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SÚMARIO
MATEMÁTICA APLICADA
1 NÚMEROS NATURAIS.............................................................................................6
1.1 OPERAÇÕES BÁSICAS DE MATEMÁTICA PARA MEDIÇÃO.............................7
1.1.1 Adição.................................................................................................................7
1.1.2 Subtração...........................................................................................................8
1.1.3 Multiplicação......................................................................................................9
1.1.4 Divisão..............................................................................................................11
2 NÚMEROS DECIMAIS............................................................................................12
2.1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS PARA MEDIÇÃO...........................13
2.1.1 Adição...............................................................................................................13
2.1.2 Subtração.........................................................................................................14
2.1.3 Multiplicação....................................................................................................15
2.1.4 Divisão..............................................................................................................16
3 ESTUDANDO EXPRESSÕES NÚMERICAS, MDC, MMC e SIMBOLOS
MATEMÁTICOS.......................................................................................................17
3.1 EXPRESSÕES NÚMERICAS..............................................................................17
3.2 O QUE É MDC? ..................................................................................................18
3.3 O QUE É MMC? ..................................................................................................19
3.4 SIMBOLOS MATEMÁTICOS...............................................................................20
4 NÚMEROS FRACIONÁRIOS.................................................................................22
4.1 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE FRAÇÕES.........................................................23
4.2 REPRESENTAÇÃO E LEITURAS DE FRAÇÕES...............................................24
4.3 OPERAÇÕES COM NÚMEROS FRACIONÁRIOS PARA MEDIÇÃO.................25
4.3.1 Adição...............................................................................................................25
4.3.2 Subtração.........................................................................................................27
4.3.3 Multiplicação....................................................................................................28
4.3.4 Divisão..............................................................................................................28
4.4 TRANSFORMAÇÃO DE FRAÇÕES EM NÚMEROS DECIMAIS........................28
4.5 TRANSFORMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS EM FRAÇÕES........................29
5 REGRA DE TRÊS SIMPLES..................................................................................30
5.1 O QUE É REGRA DE TRÊS SIMPLES? ............................................................30
6 PORCENTAGEM....................................................................................................31
6.1 REGRAS E FORMAS DE CALCULAR DE PORCENTAGEM.............................31
7 MEDIDAS DE COMPRIMENTO..............................................................................34
2
METROLOGIA
1 PRINCIPIOS BÁSICOS DE METROLOGIA...........................................................43
1.1 O QUE É INSPECIONAR? .................................................................................43
1.2 O QUE É MEDIR? ..............................................................................................43
1.3 QUANDO COMEÇAMOS A MEDIR? ..................................................................43
1.4 O QUE É A POLEGADA OU SISTEMA INGLÊS? .............................................44
1.4.1 Polegada Fracionária ou Ordinária................................................................44
1.4.2 Polegada Decimal............................................................................................44
2 TRANSFORMAÇÃO OU CONVERSÃO DE MEDIDAS.........................................45
2.1 CONVERTENDO POLEGADAS EM MILIMETRO...............................................45
2.1.1 Formas de conversão de polegadas em milímetros....................................45
2.2 CONVERTENDO MILIMETRO EM POLEGADAS...............................................47
2.2.1 Formas de conversão milímetros em polegadas........................................ 47
2.3 CONVERTENDO POLEGADAS FRACIONÁRIAS EM POLEGADAS
DECIMAIS .............................................................................................................48
2.4 CONVERTENDO POLEGADAS DECIMAIS EM POLEGADAS
FRACIONÁRIAS....................................................................................................48
3 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO............................................................................49
3.1 TIPOS DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO.......................................................49
3.2 CUIDADOS COM OS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO.....................................50
4 RÉGUA GRADUADA..............................................................................................50
4.1 TIPOS DE RÉGUA GRADUADA..........................................................................51
4.2 APLICAÇÃO PRATICA DA RÉGUA GRADUADA...............................................53
4.2.1 Escala métrica.................................................................................................53
3
DESENHO TÉCNICO
1 CONHECENDO O DESENHO TÉCNICO...............................................................98
1.1 PRNCIPAIS MATERIAIS UTILIZADOS NO DESENHO TÉCNICO.....................98
4
1.1.1 Escalímetro......................................................................................................98
