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Petrobras Distribuidora S.

A
PETROBRAS
Técnico(a) de
Administração e Controle Júnior

ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão e interpretação de textos ................................................................................................................................. 01
2. Tipologia textual ...................................................................................................................................................................... 04
3. Ortografia oficial ...................................................................................................................................................................... 09
4. Acentuação gráfica ................................................................................................................................................................. 11
5. Emprego das classes de palavras .......................................................................................................................................... 16
6. Emprego do sinal indicativo de crase ..................................................................................................................................... 16
7. Sintaxe da oração e do período .............................................................................................................................................. 32
8. Pontuação ............................................................................................................................................................................... 12
9. Concordância nominal e verbal .............................................................................................................................................. 34
10. Regência nominal e verbal ................................................................................................................................................... 35
11. Significação das palavras (Semântica) ................................................................................................................................. 14
12. Colocação pronominal .......................................................................................................................................................... 22

MATEMÁTICA
1. Teoria dos conjuntos. Conjuntos numéricos. Relações .......................................................................................................... 01
Funções e equações polinomiais e transcendentais (exponenciais, logarítmicas e trigonométricas) ........................................ 38
2. Análise combinatória, progressão aritmética, progressão geométrica e probabilidade básica............................................... 38
3. Matrizes, Determinantes e Sistemas lineares ......................................................................................................................... 26
4. Geometria plana: áreas e perímetros ..................................................................................................................................... 36
5. Geometria espacial: áreas e volumes ..................................................................................................................................... 36
6. Números complexos ............................................................................................................................................................... 70

INFORMÁTICA
1. Conhecimentos básicos de Word, Excel e Power Point versão 2010 .................................................................................... 01
2. Conceito de internet e intranet e principais navegadores ....................................................................................................... 09
3. Rotinas de proteção e segurança ........................................................................................................................................... 09
4. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso ................................................................................................ 28

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1. Raciocínio Lógico.................................................................................................................................................................... 01
2. Matemática Financeira: Razão e proporção. Porcentagem. Juros simples e compostos. Descontos.................................... 06
3. Processos Administrativos: Noções de administração de pessoal, de material e de serviços ............................................... 13
4. Noções de arquivologia .......................................................................................................................................................... 58

1 Técnico de Administração e Controle Jr.

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to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
alternativa mais completa.

Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento


do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali- para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de será mais consciente e segura.
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto. 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por até o fim, ininterruptamente;
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor umas três vezes ou mais;
diante de uma temática qualquer. 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
Denotação e Conotação 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- ensão;
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. respondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada perguntou e o que se pediu;
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
exata ou a mais completa;
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações lógica objetiva;
diferenciadas em seus leitores. 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra resposta;
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim definindo o tema e a mensagem;
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
esclareçam o sentido. 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís-
simos na interpretação do texto.
Como Ler e Entender Bem um Texto Ex.: Ele morreu de fome.
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira do fato (= morte de "ele").
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra- Ex.: Ele morreu faminto.
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar quando morreu.;
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei-
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça as estão coordenadas entre si;
a memória visual, favorecendo o entendimento. 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza
de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, Cunegundes
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
TEXTO NARRATIVO
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto
 As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for-
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da
época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momen- ças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar
tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui dos fatos.
não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou
da fonte e na identificação do autor. heroína, personagem principal da história.
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota-
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal
resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce- contracena em primeiro plano.

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As personagens secundárias, que são chamadas também de compar-  Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de
sas, são os figurantes de influência menor, indireta, não decisiva na narra- apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do
ção. qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é
feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
O narrador que está a contar a história também é uma personagem,
pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor- Formas de apresentação da fala das personagens
tância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso- três maneiras de comunicar as falas das personagens.
nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não
alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e  Discurso Direto: É a representação da fala das personagens atra-
tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen- vés do diálogo.
são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações Exemplo:
perante os acontecimentos. “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da
verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna-
 Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a val a cidade é do povo e de ninguém mais”.
trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo po-
demos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi:
progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de
desenlace ou desfecho. travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas
os verbos de locução podem ser omitidos.
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre,  Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou Exemplo:
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
resses entre as personagens. dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten- nos sombrios por vir”.
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos.  Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
 Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- Exemplo:
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
cionados ao principal. hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
 Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter (José Lins do Rego)
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve-
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são TEXTO DESCRITIVO
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
narrativo. terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
 Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num
determinado tempo, que consiste na identificação do momento, As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa- unificada.
to que aconteceu depois.
Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela pouco.
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
espírito.  Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
 Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
zado por : vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às  Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra- to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
tiva que é feito em 1a pessoa. cial e econômico .
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê,  Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o
aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per- observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama,
sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra- para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as
dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. partes mais típicas desse todo.
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 Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursi-
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma va é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir,
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas
típicos. análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é
soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo
 Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. do ponto de vista de algo/alguém.
 Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge-
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de
relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma se-
TEXTO DISSERTATIVO quência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas.
Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons-
apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objeti-
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques-
vos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever
da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da for-
com clareza, coerência e objetividade.
mação textual.
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir
Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como
verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.
recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-
Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a
do o contexto.
linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre
agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em :
que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos
 Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda- com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunica-
jetiva da definição do ponto de vista do autor. ção ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-
são).
 Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma
sencadeia a conclusão. alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos
 Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia dão tornem esta produção altamente evocativa.
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in-
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo
e opinião. espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não
possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argu-
- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes dife-
a obra ou ação que realmente se praticou. rentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter
- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las,
não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo,
bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou uma relação interdiscursiva e intertextual.
desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-
tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-
respeito de algo. tram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capa-
zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito
utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é
O TEXTO ARGUMENTATIVO que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da
Baseado em Adilson Citelli
oposição, tudo isto em forma de piada.
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir
rizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os
através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito,
discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar
mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou
ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de
conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e
referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do
concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível,
tipo de texto solicitado. capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação...
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP,
que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de
Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua
análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do
Língua Portuguesa 3 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2. TIPOLOGIA TEXTUAL enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a história
familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no passa-
do: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou sua
A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala".
verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia
intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilidade:
interlocutores. são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um artigo
indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo definido,
Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressa-
texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo damente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém impaci-
falamos sozinhos. entemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos anos 40."
É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que
travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz
existem tipos textuais e gêneros textuais. pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos
na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado que não intervém nem como ator nem como testemunha.
ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto,
ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pontos
retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que as
personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fazem,
É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acon-
nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e tecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes.
Dissertação.
A Novela
Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo
um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de
assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As
prosa. personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundá-
rias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por
Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se
converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes.
conceituam como gêneros textuais as diversas situações
sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como A Obra Teatral
exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma
monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-se- Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas, tragé-
iam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto dias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvolvendo
do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico. diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens, quer
dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes nas
Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído pelo
extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos, mas
gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos das
mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte personagens.
O Conto Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encontrar
neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espontânea
É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos perfeita-
das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações da
mente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilíbrio;
sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e tempo.
segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito, que
Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem para
dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse conflito
moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os
que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido.
turnos de palavras.
Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem entre
As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da representa-
si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de recheio
ção cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor e os
(secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense. Tanto os
atores orientam sua interpretação.
núcleos como as ações secundárias colocam em cena personagens que as
cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentação das Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão
características destes personagens, assim como para as indicações de temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada conta-
lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. to apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determi-
nadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes qua-
Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das dros, que correspondem a mudanças de cenografias.
personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os
travessões, para indicar a mudança de interlocutor). Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as chama-
das notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos atores
A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a linha sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes cenografias
temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na apre- que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação. Estas notações
sentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao futuro).
apresentam com frequência orações unimembres e/ou bimembres de
A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os predicado não verbal.
contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de
O Poema
temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...".
Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial
Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção e na
muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão rele-
interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predominam
vância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com uma
na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descrições e nos
silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos
diálogos.
labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar
O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência chega o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende
ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu pretendente, extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer
seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da
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realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo, relatar linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as explica-
epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ções do texto.
ensinamentos morais (como nas fábulas).
É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na publica-
O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sonoro ção para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a
das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte essen- primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos
cial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização
métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses
compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicali- textos.
dade depende desta distribuição.
O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre a
Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à posição adotada pela redação.
distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas
diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chama- A Notícia
das licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou
sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constitu- pessoas.
em um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma
palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que
h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a infor-
incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paro- mação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo,
xítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de
sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma. ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações
similares.
A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois
existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo
poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes
últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coin- claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O
cidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção
assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País,
acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até de- 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A
zesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo
são considerados dissílabos. de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não
aparecem na introdução.
As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes
combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à progressão A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à mar-
temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa gem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira
vinculada ao tema central. pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o
nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se
Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso
de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação país ou minha cidade).
de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos,
metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade:
estilísticos que dão ambiguidade ao poema. somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar
de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas
TEXTOS JORNALÍSTICOS fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado
Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador ( que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao
jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função discurso direto, como, por exemplo:
informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos
que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade, Deputados durante a próxima semana .
condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades
produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal.

De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: infor- Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações
mação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das
economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é
frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela
A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita
tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto por um patrulheiro.
da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abor-
dado. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê?
quem? como? quando? por quê e para quê?.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são
as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crôni- O Artigo de Opinião
cas, as resenhas de espetáculos. Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualida-
A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida de que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é
que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários considerado, ou merece ser, objeto de debate.
aparecem não só nos periódicos como também em outros meios ampla- Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e
mente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referire- as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a
mos a eles em outro momento. posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia,
Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de
seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões
destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuida- divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
da, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se
organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica-

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ção do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas deri-
que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma vados.
tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar
esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe uma
início do texto. garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez de
quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo de
A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos propostas e de réplicas.
argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas
para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ciências
as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situam-se tanto
distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais.
e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - deta-
lhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas
estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas
informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos,
argumentos usados na validade da tese. as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem
sintática canônica (sujeito-verbo-predicado).
A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de temas
derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus respectivos Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semântica,
comentários. e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das
palavras.
Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam
uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, com O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábulos a
frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama argumen- que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é, evitam
tativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da infor- os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem medi-
mação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer o leitor ante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao termo
a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes artigos, polissêmico nesse contexto.
opta-se por orações complexas que incluem proposições causais para as A Definição
fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, concessivas e
condicionais. Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que
determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenci-
Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura ideológica do ais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração
autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir
circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta. através de um processo de sinonímia.
Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar
estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por
do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas
entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito. dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do
termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence,
Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias men- "animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que
cionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um texto nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal.
de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor aceite
ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas, cenas e Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores mais
opiniões como positivas ou negativas. qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se referem:
Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou parte do
A Reportagem Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de
É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que, para terminar o inverno.
informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma figura- Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La Real
chave para o conhecimento deste tópico. Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou
A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a publica- introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus
ção e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a aten- traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações
ção dos leitores. unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exem-
plo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um subs-
A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, realizada tantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do
com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação medi-
perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para ante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemen-
divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador. te antes de terminar o inverno".
A Entrevista As definições contêm, também, informações complementares relacionadas,
Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o
uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat.
fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc.
vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas,
detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim;
somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mu- Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc.
dança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com
os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da
podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais
sobre as declarações do entrevistado. diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias
diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologias,
Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessariamente etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco mediante
incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a conversa- barras paralelas e /ou números.
ção possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas

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Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo obser-
coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer vo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo
continuar em exercício; adiar o término de. observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente
entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa,
A Nota de Enciclopédia do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos.
Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama A Monografia
descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela ampli-
tude desta expansão. Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um
determinado tema é recolhida em diferentes fontes.
A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de
temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituem- Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados com
se, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítu- base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como
los. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos
temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, qualificados ou de especialistas no tema.
população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc.
As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente
Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como
quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exem-
exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebra- plo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os
dos; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas varie- aspectos positivos da gestão governamental de um determinado persona-
dades: terrestres e aquáticos. gem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos,
teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que
Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da lingua- esta valorização fique explícita.
gem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que
responde às exigências de concisão e de precisão. Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema
a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugan-
As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de do seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primei-
adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas ras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as
no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes
juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma
dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais estarão listadas
qualidades próprias daquilo a que se referem. nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a
O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido apresentação da bibliografia.
predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto
ligação - ser, estar, parecer, etc. que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de cons-
O Relato de Experimentos truções de discurso direto ou de discurso indireto.

Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações,
ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia
descrevem experimentos. dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação
referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra
O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o
que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é neces- nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara
sário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que
concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o distinguem frequentemente o discurso direto.
que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma
planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro,
suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordi-
luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes nadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes
fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares,
circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. etc.

A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría -
uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao nutrem-se do liberalismo’
registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam nutriam -se do liberalismo'
com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi
Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os
planta crescerá mais rápido. enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do
emissor.
Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar
manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor
recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classifi-
Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo cação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte
aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os
observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de dados apresentados e o princípio de classificação adotado.
advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo
momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essen- Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese,
cial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes
as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabe-
etapas do processo. lecida entre os fatos e a conclusão.

O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo
um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.

