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Outras são tão essenciais quanto desafiadoras: é o caso de uma reforma tributária que
substitua progressivamente cinco impostos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) pelo IVA
(Imposto sobre Valor Agregado).
Ela tem como origem estudos do Centro de Cidadania Fiscal liderado pelo
economista Bernard Appy, também um dos relatores da Carta.
A condição necessária (mas não suficiente) para o avanço da economia são contas
públicas em ordem através de um ajuste fiscal da ordem de 5 pontos percentuais do PIB,
o que transformaria o atual déficit de cerca de 2% do PIB em um superávit de 3% do
PIB.
É consenso que isso não pode ser feito sem uma profunda reforma da Previdência, que
já vem se colocando como a prioridade do governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL).
O documento sugere essa e outras mudanças na área fiscal que incluem a flexibilização
do Orçamento Público, com eliminação dos níveis obrigatórios de gasto em áreas como
saúde e educação e das vinculações com o salário mínimo.
Histórico
Eventualmente, o grupo viria a reunir 200 economistas. Em janeiro deste ano, 70 deles
se reuniram em um seminário de dois dias para condensar as propostas.
Há uma lista de signatários que subscrevem o sentido geral do documento, ainda que
nem todos concordem integralmente com o conjunto das propostas.
1. Alexandre Rands
2. Alexandre Schwartsman
4. Almir Bittencourt
8. André Magalhães
9. Andre Portela