1.1.2Transferidor......................................................................................................98
1.1.3 Lápis e Borracha.............................................................................................98
1.1.4 Formatos do Papel utilizado no desenho técnico........................................98
1.2 NORMAS TÉCNICAS...........................................................................................99
1.2.1 O que é a ABNT? ............................................................................................99
1.2.2 A importância da Caligrafia no desenho técnico.........................................99
1.2.3 Tipos de Linhas...............................................................................................99
1.2.4 Legenda..........................................................................................................100
2 FIGURAS GEOMÉTRICAS...................................................................................100
2.1 FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS.................................................................100
2.1.1 Ponto, Linha e Plano. ...................................................................................100
2.1.2 Circulo, Retângulo e Quadrado....................................................................101
2.1.3 Outras figuras geométricas planas.............................................................102
3 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA..............................................................................102
3.1 APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PERSPECTIVA ISOMÉTRICA..........................103
3.1.1 O que é o eixo isométrico? ..........................................................................103
3.1.2 O papel reticulado.........................................................................................104
3.1.3 Etapas de construção do desenho técnico no papel reticulado..............104
4 COTAGEM............................................................................................................106
4.1 CONHECENDO AS COTAS..............................................................................106
4.1.1 Elementos da cotagem.................................................................................107
4.1.2 Desenho da Cota no desenho técnico........................................................108
5 ESCALAS.............................................................................................................109
5.1 INDICAÇÕES DE ESCALAS..............................................................................109
5.1.1 Escala de Ampliação.....................................................................................110
5.1.2 Escala de Redução........................................................................................110
6 PROJEÇÃO ORTOGONAL OU ORTOGRÁFICA................................................112
6.1 APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PROJEÇÃO ORTOGONAL...............................112
6.1.1 As vistas da projeção ortogonal..................................................................112
6.1.2 Conhecendo os Diedros...............................................................................114
6.1.3 Regra do Alinhamento..................................................................................115
7 CORTES, SECÕES E ENCURTAMENTO............................................................116
7.1 CORTES.............................................................................................................116
7.1.1 O que são hachuras? ...................................................................................116
5
MATEMÁTICA APLICADA
1 NÚMEROS NATURAIS
Observações importantes:
O que é armar e efetuar? Armar uma conta simples é apenas colocar os
números sobrepostos um sobre o outro, e efetuar consiste em resolver a
conta, ou seja, somar.
Os números 22 e 14 são chamados de parcelas, e o número 36 é
chamado de soma ou total. (nesse caso).
Atenção: Como poderemos ter a certeza que nosso cálculo está correto?
Simples, precisamos realizar a prova real ou prova dos 9 (nove).
Em nosso caso vamos abordar a prova real, pois é a mais utilizada.
Dependendo da situação Use aquela que for mais conveniente, ou aquela que seu
professor solicitar.
A Prova Real na Adição:
Na adição a prova real consiste em usar sua operação inversa para
comprovar o resultado, é necessário subtrair uma de suas parcelas do seu TOTAL, o
8
resultado obrigatoriamente deverá ser igual à outra parcela. Vamos tomar como
exemplo a operação realizada anteriormente.
36 → Soma ou total
- 14 → Parcela
22 → Parcela
Se o resultado for diferente da outra parcela seu calculo estará incorreto.
Outro exemplo de adição:
52 + 45 = 97
52 → Parcela
+45 → Parcela
97 → Soma ou total
Tirando a prova:
97 → Soma ou total
- 52 → Parcela
45 → Parcela
1.1.2 Subtração
Exemplo: 48 – 17 = 31 12 – 6 = 6
Na prática aparecerá: Arme e efetue a subtração a seguir: 48 – 17
48 → Minuendo
- 17 → Subtraendo
31 → Resto ou diferença
Observações importantes:
Os números 48 e 17 são chamados de minuendo e subtraendo
respectivamente, e o número 31 é chamado de resto ou diferença. (nesse caso)
A Prova Real na subtração:
Na subtração a prova real consiste em usar sua operação inversa para
comprovar o resultado, é necessário somar a diferença com o subtraendo, o
9
1.1.3 Multiplicação
18 → Produto
Existe uma propriedade da multiplicação que diz “A ordem dos fatores não
altera o produto”, então observe abaixo:
3 → Fator
x 6 → Fator
18 → Produto
Você pode observar que o resultado final não foi alterado, permanecendo o
valor inicial.
Outro exemplo de multiplicação:
Exemplo: 23 x 4 = 92
23 → Fator
x 4 → Fator
92 → Produto
Observações importantes:
Observe que nesse caso você deve multiplicar o fator 4 primeiramente
com o número 3, isso resultaria em 12, porém nessas situações deve-se deixar
no produto apenas o último número no caso o 2, e o número 1 fica aguardando
para ser somado com o produto do fator 4 com o número 2, que seria igual a 8,
no entanto adiciono a este valor o número 1, resultando portanto em 9. O
resultado encontrado é 92.
