Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Ventures LTDA
Teoria
Fabricação
Instalação
Certificação
Treinamento do Usuário
Treinamento do Técnico
Manutenção
Assistência Técnica
Software
ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE
Valiant A. D. Ventures LTDA ., pessoa jurídica de direito privado, com sede na
cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Fagundes Filho 252, São Judas,
CEP 0304-000, inscrita no CNPJ sob o n.º 00.000.000/0001-00, representada na forma de seu contrato social,
doravante denominada
simplesmente “VALIANT”,
e a empresa
-----------------------------, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o n.º-------------------, com sede na
Rua ---------------------, nº ------, na cidade de -------------, Estado de-----------------, doravante
denominada simplesmente “--------------”,
podendo a VALIANT e a -----------------------serem referidas individualmente como “PARTE” ou
conjuntamente como “PARTES”, têm entre si justo e acordado o presente Acordo de
Confidencialidade, o “ACORDO”, nos termos que seguem.
PREÂMBULO
CONSIDERANDO que as Partes decidiram facilitar as discussões relativas a um(a) possível
cooperação, cujos termos e conseqüências este Acordo não contempla, referente ao
fornecimento de informação;
CONSIDERANDO que as Partes desejam ajustar as condições de revelação de informações
confidenciais, bem como definir as regras relativas ao seu uso e proteção;
RESOLVEM as Partes, celebrar o presente Acordo de Confidencialidade, o qual se regerá, de
comum acordo entre as Partes, pelas considerações acima, bem como pelas cláusulas e
condições a seguir:
1. OBJETIVO
O Objetivo deste Acordo é disciplinar as condições para a revelação de informações
confidenciais e definir as regras relativas ao seu uso e proteção.
Entretanto, cada Parte permanecerá completamente livre para revelar ou não informações
confidenciais à outra Parte, não havendo, para qualquer das Partes, a obrigação de revelar tais
informações à outra, mas apenas e tão somente, que tal revelação, se ocorrer, seja subordinada
ao presente Acordo.
3. LIMITAÇÕES DA CONFIDENCIALIDADE
As estipulações e obrigações constantes do presente instrumento não serão aplicadas a nenhuma
informação que:
- seja de domínio público no momento da revelação ou após a revelação, exceto se isso
ocorrer em decorrência de ato ou omissão da Parte Receptora;
- já esteja em poder da Parte Receptora, como resultado de sua própria pesquisa, contanto que
a Parte Receptora possa comprovar esse fato;
- tenha sido legitimamente recebida de terceiros;
- seja revelada em razão de uma ordem válida ou de uma ordem judicial, somente até a
extensão de tais ordens, contanto que a Parte Receptora tenha notificado a existência de tal
ordem, previamente e por escrito, à Parte Reveladora, dando a esta tempo hábil para pleitear
medidas de proteção que julgar cabíveis.
4. DIREITOS E OBRIGAÇÕES
4.1. Neste ato, ambas as Partes se comprometem e se obrigam a utilizar a informação
confidencial revelada pela outra Parte exclusivamente para os propósitos deste Acordo,
mantendo sempre estrito sigilo acerca de tais informações.
A Parte Receptora se compromete a não efetuar qualquer cópia da informação confidencial sem
o consentimento prévio e expresso da outra Parte.
Este consentimento, entretanto, não será necessário para cópias, reproduções ou duplicações
destinadas para uso interno, em cumprimento dos fins acima referidos, pelos funcionários que
necessitem conhecer tal informação para a consecução dos objetivos deste Acordo, conforme o
item 4.2, abaixo.
4.2. Ambas as Partes se comprometem e se obrigam a tomar todas as medidas necessárias à
proteção da informação confidencial da outra Parte, bem como para evitar e prevenir revelação
a terceiros, exceto se devidamente autorizado por escrito pela Parte Reveladora. De qualquer
forma, a revelação não é permitida para empresas coligadas, assim consideradas as empresas
que direta ou indiretamente controlem ou sejam controladas pela Parte neste Acordo. Além
disso, cada Parte terá direito de revelar a informação a seus funcionários que precisem conhecêla,
para os fins deste Acordo; tais funcionários serão devidamente advertidos acerca da natureza
confidencial de tal informação, estando vinculados aos termos do presente Acordo de
Confidencialidade.
4.2.1 A PARTE RECEPTORA deverá obter a assinatura de todos os seus funcionários que
tenham acesso às informações de caráter confidencial, no Termo de Confidencialidade –
Anexo I que passa a fazer parte integrante deste Acordo. O modelo de Termo de
Confidencialidade será enviado pela PARTE REVELADORA, e deverá ser assinada pelos
empregados, subcontratados, prestadores de serviços da PARTE RECEPTORA sem
quaisquer alterações ou ressalvas.
