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APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo sobre Graus de proteção de
invólucros (Código IP), invólucros pressurizados (Ex “p”), graus de proteção de máquinas elétricas
girantes, vocabulário para atmosferas explosivas, ambientes ou edificações protegidas por
pressurização, ventilação artificial para proteção de casa de analisadores e equipamentos não
elétricos para atmosferas explosivas (CE-03:031.05) do Comitê Brasileiro de Eletricidade
(ABNT/CB-03), nas reuniões de:
25.02.2010
5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de
sua publicação como Norma Brasileira.
Participante Representante
CEPEL Jorge Carlos Lima Trindade
IME Ricardo Zanata
PETROBRAS Leandro Erthal
PETROBRAS Roberval Bulgarelli
PROYELCO Nicolás M. Minguez
TREXCON Alexandre Garcia
UZEDA ENGENHARIA E SEGURANÇA Rubens Drummond Uzeda
Sumário
Prefácio Nacional 2
Introdução 2
Princípios e regras adotadas 2
1 Escopo 5
2 Referências normativas 5
3 Termos e definições 6
Seção 426-01 – Termos gerais 6
Seção 426-02 – Fenômenos físicos e químicos 7
Seção 426-03 – Áreas e zonas 10
Seção 426-04 – Construção de equipamentos elétricos (generalidades) 14
Seção 426-05 – Ensaios de equipamentos elétricos 19
Seção 426-06 – Invólucros à prova de explosão “d” 19
Seção 426-07 – Enchimento em areia “q” 22
Seção 426-08 – Segurança aumentada “e” 22
Seção 426-09 – Pressurização “p” 24
Seção 426-10 – Imersão em óleo “o” 27
Seção 426-11 – Equipamentos elétricos intrinsecamente seguros e associados “i” 28
Seção 426-12 – Encapsulamento “m” 33
Seção 426-13 – Tipo de proteção “n” 34
Seção 426-14 – Inspeção e manutenção 37
Seção 426-15 – Reparo, revisão e recuperação 38
Seção 426-16 – Proteção por invólucro para poeira “tD” 40
Seção 426-17 – Proteção por pressurização (poeira) “pD” 40
Seção 426-18 – Proteção por encapsulamento (poeira) “mD” 40
Seção 426-19 – Proteção por segurança intrínseca (poeira) “iD” 40
Seção 426-20 – Aquecimento por traceamento 40
Bibliografia 45
Índice 47
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para
Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60050-426 –
Ed. 2.0 (2008), que foi preparada pelo Comitê Técnico TC 31 – Equipment for Explosive Atmospheres
da IEC, sob responsabilidade do TC 1 – Terminology, conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os
equipamentos e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos
de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias
Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC)
para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis
e poeiras combustíveis.
Scope
This part of ABNT NBR IEC 60050 defines terms specifically relevant to equipment for explosive
atmospheres.
Introdução
Princípios e regras adotadas
Generalidades
Exemplos:
Os termos, definições e notas nos artigos são apresentados em três idiomas da IEC, que são francês,
inglês e russo (principais idiomas do IEV).1)
Em cada artigo, os termos são também apresentados nos idiomas adicionais do IEV (árabe, chinês,
alemão, grego, espanhol, italiano, japonês, polonês, português e sueco).2)
⎯ um artigo numérico,
⎯ a definição do conceito,
⎯ possibilidade de fonte,
⎯ possibilidade de notas,
Número do artigo
Exemplo: 131-13-22
Estes símbolos, que são independentes do idioma, são apresentados em uma linha separada, seguindo
o número do artigo.
Exemplo:
131-12-04
símb.: R
resistência
O termo preferencial é o termo que intitula o artigo terminológico, o qual pode ser seguido por
sinônimos. O termo preferencial é apresentado em negrito.
Sinônimos:
Os sinônimos são apresentados em linhas separadas sob o termo preferencial: estes são também
apresentados em negrito, exceto para sinônimos não recomendados, os quais são apresentados com
estilo de fonte normal e seguidos pelo atributo “(não recomendado)”.
Algumas partes de um termo podem ser omitidas, tanto no campo sob consideração ou num contexto
apropriado. Tais partes são apresentadas em negrito e colocadas entre parênteses:
Quando não existe um termo adequado em um dado idioma, o termo preferencial é substituído por
cinco pontos, tal como “.....” (e desta forma não são apresentados sinônimos).
Atributos
Cada termo (ou sinônimo) pode ser seguido por atributos que fornecem informações adicionais e são
apresentados na mesma linha do termo correspondente, seguindo o mesmo.
Exemplos de atributos:
⎯ informação gramatical:
termoplástico, substantivo
CA, qualificativo
⎯ abreviatura:
EMC (abreviatura)
Fonte
Em alguns casos, foi necessário incluir em algumas partes do IEV um conceito indicado em outra parte
do próprio IEV, ou de algum outro documento de terminologia mandatória (IVM-International Vocabulary
of Metrology, ISO/IEC 2382 etc.), em ambos os casos com ou sem modificações para a definição (e
possivelmente para o termo).
Isto é indicado pela menção desta fonte, impressa com estilo de fonte normal e posicionada entre
colchetes no final da definição.
Estes termos são posicionados no final de cada artigo, em linhas separadas (uma linha para cada
idioma), precedido por um código de duas letras para o idioma definido na ISO 639 e em ordem
alfabética para este código. Sinônimos são separados por ponto e vírgula.3)
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60050 define termos especificamente relacionados a equipamentos para
atmosferas explosivas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60079-1-1:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 1-1: Flameproof enclosures 'd' –
Method of test for ascertainment of maximum experimental safe gap
IEC 60079-6:1995, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 6: Oil-immersion 'o'
ABNT NBR IEC 60079-11:2009, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por segurança
intrínseca “i”
ABNT NBR IEC 60079-15:2007, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 15: Construção,
ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção “n”
IEC 60079-17:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 17: Inspection and maintenance of
electrical installations in hazardous areas (other than mines)
ABNT NBR IEC 60079-18:2007, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 18: Construção,
ensaio e marcação do tipo de proteção para equipamentos elétricos encapsulado “m”
ABNT NBR IEC 60079-25:2009, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 25: Sistemas
intrinsecamente seguros
IEC 60296:2003, Fluids for electrotechnical applications – Unused mineral insulating oils for transformers and
switchgear
IEC 60529:1989, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) Amendment 1 (1999)
ABNT NBR IEC 62013-2:2009, Lanternas para capacetes para utilização em minas sujeitas grisu – Parte 2:
Desempenho e outros requisitos relacionados com segurança
3 Termos e definições
426-01-01
equipamentos elétricos para atmosferas explosivas
equipamentos elétricos construídos de forma a não provocar a ignição de uma atmosfera explosiva ao
seu redor, sob condições específicas
426-01-02
tipo de proteção
conjunto de medidas específicas aplicadas aos equipamentos elétricos para evitar a ignição de uma
atmosfera explosiva ao seu redor
426-01-03
grupo do equipamento
sistema de classificação de equipamentos elétricos referente a uma atmosfera explosiva para o qual os
mesmos são destinados a serem utilizados
Grupo II equipamentos elétricos para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de gás ou vapor outra que
não minas susceptíveis ao grisu.
426-01-04
máxima temperatura de superfície
temperatura mais elevada que é atingida em serviço sob as condições mais adversas (porém dentro
das tolerâncias especificada pela norma do seu tipo de proteção) por qualquer parte ou superfície de
um equipamento elétrico em contato com uma atmosfera explosiva capaz de causar sua ignição.
NOTA As condições de operação mais adversas incluem sobrecargas e qualquer outra condição de falha
estabelecida na Norma específica para o tipo de proteção em questão.