Outro exemplo de Multiplicação:
Exemplo: 13 x 24 = 312
13 → Fator
x 24 → Fator
52
+ 26--
312 → Produto
Observações importantes:
Observe que nesse caso você deve multiplicar o fator 4 primeiramente
com o número 13, isso resultará em 52, depois você deve multiplicar o fator 2
com o número 13, isso resultará em 26. Devendo realizar a soma desses
números conforme o posicionamento de cada um, pois isso é essencial no
cálculo exato de sua operação.
A Prova Real na Multiplicação:
11
1.1.4 Divisão
Exemplo: 8 ÷ 4 = 2
Observações importantes:
Dentre as quatro operações matemáticas a divisão é a considerada
mais “difícil”, porém podemos notar que o aluno precisa ter um conhecimento
prático da tabuada, e assim desenvolver melhor essa operação.
2 NÚMEROS DECIMAIS
são caracterizados pelo uso da vírgula (,) esses números possuem uma parte
Observações importantes:
Observe que no exemplo anterior os números não possuíam a mesma
quantidade de casas decimais, e foi necessário igualar as mesmas
acrescentando o número zero (0). Lembramos que tal ação é necessária para
facilitar o entendimento e já prever situações que poderão ocorrer em nossas
vidas profissionais.
Outro exemplo de adição de números decimais:
14
2.1.2 Subtração
Observações importantes:
Observe que no exemplo anterior os números possuíam a mesma
quantidade de casas decimais, e não foi necessário igualar as mesmas
acrescentando o número zero (0). Porém se em adição essa igualdade de
casas decimais pode ser facultativa, em subtração ela se torna obrigatória,
veremos a seguir um exemplos práticos dessa utilização.
15
2.1.3 Multiplicação
2.1.4 Divisão
Dividendo ←1 6 4 20 → Divisor
1 6 0 8 → Quociente
(4) → Resto (Divisão não exata)
17
Dividendo ←1 6 4 20 → Divisor
- 1 6 0 8,2 → Quociente decimal
40
- 40
(0)
Outro exemplo de divisão de números decimais:
Dividendo ←1 9 5 30 → Divisor
- 1 8 0 6,5 → Quociente decimal
150
-1 5 0
(0)
[ ] – Colchetes
{ } – Chaves
2º Passo – Atentar para os detalhes:
Em expressões numéricas que não existem parênteses, colchetes e
chaves, deve-se realizar as multiplicações e divisões antes das adições e
subtrações.
Em expressões numéricas que existem parênteses, colchetes e chaves,
esses devem ser priorizados, ou seja, devem ser calculados os valores
que constam dentro dos parênteses, colchetes e chaves, seguindo
sempre essa ordem respectivamente.
1º ( ) – Parênteses
2º [ ] – Colchetes
3º { } – Chaves
Veremos a seguir na prática como isso funciona
Ex 1: 5 x 3 + 45 ÷ 5 + 11
15 + 9 + 11
35
Ex 2: 5 x [50 ÷ (3 x 2 + 4) + 13]
5 x [50 ÷ (6 + 4) + 13]
5 x [50 ÷ 10 + 13]
5 x [5 + 13]
5 x 18 = 90
Ex 3: 30 + {21 + [25 x 3 + 15 – (12 ÷ 2 -3)]}
30 + {21 + [75 + 15 – (6-3)]}
30 + {21 + [75 + 15 –3]}
30 + {21 + 87}
30 +108=138
Igual =
Diferente ≠
Menor ou Igual ≤
Maior ou Igual ≥
Menor <
Maior >
Figura 2- Símbolos Matemáticos
Fonte: O autor
Igual (=)
Indica que um valor corresponde exatamente à mesma quantidade que outro
valor ou sentença
Exemplo: 3+5 = 1+7
Diferente (≠)
Indica que um valor não corresponde exatamente à mesma quantidade que
outro valor ou sentença
Exemplo: 17-4 ≠ 17+4
Menor ou Igual (≤)
Indica que um valor (A) é menor ou igual que um valor (B)
Exemplo: (A)= {15, 16, 17} (B)= {15, 16, 17, 18,19}
Ou seja A ≤ B
Maior ou Igual (≥)
Indica que um valor (A) é maior ou igual que um valor (B)
Exemplo: (A)= {2, 4, 6, 8, 10} (B)= {2, 6, 10}
Ou seja A ≥ B
Menor (<) e Maior (>)
Observações importantes:
ABERTO
>
MAIOR
FECHADO FECHADO
<
MENOR
ABERTO
3 NÚMEROS FRACIONÁRIOS
1) Verifique nossa sala de aula no dia de hoje, veja qual a fração que
representaria a quantidade de cadeiras em relação à quantidade de
alunos presentes, considere apenas as cadeiras dos alunos.