4.3. Cada Parte permanecerá como única proprietária de toda e qualquer informação
eventualmente revelada à outra Parte em função deste Acordo.
O presente Acordo não implica a concessão, pela Parte Reveladora à Parte Receptora, de
nenhuma licença ou qualquer outro direito, explícito ou implícito, em relação a qualquer direito
de patente, direito de edição ou qualquer outro direito relativo a propriedade intelectual.
A Parte Receptora se obriga a não tomar qualquer medida com vistas a obter, para si ou para
terceiros, os direitos de propriedade intelectual e/ou industrial relativos a informações
confidenciais que venham a ser reveladas.
As Partes concordam que a violação do presente Acordo, pelo uso de qualquer informação
confidencial pertencente à Parte Reveladora, sem sua devida autorização, causar-lhe-á danos e
prejuízos irreparáveis. Desta forma, a Parte Reveladora será imediatamente considerada como
legítima detentora do direito a tomar todas as medidas extrajudiciais e judiciais, inclusive de
caráter cautelar ou de antecipação de tutela jurisdicional, que julgar cabíveis à defesa de seus
direitos.
8. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
A relação de confidencialidade ora avençada será regida e submeter-se-á às leis brasileiras.
As PARTES elegem o foro da Comarca de São Paulo – SP para dirimir qualquer questão oriunda
do presente instrumento, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
9. DISPOSIÇÕES GERAIS
9.1. Nenhuma das partes poderá pleitear, para si própria ou para terceiros, quaisquer perdas,
prejuízos, danos patrimoniais e/ou morais, lucros cessantes, multas, como decorrência do
simples fato de resolução do presente Acordo.
9.2. Toda e qualquer omissão, tolerância, autorização de uma Parte, quanto ao descumprimento
ou cumprimento parcial, pela outra Parte, das obrigações ora assumidas, será considerada como
mera liberalidade, não gerando precedente nem direito adquirido de qualquer espécie à Parte
faltosa. Ocasionais concessões efetuadas de uma Parte à outra, serão consideradas eventos
isolados, não importando em qualquer alteração dos termos pactuados no presente Acordo.
9.3. Caso qualquer cláusula ou condição deste Acordo seja, por qualquer razão, reputada
inválida ou ineficaz, permanecerão plenamente válidas e vinculantes todas as cláusulas e
condições restantes, gerando efeitos em sua máxima extensão, como forma de alcançar a
vontade das Partes.
9.4. O presente instrumento constitui a integralidade do contratado entre as partes, em relação a
confidencialidade de informações trocadas.
9.5. Eventuais alterações do presente instrumento somente serão válidas se constantes de
documento escrito, devidamente identificado como tal, assinado por ambas as Partes, nas
pessoas de seus legítimos representantes.
9.6. Nenhuma das Partes poderá transferir a terceiros, total ou parcialmente, as obrigações
contidas neste Acordo, sem o consentimento expresso e por escrito de ambas as Partes.
E, por estarem assim contratadas, assinam o presente Acordo em 3 (três) vias de igual teor e
forma, na presença de duas testemunhas, a tudo presentes.
EMPRESA________________________________________________________________________
Testemunha _________________________________RG___________________________________
Testemunha _________________________________RG___________________________________
Para dar conta de passar as informações importantes, sem perder o pé dos desenvolvimentos que
não param, a solução óbvia é deixar o manual em mídia eletrônica.
Entretanto nada substitui o papel, principalmente quando se precisa estudar algo, e esse manual
exige estudo.
O formato adotado então deve permitir atualizações, alterações, customizações,... e isso nos
levou a imprimir uma pasta, como no colégio, onde as folhas podem ser anexadas livremente.
Este é o manual do seu sistema. Seja você o cliente ou o técnico, vendedor ou programador.
A ordem das páginas tenta fazer sentido, mas o importante são os títulos. Cada tema deve ser
agrupado conforme sua necessidade de informação. Partes deste manual serão omitidas aos
clientes ( por exemplo a seção FABRICAÇÃO), outras partes aos técnicos. Ícones nos cantos ou
topo das páginas ajudarão a conservar o sentido do texto.
Não há um início. Pode ser lido conforme a conveniência. Quando houver pré-requisitos, eles
serão citados como capítulos a consultar.
Em nossa página Web, http:\\www.valiant.com.br você encontrará a última edição deste manual,
e poderá imprimir as páginas que lhe forem concernentes.
