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Dinâmica: Júri simulado

Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio;
amadurecer o senso crítico.

Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou
indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os
promotores ou advogados de defesa.
Descrição da dinâmica:
1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os
jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro - município.
Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da violência e da miséria em que vive a maioria da
população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade individual, que promove a
livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito de competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que
os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença.
Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.
*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma
combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.
Giélia Silva Macedo,
Assistente Social e professora de Sociologia no Colégio Modelo, Itapetinga-BA.
Endereço eletrônico gieliasm@bol.com.br
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 20.

Fonte: http://eeprejam.blogspot.com/p/projetos-da-escola.html
A seguir, uma sugestão de uma peça teatral.
Tema: Meio ambiente

TRIBUNAL DE JÚRI: ABERTURA


Entra o Juiz Presidente (todos se levantam). O Juiz ocupa seu lugar – (todos se sentam).
Juiz: Vai ser submetido a julgamento o processo em que consta nos autos o réu/a ré no Ministério do Paraná.
Declaro aberta a sessão.
(Estando presente o réu o Juiz fará as primeiras perguntas)
Juiz: Qual o seu nome?
Réu: _____________________________
Juiz: Qual a sua idade?
Réu: _____________________________
Juiz: O Senhor tem Advogado?
Réu: Tenho sim Senhor.
Juiz: Quem é?
Réu: Doutor__________________________
Juiz: Determino ao Senhor Escrivão que convide o Advogado a ocupar a tribuna de defesa.
Escrivão: Este Tribunal convida ao Doutor______________________, Promotor de Justiça a ocupar o lugar da acusação.
Promotor: Obrigado Excelência.
Juiz: Agora vamos ao sorteio dos jurados para a formação do conselho se sentença. Aviso aos jurados sorteados no plenário que
não poderão funcionar como jurados “marido e mulher” ou parentes. Que a acusação e a defesa se manifestem quanto à aceitação
dos jurados sorteados, podendo, cada um, recusar até três nomes.
Juiz: Senhor___________________________
Doutor: Recuso Excelência. A família deste moço é dono de uma serraria e ela, com certeza, não estarão colocando a preservação
do meio ambiente em primeiro lugar.
Juiz: Devo a bem de a verdade lembrar a defesa que basta dizer o nome do jurado até o número de três, não precisando dizer suas
razões.
Juiz: Senhor____________________________
Doutor: Aceito com prazer.
Promotor: A acusação recusa.
Juiz: Esta recusada, obrigado.
Juiz: Senhor____________________________
Doutor: Aceito com prazer.
Promotor: A acusação aceita.
Juiz: Senhor____________________________
Doutor: A defesa aceita.
Promotor: Aceito.
Juiz: Senhor____________________________
Doutor: Aceito.
Juiz: Senhor____________________________
Doutor: Aceito com prazer.
Promotor: Aceito.
Juiz: Senhor_____________________________
Doutor: Aceito.
Promotor: Aceito, Excelência.
Juiz: Senhor_____________________________
Doutor: A defesa aceita, excelência.
Promotor: Aceito.
Juiz: Senhor_____________________________
Doutor: Aceito.
Promotor: Aceito.
Juiz: Peço a todos que se levantem para o compromisso do conselho de sentença deste Tribunal.
“Senhores jurados em nome da Lei convidam-vos a examinar com imparcialidade esta causa proferir a vossa decisão de acordo com
a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e a justiça. COLETIVA
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”
Jurado: Sr.______________________________”Assim o prometo”

Juiz: Podem sentar.