2) A expectativa de vida de um cachorro é em média de uma década, qual
a fração que representaria a vida de um cachorro que já esteja com 7
anos de vida?
a) Frações Próprias
As frações próprias são aquelas em que o denominador é maior que o
numerador
1 7 3 5
Exemplo: , , , ,
3 10 4 8
b) Frações Impróprias
As frações impróprias são aquelas em que o denominador é menor que o
numerador
3 14 7 100
Exemplo: , , ,
2 3 5 3
c) Frações Mistas
As frações mistas são aquelas em que temos uma parte inteira e uma parte
fracionaria em sua composição
7 1 3 15
Exemplo: 3 , 2 1
, , 4 ,
8 4 4 16
31
Ou seja, a fração imprópria seria
8
Para transformar uma fração imprópria em mista, basta dividir o
numerador pelo denominador. O quociente será a parte inteira, e o resto
será o novo numerador e o denominador permanece o mesmo.
100
Ex: 100 30 → Divisor
30
90 3 → Quociente
(10) → Resto
10
Ou seja, a fração mista seria 3
30
d)Frações Aparentes
As frações aparentes são aquelas frações impróprias e passivas de
simplificação em que o numerador é múltiplo do denominador.
4 14 10 20
Exemplo: , , ,
2 7 5 10
e)Simplificação de frações
Simplificar uma fração é o mesmo que reduzi-la a menor representação
possível, para tanto é necessário que tanto numerador quanto denominador sejam
divisíveis por um número qualquer.
22
Exemplo: Realizando a simplificação da fração
4
É necessário encontrar um número que tanto numerador quanto o
denominador consigam dividir simultaneamente.
22 2 11
=
42 2
Observações importantes:
Na leitura de fração sempre leio o numerador como número normal.
O denominador que dá nome ou valor a fração.
No denominador, a partir do número um (1) até número nove (9),
utilizam-se os termos quinto, sexto, oitavo, terço etc.
No denominador, a partir do número dez (10) sempre devemos
acrescentar a palavra ou termo “avos”.
13 25 38
Exemplo: + =
52 52 52
4.3.2 Subtração
72 11 61
Exemplo: - =
95 95 95
Subtração de frações com denominadores diferentes
Para realizar a operação de Subtração de frações com denominadores
diferentes precisamos seguir alguns passos a fim de obter o resultado satisfatório.
1º Passo – Encontrar o MMC e assim reduzir a fração ao mesmo
denominador.
2º Passo – Dividir o MMC por cada denominador respectivamente.
3º Passo – Multiplicar o valor encontrado de cada divisão por seu respectivo
numerador
4º Passo – Realizar a Subtração dos mesmos e conservar o MMC como
novo Denominador
7 1
Exemplo: Realizar a subtração das frações - =
9 4
7 1 28 9 19
- =
9 4 36 36
Como chegamos aos resultados:
36 é o MMC dos números 9 e 4
36 ÷ 9 = 4 x 7 = 28
36 ÷ 4 = 9 x 1 = 9
Outro exemplo de adição de frações: (Resolvido de forma direta)
15 3
Exemplo: Realizar a soma das frações - =
16 8
15 3 15 6 9
- =
16 8 16 16
28
4.3.3 Multiplicação
4.3.4 Divisão
2
fração dois quartos. O número 2 está sendo dividido por 4. Utilizaremos essa
4
regra para transformar frações em números decimais.
Ex: → 20 4
20 0,5
(0)
2
Ou seja, a fração também pode ser representada pelo número decimal
4
0,5.
4.5 TRANSFORMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS EM FRAÇÕES
Na transformação de números decimais em frações, precisamos entender
alguns conceitos e seguir alguns passos importantes.
1º Passo – Mover a vírgula para a direita quantas casas forem necessárias
com o objetivo de elimina-la (contar a quantidade de casas)
Exemplo: 1,23 Mover 2 casas para a direita
0,6 Mover 1 casa para a direita
10,245 Mover 3 casas para a direita
Distância Tempo
Veja que se em 3 horas ela percorre 20
20 3
km, com certeza pra percorrer um
30 (x) percurso maior, o tempo também seria
maior, ou seja, diretamente proporcional.
Multiplicação em forma de X.
