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UNIDADE 08
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
INDUTIVOS (TPI’s)
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
CONCEITUAÇÃO
• Pode ser considerado como um transformador de potência (ou de força) funcionando com
uma carga muito fraca, de modo que as quedas correspondentes de tensão sejam
igualmente de valor reduzido.
De acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR 6855, os TPI’s são representados com a
marcação dos seus terminais das seguintes formas:
• Os limites dos erros (de tensão ou de fase) do TPI estão definidos pelas normas, levando-
se em consideração a classe de precisão do aparelho conectado;
Sendo:
Sendo:
Sendo:
Sendo:
Sendo:
Sendo:
1. Válvula de Expansão
2. Terminal Primário H1
3. Enrolamento Primário
4. Caixa de Terminais Secundários
5. Núcleo Magnético
6. Indicador de Nível de Óleo
7. Corpo isolante de Porcelana
8. Enrolamento Secundário
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Exemplos:
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Condições de Instalação;
Conexão dos Enrolamentos;
Grupos de Ligação; Tensões e Relações Nominais;
Níveis de Tensão de Isolamento;
Classes de Isolamento Térmico;
Frequência Nominal;
Fator de Sobretensão Nominal;
Cargas Nominais;
Classes de Exatidão;
Polaridade;
Potência de Aquecimento;
Níveis de Poluição
Para altitudes > 1.000m deve-se aplicar os seguintes fatores “K” para a correção do poder
dielétrico do ar atmosférico:
• É uma forma de conexão que permite a detecção de faltas para terra em sistemas isolados,
utilizando-se relés de proteção que detectam a tensão de sequência zero;
• Utiliza três TPI’s com isolamento Ø – N.
GRUPOS DE LIGAÇÃO
Os grupos de ligação dos TPI’s, segundo a Norma ABNT NBR 6855 indicam as formas de
conexão possíveis em relação ao sistema elétrico ao qual os mesmos foram conectados:
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Obs.: As relações nominais dos TPI’s com Vn > 69kV para o Grupo 1e 230kV para os Grupos 2
e 3 devem ser especificadas pelo comprador.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Obs.: Valores válidos para equipamentos instalados até 1000m em relação ao nível do mar.
Obs.: Valores válidos para equipamentos instalados até 1000m em relação ao nível do mar.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
• Os limites de temperatura especificados pela norma ABNT NBR 7034 para os materiais
isolantes das diversas classes de isolamento são os seguintes:
FREQUÊNCIA NOMINAL
Os TPI’s são fabricados usualmente para operarem na frequência nominal (Hz) do sistema
elétrico no qual eles forem instalados. De acordo com as normas usuais, tem-se que:
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
CARGAS NOMINAIS
Obs.: Valores válidos para tensões secundárias compreendidas entre 100 e 130 V (0,9 a 1,1) Vpn
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
As classes de exatidão (erro percentual da relação de tensão) dos TPI’s são definidos pelas
normas da seguinte forma:
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
POLARIDADE
• ABNT NBR 6855 definiu como SUBTRATIVA a polaridade normalizada para os TPI’s;
• Nestas condições, somente deverão ser utilizados para uma aplicação específica (casos
especiais) e sem se importar com sua exatidão (precisão) e carga nominal;
NÍVEIS DE POLUIÇÃO
Ex.: 0,6 P75 - TPI ensaiado segundo a Norma Brasileira ABNT NBR 6855, admitindo uma
carga máxima de 75 VA para um erro máximo de 0,6%
Ex.: 0,3 WXY - TPI ensaiado segundo a Norma ANSI C.57.13, com cargas padronizadas 12,5 –
25 e 75 VA, apresentando um erro máximo de relação de tensão de 0,3%
Ex.: 0,3 WXY; 0,6 Z - TPI ensaiado segundo a Norma ANSI C.57.13, com cargas padronizadas
12,5 – 25 e 75 VA, apresentando um erro máximo de relação de tensão de 0,3% e ensaiado com
uma carga de 200 VA apresentando um erro máximo de 0,6%
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Ex.: 25 VA Classe 0,5 - TPI ensaiado segundo a Norma IEC 60044-2, com carga 25 VA,
apresentando um erro máximo de relação de tensão de 0,5%.
Ex.: 100 VA Classe 3P - TPI ensaiado segundo a Norma IEC 60044-2, com carga 100 VA,
apresentando um erro máximo de relação de tensão de 3% para proteção.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
NORMALIZAÇÃO
ABB;
SIEMENS; SCHNEIDER;
AREVA;
BALTEAU ORTENG;
ISOLET;
ZILMER.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
UNIDADE 09
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
CAPACITIVOS (TPC’s)
E
CAPACITORES DE ACOPLAMENTO
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
CONCEITUAÇÃO
• Diante do que foi exposto, pode se afirmar que as duas principais funções dos TPC’s são
as seguintes:
Sendo:
Vp – Tensão Ø – T no Primário
C1, C2 – Divisor Capacitivo
Vint – Tensão intermediária (média tensão)
P – Proteção contra sobretensões
L – Ponto de derivação entre circuitos
Car: Equipamento Carrier
Lc – Reatância de Compensação
TP – Transformador de Potencial Indutivo Intermediário
CSF – Circuito Supressor de Ferroressonância
Vs – Tensão Secundária
Carga de Impedância Rb, Xb
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tem-se que:
Obs.: Este fator é definido pelos fabricantes de modo a se obter a tensão intermediária (E2), ou
seja, a média tensão na faixa de 15/√3 a 22/√3 kV.
Conclusões:
Apenas o conjunto de unidades capacitivas C1 (AT) varia para se obter o valor de E2;
O conjunto de unidades capacitivas C2 estará ligado ao terminal de altas frequências (RF)
para as ondas portadoras;
Considerando que no circuito elétrico do equipamento estão presentes reatâncias
capacitivas e indutivas (não lineares) associadas, é possível se concluir que o TPC será
sempre uma fonte de ferro-ressonância ou “ressonância-série”.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Um TPC pode ser, estruturalmente, composto de 3 partes distintas, cada uma delas com seus
componentes e funções específicas, a saber:
1. Terminal Primário;
2. Invólucro de Alumínio;
3. Expansor de Aço Inox;
4. Mola de Compressão;
5. Conexão do Isolamento de Tensão;
6. Unidades Capacitivas.
7. Corpo Isolante;
8. Conexão do TAP do divisor de tensão;
9. Bucha em Epoxy;
10. Terminal de Conexão HF;
11. dispositivo supressor de Ferro-ressonância;
12. Terminais Secundários;
13. Indicador de Nível de Óleo;
14. Caixa de Terminais;
15. TP Intermediário;
16. Bloco de Filtragem Óleo / Ar;
17. Dispositivo de Retirada de Amostra de Óleo;
18. Reator de Compensação;
19. Placa de Cobertura.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
As normas recomendam que o TPC seja identificado com todos os dados técnicos, incluindo-se
os dados do fabricante. Um exemplo de tal placa está apresentado ao lado.
Conexões;
CONEXÕES
A. Conexão Monofásica
B. Conexão Trifásica
Obs.: Válidos para instalações até o nível de 1000m acima do nível do mar.
Para instalações em níveis superiores, aplicar o fator de correção correspondente.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Obs.: Válidos para instalações até o nível de 1000m acima do nível do mar.
Para instalações em níveis superiores, aplicar o fator de correção correspondente.
Notas:
ACESSÓRIOS
CAPACITORES DE ACOPLAMENTO
No entanto, caso a aplicação do TPC não requeira o fornecimento de sinais de tensão para
medição ou proteção, o equipamento poderá se resumir no conjunto divisor de tensão
capacitivo, apenas com a função de comunicação.
As normas recomendam que o capacitor de acoplamento seja identificado com todos os dados
técnicos, incluindo-se os dados do fabricante. Um exemplo de tal placa está apresentado ao lado.
Dimensões compactas;
Peso reduzido;
Unidade confiável e robusta;
Baixa manutenção durante sua vida útil;
Possibilidade de se instalar a bobina de bloqueio em sua parte superior.