426-01-05
classe de temperatura
sistema de classificação de equipamentos elétricos, baseado na sua máxima temperatura de superfície,
relacionada com a atmosfera explosiva específica para a qual o equipamento é destinado
426-01-06
atmosfera explosiva
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na forma de
gás, vapor, poeira, fibras ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permite a propagação
auto-sustentada
426-01-07
atmosfera explosiva de gás ou vapor
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás ou vapor, as
quais, após a ignição, permite uma propagação auto-sustentada
426-01-08
atmosfera explosiva de poeira
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias combustíveis na forma de poeira, fibras
ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permite uma propagação auto-sustentada
426-02-05
mistura explosiva de ensaio
mistura explosiva especificada utilizada para o ensaio de equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas de gás ou vapor
426-02-06
concentração de gás ou vapor com energia mínima de ignição
mistura que, sob condições especificadas, requer a menor energia elétrica para a sua ignição
426-02-07
mistura de maior pressão de referência
mistura que, sob condições especificadas, apresenta a maior pressão de explosão após uma ignição
426-02-08
mistura de maior velocidade de propagação
mistura, cuja chama, sob condições específicas, transmite mais facilmente uma ignição através de uma
junta
426-02-09
limite inferior de explosividade
LIE (abreviatura)
concentração de gás ou de vapor inflamável no ar, abaixo da qual uma atmosfera explosiva de gás ou
vapor não é susceptível de ser inflamada
426-02-10
limite superior de explosividade
LSE (abreviatura)
concentração de gás ou de vapor inflamável no ar, acima da qual uma atmosfera explosiva de gás ou
vapor não é susceptível de ser inflamada
426-02-11
máximo interstício experimental seguro
MESG (Maximum Experimental Safe Gap) (abreviatura)
máximo interstício de uma junta de 25 mm de comprimento que impede qualquer transmissão de uma
explosão durante 10 ensaios realizados sob condições especificadas na IEC 60079-1-1
426-02-12
corrente mínima de ignição
MIC (Minimum Ignition Current) (abreviatura)
corrente mínima capaz de causar a ignição de uma concentração de gás ou vapor em um equipamento
de centelhamento padrão sob condições especificadas,
426-02-13
explosão (de uma atmosfera explosiva)
elevação súbita da pressão e da temperatura devido a oxidação ou outra reação exotérmica
426-02-14
ponto de fulgor
menor temperatura de um líquido na qual, sob determinadas condições normalizadas, o líquido emana
vapores em quantidade tal que é capaz de formar uma mistura inflamável de vapor e ar porém com
combustão não sustentável
426-02-15
pré-compressão
resultado de uma ignição, em um compartimento ou subdivisão de um invólucro, de uma mistura pré-
comprimida de gás ou vapor, por exemplo, devido a uma ignição anterior em um outro compartimento
ou subdivisão
426-02-16
tensão mínima de ignição
tensão mínima de circuitos capacitivos capaz de causar a ignição de uma concentração de gás ou vapor
em um equipamento de centelhamento padrão sob condições especificadas
426-02-17
poeira
termo genérico incluindo as poeiras e partículas combustíveis em suspensão
426-02-18
poeira combustível
pequenas partículas sólidas, de tamanho nominal de 500 µm ou menor, que podem estar suspensas no
ar, que se depositam sob o efeito de seu próprio peso, e que podem queimar ou se incandescer no ar
em condições normais de temperatura e pressão
NOTA 1 Isto inclui poeira e partículas, de acordo com as definições da ISO 4225.
NOTA 2 O termo partículas sólidas é destinado a especificar partículas na fase sólida e não nas fases de gás,
vapor ou líquida, mas não exclui partículas ocas.
426-02-19
poeira condutiva
poeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor que 103 Ω⋅m
NOTA A IEC 61241-2-2 contém o método de ensaio para a determinação da resistividade elétrica de poeiras.
426-02-20
temperatura mínima de ignição de uma camada de poeira
menor temperatura de uma superfície quente na qual ocorre a ignição de uma camada de poeira de
espessura especificada sobre esta superfície quente
426-02-21
temperatura mínima de ignição de uma nuvem de poeira
mínima temperatura da parede interna quente de um forno na qual ocorre a ignição de uma nuvem de
poeira no ar contida dentro do forno
426-02-22
mistura híbrida
mistura de substâncias inflamáveis em diferentes estados físicos, com o ar
NOTA Um exemplo de uma mistura híbrida é uma mistura de metano, poeira de carvão e ar.
426-02-23
substância pirofórica
substância que entra em combustão espontaneamente na exposição com o ar (por exemplo o fósforo)
ou com a água (por exemplo o potássio ou sódio)
426-02-24
grisu
mistura inflamável de gases que naturalmente ocorrem em uma mina subterrânea de carvão
NOTA Grisu consiste principalmente de gás metano, porém sempre contendo pequenas quantidades de outros
gases, tais como nitrogênio, dióxido de carbono e hidrogênio e, em alguns casos, etano e monóxido de carbono.
O termo grisu e metano são utilizados freqüentemente na prática em minas de carvão como sinônimos.
426-02-25
partículas em suspensão, combustíveis
partículas sólidas, incluindo fibras e partículas em suspensão, com tamanho nominal maior que 500 µm
que podem estar suspensas no ar e que podem assentar sob seu próprio peso
NOTA Exemplos de fibras e partículas em suspensão incluem rayon, algodão (incluindo refugo de algodão e
sobras de algodão), sisal, juta, cânhamo, fibra de cacau, estopa e sobras de paina.
426-03-01
área classificada
área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou sua presença é previsível, em quantidades tais
que requeiram precauções especiais para projeto, fabricação, instalação e utilização de equipamentos
elétricos
NOTA 1 A ABNT NBR IEC 60079-10-1 apresenta a classificação de áreas contendo atmosfera explosiva de gás
ou vapor (ver 426-03-03, 426-03-04 e 426-03-05).
NOTA 2 A ABNT NBR IEC 61241-10 apresenta a classificação de áreas contendo atmosferas de poeiras
combustíveis (ver 426-03-23, 426-03-24 e 426-03-25).
426-03-02
área não classificada
área na qual não é prevista a presença de uma atmosfera explosiva em quantidade tal que requeiram
precauções especiais para projeto, fabricação, instalação e utilização de equipamentos elétricos
426-03-03
zona 0
área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor está presente continuamente, por longos
períodos ou freqüentemente
426-03-04
zona 1
área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor pode estar presente eventualmente em
condições normais de operação
426-03-05
zona 2
área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor não é esperada ocorrer em operação normal,
porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de tempo
NOTA 1 Nesta definição, o termo “permanece” significa o tempo total para o qual pode existir a presença da
atmosfera explosiva. Isto normalmente inclui o tempo total de liberação, acrescido do tempo requerido para a
atmosfera explosiva dispersar, após a liberação ter cessado.
NOTA 2 Indicações de freqüência da ocorrência e duração podem ser obtidos em normas ou códigos
relacionados com indústrias ou aplicações específicas
426-03-06
fonte de liberação
um ponto ou local a partir do qual um gás, vapor ou líquido inflamável pode ser liberado para a
atmosfera de tal forma que uma atmosfera explosiva de gás ou vapor pode ser formada
NOTA A ABNT NBR IEC 60079-10-1 apresenta a classificação das fontes de liberação.
426-03-07
ventilação natural
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos do vento e/ou gradientes de
temperatura
426-03-08
ventilação artificial geral
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo através de meios artificiais, por exemplo
ventiladores aplicados numa área geral
426-03-09
ventilação artificial local
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo através de meios artificiais aplicados numa fonte
particular de liberação ou numa área local
426-03-10
grau de liberação contínua
liberação que é prevista ocorrer continuamente, por longos períodos de tempo ou freqüentemente
426-03-11
grau de liberação primária
liberação que é prevista ocorrer eventualmente durante operação normal
426-03-12
grau de liberação secundária
liberação que não é prevista ocorrer em operação normal e, se ocorrer, provavelmente será somente de
forma ocasional e somente durante curtos períodos de tempo
426-03-13
taxa de liberação
quantidade de gás ou vapor inflamáveis emitidas por unidade de tempo a partir da fonte de liberação
426-03-14
ventilação
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos do vento, gradientes de
temperatura ou meios artificiais (por exemplo ventiladores ou exaustores)
426-03-15
densidade relativa (de um gás ou de um vapor)
razão entre a densidade de um gás ou de um vapor e a densidade do ar na mesma temperatura e
pressão
426-03-16
material inflamável
material que é inflamável por si mesmo ou é capaz de produzir um gás ou vapor inflamável
426-03-17
líquido inflamável
líquido capaz de produzir um vapor inflamável sob quaisquer condições operacionais previstas
426-03-18
gás ou vapor inflamável
gás ou vapor que quando misturados com o ar, em certas proporções, formam uma atmosfera explosiva
de gás ou vapor
426-03-19
ponto de ebulição
temperatura de ebulição de um líquido na pressão ambiente de 101,3 kPa (1 013 mbar)
NOTA O ponto de ebulição inicial que convém ser utilizado numa mistura de líquidos é o ponto de ebulição
mais baixo entre os líquidos presentes, conforme determinado numa destilação sem fracionamento normalizada
de laboratório.
