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FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Relatório de Estágio Profissional
Autor:
Rafael, Manuel Dos Santos Bastilo
Supervisor: Co-supervisor:
Eng.º Alberto Bila Eng.º Shukla
I
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Autor:
Rafael, Manuel Dos Santos Bastilo
Supervisor: Co-supervisor:
Eng.º Alberto Bila Eng.º Shukla
II
DEDICATÓRIA
III
AGRADECIMENTOS
Agradecer aos meus pais Bastilo Rafael e Hortência Eduardo Cumbe, pela
educação, suporte, incentivo e amor. Aos meus irmãos, Eduardo Dos Santos
Bastilo Rafael, que durante a realização de todo este trabalho, auxiliou na
superação de diversos obstáculos, e Evaristo Dos Santos Bastilo Rafael pelo
apoio prestado.
IV
RESUMO
V
LISTA DE SÍMBOLOS
VI
ÍNDICE
Conteúdo
DEDICATÓRIA............................................................................................................................III
AGRADECIMENTOS..................................................................................................................IV
RESUMO....................................................................................................................................V
LISTA DE SÍMBOLOS..................................................................................................................VI
ÍNDICE.....................................................................................................................................VII
ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................................VIII
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
2. OBJECTIVOS...........................................................................................................................2
3. REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................................................3
4. EMPRESA GRUPO MAËVA....................................................................................................13
4.1.4 Diagrama de funcionamento da empresa Grupo Maêva................................................16
4.2 SOUTHERN REFINERIES LDA 2 - MAËVA PLAST MATOLA...................................................16
4.3 REFINAÇÃO DE ÓLEOS NA MAËVA PLAST..........................................................................18
4.3.2 Principais etapas de refinação de óleo de soja e de Palma ……………….…..
21
VII
ÍNDICE DE FIGURAS
VIII
Tabela 1 - Sub-empresas do grupo Maêva em Moçambique…………………...……
13
Tabela 2 – Dados iniciais para determinação do IAGL do óleo de soja ……………. 33
Tabela 3 – Dados experimentais para determinação do IAGL durante a refinação do
oleo de soja …………………………………………………………...…………………...34
Tabela 4 – Dados experimentais para determinação do IAGL durante a refinação do
óleo de Palma ……………………………………………………………………………. .35
Tabela nr. 5- Coloração do óleo branqueado e desodorizado de soja ………..……..37
Tabela 6 Dados de coloração do óleo branqueado e desodorizado de palma….…..38
IX
1. INTRODUÇÃO
A maior parte dos óleos vegetais contêm larga quantidade de ácidos gordos
insaturados, sendo muito deles necessários para o organismo humano.
Contudo, por causa da elevada quantidade de componentes insaturados,
estes óleos estão susceptíveis a mudanças lipídicas e alguns dos outros
componentes, tais como esteróis, tocoferois, etc., que ocorrem durante o
processo de colecção de matéria-prima, produção do óleo bruto ou durante o
transporte e armazenagem. Como o resultado dos processos acima
mencionados, ocorrem muitas mudanças desnecessárias em produtos
alimentares que deterioram as suas propriedades sensoriais (coloração,
sabor, odor), e primeira de todas diminui as suas propriedades nutricionais
porque elas contribuem para a perda da actividade dos precursores
biológicos, vitaminas A e E, assim como o aumento do risco de saúde
afectado pelo surgimento de radicais livres, os quais destacam-se as
propriedades cancerígenas. Um dos principais indicadores da qualidade e
frescura de óleos vegetais é a composição de ácidos gordos, porque os
ácidos orgânicos de cadeia longa não são compostos muito voláteis. Para fins
analíticos eles são convertidos em seus derivados mais voláteis (esteres dos
ácidos gordos). O presente trabalho trata de análise qualitativa dos óleos
refinados de soja e palma produzidos na Southern Refineries Lda.2 da Maêva
Plast Matola e está dividido em quatro capítulos. O primeiro apresenta de
forma geral a revisão bibliográfica sobre os óleos vegetais de palma e soja, o
segundo apresenta a descrição do processo produtivo, o terceiro apresenta a
metodologia usada para a determinação ou análise qualitativa dos óleos de
soja e palma, e o quarto apresenta as conclusões do trabalho e as
recomendações sugeridas à empresa.
1
2. OBJECTIVOS
2
3. REVISÃO DA LITERATURA
Transporte de vitaminas;
3
Principal diferença entre óleos e gorduras
4
Estados Unidos, onde o clima é especialmente quente e húmido, a produção
mundial do óleo de soja superava 14.7 milhões de toneladas em 1984/85.
A soja é uma fonte importante de proteínas, assim como de óleo comestível,
e o resíduo que resta depois de ser extraído. O uso de soja como fonte de
óleo, é relativamente recente, embora nos países orientais, a soja é utilizada
desde muito tempo como alimento para animais.
O óleo de soja crude se obtém geralmente por extracção com solventes a
partir da polpa, que contém cerca de 17 a 20% de óleo.