NORMALIZAÇÃO
VOLTAGE TRANSFORMERS
ABB;
SIEMENS;
SCHNEIDER;
AREVA;
ARTECHE;
GE;
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
UNIDADE 10
TRANSFORMADORES DE CORRENTE
(TC’s)
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
É aquele no qual, caso seu secundário seja curto-circuitado, a tensão nos terminais
secundário será zero e a corrente de magnetização desprezível. Para tal, é válida a
relação:
Usualmente são utilizados nos sistemas elétricos para medição de correntes em Médias e
Altas Tensões;
Da mesma forma que os TC’s para medição, são normalmente utilizados nos sistemas
elétricos para circuitos de Médias e Altas tensões;
São caracterizados por uma baixa precisão quanto ao seu erro e elevada corrente de
saturação (cerca de 20 vezes a corrente nominal);
Seus núcleos são fabricados com materiais que não possuem a mesma permeabilidade
magnética dos núcleos para TC’s de medição.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Reduzir ou, em alguns casos, elevar a corrente da rede elétrica que se pretenda monitorar
(medir parâmetros tais como a corrente, a potência e outros, ou acionar um relé de
proteção por exemplo) para valores fáceis de serem manipulados.
Isolar a rede elétrica que opera em alta tensão (ou mesmo em baixa tensão) dos
instrumentos de medição e proteção, garantindo a segurança pessoal no trabalho com os
referidos instrumentos.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Reduzir ou elevar a corrente a ser medida, com um erro aceitável, tanto no valor
(módulo) da corrente reproduzida, quanto em ângulo (ângulo entre a corrente no
instrumento e a corrente na rede).
Atualmente são disponíveis basicamente duas tecnologias para a fabricação dos TC’s:
• Transformadores óticos
• Bobinas de Rogowsi, etc.
CONFIGURAÇÃO BÁSICA
De acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR-6856, os TC’s são representados das
seguintes formas:
(*) – Para os TC’s tipo bucha são necessários somente esses itens, sendo que no primeiro item a
expressão deverá ser “Transformador de corrente tipo Bucha”.
Atualmente, na maioria dos TC’s de A.T., a parte ativa (núcleo e enrolamentos) é instalada
imersa em óleo isolante mineral podendo também possuir o isolamento do tipo sólido (resina).
Os tipos construtivos principais são:
Sendo:
A corrente primária (I1) é transformada, sem erro de relação ou erro de ângulo de fase na
corrente (I’1), conhecida como “corrente primária referida ao secundário”;
Parte de (I’1) é consumida como corrente de excitação do núcleo (Ie) ou ”corrente de
excitação secundária”;
A diferença entre (I’1) e (Ie) é a corrente secundária verdadeira (ou real) x I2;
A corrente de excitação (Ie) é função da tensão de excitação secundária (E2) e da
impedância de excitação (Z2).
A tensão de excitação secundária (E2) é função da corrente de excitação (Ie) e das
impedâncias (Z2) e (Zc);
A impedância de dispersão do enrolamento secundário (Z2) normalmente é apenas
resistiva.
A curva (log-log) que relaciona a tensão de excitação secundária (E2) em Volts com a
corrente de excitação (ou magnetização) (Ie) é chamada “curva de excitação secundária”
conforme mostrado a seguir:
Esta curva é fundamental para se verificar a saturação do TC, pois ela permite determinar
a tensão secundária a partir da qual o TC começa a saturar (ponto de joelho).
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Como visto, apenas uma parte da corrente primária (I1) do TC é transformada no seu
lado secundário, sendo a outra parte necessária para para se criar o fluxo magnético
mútuo (corrente Ie de excitação ou de magnetização);
Assim, o “erro percentual de relação” é definido como sendo a relação percentual (%)
entre o módulo da corrente primária que não é transformada para o lado secundário e a
própria corrente primária.
Em outras palavras, o erro percentual de relação nada mais é do que a imprecisão na qual
a corrente secundária é transmitida a partir da corrente primária.
como
(I1 – I’1) = I2 ,
tem-se que:
Quanto à sua impedância interna os TC’s para proteção podem ser classificados das
seguintes formas:
OU
Conceituação
Segundo a ABNT (NBR 6856), o TC classe “A” é aquele que possui alta impedância
interna. Em outras palavras, é aquele cuja resistência de dispersão do enrolamento
secundário (Z2) possui valor apreciável em relação à impedância total do circuito
secundário, quando este alimenta a sua carga nominal (Zc).
Conceituação
Segundo a ABNT (6856) o TC “B” é aquele que possui baixa impedância interna, isto é,
aquele cuja reatância de dispersão do enrolamento secundário (Z2) possui valor
desprezível em relação à impedância total do circuito secundário (Zc) quando este
alimenta a sua carga nominal.
• Observação importante deve ser feita para os tipos TC’s quanto à sua impedância quando
referidos às Normas Americanas:
(*) O TC enrolado Tipo B, com mais de uma espira primária, pode ser fabricado com tensão de
saturação superior à do TC enrolado Tipo B com uma única espira primária, de mesma relação.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
De acordo com a ABNT (NBR 6856) a construção dos TC’s é mais comumente efetuada
sob as seguintes formas:
(*) Na prática, o enrolamento primário é único (ligação ou circuito série), porém pode ser
repartido e conectado em série, paralelo ou série-paralelo.
TIPO ENROLADO
TIPO BARRA
TIPO BUCHA
Sua construção é similar à do tipo bucha, sendo que o meio isolante entre o primário e o
secundário é o ar;
O enrolamento primário nada mais é do que o próprio condutor do circuito atravessando
o núcleo;
Trata-se de um TC toroidal cujo núcleo pode ser separado em duas partes e, após
instalado o condutor primário, aparafusadas as duas partes novamente;
Trata-se de uma configuração interessante para as instalações existentes, onde os
condutores primários são de difícil remoção.
TC com um enrolamento primário seccionado, a partir do qual são conexões série, série-
paralelo ou paralelo, de modo a se obter uma única ligação primária em cada conexão e,
conseqüentemente, um maior número de relações nominais para o mesmo TC.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Correntes nominais
Relação de transformação e relação nominal
Classe de tensão de isolamento
Frequência nominal
Fator de sobrecorrente nominal
Classe de exatidão com cargas normalizadas
Fator térmico nominal
Limites de corrente de curta duração para efeitos térmico e dinâmico
Corrente secundária normalizada pela Norma ABNT atual (NBR 6856): 5A (ou 1A e 2A
em aplicações especiais);
Correntes primárias (A) normalizadas (ABNT): EB-251 (antiga) e NBR 6856 (atual)
Exemplos:
Relação de Transformação: 600-5A Relação nominal: 120:1
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
A relação entre a efetiva (real) e a nominal (teórica) é conhecida como “Fator de Correção de
Relação” (FCR).
Sinal barra (/): usado para indicar correntes obtidas por derivação (TAP’s) dos
enrolamentos primários ou secundários (caso mais comum).
Ex.: Relações Múltiplas até 600-5A
Pode ser conceituada como sendo o poder de resistir (sem se alterar) às altas tensões, ou
seja, o TC deverá ter seu isolamento compatível com a tensão nominal do circuito no qual
o mesmo irá operar.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
P.ex.:
• Tensão Nominal do Sistema = 13,8kV;
• Classe de Tensão de Isolamento = 15kV.
OBS.: as classes de tensão de isolamento são normalizadas para o Sistema Elétrico Brasileiro são
definidas por Portaria da ANEEL.
FREQUÊNCIA NOMINAL DO TC
A variação da freqüência exerce uma influência muito pequena nos TC’s para medição
e, para efeitos práticos, pode-se admitir que o erro garantido não irá variar
apreciavelmente, quer o transformador opere em 50Hz ou em 60Hz.
Nos TC’s para proteção no entanto o efeito é mais acentuado, em geral, o erro é menor
em 60Hz e aumenta com a diminuição da freqüência.
