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2015
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PROGRAMA DE LEITURA
COLETÂNEA 1:
2015
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PROGRAMA DE LEITURA
Texto 1
O que é cidadania
Segundo o Aurélio, cidadão é aquele indivíduo no gozo dos direitos civis e
políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este. Habitante da
cidade. Indivíduo, homem, sujeito.
Do ponto de vista da filosofia, o objetivo deste trabalho é alcançarmos algo
muito além da mera descrição do Aurélio. No nosso entendimento ser cidadão é ser
chamado às responsabilidades para lutar pela defesa da vida com qualidade e do bem-
estar geral.
O que é ética
Segundo o dicionário Aurélio, "é o estudo dos juízos de apreciação referentes à
conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja
relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto".
O Aurélio qualifica Ética diferente de Moral, que é o conjunto de regras de
conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou
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lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. Pode ser ainda o conjunto das nossas
faculdades morais; brio, vergonha, que tem bons costumes. E de uma outra forma,
relativo ao domínio espiritual (em oposição a físico ou material).
A palavra Ética tem sua origem na palavra grega Ethos, que significa o lugar
onde o animal se esconde. Morada, morada espiritual, por conseguinte, uma referência.
Sua evolução passou para o sentido de referência de valor, caráter.
Já a palavra Moral vem de origem latina: Mos, mores, significando costumes.
Alguns pensadores já definem ética e moral com o mesmo sentido.
Definido então o que é ser cidadão, ser ético e ter moral, vamos fazer
abordagens de conduta da sociedade para que você se autoavalie. A nossa intenção é
fazer você pensar, com ajuda da filosofia, e interagir no seu ambiente de trabalho, com
os seus amigos e em sua casa, para que o mundo seja melhor.
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Mas com o tempo a brincadeira foi ficando mais séria. As pichações ficaram
cada vez mais elaboradas, com desenhos complexos e coloridos. Quando terminavam,
ficavam admirando a obra...
Também, em momento algum, imaginavam que nada mais estavam fazendo do
que expressar um dos sentimentos mais humanos: o gosto pela beleza e a vontade de
criá-la com as próprias mãos.
Texto 2
Cidadania Então
Banda Enigmas
Compositor: Luciano Rodrigues
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Quero acreditar na legislação, sem ter que rasgar a constituição
De dentro do meu coração
Texto 3
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Texto 4
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nada a nada, ou recapagem de rodovias e não se perguntam se alguma das nossas
crianças está fora das escolas ou das creches ou na marginalidade.
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Texto 5
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Tenho vergonha de dizer que sou juiz. E não preciso dizê-lo. No fórum, o lugar
que ocupo diz quem eu sou; fora dele seria exploração de prestígio. Tenho vergonha de
dizer que sou juiz, porque não o sou. Apenas ocupo um cargo com este nome e busco
desempenhar responsavelmente suas
atribuições.
Tenho vergonha de dizer que sou
juiz, pois podem me perguntar sobre bolso
nas togas.
Tenho vergonha de dizer que sou
juiz e demonstrar minha incompetência
em melhorar o mundo no qual vivo, apesar de sempre ter batalhado pela justiça, de ter-
me cercado de gente séria e de ter primado pela ética.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que confessar minha incompetência
na luta pela democracia e ter que testemunhar a derrocada dos valores republicanos, a
ascensão do carreirismo e do patrimonialismo que confunde o público com o privado e
se apropria do que deveria ser comum.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que responder porque — apesar de
ter sempre lutado pela liberdade — o fascismo bate à nossa porta, desdenha do Direito,
da cidadania e da justiça e encarcera e mata livremente.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque posso ser lembrado da ausência de
sensatez nos julgamentos, da negligência com os direitos dos excluídos, na demasiada
preocupação com os auxílios moradia, transporte, alimentação, aperfeiçoamento e
educação, em prejuízo dos valores que poderiam reforçar os laços sociais.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser confrontado com a
indiferença com os que clamam por justiça, com a falta de racionalidade que deveria
orientar os julgamentos e com a vingança mesquinha e rasteira de quem usurpa a toga
que veste sem merecimento.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser lembrado da passividade
diante da injustiça, das desculpas para os descasos cotidianos, da falta de humanidade
para reconhecer os erros que se cometem em nome da justiça e de todos os “floreios”,
sinônimos e figuras de linguagem para justificar atos abomináveis.
