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Questões Máquinas Térmica 1

Professor: Fabiano Ostapiv


Alunos:
 Felipe Patron Cândido
 Guilherme Burato Favretto
 Murilo Araujo Parra

COMPRESSORES DAS T.G.

1. Explique o funcionamento e as características de um compressor


centrífugo de uma TG.

R: Os compressores centrífugos são mais adequados quando se precisa trabalhar


numa faixa mais ampla de fluxo mássico (variável), sem mudar a rotação. Este tipo de
compressor é mais adequado para baixas pressões, razões de pressão de 4:1 são as mais
comuns neles. Novos desenvolvimentos na forma das pás e a utilização de ligas de
titânio permitiram chegar até razões de pressão de 8:1 em compressores centrífugos de
um único estágio. Quando se deseja obter maiores razões de pressão é necessário
combinar este tipo de compressor com um de fluxo axial, ou utilizar diretamente um
compressor de fluxo axial. Um compressor centrífugo consta de quatro partes: entrada ,
rotor, estator ou difusor e coletor (em alguns casos o coletor pode não existir). A entrada
pode (ou não) possuir palhetas fixas que direcionem o escoamento. O rotor possui
palhetas com formato característico (ver slide seguinte). O estator têm por missão frear
o escoamento e transformando a energia cinética em energia de estagnação. O coletor
atua como um acumulador de ar pressurizado.

2. Explique o funcionamento de um compressor axial.

R: O compressor é o componente da turbina a gás onde o fluido de trabalho é


pressurizado, sendo sempre empregado o do tipo dinâmico ( centrífugo, axial ou axial
com o último estágio centrífugo ). O compressor axial trabalha com relações de
compressão por estágio baixas, valores usuais de projeto situando-se entre 1,1/ 1 e 1,4/ 1
, o que resulta em um número grande de estágios para se atinjam as relações de
compressão elevadas, de até 21/1 , empregadas em algumas máquinas modernas. Na
prática, relações de compressão muito elevadas são obtidas normalmente com dois ou
três rotores axiais, operando em série, ou por um rotor com vários estágios axiais
seguidos por um último estágio centrífugo. O compressor axial permite obter altas
vazões de ar, até 700 kg/s, e eficiência isoentrópica muito boa, valores típicos entre 85 a
90 %, sendo por isso empregado em praticamente todas as turbinas a gás de médio e
grande porte. Um inconveniente do compressor axial é a de apresentar faixa operacional
pequena, entre os limites de surge e choke, o que exige cuidados especiais para evitar o
surge durante os períodos de partida e/ou aceleração. O compressor axial é empregado
nestes casos por ser especificado para maiores vazões do que os centrífugos com relação
ao porte.
Seu princípio de funcionamento é o da aceleração do ar com posterior
transformação em pressão. É composto por uma seção estacionária, onde se encontram
instalados os anéis com aletas estatoras e a seção rotativa composta por um conjunto de
rotores com palhetas. Cada estágio de compressão é composto por um rotor com
palhetas e um anel com aletas estatoras. O rotor com palhetas é responsável pela
aceleração do ar, como um ventilador. É nesta etapa que o ar recebe trabalho para
aumentar a energia de pressão, velocidade e temperatura. O anel de aletas estatoras tem
a finalidade de direcionar o ar para incidir com um ângulo favorável sobre as palhetas
do próximo estágio rotor e promover a desaceleração do fluxo de ar para ocorrer a
transformação da energia de velocidade em pressão. Essas máquinas são projetadas para
que a velocidade na entrada de cada rotor seja a mesma para a condição de máxima
eficiência. Este processo é repetido nos estágios subsequentes do compressor sendo que
cada estágio promove um pequeno aumento de pressão. O fluxo de ar no compressor se
dá paralelo ao eixo (axial) numa trajetória helicoidal, e a seção de passagem é reduzida
da admissão para descarga, com o propósito de se manter a velocidade do ar constante
dentro da faixa de operação, uma vez que a pressão sobe a cada estágio e
respectivamente a massa específica.

3. Quais os principais componentes dos compressores centrífugos e


axiais das TG?

R: O compressor de ar da turbina a gás pode ser centrífugo ou axial e ambos


estão constituídos por um rotor e um difusor, o que constitui um salto (estágio).
Geralmente, são constituídos por vários saltos (estágios), o que permite a instalação de
resfriadores intermediários que melhoram o rendimento da instalação, ao reduzir a
temperatura do ar entre uma compressão e outra. Ainda com relação ao rendimento, o
compressor axial apresenta um maior rendimento que o compressor centrífugo.
O compressor axial é composto por uma seção estacionária, onde se encontram
instalados os anéis com aletas estatoras e a seção rotativa composta por um conjunto de
rotores com palhetas. Cada estágio de compressão é composto por um rotor com
palhetas e um anel com aletas estatoras. O rotor com palhetas é responsável pela
aceleração do ar, como um ventilador. É nesta etapa que o ar recebe trabalho para
aumentar a energia de pressão, velocidade e temperatura. O anel de aletas estatoras tem
a finalidade de direcionar o ar para incidir com um ângulo favorável sobre as palhetas
do próximo estágio rotor e promover a desaceleração do fluxo de ar para ocorrer a
transformação da energia de velocidade em pressão.