5
3.2.1 Ácidos gordos
6
reaplicado no produto final ou nos derivados de óleos e gorduras como
antioxidante natural. (Williams, K.A, 1996).
3.2.2.6 Esteróis: são álcoois não saponificáveis, cristalinos, de alto ponto de
fusão. São inertes de pouca importância no processamento de óleos e
gorduras. Na gordura animal, o esterol mais conhecido é o colesterol. Nos
óleos e gorduras vegetais são os fitosterois, que ao contrário de colesterol
estão associados a redução de doenças cardiovasculares. (Williams, K.A,
1996).
3.2.3 Impurezas contaminantes
Humidade,
Traços de solventes: resíduo do processamento
7
Figura 2 – esquema da acção hidrolítica do óleo.
8
O processo de fabrico de extracção do óleo destas sementes é constituído
pelas operações que a seguir se descrevem de uma forma resumida e
esquematizada:
3.3.2 Descasque
É efectuado o descasque das sementes para a separação do miolo
3.3.3 Preparação
9
3.3.6 Destilação
3.4.1 Neutralização
3.4.2 Lavagem
10
3.4.3 Branqueamento
3.4.4 Desodorização
3.4.5 Polimento
O óleo sofre uma operação final de arrefecimento e filtração para lhe serem
retiradas quaisquer impurezas que ainda existam e é depois armazenado em
tanques apropriados a sua boa conservação, para posterior embalamento.
11
Determinados óleos, nomeadamente óleos de girassol e de palma, contem
ácidos gordos que a temperatura ambiente solidificam e precipitam e que é
necessário remover. A sua remoção é feita por abaixamento da temperatura
do óleo até cerca de 10˚C o que provoca a cristalização dos álcoois,
designados por margarinas, e a sua posterior separação. Os óleos que não
possuem estes compostos, como é o caso do óleo de soja, não são
submetidos a esta operação.
Uma das principais preocupações nas refinarias de óleos vegetais é o factor
ponto de fusão. O óleo de palma apresenta duas fases das quais uma possui
elevado ponto de fusão e a outra não. Sendo que a parte líquida é o óleo com
baixo ponto de fusão.
Para garantir a utilização deste tipo de óleo em regiões onde a temperatura
ambiente pode atingir valores baixos recomenda-se o fraccionamento do óleo
para a remoção da parte que possui elevado ponto de fusão. Para este fim, o
óleo é resfriado em múltiplos pontos com água congelada a uma agitação
lenta de modo a permitir a formação de fracções de cristais de estearina. Este
processo decorre automaticamente e visa a formação completa de cristais
que são separados através de um filtro.
12
4. EMPRESA GRUPO MAËVA
4.1 Seu Historial
13
O grupo Maëva produz e comercializa óleos vegetais de alta qualidade e
sabonetes 100% naturais, à base de ingredientes vegetais.
I. Óleo de girassol (apenas comercializa)
II. Óleo de soja
III. Mistura 100% Pura de óleo vegetal
IV. Azeite Virgem Extra (apenas comercializa)
V. Óleo de colza (apenas comercializa)
VI. Sabão com óleo 100% vegetal
VII. Óleos Vegetais Industriais:
a. Óleo crude de Copra
b. Óleo de Copra Refinado
c. Óleo de Palma Refinado (desodorizado e branqueado)
d. Oleína de Palma
e. Super Oleína de Palma
f. PFAD (Palm Fatty Acid Distilled)
g. Estearina de Palma
VIII. Óleo de soja bruto (importa e comercializa)
IX. Óleo de soja refinado
X. SFAD (Soybean fatty acid distilled)
XI. Alimentação animal:
a. Bolo de refeições de Copra
14
4.1.2 Missão da empresa
4.1.3 Plantações
15
4.1.4 Diagrama de funcionamento da empresa Grupo Maêva
Maêva Sede
16
Enchimento e distribuição do óleo refinado;
Comercialização do crude de soja; palma e coco.
Tanques de Armazenamento
17
Figura 4 – Imagem de alguns tanques de armazenamento do óleo.
A Maêva Plast foi criada em Junho do ano de 2008, numa primeira fase para
fabricar garrafas plásticas. No ano de 2011 diversificou a produção, tendo se
expandido para a refinação de óleos que actualmente é constituído por duas
linhas de produção (óleo de palma e de soja) e a produção do sabão, sendo
18
que esta ultima, se efectua somente em momentos de muita procura no país.
O óleo bruto de soja e proveniente da Argentina, USA, Brasil, China, etc. O
óleo bruto de palma e importado da Malásia, China, USA.
Possui diversos tanques de armazenamento do mesmo, para a refinação
posterior ou comercialização.
