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SALVADOR-BA
2018
BEATRIZ LAGO
MATHEUS ALBUQUERQUE
Trabalho apresentado ao
Curso de Engenharia Civil
da Faculdade de Ciências e
Tecnologia – ÁREA1, como
material da I unidade, da
disciplina Gerenciamento
das Construções,
ministrada pelo Professor
Sérgio Quixadá.
SALVADOR-BA
2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
2. CANTEIRO DE OBRAS ....................................................................................................... 1
2.1. INSTALAÇÃO SANITÁRIA................................................................................................... 2
2.2. ALOJAMENTOS ................................................................................................................. 3
2.3. REFEITÓRIO ...................................................................................................................... 2
2.4. DEPÓSITO E ALMOXARIFADO........................................................................................... 3
3. LANÇAMENTO DA ESTRUTURA DO EMPREENDIMENTO ............................................... 4
3.1. LANÇAMENTO DAS VIGAS ................................................................................................ 5
3.2. LANÇAMENTO DOS PILARES ............................................................................................ 6
4. FUNDAÇÕES ..................................................................................................................... 1
4.1. DETERMINAÇÃO DA CARGA NO PILAR............................................................................. 2
4.2. SAPATAS ........................................................................................................................... 3
5. QUANTITATIVOS DE MATERIAIS ..................................................................................... 1
6. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS ............................................................................................... 1
6.1. FUNDAÇÕES ..................................................................................................................... 2
6.2. ESTRUTURAS .................................................................................................................... 3
6.3. ALVENARIA ....................................................................................................................... 2
6.3.1. EXECUÇÃO DA ALVENARIA ..................................................................................... 2
6.4. COBERTURA...................................................................................................................... 3
6.5. MARCENARIA ................................................................................................................... 2
6.5.1. PORTAS ................................................................................................................... 2
6.5.2. RODAPÉS ................................................................................................................ 2
6.6. ESQUADRIAS..................................................................................................................... 3
6.6.1. PORTAS ................................................................................................................... 2
6.6.2. JANELAS .................................................................................................................. 2
6.7. REVESTIMENTO DAS PAREDES ......................................................................................... 2
6.7.1. ARGAMASSAS ......................................................................................................... 2
6.7.2. AZULEJOS................................................................................................................ 2
6.7.3. PASTILHAS .............................................................................................................. 2
6.8. REVESTIMENTO DOS PISOS .............................................................................................. 2
6.9. PINTURA ........................................................................................................................... 2
7. IMPERMEABILIZAÇÃO ..................................................................................................... 1
7.1. PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO ................................................................................. 3
7.2. ÁREAS A SERES IMPERMEABILIZADAS.............................................................................. 2
7.2.1. ALICERCES............................................................................................................... 2
7.2.2. IMPERMEABILIZAÇÃO NAS ALVENARIAS SUJEITAS A UMIDADE DO SOLO ............ 2
7.2.3. PAREDES ................................................................................................................. 2
7.2.2. TELHADO ................................................................................................................ 2
8. CRONOGRAMAS FÍSICOS E DE MÃO DE OBRA ............................................................... 1
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 1
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO
Corte BB
Fachada Nordeste
Fachada Noroeste
Fachada Sudeste
Fachada Sudoeste
Planta de situação
2. CANTEIRO DE OBRAS
Será locado três Containers de Dormitório, com duas camas do tipo beliche e uma cama
normal, com dimensões 6m comprimento X 2,44m largura X 3,00m altura, possuirá: uma
porta de acesso, janelas de vidro com esquadrias de alumínio de correr, pontos de
iluminação plafonier E27 Taschibra, abertura para ar condicionado com suporte
externo, tomadas elétricas 2P+T, tomada para ar condicionado 220 volts, piso em
compensado naval pintado. Isolamento termo-acustico Lan de Rocha D 32 (teto) +
isopor de 20 mm (laterais) e acabamento em PVC branco. Instalações dados + voz +
elétricas até a saída do container. Os alojamentos tem cinco armários duplos individuais
com as seguintes dimensões: 0,80m de altura por 0,50m de largura e 0,40m de
profundidade com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com
largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam rigorosamente o isolamento
das roupas de uso comum e de trabalho.
Planta baixa do Dormitório.
2.3. REFEITÓRIO
Com espaço amplo e arejado, a estrutura tem capacidade para acomodar 36 pessoas,
possuindo 6m comprimento X 2,44m largura X 2,57m altura, um espaço móvel para os
funcionários ou colaboradores fazerem suas refeições tranquilamente. E ainda tem
um local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado
e seguro para o aquecimento e bebedouro de jato inclinado.