CÂMARA DE COMBUSTÃO

4. Qual a função da CC nas TG?

R: A câmara de combustão tem como objetivo realizar a queima da mistura


ar/combustível para fornecer a turbina a potencia para realização do trabalho. O projeto
da câmara de combustão deve garantir resfriamento adequado da camisa, combustão
completa, estabilidade da chama e baixa emissão de fumaça, monóxido de carbono,
hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. O volume da câmara de combustão é muito
pequeno em relação à taxa de liberação de calor desenvolvida, porque a combustão é
feita a pressão elevada: em turbinas aeronáuticas este volume pode ser de apenas 5 % do
volume que seria necessário em uma caldeira com a mesma taxa de liberação de calor.

5. Quais os principais tipos de CC das TG?

R: O combustor usado em uma turbina a gás pode ser: tubular, tubo-anular,


anular ou externo.
O combustor tubular é usado em turbinas industriais de médio grande porte,
especialmente em projetos europeus, e em algumas turbinas, automotivas ou auxiliares,
de pequeno porte. Apresentam como vantagens: simplicidade de projeto, facilidade de
manutenção e vida longa devida às baixas taxas de liberação de calor. Podem ser de
fluxo direto ou de fluxo reverso.
Em turbinas aeronáuticas, onde a área frontal é importante, os combustores
empregados são do tipo tubo-anular ou anular. Estes combustores produzem uma
distribuição circunferência de temperaturas bastante uniforme na entrada do primeiro
estágio da turbina.
Embora seja de desenvolvimento mais difícil, o combustor anular é o mais
empregado em turbinas aeronáuticas modernas, devido à sua compacidade.
Combustores anulares são particularmente adequados para aplicações a altas
temperaturas ou com gases de baixo poder calorífico, porque exigem menos ar de
resfriamento, devido à menor área superficial da camisa. A quantidade de ar de
resfriamento requerida pelo combustor é particularmente importante em aplicações com
gases de baixo poder calorífico, porque estes gases exigem muito ar primário, sobrando
pouco ar para resfriamento da câmara. Os combustores anulares são usualmente de
fluxo direto, enquanto os tubo-anulares são normalmente de fluxo direto em turbinas
aeronáuticas e de fluxo reverso em turbinas industriais.

6. Quais as características dos bicos injetores e ignitores da TG?

R: Os bicos injetores fazem parte das partes quentes de uma TG, e são os
responsáveis por injetar o combustível na câmara de combustão para que os ignitores
acendam a mistura e o calor seja gerado.
O ignitor em uma TG é um órgão situado no interior da câmara de combustão,
que serve para acender a chama durante o processo de arranque. Geralmente é
constituído por um injetor auxiliar situado de forma inclinada com relação ao injetor
principal que é acionado eletromagneticamente e por uma vela de ignição.
Os vários materiais utilizados são resistentes às altas temperaturas, porém
existem limites aos quais não podem ser ultrapassados durante a operação da máquina.
A expectativa de vida útil das partes quentes reduz-se a metade caso opere a máquina
com 20 a 25°C acima da Temperatura dos Gases de Exaustão.

7. Quais as características das câmaras de baixa emissão de poluentes?

R: A primeira medida que pode ser tomada para uma menor emissão de
poluentes é uma pré-combustão, que é uma medida preventiva à liberação de gases
poluentes na queima. Para isso pode ser feita a recirculação de produtos da queima, uma
combustão por etapas, uma injeção de agua e vapor ou a utilização de queimadores com
baixa emissão de NOx.
Outra medida que pode ser feita é de correção, e são os métodos de pós-
combustão. Os dois métodos mais conhecidos são a redução seletiva não-catalítica
(SNCR) ou a redução catalítica seletiva (SCR). Ambos reduzem o NOx para N2 porém a
utilização de catalizador ocorre a baixa temperatura dos gases e a não-catalítica a altas
temperaturas.

