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A importância das fases

psicossexuais do desenvolvimento
infantil, segundo Freud, para melhor
proteger o psiquismo da criança e
do adolescente.
Exegese psicanalítica propiciadora de completa efetividade ao
art. 17, do ECA

I - INTRODUÇÃO
O fenômeno do nascimento do animal e do homem é marcado por
significativa distinção psíquica, uma vez que naquele a organização
sexual é representada pelo cio, neste último, por sua vez, tem-se
sexualidade a partir de sua vinda ao mundo, porém sua genitalização
ocorrerá por volta dos 11 anos de idade.
Daí porque, em plena Era Vitoriana (1), para o espanto de uma
sociedade dotada de valores morais pautados por excessiva
rigidez, Freud observou a presença de sexualidade na infância, ou seja,
não que o petiz expressasse esta erotização por meio dos órgãos
genitais, mas sim que estas pulsões sexuaisencontravam guarida em
etapas pré-genitais.
Neste trabalho iremos demonstrar as etapas do desenvolvimento
psicossexual, nomeando-as e as circundando com uma aproximada faixa
etária, assim como exemplificando possíveis fixações do adulto nestas
organizações sexuais parciais e as marcantes condutas daí decorrentes.
Sublinharemos, ainda, que se os cuidadores do infante – aqui incluídas
as figuras parentais próximas dele: pai, mãe, avós, tios, babás, etc - ,
conhecerem estas etapas ajudarão na formação de um aparelho psíquico
mais sintonizado com a centralidade que se espera de um homem da
contemporaneidade e, com isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA) - mormente quanto ao Art. 17, que dispõe: " O direito ao respeito
consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da
criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e
objetos pessoais. " (grifou-se) -, seria dotado de uma efetividade bem
mais realística.
II - FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO, NA VISÃO
DE FREUD
Freud percebeu que havia um transcurso das pulsões sexuais a contar
do nascimento até a genitalização, como se aquelas fossem dotadas de
uma viscosidade, levando-o a denominar este fenômeno como
"viscosidade da libido", o que faz antever a existência de etapas
ou fases neste desenvolvimento da psicossexualidade.

Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/18760/a-importancia-das-fases-


psicossexuais-do-desenvolvimento-infantil-segundo-freud-para-melhor-
proteger-o-psiquismo-da-crianca-e-do-adolescente#ixzz2Bfrn9jkM