Logo após, foram lançadas as vigas de apoio das paredes, conforme indicado, em azul
claro, na planta baixa, a seguir:
O lançamento foi iniciado pelos cantos, alinhados. Foi verificado a interferência dos
pilares do térreo com os do primeiro pavimento. Pilares devem coincidir com paredes,
pilares não devem aparecer nos compartimentos ou atravessando portas e janelas.
Foram locados principalmente nos cruzamentos das vigas e nos cantos das edificações,
foram evitados pilares nas divisas. Procuramos manter os pilares alinhados. E o
espaçamento entre pilares varia de 2,5 a 6m, conforme indicado, em azul, na planta
baixa, a seguir.
4. FUNDAÇÕES
O lençol freático está em época de chuvas máximas anuais em -5,10m e o subsolo com
camadas com boa resistência. Portanto, uma fundação superficial, especialmente uma
sapata, consegue atender as condições do projeto.
A fundação superficial, também chamada fundação rasa ou direta, é definida no item
3.1 da NBR 6122 como o “elemento de fundação em que a carga é transmitida ao
terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a
menor dimensão da fundação.” O elemento de fundação superficial mais comum é a
sapata, que pela área de contato base-solo transmite as cargas verticais e demais ações
para o solo, diretamente, conforme ilustrado na figura abaixo, onde B é a menor
dimensão em planta.
Um limite para a sapata retangular é que a dimensão maior da base não supere cinco
vezes a largura (A ≤ 5B). Quando A > 5B, é chamada sapata corrida.
Conforme a NBR 6122, sapata corrida é aquela “sujeita à ação de uma carga distribuída
linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento.” As sapatas corridas são
comuns em construções de pequeno porte, como casas e edificações de baixa altura,
galpões, muros de divisa e de arrimo, em paredes de reservatórios e piscinas, etc.
Constituem uma solução economicamente muito viável quando o solo apresenta a
necessária capacidade de suporte em baixa profundidade.
Sapata corrida para apoio de parede.
Conforme a NBR 6122 (3.5), sapata associada é aquela “comum a mais de um pilar”.
Também é chamada sapata combinada ou conjunta. Geralmente ocorre quando, devido
à proximidade entre os pilares, não é possível projetar uma sapata isolada para cada
pilar. Neste caso, uma única sapata pode ser projetada como a fundação para dois ou
mais pilares. A sapata associada pode ser projetada com ou sem uma viga de rigidez,
como indicada nas figuras, a seguir.
Nesse método é preciso fazer a definição das áreas de influência (Ai), traçar mediatrizes
dos segmentos que unem os pilares e necessário conhecer (ter ideia) da carga vertical
por unidade de área. Uma vez determinadas as áreas, essas são multiplicadas pelas
cargas médias de pré-dimensionamento, fornecendo, então, as cargas nos pilares.
A cada pilar está associada uma área de influência (Ai).
A aplicação da carga vertical nos pilares está diretamente relacionada com a área de
seção transversal de cada pilar, onde os fatores de majoração a serem utilizados podem
sofrer pequenas alterações. Desta forma, notamos que a aplicação da carga vertical
pela área de influência das lajes é fator fundamental para realizar o pré-
dimensionamento das seções do pilares, e que pode ser utilizado pelos profissionais
como auxílio em seus projetos.
A NBR 6118 (item 13.2.3) impõe que “A seção transversal de pilares e pilares-parede
maciços, qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar dimensão menor que 19
cm. Pode-se reduzir uma dos lados até 14 cm, desde que a área mínima seja 360 cm2.
Em que:
• β = 1,4 para pilares solicitados praticamente à compressão simples;
• β = 1,5 para pilares submetidos à flexo-compressão normal;
• β = 1,6 para pilares submetidos à flexo-compressão oblíqua.
4.2. SAPATAS
Para dimensionamento da sapata, adotamos inicialmente uma altura (50 cm) para
calcular seu peso próprio e fazer depois a verificação da altura adotada. A taxa solo
utilizada foi de 0,35MPA.
Sapata 1 Sapata 2
Sapata 3 Sapata 4
Sapata 5
Sapata 6 Sapata 7
Sapata 8 Sapata 9
Sapata 10
Sapata 13
Quando se tem dois ou mais pilares centrais em que devido a sua proximidade,
torna-se impossibilitado o dimensionamento isoladamente pois as bases se sobrepõem
uma à outra, a solução é projetar uma única sapata, sustentando os pilares.
