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CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: PARTICIPAÇÃO E AUTONOMIA

Participar da elaboração do PME com críticas e sugestões é uma das atribuições dos CMEs,
colegiados que reúnem representantes da comunidade escolar e da sociedade civil para decidir os
rumos da educação do município.

FUNÇÕES VARIADAS: O CME pode decidir sobre diversas matérias, desde autorizar o
funcionamento de escolas e de cursos até propor normas pedagógicas e administrativas. "Todos os
processos precisam ser encaminhados para o Conselho Estadual de Educação (CEE), que acaba
sobrecarregado", cabe aos CMEs regulamentar as questões ligadas à rede de ensino municipal e à
particular que tenha apenas Educação Infantil, acompanhar e avaliar a política educacional, fiscalizar
as ações implementadas e mobilizar a sociedade.

AS FUNÇÕES DO COLEGIADO: Cabe ao órgão garantir a gestão democrática da educação e um


ensino de qualidade no município. alguns exemplos das funções.

CONSULTIVA: Responder sobre as leis educacionais e suas aplicações, submetidas a ele por
entidades da sociedade pública ou civil (Secretaria Municipal da Educação, escolas, universidades,
sindicatos, Câmara Municipal, Ministério Público), cidadãos ou grupos de cidadãos.

PROPOSITIVA: Sugerir políticas de educação, sistemas de avaliação institucional, medidas para


melhoria de fluxo e de rendimento escolar e propor cursos de capacitação para professores.

MOBILIZADORA: Estimular a participação da sociedade no acompanhamento dos serviços


educacionais; informá-la sobre as questões educacionais do município; tornar-se um espaço de
reunião dos esforços do executivo e da comunidade para melhoria da educação; promover evento
educacional para definir ou avaliar o PME; e realizar reuniões sistemáticas com os segmentos
representados no CME.

DELIBERATIVA: É desempenhada somente em relação aos assuntos sobre os quais tenha poder
de decisão. Essas atribuições deverão ser definidas na lei que cria o conselho, que pode, por
exemplo, aprovar regimentos e estatutos; credenciar escolas e autorizar cursos, séries ou ciclos; e
deliberar sobre os currículos propostos pela secretaria.

NORMATIVA: Só é exercida quando o CME for, por determinação da lei que o criou, o órgão
normativo do sistema de ensino municipal. Ele pode assim elaborar normas complementares em
relação às diretrizes para regimentos escolares; autorizar o funcionamento de estabelecimentos de
Educação Infantil; determinar critérios para acolhimento de alunos sem escolaridade; e interpretar a
legislação e as normas educacionais.

FISCALIZADORA: Promover sindicâncias; aplicar sanções a pessoas físicas ou jurídicas que não
cumprem leis ou normas; solicitar esclarecimento dos responsáveis ao constatar irregularidades e
denunciá-las aos órgãos competentes, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Câmara
de Vereadores.

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Uma das atribuições mais importantes dos conselhos tem sido a de cobrar e orientar a elaboração
do PME, política que vai reger os rumos da educação da cidade para a década seguinte.

COMO CRIAR O CONSELHO: O conselho precisa ser criado por lei municipal, que vai definir a
composição básica do órgão, o número de membros efetivos e substitutos e os mandatos. Depois da
sanção do Executivo, inicia-se o processo de escolha dos membros. Geralmente, a secretaria indica
os representantes oficiais e as demais entidades elegem os seus.

CAPACITAÇÃO CONSTANTE: O MEC mantém o Programa Nacional de Capacitação de


Conselheiros Municipais de Educação (Pró-Conselho), que orienta a formação de CMEs e financia
programas de capacitação. O serviço é oferecido mediante a criação de uma comissão estadual,
reunindo diversos municípios.

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