426-03-20
pressão de vapor
pressão exercida quando um sólido ou líquido está em equilíbrio com seu próprio vapor
426-03-21
extensão de zona
distância, em qualquer direção, a partir da fonte de liberação até o ponto onde a mistura gás e ar tenha
sido diluída pelo ar a um valor abaixo do limite inferior de explosividade
426-03-22
gás liquefeito inflamável
material inflamável que é armazenado ou manuseado como um líquido mas que em temperatura
ambiente e pressão atmosférica é um gás inflamável
426-03-23
zona 20
área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, está
presente continuamente, por longos períodos ou freqüentemente
426-03-24
zona 21
área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, pode estar
presente eventualmente em condições normais de operação
426-03-25
zona 22
área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, não é
esperada ocorrer em operação normal, porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de
tempo
426-03-26
confinamento de poeira
partes dos equipamentos de processo destinadas a manipular, processar, transportar ou armazenar
materiais em seu interior, de forma a evitar a liberação de poeira para a atmosfera ao seu redor
426-03-27
fonte de liberação de poeira
ponto ou local a partir do qual a poeira combustível pode ser liberada para a atmosfera
NOTA 1 A fonte de liberação de poeira pode ser a partir de um ponto de confinamento de poeira ou a partir de
uma camada de poeira
NOTA 2 Fontes de liberação de poeira são divididas em graus em função de uma ordem de severidade
decrescente:
a) fonte de grau de liberação contínua de uma nuvem de poeira: locais nos quais uma nuvem de poeira pode
existir continuamente, ou pode ser prevista de permanecer durante longos períodos ou por curtos períodos
freqüentes;
b) fonte de grau de liberação primária: uma fonte que pode eventualmente liberar poeira combustível em
operação normal;
c) fonte de grau de liberação secundária: uma fonte que não é esperada que libere poeira combustível durante
operação normal; se ocorrer, será apenas por curto período de tempo e não freqüente.
426-04-01
invólucro (de um equipamento para atmosfera explosiva)
conjunto de paredes que circundam as partes energizadas de equipamentos elétricos, incluindo portas,
tampas, prensa-cabos, hastes, dobradiças e eixos
426-04-02
grau de proteção de invólucro
IP (Ingress Protection) (abreviatura)
classificação numérica de acordo com a IEC 60529, procedida pelo símbolo IP, aplicada ao invólucro de
um equipamento elétrico destinado a fornecer:
⎯ quando indicado pela classificação, proteção do equipamento elétrico contra ingresso prejudicial de
água
426-04-03
dispositivo de respiro
dispositivo que permite uma troca entre a atmosfera no interior de um invólucro e a atmosfera ao seu
redor e que mantém a integridade do tipo de proteção
426-04-04
dispositivo de drenagem
dispositivo que permite o fluxo de líquidos para o exterior de um invólucro e que mantém a integridade
do tipo de proteção
426-04-05
dispositivo de fixação especial
dispositivo de fixação projetado para impedir que pessoas não autorizadas anulem o tipo de proteção de
um equipamento elétrico para atmosferas explosivas
426-04-07
entrada direta (num equipamento elétrico)
método de conexão de um equipamento elétrico com circuitos elétricos externos por meio de
dispositivos de conexão no interior do invólucro principal ou num compartimento reservado aos
terminais, que possui uma passagem livre para o invólucro principal
426-04-08
entrada indireta (num equipamento elétrico)
método de conexão de um equipamento elétrico com os circuitos elétricos externos por meio de uma
caixa de terminais ou de uma conexão tipo plugue e tomada que são externos ao invólucro principal
426-04-09
temperatura ambiente
temperatura do ar ou de um outro meio, nas proximidades do equipamento ou componente
426-04-10
operação normal
operação do equipamento em conformidade elétrica e mecânica com a sua especificação de projeto e
dentro dos limites especificados pelo fabricante
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/58
ABNT/CB-03
PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426
FEVEREIRO:2010
426-04-11
regime de serviço
variação repetitiva da carga no qual o tempo do ciclo é muito curto para que o equilíbrio térmico possa
ser atingido no primeiro ciclo
[411-51-07]
426-04-12
distância de isolação
menor distância no ar entre duas partes condutoras
NOTA Esta distância é aplicável somente a partes que estejam expostas à atmosfera e não a partes que
sejam isoladas ou cobertas com por encapsulamento.
426-04-13
distância de isolamento num composto fundido ou moldado
menor distância através de um composto fundido ou moldado entre duas partes condutoras
426-04-14
distância de isolamento numa isolação sólida
menor distância através da isolação sólida entre duas partes condutoras
426-04-15
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido em contato com ar entre duas
partes condutoras
426-04-16
distância de isolamento sob revestimento
menor distância entre partes condutoras ao longo da superfície de um meio isolante recoberto com um
revestimento isolante
426-04-17
bucha de passagem
dispositivo isolante que permite a passagem de um ou mais condutores através de uma parede interna
ou externa de um invólucro
426-04-18
prensa-cabo
dispositivo que permite a introdução de um ou mais cabos elétricos e/ou de fibra óptica para o interior
de um equipamento elétrico, de forma a manter o tipo de proteção aplicável.
426-04-19
426-04-20
dispositivo de compressão (de um prensa-cabo)
dispositivo de um prensa-cabo que atua sobre o anel de vedação para que o mesmo execute sua
função
426-04-21
anel de vedação (de um prensa-cabo)
anel utilizado num prensa-cabo ou numa entrada de eletroduto para assegurar a vedação entre a
entrada e o cabo ou eletroduto
426-04-22
prensa-cabo “Ex”
prensa-cabo ensaiado separadamente do invólucro ao qual será montado mas com certificado próprio e
que pode ser montado no invólucro durante a instalação
426-04-23
certificado
documento que assegura a conformidade de um produto, processo, sistema, pessoa ou organização
com requisitos especificados
426-04-24
entrada de eletroduto
meio de introduzir um eletroduto em um equipamento elétrico de tal forma a manter o seu tipo de
proteção
426-04-25
dispositivos de conexão
terminais, parafusos ou outras partes, utilizadas para a conexão elétrica de condutores de circuitos
externos
426-04-26
temperatura de operação contínua
COT (Continuous Operating Temperature) (abreviatura)
4
NOTA DA TRADUÇÃO: A legislação brasileira sobre atmosferas explosivas considera somente a certificação de
conformidade de terceira parte, emitida por OCP acreditado pelo Inmetro.
temperatura máxima que assegura a estabilidade e a integridade do material durante a vida útil prevista
do equipamento, ou de sua parte, na aplicação a que se destina
426-04-27
componente “Ex”
parte do equipamento elétrico ou um módulo (exceto prensa-cabo “Ex”), marcado com o símbolo “U”, o
qual não é destinado para ser utilizado de forma independente e requer considerações adicionais
quando incorporado a equipamentos ou sistemas elétricos para utilização em atmosfera explosiva de
gás ou vapor
426-04-28
valor nominal
quantidade atribuída, geralmente pelo fabricante, para condições especificadas de operação de um
componente, dispositivo ou equipamento
426-04-29
características nominais
conjunto de valores nominais e de condições de operação
426-04-30
temperatura de serviço
temperatura atingida quando o equipamento está operando nas condições nominais
NOTA Cada equipamento pode atingir diferentes temperaturas de serviço em suas diferentes partes
426-04-31
símbolo “U”
símbolo utilizado para designar um componente “Ex”
426-04-32
símbolo “X”
símbolo utilizado para informar condições especiais de utilização segura
426-04-33
caixa de terminais
compartimento separado, ou parte de um invólucro principal, comunicando ou não com o invólucro
principal, e contendo dispositivos de conexão
426-04-34
invólucro estanque à poeira
invólucro capaz de evitar o ingresso de quaisquer partículas visíveis de poeira
426-04-35
invólucro protegido contra poeira
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18/58
ABNT/CB-03
PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426
FEVEREIRO:2010
invólucro no qual a penetração de poeira não é totalmente evitada mas a poeira não deve penetrar em
quantidade suficiente para interferir na operação do equipamento ou prejudicar sua segurança
426-04-36
lanterna de capacete
equipamento formado por um capacete com luminária, cabo, bateria e elementos secundários
recarregáveis conectados entre si, formando um conjunto completo
426-04-37
período útil de trabalho (da luminária de capacete)
período, em horas, durante o qual a fonte de luz principal da luminária do capacete pode ser utilizada
continuamente, através da passagem da corrente especificada pelo fabricante e, em conformidade com
os requisitos mínimos de intensidade luminosa definidos na ABNT NBR IEC 62013-2
426-05-01
ensaio de tipo
ensaio de conformidade realizado sobre um ou mais itens representativos da produção
[151-16-16]
426-05-02
ensaio de rotina
ensaio de conformidade realizado sobre cada item individual durante ou após a fabricação
[151-16-17]
426-06-01
invólucro à prova de explosão “d”
tipo de proteção no qual as partes que podem causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou
vapor são montadas no interior de um invólucro capaz de resistir a pressão desenvolvida durante uma
explosão da mistura explosiva no interior do invólucro e não propagar os gases quentes oriundos desta
explosão para a atmosfera explosiva externa
426-06-02
junta à prova de explosão
local onde as superfícies sobrepostas de duas partes de um invólucro, ou as partes de encaixe em
comum dos invólucros, são montadas de modo a prevenir a transmissão de uma explosão interna para
uma atmosfera explosiva de gás ou vapor que circunda o invólucro
426-06-03
interstício (de uma junta à prova de explosão)
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/58
ABNT/CB-03
PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426
FEVEREIRO:2010
distância entre as superfícies correspondentes de uma junta à prova de explosão quando da montagem
do invólucro do equipamento elétrico
NOTA Para superfícies cilíndricas, formando juntas cilíndricas, o interstício é a diferença entre os diâmetros do
furo e o componente cilíndrico.