Ao utilizarmos o TC deve-se portanto sempre verificar a freqüência da rede na qual o
mesmo irá operar.
Cargas nominais dos TC’s padronizadas pela ABNT NBR-6856 (atual) e EB-251 (antiga)
(*) B – (BURDEN em Ω )
0,1 – INDICA CARGA SECUNDÁRIA (0,1Ω)
• Nos sistemas de proteção devem atuar os relés conectados aos seus respectivos
secundários, quando no primário circula pela rede elétrica uma elevada corrente
(curto-circuito).
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
• Apesar dos relés requererem uma exatidão apenas grosseira (erro percentual em
geral 10% ou outras vezes 2,5%), as correntes primárias podem atingir valores de
até 20 vezes a corrente nominal da rede nas condições de curto-circuito..
Por esta razão é definido para os TC’s destinados à proteção um fator denominado “Fator
de Sobrecorrente Nominal” (FSN), o qual é expresso pela relação:
CLASSES DE EXATIDÃO DOS TC’s COM BASE NAS SUAS CARGAS NOMINAIS
PADRONIZADAS
EXEMPLO 1
Obs.: O Fator de Sobrecorrente Nominal (FSN = 20) considera que o TC está suprindo uma
corrente de, no máximo, 20 vezes a corrente sec. nominal (I2).
EXEMPLO 2
Suponhamos agora que o TC tenha sido construído conforme a Norma ABNT EB.251
(antiga) :
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Isto significa que o mesmo terá como características uma baixa impedância, um erro máximo de
10% para um FSN = 20 e uma carga nominal máxima de 100VA.
A impedância nominal ZC e a queda de tensão máxima VC em seu secundário nestas condições
serão:
10 – 12,5 – 15 – 20 – 25 – 30 – 40 – 50 – 60 – 70A
1 e 5A
1 – 2,5 – 5 – 10 – 15 – 30VA
Um TC para proteção deve saturar com um valor suficientemente alto para permitir uma corrente
de falta para a proteção relativamente precisa. Os fatores definidos (também designados Fatores
de Sobrecorrente) são os seguintes:
5 - 10 - 20 - 30
Classe de Exatidão:
5P – 10P – PX
Com base na curva de saturação (ou de magnetização) do TC - (Vs x Ie), a “tensão de joelho” Vk
é definida como sendo:
CLASSE DE EXATIDÃO DOS TC’s COM BASE NAS SUAS CARGAS NOMINAIS
PADRONIZADAS
(*) 0,1 – 0,2 – 0,5 – 1% Para essas classes, os erros de relação e de ângulo não deverão
exceder os valores da Tab. III da IEC 185, quando a carga secundária estiver compreendida entre
25 e 100% da carga nominal
Os limites de temperatura especificados pela norma ABNT NBR 7034 para os materiais
isolantes das diversas classes de isolamento são os seguintes:
É definido como sendo o valor eficaz da corrente primária simétrica que o TC pode
suportar durante o tempo de um (1) seg., tendo o seu enrolamento secundário curto-
circuitado, sem exceder ao limite de elevação de temperatura correspondente à sua classe
de isolamento.
As normas ABNT NBR 6856 e IEC 185 especificam que as condições definidas para os
efeitos de corrente térmicas são consideradas cumpridas caso a densidade de corrente
durante o curto-circuito não exceda a 180A/mm2 para os enrolamentos de cobre.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
As correntes para efeito térmico (Ith) dos TC’s podem ser expressas em kA ou múltiplos
da corrente primária nominal do TC.
Havendo mais de um enrolamento secundário, sobre nenhum deles deverá incidir uma
temperatura com elevação acima de sua classe de temperatura de isolamento respectiva.
É definido como sendo o valor de crista da corrente assimétrica que o TC pode suportar
durante o 1º ciclo, com o secundário curto-circuitado, sem apresentar danos elétricos ou
mecânicos devido às forças eletromagnéticas.
Havendo mais de um enrolamento secundário, sobre nenhum deles deverá incidir uma
temperatura com elevação acima de sua classe de temperatura de isolamento respectiva.
As correntes para efeito dinâmico (Idin) dos TC’s podem ser expressas em kA ou
múltiplos da corrente primária nominal do TC. Considerando o mesmo TC do exemplo
anterior tem-se que:
Além dos parâmetros já mencionados, outros importantes também merecem ser citados:
Esta marcação indica que a corrente I1 está “entrando” no terminal primário marcado P1
e a corrente secundária I2 no mesmo instante está “saindo” do terminal secundário
marcado com S1
Por meio de marcas permanentes, em alto ou baixo relevo, que não possam ser
apagadas facilmente pela pintura, e suplementadas, se desejado, por marcas de cor
contrastante.
• Ao contrário dos transformadores de potência usuais, o TC, por ter o seu enrolamento
conectado em série coma linha, não sofre efeitos prejudiciais ao terem seus terminais
secundários curto-circuitados.
Esta conexão é requerida quando se deseja a eliminação da corrente de seqüência zero (I0).
Quando se tornar necessária a detecção de I0, deve-se utilizar um TC do tipo janela, conforme
mostrado na figura abaixo.
Nesta conexão, em condições normais e com cargas balanceadas, deverão existir apenas
correntes de fase. Se ocorrerem desbalanços, surgirá no ponto comum uma corrente residual (
IRES= IA+ IB + IC, ) equivalente a 3.I0, desde que haja caminho para circulação da corrente de
retorno para a terra.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
NORMALIZAÇÃO
ABB;
SIEMENS;
SCHNEIDER;
AREVA; BALTEAU ORTENG;
ISOLET;
ZILMER.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
UNIDADE 11
TRANSFORMADORES ESPECIAIS
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Embora a maioria das aplicações nos sistemas elétricos incorpore transformadores elétricos que
se destinam a transmitir potência, elevando ou abaixando os níveis de tensão (sejam de
transmissão ou alimentação), existem ainda outros tipos de transformadores cujas características
construtivas e operacionais exercem funções específicas nos circuitos elétricos.
Tais equipamentos são designados “transformadores especiais”, face às funções que os mesmos
podem exercer.
UM BREVE HISTÓRICO
Os comutadores de TAP’s (ou de derivação) são portanto utilizados para alterar as relações de
tensões do transformador e podem ser classificados de duas formas:
Têm por função selecionar as ligações das derivações dos enrolamentos do transformador,
estando o mesmo na condição DESENERGIZADO.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Esta seleção normalmente é efetuada na maioria das vezes de forma manual através de
manivelas, sendo mais usuais os comutadores dos tipos construtivo linear e circular.
• Todo conjunto é instalado imerso em óleo isolante ou outro meio dielétrico com funções
de isolamento e refrigeração do conjunto.
1 -Mecanismo acionamento
2 -Seletor de derivações
3 -Pré-seletor
SELETOR DE DERIVAÇÕES
CHAVE SELETORA
PRÉ SELETOR
IMPEDÂNCIA DE TRANSIÇÃO
Resistor ou reator compreendendo um ou mais elementos que ligam um tap em uso a outro
adjacente, a fim de transferir a carga daquela para esta derivação sem interrupção ou
modificação sensível da corrente de carga limitando ainda a “corrente de circulação” durante
o instante em que a transição estiver sendo efetuada.
CONJUNTO DE CONTATOS
Conjunto de contatos que não possuem impedância de transição em série entre eles e o
enrolamento do transformador e, portanto, não interrompem corrente.
CONTATOS DE TRANSIÇÃO
CORRENTE DE CIRCULAÇÃO
Parte da corrente que passa pela impedância de transição durante o instante em que duas
derivações ficam ligadas entre si (no decorrer de uma comutação) por efeito da diferença de
tensão entre as mesmas.
CORRENTE COMUTADA
COMUTAÇÃO
CICLO DE OPERAÇÃO
Sendo:
A, B - Contatos principais paralelos (sem arco)
a, b - Contatos principais série (de comutação)
a1, b1 - Contatos de transição
Ra, Rb - Impedâncias (resistores) de transição
(PROJETO EUROPEU):
Neste estágio ocorre a abertura do contato paralelo (Ua) e o fechamento do contato de transição
“c”.