Fotos ou detalhes que escapem à qualidade de impressão no papel, ficarão no Web site em
formato JPG ou o que for mais econômico, mas estarão em formato gigante, como links
separados.
Enfim, não é nossa intenção esgotar o assunto nestas páginas. Gastaríamos mais tempo
escrevendo que criando novas soluções. Mas que sirva de base para um conhecimento maior
sobre este sistema que foi projetado com tantas minúcias.
Mário Masetti
• O médico que atendia 3 hospitais atenderá 30 ou 300. Sua presença tenderá ao virtual. Sua
essência, seu conhecimento, encontrará novas vias de tráfego. Seu potencial de cura se
multiplicará em rede. Terá o histórico de seus pacientes e todo conhecimento humano da
medicina à distância de um clique de mouse.
• A enfermeira continuará atendendo. Também. Pois terá sempre e cada vez mais atribuições
outras que não apenas enfermagem. E continuará se apresentando ao paciente como se este
fosse o único do hospital e sua razão de ser.
• Os custos da medicina continuarão subindo, pois mais doenças serão curadas, mais
equipamentos serão comprados, e mais engenheiros e mais técnicos, mais e mais.
• O hospital que seria um ícone, um símbolo de tranquilidade, por dentro é um mutante. Para
sempre em obras. Cirurgias aqui, serviços em alvenaria ali, instalação de tecnologias acolá. Não
mais o lugar ideal para proceder à cura. A casa assume este papel. No hospital o paciente
passará, não ficará.
Enquanto a tecnologia avança em direção à complexidade, as pessoas lutam pela simplificação. Este
paradoxo só é resolvido com decisões e ações muito inteligentes. O médio não basta mais. O dia a dia
se torna insuportável para as pessoas que se deixam levar pelos acontecimentos. É necessário avaliar
cada movimento antes de executá-lo.
Neste contexto nasceu um conceito – o valor da informação crítica- , uma empresa – a Valiant_ , e um
produto – o sistema 3000- .
Informação crítica é aquela cujo valor decai exponencialmente com o tempo. Um aviso de parada
cardíaca,por exemplo.
O Sistema 3000 é a materialização do conceito. Um sistema de chamada inteligente que prioriza suas
ações segundo valores atribuidos às informações críticas que gerencia.
Por ser o laço mais íntimo entre o paciente e o hospital, a estação de chamada passou a ser o gargalo
de Von Newman da informática do hospital. O sistema 3000 desimpede a avanço tecnológico em
direção ao leito.
Abrimos uma porta de comunicação sem precedentes entre o paciente e o mundo. Os dados que
chagarem ao posto de são lidos pelo sistema do hospital, que está ligado à internet.
A enfermeira continuará atendendo. Mais rápido. Mais simples. Menos serviço. E continuará se
apresentando ao paciente como se este fosse o único do hospital e sua razão de ser...
2 – OBJETIVO:
• Pêras – dispositivo a prova d’água e esterilizável, pois é o único agente contaminante, por
estar sempre em contato com o paciente. Possui um formato ergométrico de fácil adaptação
na mão do paciente e tem um alto grau de resistência a impacto. As pêras são iluminadas para
serem facilmente localizadas na completa escuridão. Acompanha um suporte de fácil
colocação e retirada da pêra.
• Placa para Acoplamento com Pager Multitone – placa que possibilita que o tráfego de
ocorrências seja desviado para pagers de uso interno, de acordo com programação elaborada
pelo hospital.
• Software Call Logger Lite e Call Logger Lite STD – software responsável pela identificação
dos leitos, dos quartos e dos banheiros, e de todas as ocorrências na rede, nos sinaleiros e nos
painéis de postos, o STD abrange a função limpeza.
• Software Log Monitor STD – abrange todo o conteúdo do Software Call Logger Lite somado
com o recurso de bilhetagem, possibilitando a visualização e emissão de relatórios das
ocorrências. Relatórios que poderão ser impressos por período, por alas, por quartos, por
leitos e/ou por tipos de chamadas.
• Software Assistance Manager PRO – abrange todo o conteúdo do Software Log Monitor
STD somado com o recurso de bilhetagem, possibilitando a visualização e emissão de
relatórios das ocorrências com estatísticas. Esse software possibilita a conexão com a LAN
(local area network) do hospital.
• Pêras – dispositivo a prova d’água e esterilizável, pois é o único agente contaminante, por
estar sempre em contato com o paciente. Possui um formato ergométrico de fácil adaptação
na mão do paciente e tem um alto grau de resistência a impacto. As pêras são iluminadas para
serem facilmente localizadas na completa escuridão. Acompanha um suporte de fácil
colocação e retirada da pêra.