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Os conectores lógicos oracionais e extra-oracionais são marcas linguísticas to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.),
relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem entre os a outra, desenvolve as instruções.
dados e para avaliar sua coerência.
As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitual-
A Biografia mente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acompa-
nhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos).
É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s).
Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia. As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com
verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações
Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresentar unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a
ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens cuja farinha com o açúcar).
ação foi qualificada como relevante na história.
Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as
Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem
a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que
construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectivi- expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (sepa-
dade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus re cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as
cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados
natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições tempo- visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote
rais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até
novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com fre-
etc. quência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo:
A veracidade que exigem os textos de informação científica manifesta-se Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste
nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresen- momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui
tados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de pode intervir outro membro da equipe.
apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação TEXTOS EPISTOLARES
simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados
pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito
importância que a eles atribui. com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho.
Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma
Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos desig-
de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que nados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora).
parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a
personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de
especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo
reprovados pela opinião pública. das características contidas no texto.
TEXTOS INSTRUCIONAIS Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização
espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece
Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de
atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto
domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação
desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de
os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta
Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, opta-
manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas se por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido
todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em
apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo
para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. formal.
A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais A Carta
cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão
amplamente difundidos os modelos de regulamentos de co-propriedade; As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argu-
então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste mentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa,
tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para expressiva e apelativa).
introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e
deveres das partes envolvidas. Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é,
aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um
Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucio- amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimen-
nais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimen- tos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o
tos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido
dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a
incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e dimensão expressiva da mensagem.
sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de
produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instru- Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conheci-
ções. do, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer
marcas da oraljdade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam
As Receitas e as Instruções múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas
que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram
Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação
organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que
um móvel, consertar um objeto, etc. refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas.
Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enunciati-
especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista vas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as
de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimen- dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a

Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO:
diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificati- estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc.
vos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.
A Solicitação
DISTINÇÃO ENTRE S E Z
É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida 1. Escrevem-se com S:
pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc.
possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios
emprego, uma vaga em uma escola, etc. ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu-
guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa,
Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou
burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc.
não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.
ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a
d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for
abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e conside-
erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege-
ração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o
se análise, trombose, etc.
maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes
e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa,
textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado,
causa.
Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto
f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina
Politécnico a fim de solicitar-lhe...)
em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc.
As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten-
singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor der: pretensão; repreender: repreensão, etc.
através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identi-
ficam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirige- 2. Escrevem-se em Z.
se a...). a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o
mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização,
A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primei- organizado; realizar: realização, realizado, etc.
ro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados
reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados por de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro,
algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições; chapeuzinho, cãozito, etc.
por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua
apelação.
DISTINÇÃO ENTRE X E CH:
Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um 1. Escrevem-se com X
amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote,
de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desen- feixe, etc.
volver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc.
construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de
solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta árvore que produz o látex).
os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-
enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa-
A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja,
que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicita- pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-
ção de bolsas de estudo, etc. cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en +
radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar:
Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).
Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS.
2. Escrevem-se com CH:
a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre-
3. ORTOGRAFIA OFICIAL buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-
sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-
As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de la, piche, pichar, tchau.
modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.
b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que
Eis algumas observações úteis: possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se
distingue pelo contraste entre o x e o ch.
DISTINÇÃO ENTRE J E G
Exemplos:
1. Escrevem-se com J:
• brocha (pequeno prego)
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste,
• broxa (pincel para caiação de paredes)
canjerê, pajé, etc.
• chá (planta para preparo de bebida)
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-
• xá (título do antigo soberano do Irã)
cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
• chalé (casa campestre de estilo suíço)
c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, • xale (cobertura para os ombros)
despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. • chácara (propriedade rural)
d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. • xácara (narrativa popular em versos)
e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais • cheque (ordem de pagamento)
mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. • xeque (jogada do xadrez)
• cocho (vasilha para alimentar animais)
2. Escrevem-se com G: • coxo (capenga, imperfeito)
a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,
ferrugem, etc.

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DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer
Observe o quadro das correlações: uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos.
Correlações Exemplos aluguel ou aluguer hem? ou hein?
t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia
ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter amídala ou amígdala infarto ou enfarte
- detenção; reter - retenção assobiar ou assoviar laje ou lajem
rg - rs aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submer- assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula
rt - rs são;
azaléa ou azaleia nenê ou nenen
pel - puls inverter - inversão; divertir - diversão
corr - curs impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu
sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão bílis ou bile quatorze ou catorze
ced - cess sentir - senso, sensível, consenso cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar
ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - inter- carroçaria ou carroceria taramela ou tramela
gred - gress cessão. chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear
exceder - excessivo (exceto exceção) debulhar ou desbulhar ou relampar
prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão - fleugma ou fleuma porcentagem ou percentagem
tir - ssão progresso - progressivo
imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repres-
são.
admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
(re)percutir - (re)percussão
Escrevem-se com letra inicial maiúscula:
PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES 1) a primeira palavra de período ou citação.
Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua."
ONDE-AONDE No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da
Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equi- letra maiúscula.
vale sempre a PARA ONDE.
AONDE você vai? 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes
AONDE nos leva com tal rapidez? sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil,
Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-
Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” empre- Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.
ga-se ONDE O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno.
ONDE estão os livros? 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas
Não sei ONDE te encontrar. religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência
do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.
MAU - MAL 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República,
MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). etc.
Escolheu um MAU momento.
Era um MAU aluno. 5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação,
Estado, Pátria, União, República, etc.
MAL pode ser: 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações,
a) advérbio de modo (antônimo de bem). órgãos públicos, etc.:
Ele se comportou MAL. Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco
Seu argumento está MAL estruturado do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.
b) conjunção temporal (equivale a assim que). 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e
MAL chegou, saiu científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os
c) substantivo: Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da
O MAL não tem remédio, Manhã, Manchete, etc.
Ela foi atacada por um MAL incurável.
8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente,
CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.
CESSÃO significa o ato de ceder. 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do
Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. Oriente, o falar do Norte.
A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.
torcedores. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o
Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.
SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião:
Assistimos a uma SESSÃO de cinema. Escrevem-se com letra inicial minúscula:
Reuniram-se em SESSÃO extraordinária. 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos,
nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval,
SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: ingleses, ave-maria, um havana, etc.
Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes.
Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando
empregados em sentido geral:
HÁ / A São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria.
Na indicação de tempo, emprega-se:
HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz): 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio
HÁ dois meses que ele não aparece. Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc.
Ele chegou da Europa HÁ um ano.
A para indicar tempo futuro: 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta:
Daqui A dois meses ele aparecerá. "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis)
Ela voltará daqui A um ano. "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso,
mirra." (Manuel Bandeira)
FORMAS VARIANTES
Língua Portuguesa 10 A Opção Certa Para a Sua Realização
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4. ACENTUAÇÃO GRÁFICA recuperá-los Conhecê-los pô-los
guardá-la Fé compô-los
ORTOGRAFIA OFICIAL réis (moeda) Véu dói
Por Paula Perin dos Santos méis céu mói
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da pastéis Chapéus anzóis
Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário ninguém parabéns Jerusalém
internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros:
2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa Resumindo:
dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigató- Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que
ria em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-
Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que lo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas
falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve palavras.
sua implementação.
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que  L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar  N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que  R – câncer, caráter, néctar, repórter.
as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos  X – tórax, látex, ônix, fênix.
subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática.  PS – fórceps, Quéops, bíceps.
Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de
Leis ou Acordos.
 Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
 ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
 I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, de-
pois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui  ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o  UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na  US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra.
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescen-
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira tes (semivogal+vogal):
descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân-
Alfabeto temo, público, pároco, proparoxítona.
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo
as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
palavras importadas do idioma inglês, como:  Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
km – quilômetro, Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
kg – quilograma
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros. IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”,
Trema se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
o “ü” lê-se “i”)
5. Trema
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira,
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou
“LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos 6. Acento Diferencial
abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde (passado), pode (presente)
pôr (verbo), por (preposição)
Ex. Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do
verbo está no singular ou plural:
Chá Mês nós
Gás Sapé cipó SINGULAR PLURAL
Dará Café avós Ele tem Eles têm
Pará Vocês compôs Ele vem Eles vêm
vatapá pontapés só
Aliás português robô Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como:
dá-lo vê-lo avó conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

Língua Portuguesa 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


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DIVISÃO SILÁBICA 8. PONTUAÇÃO

Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU, Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as
GU. pausas da linguagem oral.
1- chave: cha-ve
aquele: a-que-le
PONTO
palha: pa-lha
O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla-
manhã: ma-nhã
rativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos
guizo: gui-zo
comuns ele é chamado de simples.
Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-
a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R
to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
2- emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço
reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar
flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma PONTO DE INTERROGAÇÃO
globo: glo-bo fraco: fra-co É usado para indicar pergunta direta.
implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do Onde está seu irmão?
atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so
prato: pra-to Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação.
A mim ?! Que ideia!
Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC.
3- correr: cor-rer desçam: des-çam PONTO DE EXCLAMAÇÃO
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
fascinar: fas-ci-nar Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
Ó jovens! Lutemos!
Não se separam as letras que representam um ditongo.
4- mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro
cárie: cá-rie VÍRGULA
A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-
Separam-se as letras que representam um hiato. sa na fala. Emprega-se a vírgula:
5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el • Nas datas e nos endereços:
rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o São Paulo, 17 de setembro de 1989.
Largo do Paissandu, 128.
Não se separam as letras que representam um tritongo. • No vocativo e no aposto:
6- Paraguai: Pa-ra-guai Meninos, prestem atenção!
saguão: sa-guão Termópilas, o meu amigo, é escritor.
• Nos termos independentes entre si:
Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.
que a antecede. • Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste
7- torna: tor-na núpcias: núp-cias caso é usado o duplo emprego da vírgula:
técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa-
absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz droeira.
• Após alguns adjuntos adverbiais:
Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba No dia seguinte, viajamos para o litoral.
que a segue • Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego
8- pneumático: pneu-má-ti-co da vírgula:
gnomo: gno-mo Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.
psicologia: psi-co-lo-gia • Após a primeira parte de um provérbio.
O que os olhos não vêem, o coração não sente.
No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente, • Em alguns casos de termos oclusos:
mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.
sílabas separadas.
9- sublingual: sub-lin-gual RETICÊNCIAS
sublinhar: sub-li-nhar • São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
sublocar: sub-lo-car Não me disseste que era teu pai que ...
• Para realçar uma palavra ou expressão.
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...
Preste atenção nas seguintes palavras: • Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento.
trei-no so-cie-da-de Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...
gai-o-la ba-lei-a
des-mai-a-do im-bui-a PONTO E VÍRGULA
ra-diou-vin-te ca-o-lho
• Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém
te-a-tro co-e-lho
alguma simetria entre si.
du-e-lo ví-a-mos
"Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe-
a-mné-sia gno-mo
cido, guardando consigo a ponta farpada. "
co-lhei-ta quei-jo
• Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu
pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co
interior.
dig-no e-nig-ma
Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais
e-clip-se Is-ra-el
calmo, resolveu o problema sozinho.
mag-nó-lia

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DOIS PONTOS COLCHETES [ ]
• Enunciar a fala dos personagens: Os colchetes são muito empregados na linguagem científica.
Ele retrucou: Não vês por onde pisas?
• Para indicar uma citação alheia: ASTERISCO
Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de
O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para
passageiros do voo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embar-
alguma nota (observação).
que".
• Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anteri-
or: BARRA
Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente. A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas
• Enumeração após os apostos: abreviaturas.
Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.
6. EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE
TRAVESSÃO
Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar Crase é a fusão da preposição A com outro A.
palavras ou frases Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem.
– "Quais são os símbolos da pátria?
– Que pátria? EMPREGO DA CRASE
– Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). • em locuções adverbiais:
– "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra à vezes, às pressas, à toa...
vez. • em locuções prepositivas:
– a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma em frente à, à procura de...
coisa". (M. Palmério). • em locuções conjuntivas:
• Usa-se para separar orações do tipo: à medida que, à proporção que...
– Avante!- Gritou o general. • pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,
– A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta. as
Fui ontem àquele restaurante.
Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão:
uma cadeia de frase: Refiro-me àquilo e não a isto.
• A estrada de ferro Santos – Jundiaí.
• A ponte Rio – Niterói.
• A linha aérea São Paulo – Porto Alegre. A CRASE É FACULTATIVA
• diante de pronomes possessivos femininos:
Entreguei o livro a(à) sua secretária.
ASPAS • diante de substantivos próprios femininos:
São usadas para: Dei o livro à(a) Sônia.
• Indicar citações textuais de outra autoria.
"A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles)
• Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares: • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
Há quem goste de “jazz-band”. A:
Não achei nada "legal" aquela aula de inglês. Viajaremos à Colômbia.
• Para enfatizar palavras ou expressões: (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite. • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
• Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-
"Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. neza, etc.
• Em casos de ironia: Viajaremos a Curitiba.
A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão. • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
modifique.
Ela se referiu à saudosa Lisboa.
PARÊNTESES Vou à Curitiba dos meus sonhos.
Empregamos os parênteses: • Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
• Nas indicações bibliográficas. Às 8 e 15 o despertador soou.
"Sede assim qualquer coisa. • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-
serena, isenta, fiel". da” ou "maneira":
(Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). Aos domingos, trajava-se à inglesa.
Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
• Nas indicações cênicas dos textos teatrais: • Antes da palavra casa, se estiver determinada:
"Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos Referia-se à Casa Gebara.
fora das órbitas. Amália se volta)". • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
(G. Figueiredo) Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).
• Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo.
• Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória: Voltou à terra onde nascera.
"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de Chegamos à terra dos nossos ancestrais.
fome." Mas:
(C. Lispector) Os marinheiros vieram a terra.
O comandante desceu a terra.
• Para isolar orações intercaladas: • Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o
"Estou certo que eu (se lhe ponho artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente:
Minha mão na testa alçada) Vou até a (á ) chácara.
Sou eu para ela." Cheguei até a(à) muralha
(M. Bandeira)

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• A QUE - À QUE formal, a semântica da enunciação ou argumentativa e a semântica
Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino cognitiva, fenômeno, mas com conceitos e enfoques diferentes.
ocorrerá crase:
Houve um palpite anterior ao que você deu. Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em
Houve uma sugestão anterior à que você deu. consideração:
Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais
ocorrerá crase. que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos:
Não gostei do filme a que você se referia. Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado,
Não gostei da peça a que você se referia. remoto.
O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo
A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais
de: que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos:
Meu palpite é igual ao de todos Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.
Minha opinião é igual à de todos. Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de
possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica,
NÃO OCORRE CRASE ou seja, os homônimos:
• antes de nomes masculinos:
As homônimas podem ser:
Andei a pé.
Andamos a cavalo.  Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.
• antes de verbos: Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente
Ela começa a chorar. indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa
Cheguei a escrever um poema. singular presente indicativo do verbo consertar);
• em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos cara a cara.  Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
• antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão
Dirigiu-se a V. Sa com aspereza. (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);
Escrevi a Vossa Excelência.  Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos:
Dirigiu-se gentilmente à senhora. cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo
• quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural: (verbo) - cedo (advérbio);
Não falo a pessoas estranhas.
Jamais vamos a festas.  Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais
palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na
pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro -
cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura
11. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS (SEMÂNTICA). (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação
decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar
(diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas
de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido
Semântica (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir
(soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar,
assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição /
onicolor - unicolor.
 Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na
empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de
graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.
 Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e
origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) -
São (santo)
Conotação e Denotação:
 Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do
original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra.
Semântica (do grego σημαντικός, sēmantiká, plural neutro
de sēmantikós, derivado de sema, sinal), é o estudo do significado. Incide  Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original.
sobre a relação entre significantes, tais Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a Sinônimo
sua denotação.
A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos Sinônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado idêntico
para se expressar através da linguagem. Outras formas de semântica ou muito semelhante à outra. Exemplos: carro e automóvel, cão e cachorro.
incluem a semântica nas linguagens de programação, lógica formal, O conhecimento e o uso dos sinônimos é importante para que se evitem
e semiótica. repetições desnecessárias na construção de textos, evitando que se tornem
enfadonhos.
A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a
primeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça Eufemismo
sobre as estruturas ou padrões formais do modo como esse algo Alguns sinônimos são também utilizados para minimizar o impacto,
é expresso(por exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepção normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagem
de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas. A semântica conhecida como eufemismo).