426-06-04
interstício máximo permitido
valor máximo de interstício, definido de acordo com: o grupo e subgrupo do equipamento elétrico, o
volume do invólucro e o comprimento da junta à prova de explosão
426-06-05
simb: L
comprimento da junta à prova de explosão
caminho mais curto através de uma junta à prova de explosão entre o interior e o exterior de um
invólucro
426-06-06
bucha à prova de explosão
dispositivo isolante contendo um ou mais condutores que atravessam as paredes internas ou externas
de um invólucro à prova de explosão sem afetar as propriedades à prova de explosão do invólucro ou
de seus compartimentos
426-06-07
símbolo: l
distância
caminho mais curto, através de uma junta à prova de explosão, quando o comprimento da junta à prova
de explosão L é interrompida por furos destinados a passagem de elementos de fixação para a
montagem das partes do invólucro à prova de explosão
426-06-08
volume (de um invólucro à prova de explosão)
volume interno total de um invólucro
NOTA 1 Entretanto, para invólucros com componentes internos que são essenciais ao serviço, o volume a ser
considerado é o volume livre remanescente.
426-06-09
eixo
426-06-10
haste de operação
parte utilizada para a transmissão de movimentos de controle, os quais podem ser rotativos ou lineares
ou uma combinação dos dois
426-06-11
porta ou tampa de fecho rápido
porta ou tampa contendo um dispositivo que permite a abertura ou o fechamento, por uma operação
simples, tal como o movimento de uma alavanca ou a rotação de um volante
426-06-12
porta ou tampa fixada por elementos de fixação roscados
porta ou tampa para abertura ou fechamento das quais são requeridas o manuseio de um ou mais
elementos de fixação roscados (parafusos, hastes, grampos ou porcas)
426-06-13
porta ou tampa roscada
porta ou tampa que é montada a um invólucro à prova de explosão através de uma junta roscada à
prova de explosão
426-06-14
dispositivo de fechamento “Ex”
dispositivo de fechamento roscado ensaiado separadamente do invólucro do equipamento mas
possuindo certificado de conformidade e que é destinado a ser instalado no invólucro do equipamento
sem considerações adicionais
NOTA 1 Isto não exclui um componente certificado para elementos de fechamento, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0.
426-06-15
adaptador roscado “Ex”
adaptador roscado ensaiado separadamente do invólucro do equipamento mas possuindo certificado de
conformidade e que é destinado a ser instalado no invólucro do equipamento sem considerações
adicionais
NOTA Isto não exclui os adaptadores roscados certificados como componente, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0.
426-07-01
enchimento com areia “q”
tipo de proteção na qual as partes capazes de causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou
vapor são instaladas em determinada posição e completamente envolvida por material de enchimento
para prevenir a ignição da atmosfera explosiva externa
NOTA O tipo de proteção não previne a penetração de atmosfera explosiva de gás ou vapor dentro dos
equipamentos, componentes e circuitos que podem causar ignição. Entretanto, devido ao pequeno volume livre no
material de enchimento, e ao arrefecimento da chama que pode propagar através dos caminhos do material de
enchimento, uma explosão externa é evitada.
426-07-02
material de enchimento (areia)
quartzo ou partículas de vidro
426-07-03
distância através do material de enchimento
menor distância através do material de enchimento entre duas partes condutoras
426-08-01
segurança aumentada “e”
tipo de proteção aplicado a equipamentos elétricos aos quais medidas adicionais são aplicadas de
modo a ampliar a segurança do equipamento em relação a possibilidade de ocorrência de temperaturas
excessivas, arcos elétricos e centelhas em serviço normal ou sob condições anormais especificadas
426-08-02
temperatura limite (de um equipamento elétrico de segurança aumentada)
temperatura máxima permissível, de um equipamento elétrico ou partes dele, igual a mais baixa entre
duas temperaturas determinadas:
426-08-03
símb: tE
tempo de rotor bloqueado
tempo necessário para que o enrolamento do estator ou do rotor, alimentados em corrente alternada,
aqueça até atingir a sua temperatura limite, quando submetido a corrente de partida inicial IA, a partir da
temperatura de equilíbrio em regime nominal e à temperatura ambiente máxima
426-08-04
símb: IA
corrente de partida inicial
maior valor eficaz da corrente absorvida por um motor de corrente alternada alimentado por tensão e
freqüência nominais, quando em repouso ou por um eletroímã de corrente alternada com sua armadura
travada na posição de máximo entreferro
426-08-05
regime normal (de um motor)
operação contínua dentro das características nominais do fabricante (ou conjunto de características
nominais) incluindo condições de partida
426-08-06
simb.: Idyn
corrente dinâmica nominal
valor de pico da corrente, cujo efeito dinâmico o equipamento elétrico pode suportar sem danos
426-08-07
simb.: I th
corrente térmica nominal de curta duração
valor eficaz da corrente requerida para aquecer o condutor dentro de 1 s, a partir da temperatura
alcançada em regime nominal, na temperatura ambiente máxima, para uma temperatura que não
exceda a sua temperatura limite
426-08-08
dispositivo de aquecimento por resistência
parte de uma resistência de aquecimento composta por um ou mais resistores, tipicamente formado por
condutores metálicos ou um composto eletricamente condutivo adequadamente isolado e protegido
426-08-09
unidade de aquecimento resistivo
equipamento compreendendo uma montagem de um ou mais dispositivos de aquecimento por
resistência associados com quaisquer dispositivos necessários para assegurar que a temperatura limite
não seja excedida
NOTA Não é necessário que os dispositivos que asseguram que a temperatura limite não seja excedida,
possuam um tipo de proteção “e” ou qualquer outro tipo de proteção quando os mesmos estão localizados fora de
uma área classificada.
426-08-10
objeto a ser aquecido
objeto ao qual o dispositivo ou unidade de aquecimento por resistência é aplicado
426-08-11
propriedade auto-limitante
propriedade na qual a saída térmica de um dispositivo de aquecimento resistivo, na sua tensão nominal,
decresce à medida que a temperatura ambiente aumenta, até que o elemento alcance a temperatura na
qual sua saída térmica é reduzida para um valor no qual não é mais necessária a elevação da
temperatura do dispositivo
426-08-12
projeto estabilizado
conceito onde a temperatura de um dispositivo ou unidade de aquecimento por resistência, por projeto
ou utilização, estabilizará a sua temperatura abaixo da temperatura limite, sob as condições mais
desfavoráveis, sem a necessidade de um dispositivo de segurança para limitar a temperatura
426-08-13
Símbolo: IA/IN
relação da corrente de partida
relação entre a corrente de partida IA e a corrente nominal IN
426-08-14
aquecimento por traceamento
utilização de aquecimento através de cabos, placas, painéis e componentes de suporte, aplicados
externamente e utilizados para elevar ou manter a temperatura do material contido por tubulações,
tanques e equipamentos associados
426-09-01
pressurização
tipo de proteção que impede o ingresso de uma atmosfera externa para o interior de um invólucro ou
ambiente interno, através da manutenção de um gás de proteção nos mesmos, à uma pressão acima
da atmosfera externa
426-09-02
invólucro pressurizado
invólucro no qual um gás de proteção é mantido a uma pressão superior àquela da atmosfera externa
426-09-03
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24/58
ABNT/CB-03
PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426
FEVEREIRO:2010
purga
num invólucro pressurizado, operação que consiste na passagem de uma quantidade de gás de
proteção através do invólucro pressurizado e seus dutos, de modo que a concentração da atmosfera
explosiva de gás ou vapor seja mantida a um nível seguro
426-09-04
gás de proteção
ar ou gás inerte usado para purga e manutenção de uma sobrepressão e, se necessário, para diluição
426-09-05
alarme
parte do equipamento que gera um sinal visual ou sonoro destinado a chamar a atenção
426-09-06
sistema de contenção
parte do equipamento que contém a substância inflamável que pode se constituir numa fonte de liberação interna
426-09-07
diluição
suprimento contínuo de gás de proteção, após purga, numa vazão tal que a concentração da substância
inflamável no interior do invólucro pressurizado seja mantida num valor fora dos limites de
explosividade, para qualquer fonte de ignição potencial (isto é, fora da área de diluição)
NOTA Diluição de oxigênio com gás inerte pode resultar numa concentração de gás ou vapor inflamável acima
do limite superior de explosividade (LSE).