A capacidade de produção do óleo refinado é de 350 toneladas por dia, esta
produção é independente do tipo de óleo a ser refinado. A energia usada pela
Maêva Plast, para todo processo de refinação é o vapor de água super
aquecida, que é produzido através de dois tipos de caldeiras a destacar:
(tubular, de alta pressão) cujo combustível usado é o gás natural. Ambas as
caldeiras produzem caudais de vapor com alta pressão e temperatura
podendo alcançar 255°C e 280°C, respectivamente. A escolha destes tipos de
caldeiras é por apresentarem serie de vantagens a mencionar:
Os gases de escape produzidos são menos poluentes visto que ocorre
uma combustão completa do gás natural;
É possível alcançar maior eficiência (90%)
Económico, visto que usa água como fluido.
19
fosfatos, dentre outros minerais; e
f) Humidade.
4.3.2.1 Degomagema
4.3.2.2 Neutralizaçãoa
20
aplicam-se os processos de degomagem e neutralização somente para óleo
de soja. A adição de solução aquosa de soda cáustica elimina do óleo de soja
degomado, os ácidos gordos livres e outros componentes definidos como
“impurezas” (proteínas, ácidos gordos oxidados e produtos resultantes da
decomposição de glicerídeos).
A refinaria da Maêva Plast aplica o método de adição da solução de Soda
Cáustica de acordo com o conteúdo de ácidos gordos livres no óleo bruto.
No caso do óleo com baixa acidez, inicia-se com agitação do óleo a uma
rotação baixa, e aquece-se até a temperatura de 75ºC a 85ºC, adicionando-se
novamente 0.5% (que corresponde a 200Kg) do ácido fosfórico ou cítrico e
quando a temperatura do óleo atingir 75 ºC adiciona-se a soda cáustica. A
quantidade da soda a introduzir é verificada com a Fenolfetaleina num tubo
de ensaio, quando o indicador tomar a cor vermelha pára-se a adição da soda
cáustica. Deixa-se a mistura em repouso durante 3 horas e drena-se o sabão
por baixo.
Aos óleos com acidez elevada, adiciona-se a solução de soda cáustica mais
concentrada, à temperatura ambiente, sob intensa agitação, para facilitar o
contacto entre as duas fases. Depois de 30 minutos, aquece-se a mistura à
temperatura de 80ºC para quebrar a emulsão, com velocidade do agitador
reduzida.
Em seguida, adiciona-se o ácido cítrico para a eliminação de traços de
sabões, e a mistura é deixada em repouso por 2 horas até a separação do
sabão formado.
A separação da solução de sabões é efectuada por força de gravidade, pela
torneira no fundo da panela, sem o uso de centrífugas.
4.3.2.3 Lavagema
21
Deixa-se a mistura em repouso por 2 horas e depois drena-se a água de
lavagem.
Faz-se uma segunda lavagem aquecendo-se o óleo até 95°C e introduzindo-
se água quente de lavagem. A mistura é deixada repousar por mais 2 horas e
seguidamente a água de lavagem é drenada.
Depois da lavagem uma pequena amostra do óleo neutro é colhido e levado
para o laboratório para testar quantidade de sabão ainda existente no óleo
(ppm) e a quantidade dos ácidos gordos existentes, de acordo com os
padrões aceitáveis. De seguida é tomada uma decisão se o óleo neutro pode
passar para a posterior fase do processo de refinação ou se volta para mais
uma lavagem. Depois dos testes laboratoriais e a respectiva confirmação, o
óleo neutro é enviado para os tanques de reserva de onde é levado para
prosseguir com refinação num processo denominado Branqueamento.
“ª” Aplicável apenas para o óleo de soja
22
aquecimento a seco a uma temperatura de 75°C. Nessa primeira secagem
apenas é possível remover em forma de humidade, substâncias cujas
temperaturas de ebulição são menores. Para o óleo de palma, a temperatura
é incrementada até 120˚C, num permutador de calor, sendo o fluido quente, o
vapor de água super aquecido e é enviado continuamente para um
misturador com agitador mecânico para misturar o óleo com ácido fosfórico
(3,5Kg/h o que corresponde a 2L/h), depois, envia-se para o segundo
misturador de maior capacidade que o primeiro, para a adição de areia de
branqueamento numa proporção de 0,6 a 1% para 1 tonelada do óleo por
cerca de 10 minutos. A mistura do óleo com a areia activada, é bombeada de
seguida para um tanque de cozimento denominado branqueador, onde é
reaquecida durante 1hora até a temperatura de 110˚C a 115˚C e depois é
bombeada aos filtros prensa de placas, que permite a obtenção de “bolo”
(resíduo) de grande espessura. O conteúdo do óleo no bolo de filtro é
reduzido ao máximo pela aplicação do ar comprimido.
O óleo filtrado é depois bombeado para mais dois filtros de polimento que
funcionam em paralelo para a remoção de pequenos traços de impurezas ou
da areia de branqueamento que tenham escapado na primeira filtração. Em
seguida, retira-se através de uma torneira, uma amostra do óleo branqueado
para o laboratório para se efectuarem os testes do índice de Ácidos Gordos
Livres e da Coloração, isto e, o teste e efectuado de duas em duas horas.