Juiz: Em seguida o interrogatório do acusado.
O Senhor não está obrigado a responder as perguntas, mas caso não as responda o seu silêncio poderá prejudicar sua defesa.
O Senhor conhece as testemunhas?
Réu: Sim.
Juiz: É amigo íntimo, inimigo ou parente de qualquer uma deles?
Réu: Não excelência, eu apenas o conheço.
Juiz: O Senhor é acusado do seguinte:
Conforme consta do Inquérito Policial nº. 010/89, no dia 20 de abril deste ano o Sr, pôs fogo em sua roça de soja e não tendo tomado
as devidas precauções, o fogo alastrou-se para a mata do bosque da cidade, incendiando dezenas de árvores e matando muitos
animais, ofendendo assim a lei que protege o meio ambiente. É verdade essa acusação?
Réu: É, mas foi um incidente. Porque naquele dia eu só queria queimar meus dois alqueires de soja, que eu já tinha colhido, para
plantar o trigo.
Juiz: Para o escrivão que digita:
“Às perguntar respondeu o réu que conhece as testemunhas de acusação e defesa, mas que não é amigo íntimo,
inimigo ou parente de nenhuma delas. Que no dia da queimada pretendia apenas queimar os restos de sua roça de soja pra o plantio
de outra cultura, não esperando que o fogo espalhasse”.
Juiz: Chamo para depor a testemunha de acusação. O Senhor____________________
Juiz: Apresente-se a testemunha de acusação. O Senhor________________ e tome seu lugar.
(a testemunha entra e senta)
Juiz: O Senhor Jura dizer a verdade em nome da lei?
Testemunha: Juro
Juiz: O que o Senhor sabe sobre o crime de destruição do meio ambiente cometido pelo Senhor________________?
Testemunha: Nós somos vizinhos e quando ela me disse que ia queimar a palha de soja para plantar o trigo eu avisei que era
perigoso e que o fogo poderia se espalhar. Disse também que esta prática de por fogo na lavoura não se usa mais, isso prejudica
muito a qualidade do solo, além de por em risco nossas matas e animais, põem em risco a própria vida humana, e que por isso é
contra a Lei atear fogo.
Juiz: Pode se retirar, obrigado. (a testemunha levanta e sai).
Juiz: Chamo para depor a testemunha, Senhor___________________, pela defesa. Que tome seu lugar (a testemunha
entra e senta).
Juiz: O Senhor Jura dizer a verdade em nome da lei?
Testemunha: Juro.
Juiz: O que o Senhor sabe sobre o crime de destruição do meio ambiente cometido pelo Senhor_______________?
Testemunha: Excelência eu conheço o réu, o Senhor__________________, da escola onde estudamos juntos e ele sempre foi
uma pessoa que sempre ajudou os outros.
No dia que o fogo pulou do sítio dele para a mata do bosque ele fez de tudo para apagar o fogo até a noite. Eu mesmo vi quantos
animais ele ajudou a salvar. Então eu tenho certeza de que ele não esperava que acontecesse o desastre que foi o incêndio.
Juiz: Pode se retirar, obrigado. (a testemunha levanta e sai)
Juiz: Passo a palavra ao Dr. Promotor lembrando que terá o prazo de 10 minutos para expor razoes de acusação.
Promotor: Tenho hoje a oportunidade e satisfação de ter como Presidente desse Tribunal um homem do mais alto grau cultura e
sendo de justiça.
Aceite Meritíssimo Juiz esta homenagem da acusação. Quero ainda estender minha homenagem ao Doutor ___________________,
brilhante defensor do réu.
Senhores Jurados: Vossas Senhorias tiveram a oportunidade de presenciar a confissão do próprio réu que assume o
crime de causar a queimada de dezenas de arvores e morte de vários animais que viviam no bosque de nossa cidade, vizinho de sua
propriedade. Sem dúvida que ao observarmos as provas, concluiremos que o réu merece ser condenado pela destruição do meio
ambiente.
O réu pode dizer que não teve a intenção, mas devemos proteger nossas matas e animais pra preservar a própria vida
humana na terra. Pois as matas mantêm o equilíbrio da temperatura do planeta e sem as matas o clima vai tornar-se insuportável.
E é em nome desse direito que a Promotoria pede a condenação do réu.
Juiz: Aviso que o tempo de acusação esta esgotado. Passo a palavra ao defensor do réu, Doutor________________, que
também terá o prazo de 10 minutos para fazer sua defesa.
Doutor: Meritíssimo Juiz, aceite as homenagens da defesa no sentido de reconhecer publicamente os serviços de julgador que
Vossa Excelência tem prestado a este estado.
Homenageio também o Dr. Promotor, ilustre acusador que tão jovem já ocupa tão alto cargo na justiça paranaense.
Senhores Jurados: A acusação tentou transformar a ré num verdadeiro monstro, perigoso para toda a sociedade.
Na verdade este raciocínio é injusto e merece a censura de nossas consciências.
Carreguem isso durante o julgamento.
Quando o réu queimou sua roça ele usou uma pratica que era muito comum na agricultura. Sabemos hoje que isso
somente prejudica o solo e que o manejo do solo mudou muito. Mas o réu em sua simplicidade só fez o que foi ensinado pelos seus
pais e se crime, então são muitos os criminosos. Alem disso, conforme declarou a própria testemunha, o
Senhor__________________, ele não esperava aquele resultado e ate ajudou a combater o fogo e salvar a vida dos animais do
bosque. E que tem toda a capacidade para aprender a usar o solo corretamente se lhe for ensinado.
O maior crime será o nosso se condenarmos a cumprir pena numa prisão uma pessoa que sempre agiu corretamente
dentro comunidade. Aqueles que vão para prisão nem sempre sabem de crimes. Mas de lá saem sabendo tudo.