426-09-08
área de diluição
área nas proximidades de uma fonte de liberação interna onde a concentração de uma substância
inflamável não está diluída a uma concentração segura
426-09-09
volume do invólucro (de um invólucro pressurizado)
volume do invólucro vazio sem equipamentos internos. Para máquinas elétricas girantes, é o volume
interno livre acrescido do volume deslocado pelo rotor
426-09-10
substância inflamável
gases, vapores, líquidos ou misturas destes que são capazes de inflamar
426-09-11
dispositivo hermeticamente selado
dispositivo fabricado de tal modo que não permita a entrada da atmosfera externa ao seu interior e no
qual a selagem é obtida por fusão, por exemplo, brasagem, solda ou fusão vidro-metal
426-09-12
equipamento capaz de ser fonte de ignição
ICA (Ignition Capable Aparattus) (abreviatura)
equipamento que em condições normais de operação se constitui numa fonte de ignição para uma
determinada atmosfera explosiva de gás ou vapor.
426-09-13
indicador
componente do equipamento que mostra se a vazão ou a pressão está adequada e é periodicamente
monitorada, em conformidade com os requisitos de sua aplicação
426-09-14
fonte de liberação interna
ponto ou local do qual uma substância inflamável na forma de gás, vapor ou líquido inflamável, pode ser
liberada no interior de um invólucro pressurizado, de modo que, em presença do ar, pode formar uma
mistura explosiva de gás ou vapor
426-09-15
compensação de perdas
fornecimento de uma vazão de gás de proteção suficiente para compensar eventuais liberações do
invólucro pressurizado e seus dutos
426-09-16
sobrepressão
pressão superior à pressão ambiente no interior de um invólucro pressurizado
426-09-17
sistema de pressurização
conjunto de componentes utilizados para a pressurização e a monitoração de um invólucro pressurizado
426-09-18
alimentação de gás de proteção
compressor, ventilador ou vaso de gás comprimido que fornece o gás de proteção a uma pressão
positiva.
NOTA 1 O suprimento inclui as tubulações ou dutos de entrada (sucção), reguladores de pressão, dutos e
tubulações de saída e válvulas de alimentação.
426-09-19
pressurização estática
manutenção de uma sobrepressão dentro de um invólucro pressurizado sem a adição de gás de
proteção em uma área classificada
426-09-20
tipo de pressurização px
pressurização que reduz a classificação no interior de um invólucro pressurizado de zona 1 para área
não classificada ou de grupo I para área não classificada
426-09-21
tipo de pressurização py
pressurização que reduz a classificação no interior de um invólucro pressurizado de zona 1 para zona 2
426-09-22
tipo de pressurização pz
pressurização que reduz a classificação no interior de um invólucro pressurizado de zona 2 para área
não classificada
426-10-01
imersão em óleo “o”
tipo de proteção no qual o equipamento elétrico ou suas partes são imersas em um líquido de proteção,
de forma que uma atmosfera explosiva de gás ou vapor que possa estar acima da superfície do líquido
ou no exterior do invólucro, não possa entrar em ignição.
426-10-02
líquido de proteção
óleo mineral de acordo com a IEC 60296 ou um líquido alternativo que atenda os requisitos
da IEC 60079-6
426-10-03
equipamento selado
equipamento projetado e construído de tal forma a evitar o ingresso de uma atmosfera externa durante
a expansão e a contração do líquido internamente contido durante operação normal, por exemplo, por
meio de vaso de expansão
426-10-04
equipamento não selado
equipamento projetado e construído de tal forma a permitir o ingresso e a saída de uma atmosfera
externa, durante a expansão e a contração do líquido internamente contido, durante operação normal
426-10-05
nível máximo permitido do líquido de proteção
nível máximo que o líquido de proteção pode atingir em serviço normal, levando em consideração os
efeitos da expansão, na pior condição de enchimento especificada pelo fabricante, em uma condição de
carga nominal na temperatura ambiente máxima para a qual o equipamento é projetado
426-10-06
nível mínimo permitido do líquido de proteção
nível mínimo que o líquido de proteção pode atingir em serviço normal, levando em consideração os
efeitos da contração, na pior condição de enchimento especificada pelo fabricante, para a condição de
desligado na temperatura ambiente mínima
426-11-01
circuito intrinsecamente seguro
circuito no qual qualquer centelha ou efeito térmico produzido nas condições especificadas na
ABNT NBR IEC 60079-11, que incluem as condições de operação normal e condições de falhas
previstas, não é capaz de causar a ignição de uma determinada atmosfera explosiva de gás ou vapor
426-11-02
equipamento elétrico intrinsecamente seguro
equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros
426-11-03
equipamento elétrico associado
equipamento elétrico que contém circuitos intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros e é
construído de tal forma que os circuitos não intrinsecamente seguros não podem afetar adversamente
os circuitos intrinsecamente seguros
⎯ equipamento elétrico que possui um outro tipo de proteção listado na ABNT NBR IEC 60079-0 para utilização apropriada
em atmosfera explosiva de gás ou vapor, ou
⎯ equipamento elétrico que não possui tipo de proteção, desta forma não deve ser utilizado em atmosfera explosiva de gás
ou vapor, por exemplo, um registrador que não está instalado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que se
encontra conectado a um termopar situado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, onde somente o registrador
possui circuito de entrada intrinsecamente seguro.