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Exemplos: Exemplos
 gordo - obeso  rego (subst.) e rego (verbo);
 morrer - falecer  colher (verbo) e colher (subst.);
 jogo (subst.) e jogo (verbo);
Sinônimos Perfeitos e Imperfeitos
Os sinônimos podem ser perfeitos ou imperfeitos.  Sede: lugar e Sede: avidez;
Sinônimos Perfeitos  Seca: pôr a secar e Seca: falta de água.
Se o significado é idêntico. Homófono
Exemplos: Palavras homófonas são palavras de pronúncias iguais. Existem dois
 avaro – avarento, tipos de palavras homófonas, que são:
 léxico – vocabulário,  Homófonas heterográficas
 falecer – morrer,  Homófonas homográficas
Homófonas heterográficas
 escarradeira – cuspideira,
Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), mas
 língua – idioma heterográficas (diferentes na escrita).
 catorze - quatorze Exemplos
cozer / coser;
Sinônimos Imperfeitos cozido / cosido;
Se os signIficados são próximos, porém não idênticos. censo / senso
Exemplos: córrego – riacho, belo – formoso consertar / concertar
conselho / concelho
Antônimo paço / passo
Antônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado contrário noz / nós
(também oposto ou inverso) à outra. hera / era
O emprego de antônimos na construção de frases pode ser um recurso ouve / houve
estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que voz / vós
chame atenção do leitor ou do ouvinte. cem / sem
Palavra Antônimo acento / assento
aberto fechado Homófonas homográficas
Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), e
alto baixo homográficas (iguais na escrita).
bem mal Exemplos
bom mau Ele janta (verbo) / A janta está pronta (substantivo); No caso,
janta é inexistente na língua portuguesa por enquanto, já que
bonito feio
deriva do substantivo jantar, e está classificado como
demais de menos neologismo.
doce salgado Eu passeio pela rua (verbo) / O passeio que fizemos foi bonito
forte fraco (substantivo).
gordo magro Parônimo
salgado insosso Parônimo é uma palavra que apresenta sentido diferente e forma
amor ódio semelhante a outra, que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas
palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados
seco molhado
diferentes.
grosso fino O parônimos pode ser também palavras homófonas, ou seja, a
duro mole pronúncia de palavras parônimas pode ser a mesma.Palavras parônimas
doce amargo são aquelas que têm grafia e pronúncia parecida.
Exemplos
grande pequeno Veja alguns exemplos de palavras parônimas:
soberba humildade acender. verbo - ascender. subir
louvar censurar acento. inflexão tônica - assento. dispositivo para sentar-se
cartola. chapéu alto - quartola. pequena pipa
bendizer maldizer
comprimento. extensão - cumprimento. saudação
ativo inativo coro (cantores) - couro (pele de animal)
simpático antipático deferimento. concessão - diferimento. adiamento
progredir regredir delatar. denunciar - dilatar. retardar, estender
descrição. representação - discrição. reserva
rápido lento descriminar. inocentar - discriminar. distinguir
sair entrar despensa. compartimento - dispensa. desobriga
sozinho acompanhado destratar. insultar - distratar. desfazer(contrato)
emergir. vir à tona - imergir. mergulhar
concórdia discórdia eminência. altura, excelência - iminência. proximidade de ocorrência
pesado leve emitir. lançar fora de si - imitir. fazer entrar
quente frio enfestar. dobrar ao meio - infestar. assolar
enformar. meter em fôrma - informar. avisar
presente ausente
entender. compreender - intender. exercer vigilância
escuro claro lenimento. suavizante - linimento. medicamento para fricções
inveja admiração migrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um país para
morar em outro - imigrar. entrar num país vindo de outro
Homógrafo peão. que anda a pé - pião. espécie de brinquedo
Homógrafos são palavras iguais ou parecidas na escrita e diferentes na recrear. divertir - recriar. criar de novo
pronúncia. se. pronome átono, conjugação - si. espécie de brinquedo

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vadear. passar o vau - vadiar. passar vida ociosa  palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha)
venoso. relativo a veias - vinoso. que produz vinho
vez. ocasião, momento - vês. verbo ver na 2ª pessoa do singular  palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)

DENOTAÇAO E CONOTAÇAO  palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor,


aguardente)
A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci-
seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original. mento dos seguintes processos de formação:

A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi-
no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias cais. São dois tipos de composição.
interpretações.
 justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol,
sexta-feira);
Observe os exemplos
Denotação  aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro. elementos (pernalta, de perna + alta).
Conotação Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
As estrelas do cinema. acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
O jardim vestiu-se de flores
O fogo da paixão  prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
 sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);
SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO  parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
figurado:  regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
Construí um muro de pedra - sentido próprio substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda /
Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. de ajudar);
A água pingava lentamente – sentido próprio.
 imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio
5. CLASSE E EMPREGO DE PALAVRAS. a comum).
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários processos para formação de palavras, como:
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das
palavras.  Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas
Exs.: por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo,
cinzeiro = cinza + eiro grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, al-
endoidecer = en + doido + ecer coômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e
predizer = pre + dizer latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);

Os principais elementos móficos são:  Onomatopéia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
zum, miau);
RADICAL  Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar  Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
pronome = pro + nome qüência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
PREFIXO
É o elemento mórfico que vem antes do radical.
 Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-
vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
Exs.: anti - herói in - feliz

SUFIXO EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS


É o elemento mórfico que vem depois do radical.
Exs.: med - onho cear – ense
SUBSTANTIVOS
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-
me aos seres em geral.
As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a São, portanto, substantivos.
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá- a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra,
bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis- Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado.
mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-
lho, corrida, tristeza beleza altura.
Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das pala-
vras encontramos a seguinte divisão: CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie:
 palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)
rio, cidade, pais, menino, aluno

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b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. farândola - de maltrapilhos
Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To- fato - de cabras
cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. fauna - de animais de uma região
c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro- feixe - de lenha, de raios luminosos
priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi- flora - de vegetais de uma região
que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con- frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus
creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, girândola - de fogos de artifício
fada, bruxa, saci. horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros
d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só junta - de bois, médicos, de examinadores
existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, júri - de jurados
pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, legião - de anjos, de soldados, de demônios
portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: malta - de desordeiros
trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. manada - de bois, de elefantes
Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje- matilha - de cães de caça
tivos ninhada - de pintos
trabalhar - trabalho nuvem - de gafanhotos, de fumaça
correr - corrida panapaná - de borboletas
alto - altura pelotão - de soldados
belo - beleza penca - de bananas, de chaves
pinacoteca - de pinturas
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS plantel - de animais de raça, de atletas
a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua quadrilha - de ladrões, de bandidos
portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. ramalhete - de flores
b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: réstia - de alhos, de cebolas
florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. récua - de animais de carga
c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, romanceiro - de poesias populares
tempo, sol. resma - de papel
d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de- revoada - de pássaros
colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol. súcia - de pessoas desonestas
vara - de porcos
vocabulário - de palavras
COLETIVOS
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
de seres da mesma espécie.
Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e
grau.
Veja alguns coletivos que merecem destaque:
alavão - de ovelhas leiteiras
alcateia - de lobos Gênero
álbum - de fotografias, de selos Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini-
antologia - de trechos literários escolhidos no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta.
armada - de navios de guerra
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) Podemos classificar os substantivos em:
arquipélago - de ilhas a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma
assembleia - de parlamentares, de membros de associações para o masculino, outra para o feminino:
atilho - de espigas de milho aluno/aluna homem/mulher
atlas - de cartas geográficas, de mapas menino /menina carneiro/ovelha
banca - de examinadores Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo:
bando - de aves, de pessoal em geral padrinho/madrinha bode/cabra
cabido - de cônegos cavaleiro/amazona pai/mãe
cacho - de uvas, de bananas
cáfila - de camelos b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única
cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se
cancioneiro - de poemas, de canções em:
caravana - de viajantes 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam
cardume - de peixes animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca.
clero - de sacerdotes Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve-
colmeia - de abelhas mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê-
concílio - de bispos mea
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa
congregação - de professores, de religiosos 2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que
congresso - de parlamentares, de cientistas designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti-
conselho - de ministros go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a
consistório - de cardeais sob a presidência do papa estudante, este dentista.
constelação - de estrelas
corja - de vadios 3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam
elenco - de artistas pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar-
enxame - de abelhas tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn-
enxoval - de roupas juge, a pessoa, a criatura.
esquadra - de navios de guerra Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim:
esquadrilha - de aviões uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.
falange - de soldados, de anjos

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Alguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero: Plural dos Nomes Compostos
1. Somente o último elemento varia:
São masculinos São femininos a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara-
o anátema o grama (unidade de peso) a abusão a derme
o telefonema o dó (pena, compaixão) a aluvião a omoplata boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns;
o teorema o ágape a análise a usucapião b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão-
o trema o caudal a cal a bacanal mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres;
o edema o champanha a cataplasma a líbido
o eclipse o alvará a dinamite a sentinela
c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo
o lança-perfume o formicida a comichão a hélice ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda-
o fibroma o guaraná a aguardente comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem-
o estratagema o plasma pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela-
o proclama o clã
melas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques)
Mudança de Gênero com mudança de sentido 2. Somente o primeiro elemento é flexionado:
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite;
pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem-
Veja alguns exemplos: rabo, burros-sem-rabo;
o cabeça (o chefe, o líder) a cabeça (parte do corpo)
b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade
o capital (dinheiro, bens) a capital (cidade principal)
o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação transmissora) ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos-
o moral (ânimo) a moral (parte da Filosofia, conclusão) correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada;
o lotação (veículo) a lotação (capacidade) banana-maçã, bananas-maçã.
o lente (o professor) a lente (vidro de aumento) A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos-
correios, homens-rãs, navios-escolas, etc.
Plural dos Nomes Simples
1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, 3. Ambos os elementos são flexionados:
casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães. a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves-
2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-
a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, compromissos.
corações; grandalhão, grandalhões. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-
b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida,
guardiães. caras-pálidas.
c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão,
cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. São invariáveis:
a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-
Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo;
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-
desocupa-o-copo;
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o
armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. perde-ganha, os perde-ganha.
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso
lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí- por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda-
fens (ou hífenes). marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani- salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.
mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis.
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. Adjetivos Compostos
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona.
fósseis; réptil, répteis. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar- americanos; cívico-militar, cívico-militares.
ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos
pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni- amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. dos-mudos > surdas-mudas.
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.
substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix,
os ônix. Graus do substantivo
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs- Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais
tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo pri- podem ser: sintéticos ou analíticos.
mitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezi-
tos. Analítico
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama-
Substantivos só usados no plural nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.
afazeres anais Sintético
arredores belas-artes
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados.
cãs condolências
confins exéquias
Principais sufixos aumentativos
férias fezes
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO,
núpcias óculos
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão,
olheiras pêsames
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu-
viveres copas, espadas, ouros e paus (naipes)
ça.

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Principais Sufixos Diminutivos blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, 2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
blusa azul-marinho blusas azul-marinho
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho,
camisa azul-celeste camisas azul-celeste
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, variam:
homúncula, apícula, velhusco. menino surdo-mudo meninos surdos-mudos
menina surda-muda meninas surdas-mudas
Observações:
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui- Graus do Adjetivo
rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex-
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. pressas em dois graus:
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe- - o comparativo
tivo: Joãozinho, amorzinho, etc. - o superlativo
• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-
mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, Comparativo
ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di- outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual,
minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon- superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
zinho, pequenito. - Comparativo de igualdade:
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral.
Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu- Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.
gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais - Comparativo de superioridade:
diferentes para designar o sexo: O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro.
bode - cabra genro - nora Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.
burro - besta padre - madre - Comparativo de inferioridade:
carneiro - ovelha padrasto - madrasta A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.
cão - cadela padrinho - madrinha Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.
cavalheiro - dama pai - mãe
compadre - comadre veado - cerva Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi-
frade - freira zangão - abelha dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo:
frei – soror etc. - Superlativo absoluto
Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser:
ADJETIVOS Esta cidade é poluidíssima.
Esta cidade é muito poluída.
- Superlativo relativo
FLEXÃO DOS ADJETIVOS Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a
Gênero outros seres:
Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: Este rio é o mais poluído de todos.
a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne- Este rio é o menos poluído de todos.
ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu-
lher simples; aluno feliz - aluna feliz. Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou- - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -
tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se-
melhante a dos substantivos. Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
Número NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO
a) Adjetivo simples ABSOLUTO
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os RELATIVO
substantivos simples: bom melhor ótimo
pessoa honesta pessoas honestas melhor
regra fácil regras fáceis mau pior péssimo
homem feliz homens felizes pior
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in- grande maior máximo
variáveis: maior
blusa vinho blusas vinho pequeno menor mínimo
camisa rosa camisas rosa menor
b) Adjetivos compostos
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele- Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos:
mento varia, tanto em gênero quanto em número: acre - acérrimo ágil - agílimo
acordos sócio-político-econômico acordos sócio-político-econômicos agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo
causa sócio-político-econômica causas sócio-político-econômicas
acordo luso-franco-brasileiro acordo luso-franco-brasileiros
amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo
lente côncavo-convexa lentes côncavo-convexas amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo
camisa verde-clara camisas verde-claras áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo
sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo
Observações: benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo
camisa verde-abacate camisas verde-abacate cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo
sapato marrom-café sapatos marrom-café eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo

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fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo PRONOMES
frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo)
incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo
íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre-
livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome
manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo substantivo.
negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo • Ele chegou. (ele)
pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) • Convidei-o. (o)
possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo
próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex-
público - publicíssimo pudico - pudicíssimo tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.
sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo • Esta casa é antiga. (esta)
salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo • Meu livro é antigo. (meu)
simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo
terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo Classificação dos Pronomes
velho - vetérrimo visível - visibilíssimo Há, em Português, seis espécies de pronomes:
voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas
de tratamento:
Adjetivos Gentílicos e Pátrios • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões;
Argélia – argelino Bagdá - bagdali • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo;
Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde;
Bóston - bostoniano Braga - bracarense • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá-
Bragança - bragantino Brasília - brasiliense rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou-
Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense trem, nada, cada, algo.
bucarestense Campos - campista • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in-
Cairo - cairota Caracas - caraquenho terrogativas.
Canaã - cananeu Ceilão - cingalês
Catalunha - catalão Chipre - cipriota PRONOMES PESSOAIS
Chicago - chicaguense Córdova - cordovês Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis-
Coimbra - coimbrão, conim- Creta - cretense curso:
bricense Cuiabá - cuiabano 1ª pessoa: quem fala, o emissor.
Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho Eu sai (eu)
Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense, Nós saímos (nós)
Egito - egípcio capixaba Convidaram-me (me)
Equador - equatoriano Évora - eborense Convidaram-nos (nós)
Filipinas - filipino Finlândia - finlandês 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor.
Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano Tu saíste (tu)
Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense Vós saístes (vós)
Gabão - gabonês Galiza - galego Convidaram-te (te)
Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino Convidaram-vos (vós)
Goiânia - goianense Granada - granadino 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente.
Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco Ele saiu (ele)
Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano Eles sairam (eles)
Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho Convidei-o (o)
Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense Convidei-os (os)
Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita
João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense Os pronomes pessoais são os seguintes:
La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO
Macapá - macapaense Macau - macaense singular 1ª eu me, mim, comigo
2ª tu te, ti, contigo
Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe 3ª ele, ela se, si, consigo, o, a, lhe
Madri - madrileno Manaus - manauense plural 1ª nós nós, conosco
Marajó - marajoara Minho - minhoto 2ª vós vós, convosco
Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco 3ª eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes
Montevidéu - montevideano Natal - natalense
Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano
PRONOMES DE TRATAMENTO
Pequim - pequinês Pisa - pisano
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra-
Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro
tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância
Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a
Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso.
São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar
Veja, a seguir, alguns desses pronomes:
São Paulo (cid.) - paulistano Salvador – salvadorenho, soteropolitano PRONOME ABREV. EMPREGO
Terra do Fogo - fueguino Toledo - toledano Vossa Alteza V. A. príncipes, duques
Três Corações - tricordiano Rio Grande do Sul - gaúcho Vossa Eminência V .Ema cardeais
Tripoli - tripolitano Varsóvia - varsoviano Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa
Veneza - veneziano Vitória - vitoriense Magnificência V. Mag a reitores de universidades
Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral
Locuções Adjetivas Vossa Santidade V.S. papas
As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs- Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores
tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo-
ser substituídas por um adjetivo correspondente.
cês.

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EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos
1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, a, as.
ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. me+a=ma me + as = mas
Considera-se errado seu emprego como complemento: te+a=ta te + as = tas
Convidaram ELE para a festa (errado)
Receberam NÓS com atenção (errado) - Você pagou o livro ao livreiro?
EU cheguei atrasado (certo) - Sim, paguei-LHO.
ELE compareceu à festa (certo)
2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que
pronomes retos: representa o livreiro) com O (que representa o livro).
Convidei ELE (errado)
Chamaram NÓS (errado) 8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como
Convidei-o. (certo) complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas
Chamaram-NOS. (certo) LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos
3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi- indiretos:
ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor- O menino convidou-a. (V.T.D )
reto seu emprego como complemento: O filho obedece-lhe. (V.T. l )
Informaram a ELE os reais motivos.
Emprestaram a NÓS os livros. Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões)
Eles gostam muito de NÓS. aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as
4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de
errado seu emprego como complemento: verbos transitivos diretos:
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Eu lhe vi ontem. (errado)
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Nunca o obedeci. (errado)
Eu o vi ontem. (certo)
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de Nunca lhe obedeci. (certo)
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas
MIM e TI: 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
Ninguém irá sem EU. (errado) como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
Ninguém irá sem MIM. (certo) finitivo:
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Deixei-o sair.
Vi-o chegar.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e Sofia deixou-se estar à janela.
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam
como sujeito de um verbo no infinitivo. É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) vendo as orações reduzidas de infinitivo:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.

Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri- 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de A mim, ninguém me engana.
sujeito. A ti tocou-te a máquina mercante.

5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em mo vicioso e sim ênfase.
que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Querida, gosto muito de SI. (errado)
Preciso muito falar CONSIGO. (errado) 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
Querida, gosto muito de você. (certo) exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Preciso muito falar com você. (certo) Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
Ele feriu-se uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-
Cada um faça por si mesmo a redação déstia:
O professor trouxe as provas consigo Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes.
Vós sois minha salvação, meu Deus!
6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais 13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando
pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando
Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois falamos dessa pessoa:
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios. Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos?
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com- Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração.
binações possíveis são as seguintes:
me+o=mo me + os = mos 14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE,
te+o=to te + os = tos VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª
lhe+o=lho lhe + os = lhos pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como
nos + o = no-lo nos + os = no-los pronomes de terceira pessoa:
vos + o = vo-lo vos + os = vo-los Você trouxe seus documentos?
lhes + o = lho lhes + os = lhos Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.

Língua Portuguesa 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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12. COLOCAÇÃO DE PRONOMINAL Podemos contar-lhe o ocorrido.
Podemos-lhe contar o ocorrido.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, Não lhes podemos contar o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: O menino foi-se descontraindo.
1. Antes do verbo - próclise O menino foi descontraindo-se.
Eu te observo há dias. O menino não se foi descontraindo.
2. Depois do verbo - ênclise 2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico
Observo-te há dias. ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio.
3. No interior do verbo - mesóclise "Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Des-
Observar-te-ei sempre. cartes ."
Tenho-me levantado cedo.
Ênclise Não me tenho levantado cedo.
Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o
direto ou indireto. auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta.
O pai esperava-o na estação agitada. Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da
Expliquei-lhe o motivo das férias. colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na lingua-
gem escrita.
Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
PRONOMES POSSESSIVOS
Voltei-me em seguida para o céu límpido. Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribu-
2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa: indo-lhes a posse de alguma coisa.
Como eu achasse muito breve, explicou-se.
3. Com o imperativo afirmativo: Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o
Companheiros, escutai-me. livro pertence a 1ª pessoa (eu)
4. Com o infinitivo impessoal:
A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um Eis as formas dos pronomes possessivos:
destino na mesa. 1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM: 2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS.
E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo. 3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética. 1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS.
A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio 2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS.
franco. 3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS.

Próclise Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa


Na linguagem culta, a próclise é recomendada: (seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos, você).
interrogativos e conjunções.
As crianças que me serviram durante anos eram bichos. Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambigui-
Tudo me parecia que ia ser comida de avião. dade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s).
Quem lhe ensinou esses modos? Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele.
Quem os ouvia, não os amou. A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles.
Que lhes importa a eles a recompensa? Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio.
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
2. Nas orações optativas (que exprimem desejo): Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pro-
Papai do céu o abençoe. nomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância.
A terra lhes seja leve. Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as
3. Com o gerúndio precedido da preposição EM: suas mãos).
Em se animando, começa a contagiar-nos. Não me respeitava a adolescência.
Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse. A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face.
4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos.
pausa entre eles.
Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova. Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir:
Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra. 1. Cálculo aproximado, estimativa:
Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos
Mesóclise 2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história
Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente O nosso homem não se deu por vencido.
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam Chama-se Falcão o meu homem
precedidos de palavras que reclamem a próclise. 3. O mesmo que os indefinidos certo, algum
Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris. Eu cá tenho minhas dúvidas
Dir-se-ia vir do oco da terra. Cornélio teve suas horas amargas
Mas: 4. Afetividade, cortesia
Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris. Como vai, meu menino?
Jamais se diria vir do oco da terra. Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo
Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
Lembrarei-me (!?) No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de paren-
Diria-se (!?) tes de família.
É assim que um moço deve zelar o nome dos seus?
Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensida-
O Pronome Átono nas Locuções Verbais de.
1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando
enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal. não sabia o que dizer.

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PRONOMES DEMONSTRATIVOS Aquele documento que lá está é teu?
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da Aquilo que eles carregam pesa 5 kg.
coisa designada em relação à pessoa gramatical. b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante.
Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto Naquele instante estava preocupado.
de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está Daquele instante em diante modifiquei-me.
longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele
livro está longe de ambas as pessoas. século, para exprimir que o tempo já decorreu.
4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas,
usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou
Os pronomes demonstrativos são estes:
variações) para a primeira:
ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa
Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso
ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa
e aquela tranquila.
AQUELE (e variações), próprio (e variações)
5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE,
MESMO (e variações), próprio (e variações)
pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural:
SEMELHANTE (e variação), tal (e variação)
Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose?
Com um frio destes não se pode sair de casa.
Emprego dos Demonstrativos
Nunca vi uma coisa daquelas.
1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se:
6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que
reforçativo:
fala).
Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos.
Este documento que tenho nas mãos não é meu.
Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas.
Isto que carregamos pesa 5 kg.
7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO,
b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente:
ISSO ou AQUELE (e variações).
Este coração não pode me trair.
Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro.
Esta alma não traz pecados.
O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres.
Tudo se fez por este país..
Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames.
c) Para indicar o momento em que falamos:
A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os
Neste instante estou tranquilo.
homens superiores.
Deste minuto em diante vou modificar-me.
8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante:
d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do
A menina ia cair, nisto, o pai a segurou
momento em que falamos:
9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE,
Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile.
ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO.
Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem.
Tal era a situação do país.
Um dia destes estive em Porto Alegre.
Não disse tal.
e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no
Tal não pôde comparecer.
qual se inclui o momento em que falamos:
Nesta semana não choveu.
Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitu-
Neste mês a inflação foi maior.
des tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha
Este ano será bom para nós.
QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como
Este século terminará breve.
Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL
f) Para indicar aquilo de que estamos tratando:
ou OUTRO TAL:
Este assunto já foi discutido ontem.
Suas manias eram tais quais as minhas.
Tudo isto que estou dizendo já é velho.
A mãe era tal quais as filhas.
g) Para indicar aquilo que vamos mencionar:
Os filhos são tais qual o pai.
Só posso lhe dizer isto: nada somos.
Tal pai, tal filho.
Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos.
É pronome substantivo em frases como:
2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se:
Não encontrarei tal (= tal coisa).
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com
Não creio em tal (= tal coisa)
quem se fala):
Esse documento que tens na mão é teu?
Isso que carregas pesa 5 kg. PRONOMES RELATIVOS
b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente: Veja este exemplo:
Esse teu coração me traiu. Armando comprou a casa QUE lhe convinha.
Essa alma traz inúmeros pecados. A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo
Quantos vivem nesse pais? casa é um pronome relativo.
c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que dese- PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já re-
jamos distância: feridos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos.
O povo já não confia nesses políticos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.
Não quero mais pensar nisso. No exemplo dado, o antecedente é casa.
d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa: Outros exemplos de pronomes relativos:
Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde. Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.
O que você quer dizer com isso? O lugar onde paramos era deserto.
e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que Traga tudo quanto lhe pertence.
falamos: Leve tantos ingressos quantos quiser.
Um dia desses estive em Porto Alegre. Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso?
Comi naquele restaurante dia desses. Eis o quadro dos pronomes relativos:
f) Para indicar aquilo que já mencionamos: VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio. Masculino Feminino
Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distan- o qual a qual quem
te. os quais as quais
3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se: cujo cujos cuja cujas que
a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á quanto quanta quantas onde
3ª. quantos
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Observações: FLEXÕES
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de fle-
vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. xões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em
O médico de quem falo é meu conterrâneo. si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:
2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem • a ação de cantar.
sempre um substantivo sem artigo. • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós).
Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? • o número gramatical (plural).
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito).
de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no
Tenho tudo quanto quero. passado (indicativo).
Leve tantos quantos precisar. • que o sujeito pratica a ação (voz ativa).
Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.
4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz.
EM QUE. 1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural:
A casa onde (= em que) moro foi de meu avô. O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular).
Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural).
2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais:
PRONOMES INDEFINIDOS 1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser
Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço.
modo vago, impreciso, indeterminado. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adorme-
1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO, cemos.
SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser
Exemplos: a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces.
Algo o incomoda? b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis.
Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser
Não faças a outrem o que não queres que te façam. a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela
Quem avisa amigo é. adormece.
Encontrei quem me pode ajudar. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles
Ele gosta de quem o elogia. adormecem.
2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante
CERTAS. em relação ao fato que comunica. Há três modos em português.
Cada povo tem seus costumes. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato.
Certas pessoas exercem várias profissões. A cachorra Baleia corria na frente.
Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato.
Talvez a cachorra Baleia corra na frente .
PRONOMES INTERROGATIVOS c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um
Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de pedido
modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Corra na frente, Baleia.
Exemplos: 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo,
Que há? em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são:
Que dia é hoje? a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala:
Reagir contra quê? Fecho os olhos, agito a cabeça.
Por que motivo não veio? b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele
Quem foi? em que se fala:
Qual será? Fechei os olhos, agitei a cabeça.
Quantos vêm? c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala:
Quantas irmãs tens? Fecharei os olhos, agitarei a cabeça.
O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o
VERBO presente.

Veja o esquema dos tempos simples em português:


CONCEITO Presente (falo)
“As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situando- INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei)
as no tempo. Imperfeito (falava)
Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a re- Mais- que-perfeito (falara)
ceita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e Futuro do presente (falarei)
gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. do pretérito (falaria)
Assim fiz. Morreram.” Presente (fale)
(Clarice Lispector) SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)
Futuro (falar)
Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir: Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que
a) Estado: se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema
Não sou alegre nem sou triste. dos tempos simples.
Sou poeta. Infinitivo impessoal (falar)
b) Mudança de estado: Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
Meu avô foi buscar ouro. FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando)
Mas o ouro virou terra. Particípio (falado)
c) Fenômeno: 5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser:
Chove. O céu dorme. a) agente do fato expresso.
O carroceiro disse um palavrão.
VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de (sujeito agente)
estado e fenômeno, situando-se no tempo. O verbo está na voz ativa.