Após a confirmação dos resultados dos testes laboratoriais, o óleo prossegue
para o posterior processo de refinação (a desodorização), ou pode retornar
ao processo anterior (o branqueamento) mas desta vez com algumas
mudanças de temperatura, pressão do vapor empregue.
Para o óleo de soja o processo de branqueamento é quase similar ao do óleo
de palma a única diferença que existe é que o acido fosfórico não é
adicionado durante este processo mas sim no processo de neutralização. É
de salientar que a adição do ácido fosfórico ou cítrico em ambos óleos é para
efectuar a neutralização dos peróxidos, aldeidos, cetonas, etc., que se
formam devido a oxidação do óleo durante o aquecimento.
23
Um esquema simplificado dos processos de neutralização (para o óleo de
soja) e branqueamento para ambos óleos é apresentado a seguir:
24
4.3.2.5 Desodorização
25
Segunda fase: pré-aquecimento do óleo até cerca de 220˚C, num PCP.
Terceira fase: aquecimento máximo do óleo até 240˚C para oleo de
palma e 260˚C para óleo de soja, no desodorizador com vapor de alta
pressão. Temperatura na qual os constituintes mais voláteis passam
para a fase de vapor.
Quarta fase: pré-arrefecimento do material evaporado de 243˚C a
119˚C
Quita fase: arrefecimento do óleo até 135°C e a saída do óleo
desodorizado e clarificado. Nesta fase, o óleo é misturado com o ácido
cítrico, que actua como agente sequestrante de metais como sódio,
ferro, cobre, retardando a auto-oxidação do óleo desodorizado durante
o tempo de conservação.
Sexta fase: arrefecimento máximo do material evaporado para ser
condensado e destilado (ácidos gordos livres) entre 40˚C à 60˚C.
. O emprego das bandejas oferece duas vantagens importantes: economia
de aço inoxidável e protecção contra oxidação, com a vantagem adicional de
que o ar oriundo de qualquer vazamento escapa sem atingir o óleo. O tempo
total de desodorização é de três horas e meia.
O óleo após sair do desodorizador passa em paralelo por dois filtros de
polimento, e depois é arrefecido num permutador de calor de casco e tubos
(P.C.C.T) que usa água como fluido frio seguido de mais dois permutadores
de placas sendo que o primeiro de óleo/óleo bruto e o último de óleo/água
fria. Por fim o óleo já resfriado (até cerca de 26 oC) passa em paralelo por
mais dois filtros de polimento. Nos filtros, o óleo desodorizado se torna quase
isento de todas impurezas que afectam na qualidade final do óleo. Sendo
assim, é retirado uma amostra de óleo desodorizado e polido para o
laboratório, para efectuarem-se testes finais, tais como: Índice de acidez,
coloração, e o ponto de fusão. Se os testes laboratoriais confirmarem que o
óleo apresenta resultados aceitáveis de acordo com os padrões pré
estabelecidos pela fábrica e pela gestão de qualidade, se o óleo fôr
considerado consumível é enviado de imediato para tanques de
armazenamento para o posterior enchimento ou desengorduração.
26
Assim sendo, o processo de refinação do óleo de soja difere do óleo de
palma, no início e no final, visto que, primeiro ocorre o processo da
degomagem e a neutralização e o segundo não passa por esses dois
processos. O crude de palma é directamente bombeado para o tanque
iniciando dessa maneira o processo de secagem, seguido da mistura com
areia activada e o ácido fosfórico num misturador para o processo do
branqueamento e apôs processo da desodorização segue-se a retirada de
gordura, processo denominado por Fraccionamento ou winterização.
27
Figura 7. Fluxograma do processo de desodorização do óleo ou gordura
28
29
30
Figura 8 – fluxograma do processo de fraccionamento do óleo refinado de
palma
4.3.2.7 Enchimento
31
5. DETERMINAÇÃO DE TESTES LABORATORIAIS NO PROCESSO DE
REFINAÇÃO DOS ÓLEOS DE SOJA E PALMA
32
Balança analítica, frasco Erlenmeyer de 125 ml, proveta de 50 mL e
bureta de 25 mL., pipeta, placa de aquecimento.
Amostra de óleos de soja (crude, neutro, branqueado e desodorizado)
Solução alcalina de NaOH, 0.1N;
Indicador Fenolfetaleina,
Álcool “spirit”
Procedimentos da experiência
Formulação e cálculos:
0,282 * N * V NaOH
IAGL % * 100 (eq. 1)
wamostra
0,256 * N * V NaOH
IAGL % * 100 (eq. 2)
wamostra
33
Onde:
IAGL representa o índice de ácidos gordos livres
N é a concentração normal da solução alcalina de NaOH (igual a 0,1N);
V é o volume da solução alcalina gasto durante a titulação em (ml)
Wamostra é o peso da amostra em (gramas).