Autores outros subdividem algumas dessas fases e divergem quanto às


faixas etárias que as demarcariam (2). Mas, o propósito deste trabalho é
o de registrar estas fases na ótica de Freud.
Ei-las:
II.1 – Fase Oral:
Sabidamente, a criança ou qualquer outro animal, assim que vem à luz,
por inescondível instinto, procura saciar a fome que o assola.
Contudo, no homem, o ato do bebê ir em busca do seio materno vai além
da questão da sobrevivência, tendo aí a satisfação de um prazer de
índole erótico, sem que isto signifique conteúdo genital.
De início o bebê e sua genitora, sob a perspectiva daquele, é um
aglomerado único, onde o contato com o seio materno constitui na
saciação de dois desejos: a alimentação e o prazer sexual. Onde a boca
é a região que constitui a fonte da satisfação (3).
À medida que a criança já atinge a casa de um ano de idade, com ganho
de rudimentares movimentos, para superar a sensação de ausência do
objeto de seu desejo (seio da mãe) começa a utilizar artifícios para supor
que controla o desaparecimento momentâneo de sua mãe.
Exatamente isso é que resultou na descoberta de Freud, que verificou,
em seu neto, que estava no berço, que essa oralidade tinha grandeza
superior ao encontro com o seio da mãe, mas representava um desejo
de dominá-la perto de si. Tal verificação decorreu do jogo do carretel,
que aquela criança empreendia (4).
Eventual fixação do adulto nesta etapa infantil da oralidade é perceptível
diante dos hábitos que se relacionam com a boca, tais como: fumar, falar
demais, beber, comer em demasia, (5) etc. Logicamente que se pode
sublimar algumas dessas atitudes, como, por exemplo, a utilização da
fala para o campo da oratória e musicalidade.
Derradeiramente, a idade que esta fase se pronuncia, tem como termo
inicial o nascimento e final por volta dos 2 anos, lembrando o dissenso
entre os autores quanto a este viés etário.
Logicamente, que se os zeladores das crianças tiverem ciência desta
fase contribuirão, em muito:
a) com a aquisição de brinquedos adequados;
b) com a compreensão da possibilidade de transformar aquele pequeno
falante em alguém voltado à música, à declamação poética dentre outras
salutares possibilidades. Jamais dirão frases como: "cale a boca menino,
você fala demais...";
c) entenderão que a criança deverá alimentar-se dentro de um esquema
que satisfaça a sua necessidade orgânica, não lhe empanturrando de
víveres, como é do gosto, principalmente, das avós. Assim as pouparão
de se tornarem porvindouras desequilibradas no campo gastronômico,
glutonas e obesas;
d) não repreenderão o natural desejo da criança, nesta quadra, de levar
tudo à boca. Tal recalque, produzido pelos cuidadores da mesma, poderá
dar azo a que, no futuro, por um mecanismo de compensação, aquele
ser torne-se um fumante, porque quando adulto, encontrará liberdade de
levar à boca o cigarro, que, simbolicamente será a representação do
objeto negado quando de sua meninice;
e) aquilatará, máxime se empregador, a função do aleitamento materno e
da licença maternidade, dado que anteverá que nesta fase a mãe é o
espelho da criança, ou seja, não será uma creche, mamadeira, babá que
a substituirá. Essa proximidade do bebê com a mãe impingirá nele
segurança necessária a romper com ansiedade e angústia que poderiam
culminar, no futuro, em grave processo neurótico, e quiçá, se ausente da
mãe, por não ter como melhor dar vazão ao instinto de morte (destruição
= Tanatus), vir a tornar-se um indivíduo violento, já que privado de, no
momento oportuno, expressar sua agressividade através das mordidas
no seio materno e nos brinquedos.
II.2 – Fase Anal
Nesta etapa do desenvolvimento, que se dá em média entre 2 e 4 anos
de idade (6), a criança passa a ter controle sobre os músculos estriados
(esfíncteres). Tem prazer, igualmente erótico – que não se confunde com
genitalidade – em manter as fezes no seu intestino e ao depois despejá-
las para fora de si.
Poderá utilizar-se disso para desafiar seus cuidadores, seja evacuando
em local supostamente impróprio ou mantendo o estrume quando, por
exemplo, a mamãe queria que ele o alijasse.
Tem gênese, nesta fase, a idéia de poder, de controle. Surgindo, por
associação, no período adulto, desde que ele o tenha fixado na
analidade, a avareza, já que o dinheiro é tido popularmente como sujo,
sem contar, também, que o enriquecimento remete a idéia de poder.
Natural, pois, que na fase em comento, as crianças adoram brincar com
barro, massas de moldar, até mesmo com as próprias fezes, sendo esta
última uma atividade que horroriza os pais que não conhecem a
psicossexualidade. Repressões nesta fase, geram, em regra,
constipações intestinais, onde presencia em adultos visível
racionalização: "quando viajo não consigo fazer cocô".
As pulsões sexuais ligadas ao toque com substâncias que lembrem as
fezes podem ser sublimadas, mormente nas atividades artísticas afetas à
pintura e escultura (7).
Eis, uma vez mais a imprescindibilidade do conhecimento dessa fase
pelos cuidadores da criança, evitando-se nefastas repressões e, até