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b) paciente do fato expresso: 4) REALIZAR-SE
Um palavrão foi dito pelo carroceiro. Houve festas e jogos.
(sujeito paciente) Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
O verbo está na voz passiva. Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
c) agente e paciente do fato expresso: 5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
O carroceiro machucou-se. seguido de infinitivo):
(sujeito agente e paciente) Em pontos de ciência não há transigir.
O verbo está na voz reflexiva. Não há contê-lo, então, no ímpeto.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de Não havia descrer na sinceridade de ambos.
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical. Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
Falo - Estudam. E não houve convencê-lo do contrário.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
fora do radical.
Falamos - Estudarei. Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em: há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua De há muito que esta árvore não dá frutos.
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto - De há muito não o vejo.
cantei - cantarei – cantava - cantasse.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse. ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, pessoa do singular:
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe- Vai haver eleições em outubro.
nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc. Começou a haver reclamações.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o Não pode haver umas sem as outras.
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma- Parecia haver mais curiosos do que interessados.
tado - morto - enxugado - enxuto. Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-
gação. A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
verbo ser: sou - fui construída de três modos:
verbo ir: vou - ia Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO Haja vista aos livros desse autor.
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
O Nino apareceu na porta. Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci- sentido da frase.
to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais: Exemplo:
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar, Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
etc. A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva)
Garoava na madrugada roxa.
b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer: Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa
Houve um espetáculo ontem. passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser-
Há alunos na sala. vando o mesmo tempo.
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos
claros. Outros exemplos:
c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Os calores intensos provocam as chuvas.
Fazia dois anos que eu estava casado. As chuvas são provocadas pelos calores intensos.
Faz muito frio nesta região? Eu o acompanharei.
Ele será acompanhado por mim.
O VERBO HAVER (empregado impessoalmente) Todos te louvariam.
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na Serias louvado por todos.
3ª pessoa do singular - quando significa: Prejudicaram-me.
1) EXISTIR Fui prejudicado.
Há pessoas que nos querem bem. Condenar-te-iam.
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá. Serias condenado.
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores. EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS
2) ACONTECER, SUCEDER a) Presente
Houve casos difíceis na minha profissão de médico. Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:
Não haja desavenças entre vós. - um fato que ocorre no momento em que se fala.
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos. Eles estudam silenciosamente.
3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado: Eles estão estudando silenciosamente.
Há meses que não o vejo. - uma ação habitual.
Haverá nove dias que ele nos visitou. Corra todas as manhãs.
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava. - uma verdade universal (ou tida como tal):
O fato aconteceu há cerca de oito meses. O homem é mortal.
Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa.
pretérito imperfeito, e não no presente: - fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar
Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada. maior realce à narrativa.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos. Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis".
Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo. É o chamado presente histórico ou narrativo.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.

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- fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos: MOBILIAR
Amanhã vou à escola. Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
Qualquer dia eu te telefono. Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
b) Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: AGUAR
- um fato passado contínuo, habitual, permanente: Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
Ele andava à toa. Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
Nós vendíamos sempre fiado. Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
- um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre
por exemplo, no inicio das fábulas, lendas, histórias infantis. MAGOAR
Era uma vez... Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoa-
- um fato presente em relação a outro fato passado.
ram
Eu lia quando ele chegou. Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
c) Pretérito Perfeito Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já
ocorrido, concluído. APIEDAR-SE
Estudei a noite inteira. Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o vos, apiadam-se
momento presente. Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-
vos, apiedem-se
Tenho estudado todas as noites.
Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A
d) Pretérito mais-que-perfeito
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em MOSCAR
relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam
A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou. Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, mus-
e) Futuro do Presente quem
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U
futuro em relação ao momento em que se fala.
RESFOLEGAR
Irei à escola.
Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais,
f) Futuro do Pretérito resfolgam
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis,
- um fato futuro, em relação a outro fato passado. resfolguem
- Eu jogaria se não tivesse chovido. Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece
- um fato futuro, mas duvidoso, incerto.
- Seria realmente agradável ter de sair? NOMEAR
Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis,
vezes, ironia.
nomeavam
- Daria para fazer silêncio?! Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomea-
ram
Modo Subjuntivo Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem
a) Presente Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear
- um fato presente, mas duvidoso, incerto.
Talvez eles estudem... não sei. COPIAR
Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
- um desejo, uma vontade:
Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram
Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores. Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiá-
b) Pretérito Imperfeito reis, copiaram
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem
hipótese, uma condição. Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem
Se eu estudasse, a história seria outra.
Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo. ODIAR
e) Pretérito Perfeito Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam
Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar
Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram
um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis,
características do modo subjuntivo). odiaram
Que tenha estudado bastante é o que espero. Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem
d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar
do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato
passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo: CABER
Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranqui- Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam
lamente.
Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos,
e) Futuro coubéreis, couberam
Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já conclu- Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam
ído em relação a outro fato futuro. Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis,
Quando eu voltar, saberei o que fazer. coubessem
Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem
VERBOS IRREGULARES O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no
DAR imperativo negativo
Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram CRER
Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem
Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam
Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam
Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem Conjugam-se como crer, ler e descrer

Língua Portuguesa 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


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DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem
REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram
Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram
Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão
ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam
Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam
reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam
Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis,
vésseis, reouvessem
fizessem
Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem
reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer
O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ta a letra v
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam SABER
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
PODER Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem soubéreis, souberam
Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, soubessem
puderam Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam
Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, VALER
pudessem Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
Gerúndio podendo
Particípio podido TRAZER
O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
imperativo negativo Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram
PROVER Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos,
Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem trouxéreis, trouxeram
Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão
Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam
Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provê- Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam
reis, proveram Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam
Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis,
Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, prove- trouxessem
riam Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxe-
Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam rem
Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem
Pretérito imperfeito provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, Gerúndio trazendo
provessem Particípio trazido
Futuro prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio provendo VER
Particípio provido Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem
Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram
QUERER Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram
Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês
Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam
Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quisé- Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem
reis, quiseram Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram Particípio visto
Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis,
quisessem ABOLIR
Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam
REQUERER Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram
Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis,
Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste, aboliram
requereram Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão
Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos, Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam
requerereis, requereram Presente do subjuntivo não há

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Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Conjuga-se como rir: sorrir
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão VIR
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Imperativo afirmativo fali (vós) Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Imperativo negativo não há Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Gerúndio falindo Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Particípio falido Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
FERIR Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Gerúndio vindo
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Particípio vindo
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir

MENTIR SUMIR
Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir

FUGIR
Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem ADVÉRBIO
Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad-
IR vérbio, exprimindo uma circunstância.
Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Os advérbios dividem-se em:
Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram 1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures,
Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan-
Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam te, através, defronte, aonde, etc.
Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão 2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre,
Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve,
Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem 3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior,
Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem
melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc.
Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Gerúndio indo 4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, dema-
Particípio ido siado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem,
mal, quase, apenas, etc.
OUVIR 5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, etc.
Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem 6) NEGAÇÃO: não.
Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam 7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto,
Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam provavelmente, etc.
Particípio ouvido

PEDIR Há Muitas Locuções Adverbiais


Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem 1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entra-
Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram da, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc.

Língua Portuguesa 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, XV 15 quinze décimo quinze avos
às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de quinto
repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. XVI 16 dezesseis décimo dezesseis
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom sexto avos
grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em ge- XVII 17 dezessete décimo dezessete
ral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vis- sétimo avos
tos, de propósito, de súbito, por um triz, etc. XVIII 18 dezoito décimo dezoito avos
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máqui- oitavo
na, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc. XIX 19 dezenove décimo nono dezenove
5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. avos
6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, XX 20 vinte vigésimo vinte avos
etc. XXX 30 trinta trigésimo trinta avos
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. XL 40 quarenta quadragé- quarenta
simo avos
Advérbios Interrogativos
L 50 cinquenta quinquagé- cinquenta
Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como?
simo avos
LX 60 sessenta sexagésimo sessenta
Palavras Denotativas
avos
Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, te-
LXX 70 setenta septuagési- setenta avos
rão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão,
mo
situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc.
1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. LXXX 80 oitenta octogésimo oitenta avos
2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. XC 90 noventa nonagésimo noventa
3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. avos
4) DE DESIGNAÇÃO - eis. C 100 cem centésimo centésimo
5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. CC 200 duzentos ducentésimo ducentésimo
6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc. CCC 300 trezentos trecentésimo trecentésimo
Você lá sabe o que está dizendo, homem... CD 400 quatrocen- quadringen- quadringen-
Mas que olhos lindos! tos tésimo tésimo
Veja só que maravilha! D 500 quinhen- quingenté- quingenté-
tos simo simo
NUMERAL DC 600 seiscentos sexcentési- sexcentési-
mo mo
DCC 700 setecen- septingenté- septingenté-
Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração. tos simo simo
DCCC 800 oitocentos octingenté- octingenté-
O numeral classifica-se em: simo simo
- cardinal - quando indica quantidade. CM 900 novecen- nongentési- nongentési-
- ordinal - quando indica ordem. tos mo mo
- multiplicativo - quando indica multiplicação. M 1000 mil milésimo milésimo
- fracionário - quando indica fracionamento.
Exemplos: Emprego do Numeral
Silvia comprou dois livros. Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc.
Antônio marcou o primeiro gol. empregam-se de 1 a 10 os ordinais.
Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço. João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro)
O galinheiro ocupava um quarto da quintal. Luis X (décimo) ano I (primeiro)
Pio lX (nono) século lV (quarto)
QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS
De 11 em diante, empregam-se os cardinais:
Algarismos Numerais Leão Xlll (treze) ano Xl (onze)
Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis)
Roma- Arábi- Cardinais Ordinais Multiplica- Fracionários
Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte)
nos cos tivos
I 1 um primeiro simples -
Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal.
II 2 dois segundo duplo meio
XX Salão do Automóvel (vigésimo)
dobro
VI Festival da Canção (sexto)
III 3 três terceiro tríplice terço lV Bienal do Livro (quarta)
IV 4 quatro quarto quádruplo quarto XVI capítulo da telenovela (décimo sexto)
V 5 cinco quinto quíntuplo quinto
VI 6 seis sexto sêxtuplo sexto Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao
VII 7 sete sétimo sétuplo sétimo emprego do ordinal.
VIII 8 oito oitavo óctuplo oitavo Hoje é primeiro de setembro
IX 9 nove nono nônuplo nono Não é aconselhável iniciar período com algarismos
X 10 dez décimo décuplo décimo 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia
XI 11 onze décimo onze avos
primeiro A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi-
XII 12 doze décimo doze avos nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois
segundo (= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse
XIII 13 treze décimo treze avos caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um,
terceiro página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a
XIV 14 quatorze décimo quatorze folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o
quarto avos numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas.

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ARTIGO CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
As conjunções coordenativas podem ser:
1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná- também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Dividem-se em Os livros não só instruem mas também divertem.
• definidos: O, A, OS, AS As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. as flores.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, sar disso, em todo caso.
geral. Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde- Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
terminado). Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
CONJUNÇÃO Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
Hoje não atendo, em todo caso, entre.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
Conjunções Coordenativas Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. Ou você estuda ou arruma um emprego.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
entanto, etc. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, etc. "Já chora, já se ri, já se enfurece."
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência. (Luís de Camões)
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc. 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con-
seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.
Conjunções Subordinativas As árvores balançam, logo está ventando.
1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.
2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc. O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.
3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc. 5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, por-
4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc. que, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem
etc. causar incêndios.
6) INTEGRANTES: que, se, etc. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.
7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa-
forma que, de modo que, etc. tivo:
9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais, Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam.
etc. "Quis dizer mais alguma coisa a não pôde."
10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc. (Jorge Amado)

VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES Conjunções subordinativas


As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à
Examinemos estes exemplos: outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que
1º) Tristeza e alegria não moram juntas. traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou
2º) Os livros ensinam e divertem. hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo).
3º) Saímos de casa quando amanhecia. Abrangem as seguintes classes:
1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já
No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é que, uma vez que, desde que.
uma conjunção. O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: efeito).
Como estivesse de luto, não nos recebeu.
No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando Desde que é impossível, não insistirei.
orações: são também conjunções. 2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto)
Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que
mesma oração. (= como).
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento.
No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa.
da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a "Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias."
conjunção E é coordenativa. (Paulo Mendes Campos)
"Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa."
No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à (Antônio Olavo Pereira)
outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção "E pia tal a qual a caça procurada."
QUANDO é subordinativa. (Amadeu de Queirós)
"Por que ficou me olhando assim feito boba?"
As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas. (Carlos Drummond de Andrade)

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Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,
Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc.
Os governantes realizam menos do que prometem.
3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, por-
quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por tanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contex-
menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que to. Assim, a conjunção que pode ser:
(= embora não). 1) Aditiva (= e):
Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai.
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. A nós que não a eles, compete fazê-lo.
Beba, nem que seja um pouco. 2) Explicativa (= pois, porque):
Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Apressemo-nos, que chove.
Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. 3) Integrante:
Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas Diga-lhe que não irei.
afirmações. 4) Consecutiva:
Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. Tanto se esforçou que conseguiu vencer.
4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que Não vão a uma festa que não voltem cansados.
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Onde estavas, que não te vi?
Ficaremos sentidos, se você não vier. 5) Comparativa (= do que, como):
Comprarei o quadro, desde que não seja caro. A luz é mais veloz que o som.
Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. Ficou vermelho que nem brasa.
"Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos 6) Concessiva (= embora, ainda que):
que os mosquitos se opusessem." Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo.
(Ferreira de Castro) Beba, um pouco que seja.
5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não 7) Temporal (= depois que, logo que):
são como (ou conforme) dizem. Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.
"Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." 8) Final (= pare que):
(Machado de Assis) Vendo-me à janela, fez sinal que descesse.
6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, 9) Causal (= porque, visto que):
tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo
forma que, de maneira que, sem que, que (não). Coaraci)
Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase:
Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. 1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pe-
Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí. disse. (sem que = embora não)
Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. 2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito.
Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. (sem que = se não,caso não)
7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que). 3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados.
Afastou-se depressa para que não o víssemos. (sem que = que não)
Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. 4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não)
Fiz-lhe sinal que se calasse.
8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tan-
to mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto. PREPOSIÇÃO
À medida que se vive, mais se aprende.
À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.
Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois ter-
Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. mos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o
segundo, um subordinado ou consequente.
Observação:
São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida Exemplos:
que e na medida em que. A forma correta é à medida que: Chegaram a Porto Alegre.
"À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem." Discorda de você.
(Maria José de Queirós) Fui até a esquina.
Casa de Paulo.
9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, Preposições Essenciais e Acidentais
etc. As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA,
Venha quando você quiser. DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e
Não fale enquanto come. ATRÁS.
Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra.
Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a ou-
Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. tras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora,
"Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Caval- conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo,
cânti) segundo, senão, tirante, visto, etc.
10) Integrantes: que, se.
Sabemos que a vida é breve. INTERJEIÇÃO
Veja se falta alguma coisa.
Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem
Observação: ser:
Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o - alegria: ahl oh! oba! eh!
chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB, - animação: coragem! avante! eia!
porém, não consigna esta espécie de conjunção. - admiração: puxa! ih! oh! nossa!