• Estação de Cordão de Chamada de Banheiro – essa estação é colocada numa caixa 4X4 ou
4X2, possui um LED e uma cigarra para uma indicação aúdio-visual e é acionada por uma
corda de material plástico lavável.
• Sinaleiro de Porta – dispositivo que é instalado no corredor do hospital acima da porta, para
identificação visual das chamadas originadas no quarto. Possui dois identificadores coloridos
(azul e vermelho) que identificam exatamente o tipo de chamada em andamento no quarto.
São compostos por LEDs ultra bright sem filamentos e sem a necessidade de substituição
periódica.
• Placa para Acoplamento com Pager Multitone – placa que possibilita que o tráfego de
ocorrências seja desviado para pagers de uso interno, de acordo com programação elaborada
pelo hospital.
• Software Call Logger Lite e Call Logger Lite STD – software responsável pela identificação
dos leitos, dos quartos e dos banheiros, e de todas as ocorrências na rede, nos sinaleiros e nos
painéis de postos, o STD abrange a função limpeza.
• Software Log Monitor STD – abrange todo o conteúdo do Software Call Logger Lite somado
com o recurso de bilhetagem, possibilitando a visualização e emissão de relatórios das
ocorrências. Relatórios que poderão ser impressos por período, por alas, por quartos, por
leitos e/ou por tipos de chamadas.
• Software Assistance Manager PRO – abrange todo o conteúdo do Software Log Monitor
STD somado com o recurso de bilhetagem, possibilitando a visualização e emissão de
relatórios das ocorrências com estatísticas. Esse software possibilita a conexão com a LAN
(local area network) do hospital.
4 – PROJETO:
Todo o projeto de instalação da rede física é feito em AutoCad.
5.2 - GARANTIA:
7HRULDGR6LVWHPD
O Sistema Valiant 3000 foi projetado levando em conta as últimas novidades da tecnologia
eletrônica disponível. Os chips, e todos os componentes do sistema foram calculados para a
nova realidade tecnológica: portas lógicas que antes só transmitiam sinais hoje manipulam
cargas como relês, lâmpadas e motores. Sinais que antes alcançavam 3 metros, hoje
ultrapassam facilmente o quilômetro. Houve de fato um salto de ordem de grandeza nas
propriedades dos semicondutores. A relação custo-benefício desta revolução tornou possível a
arquitetura Valiant.
Em uma rede de computadores trafegam dados de várias espécies, e a voz deve ser digitalizada
para entrar na rede. No sistema Valiant os dados são sempre comandos ASCII e a voz é
analógica do começo ao fim.
No único cabo UTP CAT5 utilizado para interligar todo o sistema, trafegam os sinais de dados, de
voz e a alimentação ( a corrente de alimentação é inexpressiva, como mostraremos a seguir).
Uma rede de computadores requer muito mais estrutura.
O sistema opera transmitindo e recebendo dados num único par de fios. A arquitetura adotada
está preparada para upgrades wireless. Você pode comparar as estações de chamada e o Call
server como que possuindo antenas, numa mídia de cobre, sem portadora.
Da mesma forma, todas as estações estão compartilhando um único canal de voz, e apenas um
amplificador de áudio consegue administrar toda comunicação na ala. A escolha do modo Half
Duplex ( no posto: apertar para transmitir, soltar para escutar ) objetiva coordenar a comunicação
entre a enfermeira e o paciente. Quando dois falam ao mesmo tempo, não necessariamente
estarão prestando atenção um ao outro. Mas o sistema está projetado e instalado a nível elétrico
para full duplex. Sob consulta, poderemos liberar a voz nos dois sentidos. No Capítulo XX damos
detalhes do áudio e explicaremos as programações de ajuste no potenciômetro digital.
As diversas alas de um hospital são interligadas de forma idêntica à interligação das estações de
uma ala, a menos do canal de voz, que aqui não se aplica.
O sistema Valiant não possui centro. Uma estação de chamada pode trocar de lugar com outra, e
esta com o Call Server.
A CPU é uma placa de circuito impresso com um microprocessador, regulador de voltagem individual,
uns resistores e o conector elétrico. Em geral o mínimo numero de portas disponível é 8. Por
simplicidade estaremos usando apenas 3, uma para a rede ( dados), uma para a carga (LOAD), e outra
para o sensor .
