Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
2
3
4
1.1 Revisão sobre os métodos algébricos na fı́sica 5
[a, a† ] = 1, (1.6)
[a, a† a] = a, (1.7)
[N, a† ] = a† , (1.13)
[X, Y ]q ≡ XY − qY X, (1.16)
[17].
3 Existem ainda outras formas de se definir a álgebra dos q-osciladores na literatura, aqui
apresentamos a forma dada em [1]. Uma breve discussão das outras álgebras de q-osciladores
pode ser encontrada em [6].
10 1 Introdução às álgebras de Heisenberg generalizadas
N |0 >= 0. (1.19)
[N ]q = a† a, (1.20)
onde
q x − q −x
[x]q = . (1.22)
q − q −1
q
a|n >= [n]q |n − 1 > . (1.27)
J0 A† = A† f (J0 ), (1.29)
2
onde Nm = f (m+1) (α0 ) − α0 . Como é imediato, ao fazermos m = 0,
temos satisfeita a condição de |0 > ser o estado de vácuo.
1.4 As álgebras de Heisenberg generalizadas 15
J0 A† = A† f (J0 ). (1.44)
C|n >= (A† A − J0 )|n >= (f (n) (α0 ) − α0 − f (n) (α0 ))|n >=
= −α0 |n >, (1.50)
s
[J0 , A]r−1 = − A, (1.52)
r
1.5 Estudo dos casos linear e quadrático 19
Figura 1.1: A função linear e suas iterações, para o caso em que temos um
ponto fixo estável. Como se vê claramente, as iterações de f fazem com que a
sequência de autovalores tenha como limite o ponto fixo α∗ = 3.
o que implica em
2
Nm−1 = f (m) (α0 ) − α0 = [m]r N02 , (1.55)
t s
[J0 , A]r−1 = − J02 A − A, (1.58)
r r
Figura 1.2: A função quadrática e suas iterações, para o caso (I). Como se vê
claramente, αn tende ao infinito a medida que n cresce. A figura é para os
valores t = 1, r = −1, 5 e s = 2, 5.
Figura 1.3: A função quadrática e suas iterações, para o caso (II). Nesse caso
também temos αn tendendo ao infinito se temos α0 6= α∗ . A figura foi obtida
com os valores t = 1, r = −2 e s = 9/4.
Figura 1.4: As iterações da função quadrática para o caso (III). Aqui temos
α0a para ilustrar a região (ii), na qual os autovalores αn tendem para infinito a
medida que n cresce. O valor inicial α0b ilustra o comportamento de αn para a
∗
região (ii), na qual a sequência tende para o ponto fixo α− . A figura foi obtida
com os valores t = 0, 8, r = −4 e s = 6.
∗ ∗
i) αm < α0 < α− onde αn evolui para α− .
∗
ii) −∞ < α0 < αm e α+ < α0 < ∞, nas quais αn tende ao infinito.
√
Temos ainda αm = −1−r− 2t
∆
nas desigualdades acima e é obtido de
∗ ∗ ∗ ∗
forma que f (α+ ) = f (α ) e αm 6= α+
m
. A região α− < α0 < α+ não
corresponde a uma região onde α0 seja o menor valor e portanto
∗ ∗
deve ser descartada. Veja a fig. 1.4. Para α0 = α− ou α0 = α+ ,
temos duas representações unidimensionais.
√ √
[H, A] = −2 b H − bA, (1.62)
√ √
[A, A† ] = 2 b H + b. (1.63)
p
A† Ψn (x) = (n + 1)2 − 1Ψn+1 (x), (1.65)
√
AΨn (x) = n2 − 1Ψn−1 (x), (1.66)
r
† d 2
A = sin x + cos xN 1+ , (1.69)
dx N
A† Ψn (x)
!=
r r
d 2 2
= sin x + cos xN 1+ sin (nx) =
dx N π
r r r !
2 2 d(sin (nx)) 2
= 1+ sin x +n cos x sin (nx) =
n π dx π
√
r
2
= n2 + 2n (sin x cos nx + cos x sin nx) =
π
√
r
2
2
= n + 2n sin ((n + 1)x) =
π
√
= n2 + 2nΨn+1 (x), (1.70)
que mostra que o operador dado por (1.69) satisfaz à eq. (1.65).