quem sabe, em vista dessa ignorância, deixar de estimular aquele
pequeno ser a se tornar um portentoso artista.
II.3 – Fase Fálica
O estágio fálico do ser humano está presente quando o órgão genital
masculino (pênis) passa a ser a representação simbólica de virilidade
para os meninos e, igualmente para as meninas, uma vez que estas
acreditam que o dito órgão está incrustado nelas, especialmente no
clitóris, e que virá um dia acrescer tal qual o dos garotos.
Nesta escala temporal, cerca dos 3 aos 6 anos (8), aparece o complexo
de Édipo, onde o menino deseja sua mãe, querendo eliminar seu pai
(rival), ainda que o veja como uma figura de autoridade, o que faz
emergir uma nítida ambigüidade: desejo de matá-lo/desejo de se parecer
com ele.
Na menina, por sua vez, o objeto indesejável é a mãe, visto que aquela
quer fazer as vezes desta, ser a namorada de seu pai e, quando percebe
que seu pênis não erupcionará nutre o desejo de lhe dar um filho como
um substitutivo daquela representação (9).
Se se dissolver, com naturalidade este complexo edipiano na criança, a
libido, em sua viscosidade, atingirá a bom termo a fase da genitalização.
Lembrando-se, porém, que nenhuma criança escapa do complexo de
Édipo (10), a resolução dele, positiva ou negativamente, é que marcará o
ser vida afora.
Soa oportuno exemplificar uma ocorrência, dentre outras tantas,
evidenciadora de um nó na resolutividade edipiana; aquele solteirão, que
racionaliza (mecanismo de defesa) dizendo que não encontrou uma
mulher que satisfaça suas exigências, e por isso continua morando na
casa da mãe e, para piorar, quando é frustrado na vida, geralmente
adoece para que isso sustente a necessidade íntima de ser levado ao
médico pela figura materna.
Portanto, é recomendável aos cuidadores do rebento, em especial os
pais e as mães, que evitem estimularem uma certa fantasia sexual de
enamoramento com o filho do sexo oposto. Por exemplo: não incentivar
os ciúmes do filho com a mãe e vice-versa; evitar dizeres relacionando a
filha como a "namoradinha do papai", e o menino como "o homem da
mamãe".
Agora, em se declinando o complexo edípico, as pulsões sexuais como
que serenam, onde a criança abre um leque para a socialização,
voltando-se às atividades escolares, esportivas, como se houvesse uma
significativa perda da erotização, substituindo-a pelo que Freud chama
de ternura (11), marcando o seu ingresso não noutra fase, mas sim no
período de latência.
Nesse instante da vida do pequeno surge ocasião, mais que ideal, que
se deflagrem uma pleíade de atividades socializantes para o mesmo, tais
como: teatros, cinemas, jogos diversificados, lazeres familiares
(pescarias, idas ao shopping, zoológico, parque, clubes, tudo isso em
parceria com os cuidadores, ou seja, integradamente). Soa o momento
do(a) filho(a) se sentir unido(a) com o genitor(a), que mesmo tendo um
ritmo forte de trabalho haverá de planejar tempo livre para tais deleites,
aproveitando-se da ternura que timbra a criança neste período de
latência, tornando-a mais permeável a um diálogo construtivo.
II.4 – Fase Genital
O período da latência culminará, em seu fecho na fase da organização
sexual completa, selada pela puberdade, por volta dos 11 a 12 anos de
idade.
Aqui o sujeito busca objeto sexual fora de si, ou seja, almeja satisfazer
suas pulsões sexuais com alguém do sexo oposto, a menos que ocorra o
que Freud denomina inversão (12).
Ordinariamente todo objeto sexual busca um alvo sexual, que, para não
ser caracterizado com perversão (13) deverá resultar no coito, daí a
importância desta fase de genitalização respeitando as diferenças
anatômicas.
Em arremate, por conta dessa emergência dos
desejos sexuais genitalizados, não mais representados como pulsões
parciais, é que faz com que o jovem, de um lado, sinta-se como
dominante de seus desejos e, por outro, como um meio termo entre a
condição de criança e a de púbere, culminando em alterações de humor,
em vontade de transgredir a lei, etc. Apegando-se mais ao grupo do que
à família, porque, nesta última não sente, em regra, o apoio e a auto
afirmação necessários, conquanto entre os "amigos" ele se identifica em
plenitude (um se torna igual ao outro) e, em regra, a linguagem e os
gostos são semelhantes, dado o menor grau de interditalidade de
condutas.
Por conta disso, é que os cuidadores desses entes, na fase genital
haverão de conhecer as amizades dos mesmos, promovendo, dentro das
possibilidades, confraternizações em sua casa para receber os
amiguinhos da sua prole, para que no amanhã não descubra, com
inominável dor, que seu petiz se tornou um drogado de modo amplo
(maconha, cocaína, álcool, prostituição, etc).
Então, é normal que na fase da genitalização se dê mais importância ao
grupo do que na família. No entanto, esse comportamento não desobriga
que a constelação familiar esteja próxima dos interesses e desejos deste
jovenzinho, isto é, lhe reservando sempre um espaço para um diálogo
tranquilo e sem cobranças desmedidas, porém, demarcando-lhe limites.