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Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque faço parte de um Poder do Estado
que nem sempre reconheço como aquele que trilha pelos caminhos que idealizei quando
iniciei o estudo do Direito.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque tenho vergonha por ser fraco, por
não conhecer os caminhos pelos quais poderia andar com meus companheiros para
construir uma justiça substancial e não apenas formal.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, mas não perco a garra, não abandono
minhas ilusões e nem me dobro ao cansaço. Não me aparto da justiça que se encontra no
horizonte, ainda que ela se distancie de mim a cada passo que dou em sua direção,
porque eu a amo e vibro ao vê-la em cada despertar dos meus concidadãos para a labuta
diária e porque o caminhar em direção a ela é que me põe em movimento.
Acredito na humanidade e na sua capacidade de se reinventar, assim como na
transitoriedade do triunfo da injustiça. Apesar de testemunhar o triunfo das nulidades,
de ver prosperar a mediocridade, de ver crescer a iniquidade e de agigantaram-se os
poderes nas mãos dos inescrupulosos, não desanimo da virtude, não rio da honra e não
tenho vergonha de ser honesto.
Tenho vergonha de ser juiz em razão das minhas fraquezas diante da grandeza
dos que atravancam o caminho da justiça que eu gostaria de ver plena. Mas, eles
passarão!
João Batista Damasceno é doutor em Ciência Política e juiz de Direito do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro. Membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD).
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dos conchavos e acordos com parlamentares e membros do executivo. Aproximar-se,
portanto, da política, significaria entrar nos campos tortuosos do clientelismo e
do patrimonialismo que são potencialmente a porta de entrada para malfeitos e
atividades criminosas. Assim, o estereótipo do envolvimento de empresas e política é
o lobby e a corrupção.
Todavia, a política deve ser entendida de forma mais ampla. A atuação política
também diz respeito a todas as ações que afetam o público. Essa atuação pode ou não
estar vinculada a um governo e pode ou não ser realizada por ele. Assim, a criação de
normas profissionais, a certificação ambiental de empresas, a formação de uma
associação de moradores, os protestos, os boicotes, a compra de um produto eticamente
responsável, a negociação interna de um executivo para que seu projeto relacionado
a stakeholders seja aprovado, e tantas outras práticas, também podem ser consideradas
atividades políticas. Assim, a política é realizada também pela sociedade civil e pelas
empresas.
Uma das formas de ação política das empresas está na atuação por meio da
Responsabilidade Social Corporativa (RSC), quer seja diretamente pelas empresas, ou
indiretamente, por meio de seus institutos ou fundações. As mudanças estruturais e
tecnológicas dos últimos trinta anos expandiram o escopo e o ambiente de atuação das
empresas. Neste novo contexto global, as empresas, atualmente, possuem um papel
político e social que vai muito além dos requisitos legais mínimos.
O crescente envolvimento de empresas em inúmeras áreas de interesse público
se justifica por pressões de natureza coercitiva ou econômica. Por um lado, muitos dos
incentivos para a atuação social das empresas são resultado das pressões de
consumidores conscientes, de investidores responsáveis, de acionistas movidos por
novos imperativos morais, das ameaças de ONGs e movimentos sociais, que
compreendem os potenciais riscos que podem infligir para a reputação da empresas. Por
outro lado, há incentivos às atividades de responsabilidade social que vêm do próprio
mercado. Agir de forma responsável se tornou um nicho de mercado que pode ser
atraente para algumas empresas, mas não para todas.
Por meio de ações de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), por exemplo,
as empresas vão muito além de apenas cumprir as expectativas da sociedade,
envolvendo-se diretamente em ações de regulação e na produção de bens públicos. Isso
significa que está surgindo um novo conceito de Responsabilidade Social Corporativa
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(RSC), que transcende àquelas ações assistencialistas ou de caráter publicitário, capaz
de agregar estes novos papéis assumidos pelas empresas. Este um conceito político que
transcende uma visão econômica, para a qual as ações de Responsabilidade Social
Corporativa (RSC) são puramente voltadas à criação de valor para as empresas, ou seja,
que as empresas só assumirão atividades de responsabilidade social se estas
maximizarem o valor da empresa no longo prazo.