Agora atuemos com o operador A sobre a função de onda Ψn (x)
r r AΨn (x) =
2 2 d
= 1+ − (sin x sin nx) + N (cos x sin nx) . (1.71)
π N dx
Os exemplos de realizações
das AHG: os casos dos
potenciais de Pöschl-Teller
e Pöschl-Teller modificado
31
32 2 Realizações das AHG para os casos do PTM e PT
equações
√ √
[H, A] = −2 b −HA + bA, (2.27)
√ √
[A† , A] = −2 b −H + b. (2.28)
p
A† Ψn (x) = −(q − n − 1)2 + q 2 Ψn+1 (x), (2.30)
p
AΨn (x) = −(q − n)2 + q 2 Ψn−1 (x), (2.31)
40 2 Realizações das AHG para os casos do PTM e PT
Para obtermos a realização da AHG para esse caso, assim como para
qualquer outro caso, como segue do teorema na página 16, devemos
encontrar operadores que satisfaçam às equações que definem uma
representação da AHG em um espaço linear. No caso do PTM,
essas equações são dadas pela eq. (2.29)-(2.31). Aqui procedere-
mos da seguinte maneira: a partir da derivada da função de onda,
vamos obter os operadores de criação e aniquilação, por meio de
uma ordenação conveniente dos operadores de posição e número. A
ordenação dos operadores aqui é feita de forma que o operador N
sempre atue antes do operador posição.
formada em
1 00
y(1 − y)Ψ (y) + − y Ψ0 (y)+
2
1 k2
κ(κ − 1) λ(λ − 1)
+ − − Ψ(y) = 0 (2.64)
4 α2 y 1−y
1
×F (−n, n + λ + κ, κ + ; sin2 αx) (2.73)
2
onde k 02 = 2mE
~2
+ α2 (κ + λ)2 .
Como podemos notar, as eq. (2.64) e (2.75) diferem apenas nos
parâmetros k e k 0 , possuindo as mesmas condições de contorno.
Dessa forma, as duas equações apresentam a mesma solução, dada
por
−1
Ψn (x) = cn (κ, λ) sinκ αx cosλ αx×
2
1
×F (−n, n + λ + κ, κ + ; sin2 αx) (2.76)
2
com apenas os autovalores de energia dados de forma diferente, uti-
lizando o fato que a = −n e a definição de a, fazendo a substituição
54 2 Realizações das AHG para os casos do PTM e PT
k → k 0 , temos
2mE 1
2 2
−n =
+ α (κ + λ) ⇒
~2 2
2mE
⇒ −α(2n + κ + λ)2 = + α2 (κ + λ)2 ⇒
~2
2mE
⇒ 2
+ α2 (κ + λ)2 = 4α2 n(n + κ + λ) + α2 (κ + λ)2 , (2.77)
~
o que implica que os nı́veis de energia são dados por
2~2 α2
En = n(n + κ + λ). (2.78)
m
Para vermos que o PT está situado como um intermediário entre
o poço quadrado infinito e o oscilador harmônico,devemos obter a
solução para o problema clássico e aplicar a regra de Börh-Sommer-
feld. Para resolvermos o problema clássico, devemos lançar mão do
método de Hamilton-Jacobi4 , nas variáveis de ação-ângulo e obter-
mos a ação canônica associada ao PT.
Para obtermos a variável de ação, devemos conhecer o perı́odo T
em que uma partı́cula de massa m confinada no potencial de PT leva
para percorrer a distância entre os pontos de retorno do potencial,
e aplicarmos a relação dA/dE = T /2π a esse caso. Para esse caso
temos
r
π m
T = . (2.79)
α 2E
r
4H
[H, A] = −b + (λ + κ)2 A − bA, (2.89)
b
r
† 4H
[A, A ] = b + (λ + κ)2 + b1. (2.90)
b
Como nos outros casos, a raiz quadrada é bem definida, devido à
positividade de H e ao fato de termos λ, κ > 1. Novamente, fazendo
a redefinição dos geradores por meio das redefinições H → H/b, A†
√ √
→ A† / s e A → A/ s. Como nos outros casos, consideraremos
esses geradores.
Se aplicamos o teorema da pág. 14, obtemos como atuam os
geradores da AHG para o caso do PT. As equações que definem a
atuação dos geradores da AHG no espaço de Hilbert para esse caso
são dadas por
cF (a, b, c, y) − cF (a − 1, b + 1, c, y)+
+(a − b − 1)yF (a, b + 1, c + 1, y) = 0, (2.95)
2.2 O potencial de Pöschl-Teller 59
d ab
F (a, b, c, y) = F (a + 1, b + 1, c + 1, y). (2.98)
dy c
Isolando F (a, b + 1, c + 1, y) na eq. (2.95), temos
c
F (a, b + 1, c + 1, y) = ×
(a − b − 1)y
×(F (a − 1, b + 1, c, y) − F (a, b, c, y)). (2.99)
Substituindo em (2.94), obtemos a seguinte expressão
− y)F (a + 1, b +
a(1 1, c + 1, y) =
c−a
=c 1+ F (a, b, c, y)−
(a − b − 1)y
c(c − a)
− F (a − 1, b + 1, c, y). (2.100)
(a − b − 1)y
Isolando a hipergeométrica F (a+1, b+1, c+1, y), multiplicando por
ab
c
e usando a eq. (2.98), obtemos a derivada de uma hipergeométrica
dada por
d
F (a, b, c, y) =
dy
b b(c − a)
= + F (a, b, c, y)−
1 − y (a − b − 1)y(1 − y)
b(c − a)
− F (a − 1, b + 1, c, y). (2.101)
(a − b − 1)y(1 − y)
Essa equação será usada adiante na obtenção do operador de criação,
A† .