TURBINAS

8. Explique o que é o Stall de uma turbina a gás.

R: Ocorre com uma razoável freqüência, de o motor a reação “engasgar”, isso


acontece devido a um problema característico nos motores que usam compressor tipo
axial. Esse problema é conhecido como estol e o compressor de um motor entra nessa
condição, quando existe uma diferença de pressão nas palhetas de qualquer estágio que
impede que o ar siga o contorno delas, pois as palhetas precisam imprimir ao ar energia
cinética suficiente para que ele possa circular vencendo a alta pressão existente.
A palheta de um compressor é um aerofólio semelhante a uma asa. A asa é
projetada para criar sustentação e a palheta para imprimir velocidade ao ar para fazê-lo
circular. Ambas só funcionam corretamente quando o ar as atinge no ângulo correto e
livre de turbilhonamento. Quando por qualquer motivo o ângulo de ataque esteja muito
grande ou o fluxo do ar turbilhonado, a asa perde sustentação o que corresponde na
palheta à perda da capacidade de imprimir velocidade ao ar para fazê-lo circular no
interior do compressor. Isso é conhecido como condição de estol.

9. Explique como evitar o Stall (Estol) de uma turbina a gás.

R: Para minimizar os efeitos de um estol de compressor, o operador do motor


deve tomar algumas atitudes, que vão contribuir muito para reduzir seus efeitos danosos.
Toda a aceleração do motor deve ser feita de maneira suave e uniforme, caso o
motor apresente estol, o acelerador deve ser retardado lentamente e o motor só deverá
ser novamente acelerado, quando todas as condições que contribuíram para o estol
tenham sido eliminadas. Quando o estol de compressor não puder ser controlado por
essas atitudes, o motor deverá ser cortado ou operado abaixo do regime em que ocorreu
o estol e depois o motor deverá ser investigado quanto a possíveis danos.

10. Como é feita lubrificação de uma TG?

R: Através de um sistema de lubrificação composto por reservatório de óleo,


bombas, trocadores de calor e filtro.
Este sistema tem a função de fornecer óleo na pressão e temperatura adequada,
permitindo a lubrificação dos mancais, engrenagens da caixa de acessórios, caixa
multiplicadora ou redutora e equipamento acionado; e o resfriamento dos mancais da
parte quente, principalmente nas máquinas heavy-duty durante a fase de pós-
lubrificação após a parada da máquina.

11. Explique como é feito o controle e as proteções de uma TG.

R: Com testes de rotina, que podem ser diárias, semanais, mensais, trimestrais,
trata-se de tarefas simples em sua maioria, a serem executadas pela própria operação/
manutenção de campo (não requer equipe especializada no equipamento) em periféricos
a acessórios da turbomáquina. São exemplos deste a verificação do nível de óleo
lubrificante, vazamentos e ruídos em geral, queda de pressão em filtros,
acompanhamento de parâmetros operacionais e identificação de alterações importantes
nestes, testes de lâmpadas de sinalização, passando por verificação do estado de bancos
de baterias e sensores de fogo e gás, até verificação da calibração de alguns
instrumentos.
Outa forma de proteção são as revisões parciais e gerais, que são
realizadas de tempos em tempos no sistema.

TESTES E DESEMPENHO TG

12. Por que em muitas TG o combustível é aquecido antes de ser


injetado na CC? Explique.

R: Para aumentar o rendimento térmico da turbina. Quando o combustível é


aquecido, menos energia é necessária para a ignição da mistura o que diminui o gasto
com a ignição e aumenta a potencia de saída.

MANUTENÇÃO

13. Quais as principais ações de manutenção necessárias às TG?

R: A maneira pela qual é realizada a manutenção nos equipamentos, sistemas ou


instalações, caracteriza os vários tipos de manutenção existentes. O tipo de manutenção
ou a filosofia de manutenção para a maioria dos equipamentos varia de companhia para
companhia e depende da localização geográfica das instalações, da importância do
equipamento dentro do processo produtivo, das condições ambientais, da complexidade
do equipamento, etc.
Basicamente, as atividades de manutenção podem ser classificadas em três
categorias:
- Manutenção Corretiva
- Manutenção Preventiva
- Manutenção Preditiva
Várias ferramentas disponíveis e adotadas hoje em dia têm no nome a palavra
Manutenção. É importante observar que essas não são novos tipos de manutenção, mas
ferramentas que permitem a aplicação dos tipos principais de manutenção citados
anteriormente.

14. Quais os sintomas no funcionamento de uma TG axial com:


compressor sujo e mancais desgastados.

R: Quando o filtro torna-se muito sujo o desempenho da turbina a gás é


prejudicado.
O acúmulo de depósitos sobre as palhetas é conhecido como fouling, que causa
redução na área de escoamento, mudança no perfil aerodinâmico e desbalanceamento do
rotor, refletindo consideravelmente no desempenho do equipamento. Os danos nas
palhetas são causados pela colisão com corpos rígidos, pela erosão e pela corrosão,
acarretando em efeitos similares ao fouling, pelos mesmos motivos mencionados.

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