Obs.: A condição de operação ainda é a derivação 2, porém neste instante via impedâncias de
transição “b” e “c”.
Neste estágio ocorre a abertura dos contatos de transição “b” e “c”, o fechamento do contato de
transição “e”, do contato paralelo (Uf) e do contato principal “f”.
Os comutadores de tap’s sob carga, quanto à sua aplicação podem ser classificados de duas
formas:
Destinados a comutação em QUALQUER POSIÇÃO que não seja o neutro dos enrolamentos.
As causas de falhas que ocorrem nos comutadores de tap’s sob carga estão relacionadas
principalmente ao desgaste mecânico, à baixa rigidez dielétrica e a uma manutenção deficiente,
podendo ser debitadas principalmente:
3 - Ao seletor e ao pré-seletor;
• Dielétrico
• Conexões elétricas folgadas ou sem travamento elétrico
• Reatores / resistores transição abertos
• Problemas mecânicos
• Umidade excessiva
• Carbonização do óleo
• Deposição de corpos estranhos
• Curto-circuito nos resistores
• Reatores / resistores de transição aquecidos
• Contatos gastos
• Contatos desalinhados
• Contatos com pouca pressão
• Rompimento dos condutores fixos
• Falha nas soldas
• Contatos das cordoalhas quebrados
• Quebra do mecanismo de transmissão
• Falta de sincronismo
• Molas fatigadas / quebradas
• Dielétrico
• Elétricos
• Elevada tensão de estabelecimento
• Mecânicos
• Umidade excessiva
• Baixo isolamento das hastes
• Baixa pressão de contato
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
• Filtro saturado
• Inversão nas tubulações
• Desprendimento do material adsorvente (filtro)
• Inversão na seqüência do bombeamento
• Defeito na moto-bomba
• Falha no automatismo
• Deficiência na drenagem de ar após montagem ou manutenção
• Entrada de ar
MECANISMO DE ACIONAMENTO
O mecanismo de acionamento dos comutadores de tap’s sob carga possui as seguintes funções:
10 - Sinalizar.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
• WEG
• TOSHIBA
• ABB
• SIEMENS
• ALSTON
• GE
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
AUTOTRANSFORMADORES
• Sua construção baseia-se em um único enrolamento (ou até mesmo dois enrolamentos em
série – construção menos usual) montado em um mesmo núcleo magnético;
• Daí, registra-se sua grande desvantagem, uma vez que, qualquer falta em um dos níveis
de tensão se transfere para o outro nível, considerando que não existe isolação galvânica
pois o enrolamento é comum.
• As perdas nos autotransformadores são do mesmo tipo daquelas que se apresentam nos
transformadores de potência convencionais (no ferro e no cobre);
• Considerando no entanto que sua construção abriga um único núcleo magnético e que
tanto o enrolamento do primário e do secundário são comuns, é de se esperar que esses
equipamentos apresentem maior rendimento (maior eficiência);
• Explicação: Na relação 1:1 toda potência é transferida através da conexão elétrica e nada
é transferido via fluxo magnético e a corrente no enrolamento é a corrente de excitação,
que é muito baixa.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Em resumo:
ABB
SIEMENS
TOSHIBA
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
TRANSFORMADORES DE ISOLAMENTO
a) reduzir os efeitos de problemas que porventura surjam nas redes de alimentação elétrica,
a exemplo dos ruídos, picos de tensão, surtos, e transientes;
b) introduzir nas linhas aéreas de distribuição uma impedância entre a linha e a carga, de
modo a reduzir os níveis de curto-circuito na tensão de consumo;
E ainda:
TRANSFORMADORES DE ATERRAMENTO
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
• Impedância percentual – Deve ser dimensionada de forma que a tensão nas fases sãs
durante uma falta para a terra se situem dentro da capacidade de sobretensão temporária
do transformador e do equipamento ao qual esteja associado;
• Os transformadores destinados a fornos a arco têm por finalidade atuar nos processos
metalúrgicos, promovendo a fusão de materiais metálicos a partir da injeção de elevadas
correntes elétricas aos eletrodos de grafite dos fornos, através de arcos elétricos de
elevada intensidade entre os referidos eletrodos.
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
• As potências envolvidas situam-se entre 10 e 150MVA, sendo que nos projetos mais
recentes são obtidas potências de até 200MVA. Daí, pode-se concluir-se que as correntes
secundárias podem atingir elevados valores (de até 200 kA).
• ABB
• ALSTON
• SIEMENS
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ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
UNIDADE 12
CAPACITORES DE POTÊNCIA
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Conceituação
CAPACITOR
CAPACITOR DE POTÊNCIA
Capacitor projetado para fornecer potência capacitiva a um sistema de potência (obs.: geralmente
é utilizado o termo “capacitor” quando não é necessário explicitar se se trata de uma unidade
capacitiva ou de um banco de capacitores).
UNIDADE CAPACITIVA
BANCO DE CAPACITORES
POTÊNCIA ATIVA
Valor médio da potência instantânea durante um período. É considerada também como sendo a
capacidade real das máquinas de produzir trabalho útil, expresso em quilowatt (kW).
POTÊNCIA REATIVA
POTÊNCIA APARENTE
É o produto dos valores eficazes de tensão e corrente. É a potência total absorvida por uma
instalação elétrica, usualmente expressa em quilovolt-ampère (kVA). É obtida pela soma
geométrica da Potência Ativa (kW) com a Potência Reativa (kVAr).
É a potência reativa (kVAr), sob tensão e freqüência nominais, para a qual foi projetado o
capacitor.
PERDAS DO CAPACITOR
É a potência ativa (kW) consumida pelo capacitor, quando operando em suas condições
nominais.
A UNIDADE CAPACITIVA
O CAPACITOR
O CAPACITOR
Um ponto de relevante importância diz respeito à localização dos fusíveis de proteção das
unidades capacitivas. Embora os mesmos possam ser instalados externamente, atualmente existe
uma forte tendência para que os mesmos sejam instalados internamente. As alternativas são as
seguintes:
OS BANCOS DE CAPACITORES
Os bancos de capacitores são constituídos por uma associação série/paralelo de capacitores. Para
seu correto dimensionamento, normalmente é feito um estudo técnico-econômico levando-se em
consideração a função que os mesmos irão desempenhar no sistema elétrico. Exemplos de
bancos de capacitores:
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
LIGAÇÃO EM ESTRELA
Normalmente são auto-protegidos contra surtos atmosféricos e, por esta razão, não são
necessários pára-raios adicionais para esta finalidade.
Como um banco aterrado fornece um caminho de escoamento de baixa impedância para
correntes de altas frequências, então, estes poderão ser utilizados como filtros em
sistemas na presença de harmônicos.
Como, neste caso, o neutro é fixo, a tensão transitória de restabelecimento dos disjuntores
(ou fusíveis) é relativamente baixa.
O neutro do banco deverá ser isolado para tensão de fase o que, para tensões acima de
15kV pode se configurar como uma situação dispendiosa;
Deverá ser dada especial atenção às tensões transitórias de restabelecimento dos
equipamentos de manobra do banco. Isto pode encarecer o disjuntor ou seccionadores
utilizados no Banco de Capacitores.
a) A potência nominal de cada capacitor (kVAr), a qual deverá estar relacionada à maior
potência e tensão do sistema elétrico, de modo a resultar em um menor custo unitário por
kVAr;
b) A potência total deverá estar compreendida na faixa de 95 a 105% do valor
dimensionado nos estudos;
c) A tensão nominal do banco não deverá ser, necessariamente, a tensão nominal do sistema
elétrico, mas igual ou superior à tensão máxima prevista para a sua operação;
d) A sobretensão em um grupo de capacitores quando na falha de um capacitor não poderá
ser superior a 10%;
e) A potência do Banco de Capacitores deve ser definida de comum acordo entre os setores
responsáveis pela operação do sistema elétrico.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Sendo:
Sendo:
Comentários:
Conforme norma ABNT, os capacitores devem ser capazes de operar continuamente sob uma
tensão RMS entre os terminais (incluindo-se os harmônicos)de até 1,10 vezes a tensão nominal
(excluindo-se os transitórios). No entanto, estas sobretensões afetarão a vida útil dos capacitores:
por exemplo, operando-se permanentemente com sobretensões acima de 10% da tensão
nominal, implica na redução de cerca de 45% de vida útil do equipamento. Apesar deste
inconveniente, é de se observar que os capacitores devem ser capazes de suportar sobretensões
acima de 10% da nominal em condições de emergência.
