigir deformações, como ovalização, conicidade e retilineidade, e na operação de pré-
alargamento de furos de até 100 mm;
Utiliza-se quando os furos precisam ficar com o fundo chato. Possui uma ponta
que serve de guia.
Fig.3.4.2.4.1: Furação com broca oca: a) broca oca, b) navalhas ou gumes, c) núcleo ou
alma
3.4.2.7. ALARGADORES:
Fig.3.4.2.7.2: alargador cônico, usados para alargar superfícies cônicas internas. Esses
alargadores podem ser de desbaste (E) e de acabamento (D).
Barras
adaptadoras
Adaptadores intercambiáveis
Adaptadores básicos
4. CONCLUSÃO
Pode-se concluir com este estudo que a mandriladora é uma máquina muito
versátil capaz de realizar operações que caracterizam outras máquina operatrizes e
também de iniciar e concluir um serviço do desbaste ao acabamento, sendo possível
que em certos casos não se retire a peça da mesa da mandriladora enquanto se
trabalha sobre ela.
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