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Império Romano

A expansão de Roma

A cidade de Roma situa-se na península Itálica. Era um pobre povoado de pastores e de


camponeses. Mas, entre os séculos IV a.C. e II d.C., impôs o seu domínio a toda a Península Itálica
e, de seguida, a todo o Mediterrâneo e à Península Ibérica, à Gália, à Britânia e à Dácia.
Assim, nos inícios do século II a.C. – no tempo do imperador Trajano (98-117) –, Roma dominava
um vasto Império, que tinha por certo o Mar Mediterrâneo.

Os Motivos da Expansão romana


Os motivos que levaram à expansão romana estão relacionados com questões de segurança,
motivações económicas e sociais – os romanos retiravam bens e riquezas das terras conquistadas
( produtos agrícolas, minérios e escravos) e lançavam impostos sobre os povos vencidos - , e
também devido às ambições dos seus chefes.
Por isso, Roma criou um vasto império. Mas para o conseguir contou com a ajuda de um poderoso
exército, formado por soldados profissionais: a Legião Romana.

A Integração dos Povos no Império: A Romanização


Os romanos com o objectivo de promover a integração e as regiões mais atrasadas transmitiam aos
diferentes povos do seu império a sua civilização, por isso:

- divulgaram a língua que falaram: o latim, sobretudo no Ocidente. Mais tarde o latim daria origem
às línguas românicas (português, o francês, o italiano, o romeno e o castelhano);
- estabeleceram a administração pública ( aplicaram a justiça, os impostos, abastecimento de
mercados;
- Construíram uma vasta rede de estrada que ligavam as regiões de todo o império e por onde
passavam tropas, funcionários, populações e riquezas;
- Construíram obras públicas como circos, termas aquedutos;
- difundiram a legislação, a literatura, as ciências.

O que é a Romanização?
Designa-se por Romanização o processo de integração das populações do Império Romano na vida,
hábitos e cultura dos romanos.

A Romanização variou de região para região, por exemplo o Ocidente sofreu mais influências da
civilização romana do que o Oriente.

Conforme se iam integrando eram lhes concedidos direitos, como, por exemplo, o direito de
cidadania.

Economia do Império Romano


A economia romana, no século I e II ficou conhecida por Paz Romana porque teve um grande
desenvolvimento em particular a agricultura (trigo e vinha), o artesanato (cerâmica, têxteis,
metalurgia), a exploração mineira, a pesca e a extracção de sal.
Esta riqueza permitiu um intenso tráfego comercial entre as regiões do império, facilitado pela vasta
redes de estradas, rios navegáveis, mar calmo e pela circulação de moeda.

A sociedade Imperial
Na sociedade romana havia desigualdades sociais porque havia uma minoria rica e privilegiada e a
maioria da população tinha uma vida muito dura.

Classes sociais:
- patrícios (minoria rica); - > cidadãos romanos
- plebe urbana rural (pequenos proprietários de terras, camponeses) ; - > cidadãos romanos
- Libertos;
- Estrangeiros;
- Escravos.

Os patrícios podiam:
- ocupar altos cargos na administração central e no exército, por isso eram membros da ordem
senatorial;
- dedicar-se à administração do império, ao comércio e aos negócios, por isso eram membros da
ordem equestre.

O poder imperial
Devido à vastidão do império e à densidade de população, Octávio Augusto fundou um regime que
designou de Império para centralizar o poder.
O imperador tinha os seguintes poderes:
- Chefiar o exército;
- Dirigir a política externa;
- Controlar a administração pública;
- Reúne os comícios (assembleias dos cidadãos);
- Convoca o Senado (conselho supremo de Roma);
- Nomeia os magistrados;
- Legisla (faz as leis).

A Religião Romana
Tal como os gregos, os romanos também eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Os
romanos aceitavam os deuses dos povos com os quais estabeleciam contacto.
Os deuses romanos tinham feições humanas e tiveram a sua origem na religião grega.

Deus Grego Deus Romano


Pai dos deuses Zeus Júpiter
Deusa do Amor Afrodite Vénus
Deus da Guerra Ares Marte

Na religião romana havia o culto familiar e o culto público.


No culto familiar (em casa) os romanos prestavam culto às almas dos antepassados, aos deuses
protectores da casa e aos das provisões. Em casa, orava-se, purificava-se o ambiente e ofereciam-se
alimentos aos antepassados.
No culto público prestavam culto aos deuses.
A Arte e a Literatura
Os romanos eram homens práticos, por isso, construíram edifícios públicos (aquedutos, basílicas),
locais de lazer (termas, circos, anfiteatros) e monumentos.

As construções romanas eram caracterizadas pela robustez.

O carácter prático dos romanos também se verifica na construção e organização das cidades: no
centro ficava o fórum.

A escultura romana caracterizava-se pelo realismo representando de forma real os traços pessoais
de cada um.

Os romanos pintavam paisagens, cenas do dia-a-dia e motivos históricos ou mitológicos).

Na literatura, os romanos, desenvolveram o direito (elaboraram leis para regular a vida da


sociedade e o funcionamento do estado). Desenvolveram também a oratória (arte de saber falar em
público), a retórica (arte de argumentar para influenciar e convencer os outros) e a história.
Personalidades Função
Cícero Orador
Virgílio Poeta
Tito Lívio Historiador

Resumindo, no século I e II Roma dominava muitos territórios na Europa, Norte de África e no


Oriente, porque tinha um exército (legião) organizado e disciplinado e também porque os
funcionários do Estrado administravam as províncias do Império.

Roma era o mercado do mundo porque centralizava a vida económica. Eram Roma eram
comercializados os produtos das colónias; os escravos, peles e âmbar; marfim, ouro, sedas e
perfumes.
Para além disso, Roma centralizava a vida política do império. Isto porque o imperador detinha
todos os poderes e era o sumo sacerdote.

Para além de ter recebido influências dos gregos (deuses e modelos arquitectónicos) e dos orientais
(deuses) Roma deixou uma herança para os outros povos:
- técnicas de construção (estradas, pontes e aquedutos);
- Plantas de cidades;
- A língua : o latim que daria origem ao português;
- a numeração romana;
- o direito.

Origem e Difusão do Cristianismo

O Cristianismo surgiu com o nascimento de Jesus Cristo ( Natal: celebra-se o nascimento de Jesus).
Jesus começou a pregar e propôs uma nova religião. Essa religião baseava-se:
- na existência de um único Deus;
- na igualdade entre os homens;
- na prática do bem e da caridade.

O Cristianismo punha em causa o politeísmo romano e a sua desigualdade social(escravatura),


porque defendia a existência de um único Deus e a igualdade entre os homens. Mas, também não
foi aceite pelos Judeus.
Jesus viveu em Belém e em Nazaré onde pregou a fé cristã com o apoio dos 12 apóstolos. Mas, foi
traído por Judas e por isso foi condenado à morte.
Jesus foi considerado agitador e foi condenado à morte e crucificado.
Ressuscitou depois de três dias (celebração actual da Páscoa).

Expansão do Cristianismo
A mensagem do Cristianismo foi difundida por todo o mundo romano pelos apóstolos (discípulos
de Cristo), cumprindo as palavras de Jesus “ Ide e ensinai todas as nações”.

No início os romanos (povo tolerante) aceitaram o Cristianismo, mas como o cristianismo criticava
o culto do imperador, dos deuses e a existência de escravos, pondo em causa a sociedade romana, os
romanos começaram a perseguir, a prender, a crucificar e a lançar os cristãos às feras.

O cristianismo continuou a crescer e a partir de 313 os romanos deixaram de perseguir os cristãos.


O imperador Constantino concedeu, através de Édicto (lei) a liberdade de culto aos cristãos e em
380 o Imperador Teodósio reconheceu o Cristianismo como religião oficial do Estado.

Por isso, construíram-se igrejas, estabeleceram-se as dioceses e o Papa (chefe da Cristandade)


passou a residir em Roma. O Cristianismo é celebrado nas igrejas através da eucaristia e da oração.

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