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- aplauso: bravo! viva! bis! • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio
- desejo: tomara! oxalá! de proposição.
- dor: aí! ui! Minha equipe venceu a partida.
- silêncio: psiu! silêncio! • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com
- suspensão: alto! basta! auxílio de preposição.
Ele precisa de um esparadrapo.
LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao
valor de uma interjeição. mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! complemento com auxilio de preposição.
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim! Damos uma simples colaboração a vocês.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo
7. SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais
predicativo do sujeito.
Os rapazes voltaram vitoriosos.
FRASE
• Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo.
ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito.
O tempo está nublado.
Ele morreu rico.
Socorro!
• Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal,
Que calor!
ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto
direto ou indireto.
ORAÇÃO Elegemos o nosso candidato vereador.
Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal.
A fanfarra desfilou na avenida. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
As festas juninas estão chegando. Chama-se termos integrantes da oração os que completam a
significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à
PERÍODO compreensão do enunciado.
Período é a frase estruturada em oração ou orações.
O período pode ser: 1. OBJETO DIRETO
• simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
Fui à livraria ontem. transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE.
• composto - quando constituído por mais de uma oração.
Fui à livraria ontem e comprei um livro.
2. OBJETO INDIRETO
Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO transitivo indireto.
São dois os termos essenciais da oração: As crianças precisam de CARINHO.

SUJEITO 3. COMPLEMENTO NOMINAL


Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por
O sujeito pode ser: um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
- simples: quando tem um só núcleo Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo)
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo)
núcleo: rosas) Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
- composto: quando tem mais de um núcleo (advérbio).
O burro e o cavalo saíram em disparada.
(suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) 4. AGENTE DA PASSIVA
- oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na
Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) voz passiva.
- indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal A mãe é amada PELO FILHO.
Come-se bem naquele restaurante. O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO.
- Inexistente: quando a oração não tem sujeito Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO.
Choveu ontem.
Há plantas venenosas.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
PREDICADO TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo
O predicado classifica-se em: alguma circunstância.
1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo São termos acessórios da oração:
do sujeito. 1. ADJUNTO ADNOMINAL
Nosso colega está doente. Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, substantivos. Pode ser expresso:
PERMANECER, etc. • pelos adjetivos: água fresca,
Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a • pelos artigos: o mundo, as ruas
comunicar estado ou qualidade do sujeito. • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas
Nosso colega está doente. • pelos numerais: três garotos; sexto ano
A moça permaneceu sentada. • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos
2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou
transitivo. 2. ADJUNTO ADVERBIAL
O avião sobrevoou a praia. Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo,
Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
O sabiá voou alto. Cheguei cedo.
Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. José reside em São Paulo.

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3. APOSTO Mudou o natal OU MUDEI EU?
Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, “OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel,
desenvolve ou resume outro termo da oração. OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
Dr. João, cirurgião-dentista, (C. Meireles)
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 4. CONCLUSIVAS:
Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,
4. VOCATIVO PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou etc).
interpelar alguém ou alguma coisa. Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO.
Tem compaixão de nós, ó Cristo. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ.
Professor, o sinal tocou.
Rapazes, a prova é na próxima semana. 5. EXPLICATIVAS:
Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que
PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.)
Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR.
No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta. Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS.
Fui ao cinema.
O pássaro voou. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE
É aquela que vem entre os termos de uma outra oração.
PERÍODO COMPOSTO O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido.
No período composto há mais de uma oração.
(Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:
folgam.) CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc.

Período composto por coordenação ORAÇÃO PRINCIPAL


Apresenta orações independentes. Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida
(Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) por um conectivo.
ELES DISSERAM que voltarão logo.
ELE AFIRMOU que não virá.
Período composto por subordinação
PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma)
Apresenta orações dependentes.
(É bom) (que você estude.)
ORAÇÃO SUBORDINADA
Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é
Período composto por coordenação e subordinação
introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal
Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este
nem sempre é a primeira do período.
período é também conhecido como misto.
Quando ele voltar, eu saio de férias.
(Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.)
Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS
Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR
ORAÇÃO COORDENADA
Oração coordenada é aquela que é independente.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função
As orações coordenadas podem ser:
de um substantivo.
- Sindética: Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas
Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção substantivas classificam-se em:
coordenativa.
Viajo amanhã, mas volto logo.
1) SUBJETIVA (sujeito)
- Assindética:
Convém que você estude mais.
Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou
Importa que saibas isso bem. .
ponto e vírgula.
É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária.
Chegou, olhou, partiu.
A oração coordenada sindética pode ser:
2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto)
Desejo QUE VENHAM TODOS.
1. ADITIVA:
Pergunto QUEM ESTÁ AI.
Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,
também:
Ele falava E EU FICAVA OUVINDO.
3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto)
Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM. Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS.
A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ. Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE.
Daremos o prêmio A QUEM O MERECER.
2. ADVERSATIVA:
Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste
4) COMPLETIVA NOMINAL
(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc). Complemento nominal.
A espada vence MAS NÃO CONVENCE. Ser grato A QUEM TE ENSINA.
O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO. Sou favorável A QUE O PRENDAM.
Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO.
5) PREDICATIVA (predicativo)
3. ALTERNATIVAS: Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA)
Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE.
(ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). Não sou QUEM VOCÊ PENSA.

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6) APOSITIVAS (servem de aposto) 10) MODAIS: exprimem modo, maneira:
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE) Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE.
Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME. Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.

7) AGENTE DA PASSIVA ORAÇÕES REDUZIDAS


O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:
A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. gerúndio, infinitivo e particípio.

Exemplos:
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
• Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de
• Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
um adjetivo.
• FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
conseguirás.
• É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
1) EXPLICATIVAS: ATENTOS.
Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma entristeceu-se.
informação. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. MAIS.
Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. • SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-
me.
2) RESTRITIVAS:
Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase:
Pedra QUE ROLA não cria limo. 9. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem.
Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante
se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de Principais Casos de Concordância Nominal
um advérbio. 1) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em
gênero e número com o substantivo.
As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico.
1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: 2) O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão
Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. normalmente para o plural.
O tambor soa PORQUE É OCO. Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio.
3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai
2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma para o masculino plural.
comparação. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios.
O som é menos veloz QUE A LUZ. 4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais
Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. próximo:
Trouxe livros e revista especializada.
3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: 5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi-
POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. mo.
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos.
CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. 6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o
sujeito.
4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: Meus amigos estão atrapalhados.
SE O CONHECESSES, não o condenarias. 7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica-
Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO? tivo no gênero da pessoa a quem se refere.
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo.
5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato 8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo
com outro: vão para o singular ou para o plural.
Fiz tudo COMO ME DISSERAM. Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros).
Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI. 9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural.
6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: Já estudei o primeiro e segundo livros.
A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. 10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural.
Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro.
Tenho medo disso QUE ME PÉLO! 11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a
7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: que se referem.
Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE. Ela mesma veio até aqui.
Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. Eles chegaram sós.
Eles próprios escreveram.
8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: 12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere.
À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. Muito obrigado. (masculino singular)
QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo. Muito obrigada. (feminino singular).
13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica
9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na invariável quando é advérbio.
oração principal: Quero meio quilo de café.
ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam. Minha mãe está meio exausta.
QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. É meio-dia e meia. (hora)

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14) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substan- Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova.
tivo a que se referem. Fui eu que fiz a lição
Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possí-
A expressão em anexo é invariável. veis.
Trouxe em anexo estas fotos. • que: Fui eu que fiz a lição.
15) Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substitu- • quem: Fui eu quem fez a lição.
em advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. • o que: Fui eu o que fez a lição.
Vocês falaram alto demais.
O combustível custava barato. 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
Você leu confuso. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Ela jura falso. este sua impessoalidade.
Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
sofrem variação normalmente.
Esses pneus custam caro. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
Conversei bastante com eles.
1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
Conversei com bastantes pessoas.
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
Estas crianças moram longe.
RECER concordam com o predicativo.
Conheci longes terras.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
CONCORDÂNCIA VERBAL Aquilo é ilusão.
CASOS GERAIS
1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER con-
O menino chegou. Os meninos chegaram. corda sempre com o nome ou pronome que vier depois.
2) Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. Que são florestas equatoriais?
O pessoal ainda não chegou. Quem eram aqueles homens?
A turma não gostou disso.
Um bando de pássaros pousou na árvore. 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com
3) Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao a expressão numérica.
plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. São oito horas.
Os Estados Unidos são um grande país. Hoje são 19 de setembro.
Os Lusíadas imortalizaram Camões. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros.
Os Alpes vivem cobertos de neve.
Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER
Flores já não leva acento. fica no singular.
O Amazonas deságua no Atlântico. Três batalhões é muito pouco.
Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica. Trinta milhões de dólares é muito dinheiro.
4) Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome
no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferen- 5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular.
temente. Maria era as flores da casa.
A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios. O homem é cinzas.
A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram).
5) O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o 6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER
sujeito paciente. concorda com o predicativo.
Vende-se um apartamento. Dançar e cantar é a sua atividade.
Vendem-se alguns apartamentos. Estudar e trabalhar são as minhas atividades.
6) O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o
verbo para a 3ª pessoa do singular. 7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER
Precisa-se de funcionários. concorda com o pronome.
7) A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no A ciência, mestres, sois vós.
singular e o verbo no singular ou no plural. Em minha turma, o líder sou eu.
Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem)
8) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural. 8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo,
Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul. apenas um deles deve ser flexionado.
9) A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular. Os meninos parecem gostar dos brinquedos.
Mais de um jurado fez justiça à minha música. Os meninos parece gostarem dos brinquedos.
10) As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando
empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo
no singular.
10 REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição.
11) Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o
sujeito. Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati-
Deu uma hora. calmente do outro.
Deram três horas. A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e
Bateram cinco horas. adjetivos).
Naquele relógio já soaram duas horas. Exemplos:
12) A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da - acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM
frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito. EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
Ela é que faz as bolas. PARA = passagem
Eu é que escrevo os programas. A regência verbal trata dos complementos do verbo.
13) O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
um pronome relativo. 1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)

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• pretender (transitivo indireto) • agradecer - Agradeço as graças a Deus.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã. • pedir - Pedi um favor ao colega.
2. OBEDECER - transitivo indireto
Devemos obedecer aos sinais de trânsito. 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
3. PAGAR - transitivo direto e indireto O amor implica renúncia.
Já paguei um jantar a você.
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. COM:
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto O professor implicava com os alunos
Prefiro Comunicação à Matemática.
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. ção EM:
Informei-lhe o problema. Implicou-se na briga e saiu ferido

7. ASSISTIR - morar, residir: 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
Assisto em Porto Alegre. Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
• amparar, socorrer, objeto direto quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
O médico assistiu o doente. Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto
Assistimos a um belo espetáculo. 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto como sujeito:
Assiste-lhe o direito. O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-
8. ATENDER - dar atenção ficuldade, será objeto indireto.
Atendi ao pedido do aluno. Custou-me confiar nele novamente.
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto Custar-te-á aceitá-la como nora.
Atenderam o freguês com simpatia.

9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto


A moça queria um vestido novo.
12 EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTU-
• GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto RAS. 13 PARALELISMO SINTÁTICO.
O professor queria muito a seus alunos.
REDAÇÃO OFICIAL
10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Todos visamos a um futuro melhor.
• APONTAR, MIRAR - objeto direto MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
O artilheiro visou a meta quando fez o gol. 2a edição, revista e atualizada. Brasília, 2002
• pör o sinal de visto - objeto direto
O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia. Apresentação
Com a edição do Decreto no 100.000, em 11 de janeiro de 1991, o Pre-
11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto sidente da República autorizou a criação de comissão para rever, atualizar,
Devemos obedecer aos superiores. uniformizar e simplificar as normas de redação de atos e comunicações
Desobedeceram às leis do trânsito. oficiais. Após nove meses de intensa atividade da Comissão presidida pelo
hoje Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes, apre-
12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE sentou-se a primeira edição do MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA
• exigem na sua regência a preposição EM DA REPÚBLICA.
O armazém está situado na Farrapos.
Ele estabeleceu-se na Avenida São João. A obra dividia-se em duas partes: a primeira, elaborada pelo diplomata
Nestor Forster Jr., tratava das comunicações oficiais, sistematizava seus
13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo. aspectos essenciais, padronizava a diagramação dos expedientes, exibia
Essas tuas justificativas não procedem. modelos, simplificava os fechos que vinham sendo utilizados desde 1937,
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se suprimia arcaísmos e apresentava uma súmula gramatical aplicada à
com a preposição DE. redação oficial. A segunda parte, a cargo do Ministro Gilmar Mendes,
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani ocupava-se da elaboração e redação dos atos normativos no âmbito do
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A. Executivo, da conceituação e exemplificação desses atos e do procedimen-
O secretário procedeu à leitura da carta. to legislativo.
14. ESQUECER E LEMBRAR A edição do Manual propiciou, ainda, a criação de um sistema de con-
• quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto: trole sobre a edição de atos normativos do Poder Executivo que teve por
Esqueci o nome desta aluna. finalidade permitir a adequada reflexão sobre o ato proposto: a identificação
Lembrei o recado, assim que o vi. clara e precisa do problema ou da situação que o motiva; os custos que
• quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto: poderia acarretar; seus efeitos práticos; a probabilidade de impugnação
Esqueceram-se da reunião de hoje. judicial; sua legalidade e constitucionalidade; e sua repercussão no orde-
Lembrei-me da sua fisionomia. namento jurídico.
15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa. Buscou-se, assim, evitar a edição de normas repetitivas, redundantes
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos. ou desnecessárias; possibilitar total transparência ao processo de elabora-
• pagar - Pago o 13° aos professores. ção de atos normativos; ensejar a verificação prévia da eficácia das normas
• dar - Daremos esmolas ao pobre. e considerar, no processo de elaboração de atos normativos, a experiência
• emprestar - Emprestei dinheiro ao colega. dos encarregados em executar o disposto na norma.
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.

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Decorridos mais de dez anos da primeira edição do Manual, fez-se ne- Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redi-
cessário proceder à revisão e atualização do texto para a elaboração desta gido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A
2a Edição, a qual preserva integralmente as linhas mestras do trabalho transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilida-
originalmente desenvolvido. Na primeira parte, as alterações principais de, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto
deram-se em torno da adequação das formas de comunicação usadas na legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, ne-
administração aos avanços da informática. Na segunda parte, as alterações cessariamente, clareza e concisão.
decorreram da necessidade de adaptação do texto à evolução legislativa na
matéria, em especial à Lei Complementar no 95, de 26 de fevereiro de Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normati-
1998, ao Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002, e às alterações consti- vos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remon-
tucionais ocorridas no período. tam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatori-
edade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de
Espera-se que esta nova edição do Manual contribua, tal como a pri- que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde
meira, para a consolidação de uma cultura administrativa de profissionali- a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.
zação dos servidores públicos e de respeito aos princípios constitucionais
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, com a Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, con-
consequente melhoria dos serviços prestados à sociedade. cisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas
devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impes-
PEDRO PARENTE soais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.
Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Nesse quadro, fica claro também que as comunicações oficiais são ne-
Sinais e Abreviaturas Empregados cessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço
* = indica forma (em geral sintática) inaceitável ou agramatical. Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público
§ = parágrafo (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto
adj. adv. = adjunto adverbial dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).
arc. = arcaico
art. = artigo Outros procedimentos rotineiros na redação de comunicações oficiais
cf. = confronte foram incorporados ao longo do tempo, como as formas de tratamento e de
CN = Congresso Nacional cortesia, certos clichês de redação, a estrutura dos expedientes, etc. Men-
Cp. = compare cione-se, por exemplo, a fixação dos fechos para comunicações oficiais,
f.v. = forma verbal regulados pela Portaria no 1 do Ministro de Estado da Justiça, de 8 de julho
fem.= feminino de 1937, que, após mais de meio século de vigência, foi revogado pelo
ind. = indicativo Decreto que aprovou a primeira edição deste Manual.
i. é. = isto é
masc. = masculino Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das ca-
obj. dir. = objeto direto racterísticas específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o
obj. ind. = objeto indireto entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência –
p. = páginap. us. = pouco usado de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente
pess. = pessoa e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que
pl. = plural deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e
pref. = prefixo clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.
pres. = presente
Res. = Resolução do Congresso Nacional A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à
RI da CD = Regimento Interno da Câmara dos Deputados evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impesso-
RI do SF = Regimento Interno do Senado Federal alidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da
s. = substantivo língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da
s.f. = substantivo feminino correspondência particular, etc.
s.m. = substantivo masculino
sing. = singular Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial,
tb. = também passemos à análise pormenorizada de cada uma delas.
v. = ver ou verbo
v. g; = verbi gratia 1.1. A Impessoalidade
var. pop. = variante popular A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita.
Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b)
PARTE I algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este
ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o
CAPÍTULO I que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão
ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto
1. O que é Redação Oficial dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual da União.
o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos
tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado
aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do pa- a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora
drão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de de-
Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, terminada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é fei-
no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de ta a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização,
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, morali- da Administração guardem entre si certa uniformidade;
dade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publicidade e a impessoalidade b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas
princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre conce-
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais. bido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, te-

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mos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo te- limitada.
mático das comunicações oficiais se restringe a questões que di-
zem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a
tom particular ou pessoal. exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se
como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a
artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
Outras questões sobre a linguagem, como o emprego de neologismo e
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos vale- estrangeirismo, são tratadas em detalhe em 9.3. Semântica.
mos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja
alcançada a necessária impessoalidade. 1.3. Formalidade e Padronização
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem
1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impesso-
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos alidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa
e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público des- formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto
ses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma
entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes
conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o de Tratamento); mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à
que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunica-
adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade ção.
precípua é a de informar com clareza e objetividade.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária unifor-
As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser midade das comunicações. Ora, se a administração federal é una, é natural
compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabeleci-
objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados mento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente
grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem apresentação dos textos.
sua compreensão dificultada.
A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definiti-
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua fala- vo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padroniza-
da e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata ção. Consulte o Capítulo II, As Comunicações Oficiais, a respeito de nor-
qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros mas específicas para cada tipo de expediente.
elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação,
etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa 1.4. Concisão e Clareza
distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto
tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informa-
para comunicar. ções com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade,
é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acor- qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto.
do com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias
podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore ou repetições desnecessárias de ideias.
expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico,
não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de
Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz economia linguística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de
da língua, a finalidade com que a empregamos. palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la
como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusiva-
sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles reque- mente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada
rem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é acrescentem ao que já foi dito.
aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se
emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de
importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na alguma complexidade: ideias fundamentais e ideias secundárias. Estas
redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexi- últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las;
cais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das mas existem também ideias secundárias que não acrescentam informação
idiossincrasias linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo,
pretendida compreensão por todos os cidadãos. por isso, ser dispensadas.

Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de ex- A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já
pressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele
nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza
rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais
próprios da língua literária. características da redação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão ofici- poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
al de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunica- b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento
ções oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita,
expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas como a gíria e o jargão;
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível
utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, uniformidade dos textos;

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d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de
que nada lhe acrescentam. tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará
seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).
É pela correta observação dessas características que se redige com
clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramati-
A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais cal deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o
provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção. substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem,
o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fá- satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senho-
cil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser ria deve estar satisfeita”.
desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assun-
tos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz com 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento
que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verda- Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular
de. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significa- tradição. São de uso consagrado:
do das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
dispensados.
a) do Poder Executivo;
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que Presidente da República;
são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua Vice-Presidente da República;
clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida Ministros de Estado;
por sua revisão. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no Oficiais-Generais das Forças Armadas;
redigir. Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos
Por fim, como exemplo de texto obscuro, que deve ser evitado em to- de natureza especial;
das as comunicações oficiais, transcrevemos a seguir um pitoresco quadro, Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
constante de obra de Adriano da Gama Kury, a partir do qual podem ser Prefeitos Municipais.
feitas inúmeras frases, combinando-se as expressões das várias colunas
em qualquer ordem, com uma característica comum: nenhuma delas tem b) do Poder Legislativo:
sentido! Deputados Federais e Senadores;
CAPÍTULO II Ministros do Tribunal de Contas da União;
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS Deputados Estaduais e Distritais;
2. Introdução Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
preceitos explicitados no Capítulo I, Aspectos Gerais da Redação Oficial.
Além disso, há características específicas de cada tipo de expediente, que c) do Poder Judiciário:
serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes de passarmos à sua análi- Ministros dos Tribunais Superiores;
se, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de Membros de Tribunais;
comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos Juízes;
fechos e a identificação do signatário. Auditores da Justiça Militar.

2.1. Pronomes de Tratamento O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de
2.1.1. Breve História dos Pronomes de Tratamento Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
tradição na língua portuguesa. De acordo com Said Ali, após serem incor- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
porados ao português os pronomes latinos tu e vos, “como tratamento Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra”, passou-se a
empregar, como expediente linguístico de distinção e de respeito, a segun- As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido
da pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. do cargo respectivo:
Prossegue o autor: Senhor Senador,
“Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a Senhor Juiz,
palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria supe- Senhor Ministro,
rior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os vassalos de seu rei com Senhor Governador,
o tratamento de vossa mercê, vossa senhoria (...); assim usou-se o trata-
mento ducal de vossa excelência e adotaram-se na hierarquia eclesiástica No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autori-
vossa reverência, vossa paternidade, vossa eminência, vossa santidade.” dades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
A partir do final do século XVI, esse modo de tratamento indireto já es- Fulano de Tal
tava em voga também para os ocupantes de certos cargos públicos. Vossa Ministro de Estado da Justiça
mercê evoluiu para vosmecê, e depois para o coloquial você. E o pronome 70064-900 – Brasília. DF
vós, com o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual
emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo
às autoridades civis, militares e eclesiásticas. (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto
para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repe-
2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento tida evocação.
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresen- Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para parti-
tam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e prono- culares. O vocativo adequado é:
minal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com Senhor Fulano de Tal,
quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância (...)
para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que No envelope, deve constar do endereçamento:
integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o Ao Senhor
substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”. Fulano de Tal

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Rua ABC, no 123 de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por
12345-000 – Curitiba. PR ora busquemos as suas semelhanças.
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do 3.1. Partes do documento no Padrão Ofício
superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:
Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o
tratamento Senhor. expede:
Exemplos:
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título aca- Mem. 123/2002-MF
dêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o Aviso 123/2002-SG
apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por Of. 123/2002-MME
terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por
doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medici- b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à
na. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade direita:
às comunicações. Exemplo:
Brasília, 15 de março de 1991.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por for-
ça da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. c) assunto: resumo do teor do documento
Corresponde-lhe o vocativo: Exemplos:
Magnífico Reitor, Assunto: Produtividade do órgão em 2002.
(...) Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierar-
quia eclesiástica, são: d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a co-
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo cor- municação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.
respondente é:
Santíssimo Padre, e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de do-
(...) cumentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunica- – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é
ções aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, em-
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, pregue a forma direta;
(...) – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos
a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reve- distintos, o que confere maior clareza à exposição;
rendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a
Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos. posição recomendada sobre o assunto.
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em
2.2. Fechos para Comunicações que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estru-
arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que tura é a seguinte:
vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o
Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá- encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada,
los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encami-
fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: nhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela
Respeitosamente, qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:
“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral
Atenciosamente, de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autorida- ou
des estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente “Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do tele-
disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores. grama no 12, de 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação
Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas
2.3. Identificação do Signatário agrícolas na região Nordeste.”
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum
todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar
autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de
identificação deve ser a seguinte: desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.
(espaço para assinatura) f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);
NOME g) assinatura do autor da comunicação; e
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário).
(espaço para assinatura)
NOME 3.2. Forma de diagramação
Ministro de Estado da Justiça Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de
apresentação:
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em pági- a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no
na isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;
frase anterior ao fecho. b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-
se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
3. O Padrão Ofício c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da pági-
Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade na;
do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformi- d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos
zá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e

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direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem 3.4.2. Forma e Estrutura
espelho”); Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício,
e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo
margem esquerda; que ocupa.
f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 Exemplos:
cm de largura; Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos
h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pon-
tos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não 4. Exposição de Motivos
comportar tal recurso, de uma linha em branco; 4.1. Definição e Finalidade
i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da Repú-
maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra blica ou ao Vice-Presidente para:
forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do do- a) informá-lo de determinado assunto;
cumento; b) propor alguma medida; ou
j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel bran- c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
co. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e
ilustrações; Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da Repúbli-
l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impres- ca por um Ministro de Estado.
sos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm; Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvi-
Text nos documentos de texto; dos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.
n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o
arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveita- 4.2. Forma e Estrutura
mento de trechos para casos análogos; Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão
o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser for- ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo que acompanha a exposição de
mados da seguinte maneira: motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normati-
tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do vo, segue o modelo descrito adiante.
conteúdo
Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2002” A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas
formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusiva-
3.3. Aviso e Ofício mente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta
3.3.1. Definição e Finalidade projeto de ato normativo.
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente
idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusiva- No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva
mente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura
passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm segue o modelo antes referido para o padrão ofício.
como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Adminis-
tração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares. Já a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente
da República a sugestão de alguma medida a ser adotada ou a que lhe
3.3.2. Forma e Estrutura apresente projeto de ato normativo – embora sigam também a estrutura do
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, padrão ofício –, além de outros comentários julgados pertinentes por seu
com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de autor, devem, obrigatoriamente, apontar:
Tratamento), seguido de vírgula. a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da medi-
Exemplos: da ou do ato normativo proposto;
Excelentíssimo Senhor Presidente da República b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou aquele ato
Senhora Ministra normativo o ideal para se solucionar o problema, e eventuais alter-
Senhor Chefe de Gabinete nativas existentes para equacioná-lo;
c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes in- ato normativo deve ser editado para solucionar o problema.
formações do remetente:
– nome do órgão ou setor; Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à exposição de moti-
– endereço postal; vos, devidamente preenchido, de acordo com o seguinte modelo previsto
– telefone e endereço de correio eletrônico. no Anexo II do Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002.

3.4. Memorando Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome do Ministério ou órgão


3.4.1. Definição e Finalidade equivalente) no , de de de 200 .
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades admi-
nistrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em 5. Mensagem
mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de 5.1. Definição e Finalidade
comunicação eminentemente interna. É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes
Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração
exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por deter- Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão
minado setor do serviço público. legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de
deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da
em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de Nação.
procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número
de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presi-
próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. dência da República, a cujas assessorias caberá a redação final.
Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado,
assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional
se historie o andamento da matéria tratada no memorando. têm as seguintes finalidades:

