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ACÓRDÃO
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RELATÓRIO
É o relatório.
VOTO
1
Pasta 162.
2
Pasta 141.
3
Pasta 184.
4
Pasta 192,
5
Pasta 216.
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6
Pasta 40.
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0014309-28.2017.8.19.0001 - APELAÇÃO
Des. LUCIANO SABOIA RINALDI DE CARVALHO -
Julgamento: 07/03/2018 - SÉTIMA CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO
ESTADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
E MATERIAIS. BALA PERDIDA QUE ATINGIU O FILHO DO
AUTOR, LEVANDO-O A ÓBITO. NEXO DE CAUSALIDADE
EXISTENTE. TROCA DE TIROS ENTRE POLICIAIS
MILITARES E MELIANTES NA COMUNIDADE DO MORRO
DOS MACACOS, COLOCANDO EM RISCO A POPULAÇÃO.
DEVER DE CUIDADO E PROTEÇÃO AO CIDADÃO QUE
DEVE ORIENTAR A CONDUTA DOS POLICIAIS NAS
OPERAÇÕES QUE REALIZAM. DEVER DE INDENIZAR
CONFIGURADO. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do
STJ e desta Corte reconhece a responsabilidade civil do
Estado quando há troca de tiros entre policiais militares e
marginais em locais públicos, ou com grande concentração de
pessoas, colocando em risco a incolumidade física da
população. 2. Elementos dos autos que revelam a ocorrência
dos disparos em razão da perseguição policial em via pública,
assim como a existência do nexo de causalidade entre essa
conduta e o óbito da vítima, que transitava nas imediações do
confronto. 3. Irrelevante a origem do projétil na configuração
da responsabilidade civil do Estado em casos dessa natureza.
4. Danos morais configurados. Valor fixado em conformidade
com as circunstâncias dos autos. 5. Desprovimento de ambos
os recursos.
0088309-33.2016.8.19.0001 - APELAÇÃO
Des. FERDINALDO DO NASCIMENTO - Julgamento:
30/01/2018 - DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANOS
MORAIS. Confronto entre policiais militares e traficantes. Mãe
do autor alvejada por tiros na comunidade da Rocinha na
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STEPHAN, Claudia, A Doutrina da Segurança Nacional de Contenção na Guerra Fria: fatores que
contribuíram para a participação dos militares na política brasileira (1947-1969). Versão expandida e revisada
do artigo apresentado no I Seminário Internacional de Ciência Política da UFRGS, Porto Alegre, Brasil, 2015.
Disponível em https://revistas.ufpr.br/conjgloblal/article/view/50544
8
COMBLIN, Pe. J. A Ideologia da Segurança Nacional: O Poder Militar na América Latina. Civilização
Brasileira: Rio de Janeiro, 1978. ed. 2ª.
9
COMPARATO, F.K. A Segurança Nacional. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 1, 1, p. 51-57, dez. 1981.
10
CARVALHO, José Murillo de. Forças Armadas e Política, 1930-1945. In: Revolução de Trinta Seminário
Internacional, p. 113. Brasília: Editora UnB, 1982.
11
D’ARAUJO, Maria Celina. Fatos e Imagens - Artigos Ilustrados de Fatos e Conjunturas do Brasil: O AI-5. Rio
de Janeiro: CPDOC, 2015. Disponível em: <https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/AI5>.
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12
Id. ib. Sublinhei.
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13
Ortografia da época.
14
Idem.
15
Ortografia da época. Sublinhei.
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16
GASPARI, Elio, A Ditadura Escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 17.
17
Cf. GASPARI, Elio, op. cit.
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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
(...)
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Esse sistemático facere agride o art. 37, caput, da Lex Legum, pela via
de malferir o princípio da legalidade, o qual congloba a, digamos assim, legalidade
constitucional. Com efeito, essa política de confronto, que inclui pesadas trocas de
tiros entre policiais e delinquentes, pouco importa a vida, a inviolabilidade da
integridade física, a higidez psicológica, a saúde mental e a dignidade humana de
inocentes que se vejam na linha de tiro.
19
BARROSO, Luís Roberto, in CANOTILHO, J. J. Gomes Canotilho, MENDES, Gilmar Ferreira, SARLET, Ingo
Wolfgang, STRECK, Lenio Kuiz (coord.), Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina,
2013, p. 91. Sublinhei.
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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
(...)
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Tal valor é até modesto. Cabe observar, como exemplo, que No AgRg
no AREsp 68041/SP a Quarta Turma do STJ, sob relatoria do Ministro Antônio
Carlos Ferreira, reformou acórdão do TJSP que reduzira para R$ 41.500,00
indenização de dano moral arbitrada em R$ 400.000,00, em primeiro grau de
jurisdição, para vítima de acidente viário causado por permissionária de transporte
rodoviário de passageiros, em razão das lesões por ela sofridas e do falecimento
do pai no mesmo evento. A verba restou fixada em R$ 300.000,00 em 14.8.12. Tal
expressão, corrigida segundo a variação do IPCA (IBGE) até 31 de julho último
implica hoje R$ 432.668,3124.
Eis a ementa:
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https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipcae/default.shtm
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desautorizam a presunção de que ele, o pai de família, reservasse 1/3 de tal valor
para despesas pessoais.
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A pensão não pode ser vitalícia. Deve perdurar até quando o falecido
completaria 71,9 anos, eis que esta é a expectativa de vida do homem brasileiro,
segundo a Fundação IBGE26.
25
Julgamento em 20.9.17; publicação em 20.11.17. Sublinhei.
26
ftp://ftp.ibge.gov.br/Tabuas_Completas_de_Mortalidade/Tabuas_Completas_de_Mortalidade_2015/tabua_de_
mortalidade_analise.pdf
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Relator
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Pasta 76.
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