Conforme norma ABNT, os capacitores devem ser capazes de operar continuamente com
correntes RMS de valores 1,8 vezes a corrente nominal, o considerados os componentes
fundamentais e harmônicos de corrente, mantidos os limites estabelecidos de tensão e potência
máximas de funcionamento. Para as correntes transitórias, os capacitores devem ser capazes de
suportar os picos de corrente de descarga.
A sobrecarga admissível nos capacitores é da ordem de 135% da sua potência nominal. Esta
sobrecarga inclui os reativos devidos às:
Conclusão: o esforço que o animal faz nesta direção é comparado à potência reativa.
O ângulo em que o animal está puxando o trolley é denominado “fator de potência”, o qual
pode ser definido como sendo a relação entre a potência efetivamente desenvolve trabalho e a
potência aparente. Caso o animal se desloque em direção à linha de centro dos trilhos, o ângulo
irá diminuir e o valor da potência real desenvolvida se aproximará do valor da potência aparente.
Então, a relação entre a potência real (que desenvolve trabalho) e a potência aparente se
aproximará da unidade, ou seja, o fator de potência se aproximará de 1 e a potência reativa se
aproximará de 0.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Exemplificando:
Conclusão: apenas 70% da corrente está sendo utilizada para produzir potência útil.
Suponha agora que seja adicionada ao sistema elétrico um total de 67kVAr. Considerando que a
capacitância está deslocada de 180º em relação à indutância, o sentido da capacitância será o
seguinte:
A maioria das cargas dos sistemas de distribuição de energia são indutivas, a exemplo dos
motores elétricos, transformadores, reatores etc. A principal característica das cargas indutivas é
que elas necessitam de um campo eletromagnético para operar. Por esta razão, elas consomem os
dois tipos de potência elétrica estudados: potência ativa (kW) e potência reativa (kVAr).
A potência ativa (kW) serve para gerar trabalho, sendo que a potência (kVAr) se presta para
manter o campo eletromagnético. Esta última não produz trabalho mas circula entre a fonte de
suprimento de energia e a carga, o que exige do sistema elétrico uma corrente adicional.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Nos circuitos em VCA puramente resistivos, as ondas de tensão e corrente elétrica estão em fase.
Quando as cargas reativas estão presentes, tais como capacitores e indutores, resulta em uma
diferença de fase entre as ondas de tensão (V) e de corrente (I).
Como se sabe, em um sistema elétrico existem várias fontes geradoras de harmônicos, dentre as
quais podemos citar: transformadores, retificadores, fornos a arco e geradores.
Para a frequência gerada em 60Hz, tem-se:
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Dos harmônicos gerados pelos transformadores, os de 3ª, 5ª e 7ª ordens são os mais importantes.
O de 3ª ordem e seus múltiplos são reduzidos praticamente a 0 quando ligados em delta e os de
5ª e 7ª normalmente são desprezíveis, mas podem atingir valores consideráveis quando as
tensões nos transformadores ou outros equipamentos saturáveis atingem valores elevados.
No caso dos retificadores, os harmônicos gerados dependem do número de pulsos a que estão
constituídos. Na maioria dos sistemas de potência são utilizados retificadores de 6 ou 12 pulsos.
A tabela a seguir apresenta os harmônicos gerados por essas fontes:
A presença desses harmônicos pode provocar sobrecarga nos capacitores devido ao aumento da
corrente circulante, uma vez que a reatância capacitiva, como se sabe, é inversamente
proporcional à frequência.
Altas frequências devem ser, portanto, evitadas, uma vez que provocam o rápido envelhecimento
do dielétrico dos capacitores.
CAPACITORES SÉRIE
ENSAIOS DE FABRICAÇÃO
Segundo as normas ABNT, os seguintes ensaios de fabricação são efetuados nos bancos de
capacitores:
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NORMATIZAÇÃO
LAEC;
EPCOS AG;
ABB;
TLA CAPACITORES;
INEPAR;
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
UNIDADE 13
ENSAIOS ELÉTRICOS
ENSAIOS DE ROTINA
ENSAIOS DE TIPO
Tratam-se de ensaios realizados em uma ou mais unidades fabricadas segundo um certo projeto
com a finalidade de demonstrar que este projeto satisfaz a certas condições especificadas.
Caso seja combinado entre as partes, estes ensaios poderão ser substituídos por um ensaio
efetuado em um protótipo similar ao equipamento a ser ensaiado.
Se o comprador optar pela execução do ensaio, será responsabilizado pelos custos
correspondentes.
ENSAIOS DE SUPORTABILIDADE
ENSAIOS DE CAMPO
ENSAIOS DE CONFORMIDADE
ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO
Tratam-se de ensaios onde se procura confirmar que, mesmo após as etapas de transporte e
montagem, o equipamento se mantém em condições satisfatórias, confirmando seu desempenho
apresentado durante os ensaios de fabricação.
Incluem-se ainda nesta etapa, os ajustes finais dos parâmetros operacionais (relés, instrumentos
etc.).
(*) No caso da elevação da temperatura para curto tempo (p.ex.: 10s), a Norma permite a
avaliação da elevação da temperatura via cálculos analíticos.
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MEGÔHMETROS
Medem a resistência de isolação (MΩ) e absorção dielétrica. Utilizam uma fonte de VCC nas
escalas de 500, 1000, 2000 e 5000 volts para uma faixa de medição de 0,001 a 200 Teraohms.
MULTÍMETROS
HIPOT
Fornecem tensões VCA ou VCC da ordem de 5 a 200 kV com potência da ordem de até 300
kVA.
Fornecem correntes VCA (da ordem de até 20.000A) e VCC (da ordem de até 5.000A).
Disponibilizam também tensões para ensaio de excitação, ensaios de polaridade, continuidade de
tensão e corrente.
DÉCADAS DE RESISTÊNCIA
As descargas parciais (DP) são descargas elétricas resultantes da presença do campo elétrico
atuando no sistema de isolação. A princípio, as descargas parciais não causam uma disrupção
(rompimento) completa da isolação e seus efeitos a curto prazo podem não ser considerados
catastróficos.
Caso, no entanto, o campo elétrico sobre o dielétrico seja intenso durante um longo período,
essas descargas podem deteriorar lentamente a qualidade da isolação.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
As descargas parciais são medidas em picocoulombs (pC), unidade de carga elétrica. O ensaio
deve ser realizado antes e depois do ensaio de tensão no dielétrico. Deve ser aplicada uma tensão
de frequência 60 Hz, com valor de 120% da tensão máxima de operação, sendo que os valores
obtidos não devem ultrapassar aqueles estabelecidos pelas normas técnicas, a exemplo da ABNT
NBR 8017/83.
OSCILÓGRAFOS
Destinam-se a analisar e registrar as formas de onda presentes nos circuitos durante os ensaios.
GERADOR DE IMPULSOS
Entre as diversas técnicas utilizadas para a geração de impulsos de tensão, a mais prática e
eficiente é a que utiliza uma associação de capacitores em um circuito desenvolvido por Marx no
início do século, podendo ser utilizado tanto para a geração de impulsos atmosféricos quanto os
de manobra. O circuito multiplicador de Marx está apresentado na figura abaixo, constituído por
apenas 4 estágios, onde RL é denominada resistência de carga, RS a resistência de frente, Rp a
resistência de cauda e Cs a capacitância de cada estágio, sendo o objeto de ensaio representado
somente por sua capacitância Cb, em relação à terra.