Load é a carga. Praticamente qualquer carga em corrente contínua pode ser comandada com a adição
de um simples transistor. Comandos ON, OFF, pulsante ( pisca pisca ), PWM, tons de áudio ( senoidal,
quadrado, DTMF), podem ser enviados à carga.
Sensor pode ser uma chave, um contato , um PTC, etc. Leituras analógicas de boa precisão não são
mistério para os microprocessadores atuais.
!
# !
!
!
!
!
..
A dúvida pode recair sobre o fio de dados. Por que um só fio?
A resposta é: para não haver mestres e escravos no sistema. Note que aqui não está representada nenhuma central.
Qualquer integrante desta rede pode assumir o papel de central quando isso for necessário. O preço desta
configuração é a comunicação half duplex. A compensação vem do tráfego em alta velocidade, e do uso mínimo de
dados para a rede funcionar. Comandos de dois bytes, com respostas de 1 byte já garantem a atuação de algum
componente.
Esta apresentação do tema é teórica. Na prática há um quarto fio, para blindar o fio de dados.
Testamos com sucesso este esquema com cabos UTP ( AWG26) a 300 m com carga de 1 A, e 9600bps.
&38
/RDG
6HQVRU
No produto Valiant estes subsistemas estão todos agrupados numa mesma placa de circuito.
Isso porque o sistema Valiant é dedicado somente às funções de comunicação entre
pacientes e enfermeiras em hospitais.
O sistema de áudio não foi explicado nos diagramas anteriores, pois se trata de um overlay
aplicado à estrutura e será detalhado adiante.
As cargas, para uma estação do sistema Valiant são o relé de voz, as saídas de iluminação
dos prismas (luzes vermelhas e azuis que sinalizam no corredor do hospital), buzzer e leds
sinalizadores.
Os sensores, da mesma forma, são 4 teclas no corpo da estação, teclas externas ( na pêra de
acionamento e banheiro ),mais 6 slots de expansão.
No conjunto, o sistema Valiant faz uso de 15 portas nas estações de chamada, o que lhe dá
grande versatilidade e inúmeras possibilidades de expansão.
O SISTEMA MULTIPLEXADO
FUNCIONAMENTO DO CONJUNTO
Para estabelecer uma comunicação de eventos críticos dentro de um hospital, um ou mais sistemas de chamada
Valiant são necessários. Cada sistema é conectado como foi explicado, em um anel de dados e energia.
De acordo com o papel a cumprir, nos pontos da rede se instalam estações de chamada ou Call Servers.
O nome Call Server não é justo porque na verdade ele não está servindo as estações, e sim compartilhando funções
numa topologia sem central. Prova disso é que podemos trocar a posição um Call server com uma estação de
chamada, e o sistema continuará funcionando.
Mais, podemos aplicar vários Call Servers numa mesma ala, só não temos porque. Em certas situações isso se aplica,
por exemplo, quando precisamos de um display pequeno adicional na ala. Ainda assim o custo não se justifica.
Como não sabemos das necessidades futuras do sistema, fizemos o Call Server ser compatível 100% com as funções
de uma estação de chamada, inclusive a nível de pinagem para conectorização principal e deriva. Isso dá o recurso
de ,por um instante, um Call Server servir de interfone de outro Call Server ( noutra ala, por exemplo).
A semelhança de funcionamento permite, hoje, que se use um Call Server como estação dentro de um quarto
comandando até 100 pontos de acionamento ( botões ou sensores on/off). Porém um outro produto foi desenvolvido
para executar essa função por menor custo. É o DLC-TAP que não será apresentado ainda neste manual.
Quando começou a explicação do sistema, foi mostrado como funciona a topologia de anel com três fios. Quando se
olha uma instalação Valiant vê-se 8 fios ( um cabo UTP). Por que?
Porque existe uma malha telefônica aplicada sobre a rede de dados. Esta malha poderia ser de apenas um par de fios,
mas foi adotada a 2 pares. Um par é o MICLINE e outro o FTELINE. Como o nome indica, um par se dedica aos
microfones do sistema, e outro aos alto falantes. Porque?
Porque existe uma vantagem significativa neste lay out. Apenas um amplificador de áudio consegue ativar todo o
sistema de comunicação de, digamos, uma ala com 30 quartos. As estações de chamada ficam assim mais simples e
confiáveis. A Linha de alimentação ( um par do UTP) nunca é solicitada para amplificar a voz. A separação do áudio
na ida e na volta ( MICLINE e FTELINE) permite uma qualidade de áudio superior, e o fato de ter apenas um
amplificador de áudio comandado por um processador nos dá completo controle sobre o comportamento da voz no
sistema.