Nesse caso, denomina-se sapata associada.
Impossível !
P1 P2
errado
Solução:
P1 P2
viga de rigidez
Z
IDE
P1 IG
ER
AD
VIG
TA
APA
S
PERSPECTIVA
1,10.R
S
A = 2b
A.B = 10,85
2b² = 10,85
B =2,35m
A = 4,65m
5. QUANTITATIVO DE MATERIAIS
6. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
6.1. SAPATAS
6.2. ESTRUTURAS
Serviços:
Formas e escoramento - confecção e montagem;
Redes embutidas (água, esgoto, en. elétrica, telefone, etc) - instalação;
Armadura - corte, dobra, montagem e colocação;
Concreto - preparo, aplicação, cura, controle tecnológico;
Retirada e limpeza das formas;
Conserto de falhas e chapisco da estrutura.
6.3. ALVENARIA
Executar todas as fiadas, seguindo uma linha nivelada para cada uma e presa
entre duas prumadas-guia.
Execução das fiadas – Fonte: Apostila "Construção de Edifícios" Prof. Pedro Kopschitz
- UFJF 72.
Nas demais fiadas deve-se tomar sempre o cuidado com nível, esquadros e
principalmente prumo, para que se mantenha rígido e na sua forma projetada. Assim,
tem-se que contar com a ajuda de réguas e níveis, podendo ser nível de bolha,
mangueira de nível, nível a laser, não importa, o importante é garantir a integridade da
qualidade dos serviços.
Existe ainda a técnica, muito usada, de deixar um espaço de 2,0 cm entre a última fiada
de alvenaria e a viga de concreto, para preenchimento com argamassa que contém
aditivo expansivo. Observar ainda:
Espessura máxima da argamassa de assentamento: 2,0 cm; − "Amarração" em
mudanças de direção das paredes.
Emendas em degraus;
Controle de altura das fiadas, principalmente visando o nível da última, em caso
de lajes apoiadas diretamente sobre paredes;
Execução de vergas de concreto (vigotas) sobre vãos de portas e janelas e de
contravergas em vãos de janelas.
Vergas e contravergas em vãos de portas e janelas. Fonte: http://www.cimento.org/
Argamassas mais usadas: cimento, cal e areia nas proporções 1:1:6 ou 1:2:9
(volume) e cimento e areia de britagem nas proporção 1:8 a 1:10 (volume).
Resistência mecânica dos blocos e da argamassa - Deve haver controle de
qualidade rigoroso desde a compra até o recebimento em obra, conferindo
especificações do calculista com ensaios de laboratório.
Instalações - Não são admitidos cortes (nem verticais, nem horizontais) para
passagem de tubulação. Alguns tubos (instalação elétrica) passam pelo furo
vertical dos blocos. Outros (água e esgoto) passam por parede falsa ("Shaft") ou
parede sem função estrutural, posicionadas estrategicamente nos projetos
arquitetônico e estrutural.
Assentamento com argamassa - É muito usada a bisnaga para espalhar a
argamassa nos blocos, mantendo um padrão de quantidade estrutural, a
argamassa tem função de ligação entre os blocos, uniformizando os apoios entre
eles. A argamassa de cimento, cal e areia atende muito bem a maioria dos
projetos. Argamassas muito fortes (só de cimento e areia) costumam ser rígidas
e têm baixa capacidade de absorver deformações. Argamassas muito fracas têm
resistência à compressão e aderência baixas e prejudicam a resistência da
parede. A resistência à compressão da argamassa deve ter aproximadamente
70% da resistência do bloco.
Etapa da obra cuja finalidade principal é proteger a edificação das intempéries. Além
disso, uma cobertura (ou telhado) pode compor arquitetonicamente o aspecto de uma
construção e também proporcionar conforto térmico no seu interior.
As telhas cerâmicas têm início com a preparação da argila, e consiste na mistura de
várias argilas. Na próxima etapa, a argila já misturada passa por uma moagem e por
uma refinação chegando até a extrusora, onde o pó de argila se transforma em massa
homogênea e sem impurezas. Essa massa passa pelas prensas de moldagem, indo
diretamente para a secagem. Só então é feita a primeira seleção e a primeira queima
em forno a uma temperatura de 900°C.
As telhas são assentadas com o máximo cuidado e alinhadas perfeitamente. Algumas
peças são assentadas com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8. São as
cumeeiras e espigões e, quando forem do tipo canal, também as telhas dos beirais e
oitões. É o que se chama de emboçamento das telhas. O consumo da argamassa é na
ordem de 0,002m³/m² de telhado.
