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Chave da resposta

É devido ao segurado empregado, ao trabalhador avulso e ao segurado especial


(Artigo 18, §1º, da Lei nº 8.213/91), estando o empregado doméstico excluído
desse rol. No caso acima, como Marilene era, a princípio, inscrita na Previdência
como empregada doméstica, não faria jus ao recebimento do benefício. Ocorre que
a filiação do segurado obrigatório (relação jurídica geradora de direitos
previdenciários) decorre do exercício da atividade efetivamente desenvolvida, e não
da inscrição, e tem natureza jurídica correspondente à relação laboral fática
existente. Como MARILENE trabalhava para a D. Maria em atividade que gerava
lucro para esta (confeccionando congelados para serem vendidos), na realidade,
era verdadeira empregada, e não empregada doméstica (Artigo 11, II, da Lei nº
8213/91), e, portanto, poderia ser beneficiária do auxílio-acidente,
independentemente de estar inscrita como empregada doméstica.

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