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GERADOR DE IMPULSOS
Os divisores resistivo e capacitivo fazem parte integrante do kit de instrumentos utilizados nos
circuitos e testes nos laboratórios de EAT.
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CENTELHADORES DE ESFERA
UNIDADE 14
1 – INTRODUÇÃO
2 – CONCEITO DE “MANUTENÇÃO”
“Conjunto de conhecimentos, técnicas e habilidades cuja aplicação tem por objetivo único
garantir a funcionabilidade dos sistemas ao longo de toda a vida útil planejada”.
Ou, em uma visão mais simples:
“Conjunto de procedimentos para manter as máquinas em boas condições de funcionamento e
prolongar sua vida útil”.
7 – GLOSSÁRIO
8 - CURVA DA BANHEIRA
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Comentários:
CARACTERÍSTICAS
COMENTÁRIO
Tipicamente reativa.Só acontece depois de acontecido o problema.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
1. Diagnosticar o problema;
2. Diagnosticar as causas;
3. Definir mão-de-obra, ferramentas e procedimentos;
4. Executar;
5. Verificar;
6. Registrar o trabalho (emitir relatório).
Características
Comentário
a) Lubrificação;
b) Inspeção com a máquina parada;
c) Inspeção com a máquina em operação;
d) Ajuste ou troca de componentes em períodos pré-determinados;
e) Revisão de garantia, ou seja, exame dos componentes antes mesmo do término de sua
garantia;
f) Cuidados com o transporte e armazenamento;
g) Instalação.
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Características
Comentário
1. Definir parâmetros;
2. Prever instrumentação adequada;
3. Treinar pessoas;
4. Monitorar;
5. Analisar.
Todas as máquinas em funcionamento produzem vibrações que, aos poucos, podem levá-
las a um processo de deterioração;
A deterioração é caracterizada pela sua modificação na distribuição de energia vibratória
ao longo do conjunto dos elementos que compõem a máquina;
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Baseia-se no fato de que as estruturas das máquinas excitadas pelos esforços dinâmicos
(ação das forças) geram sinais vibratórios cuja frequência é igual à frequência dos
agentes excitadores;
Se forem colocados captores de vibração em pontos definidos da máquina, eles captarão
os sinais de vibração por ela emitidos;
A partir das medições e interpretação / análise dos sinais de vibração, pode se detectar
antecipadamente a presença futura e o nível das falhas nas máquinas, as quais poderão
ser, da mesma forma, monitoradas e evitadas antecipadamente.
A análise da tendência da falha é, portanto, efetuada com antecedência à avaria ou
quebra, predizendo a necessidade do reparo.
Rolamentos deteriorados;
Engrenagens defeituosas;
Acoplamentos desalinhados;
Rotores desbalanceados;
Eixos deformados;
Lubrificação deficiente;
Folga excessiva nos eixos;
Falta de rigidez;
Problemas aerodinâmicos.
ANÁLISE DE ÓLEOS
Os objetivos da análise dos óleos são dois: economizar lubrificantes e sanar os defeitos.
Os modernos equipamentos permitem análises exatas e rápidas dos óleos utilizados em
máquinas. Por meio das análises que o serviço de manutenção pode determinar o momento
adequado para sua troca ou renovação, tanto em componentes mecânicos quanto hidráulicos.
A economia é obtida regulando-se o grau de degradação ou de contaminação dos óleos. Essa
regulagem permite a otimização dos intervalos das trocas.
A análise dos óleos é feita por meio de técnicas laboratoriais que envolvem vidrarias, reagentes,
instrumentos e equipamentos. Entre os instrumentos e equipamentos utilizados temos
viscosímetros, centrífugas, fotômetros de chama, peagômetros, espectrômetros, microscópios etc.
O laboratorista, usando técnicas adequadas, determina as propriedades dos óleos e o grau de
contaminantes neles presentes.
Índice de viscosidade;
Índice de acidez;
Índice de alcalinidade;
Ponto de fulgor;
Ponto de congelamento.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Resíduos de carbono;
Partículas metálicas;
Água.
ANÁLISE TERMOGRÁFICA
Considerando que a anomalia decorre da produção de calor por efeito joule, e que todo objeto
irradia energia IV proporcional à sua temperatura, a inspeção termográfica é a técnica de
inspeção não destrutiva para se medir a temperatura efetiva, ou registrar padrões diferenciais de
distribuição de calor, objetivando colher informações para que o equipamento funcione
adequadamente, dentro de seus parâmetros.
Este processo permite uma maior segurança ao operador, uma vez que não existe o contato físico
do mesmo com as instalações, e ainda não existe interferência na produção (inspeções com os
equipamentos em pleno funcionamento).
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
CRITÉRIO
(Caso sua temperatura seja superior à de outro equipamento idêntico, nas mesmas
condições de carga e trabalho)
Equipamentos que, embora não possam ser visualizados diretamente pelo termovisor,
despertam suspeitas devido ao progressivo aquecimento nos condutores a eles conectados
EXEMPLOS DE TERMOGRAMAS
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Conceituação
É uma forma de atuar sobre a máquina (ou dispositivo) com base no seu efetivo tempo de
operação e de acordo com um planejamento pré-definido, normalmente ditado pelo manual do
fabricante e consiste em atender todas as exigências formuladas em tal manual.
Desta forma, decorrido o tempo recomendado, substituem-se todas as peças agendadas no
manual, independentemente do estado de conservação em que as mesmas se encontrem.
Exemplo: Manutenção de Aeronaves
COMENTÁRIOS
Introdução
Conceituação
Objetivo
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
Projeto robusto;
Manutenibilidade;
Postura preventiva;
Treinamento de operadores;
Estoque estratégico de peças sobressalentes;
Plano de Manutenção e de Contingência;
Redundância de equipamentos;
Maior número de máquinas com menor utilização.
Quebra;
Ajustes (setup) inadequados;
Pequenas paradas/ tempo ocioso;
Baixa velocidade;
Qualidade insatisfatória;
Perdas com start-up.
A “QUEBRA ZERO”
A idéia da “quebra zero” baseia-se no conceito de que a quebra é a falha visível. A falha visível é
causada por uma coleção de falhas invisíveis como um iceberg.
AS FALHAS INVISÍVEIS
As falhas invisíveis normalmente deixam e ser detectadas por motivos físicos ou psicológicos.
Motivos físicos:
As falhas não são visíveis por estarem em local de difícil acesso ou encobertas por detritos e
sujeiras.
Motivos psicológicos:
As falhas deixam de ser detectadas devido à falta de interesse ou de capacitação dos operadores
ou mantenedores.
A TPM reúne oito pilares que são a base para construção de um programa envolvendo toda a
empresa e habilitando-a para encontrar metas.
Defeito zero;
Quebra zero;
Acidente zero;
Aumento de disponibilidade do parque de equipamentos;
Elevação dos patamares de produtividade
O principal objetivo desse pilar é o acidente zero, além de proporcionar um sistema que
garanta a preservação da saúde e bem estar das pessoas e do meio ambiente.
2 – TPM ADMINISTRATIVO
3 – CONTROLE INICIAL
4 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
5 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
6 – MELHORIAS ESPECÍFICAS
7 – MANUTENÇÃO PLANEJADA
8 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
PLANO 5W2H
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
O QUE É QUESTIONADO?
Quem (Who)?
O que (What)?
Onde (Where)?
Quando (When)?
Como (How)?
UNIDADE 15
Comentários:
Comentários:
Toda filosofia de projeto ou definição que envolva a aquisição do equipamento do SEP deve
contemplar a CONFIABILIDADE no desempenho do referido equipamento.
Comentários:
Atualmente, em nosso país, são praticadas basicamente duas formas de licitação: a licitação
gerada pelo poder público (concorrência pública) e a licitação gerada pela iniciativa privada
(concorrência particular).
Comentários:
Nesta unidade de ensino, será utilizada como forma de apresentação da sequência de aquisição
dos equipamentos do SEP o diagrama de blocos.