Juiz: O prazo da defesa está esgotado.


Juiz: O réu gostaria de dizer alguma coisa?
Réu: Sim, Excelência. Gostaria de dizer a todos os que me assistem agora que estou no banco dos réus porque mereço.
Quando eu fiz a queimada na minha rocinha eu fui egoísta e só pensei nas vantagens que eu teria se plantasse meu trigo mais rápido
e com menos trabalho. Não percebia que com isso eu estaria pondo em risco o meio ambiente e toda a população de nossa cidade e
que não devemos por fogo na terra, pois isso prejudica o solo. Agora eu sei que se todos os lavradores fizessem isso o nosso planeta
verde viraria uma grande bola de fumaça. Estou pronto a pagar pelo meu erro. Obrigado.
Juiz: Os membros do corpo de jurado podem se retirar para a sala secreta de onde deverão voltar com seu veredito.
(jurados se retiram para o canto e conversam)
Juiz: Aviso aos presentes que se qualquer um perturbar a livre manifestação do conselho será obrigado a deixar o local e
pagar uma multa de 100,00 (cem reais).
Jurados: (Depois de voltarem e sentarem nos seus lugares)
Nós já temos o veredito, Excelência.
Juiz: Que seja anunciado o resultado.
Jurados: Por quatro votos contra três o réu foi considerado culpado pelo incêndio da mata do bosque de nossa cidade. A vossa
Excelência cabe aplicar a pena.
Juiz: Devido ao arrependimento do réu, que reconheceu voluntariamente seu crime e a sua própria consciência de que é preciso
preservar o verde para o bem estar da humanidade, condeno o réu, o Senhor _____________, a plantar uma árvore no terreno da
escola, na presença de todos, para assim dar o bom exemplo, ajudar na conscientização da comunidade de que não se deve por fogo
na lavoura e, finalmente, e mais importante, repor as árvores do bosque que foram destruídas com o incêndio.
(está encerrada a sessão)

CRÉDITOS:
A peça teatral foi escrita originalmente por mim, Geisa M. M. Mota e adaptada/ dirigida com o apoio do Dr. Genta em
1992(?). Ela foi apresentada pela primeira vez na gincana na Escola Estadual 1º de Maio, no município de São Pedro do
Ivaí – PR.
Tempos depois apresentamos na gincana na Escola Estadual “Distrito Mariza”, distrito Marisa em São Pedro do Ivaí, e
em seguida, em São João do Ivaí nas escolas: Escola Estadual do Luar e Escola Estadual “José de Matos Leão.”
A obra objetiva a conscientização ambiental. De fato, tal problema, é apenas uma simulação de um tribunal do júri.

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