20 x = 30. 3
30 3 90
x= 4,5 horas
20 20
6 PORCENTAGEM
O Dicionário Aurélio tem a seguinte definição de Porcentagem
Parte proporcional calculada sobre uma quantidade de 100 unidades:
Pelo site Wikipédia a definição de Porcentagem
A percentagem ou porcentagem (do latim per centum, significando "por
cento", "a cada centena") é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo
de expressar uma proporção ou uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o
outro é o inteiro) a partir de uma fração cujo denominador é 100 (cem), ou seja, é
dividir um número por 100 (cem). Seu símbolo é o %.
25 300 7500
Assim: 75
100 100
30 100 3000
Assim: 20%
150 150
Acredita-se que a maioria das pessoas que tem dificuldades com
porcentagem não percebem que a mesma sempre será representada por uma
regra de três simples. Observe abaixo:
Ocorre o seguinte:
Em todas as questões de porcentagem precisamos apenas fazer a
interpretação correta em cada caso, sempre podemos aplicar uma regra de três
simples (meios x extremos), onde será necessário encontrar apenas um dos valores.
O valor de percentual 100% nunca vai variar, ou seja, permanece o mesmo em
todas as questões. Como as questões sempre lhe darão pelo menos duas
informações fica fácil aplicar a regra de três simples, basta apenas interpretar
corretamente, Veja a seguir:
Ex 1: Calcule 30 % de 900
33
7 MEDIDAS DE COMPRIMENTO
realizar a conversão multiplicando ou dividindo por números de base 10, 100, 1000
etc.
Existem varias formas de realizar uma conversão de medidas de
comprimento, dependendo da situação. Use aquela que for mais conveniente, ou
aquela que seu professor solicitar. Em nosso caso abordaremos uma forma
chamada de “deslocamento de vírgula”(,).
Para o “deslocamento de vírgula” ocorrer, precisamos aprender a posição de
cada múltiplo e submúltiplo dentro do quadro visto anteriormente.
Posteriormente é necessário verificar se a unidade em eu quero transformar
está localizada para a direita ou para a esquerda da unidade que eu já tenho.
Ex 1: Transformar ou converter 0,25941 hm em mm.
Olhando para o quadro veja que entre hm e mm existem 5 posições para a
direita. Dessa forma preciso “andar” com minha vírgula 5 posições (casas) para a
direita
Assim: 0,2 5 9 4 1 hm = 2 5 9 4 1,0 mm (5 posições para a direita).
Ex 2: Transformar ou converter 3252,2 m em km.
Olhando para o quadro veja que entre m e km existem 3 posições para a
esquerda. Dessa forma preciso “andar” com minha vírgula 3 posições (casas) para a
esquerda.
Assim: 3 2 5 2, 2 m = 3, 2 5 2 2 km (3 posições para a direita).
Ex 3: Transformar ou converter 0,25 km em mm.
Olhando para o quadro veja que entre km e mm existem 6 posições para a
direita. Dessa forma preciso “andar” com minha vírgula 6 posições (casas) para a
direita
Assim: 0,5 9 km = 5 9 0 0 0 0,0 mm (6 posições para a direita).
Observe que no exemplo 3 houve a necessidade de acrescentar zeros na
direita, a fim de realizar a conversão corretamente, sendo bastante comum essa
prática tanto na direita, quanto na esquerda conforme a necessidade da conversão.
8 MEDIDAS DE MASSA
L=6 mm
37
L=8 mm
L=10 mm
L=7 mm
L=7 mm
Ex 3: Imaginando um triângulo equilátero, ou seja, com 3 lados iguais.
Calculando o perímetro fica P = 3 . 7 mm = 21 mm
L=7 mm L=7 mm
L=7 mm
d=5 mm
r=2,5mm
9.1.2 Áreas
Quadrado
Retângulo
Paralelogramo
( B b).h
: S=
2
Calculando a área de um trapézio que tenha uma Base maior = 23 mm, base
menor = 15 mm e altura = 10 mm.
(23 15).10
Temos: S= = 190mm2
2
Círculo
Para calcular a área do círculo vamos utilizar o valor de π (pí) = 3,14
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
1) Realize as operações de adição e subtração com números decimais abaixo:
a) 6,512 + 54,58 =
b) 87,318 + 3,002 =
c) 11,84 – 3,328 =
d) 12,345 – 9,12 =
e) 13,7 +22,134 + 0,787 =
2) Efetue as multiplicações e divisões abaixo:
a) 4,5 x 0,4 =
b) 3,4 x 1,2 =
c) 0,45 x 0,5 =
d) 3,25 x 0,15 =
e) 0,48 x 0,005 =
10 1
d) =
3 4
10 1
e) =
6 8
6) Efetue as multiplicações e divisões de frações:
3 1
a) =
4 2
1 3
b) =
8 4
2 7
c) =
7 5
4 5
d) =
3 7
2 4
e) =
3 5
7) Faça as interpretações e realize as questões de regra de três propostas
a) Um homem pagou R$ 2500,00 por uma peça de pano com 200m. Quanto ele
gastaria para comprar uma peça de pano de 250m?