Comentários:
• Etapa planejamento;
• Etapa licitação;
• Etapa fabricação / testes
• Atividades complementares.
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ETAPA PLANEJAMENTO
ETAPAS DA LICITAÇÃO
1 – Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
ETAPA DA LICITAÇÃO
1 – Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
ETAPA DA LICITAÇÃO
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1 - Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
A aprovação da documentação técnica preparada e emitida pelo fornecedor comporta, por parte
do comprador, as seguintes providências:
1 – Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
SUPRIMENTOS
Dependendo do tipo de equipamento a ser fornecido, podem existir atividades em paralelo. Por
exemplo, num mesmo instante em que se fabrica a chaparia do invólucro, pode estar sendo
confeccionada fiação elétrica.
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
1 – Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
1. Considerando que o transporte pode ser efetuado em diversas formas (aéreo, rodoviário,
fluvial, marítimo) é importante que a embalagem seja adequada e suficientemente
robusta, de modo que o equipamento chegue ao seu destino final com sua integridade
mantida.
2. Caso o equipamento incorpore pequenas peças, ou componentes sensíveis (p.ex.: relés,
medidores), é recomendável que se faça uma embalagem especial para os mesmos.
3. A embalagem deve proteger a ação de intempéries, sujeiras, líquidos e outros agente que
possam danificar o equipamento durante o transporte e o armazenamento.
4. No caso de grandes peças (p.ex.: transformadores de grande porte) a embalagem, ou a
proteção da peça, deve-se avaliar a possibilidade de trafegar em rodovias (capacidade de
carga, largura) e locais com interferências (árvores, fiação elétrica etc.).
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EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
1 – Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
4. O seguro da mercadoria contra danos durante o transporte pode, portanto, ter seu custo
arcado tanto pelo comprador como do fornecedor, dependendo da modalidade
INCOTERMS estabelecida.
1 – Licitação Pública
2 – Licitação Particular (iniciativa privada)
COMENTÁRIOS FINAIS
UNIDADE 16
ESTRUTURA DA NR-10
NORMALIZAÇÃO COMPLEMENTAR
FOCO DA NR-10
A NR-10 tem foco na gestão da segurança e saúde em instalações e serviços com a energia
elétrica e nas responsabilidades de todas as partes envolvidas no processo, desde a produção até
o consumo.
• Geração;
• Transmissão e
• Consumo,
• Projeto;
• Construção;
• Montagem;
• Operação e
• Manutenção das instalações elétricas,
LOCAL DE TRABALHO
Área física para onde o trabalhador deve se deslocar ou permanecer, em atendimento às Normas
Técnicas, Administrativas e de Segurança, tendo ainda o controle do empregador.
INCIDENTE
ACIDENTE
• Choque Elétrico;
• Queimaduras;
• Altas energias desenvolvidas pelos arcos elétricos;
• Tumores devidos às radiações eletromagnéticas, Raios X, UV, IV etc.
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CUSTOS DE UM ACIDENTE
CUSTOS DIRETOS
CUSTOS INDIRETOS
Tempo perdido para socorrer o acidentado, investigar as causas do acidente, tratar dos
aspectos legais, retomar o ritmo normal de trabalho e reparar equipamentos avariados
Baixa de produtividade
Perdas de produtos
Reintegração do acidentado
Prejuízos para a imagem da empresa
Custos de reparação de equipamentos e outros bens
Formação de substituto para o acidentado
Mau clima social
Não cumprimento de prazos
CONSEQUÊNCIAS DE UM ACIDENTE
O QUE É?
QUEM ORGANIZA?
COMO ORGANIZAR?
ONDE ORGANIZAR?
QUAL O CONTEÚDO?
A ORDEM DE SERVIÇO
O escopo da tarefa
O horário, a data e o local da realização
A função, matrícula e assinatura do responsável
PROFISSIONAL QUALIFICADO
Aquele que completou curso na área de elétrica em estabelecimento reconhecido pelo Sistema
Oficial de Ensino
PROFISSIONAL HABILITADO
Profissional qualificado que registrou seu diploma no Conselho de Classe respectivo (p.ex.:
CREA)
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PESSOA CAPACITADA
TRABALHADOR AUTORIZADO
Profissional qualificado, habilitado ou pessoa capacitada que recebeu anuência da empresa para
exercer suas atividades dentro dos limites de atuação definidos
OS EPC’s E EPI’s
EPC’s
Equipamentos de Proteção Coletiva são dispositivos cuja função principal é proteger de forma
abrangente os trabalhadores durante sua permanência no ambiente de trabalho.
EPI’S
OS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
PROTEÇÃO DA CABEÇA:
• PROTEÇÃO DO TRONCO:
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PROTEÇÕES ESPECÍFICAS:
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
• Nas instalações e serviços em eletricidade, deve ser adotada uma sinalização adequada à
segurança, destinada à advertência e identificação, obedecendo o que dispõe a NR-26 –
Sinalização de Segurança – de forma a atender, no mínimo, às seguintes situações:
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2 – BARREIRAS
3 – OBSTÁCULOS
Uma barreira de segurança isolante Si transforma a região cortada das zonas controlada ou de
risco em zona livre.
• Os valores dos raios (em metro) Rr e Rc são definidos pela Norma NR-10 em função do
nível de tensão presente no circuito;
• Um objeto condutor como extensão de um indivíduo (um tudo metálico, p.ex.) pode
colocá-lo em uma zona controlada ou de risco, mesmo que seu corpo esteja localizado na
zona livre;
• Somente podem ingressar na zona de risco profissionais autorizados e com a adoção de
técnicas e instrumentos de trabalho apropriados;
• Somente podem ingressar na zona controlada profissionais autorizados.
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NA FASE DE PROJETO
Proteção contra riscos adicionais (p.ex.: altura, espaços confinados, campos eletromagnéticos,
atmosferas explosivas etc.);
Ferramentas elétricas adequadas às instalações;
Supervisão por profissional autorizado nos termos da Norma NR-10;
Posição de trabalho segura – membros superiores livres;
Níveis de iluminamento adequados ao trabalho;
Aplicação da NR-17 – Ergonomia;
Manutenção das instalações elétricas em perfeito estado de segurança e funcionamento.
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UNIDADE 17
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS:
Suponha que você se formou e foi contratado para trabalhar na Empresa X, mais
precisamente no setor de Operação da Subestação Receptora de Alta Tensão.
Em seu primeiro dia de trabalho, você teve a oportunidade de:
No entanto, nada lhe foi transmitido com relação ao seu comportamento no trabalho, de
modo a resultar um desempenho positivo, tanto para você quanto para a empresa.
Suponhamos agora que você tenha que gerenciar a operação dos equipamentos elétricos
de Alta Tensão, de elevados custos, de grande importância no processo produtivo e
enormes riscos para a segurança de todo pessoal envolvido e do qual você é responsável.
• Será que você sai de casa para o trabalho todos os dias com o mesmo humor?
• Será que sua saúde está se apresentando nos níveis normais, ou seja, você se sente bem,
sem dores, mal estar etc.?
• E do ponto de vista psicológico? Será que na empresa o pessoal sabe que você,
porventura, está carregando consigo problemas particulares?
• E o seu relacionamento com os colegas? Será que sua chefia tem conhecimento da
empatia ou antipatia espontânea de você com algum ou alguns colegas?
• Você já teve a experiência de ser apelidado ou colocar apelido de mau gosto em algum
colega de trabalho?
CONCLUSÃO
6. Um empregado em licença psiquiátrica disse que, após um ano de casa, tinha ido
trabalhar num forno e que não lhe treinaram para trabalhar naquele local, o que
exigiu dele um tempo adicional. Disse que os colegas ensinavam as coisas erradas
e faziam piadas com seu nome, dando apelidos, culminando com uma briga.
Sentia-se ansioso, com cefaléia e dificuldade para dormir.
A PERCEPÇÃO DO RISCO
Vejam aqui algumas questões para se refletir e que são úteis para se contornar
situações frente ao trabalho:
A FORÇA DO HÁBITO
Quando usamos nossos sentidos, na maioria das vezes não precisamos sequer pensar neles.