3 – CONCLUSÃO
É observável que as pulsões sexuais não se realizam por inteiro até que
se dê a culminância da fase genital. Antes disso a organização sexual é
parcial, isto é, a erotização ou está voltada para a boca (fase oral), para o
ânus (fase anal) ou para o pênis (fase fálica), sem contudo significar uma
realização sexual genitalizada. Bem por isso é que Freud denominou tais
etapas de pré-genitais, ocorrendo o direcionamento da pulsão sexual
integral somente quando da fase genital.
Deste contexto, pode se extrair duas expressivas conseqüências, que se
bem entendida pelos cuidadores das crianças, evitar-se-iam problemas
psíquicos porvindouros. Ei-las:
a) enquanto o sujeito está na fase pré-genital, como mencionado acima,
a erotização volta-se à uma determinada região corporal mais específica
(zona erógena), entrementes, estas descargas sexuais não significam
qualquer indício de cópula. Então, se um adulto ver duas crianças de
sexo oposto tirando suas roupas, não deverá olhar tal ato com a visão
pornográfica, mas sim com uma percepção de que eles apenas estão se
conhecendo, por estarem, possivelmente, na fase fálica.
O mesmo raciocínio dá-se com a masturbação infantil, que geralmente
escandaliza mães e pais, que, se soubessem sobre a pré-genitalização
entenderiam que esta fricção nada tem com uma idéia sexual-genital,
mas sim está ligada a uma erotização desaguadora de prazer, tão
somente isso.
b) Na fase genital, esta sim, abarcada pelo direcionamento da pulsão
sexual completa, com alvo na organização sexual também otimizada, o
interesse do sujeito, divorcia-se de um até então auto erotismo, para a
busca de objeto sexual diverso de si. Ocorrendo aí a procura dos grupos
para neles, por meio de um processo de identificação, encontrar auto
afirmação, mormente em famílias mais castradoras.
Em suma, o vislumbre da psicossexualidade servirá de norte para todos
aqueles que tem o mister de zelar de crianças, conferindo-lhes roteiro
seguro para se evitar indesejáveis recalcamentos que, no futuro, poderá
ser a gênese de inumeráveis neuroses patogênicas; bem como
significará o completo entendimento do gizado no Art. 17, do ECA.