b) Uma empresa produz 5300 refrigerantes em 10 dias úteis. Quantos dias
levará para produzir 8000 refrigerantes?
c) Supondo que 15 operários constroem uma casa em 6 dias. Quantos dias 10
operários levariam para construir a mesma casa?
d) Uma bicicleta, a uma velocidade média de 20 km/h, fez um percurso em 4
horas. Quanto tempo levará, aumentando a velocidade média para 25 km/h?
e) Com 12 kg de trigo podemos fabricar 7 kg de farinha. Quantos quilogramas
de trigo são necessários para fabricar 28 kg de farinha?
8 mm
10 mm
8 mm 15 mm
22 mm
6 mm
4 mm
12 mm
14 mm
43
METROLOGIA
As operações de medição atualmente possuem grande importância nas
empresas em geral, saber medir já se tornou algo “básico”, pois tal conhecimento
demonstra que a pessoa têm interesse e principalmente capacidade de assumir
maiores responsabilidades e até galgar cargos de chefia e liderança. Com atenção,
dedicação e comprometimento qualquer pessoa com conhecimentos básicos em
matemática é capaz de realizar medições em geral. Portanto a partir de agora você
já se encontra apto a avançar mais uma etapa em nosso curso, e ao fim de
metrologia nosso objetivo é ter o conhecimento básico dos principais instrumentos
utilizados nas indústrias, realizar sua leitura, sua verificação e os principais cuidados
necessários com os referidos instrumentos.
Com certeza mesmo sem nunca ter estudado sobre medições a maioria das
pessoas já fez ou mediu algo em suas vidas, a medição está em nosso dia-a-dia
quando medimos a massa de um corpo, por exemplo, ou nossa altura ou ainda qual
a área de nossos terrenos, enfim, iniciamos a medir quando precisamos determinar
corretamente algum valor mensurável. Nesse sentido utilizaremos os instrumentos
de medição para nos servir de base técnica para inspeções de maior grau de
conhecimento, sejam elas em unidade convencional como o metro ou em sistemas
não convencionais como a jarda (pouco utilizada) e a polegada.
44
1"
, a forma decimal fica = 0,125”
8
1"
Converter em milímetros
2
1x 25,4 25,4
12,7mm
2 2
Converter polegadas mistas em milímetros.
Para se converter polegadas mistas em milímetros, da forma mais simples
seja a transformação do número misto em uma fração imprópria, após esse
processo realizo a transformação da mesma forma que em transformação de
números fracionários em polegadas.
1"
Exemplo: Converter 2 em milímetros
4
4x 2 1 9
4 4
9x 25,4 228,6
57,15mm
4 4
3"
Converter 1 em milímetros
16
16x1 3 19
16 16
19x 25,4 482,6
30,1625mm
16 16
5"
Converter 7 em milímetros
8
8x7 5 61
8 8
61x 25,4 1549,4
193,675mm
8 8
Converter polegadas decimais em milímetros.
Exemplo: Converter 0,325” em milímetros
1” = 25,4mm, então 0,325 x 25,4 = 8,255 mm
Observação Importante:
Se dividirmos 128 por 25,4 chegamos ao valor de 5,04. Podemos usar
esse valor para realizar as conversões de milímetros para polegadas da
seguinte forma:
Multiplicamos o valor em milímetros por essa constante de 5,04 e só
aproveitamos a parte inteira do resultado proveniente dessa multiplicação,
podemos descartar a parte decimal.
Vamos usar os exemplos anteriores para demonstração
Converter 20,5 mm em polegadas
48
40 20 10 5"
Simplificando:
128 64 32 16
Exemplo: Transformar 0,19” em sistema inglês ordinário.
24 12 6 3"
Simplificando:
128 64 32 16
3 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Em metrologia o instrumento de medição é um aparelho ou dispositivo usado
para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivos complementares. Uma
medida materializada é um dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de
maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada
grandeza.
4 RÉGUA GRADUADA
Régua de Profundidade
Utilizada para medições em ambientes ou peças que requerem a verificação
de sua profundidade
53
1 cm 2 cm
5 mm 10 mm 15 mm 20 mm
Observações importantes:
Observe que a primeira peça tem medida = 54 mm
Observe ainda que a segunda peça possui medida de 26 mm. (Obs. não
importa onde inicia a medida, sempre devemos contar a quantidade de traços e
realizar e leitura).
