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A palavra polímero vem do grego e significa muitas (polu) partes (meres). Esses
compostos são grandes moléculas formadas pela repetição de pequenas unidades, os
monômeros, que se ligam por covalência após uma reação de polimerização.
Polímeros estão por toda parte e podem ser orgânicos ou inorgânicos, naturais ou
sintéticos. A borracha da seringueira, polissacarídeos como o amido da batata e a
celulose das plantas verdes, proteínas como a queratina das unhas e o colágeno da
pele, e os ácidos nucleicos são exemplos de polímeros naturais orgânicos.
Mas quando o assunto é lixo e reciclagem, os vilões são os polímeros sintéticos. Eles
são formados basicamente por hidrocarbonetos derivados do petróleo. Essas
macromoléculas formam plásticos, borrachas e fibras sintéticas que, além de não serem
biodegradáveis, nem sempre são recicláveis e, em geral, sua incineração causa danos ao
meio ambiente.
Separação de polímeros
Para serem reciclados, então, os polímeros precisam ser separados. A primeira
separação se dá entre os termoplásticos e os termorrígidos (ou termofixos). Os
termoplásticos são aqueles que, quando aquecidos, ficam moldáveis e fluidos, podendo
ser reciclados. Já os termofixos não podem ser reciclados, pois não é possível amolecê-
los e remodelá-los pelo calor.
Para complicar um pouco mais, existem vários tipos de polímeros termoplásticos.
Então, para facilitar na identificação para a reciclagem, no Brasil e em vários países do
mundo utiiza-se uma simbologia que identifica cada tipo de polímero. Veja as figuras:
Tipos de polímeros
Separação de polímeros
Para serem reciclados, então, os polímeros precisam ser separados. A primeira separação se dá
entre os termoplásticos e os termorrígidos (ou termofixos). Os termoplásticos são aqueles que,
quando aquecidos, ficam moldáveis e fluidos, podendo ser reciclados. Já os termofixos não podem
ser reciclados, pois não é possível amolecê-los e remodelá-los pelo calor.
Para complicar um pouco mais, existem vários tipos de polímeros termoplásticos. Então, para
facilitar na identificação para a reciclagem, no Brasil e em vários países do mundo utiiza-se uma
simbologia que identifica cada tipo de polímero. Veja as figuras:
Tereftalato de Polietileno (PET): garrafas de refrigerantes, água, vinagre, detergentes
e sucos.
Polietileno de alta densidade (PEAD): baldes, recipientes de condicionadores, xampus,
tanques de combustível, tampas de garrafa e engradados de bebidas.
Policarbonato (PC): mamadeiras, lentes de óculos, escudo antibalas. Poliuretano (PU): solados,
rodas, para-choques. Acrilonitrilabutadieno-estireno (ABS): maçanetas, carcaças de aparelhos,
tubulações de produtos químicos corrosivos, brinquedos, teclados e monitores de
computador.
Policloreto de Vinilo ou Cloreto de Polivinila (PVC): cria portas sanfonadas, divisórias,
tubos e conexões altamente resistentes, telhas translúcidas, molduras para teto e parede,
cortinas de banheiros, bandejas de refeições, capas, canos, assoalhos, forros, tubos de
conexão, sandália Melissa.
Reciclagem de polímeros
A origem do nome plástico diz muito sobre sua estrutura e capacidade de ser reciclado,
já que vem do grego plastikus, que significa “adequado à moldagem”. A primeira etapa
da reciclagem do plástico consiste na separação dos termoplásticos e os termorrígidos.
Os termoplásticos se moldam a qualquer forma quando aquecidos, enquanto os
termorrígidos não amolecem com o calor e não podem ser reciclados.