É, portanto, a partir deste conceito político de Responsabilidade Social
Corporativa (RSC) que se deve entender o seu papel no processo de fortalecimento da
esfera cívica brasileira.
Em que pese o processo de democratização já entrar na sua terceira década,
podemos afirmar que a sociedade civil brasileira é um espaço ainda em formação. O
início dos anos 1990 trouxe um grande paradoxo: simultaneamente ao processo de
democratização das instituições, com uma nova constituição que instituía a participação
e a descentralização de políticas públicas, o Brasil vivia uma crise econômica sem
precedentes, elevando ainda mais as distâncias entre pobres e ricos. Neste período de
aumento das demandas sociais, prevaleceu a hegemonia de um discurso neoliberal, que
pedia uma redução do tamanho e das atividades do Estado, proclamando o “império do
mercado”. Diante deste fato, programas estatais de caráter social, que já funcionavam
precariamente, podiam desaparecer. Esgotados os limites, com uma demanda social
enorme e vivendo uma crise de ruptura de paradigmas, os movimentos sociais e as
ONGs passaram a abrir o diálogo e até mesmo estabelecer parcerias com o governo (nos
três níveis da federação), com empresas e até mesmo com as tradicionais associações de
ajuda mútua e assistência.
Porém, nos últimos anos, o declínio da cooperação internacional, a dificuldade
de operação com os contratos governamentais, a “criminalização dos movimentos
sociais” e a longa tradição de baixo associativismo e cultura cívica no Brasil marcou a
necessidade de novos impulsos para o desenvolvimento de uma forte sociedade civil,
sobretudo no âmbito do engajamento cívico e do desenvolvimento local.
Em 2010, existiam 290 mil organizações sem fins lucrativos no Brasil, de acordo
com a FASFIL 2010 (IBGE, 2012). Destas, 42.463 organizações estão envolvidas com
a defesa de direitos, sendo que 33.172 associações de moradores ou de desenvolvimento
comunitário. A imensa maioria destas organizações tem extrema dificuldade para
sobreviver, mostrando uma fragilidade local no desenvolvimento da sociedade civil.
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Entre 2012 e 2013, o Centro de Estudos em Administração Pública e Governo
(CEAPG) da FGV-EAESP, com o apoio da Aliança D3, desenvolveu um estudo sobre
a Arquitetura Institucional de Apoio às Organizações da Sociedade Civil no Brasil, que
não apenas apontava estas dificuldades de sobrevivência, mas também, as
possibilidades para o fortalecimento da sociedade civil. Dentre estas possibilidades,
ressalta que o setor privado, em especial as grandes empresas e seus braços
de investimento social privado pode aportar recursos para organizações da sociedade
civil. Mas, aqui também há problemas.
O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), que congrega uma
centena dos mais importantes investidores privados do Brasil, mostrou que estes
mesmos investidores aportaram 2 bilhões de reais em investimento social privado em
2011(GIFE, 2013). No entanto, deve-se considerar que estes recursos foram
majoritariamente destinados a projetos próprios e, deste montante, somente uma
parcela bem pequena foi destinado às organizações de engajamento cívico, como
aquelas de defesa de direitos e de desenvolvimento comunitário.
Tendo como meta o desenvolvimento de engajamento cívico, as empresas
podem dar uma contribuição significativa em dois campos de atuação, quais sejam: a
formação e capacitação de lideranças comunitárias e o desenvolvimento da capacidade
institucional das organizações de desenvolvimento comunitário.
A formação e capacitação de lideranças é fundamental para que a sociedade
civil e suas organizações ganhem maior credibilidade junto à sociedade local. Tornar
as organizações mais eficientes não significa que elas possam perder o seu ideal de
luta. Em vez disso, significa que os seus líderes possam conduzir com maior plenitude
suas organizações para os programas de transformação das pessoas e da
sociedade. Significa menor preocupação com os problemas internos de gestão e uma
maior atenção para a atividade cívica.