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MÁ força do hábito
Estilo PASSIVO;
Estilo AGRESSIVO;
Estilo MANIPULADOR.
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Rói as unhas;
Mexe os músculos da face, rangendo os dentes;
Bate com os dedos na mesa;
Ri de forma nervosa;
Mexe freqüentemente os pés;
Está sempre ansioso;
Tem insônias.
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Desenvolve ressentimentos e rancores porque ao longo do tempo sente que está sendo
explorado e diminuído;
Utiliza mal a sua energia vital. A sua inteligência e afetividade são freqüentemente
utilizadas para se defender e fugir às situações. Seria muito mais produtivo se investisse
essas energias em ações e soluções construtivas para si e para os outros...;
Perde o respeito por si próprio, porque freqüentemente faz coisas de que não gosta e que
não consegue recusar.
Procura:
• Dominar os outros;
• Valorizar-se às custas dos outros;
• Ignorar e desvalorizar sistematicamente o que os outros fazem e dizem.
Uma elevada taxa de frustrações no passado – uma pessoa que tenha vivido muitas
frustrações no passado teme toda situação que possa causar o mínimo de frustração e, por
isso, ataca frequentemente;
Fala alto;
Faz barulho com os seus afazeres enquanto os outros se exprimem;
Não controla o tempo enquanto fala;
Olha de revés o seu interlocutor;
Demonstra sorriso irônico;
Manifesta por mímica o seu desprezo ou a sua desaprovação;
Recorre a imagens chocantes ou brutais.
Valoriza o outro através de frases que pretende que sejam humorísticas e que denotem
inteligência e cultura;
Utiliza a simulação como instrumento. Nega fatos e inventa histórias para mostrar que as
coisas não são da sua responsabilidade;
Fala por meias palavras;
É mais hábil em criar conflitos no momento oportuno do que reduzir as tensões
existentes;
Tira partido das leis e das regras, adapta-as aos seus interesses e considera que, quem não
o faz é estúpido;
Emprega freqüentemente o “nós” e não o “eu”;
Apresenta-se sempre cheio de boas intenções.
Uma educação tradicional onde a manipulação era o único meio para atingir os objetivos.
Acreditar, de fato, que:
O manipulador perde a sua credibilidade à medida que os seus “truques” são descobertos;
Uma vez descoberto, o manipulador tende a vingar-se dos outros e, se tem poder, utiliza-
o para isso;
Dificilmente recupera a confiança dos outros.
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Comportamento que pode pesar mais que o próprio desempenho do indivíduo na empresa.
Respeitar a hierarquia
• Mesmo em trabalhos temporários;
• Bater à porta, sempre (mesmo dos subordinados)
Descontração
• Cuidado com os apelidos ou fofocas na empresa (BULLYING)
•
Lealdade com os assuntos da empresa;
Comportamento dentro e fora da empresa;
• Cuidado com os excessos: você carrega a imagem da empresa.
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Respeito às diferenças;
Saber separar: amizade x conduta profissional
Nas reuniões
Sentar
• Postura é fundamental (nada de tornozelos nos joelhos);
Falar
• Evite gírias, palavrões e termos carinhosos;
• Volume: não ria ou fale alto demais.
Andar
• “Pisar leve”;
• Evite posturas de desânimo e preguiça.
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Cumprimentos
• Limite-se ao aperto de mão no primeiro encontro
• Desânimo ou euforia;
• Deixar a pessoa esperando;
• Chamar por alguém em tom alto;
• Mastigar qualquer coisa;
• Evitar “papo-furado”;
Jogar compulsivo;
Atividade física compulsiva;
Comprar compulsivo;
Trabalhar compulsivo;
Comer compulsivo.
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Se a pessoa é acometida pela idéia (contra sua vontade) de que está se contaminando
através de alguma sujeira nas mãos, terá pronto alívio em lavar as mãos. Entretanto, se
tiver que lavar as mãos 40 vezes por dia, ao invés de adaptar essa atitude acaba por se
esgotar.
Se a pessoa é acometida pela idéia de que seus pais sofrerão algum acidente fatal, poderá
conseguir alívio da angústia gerada por esses pensamentos se, por exemplo, bater 3 vezes
na madeira...Mas tiver que bater na madeira 40 vezes por dia, ao invés de aliviar, essa
atitude acaba por constranger e frustrar.
Se a pessoa tem um pensamento incômodo de que aquilo que acabou de comer poderá
engordá-la, terá alívio dessa sensação provocando o vômito, ou tomando laxantes....
Seja objetivo;
Chame sempre seu interlocutor pelo nome;
Olhe nos olhos;
Mostre-se interessado em atendê-la;
Não desvie o assunto após “quebrar o gelo”.
Uma pessoa considera-se bem recebida, mesmo quando tem o NÃO como resposta, se:
Evite o paradigma de uma resposta muito comum nas empresas: “Não sei, as coisas sempre
foram assim por aqui...”
1) Fase inicial
• Tendo conseguido a adesão significativa, o conflito está maduro e pronto para ser tratado.
Passe, então, para a fase seguinte.
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2. Fase Decisiva
“Sensação, às vezes vaga, de algo desagradável ou não, que está por acontecer.”
Ansiedade normal
Ocorre em situações cotidianas (p.ex.: estou ansioso para chegar o momento de ser
homenageado pelos colegas da fábrica). É transitória e dura apenas o tempo suficiente.
Neste caso não existe uma fronteira definida e, sim, uma contínua transição (p.ex.: estou
convicto de que contraí aquela enfermidade).
O ESTRESSE
A DEPRESSÃO
TRABALHO EM EQUIPE
A HIERARQUIA
A hierarquia tem todo o seu fundamento no sentimento de respeito ao outro e por si próprio.
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A SATISFAÇÃO NO TRABALHO *
Uma pergunta: você já deve ter ouvido de alguém que a noite de domingo é causa de tristeza pois
termina o final de semana e começa outra semana de trabalho. Ou de pessoas que reclamam
por seu dia de trabalho ser tão longo (hoje o relógio marca meia-noite, mas não marca o final
deste expediente...)
O que será que esses comentários/desabafos querem nos dizer?
É justamente sobre a satisfação profissional.
A palavra satisfação pressupõe ato que satisfaz.
O ser humano é o único animal que busca sentido para sua vida e para o que faz. Aquele que não
encontra esse sentido se deprime e perde a vontade de viver.
Você está satisfeito com seu trabalho? Se a resposta foi sim, aproveite para curtir a satisfação
que o trabalho pode lhe proporcionar. Contudo se a sua resposta foi não, repense, pois suas ações
não lhe proporcionam satisfação.
1 Fazer algo que se gosta, mas que não sabe executar bem;
Comentário: procure aprimorar sua forma de fazer o que gosta pois, caso contrário, com o tempo
a satisfação vai por água abaixo. Procure aprender com quem já faz bem, busque orientação.
Comentário:
Estamos falando de algo que foge ao nosso controle, mas que podemos batalhar para conseguir
uma mudança. Se a empresa não lhe proporciona isso, mexa-se e faça acontecer. Se não
valorizarem seu trabalho, mude de empresa.
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Comentário:
Este aspecto é um dos mais fáceis de resolver: estude, dedique tempo, energia e disciplina, faça
cursos, amplie sua visão aprendendo com as outras pessoas.
4 Falta de atitude, ou seja, querer aprender, fazer melhor, dar o melhor de si.
Comentário:
Este item é o mais trabalhoso, pois sem ele os outros problemas não serão facilmente resolvidos,
estamos falando da Atitude. Ou seja, aquela característica importante e que diferencia as pessoas
satisfeitas das menos satisfeitas. Se não sabe, aprenda. Vá atrás das soluções e não prenda-se no
problema. Peça ajuda. Mostre o que sabe fazer. Mostre que mesmo quando faltarem as demais
condições com a Atitude você superará seus problemas e bloqueios.