Para inclinações de telhados acima de 45°, recomenda-se que as telhas sejam furadas
para serem amarradas ao madeiramento, com arame galvanizado ou fio de cobre. Ao
cobrir, usar régua em vez de linha, desde a ponta do beiral até a cumeeira, e deslocar
de acordo com a medida da telha, cobrindo sempre do beiral para a cumeeira, colocando
duas ripas sobrepostas ou testeiras para regularmos a altura da 1ª telha.
6.5. MARCENARIA
6.5.1. PORTAS
6.5.2. RODAPÉS
6.6.1. PORTAS
Compõem-se de batente, que é a peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha
por meio de dobradiças. A folha é a parte móvel que veda o vão deixado pelo batente e
por fim a guarnição, que é um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria para
esconder as falhas existentes entre o batente e a alvenaria.
Os batentes devem ficar no prumo e em nível. Na fixação com pregos se utiliza o prego
22 x 42 ou o 22 x 48 colocados de 0,5 em 0,5m no mínimo de dois em dois para
possibilitar que toda a largura do batente seja fixada. O chumbamento é realizado com
uma argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em aberturas previamente realizadas
nas alvenarias e previamente umedecida. O contramarco, em geral, é constituído de
travessa e montante de pequena espessura, fixa à alvenaria através de pregos ou
parafusos. E os batentes por parafusos no contramarco. Este sistema é o ideal, pois os
batentes só serão colocados no final da obra, protegendo-os portanto, das avarias
geralmente sofridas durante a obra.
Na união do batente com a parede, o acabamento nunca é perfeito. Devemos utilizar a
guarnição para dar arremate e esconder esse defeito. A guarnição é pregada com
pregos sem cabeça 12x12.
6.6.2. JANELAS
Os batentes da janela, geralmente de peroba com dois montantes e duas uma superior
e outra inferior, são fixos às alvenarias da mesma forma dos batentes das portas. Os
caixilhos basculantes já vêm montados de fábrica, não cabendo nesta maiores detalhes.
Devemos tomar cuidado quando colocamos as janelas em paredes de um tijolo, para
que as venezianas possam abrir totalmente. Para isso devemos utilizar janelas de
batentes duplos ou ainda batente simples, mas com venezianas de quatro folhas, ou
venezianas de duas folhas mas com dobradiças especiais chamadas palmela.
6.7.1. ARGAMASSAS
6.7.2. AZULEJOS
6.7.3. PASTILHAS
Todas as vezes que vamos aplicar qualquer tipo de piso, não podemos fazê-lo
diretamente sobre o solo ou sobre as lajes (exceto as lajes de nível zero). Devemos
executar uma camada de preparação em concreto magro, que chamamos de
contrapiso, base ou lastro, ou uma argamassa de regularização, respectivamente.
Para termos uma superfície acabada de concreto plana e nivelada devemos
proceder da seguinte forma:
Determinamos o nível do piso acabado em vários pontos do ambiente,
que se faz utilizando o nível de mangueira.
Descontar a espessura do piso e da argamassa de assentamento ou
regularização, cimento cola ou cola.
Colocar tacos cujo nivelamento é obtido com o auxílio de linha.
Entre os tacos fazemos as guias em concreto. 5º- entre duas guias
consecutivas será preenchido com concreto e passando a régua,
apoiadas nas guias se retira o excesso de concreto.
6.9. PINTURA
Uma das últimas etapas de acabamento da obra, a pintura é também uma das mais
caras. Entrega-se geralmente este serviço a empreiteiro especializado, cujo preço pode
incluir materiais, mão-de-obra e equipamentos ou somente mão-de-obra e pequenas
ferramentas, ficando os materiais por conta do proprietário da obra. Na construção civil
as superfícies para pintura mais comuns são a madeira, a alvenaria, o concreto e os
metais. Um serviço de pintura, depois de pronto, pode apresentar os aspectos brilhante
ou fosco, transparente ou opaco, colorido ou incolor.
A execução da pintura em qualquer tipo de superfície deve passar pelas seguintes
etapas:
Preparação da superfície;
Aplicação eventual de fundos, massas, condicionadores;
Aplicação da tinta de acabamento.
Toda superfície, após ter sido preparada para receber a pintura, deve se
apresentar:
O menos áspera possível e pouco porosa;
Seca;
Limpa (sem poeira, graxa, óleo, ferrugem, etc.).