Um fato a ressaltar, e que será explicado em detalhes adiante, é a possibilidade de customização geral do áudio
dentro da memória do processador. Na tabela interna do Call Server ficam gravadas cópias de todas as
propriedades de cada estação de chamada. Com dois bytes por quarto, gravamos os níveis de áudio de cada estação
de chamada. Esta característica é explorada nos Sistemas com potenciômetro digital. Nem todos os Call servers a
possuem, pois é um release novo do sistema.
Então podemos considerar que a rede Valiant de fato só usa alimentação e dados em paralelo em todas as estações
de chamada. O overlay de áudio aproveita o cabo ( que sempre vem com 4 pares) e a capacidade endereçada do
sistema em escolher qual estação que será conectada em voz.
Como resultado, o técnico que instala o sistema tem sempre o mesmo ritual de instalação e conectorização, sem se
preocupar com “ de-para´s” e esquemas complexos. Sua Tarefa é encontrar o percurso mínimo para uma instalação
perfeita.
Sim, pode-se instalar uma ala sem o fechamento do anel. Mas assim o sistema ficará mais exposto a variações de
resistência de contatos – típica em todos os conectores – e a diagnose de uma falha no sistema será mais difícil.
Conectado a pagers, o sistema Valiant 3000 transmite, em tempo real, as informações críticas
onde quer que se encontre o pessoal de atendimento.
Com as interfaces de monitoramento, passa a transmitir, também, toda uma série de alarmes
importantes, desde a falta de soro numa bomba de infusão até o alerta de um fibrilamento
cardíaco dentro de uma UTI.
Botões adicionais para funções extra, assim como saída para acionamento de luz de cabeceira,
são funções já implementadas no hardware do sistema.
Baseado na estrutura de inteligência artificial distribuída, o sistema Valiant 3000 não possui um
cérebro central, e sim múltiplos pontos inteligentes e suficientes para portar as propriedades de
suas funções.
Significa que numa ala padrão, além da central do posto de enfermagem, cada estação de
chamada possui um microprocessador e seu programa dedicado. Na linha de dados passam
somente os resumos de status, triados e gerenciados desde o nível de leito. O tráfego de dados,
numa linha deste tipo, é muito baixo, e isso garante espaço para inúmeras inovações sem
mudança infra-estrutural.
NOTA: O sistema Valiant 3000 foi realizado sob o escopo das Normas UL 1069, revisão de 29/03/2001.
Para um bom funcionamento do sistema, uma série de pré requisitos deve ser cumprida. A extensão dos detalhes,
assim como sua parametrização, são objeto do trabalho da engenharia Valiant. É costume o cliente receber apenas
solicitações de preparação nas premissas, como pontos de energia, eletrodutos e caixas de passagem.
ALIMENTAÇÃO
É determinante neste tipo de equipamento a existência de um aterramento certificado. Por questões de segurança e,
principalmente, para a garantia de funcionamento em ambiente controlado. O aterramento não é nenhum mistério,
apenas precisa ser bem feio. Via de regra, hospitais possuem aterramento suficiente.
Todo sistema que está próximo ao suporte à vida deve ser conectado à rede elétrica de emergência do hospital. A
rede de emergência é aquela que não para quando falta energia. Suas tomadas estão ligadas a um gerador próprio
que entra em funcionamento automaticamente na falta de luz. Todos os hospitais possuem geradores.
Recomendamos o uso do sistema Valiant nesta rede elétrica de emergência, mas isso não é mandatório. A fonte de
alimentação de cada ala possui uma bateria que mantêm o sistema funcionando até 6 horas sem energia. Se o
hospital acredita que pode ficar mais de 6 horas sem energia, deve considerar com carinho esta recomendação.
O ponto de energia para o sistema Valiant 3000 pode ser 110 ou 220V, 50 ou 60Hz. Uma fonte chaveada por ala,
com proteção contra curto e sobrecorrente, além de fusíveis adicionais, e chaves independentes de ligação para fonte
principal e alternativa, são alguns dos predicativos da alimentação do sistema.
O consumo de uma ala é tão baixo que não justifica um circuito de alimentação independente. De fato, pode –se
esperar algo em torno de 3 Watts para uma ala de 15 quartos. Porém não é boa prática compartilhar sistemas críticos
com outros sistemas ou aparelhos mais expostos a risco de curtos ou faíscas. Não se deve, por exemplo, ligar o
sistema Valiant no circuito das máquinas de café.