1” 2” 3” 4”
25,4 mm
Observações importantes:
Observe que se dividirmos uma polegada em 8 partes cada traço
1"
corresponde a .
16
Veja que nos exemplos acima a quantidade de divisões corresponde ao
denominador da polegada, o mesmo ocorre quando temos uma régua
1"
graduada com 32 divisões, ou seja, cada traço corresponde a . Observe
32
também que devemos sempre simplificar os valores e utiliza-los em sua forma
mais convencional.
Exemplo:
56
Observações importantes:
9"
Observe que a primeira peça, uma engrenagem tem medida =
16
3"
Observe que a segunda peça, um parafuso possui medida de 1
16
2"
Observe ainda que a terceira peça uma polia possui medida de 2 ,
16
1"
simplificando fica 2
8
Verifique que nas 3 situações foi necessário verificar quantos traços
minha régua possui na escala inglesa.
5 PAQUÍMETRO
Figura 20 – Paquímetro
Fonte: Adaptada Catálogo Mitutoyo
Figura 21 – Paquímetro
Fonte: Adaptada Catálogo Mitutoyo
Figura 22 – Paquímetro
Fonte: Adaptada Catálogo Mitutoyo
Paquímetro Digital
58
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos,
entre outros. Esse paquímetro pode apresentar haste simples ou com gancho.
59
Orelha fixa
Orelha móvel
Nônio ou vernier *(polegada)
Parafuso e trava
Cursor
Escala fixa
Bico fixo
60
Encosto fixo
Encosto móvel
Bico móvel
Nônio ou vernier (milímetro)
Impulsor
Escala fixa de milímetros
Haste de profundidade
Fig. 24
Passo 3: Verificar qual o traço do nônio que está coincidindo com qualquer
valor na escala fixa, de acordo com a precisão do instrumento. (Atenção nesse
momento é considerado apenas a leitura do nônio, ou seja, o valor que coincidir na
escala fixa deve ser descartado). No exemplo a seguir observe que o traço no nônio
que coincidiu foi o 5º, ora se cada traço do nônio representa 0,1 mm, temos uma
leitura na escala fixa de 0,5mm.
64
4"
Quantidade de traços antes do zero (0) do nônio: 4 portanto ,
16
1"
simplificando fica
4
5"
Traço que coincide no nônio: 5º, então temos a leitura de
128
1" 5" 32 5 37"
Leitura final: + = =
4 128 128 128
Exemplo 2: Observe a figura abaixo e veja que a medida já inicia após a
segunda polegada, ou seja, já temos 2”, faltando apenas encontrarmos a parte
fracionária da medida.
67
6 MICRÔMETRO
Figura 39 – Micrômetro
Fonte: Adaptado Catálogo Mitutoyo
Micrometro de profundidade
Micrometro Digital
Na verdade nas grandes empresas na atualidade já são mais utilizados
esses micrômetros em face aos
Figura 44 – Micrômetro
Fonte: Adaptado Catálogo Mitutoyo
Medição de profundidade
Exemplo 1:
8 GONIÔMETRO
Figura 71 – Goniômetro
Fonte: Adaptado Catálogo Mitutoyo
84
Goniômetro de precisão.
Exemplo 1:
Exemplo 2
87
30º48'
+ 45º10'
75º58'
70º25'
+ 30º15'
40º10'
LÂMINAS CALIBRADORAS
As lâminas calibradoras ou calibre de lâminas constituem um prático
instrumento para o controle de folgas nos mais diversos tipos de mecanismos. É
confeccionada de aço temperado, rigorosamente calibradas em diversas
espessuras. O mais usado é do tipo “Canivete” constituído de um jogo de lâminas
articuladas em um “cabo estojo”.
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
1) Faça as leituras das medidas a seguir:
92
DESENHO TÉCNICO
Figura 80 – Escalímetro
Fonte: Wikipédia
1.1.2Transferidor
Utilizado para transferência de ângulos nos desenhos
Figura 81 – Transferidor
Fonte: Wikipédia
1.1.3 Lápis e Borracha
Utilizados nas confecções dos desenhos técnicos
1.2.4 Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2, A3, ou
ao longo da largura da folha de desenho no formato A4. As legendas nos desenhos
industriais as informações na legenda podem ser diferentes de uma empresa para
outra, em função das necessidades de cada uma. Este é o espaço destinado à
informações complementares ao desenho como: identificação, número de registro,
título, origem, escala, datas, assinaturas de execução, verificação e aprovação,
número de peças, quantidades, denominação, material e dimensão em bruto, etc...