Não é uma tarefa fácil, pois os valores e a cultura das organizações devem
ser preservados, ao mesmo tempo que deve haver melhoria de gestão. A combinação
destes dois objetivos é o grande desafio de articulação entre a sociedade civil e as ações
de Responsabilidade Social Corporativa.
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Texto disponível em: http://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/responsabilidade-
social-corporativa-como-acao-politica/. Acesso em 08 jun. 2015
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Advogados doam trabalho, tempo e esforço pessoal para ajudar entidades e transformar realidades
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pensar num projeto que pudesse fazer algo pela sociedade e pelo acesso à Justiça", conta
Flávia Oliveira, sócia do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados.
"Mas ainda não faz parte de nossa cultura. O assunto vem ganhando importância
e relevância. É crescente o número de escritórios que praticam, mas ainda é muito
incipiente. A responsabilidade socioambiental em países ditos mais desenvolvidos é
muito mais tradicional e presente do que no Brasil, notadamente em países como
Alemanha, Canadá e países nórdicos, mas nos EUA também é muito forte.
No escritório em que trabalhei nos EUA, o Sullivan& Cromwell, por exemplo,
desde os anos 1990 já estimulava muito, investia fortemente nessa prática que era um
item importante na avaliação dos profissionais, sem contar que os próprios estudantes e
advogados exigem esse tipo de comprometimento da firma e utilizam as melhores
práticas e parâmetros para aceitar ofertas", conta Leonardo Barem Leite, advogado
especialista em Fusões e Aquisições.
Por anos ele foi sócio de um grande escritório brasileiro onde implantou ações
de responsabilidade social e as continuou mesmo depois de partir para novos desafios.
Ainda incipiente, mas crescente, percebe-se que os escritórios que praticam a
responsabilidade social fazem enorme diferença àqueles que apoiam. E são de extrema
importância para a capacidade de atendimento e apoio social das ações no universo que
estão inseridas. Os escritórios maiores estão mais organizados.
Para Marcelo Salomão, sócio do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia,
essa é uma questão relativamente recente, mas ele vê que as bancas estão se
estruturando para ações de responsabilidade social. "Vários escritórios já realizam a
advocacia pro bono para entidades assistenciais, mas nosso objetivo é demonstrar que é
possível fazer mais do que o auxílio jurídico em si", reforça Salomão. A prática da
responsabilidade social nos escritórios Mattos Filho e Brasil Salomão chama a atenção
pela organização e pelas inúmeras ações realizadas e em curso.
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Destaque no Núcleo de Responsabilidade Social do Brasil Salomão, o advogado
João Marcelo Aguiar diz: "Realizamos, com efetiva participação da equipe, inúmeras
atividades durante todo o ano, o que fortifica os nossos laços de amizade.
Particularmente, entendo que poder participar das ações realizadas pelo Núcleo é um
privilégio propiciado aos membros da equipe, pois nos colocam em contato direto com
aqueles que mais necessitam de auxílio. E exercemos cidadania em sua forma mais
pura, com a doação de nosso tempo e conhecimento e temos, a cada dia, mais certeza de
que aprendemos muito mais do que ensinamos, ao conhecermos lições de vida e
superação que levamos por toda nossa vida". Em geral, os projetos nascem pelos
anseios pessoais de um sócio e contamina a todos.
Flavia Oliveira, do Mattos Filho, conta que, após dez anos de programa, o
escritório já atendeu mais de 40 organizações e doou mais de R$ 5 milhões em serviços
jurídicos. Só no ano passado, foram doadas mais de 3.000 mil horas pro bono de sócios,
advogados e paralegais.
"Além do nosso programa pro bono, mantemos no Mattos Filho um programa
permanente denominado MF Sustentável. Esse programa é dividido em duas vertentes:
uma social (MF Solidário) e uma ambiental (Econsciente). O MF Sustentável
é gerenciado por um grupo interdisciplinar composto de sócios, advogados,
funcionários administrativos e estagiários.