Precisamos ainda de uma segunda expressão para usarmos na
obtenção do operador de aniquilação. Tal expressão é obtida isolan-
do-se F (a + 1, b, c + 1, y) na eq. (2.97), ou seja,
F (a + 1, b, c + 1, y) =
60 2 Realizações das AHG para os casos do PTM e PT
c
= (F (a, b, c, y) − F (a + 1, b − 1, c, y)). (2.102)
(a − b + 1)y
Substituindo em (2.96) e isolando F (a + 1, b + 1, c + 1, y), obtemos
F (a + 1, b +
1, c + 1, y) =
c b−c
= 1+ F (a, b, c, y)−
b(1 − y) (a − b + 1)y
c(b − c)
− F (a + 1, b − 1, c, y). (2.103)
b(a − b + 1)y(1 − y)
ab
Multiplicando ambos os lados da equação por c
e usando a eq.
(2.98), temos a relação desejada, dada por
d
F (a, b, c, y) =
dy
a b−c
= 1+ F (a, b, c, y)−
(1 − y) (a − b + 1)y
a(b − c)
− F (a + 1, b − 1, c, y). (2.104)
(a − b + 1)y(1 − y)
(N + λ + κ)(N + κ + 12 )
1
− Ψn (y) =
y(1 − y) (2N+ λ + κ + 1)
† (N + λ + κ)(N + κ + 21 )
=A ×
2N + λ + κ +!1
cN (λ, κ) 1
× p Ψn (y). (2.110)
cN +1 (λ, κ) (N + 1)(N + λ + κ + 1)
r !
cN (λ, κ) (N + λ − 12 ) N
=A Ψn (y).(2.119)
cN −1 (λ, κ) (2N + λ + κ − 1) N +λ+κ
A Ψn() (y) =
dΨn() (y) 1
= −y(1 − y) + (κ(1 − y) − λy) Ψn() (y)−
dy 2
n()(n() + λ − 12 )
−yn()Ψn() (y) − Ψn() (y) ×
(2n() + λ + κs− 1) !
cn()−1 (λ, κ) 2n() + λ + κ − 1 n() + λ + κ
× . (2.124)
cn() (λ, κ) n() + λ − 12 n()
A Ψn() (y) =
n()(n() + λ − 21 )
1
= − (κ(1 − y) − λy) + yn() + +
2 (2n() + λ + κ − 1)
2.2 O potencial de Pöschl-Teller 67
1
+ (κ(1 − y) − λy) − yn()−
2
n()(n() + λ − 21 )
− Ψn() (y) +
(2n() + λ + κ − 1)
cn() (λ, κ) n()(n() + λ − 21 )
+ Ψn()−1 (y) ×
− 1)
cn()−1 (λ, κ) (2n() + λ + κ s
!
cn()−1 (λ, κ) 2n() + λ + κ − 1 n() + λ + κ
× .(2.125)
cn() (λ, κ) n() + λ − 21 n()
A Ψn() (y) =
cn() (λ, κ) cn()−1 (λ, κ) (n() + λ − 21 )
= ×
cn()−1 (λ, κ) cn() (λ,
s κ) (2n() + λ + κ − 1)
!
2n() + λ + κ − 1 n() + λ + κ
× n() Ψn()−1 (y). (2.126)
n() + λ − 12 n()
Nas equações anteriores, temos A† dado pela eq. (2.114), fazendo
a troca N → N . O hamiltoniano no espaço de Hilbert estendido é
definido de forma análoga, trocando N por N , quando escrevemos
H em termos de N . Ou seja, temos
Onde a função peso é dada por ω(x). Para que o produto interno
seja positivo definido, a propriedade ω(x) > 0, ∀x, se faz necessária.
Para calcularmos a função peso, devemos obter a forma autoadjunta
de uma edo linear, para então obtermos, automaticamente, a função
peso associada às soluções dessa edo.
Uma equação diferencial da forma
71
72 A Apêndice
linear pode ser colocada na forma autoadjunta, para tal, basta mul-
tiplicarmos toda a equação por
Z x
1 p1 (t)
τ (x) = exp dt , (A.3)
p0 (x) p0 (t)
Rx
onde indica apenas a primitiva do integrando. A demonstração
é direta. Ao multiplicarmos a eq. (A.2) por τ , temos
Z x Z x
p1 (t) 00 p1 (x) p1 (t)
exp dt f (x) + exp dt f 0 (x)+
p0 (t) p0 (x) Z p0(t)
x
p2 (x) p1 (t)
+ exp dt f 0 (x) = 0. (A.4)
p0 (x) p0 (t)
75
76 A Referências