426-11-08
sistema elétrico intrinsecamente seguro
montagem de itens interligados de equipamentos elétricos, descritos na documentação técnica na qual
os circuitos ou partes deles, são circuitos intrinsecamente seguros dimensionados para utilização em
uma atmosfera explosiva
426-11-09
componente simples
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28/58
ABNT/CB-03
PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426
FEVEREIRO:2010
426-11-10
barreira de segurança a diodo
montagem incorporando diodos em paralelos ou cadeia de diodos (incluindo diodos Zener) protegidos
por fusíveis ou resistores ou uma combinação destes, fabricados como um equipamento individual ao
invés de parte de um equipamento maior
426-11-11
equipamento de ensaio por centelhamento (para circuitos intrinsecamente seguros)
aparelho utilizado para verificar experimentalmente que as centelhas elétricas de um circuito são incapazes de
causar ignição de uma atmosfera explosiva específica de gás ou vapor
426-11-12
falha
qualquer defeito de qualquer componente, separação, isolamento ou conexão entre componentes, não
definido como infalível pela ABNT NBR IEC 60079-11, do qual depende a segurança intrínseca do
circuito
426-11-13
falha contável
falha que ocorre em partes que afetam adversamente o tipo de proteção do equipamento elétrico
atendendo os requisitos construtivos da ABNT NBR IEC 60079-11
426-11-14
falha não contável
falha que ocorre em partes do equipamento elétrico que não atende os requisitos construtivos da
ABNT NBR IEC 60079-11
426-11-15
símb.: Co
máxima capacitância externa
valor máximo de capacitância que pode ser conectada aos terminais de conexão sem invalidar o tipo de
proteção
426-11-16
símb.: Lo
máxima indutância externa
valor máximo de indutância que pode ser conectada aos terminais de conexão sem invalidar o tipo de
proteção
426-11-17
símb.: Ii
corrente máxima de entrada
valor máximo de corrente (pico ca ou cc) que pode ser aplicado aos terminais de conexão de um
equipamento sem invalidar o tipo de proteção
426-11-18
símb.: Pi
potência máxima de entrada
valor máximo de potência que pode ser aplicado aos terminais de conexão de um equipamento sem invalidar o
tipo de proteção
426-11-19
símb.: Ui
tensão máxima de entrada
valor máximo de tensão (pico ca ou cc) que pode ser aplicado aos terminais de conexão de um
equipamento sem invalidar o tipo de proteção
426-11-20
símb.: Ci
máxima capacitância interna
máxima capacitância equivalente interna de um equipamento que é considerada existente nos terminais
de ligação
426-11-21
símb.: Li
máxima indutância interna
máxima indutância equivalente interna de um equipamento que é considerada existente nos terminais
de ligação
426-11-22
símb.: Io
corrente máxima de saída
corrente máxima (pico ca ou cc) no equipamento que pode ser liberada dos terminais de conexão do
equipamento
426-11-23
símb.: Po
potência máxima de saída
potência elétrica máxima que pode ser liberada pelo equipamento
426-11-24
símb.: Uo
tensão máxima de saída
tensão máxima (pico ca ou cc) que pode aparecer nos terminais de conexão do equipamento na
aplicação de qualquer tensão acima da máxima
426-11-25
símb.: Um
tensão máxima eficaz alternada ou contínua
tensão máxima que pode ser aplicada aos terminais de energia não limitada do equipamento associado
sem invalidar o tipo de proteção
426-11-26
símb.: Lo/Ro
relação máxima entre indutância e resistência externa
valor máximo da relação entre a indutância (Lo) e a resistência (Ro) de qualquer circuito externo que
pode ser conectado aos terminais de conexão de um equipamento elétrico, sem invalidar o tipo de
proteção
426-11-27
símb: Li/Ri
razão máxima entre indutância e resistência interna
valor máximo da relação entre a indutância (Li) e a resistência (Ri) do equipamento que é considerada
existente nos terminais de conexão externa de um equipamento elétrico
426-11-28
componente infalível
componente ou montagem de componentes que podem ser considerados não sujeitos a certos modos
de falha, conforme especificado na ABNT NBR IEC 60079-11
NOTA A probabilidade de tais modos de falha ocorrer em serviço ou armazenagem é considerada como sendo
tão baixa que esta não é considerada
426-11-29
montagem de componentes infalíveis
montagem de componentes que é considerada como não sujeita a certos modos de falha, conforme
especificado na ABNT NBR IEC 60079-11
NOTA A probabilidade de tais modos de falha ocorrer em serviço ou armazenagem é considerada como sendo
tão baixa que esta não é considerada
426-11-30
separação infalível
separação entre partes eletricamente condutivas que é considerada não sujeitas a curto-circuito
NOTA A probabilidade de tais modos de falha ocorrer em serviço ou armazenagem é considerada como sendo
tão baixa que esta não é considerada
426-11-31
separação ou isolamento infalível
separação ou isolamento entre partes eletricamente condutivas que é considerada não sujeita a curto-
circuito
NOTA A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão
baixa que elas não são consideradas.
426-11-32
fiação interna
fiação e conexões elétricas que são executadas pelo fabricante no interior do equipamento
426-11-33
sistema elétrico intrinsecamente seguro certificado
sistema elétrico intrinsecamente seguro para o qual um certificado tenha sido emitido, confirmando que
o sistema elétrico está de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-25
426-11-34
sistema elétrico intrinsecamente seguro não certificado
sistema elétrico intrinsecamente seguro para o qual o conhecimento dos parâmetros dos itens de um
equipamento elétrico intrinsecamente seguro certificado, equipamento associado certificado,
equipamento simples e o conhecimento dos parâmetros físicos e elétricos da fiação de interconexão
permitem a inequívoca verificação de que a segurança intrínseca é preservada
426-11-35
documentação descritiva do sistema
documentação na qual os itens dos equipamentos elétricos, seus parâmetros elétricos e os parâmetros
da fiação de interconexão são especificados
426-11-36
projetista do sistema
pessoa responsável pela documentação descritiva do sistema, com a competência necessária para
realizar as tarefas pertinentes e autorizado assumir as responsabilidades em nome do empregador
426-11-37
símb.: Cc
capacitância máxima do cabo
capacitância máxima do cabo de interligação que pode ser conectada a um circuito intrinsecamente
seguro sem invalidar a segurança intrínseca
426-11-38
símb.: Lc
indutância máxima do cabo
indutância máxima do cabo de interligação que pode ser conectada a um circuito intrinsecamente
seguro sem invalidar a segurança intrínseca
426-11-39
símb.: Lc/Rc
relação máxima entre indutância e resistência do cabo
valor máximo da relação entre a indutância (Lc) e a resistência (Rc) do cabo de interligação que pode ser
conectada a um circuito intrinsecamente seguro sem invalidar a segurança intrínseca
426-11-40
fonte de alimentação linear
fonte de alimentação cuja corrente de saída disponível é determinada por um resistor. A tensão de
saída diminui linearmente com o aumento da corrente de saída
426-11-41
fonte de alimentação não linear
fonte de alimentação onde a tensão e a corrente de saída possuem uma relação não-linear
426-11-42
segurança intrínseca “i”
tipo de proteção baseada na restrição da energia elétrica dentro de equipamentos e da fiação de
interconexão exposta a um nível abaixo do qual pode causar ignição por centelhamento ou por efeitos
de aquecimento
426-12-01
encapsulamento “m”
tipo de proteção no qual as partes que são capazes de provocar ignição de uma atmosfera explosiva
por centelhamento ou aquecimento, são encapsuladas em um composto de tal modo que a atmosfera
explosiva não possa sofrer ignição sob condições de operação ou instalação
426-12-02
composto
qualquer termofixo, termoplástico, resina epóxi ou material elastomérico com ou sem enchimentos ou
aditivos, em seu estado sólido
426-12-03
faixa de temperatura do composto
faixa de temperatura dentro da qual as propriedades do composto, em operação ou armazenagem,
permite o atendimento dos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-18
426-12-04
temperatura de serviço contínuo de um composto
COT (Continuous Operating Temperature) (abreviatura)
temperatura interna na qual as propriedades do composto durante a operação, de acordo com as
informações fornecidas pelo fabricante, satisfazem os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-18, de modo
permanente, durante a vida útil prevista do material
426-12-05
encapsulamento
processo de aplicação do composto de forma a envolver algum dispositivo elétrico por meios
adequados
426-12-06
superfície livre
superfície do composto exposta à atmosfera explosiva
426-12-07
bolha
espaço não intencional criado como conseqüência do processo de encapsulamento
426-12-08
espaço livre
espaço criado intencionalmente ao redor de componentes ou espaços no interior de componentes
426-12-09
interruptor de contato
contato mecânico projetado para estabelecer e interromper um circuito elétrico
426-12-10
aderência
agregar estanqueidade permanente de um composto contra gás e umidade sobre uma superfície de
separação
426-13-01
tipo de proteção “n”
tipo de proteção aplicada a equipamento elétrico tal qual, em operação normal e em certas condições
anormais especificadas, não é capaz de provocar ignição em uma atmosfera explosiva ao seu redor
NOTA 1 Adicionalmente, os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-15 pretendem assegurar que uma falha capaz
de causar ignição não é esperada de ocorrer.
NOTA 2 Um exemplo de uma condição anormal especificada é uma luminária com lâmpada queimada.
426-13-02
dispositivo não centelhante “nA”
dispositivo construído para minimizar o risco da ocorrência de arcos elétricos ou centelhas capazes de
criar um risco de ignição em condições normais de operação
NOTA Operação normal não considera a remoção ou inserção de componentes com o circuito energizado.
426-13-03
dispositivo encapsulado “nC”
dispositivo que pode conter ou não espaços vazios, e construído de modo que seja totalmente imerso
dentro de um composto selante para evitar a entrada de uma atmosfera externa
NOTA Um dispositivo encapsulado é considerado uma forma particular de dispositivo selado. Não fornece
proteção equivalente a equipamentos encapsulados construídos em conformidade com a
ABNT NBR IEC 60079-18
426-13-04
dispositivo de interrupção encapsulado “nC”
dispositivos que incorporam contatos elétricos, construídos para resistir sem sofrer danos a explosões internas de
gases ou vapores inflamáveis que podem entrar no invólucro, sem permitir danos ou propagação das explosões
internas à atmosfera externa de gás ou vapor
426-13-05
dispositivo hermeticamente selado “nC”
dispositivo fabricado de tal modo que não permita a entrada da atmosfera externa ao seu interior e no
qual a selagem seja obtida por fusão, por exemplo, brasagem, solda, ou fusão vidro-metal
426-13-06
componente não acendível “nC”
componentes que têm contatos que estabelecem ou interrompem um circuito com capacidade de
ignição, mas com mecanismo do contato construído de forma que o componente não seja capaz de
causar a ignição de uma atmosfera explosiva específica
NOTA O invólucro do componente não acendível não tem o objetivo de excluir a atmosfera explosiva ou
confinar uma explosão.