Esse programa tem como missão "integrar os valores da Solidariedade e da
Responsabilidade Social à cultura do escritório para que seus colaboradores possam agir
como embaixadores dessa causa. Pelo MF Solidário apoiamos o Centro Social São José
desde 1999 (entidade sem fins lucrativos que atende cerca de 350 crianças entre 0 e 14
anos, localizada na região sul da cidade de São Paulo) com a realização de festas para as
crianças ao longo do ano, campanhas de arrecadação de livros e agasalhos; idealizamos
o projeto MF Cidadão (série de palestras e orientações jurídicas direcionadas aos pais
das crianças atendidas pelo Centro Social São José que visa a ampliar o atendimento ao
Centro com ações que promovam a cidadania e o acesso aos direitos fundamentais).
Ao longo desses anos, conseguimos perceber o fortalecimento da instituição e na
forma como lidam com as questões de gestão. Já pelo Econsciente foram
implementadas ações para conscientizar e sensibilizar nosso público interno para a
importância da preservação ambiental. Já implementamos os programas de redução de
resíduos, reciclagem de lâmpadas e computadores, coleta seletiva, redução de consumo
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de copos plásticos e garrafas pets", explica a sócia do Mattos Filho. O escritório está
apoiando a vinda do Grameen Bank, primeiro banco do mundo especializado em
microcrédito, criado pelo prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, para o Brasil.
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Ao lembrar seu juramento, Luiz Girotto, sócio fundador do Velloza, Girotto e
Lindenbojm Advogados Associados, explica que promover essa aproximação das leis
com a população mais carente é uma das principais atividades da banca, vista de fato
como um dever de todos. "Temos cerca de 1.100 clientes empresariais e dividimos
nossa atuação diária com as ações beneficentes”.
O Instituto Pro Bono atua há dez anos, somando mais de 550 advogados e
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quadrinhos, pequenos filmes animados exibidos nas sessões de cinema e palestras
gratuitas realizadas em escolas de todo o Brasil.
Somente em 2010, cerca de 20 mil crianças, adolescentes e professores foram
impactadas com as palestras e distribuição de cartilhas. Além disso, cerca de 120
escolas já estão cadastradas no movimento, cerca de 40 escolas foram beneficiadas com
palestras gratuitas e outras 80 estão agendando visita dos profissionais e 700 pessoas já
se cadastraram como voluntários para ministrar palestras. "Nossa iniciativa vem sendo
super bem-recebida pela sociedade em geral”.
Temos feedback de escolas e mesmo de alunos que participaram das palestras
comentando sobre mudanças no comportamento após nossas visitas. É gratificante ver
também que nosso site está fazendo sucesso no exterior. Registramos acessos
provenientes de Portugal, México, Espanha, EUA, Chile, Japão, Suíça, Argentina, entre
outros", afirma.
O escritório Martins Chamon e Franco e Costa e Waisberg Advogados,
mobilizado pela motivação de um sócio diante da necessidade de uma pessoa carente
em realizar uma cirurgia facial, iniciou um sério trabalho de responsabilidade social
com foco na saúde.
"A primeira ação de Responsabilidade Social aconteceu em 2003 quando
conhecemos a Sobrapar, que realizou a cirurgia. Em 2004, passamos a ajudar o Lar da
Benção Divina e, em 2006, começamos o trabalho no Hospital Albert Einstein,
especificamente no Projeto de Planejamento Familiar que conta com o apoio e
dedicação não somente dos sócios e funcionários engajados, mas também de algumas
esposas que se mobilizaram a participar ativamente do projeto", afirma Ana Lucia
Martins, sócia administradora do Martins Chamon e Franco e Costa, Waisberg e
Tavares Paes Sociedade de Advogados.
A missão da Sobrapar - Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência em
Reabilitação Craniofacial - além da correção estética, funcional e emocional, é de
prover uma oportunidade e um ambiente especial de trabalho, onde as pessoas com
deformidades faciais e dificuldades especiais adquiram experiência de trabalho,
confiança e autoestima para poderem enfrentar dignamente o competitivo mercado de
trabalho. (Colaborou Luciana Teles)
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