Por fim, tomadas 2P+T, típicas em computadores, mostraram ser as mais práticas para a ligação de energia numa
ala. O sistema é fornecido com este tipo de tomada. A ligação direta nos condutores da rede não é recomendada
apenas por motivos de assistência técnica.
NUMERO DE PONTOS
É comum encontrar clientes que não sabem exatamente quantos pontos de chamada, ou quantas centrais necessita
para cada uma de suas alas. O cliente sabe com exatidão quantos leitos possui, mas não conhece nossa capacidade de
atendê-los.
Uma estação de chamada bastidor ( 4x2) consegue sinalizar a chamada de até seis pacientes distintos. Mas isso à
custa de perder todas as funções que destacam o produto Valiant da concorrência. Com seis leitos conectados a uma
estação, o sistema se resume em chamada e cancelamento.
Se for determinante falar com um destes seis pacientes, esta solução não se aplica.
A experiência mostra que cada hospital, cada ala de especialidade, e cada grupo de enfermeiras possui seu estilo
próprio de atender seus pacientes.
Não é, portanto, receita de bolo, mas algumas regras gerais ajudam muito a determinar a real necessidade de cada
ala. Assim, o dimensionamento deve ser feito por ala, e não por hospital, sem deixar de lado o toque de marketing
que o hospital deseja.
No posto poderá ser instalado um Call Server, e não é necessário um Display alfanumérico auxiliar.
Uma consideração importante: muitos hospitais querem um controle detalhado do atendimento, gerado pelo
sistema Valiant. Quando uma estação toma conta de mais de um leito, torna-se impossível determinar, por exemplo,
qual paciente foi atendido numa presença voluntária da enfermeira. O sistema deverá pontuar a visita para todos os
pacientes do quarto, ou nenhum, conforme a programação.
Alas de observação:
São alas, ou boxes, onde o paciente fica o tempo todo muito perto da enfermeira.
É comum o posto ser o próprio quarto onde ficam os pacientes, ou estar na porta deste.
Aqui não se aplica a comunicação por voz. Dada a proximidade, pode ocorrer microfonia.
Lembrar que tanto a estação quanto o Call Sever possuem microfones de ganho elevado.
É mais provável que a enfermeira use mais o sistema, para chamar médicos, que o paciente.
Aqui se aplica o que ha de mais simples, porém com a função de chamado médico.
Estações sem voz, com pêras escravas são uma solução.
Se o custo estiver a prêmio, uma única estação na ala, com todas as pêras em paralelo, mais a função de chamada
médica, será a solução.
Lembrar dos efeitos na bilhetagem quando simplificar sistemas.
Alas de UTI
Numa UTI nada é exagero no esforço para salvar um paciente. É comum ele não estar consciente e, se o estiver, não
estar capacitado a se comunicar ou mesmo se mexer. Mesmo assim adota-se a versão completa Valiant, com Voz,
individual, mesmo que haja mais de um paciente por quarto ou box.
Além disso existe a necessidade de transportar sinais de alarmes caso os equipamentos que os gerem possuam portas
para tal. Os alarmes são disparados conforme os ajustes feitos em cada equipamento. Exemplos: ventiladores,
bombas de infusão, monitores cardíacos.
O sistema Valiant possui uma limitada capacidade de ler estes alarmes e transportá-los ao posto e aos pagers.
Depende de marca e modelo, além de uma exclusiva análise de viabilidade por dispositivo.
Aqui se aplica estações completas com voz, principalmente a bastidor 4x2, que possui entrada para botão de parada
cardíaca.
Também se aplica a provisão, na régua de leito ou parede, de pontos de conexão para os equipamentos cujos alarmes
serão monitorados. Mesmo que atualmente o hospital não possua nenhum equipamento com tais características, no
futuro imediato os terá. Para evitar arrependimentos a curto prazo, esta provisão de pontos é uma solução.
Dependendo do tamanho da UTI, colocar display alfanumérico no posto, e pensar numa cópia deste ou pagers na
sala de descanso médico. O Call Server deve ser posicionado para leitura e reconhecimento imediatos.
Em resumo, a dinâmica do atendimento é o fato configurador do sistema de chamada. Hospitais em construção não
fornecem este dado, portanto tentamos estimar pela experiência. Hospitais em funcionamento são mais fáceis de
configurar, porém mais difíceis de instalar. A instalação é assunto num capítulo à parte deste manual.
INFRAESTRUTURA
Uma vez conhecidos os produtos a instalar, devemos nos certificar que o hospital tenha ou forneça a infra-estrutura
necessária ao êxito da instalação.
Toda oficina de arquitetura ou engenharia, que projeta hospitais, conhece a necessidade do sistema de chamada.