426-13-07
dispositivo selado “nC”
dispositivo construído de forma que não pode ser aberto durante operação normal e é efetivamente
selado para impedir a entrada de uma atmosfera externa
426-13-08
equipamento de energia limitada “nL”
equipamento elétrico com circuitos e componentes construídos de acordo com o conceito de limitação
de energia
426-13-09
componentes associados de energia limitada “[nL]” ou “[Ex nL]”
equipamentos elétricos que contêm tanto circuitos de energia limitada como circuitos de energia não
limitada e que são construídos de forma que os circuitos de energia não limitada não afetem
adversamente os circuitos de energia limitada.
a) equipamento elétrico que possui um método de proteção alternativo incluído na ABNT NBR IEC 60079-15 para utilização
apropriada em atmosfera explosiva de gás ou vapor [nL];
b) equipamento elétrico que possui um tipo de proteção alternativo listado na ABNT NBR IEC 60079-0 para utilização
apropriada em atmosfera explosiva de gás ou vapor [nL];
c) equipamento elétrico não protegido, e que portanto não deve ser utilizado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor,
por exemplo, um registrador não específico para aplicação em atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que esta
conectado a um termopar situado dentro de uma área com atmosfera explosiva de gás ou vapor, onde somente o circuito
de entrada do registrador é de energia limitada [Ex nL].
426-13-10
equipamento de energia limitada auto protegido “nA nL”
equipamentos que contêm contatos centelhantes com energia limitada, circuitos (incluindo componentes
e dispositivos limitadores de energia) que fornecem potência com energia limitada para estes contatos,
bem como fontes de energia não limitadas que alimentam o circuito
426-13-11
invólucro de respiração restrita “nR”
invólucro projetado para restringir a entrada de gases, vapores e névoas
426-13-12
caixa de selagem de cabo
invólucro auxiliar utilizado especificamente para selagem do isolamento de um cabo (por exemplo, cabo
com isolamento a óleo) conectado a um equipamento.
NOTA O invólucro pode também ser utilizado para conexão de veias separadas de cabo para o cabo.
426-13-13
dispositivo de selagem
dispositivo para evitar o fluxo de gás ou líquido entre equipamento e um eletroduto pela utilização de
selagem
426-13-14
limitação de energia
conceito aplicável a circuitos nos quais nenhuma centelha ou efeito térmico produzido nas condições de
ensaio prescritas na ABNT NBR IEC 60079-15 seja capaz de causar a ignição de um determinado gás
ou vapor inflamável
426-14-01
manutenção
combinação de quaisquer ações efetuadas para manter um item, ou restaurar, as condições
compatíveis com os requisitos das especificações aplicáveis de modo a executar suas funções originais
426-14-02
inspeção
ação que compreende um exame criterioso de um item, realizado com ou sem desmontagem, ou com
desmontagem parcial, se necessário, complementado por meios tais como medição, de forma a se
chegar a uma conclusão confiável das condições de um item
426-14-03
inspeção visual
inspeção que identifica, sem a utilização de equipamentos de acesso ou ferramentas, aqueles defeitos
que são evidentes visualmente, como por exemplo, ausência de parafusos
426-14-04
inspeção apurada
inspeção que engloba os aspectos cobertos pela inspeção visual e, além disso, identifica defeitos como
parafusos soltos, que somente são detectáveis com o auxílio de equipamentos de acesso, como
escadas (onde necessário), e ferramentas
NOTA Inspeções apuradas não requerem normalmente que o invólucro seja aberto, nem que o equipamento
seja desenergizado.
426-14-05
inspeção detalhada
inspeção que engloba os aspectos cobertos pela inspeção apurada e, adicionalmente, identifica defeitos
como terminais frouxos, que somente são detectáveis com a abertura do invólucro ou utilização, se
necessário, de ferramentas e equipamentos de ensaios
426-14-06
inspeção inicial
inspeção de todos os equipamentos, sistemas e instalações elétricas, antes que estes sejam colocados
em serviço
426-14-07
inspeção periódica
inspeção de todos os equipamentos, sistemas e instalações elétricas, realizada em intervalos
pré-estabelecidos
426-14-08
inspeção por amostragem
inspeção de uma parte de um equipamento, sistema ou em instalações elétricas
426-14-09
supervisão contínua
presença freqüente, inspeção, serviços, cuidados e manutenção da instalação elétrica, realizados por
pessoal qualificado que tenha experiência na instalação específica e no ambiente local, de forma a
manter as características específicas das instalações para áreas classificadas em condições adequadas
426-14-10
pessoal qualificado
pessoa que atende os requisitos para a qualificação de pessoal de acordo com 4.2 da IEC 60079-
17:2002
426-14-11
pessoa técnica com função gerencial
pessoa que gerencia tecnicamente o pessoal qualificado, possuindo conhecimento adequado sobre
equipamentos para áreas classificadas, possuindo familiaridade com as condições locais e com as
instalações e que tenha responsabilidade e controle geral dos sistemas de inspeção para equipamentos
elétricos em áreas classificadas
426-15-01
condição de serviço
condição que permite uma substituição ou recuperação de um componente para ser utilizado sem
prejuízo do desempenho ou aspectos do tipo de proteção do equipamento, em relação aos requisitos da
certificação conforme aplicável, no qual tal componente é utilizado
426-15-02
reparo
ação de restaurar um equipamento defeituoso à suas condições de serviço e de acordo com as normas
aplicáveis
NOTA As “normas aplicáveis” significam as normas de acordo com as quais o equipamento foi originalmente
projetado.
426-15-03
manutenção
ações de rotina realizadas para preservar plenamente as condições de serviço do equipamento
instalado
426-15-04
componente
um item indivisível
426-15-05
recuperação
meios de reparo envolvendo, por exemplo, a remoção ou adição de material para recuperar
componentes que tenham sofrido danos permanentes de forma a restaurar tais componentes à
condição de serviço, de acordo com a norma aplicável
NOTA A “norma aplicável” significa a norma utilizada originalmente para fabricação dos componentes.
426-15-06
modificação
alteração no projeto do equipamento que afeta o material, ajuste, forma ou função
426-15-07
fabricante
produtor do equipamento (que pode ser também o fornecedor, o importador ou o representante) cujo
nome, eventualmente, é registrado na certificação do equipamento
426-15-08
usuário
usuário do equipamento
426-15-09
reparador
reparador do equipamento que pode ser o fabricante, o usuário ou uma terceira parte (oficina de reparo)
426-15-10
certificação
certificação que pode levar à emissão de um certificado de conformidade por uma terceira parte
426-15-11
referências do certificado
um número de referência de um certificado pode estar relacionado a um projeto único ou a uma família
de equipamentos de projeto similar
NOTA O sufixo “X”, quando adicionado ao número do certificado indica condições especiais de utilização e
que os documentos do certificado necessitam ser analisados antes de tal equipamento ser instalado, reparado,
revisado, recuperado ou modificado.
426-15-12
reenrolamento
processo através do qual um enrolamento é total ou parcialmente substituído por um outro, cujas
características e propriedades são no mínimo tão boas quanto as do enrolamento original
426-16-01
proteção do tipo “tD” contra ignição de poeiras
tipo de proteção segundo a qual todo equipamento elétrico é protegido por um invólucro para evitar a
ignição de uma camada ou nuvem de poeira
426-17-01
tipo de proteção “’pD”
tipo de proteção segundo a qual um gás de proteção é aplicado a um invólucro de forma a evitar a
formação de uma atmosfera explosiva de poeira no interior do invólucro, através da manutenção de
uma sobrepressão em relação à atmosfera externa
426-17-02
pressurização (poeira)
técnica de proteção utilizada contra o ingresso da atmosfera de poeira externa, que pode ser explosiva,
para o interior de um invólucro pela manutenção do gás de proteção com uma pressão acima da
atmosfera externa
426-18-01
encapsulamento “mD”
tipo de proteção segundo a qual as partes que sejam capazes de causar ignição de uma atmosfera
explosiva, tanto por centelha ou por aquecimento, são enclausuradas em um composto de tal forma a
evitar a ignição de uma camada ou nuvem de poeira sob condições de instalação ou de operação
426-19-01
segurança intrínseca “iD”
tipo de proteção baseado na restrição de energia elétrica no interior do equipamento, e da fiação de
interconexão exposta a atmosferas explosivas, a um nível abaixo daquele que possa causar a ignição
tanto por centelha ou por efeito térmico
426-20-01
426-20-02
circuito de derivação
parte da fiação da instalação entre o dispositivo de proteção por sobrecorrente do circuito e a unidade
ou unidades da resistência de traceamento
426-20-03
conexão fria
condutor ou condutores eletricamente isolados para conectar a resistência de traceamento ao circuito
de derivação, e projetado de tal forma a não produzir um aquecimento significativo
426-20-04
conexão terminal
terminação que pode produzir aquecimento, aplicada na extremidade oposta a alimentação elétrica de
uma resistência de traceamento
426-20-05
terminal de alimentação
terminal aplicado à extremidade de uma resistência de traceamento, ao qual a alimentação elétrica é
fornecida
426-20-06
tê
conexão elétrica das resistências de traceamento, em série ou paralelo, para acomodar um “tê” ou uma
derivação
426-20-07
apêndice de referência (“dead-leg’’)
segmento da tubulação de processo separado do seu fluxo normal, com o propósito de ser referência
da perda de calor
426-20-08
carga de projeto
potência mínima que atende aos requisitos de projeto, nas piores condições, levando-se em
consideração as tolerâncias de tensão e de resistência, bem como os fatores de segurança
considerados
426-20-09
montagem em fábrica
resistência de traceamento, incluindo as terminações e conexões necessárias, montada em unidades
ou conjuntos
426-20-10
montagem em campo
resistência de traceamento fornecida em bobinas, com os acessórios de terminação a ser montada no
campo
426-20-11
perda de calor
fluxo de energia da tubulação, vaso ou equipamento para o ambiente externo
426-20-12
dissipador de calor
parte de uma peça que conduz ou dissipa calor
NOTA Exemplos típicos de dissipador são suportes de tubulações e itens de grande massa, tais como
atuadores de válvulas ou corpos de bombas.
426-20-13
auxiliares de transferência de calor
materiais termicamente condutivos, tais como folhas metálicas ou compostos de transferência,
utilizados para aumentar a eficiência da transferência de calor da resistência de traceamento para o
objeto considerado
426-20-14
placa de aquecimento
resistência de traceamento formada por elementos conectados em série, ou em paralelo, que possuem
flexibilidade suficiente para se moldar a forma da superfície a ser aquecida
426-20-15
painel de aquecimento
resistência de traceamento, não flexível, formada por elementos conectados em série, ou em paralelo,
fabricados para se moldar a forma geral da superfície a ser aquecida
426-20-16
limite de temperatura máxima
temperatura máxima permitida do sistema, incluindo tubulação, fluido e sistema de aquecimento
426-20-17
temperatura ambiente máxima
426-20-18
temperatura máxima suportável
temperatura máxima de operação ou temperatura de exposição que não irá afetar adversamente a
estabilidade térmica da resistência de traceamento e de seus componentes
426-20-19
capa metálica
capa ou malha metálica utilizada para proporcionar proteção mecânica a resistência de traceamento ou
um caminho elétrico de aterramento
426-20-20
temperatura ambiente mínima
temperatura mínima do ambiente, especificada onde a resistência de traceamento opera de acordo com
os requisitos especificados e na qual são baseados os cálculos da perda de calor
426-20-21
tensão de operação
tensão aplicada a resistência de traceamento quando em serviço
426-20-22
sobrecapa
camada contínua de material isolante aplicada externamente a cobertura, malha ou armação metálica
para proteção contra corrosão
426-20-23
densidade de potência
potência dissipada, expressa em watts por metro linear dos cabos e unidades de cabos da resistência
de traceamento, e em watts por metro quadrado para placas de resistência de traceamento e para
painéis de traceamento
426-20-24
potência nominal
potência total ou potência por unidade de comprimento ou potência por unidade de área da resistência
de traceamento, na tensão, temperatura e comprimento nominais, que é normalmente expressa em
watts, watts por metro ou watts por metro quadrado
426-20-25
tensão nominal
tensão na qual as características de desempenho e de operação da resistência de traceamento se
referem
426-20-26
resistência(s) de traceamento em série
elementos de aquecimento conectados eletricamente em série através de único circuito e com uma
resistência específica numa dada temperatura para um determinado comprimento
426-20-27
capa (de uma resistência de traceamento)
cobertura externa, metálica ou não metálica, uniforme e contínua utilizada para revestir a resistência de
traceamento para protegê-la contra a influência do ambiente (corrosão, umidade, etc.)
426-20-28
temperatura da capa
temperatura da cobertura contínua externa que pode estar exposta ao ambiente
426-20-29
projeto estabilizado
conceito onde a temperatura de uma resistência de aquecimento irá por projeto e utilização estabilizar
abaixo do limite de temperatura sob as condições mais desfavoráveis, sem a necessidade de um
sistema de proteção para limitar a temperatura
426-20-30
corrente de partida
corrente da resistência de traceamento imediatamente após a desenergização
426-20-31
documentação do sistema (de um sistema de traceamento elétrico)
informação dada pelo fornecedor para permitir o entendimento satisfatório, instalação e utilização
segura de um sistema de traceamento elétrico
426-20-32
dispositivo de alarme de temperatura
envia um alarme sonoro quando o sensor de temperatura indica um valor fora de uma faixa especificada
426-20-33
dispositivo de controle de temperatura
mantém uma dada temperatura dentro de uma faixa especificada
426-20-34
controlador de temperatura
dispositivo ou uma combinação de dispositivos que incorporam os recursos de medição de temperatura
e de controle de potência da resistência de traceamento
426-20-35
dispositivo de limite de temperatura
dispositivo que desliga a alimentação elétrica da resistência de traceamento para prevenir que a
temperatura limite exceda a máxima temperatura de superfície permissível, por exemplo, num cenário
de fallha
426-20-36
isolamento térmico (de um sistema de traceamento elétrico)
material que possui cavidades preenchidas com ar ou gás, espaços vazios ou superfícies refletoras de
calor, o qual quando devidamente aplicado retarda a transferência de calor
426-20-37
resistência de traceamento
dispositivo projetado com a finalidade de produzir calor pelo princípio da resistência elétrica e
tipicamente composto de um ou mais condutores metálicos ou material eletricamente condutivo
convenientemente isolado e protegido
426-20-38
unidade de resistência de traceamento
conjunto de resistências de traceamento
cabo de traceamento em série, cabo de traceamento em paralelo, placa ou painel de traceamento
adequadamente terminado em conformidade com as instruções do fabricante
426-20-39
aquecimento por traceamento
utilização de cabos de resistência de traceamento elétrico, placas, painéis e componentes de suporte,
aplicados externamente e utilizados para aumentar ou manter a temperatura do interior de tubulações,
tanques e equipamentos associados
426-20-40
proteção contra intempéries
material que quando instalado sobre uma outra superfície de isolamento térmico protege contra água ou
outros líquidos, de danos físicos causados por gelo, vento ou fadiga mecânica e da deterioração
causada por radiação solar ou poluição atmosférica
426-20-41
objeto de trabalho (“workpiece”) (aquecimento por traceamento)
peça na qual o aquecimento por traceamento é aplicado
Bibliografia
IEC 60079-4:1975, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres. Part 4: Method of test for ignition
temperature
IEC 60079-10:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 10: Classification of
hazardous areas
IEC 61241-2-2:1993, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2: Test
methods – Section 2: Method for determining the electrical resistivity of dust in layers
IEC 61241-10:2004, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 10:
Classification of areas where combustible dusts are or may be present
ISO/IEC 17000, Conformity assessment – Vocabulary and general principles
ISO 4225:1994, Air quality – General aspects – Vocabulary
Índice
alarme 426-09-05
bolha 426-12-07
certificação 426-15-10
certificado 426-04-23
componente 426-15-04
composto 426-12-02
diluição 426-09-07
distância 426-06-07
eixo 426-06-09
encapsulamento 426-12-05
fabricante 426-15-07
falha 426-11-12
grisu 426-02-24
indicador 426-09-13
inspeção 426-14-02
manutenção 426-14-01
manutenção 426-15-03
modificação 426-15-06
montagem 426-20-09
poeira 426-02-17
pré-compressão 426-02-15
prensa-cabos 426-04-18
pressurização 426-09-01
purga 426-09-03
recuperação 426-15-05
reenrolamento 426-15-12
reparador 426-15-09
reparo 426-15-02
respirador 426-04-03
sobrecapa 426-20-22
sobrepressão 426-09-16
tê 426-20-06
usuário 426-15-08
ventilação 426-03-14
zona 0 426-03-03
zona 1 426-03-04
zona 2 426-03-05
zona 20 426-03-23
zona 21 426-03-24
zona 22 426-03-2