7. IMPERMEABILIZAÇÃO
O setor da construção civil busca soluções que visam prolongar a vida útil das
edificações, em questões referentes às infiltrações. Neste contexto, o estudo de
soluções que resolvam os problemas causados por infiltrações de água em edificações
assume grande relevância. Além do prejuízo material provocado pela umidade, existem
também danos causados à saúde dos usuários, pelo mofo que se forma, ocasionando
problemas alérgicos e de ordem respiratória. Sob o ponto de vista da durabilidade, a
umidade indesejada, presente em partes das edificações, gera patologias capazes de
reduzir a vida útil da edificação, comprometendo a sua segurança. Existe hoje uma
preocupação com o desenvolvimento de projetos específicos para impermeabilização,
no sentido de que contenham especificações dos materiais a serem utilizados, detalhes
construtivos e forma de execução do sistema escolhido, para o bom desempenho do
sistema impermeabilizante.
Devido ao elevado índice de ocorrências patológicas nas edificações originárias de
defeitos em impermeabilizações, busca-se cada dia mais, a garantia e a qualidade em
todo o processo, através de um projeto detalhado para o sistema impermeabilizante.
A etapa de impermeabilização é uma fase importante para tornar a construção
protegida, evitar comprometimento e preservar sua vida útil. Desta forma, conhecer os
tipos, como aplicá-la e qual o melhor material a ser especificado são itens que devem
ser observados e analisados durante a concepção do projeto de impermeabilização.
Camada regularizadora;
Camada impermeável;
Camada de proteção.
7.2.1. ALICERCES
Além dos alicerces, nos locais onde o solo entra em contato com as paredes, devemos
executar uma impermeabilização. Faz-se necessário estudar caso a caso para adotar o
melhor sistema de impermeabilização (rígido e semiflexível para umidade e flexível para
infiltração).
7.2.3. PAREDES
Por ter contato com ventos e chuvas e também sofrer com a água que pode se infiltrar
por meio das lajes, as paredes podem sofrer com problemas de umidade. A forma mais
eficiente de evitar que essas infiltrações degradem a estrutura gerando um grande
desgaste no acabamento é realizando a impermeabilização de paredes.
Com a impermeabilização de paredes consegue-se evitar que a umidade passe das
camadas externas às áreas internas o que acontecesse facilmente, principalmente
quando existem pequenas trincas, pois o material com o qual a maioria das paredes são
confeccionadas tendem a absorverem a umidade do ar e da chuva.
Para impermeabilizar a parte externa, é necessário a aplicação de base de resinas
acrílicas. Quando à base de solvente, ela é indicada para uso em áreas externas, já que
é impermeável e de alta resistência à radiação ultravioleta. No entanto é necessário o
uso de um fundo selador, também acrílico: isso evitará que o tijolo absorva demais a
resina, o que escureceria a superfície. O selador serve, também, para melhorar a
aderência da resina ao tijolo, evitando descascamento e escamações futuras. Ao secar,
ele forma uma película que não é atacada pela água nem pelos agentes agressivos da
atmosfera. Tanto a resina quanto o selador podem ser aplicados com rolo, na face
externa do tijolo e com uma trincha nas partes de rejuntamento.
A aplicação deve ser feita com um tipo de pulverizador similar aos utilizados na
agricultura ou dedetização. Ele permite a aplicação da solução de silicone mesmo em
rejuntamentos profundos, o que não é possível com o sistema acrílico.
Devem ser aplicadas duas demãos ao ponto de escorrimento com intervalo mínimo de
oito horas. A concentração de 6% é a mais apropriada para um tratamento eficiente.
7.2.4. TELHADO
Nesses casos o ideal é tratar bem o telhado e garantir que não haja nenhuma goteira.
Se não houver telhado e a laje estiver exposta à chuva é preciso impermeabilizar muito
bem para evitar que haja infiltração.
As tintas com base acrílicas são bastante utilizadas na proteção do telhado. Tem a
vantagem de ser de fácil aplicação, uma vez que a superfície ainda não apresenta falhas
maiores. O produto é aplicado diretamente no telhado, em demãos conforme
especificação do fabricante. O tempo médio para secagem completa é 72 horas. É
importante que o telhado que receber a proteção com impermeabilizantes acrílicos
tenha os caimentos adequados e evite a formação de lâminas e poças de água. A
acumulação de água sobre a tinta acrílicas pode comprometer a sua eficiência ao formar
novamente uma emulsão do material.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS