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I. PREÂMBULO
1http://g1.globo.com/politica/blog/cristiana-lobo/post/lula-na-casa-civil-wagner-na-chefia-de-
gabinete.html
Caetano, ‘os motivos devem aparecer como premissas donde se
extraem logicamente a conclusão, que é a decisão”2
2
Princípios, p. 148
3
Jurisprudência do Plenário do STF: na Ação Penal 396, de relatoria da Min, Carmem Lúcia, a
Corte decidiu em 28/10/2010, que quando o cargo é utilizado como subterfúgio para
deslocamento da competência constitucionalmente definidas, que não podem ser objeto de
escolha pessoal, é de ser reconhecida a fraude e mantida a competência do juízo original, ante a
“impossibilidade de ser aproveitadas como expediente para impedir o julgamento”.
Nesse diapasão, promove-se a presente ação
constitucional com o objetivo de tutelar a moralidade administrativa e
impedir a obstrução da justiça, eis que é dever do cidadão preservar
o bem público, seja ele material ou moral.
III. DO CABIMENTO
4
Apud Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 34ª. ed.; p. 90
discricionário, tem como escopo reparar os efeitos dos atos lesivos
praticados pelo Poder Público em face do patrimônio público de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural.
IV. DA COMPETÊNCIA
5
CARVALHO, Matheus, Manual de Direito Administrativo, 3ª Edição, Editora JusPodium, 2016, p. 389,
390
julgar ação popular proposta em face de qualquer autoridade, até
mesmo do Presidente da República, é, via de regra, do juízo
competente de primeiro grau.6
6
(AO 859-QO, Rel. p/ o ac. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 11-10-01, Plenário, DJ de 1º-8-03)
7
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativo, Vigésima Sexta Edição, Ed. Atlas, 2013, pá
g. 869.
Desta feita, os Impetrantes colacionam cópia
dos seus títulos de eleitor e/ou certidão de quitação eleitoral para
comprovar a sua legitimidade ativa para ajuizamento da presente açã
o conforme determinação do §3º do art. 1º da Lei de Ação Popular.
(...)
Dilma Rousseff
8
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2016/03/veja-os-principais-pontos-da-delacao-
do-senador-delcidio-do-amaral.html
Dilma e por ministros, como José Eduardo
Cardozo, da Advocacia-Geral da União".
Segundo o senador, uma dessas ações da
presidente foi a (sic) nomeação para o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) do ministro Marcelo
Navarro, que se teria se comprometido a votar,
em julgamentos no tribunal, pela soltura de
empreiteiros já denunciados pela Lava Jato.
Delcídio também afirma que outra tentativa de
Dilma em interferir nas investigações se deu em
uma reunião entre ela, o então ministro da
Justiça e atual advogado-geral da União, José
Eduardo Cardozo, e o presidente do STF,
Ricardo Lewandowski. A reunião, realizada em
julho do ano passado em Portugal, foi
convocada, oficialmente, para tratar do reajuste
aos servidores do Judiciário. Na delação, porém,
Delcídio afirma que a razão principal do
encontro foi a tentativa da presidente em mudar
os rumos da Lava Jato. Delcídio afirma ainda na
delação que, como presidente do Conselho de
Administração da Petrobras, Dilma sabia que
havia um esquema de superfaturamento por trá
s da compra da refinaria de Pasadena, nos
Estados Unidos, e atuou para que Nestor
Cerveró, ex-diretor da estatal e um dos presos
na Lava Jato, fosse mantido na direção da
Petrobras. A presidente, segundo o senador,
indicou Cerveró para a diretoria financeira da BR
Distribuidora. Delcídio descreveu ainda uma
operação de caixa dois na campanha de Dilma
em 2010 feita pelo doleiro Adir Assad, também
preso na Lava Jato. Segundo o senador, o
esquema seria descoberto pela CPI dos Bingos,
mas o governo conseguiu barrar a investigação
dos parlamentares. Ele afirma que, quando o
governo percebeu que a quebra de sigilo da CPI
dos Bingos levaria à campanha de Dilma 2010,
foi determinado o encerramento imediato dos
trabalhos.
(...)
Aloizio Mercadante
(...)
Lula e Palocci
(...)
CPI do Carf
9
Segundo a Lei Lei 10.683/2003 a Secretaria de Governo da Presidência da República está subordinada a
Casa Civil.
X - na condução do relacionamento do
Governo federal com o Congresso Nacional e
com os partidos políticos;
(...)
(...)
10
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros
de Estado.
11
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um
anos e no exercício dos direitos políticos.
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo
Presidente da República.
De acordo com esse entendimento, o poder
discricionário é limitado principalmente pelo motivo e a finalidade do
ato administrativo, este último sempre descrito na lei.
12
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativo, Vigésima Sexta Edição, Ed. Atlas, 2013, pá
g. 217.
13
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativo, Vigésima Sexta Edição, Ed. Atlas, 2013, pá
g. 218
nomeação do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva não atinge a finalidade pú
blica, (sentido amplo), pois o interesse público exige a nomeação de
Ministro de Estado para auxiliar a Presidência da República e não para
manobra política de crimes graves contra administração, a finalidade
descrita na lei não é também abarcada pelas atribuições do cargo a
ser assumido pelo Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.
X - na condução do relacionamento do
Governo federal com o Congresso Nacional e
com os partidos políticos;
(...)
(...)
Fica demonstrado de forma inequívoca que o ó
rgão secundário da Secretaria Geral da Presidência da República,
vinculado a Casa Civil, tem como o escopo o gerenciamento de crises,
em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional, não
se refere a crise em que o próprio investigado é o Ministro Chefe da
Casa Civil.
DA OFENSA A MORALIDADE
ADMINISTRATIVA
Inobstante não haver conceito legal quanto o
que seja moralidade administrativa, resta indubitável que o ato de
nomeação do Ex Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva
ofende veemente a moralidade administrativa.
DA OFENSA A IMPESSOALIDADE
14
http://www.conjur.com.br/2016-mar-16/nomeacao-lula-ministerio-viola-convencao-corrupcao-onu
é denunciado por falsidade ideológica e lavagem de capital, crimes
esse cometido, frisa-se, contra a administração pública.
15
DIDIER Jr. Fredie, Curso de Processo Civil Teoria Geral do processo e processo de conhecimento
volume 1, 9ª edição, Editora JusPodium, 2008, pág. 90
Ocorre que como foi dito, a prática criminosa
exercida pelo “Sr. Lula”, ex-presidente da República Federativa do
Brasil, faz parte de uma grande cadeia de crimes que movimentou
bilhões e caracterizou o maior caso de corrupção da história do país,
logo, em razão da sua força política e amizade intima com a atual
presidente, esta realizou ato nulo para que fosse interrompido o
processo em trâmite na primeira instância e fosse remetido ao STF,
obstaculizando, desta forma, a justiça e ferindo de morte do art. 4,
II, da Lei 1.079/50.
Da concessão da liminar
IV. DO PEDIDO
Pede deferimento.