4 – BIBLIOGRAFIA
Abraam K , apud Laplanche J, Vocabulário da Psicanálise, 4ª edição.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Cobra RQ . A Psicanálise. Site www.cobra.pages.nom.br, acessado em
22/11/2010.
Fadigman J, Frager R. Teorias da Personalidade
Fagundes TCP,
site: http://www.pedagobrasil.com.br/cantinho/simaiasampaio9.htm,
acessado em 22/11/2010.
Freud S. Obras Completas, Volume XVIII. Para Além do Princípio do
Prazer. Editora Imago.
________. Obras Completas. Volume VII. Três Ensaios sobre a Teoria
da Sexualidade. Editora Imago.
_________. Obras Completas, Volume XIX. Dissolução do Complexo
de Édipo. Editora Imago.
Nasio JD. Édipo, o complexo que nenhuma criança escapa. Capítulo 1.
Rio de Janeiro, Ed. Jorge zahar.
Roudinesco E. Dicionário de Psicanálise. Verbete: Estádio. Rio de
Janeiro. Ed. Jorge Zahar. 1998.
Safra G. Áudio: Percurso histórico sobre as diversas teorias e escolas
psicanalíticas.
Referências:
1 - " Época vitoriana, período que compreende a segunda metade do
século XIX e primeira década do século XX, em que os movimentos
sociais populares cederam lugar a um sistema social equilibrado
grandemente devido à estabilidade do Império Britânico, governado pela
rainha Vitória (1819-1901).
Apesar do materialismo herdado, a época foi marcada pelo retorno de
valores éticos como respeitabilidade, polidez e circunspecção,
considerados as mais elevadas virtudes sociais. O espírito vitoriano
marcou a literatura com refinamento e vigor, como nas obras de Charles
Dickens, Emile Brontë, George Eliot e Thomas Hardy. No entanto, muitos
críticos sociais tem uma visão amarga desse período, que consideram
uma época de preconceitos, excessiva repressão moral e hipocrisia."
(R.Q.Cobra 30/04/2003; in http://www.cobra.pages.nom.br/ec-
epvitoriana.html, acessado em 20/11/2010; grifou-se).
2 - Abraam K , apud Laplanche J, Vocabulário da Psicanálise, 4ª edição.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
3 - "O desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na
ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os
dedos são objetos do prazer;"(Fonte; Rubem Queiroz Cobra,
site: www.cobra.pages.nom.br , acessado em 22/11/2010)
4 - " Freud, em 1920, no artigo "Para Além do Princípio do
Prazer" observa o seu neto num jogo que chamou de fort-da.
O garotinho, em seu berço, balbuciando as primeiras palavras, inicia uma
brincadeira com um carretel amarrado a um cordão, joga-o para fora do
berço e diz fort e o puxa de volta; alegre com sua reaparição, o saúda
com da.
Esta brincadeira tão simples nos demonstra uma aquisição
importantíssima no desenvolvimento de uma criança: a representação.
O bebê encena através dos objetos a seu alcance o desaparecimento e o
retorno do objeto. Este desaparecimento e retorno nos remete a relação
mãe-bebê, porque uma criança pequena jamais quer sua mãe longe de
si."( Fonte : Obras Completas de Freud, Volume XVIII)
5 - Um menino de 12 anos, com déficit de atenção escolar, que na
análise demonstrou que todo seu desejo era transferido para a saciação
do prazer de comer (fase oral), como bem registra Gilberto Safra no
áudio denominado Percurso Histórico sobre as diversas teorias e escolas
psicanalíticas, deslocava todo o seu prazer para o ato de comer, e com
isso desinteressava-se das demais atividades, localizada esta fixação,
com associação livre e respectiva interpretação, a análise devolveu
àquele ser uma vida plena;
6 - Roudinesco E. Dicionário de Psicanálise. Verbete: Estádio.
7 - "Para entendermos a sublimação tomaremos como exemplo a pulsão
parcial anal: quando esta fase está sendo construída a criança volta-se
para tudo que diz respeito a esta região do corpo. Descobre que dela se
desprendem as fezes. É natural que desejem manipulá-las. Mais tarde,
parte dessa pulsão será reprimida, parte irá compor a sexualidade genital
e parte será sublimada, transformando-se, por exemplo, na atividade de
esculpir argila, havendo dessexualização do objeto no caso, a argila."
(Fonte: Fagundes, TCP,
site: http://www.pedagobrasil.com.br/cantinho/simaiasampaio9.htm,
acessado em 22/11/2010).
8 - Fadigman J, Frager R. Teorias da Personalidade.
9 - "Seu complexo de Édipo culmina em um desejo, mantido por muito
tempo, de receber do pai um bebê como presente - dar-lhe um filho."
(Fonte: Freud S. Obras Completas, A dissolução do complexo de
Édipo.Volume XIX).
10 - Násio, JD. Édipo o complexo do qual nenhuma criança escapa.
11 - Freud S. Obras completas. Os três ensaios sobre a teoria da
sexualidade. Volume VII. O alvo sexual da sexualidade infantil.
12 - "As pessoas em questão comportam-se de maneira muito
diversificada em vários aspectos. (a) Podem ser invertidos absolutos, ou
seja, seu objeto sexual só pode ser do mesmo sexo, enquanto o sexo
oposto nunca é para eles objeto de anseio sexual, mas antes os deixa
frios ou até lhes desperta aversão sexual. Quando se trata de homens,
essa aversão os incapacita de praticarem o ato sexual normal, ou então
não extraem dessa prática nenhum gozo.(b) Podem ser
invertidos anfígenos (hermafroditas sexuais), ou seja, seu objeto sexual
tanto pode pertencer ao mesmo sexo quanto ao outro; falta à inversão,
portanto, o caráter de exclusividade.(c) Podem ser invertidos ocasionais,
ou seja, em certas condições externas, dentre as quais destacam-se a
inacessibilidade do objeto sexual normal e a imitação, elas podem tomar
como objeto sexual uma pessoa do mesmo sexo e encontrar satisfação
no ato sexual com ela." (Fonte; Freud S. Obras completas. Volume XII.
Os Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade).
13 - "Considera-se como alvo sexual normal a união dos genitais no ato
designado como coito, que leva à descarga da tensão sexual e à
extinção temporária da pulsão sexual (uma satisfação análoga à
saciação da fome)". (Fonte; Freud S. Obras Completas. Voluma VII. Cite.
Desvios com respeito ao alvo sexual)

Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/18760/a-importancia-das-fases-


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