2 FIGURAS GEOMÉTRICAS
2.1 FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
São figuras que ficam localizadas em um plano com apenas duas grandezas
ou medidas.
A LINHA: Os tipos de linha que serão usados no nosso curso nós já vimos
anteriormente. O importante é que se usam as letras minúsculas do nosso alfabeto
para nomeá-las e que elas podem ser: abertas, fechadas, simples, não simples.
Circulo: É uma figura geométrica cuja superfície plana é limitada por uma
circunferência
Losango Pentágono
3 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
É a representação gráfica de um objeto que mostra suas diferentes faces,
simulando uma visão ao natural deste mesmo objeto ou peça. Para execução de
desenhos técnicos como instrumental, a perspectiva isométrica é a mais adequada.
103
Passo 3 - Trace agora duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos
pontos onde você marcou o comprimento e a largura. Assim ficará determinada a
face superior do modelo.
Observações importantes:
Observe que na construção do desenho em perspectiva é necessário
ter bastante atenção e com a prática você já será capaz de realizar seu
desenho nas dimensões corretas, porém cada pessoa tem sua própria forma
de iniciar seu desenho, a única coisa que importará será seguir as normas e
construir um desenho que seja perfeitamente interpretado por qualquer
pessoa.
4 COTAGEM
A cotagem é a Representação gráfica no desenho da característica do
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de
medida.
A NBR 10126 rege as cotagem em desenho técnico, fixando os princípios
gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos.
107
5 ESCALAS
Existem certas situações que o desenho técnico em seu tamanho real não
mostra certos detalhes, exigindo que seja aplicada uma ampliação em escala desse
projeto ou ainda situações em que seja impossível desenhar em tamanho real pelo
seu tamanho, nesse caso é necessário aplicar uma escala de redução.
Imagine as seguintes situações:
1. Você é um projetista e precisa fazer um desenho de uma peça do
tamanho de um grão de arroz com vários detalhes, situações como esta são muito
comuns, e você irá realizar uma ampliação nessa peça, seguindo todos os seus
padrões de medidas,
2. Imagine um engenheiro que vai projetar uma casa, ele jamais conseguiria
realizar um desenho do tamanho real da mesma, nessa situação ele fará esse
desenho em uma escala de redução.
Nas duas situações o desenho deve ser realizado seguindo todas as
proporções das medidas lineares do objeto representado.
Observações importantes:
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do
objeto. São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção
ortogonal.
É necessário seguir todas as medidas constantes nas cotas
A projeção ortogonal é considerada pela ABNT como o formato de
desenho técnico padrão nos projetos em geral.
Figura 96 – Diedros
Fonte: Adaptada de SENAI (1996)
115
Observe abaixo que o corte é indicado pela linha traço e ponto na vista
superior. Os traços são largos nas extremidades e quando indicam mudanças de
direção dos planos de corte. O nome do corte é indicado por duas letras maiúsculas,
representadas nas extremidades da linha traço e ponto. As setas indicam a direção
em que o observador imaginou o corte.
Observe o exemplo a seguir que mostra a indicação do corte na vista
superior e a representação na vista lateral esquerda.
Exemplo 2:
Exemplo:
8 TOLERÂNCIAS E AJUSTES
8.1 TOLERÂNCIAS
Dimensão nominal: 25 mm
Afastamento: + 0,1 e -0,1
Dimensão Máxima: 25,1
Dimensão Mínima: 24,9
8.2 AJUSTES
Para entender o que são ajustes precisamos antes saber o que são eixos e
furos de peças. Quando falamos em ajustes, eixo é o nome genérico dado a
qualquer peça, ou parte de peça, que funciona alojada em outra. Em geral, a
superfície externa de um eixo trabalha acoplada, isto é, unida à superfície interna de
um furo.
Exemplo:
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
1) Anote embaixo de cada de cada perspectiva o número correspondente ás
suas projeções.
126
5) Desenhe as três vistas das peças abaixo com legenda e caligrafia técnica. O
tamanho das vistas deve ser obtido diretamente nas perspectivas.
REFERÊNCIAS
SANGIORGI, Osvaldo .Matemática do 1º grau, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série, Companhia Editora Nacional, SP.
Ferreira, J.; Silva, R. M. Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico, Escola SENAI-SP.
MICELI, Maria Tereza. Desenho Técnico Básico.Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico, 2001 ABNT
– Associação Brasileira de Normas e Técnicas