Muito raramente, praticamente só nos hospitais com mais de cem anos, encontramos alas sem infra-estrutura de
chamada de enfermeira.
Portanto é relativamente fácil reconhecer, ou solicitar, a infra-estrutura necessária. Para o sistema Valiant, uma
facilidade adicional, o cabo único, tornou o sistema compatível com praticamente todas as infra-estruturas
encontradas.
O Ponto a considerar, neste escopo, é a facilidade de utilização da infra disponível. É comum encontrarmos
tubulações interrompidas ou entupidas por fios velhos, ferrugem, etc. É importante considerar isto no cálculo do
tempo necessário à implementação do sistema.
Outro ponto a considerar é a ocupação da ala. Se houver pacientes internados, deverão ser removidos, e os hospitais
nem sempre podem fazer isso. O tempo de instalação do sistema com o paciente no quarto costuma ser de 3 a 5
vezes maior.
Hospitais em construção exigem um esforço adicional em encontrar os recursos para a montagem do sistema. Pontos
de energia que não estão disponíveis, pessoas manuseando eletrocalhas, pedreiros, pintores, etc., todos constituem
em ameaças à boa instalação. Algum pedaço do sistema sempre é destruído por estes profissionais, nos meses que
precedem à inauguração operacional do hospital.
Com este cenário em mente, deve-se negociar etapas adicionais de certificação de qualidade para podermos entregar
um sistema bom em um hospital novo. Hospitais prontos não dão este trabalho.
Durante o dimensionamento da venda, nosso vendedor executa todos os passos anteriormente descritos, e fica com
uma visão detalhada do sistema que estará oferecendo ao hospital
A Valiant possui estações para instalação tanto na parede quanto na régua de leito. A forma mais integrada de
instalar obviamente é na régua, mas isso tem suas implicações.
Quando o sistema é instalado na régua, passa a conviver com outros sistemas. Nosso sistema não sofre nem gera
interferências, portanto isso não é uma preocupação. Pode inclusive ( mas é contra norma), dividir espaço com fios
da rede. O problema está na mecânica.
São dezenas de fabricantes de réguas. Alguns excepcionais, que respeitam todas as regras técnicas. Outros são
normais, poderíamos até dizer que compatíveis com as boas práticas de manufatura. Mas existem muitos fabricantes
que simplesmente adaptam perfis de caixilharia para uso como régua. E o mercado compra de todos eles, quase
indistintamente.
Nosso produto precisa se encaixar perfeitamente para funcionar direito. Fizemos a versão bastidor para isso. Mas
nem sempre encontramos espaço adequado para uma instalação certificada.
O dilema começa na hora da venda. Nosso vendedor não traz a informação sobre a régua destinatária, porque o
hospital ainda não a escolheu. O produto foi vendido sem a certeza da compatibilidade. E não podemos interferir na
escolha das réguas, senão a sugerir certas marcas-modelo atestadas pela nossa experiência. E no mercado de réguas,
a caça à redução de custos pode fazer com que um mesmo fabricante solte três versões do mesmo produto em um
ano. Então não há como tabelar marcas-modelo compatíveis ou não.
Não bastasse o fato, existe outra ameaça ao sistema Valiant quando este é instalado em réguas. Uma régua, quando
precisa de assistência ( um bico de gás que soltou, por exemplo ), é manuseada por profissionais com pouco ou
nenhum conhecimento de eletrônica. Ao lidar com tubos ou fios grossos, invariavelmente atropelará nossa delicada
estação que estava sossegada em seu canto. É típico nossos técnicos , ao atenderem um chamado, encontrarem
nossas estações desconectadas ou com as conexões trocadas. Isso nos faz pensar duas vezes antes de recomendar
instalação em réguas.
Uma estação na parede, salvo raras exceções, é visitada somente por nossos técnicos, ou pelo profissional adequado
que treinamos dentro do hospital. É notável a diferença no número de chamados entre os dois tipos de instalação.
Por questões estéticas muitas vezes não há escolha senão integrar em réguas. Assim, mesmo sabendo da maior
exposição a ameaças, executamos o projeto e iniciamos um trabalho de conscientização no cliente.
Para os fabricantes de réguas estamos preparando o manual de integração. Assim as réguas do futuro já nascerão
compatíveis com o nosso sistema. Alguns fabricantes certificados pela Valiant já estão comercializando suas réguas
com nosso sistema embutido.
Isso faz com que esta recomendação só se aplique nos dias de hoje. A médio prazo não será mais problema.
Fonte de alimentação