Amostras de óleo
Óleo Óleo
Bruto Neutro Unidades
V1(NaOH)3 2,6 19,3 ml de NaOH
V2(NaOH)4 7 20 ml de NaOH
Peso das
amostras 10,026 10,025 G
3
É um volume que se define só depois de titular ou de preparar a solução alcoólica tampão e
não significa o volume total necessário para a titulação da mesma pois, não se mede o
volume inicial do NaOH existente na bureta antes de titular esta solução.
4
Representa a medida do volume de NaOH no fim da titulação para a neutralização dos
ácidos gordos existentes ou para verificação de IAGL restantes na amostra do óleo.
34
Visto que a bureta contendo a base nunca entra em contacto com a amostra
ou a solução titulada.
Os resultados para determinação do IAGL estão apresentados no anexo 5
página 12.
Tabela 3 – Dados experimentais para determinação do
IAGL durante a refinação do óleo de soja
35
Tabela 4 – Dados experimentais para determinação do
IAGL durante a refinação do óleo de Palma
Vinicial
(NaOH) 12.8 12.4 ml
Vfinal
(NaOH) 16.1 12.6 ml
Peso da
amostra 5.1 25.034 g
Vinicial
(NaOH) 17 16.5 ml
Vfinal
(NaOH) 19.7 16.7 ml
Peso da
amostra 5.035 25.030 g
Vinicial
(NaOH) 20.7 20.1 ml
Vfinal
(NaOH) 23.3 20.3 ml
Peso da
amostra 5.011 25.038 g
36
5.2 Determinação da Coloração
37
Repete-se este procedimento por mais três ensaios e escolhe-se o ensaio
que teve menores valores de vermelho e amarelo.
Onde
A representa a coloração amarela do óleo
V representa a coloração vermelha do óleo
C é a unidade de coloração do óleo (unidimensional)
11:00
Vermelha 1,1 1,1 1,2 0,9 0,6 0,8
Amarela 51,0 51,0 56,5 4,3 4,1 4,2
14:15
Vermelha 1,3 1,2 1,9 0,8 0,7 0,5
Amarela 70,0 70,0 70,0 4,3 4,2 3,5
16:00
Vermelha 1,1 1,4 1,1 0,8 0,5 0,6
Amarela 70,0 63,0 69,0 4,3 4,0 4,2
38
Os resultados da coloração do óleo de soja estão apresentados no anexo 10
pagina 15.
Óleo
Óleo Desodorizad
10:35 Branqueado o
Célula 1" 1"
Vermelha 1,1 1,1 1,1 1,0 0,9 1,0
14:15
Vermelha 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0
Amarela 6,0 6,0 6,0 4,0 4,1 4,0
16:10
Vermelha 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Amarela 5,2 5,4 4,0 4,1 4,0
39
5.3.1 Procedimento experimental
Onde
H é a humidade presente no óleo
Winicial é o peso inicial da amostra do óleo (em gramas)
Wfinall é o peso final da amostra do óleo (em gramas)
Equipamentos usados:
Placa de aquecimento;
Copos béquer;
Água congelada;
Termómetro;
40
Amostra do óleo.
Procedimento experimental
Esta análise é realizada apenas para o óleo de soja visto que, durante o
processo de neutralização adicionam-se quantidades de soda cáustica para a
formação de sabões na presença do ácido fosfórico e a posterior remoção.
Como nem todo sabão formado é removido nesse processo, é necessário
41
que o mesmo seja controlado laboratorialmente até que a sua remoção seja
quase completa.
Material e equipamentos usados:
Placa de aquecimento,
Frasco de Erlenmeyer,
Termómetro, balança analítica.
Amostras do óleo neutro;
Álcool puro (spirit),
Soluções titulantes (NaOH e HCl);
Indicadores bromofenol e fenolfetaleina.
Procedimento experimental
6)
Fonte: Manual de Testes Laboratoriais da Southern Refineries Lda., 201.
Onde: V é o volume do ácido clorídrico gasto titulação em mL
N é a concentração normal do ácido clorídrico
Wamostra é o peso da amostra do óleo
42
Fonte: Manual de Testes Laboratoriais da Southern Refineries Lda., 2011.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
43
Figura 10 – Gráfico da coloração em função do tempo para óleo de soja
branqueado (célula de 1”) e desodorizado (célula de 5/4”).
44
Das figuras 12; 13; 14 e 15 pôde se dizer que apesar de estar dentro dos
padrões estabelecidos pela norma, verificou-se uma ligeira variação do índice
de acidez bem como a coloração para ambos óleos após um intervalo de 54 a
85 dias de conservação no escuro. Esta variação deveu-se principalmente ao
efeito da degradação hidrolítica pela presença da humidade nos óleos e da
permeabilidade da luz sobre as embalagens plásticas não pigmentadas.
45
46
Figura 16 – Gráfico de IAGL dos OSB e OSD
47
7. CONCLUSÃO
a) Quanto a coloração
O óleo de palma desodorizado apresenta maior coloração do que o óleo de
soja. Embora tenham sido analisadas com células diferentes (1” e 5/4”),
ambos apresentam uma coloração dentro dos padrões internacionais
admissíveis, como mostra a tabela de características de identidade do anexo
3 paginas 9 – 10 e anexo 4, pagina 11. O óleo branqueado de soja apresenta
maior coloração em relação ao óleo de palma com célula de 1”.
Ambos óleos refinados mostram uma alteração não significante da coloração
num determinado tempo de conservação, tendo variado de 6 à 10,4 unidades
da escala Lovibond (célula de 5/4”), enquanto a oleína de palma varia de 8,4
à 9,0 escala Lovibond (célula de 1”).
b) Quanto ao IAGL
48
características de identidade dos anexos 3 e 4 páginas 9; 10 e 11. Quanto ao
armazenamento, nenhuma amostra dos dois tipos de óleos mostra uma
variação de IAGL significativo, tendo quase mantido os valores iniciais.
O ponto de fusão para que óleo comece a solidificar depende das condições
climáticas do lugar onde é feita a análise, neste caso, para temperatura do
ambiente correspondente a 28º C, o ponto de fusão varia de 7º C a 8º C para
o óleo de soja e 15º C a 18º C para o óleo de palma.
49
8. RECOMENDAÇÕES
1. Controle de temperatura
À empresa Maêva Plast recomenda-se que se coloque nos rótulos das
embalagens contendo o óleo, a informação detalhada da temperatura de
acondicionamento do óleo com as seguintes especificações: Para o óleo de
Palma 18º C a 27º C; para óleo de soja conservar a temperaturas de 8º C a
27º C, evitando-se desta forma a solidificação (baixas temperaturas) ou a
ocorrência de possíveis reacções de oxidação ou deterioração dos óleos
(elevadas temperaturas).
2. Controle de luz
Como é de salientar, nos óleos vegetais ocorre uma maior passagem da luz
U.V, e a foto-oxidação é maior devido à movimentação interna, que ocorre
com os radicais livres produzidos pela luz emitida. Então, recomenda-se uma
embalagem mais espessa e pigmentada, pois, a energia luminosa que o óleo
vegetal absorve é directamente proporcional à capacidade de transmissão da
embalagem.
3. Tempo de armazenagem
Os tanques de armazenagem do óleo devem ser projectados para que o óleo
permaneça por no máximo três semanas para evitar que o óleo seja
misturado com o recém-refinado.
Os óleos recém-refinados não devem ser misturados com óleos que tenham
sido produzidos anteriormente, porque o produto mais velho poderá estar em
estado de degradação, o que afectaria a qualidade do óleo novo misturado.
50
por ser muito eficiente no combate a oxidação dos óleos vegetais em relação
aos outros anti-oxidantes sintéticos.
5. Embalagens
Como é frequente actualmente, o uso de embalagens plásticas do tipo PET, e
sendo que estas por sua vez, apresentem alta permeabilidade ao oxigénio,
fraco isolamento e não oferecem protecção contra a incidência de luz,
principalmente a luz ultravioleta, parâmetros que afectam a oxidação do óleo,
recomenda-se que as mesmas sejam sempre colocadas dentro de caixas de
papel em locais secos e escuros.
51
9. BIBLIOGRAFIAS
52
ANEXOS
53
10.1 ANEXO 1
OBJECTIVO
Entende-se por óleo de soja, o produto obtido por prensagem mecânica e/ou
extracção por solvente, dos grãos de soja (Gluycine max. L Merril), isento de
misturas de outros óleos, gorduras ou outras matérias estranhas ao produto, e
que tenha as seguintes características de identidade e composição em ácidos
gordos.
10.3 CONCEITOS
5
Citado no art. 87, da legislação Brasileira, 26/12/2006, MINISTERIO DE ESTADO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, e
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 1999, em Regulamento Técnico
para Fixação de Identidade e Qualidade de Óleos e Gorduras Vegetais, D.O.U.,
Brasil.
1
10.3.4 Aspecto a 25°C: A aparência visual da amostra, sob condições de
teste.
10.4 CLASSIFICAÇÃO
10.4.1 CLASSES
2
O óleo de soja, segundo o seu grau de elaboração, será classificado em 3
(três) classes.
10.4.2 TIPOS
10.4.2.1 Óleo de Soja Bruto ou Cru: O óleo de soja bruto ou cru, segundo a
sua qualidade, admitirá um tipo único, com as seguintes características.
10.4.2.2.1 Tipo 1
3
medidas em escala de Lovibond numa célula de 1 (uma) polegada;
10.4.2.2.2 Tipo 2
4
10.4.2.2.3 Tipo 3
10.4.2.3.1 Tipo 1
5
medidas em escala de Lovibond numa célula de 5 ¼ (cinco e um quarto) de
polegadas;
10.4.2.3.2 Tipo 2
6
10.4.2.3.2.7 matéria insaponificável: máximo de 1,50%;
10.4.4 DESCLASSIFICAÇÃO
7
10.5 AMOSTRAGEM
10.5.4 Da amostra final, será entregue uma amostra para o interessado, duas
8
ficarão com o Órgão de Classificação e o restante da amostra será
obrigatoriamente devolvida ao proprietário.
ANEXO 2
ANEXO 3
Características de identidade
1 2 1 2 3 Único
Aspecto à
*1 *1 *1 *3 *4 Turvo
25º C
9
Propriedades
*2 *2 - - - -
organilépticas
Humidade e
0,03% 0,06% 0,20% 0,30% 0,50% 0,50%
voláteis (max.)
Lecitina
- - 0,015% 0,020% 0,030% 0,10%
expressa em
fósforo (max.)
Ácidos gordos
0,03% 0,06% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00%
Livres (A.G.L)
exp. em ác.
oléico (max)
Ponto fulgor
- - 121 ºC 121 ºC 121ºC
(mínimo)
Ponto de
230 ºC 218 ºC - - - -
fumaça (mín.)
Cor Lovibond 15 A 25 A 35 A 50 A 50 A
-
(unid. A e unid. 1,5V 2,5 V 3,5 V 5,0 V 5,0 V
-
V) (máx.)
5(1 /4)” 5(1 /4)” 1” 1” 1”
Matéria
1,50% 1,50% 1,50% 1,50% 1,50% 1,50%
insaponificável
(máx.)
Índ. Peróxidos
2,5 meq/ 5,0 - - - -
(máx.)
Kg óleo meq/
Kg
óleo
Sabões (máx.)
1 ppm 10 - - - -
ppm
Impurezas
0,03% 0,05% 0,10% 0,10% 0,10% 0,50%
(ins. em éter
Petróleo P.E.
30-60ºC
(máx.)
10
*2 - odor e sabor característicos do produto, isento de ranço, odores e sabores
estranhos
*3 - límpido, ligeiramente turvo, isento de sedimentos
*4 - límpido, ligeiramente turvo.
Óleo de palma
Os itens 10.4.4 até 10.8 também são validos para o óleo de palma
ANEXO 4
A4-11Tabela de Características de identidade para o óleo de palma
Características de identidade
Ácidos Gordos Designação Massa Óleo de Palma
comum Molecular (%)
(g/mol)
Mirístico C 14:0 228,36 1
C14H28O2
Palmitico C 16:0 256,42 46
C16H32O2
Estereárico C 18:0 284,47 4
C18H36O2
Oleic C 18:1 282,45 37
C18H34O2
Linoléico C 18:2 280,44 10
C18H32O2
Linolênico C 18:3 278,42 0,3
C18H30O2
Araquídico C 20:0 312,52 0,4
C20H40O2
ROMANO, 1982
11
Cobre 0,05 ppm ------------
Diglicerídeos 2-6% ------------
RITNNER, 1995.
ANEXO 5
Amostras de óleo
Bruto Neutro Unidades
V1(NaOH) 2,6 19,3 ml de NaOH
V2(NaOH) 7 20 ml de NaOH
Peso das
amostras 10,026 10,025 g
IAGL 1,23 0,19 %
ANEXO 6
A6-12 IAGL para OSB., e OSD.
Tempo Óleo de soja
Amostras de óleo
30/05/13 Unidades
Desodorizad
9:40 Branqueado o
Vinicial (NaOH) 22,9 23,7 mL
Vfinal (NaOH) 23,4 23,8 mL
Peso da amostra 10,020 20,050 g
IAGL 0,14 0,01 %
11:00
Vinicial (NaOH) 2,6 24,4 mL
Vfinal (NaOH) 3,1 24,6 mL
Peso da amostra 10,018 20,002 G
IAGL 0,14 0,02 %
14:15
Vinicial (NaOH) 5,7 5,3 mL
Vfinal (NaOH) 6,2 5,4 mL
Peso da amostra 10,031 20,018 G
IAGL 0,14 0,02 %
16:00
Vinicial (NaOH) 6,4 7,2 mL
Vfinal (NaOH) 6,9 7,3 mL
12
Peso da amostra 10,005 20,022 G
IAGL 0,14 0,01 %
ANEXO 7
A7-13 IAGL para os OPB e OPD.
Tempo: Óleo de palma
Amostras de óleo
06/05/13 Unidades
10:35 Branqueado Desodorizado
Vinicial (NaOH) 3,8 7,4 mL
Vfinal (NaOH) 6,5 7,8 mL
Peso da amostra 5.244 25.014 g
IAGL 1,31 0,04 %
12:20
Vinicial (NaOH) 12,5 11,7 mL
Vfinal (NaOH) 15,2 12,0 mL
Peso da amostra 5,010 25.315 g
IAGL 1,37 0,03 %
14:15
Vinicial (NaOH) 15,8 18,9 mL
Vfinal (NaOH) 18,5 19,3 mL
Peso da amostra 5,032 25,210 g
IAGL 1,37 0,04 %
16:10
Vinicial (NaOH) 19,8 2,4 mL
Vfinal (NaOH) 22,6 2,7 mL
Peso da amostra 5,006 25,018 g
IAGL 1,43 0,03 %
ANEXO 8
A8-13 Variação de valores de IAGL do óleo de soja refinado com a
conservação
AMOSTRAS DE ÓLEO DE SOJA
REFINADO
Durante a
Após a refinação Conservação
Unidades
9:40 Data: 30/05/13 Data: 24/07/13
Vinicial (NaOH) 23,7 0,3 mL
Vfinal (NaOH) 23,8 0,4 mL
13
Peso da amostra 20,050 20,016 g
IAGL 0,01 0,01 %
11:00
Vinicial (NaOH) 24,4 0,8 mL
Vfinal (NaOH) 24,6 1,0 mL
Peso da amostra 20,002 20,010 g
IAGL 0,02 0,028 %
14:15
Vinicial (NaOH) 5,3 2,1 mL
Vfinal (NaOH) 5,4 2,3 mL
Peso da amostra 20,018 20,035 g
IAGL 0,02 0,02 %
16:00
Vinicial (NaOH) 7,2 3,4 mL
Vfinal (NaOH) 7,3 3,6 mL
Peso da amostra 20,022 20,063 g
IAGL 0,01 0,02 %
.
ANEXO 9
A9-14 Variação de valores de IAGL do óleo de palma refinado com a
conservação.
AMOSTRAS DA
OLEINA DE PALMA REFINADO
Durante a
Após a refinação Conservação
Unidades
10:35 Data: 06/05/13 Data: 26/07/13
Vinicial (NaOH) 7.4 4.7 mL
Vfinal (NaOH) 7.8 5.8 mL
Peso da amostra 25.014 25.020 g
IAGL 0.04 0.04 %
11:30
Vinicial (NaOH) 11,7 5,4 mL
Vfinal (NaOH) 12,0 5,8 mL
Peso da amostra 25,315 25,099 g
IAGL 0,03 0,04 %
14:45
Vinicial (NaOH) 18,9 6,1 mL
Vfinal (NaOH) 19,3 6,5 mL
Peso da amostra 25,210 25,248 g
IAGL 0,04 0.04 %
16:00
14
Vinicial (NaOH) 2,4 6,8 mL
Vfinal (NaOH) 2,7 7,1 mL
Peso da amostra 25,018 25,151 g
IAGL 0,03 0,03 %
ANEXO 10
A10-15 Tabela de Coloração do óleo branqueado e desodorizado de soja.
Coloração do óleo de soja 30-05-13
Óleo Óleo
9:40 Branqueado Desodorizado
Célula 1" (5 /4)"
Vermelha 1,1 1,1 1,1 0,6 0,7 0,5
Amarela 57,0 57,0 57,0 4,1 4,2 4,0
Coloração 62,5 6,5
11:00
Vermelha 1,1 1,1 1,2 0,9 0,6 0,8
Amarela 51,0 51,0 56,5 4,3 4,1 4,2
ANEXO 11
A11-16 Tabela de dados de coloração do óleo branqueado e desodorizado de palma.
Coloração do óleo de Palma 06-05-13
Óleo Óleo
10:35 Branqueado Desodorizado
Célula 1" 1"
Vermelha 1,1 1,1 1,1 1,0 0,9 1,0
Amarela 6,2 6,3 6,2 4,0 3,9 4,0
Coloração 11,7 8,4
15
12:20
Vermelha 1,1 1,1 1,1 1,0 0,9 1,0
Amarela 6,3 6,3 6,3 4,0 3,9 4,0
Coloração 11,8 8,4
14:15
Vermelha 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0
Amarela 6,0 6,0 6,0 4,0 4,1 4,0
Coloração 11,5 9,0
16:10
Vermelha 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Amarela 5,2 5,4 4,0 4,1 4,0
Coloração 10,2 9,0
ANEXO 12
A12-17 Variação da coloração do
óleo de palma refinado antes e
durante a conservação
Data:
30/05/1 Data:
9:40 3 24/07/13
(5 /4)" (5 /4)”
Célula
Vermelha 0,5 0,9
Amarela 4,0 5,4
Coloraçã
o 6,5 9,9
11:00
Vermelha 0,6 0,9
Amarela 4,1 5,9
Coloraçã 7,1 10,4
16
o 14:15
14:15 Vermelha 0,9 1,0
Vermelha 0,5 0,9 Amarela 4,0 4,0
Amarela 3,5 5,8 Coloração 8,5 9,0
Coloraçã 16:10
o 6,0 10,3 Vermelha 0,9 1,0
16:00 Amarela 4,0 4,0
Vermelha 0,5 0,9 Coloração 8,5 9,0
Amarela 4,0 5,5
ANEXO 13
Data: Data:
10:35 06/05/13 26/07/13
1" 1"
Célula
Vermelha 0,9 0,9
Amarela 3,9 4,1
Coloração 8,4 8,6
12:20
Vermelha 0,9 0,9
Amarela 3,9 4,1
Coloração 8,4 8,6
17