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a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou finan- f) encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior.
ceira. O Presidente da República tem o prazo de sessenta dias após a aber-
Os projetos de lei ordinária ou complementar são enviados em regime tura da sessão legislativa para enviar ao Congresso Nacional as contas
normal (Constituição, art. 61) ou de urgência (Constituição, art. 64, §§ 1o a referentes ao exercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exame e
4o). Cabe lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o regime nor- parecer da Comissão Mista permanente (Constituição, art. 166, § 1o), sob
mal e mais tarde ser objeto de nova mensagem, com solicitação de urgên- pena de a Câmara dos Deputados realizar a tomada de contas (Constitui-
cia. ção, art. 51, II), em procedimento disciplinado no art. 215 do seu Regimento
Interno.
Em ambos os casos, a mensagem se dirige aos Membros do Congres-
so Nacional, mas é encaminhada com aviso do Chefe da Casa Civil da g) mensagem de abertura da sessão legislativa.
Presidência da República ao Primeiro Secretário da Câmara dos Deputa- Ela deve conter o plano de governo, exposição sobre a situação do Pa-
dos, para que tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput). ís e solicitação de providências que julgar necessárias (Constituição, art.
84, XI).
Quanto aos projetos de lei financeira (que compreendem plano pluria-
nual, diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e créditos adicionais), as O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil da Presidência da
mensagens de encaminhamento dirigem-se aos Membros do Congresso República. Esta mensagem difere das demais porque vai encadernada e é
Nacional, e os respectivos avisos são endereçados ao Primeiro Secretário distribuída a todos os Congressistas em forma de livro.
do Senado Federal. A razão é que o art. 166 da Constituição impõe a
deliberação congressual sobre as leis financeiras em sessão conjunta, mais h) comunicação de sanção (com restituição de autógrafos).
precisamente, “na forma do regimento comum”. E à frente da Mesa do Esta mensagem é dirigida aos Membros do Congresso Nacional, en-
Congresso Nacional está o Presidente do Senado Federal (Constituição, caminhada por Aviso ao Primeiro Secretário da Casa onde se originaram os
art. 57, § 5o), que comanda as sessões conjuntas. autógrafos. Nela se informa o número que tomou a lei e se restituem dois
exemplares dos três autógrafos recebidos, nos quais o Presidente da
As mensagens aqui tratadas coroam o processo desenvolvido no âmbi- República terá aposto o despacho de sanção.
to do Poder Executivo, que abrange minucioso exame técnico, jurídico e
econômico-financeiro das matérias objeto das proposições por elas enca- i) comunicação de veto.
minhadas. Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Constituição, art. 66, § 1o), a
mensagem informa sobre a decisão de vetar, se o veto é parcial, quais as
Tais exames materializam-se em pareceres dos diversos órgãos inte- disposições vetadas, e as razões do veto. Seu texto vai publicado na ínte-
ressados no assunto das proposições, entre eles o da Advocacia-Geral da gra no Diário Oficial da União (v. 4.2. Forma e Estrutura), ao contrário das
União. Mas, na origem das propostas, as análises necessárias constam da demais mensagens, cuja publicação se restringe à notícia do seu envio ao
exposição de motivos do órgão onde se geraram (v. 3.1. Exposição de Poder Legislativo. (v. 19.6.Veto)
Motivos) – exposição que acompanhará, por cópia, a mensagem de enca-
minhamento ao Congresso. j) outras mensagens.
Também são remetidas ao Legislativo com regular frequência mensa-
b) encaminhamento de medida provisória. gens com:
Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, o Presi- – encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos
dente da República encaminha mensagem ao Congresso, dirigida a seus ou compromissos gravosos (Constituição, art. 49, I);
membros, com aviso para o Primeiro Secretário do Senado Federal, juntan- – pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e
do cópia da medida provisória, autenticada pela Coordenação de Documen- prestações interestaduais e de exportação (Constituição, art. 155,
tação da Presidência da República. § 2o, IV);
– proposta de fixação de limites globais para o montante da dívida
c) indicação de autoridades. consolidada (Constituição, art. 52, VI);
As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pes- – pedido de autorização para operações financeiras externas (Cons-
soas para ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribunais tituição, art. 52, V); e outros.
Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central,
Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm Entre as mensagens menos comuns estão as de:
em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela – convocação extraordinária do Congresso Nacional (Constituição,
Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indica- art. 57, § 6o);
ção. – pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral da Repú-
O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a blica (art. 52, XI, e 128, § 2o);
mensagem. – pedido de autorização para declarar guerra e decretar mobilização
nacional (Constituição, art. 84, XIX);
d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da – pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz (Constitui-
República se ausentarem do País por mais de 15 dias. ção, art. 84, XX);
Trata-se de exigência constitucional (Constituição, art. 49, III, e 83), e a – justificativa para decretação do estado de defesa ou de sua prorro-
autorização é da competência privativa do Congresso Nacional. gação (Constituição, art. 136, § 4o);
– pedido de autorização para decretar o estado de sítio (Constitui-
O Presidente da República, tradicionalmente, por cortesia, quando a ção, art. 137);
ausência é por prazo inferior a 15 dias, faz uma comunicação a cada Casa – relato das medidas praticadas na vigência do estado de sítio ou de
do Congresso, enviando-lhes mensagens idênticas. defesa (Constituição, art. 141, parágrafo único);
– proposta de modificação de projetos de leis financeiras (Constitui-
e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão ção, art. 166, § 5o);
de emissoras de rádio e TV. – pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem sem des-
A obrigação de submeter tais atos à apreciação do Congresso Nacional pesas correspondentes, em decorrência de veto, emenda ou rejei-
consta no inciso XII do artigo 49 da Constituição. Somente produzirão ção do projeto de lei orçamentária anual (Constituição, art. 166, §
efeitos legais a outorga ou renovação da concessão após deliberação do 8o);
Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § 3o). Descabe pedir na men- – pedido de autorização para alienar ou conceder terras públicas
sagem a urgência prevista no art. 64 da Constituição, porquanto o § 1 o do com área superior a 2.500 ha (Constituição, art. 188, § 1o); etc.
art. 223 já define o prazo da tramitação.
Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a mensagem o cor- 5.2. Forma e Estrutura
respondente processo administrativo. As mensagens contêm:

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a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmen- 8.3 Valor documental
te, no início da margem esquerda: Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio
Mensagem no eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceita como
b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a
destinatário, horizontalmente, no início da margem esquerda; identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,
c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizon- PROVA SIMULADA
talmente fazendo coincidir seu final com a margem direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da Re- 01. Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras.
pública, não traz identificação de seu signatário. (A) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer.
(B) O chefe deferia da opinião dos subordinados.
6. Telegrama (C) O processo foi julgado em segunda estância.
6.1. Definição e Finalidade (D) O problema passou despercebido na votação.
Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos (E) Os criminosos espiariam suas culpas no exílio.
burocráticos, passa a receber o título de telegrama toda comunicação oficial
expedida por meio de telegrafia, telex, etc. 02. A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é:
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos (A) Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz.
e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas (B) Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido.
àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax (C) A colega não se contera diante da situação.
e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo (D) Se ele ver você na rua, não ficará contente.
elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão (v. 1.4. (E) Quando você vir estudar, traga seus livros.
Concisão e Clareza).
03. O particípio verbal está corretamente empregado em:
6.2. Forma e Estrutura (A) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos.
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos (B) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas.
formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Inter- (C) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime.
net. (D) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos.
(E) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda.
7. Fax
7.1. Definição e Finalidade 04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de conformidade com a norma culta.
comunicação que está sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do
Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o interior da concha de moluscos reúne outras características interes-
envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há premência, santes, como resistência e flexibilidade.
quando não há condições de envio do documento por meio eletrônico. (A) Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma componentes para a indústria.
de praxe. (B) Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax (C) Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de compo-
e não com o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapi- nentes para a indústria.
damente. (D) Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de
componentes para a indústria.
7.2. Forma e Estrutura (E) Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que componentes para a indústria.
lhes são inerentes.
É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha 05. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema
de rosto, i. é., de pequeno formulário com os dados de identificação da para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que
mensagem a ser enviada. ele está empregado conforme o padrão culto.
(A) Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem.
8. Correio Eletrônico (B) Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje.
8.1 Definição e finalidade (C) Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha.
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, trans- (D) No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro.
formou-se na principal forma de comunicação para transmissão de docu- (E) Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa.
mentos.
06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está
8.2. Forma e Estrutura correta em:
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibili- (A) As características do solo são as mais variadas possível.
dade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretan- (B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente.
to, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação (C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais). (D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações.
(E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo.
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve
ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do 07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de
destinatário quanto do remetente. flexão de grau.
(A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferenci- (B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran-
almente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo te as férias.
deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo. (C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos.
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de lei- (D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim.
tura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de (E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
confirmação de recebimento.

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Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala- (C) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa.
vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas. (D) A conta, deixamo-la para ser revisada.
(E) Essa história, contar-lha-ei assim que puder.
08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
estatal ciência e tecnologia. 15. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo.
(A) à ... sobre o ... do ... para Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos
(B) a ... ao ... do ... para respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é:
(C) à ... do ... sobre o ... a (A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção.
(D) à ... ao ... sobre o ... à (B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
(E) a ... do ... sobre o ... à (C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção.
(D) Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção.
09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a (E) Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo.
franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois
eles devem estar aptos comercializar seus produtos. 16. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação
(A) ao ... a ... à do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração
(B) àquele ... à ... à de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo
(C) àquele...à ... a Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima
(D) ao ... à ... à urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Ex-
(E) àquele ... a ... a celentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reve-
rendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das
10. Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se
norma culta. programar e participar do referido evento.
(A) Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso Atenciosamente,
trarão grandes benefícios às pesquisas. ZZZ
(B) Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando Assistente de Gabinete.
com o meio ambiente. De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas
(C) Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvol- são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por
vendo projetos na área médica. (A) Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos
(D) Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apre- (B) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos
sentadas pelos economistas. (C) Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos
(E) Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no (D) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos
litoral ou aproveitam férias ali. (E) Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos

11. A frase correta de acordo com o padrão culto é: 17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às respeitam as regras de pontuação.
chuvas. (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
(B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla- que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
mações. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
(C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
cultura. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
(D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da Policial, confessou sua participação no referido furto.
culpa. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
(E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
(E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó- negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele- 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e
ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido- te, apenas a:
res. (A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
(Texto adaptado) (B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período.
Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir (C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas.
as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi- (D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo.
dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: (E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
(A) seus ... lhes ... los ... lhes
(B) delas ... a elas ... lhes ... deles Leia o período para responder às questões de números 19 e 20.
(C) seus ... nas ... los ... deles
(D) delas ... a elas ... lhes ... seu O livro de registro do processo que você procurava era o que estava
(E) seus ... lhes ... eles ... neles sobre o balcão.

13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem
com o padrão culto. a
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. (A) processo e livro.
(B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. (B) livro do processo.
(C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. (C) processos e processo.
(D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. (D) livro de registro.
(E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris. (E) registro e processo.

14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto 20. Analise as proposições de números I a IV com base no período
direto e indireto em: acima:
(A) Apresentou-se agora uma boa ocasião. I. há, no período, duas orações;
(B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;

Língua Portuguesa 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; 26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro...,
IV. de registro é um adjunto adnominal de livro. indicando concessão, é:
Está correto o contido apenas em (A) para poder trabalhar fora.
(A) II e IV. (B) como havia programado.
(B) III e IV. (C) assim que recebeu o prêmio.
(C) I, II e III. (D) porque conseguiu um desconto.
(D) I, II e IV. (E) apesar do preço muito elevado.
(E) I, III e IV.
27. É importante que todos participem da reunião.
21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do O segmento que todos participem da reunião, em relação a
acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: É importante, é uma oração subordinada
I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; (A) adjetiva com valor restritivo.
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura (B) substantiva com a função de sujeito.
pelo Juiz; (C) substantiva com a função de objeto direto.
III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen- (D) adverbial com valor condicional.
te ao da palavra mas; (E) substantiva com a função de predicativo.
IV. em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acór-
dão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar. 28. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabe-
Está correto o contido apenas em lecida pelo termo como é de
(A) II e IV. (A) comparatividade. (B) adição.
(B) III e IV. (C) conformidade. (D) explicação. (E) consequência.
(C) I, II e III.
(D) I, III e IV. 29. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de
(E) II, III e IV. franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão
contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos di-
22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. versificados de acordo com as possibilidades de investimento dos
Ao transformar os dois períodos simples num único período compos- possíveis franqueados.
to, a alternativa correta é: A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e
(A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. relaciona corretamente as ideias do texto, é:
(B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. (A) digo ... portanto ... mas
(C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. (B) como ... pois ... mas
(D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. (C) ou seja ... embora ... pois
(E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. (D) ou seja ... mas ... portanto
(E) isto é ... mas ... como
23. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraqueci-
dos galhos da velha árvore. 30. Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos
investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados.
Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluí-
o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar. rem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzi-
(A) Quem podou? e Quando podou? da, sem alterar o sentido da frase, é:
(B) Qual jardineiro? e Galhos de quê? (A) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ...
(C) Que jardineiro? e Podou o quê? (B) Concluído o processo de seleção dos investidores ...
(D) Que vizinho? e Que galhos? (C) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ...
(E) Quando podou? e Podou o quê? (D) Se concluído do processo de seleção dos investidores...
(E) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...
24. O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia.
Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibili-
dades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento
RESPOSTAS
correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontua-
ção em: 01. D 11. B 21. B
(A) O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. 02. A 12. A 22. A
(B) O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. 03. C 13. C 23. C
(C) O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia. 04. E 14. E 24. E
(D) Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas. 05. A 15. C 25. D
(E) Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas. 06. B 16. A 26. E
07. D 17. B 27. B
25. Felizmente, ninguém se machucou. 08. E 18. E 28. C
Lentamente, o navio foi se afastando da costa. 09. C 19. D 29. D
Considere: 10. D 20. A 30. B
I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
modo; ___________________________________
III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do fato; ___________________________________
IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. ___________________________________
Está correto o contido apenas em ___________________________________
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
___________________________________
(C) I, III e IV. _______________________________________________________
(D) II, III e IV.
(E) III, IV e V. _______________________________________________________
_______________________________________________________
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Língua Portuguesa 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =
(+17) + (-11) = +6
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) =
(+5) + (-12) = -7

PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:

1. TEORIA DOS CONJUNTOS. CONJUNTOS NUMÉRICOS. 1ª) FECHAMENTO


RELAÇÕES A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) +
(+6) = + 3 ∈ Z
NÚMEROS INTEIROS: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 2ª) ASSOCIATIVA
5, .....,} Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) +
c
Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os
precedidos de - são negativos.
Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)
(+3) + (-2) = (-1) + (+2)
Exemplos:
+1 = +1
Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
3ª) ELEMENTO NEUTRO
Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a e 0 + a = a
O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números in-
Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição.
teiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o
Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2
chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos
pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou
O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo
simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a)
é escrito sem o seu sinal positivo.
Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , 1, 2, 3, ...}
5ª) COMUTATIVA
N é um subconjunto de Z.
Se a e b são números inteiros, então:
a+b=b+a
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma
-2 = -2
reta. Por exemplo:
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, por-
... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
tanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por:
... C’ B’ A’ 0 A B C D ...
(+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8
Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o número zero.
Portanto:
A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do
Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números
primeiro com o oposto do segundo.
inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos.
Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7
Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7
geométrica de um número inteiro.
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte-
Exemplos:
ses
• ponto C é a representação geométrica do número +3 - (+4 ) = -4
 ponto B' é a representação geométrica do número -2 - ( -4 ) = +4

ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS Observação:


1) A soma de zero com um número inteiro é o próprio número inteiro: 0 Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser
+ (-2) = -2 resumidos do seguinte modo:
2) A soma de dois números inteiros positivos é um número inteiro posi- (+)=+ +(-)=-
tivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) + - (+)=- - (- )=+
(+200) = +900
3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro ne- Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
gativo igual à soma dos módulos dos números dados: (-2) + (-4) = - - (+3) = -3 +(+1) = +1
6
4) A soma de dois números inteiros de sinais contrários é igual à dife- PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
rença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (- A subtração possui uma propriedade.
800) + (+300) = -500 FECHAMENTO: A diferença de dois números inteiros é sempre um
número inteiro.
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada adicionando-se 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS POSITI-
todos os números positivos e todos os negativos e, em seguida, efetuando- VOS
se a soma do número negativo. Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6

Matemática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplo: 3ª) ELEMENTO NEUTRO
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 Observe que:
Logo: (+3) . (+2) = +6 (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4
Observando essa igualdade, concluímos: na multiplicação de números
inteiros, temos: Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
(+) . (+) =+ a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a

2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 4ª) COMUTATIVA
ou seja: (+3) . (-4) = -12 Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
2) Lembremos que: -(+2) = -2 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a, isto é, a
ou seja: (-3) . (+5) = -15 ordem dos fatores não altera o produto.

Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( + ) . ( - ) = - 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO
(-).(+)=- Observe os exemplos:
Exemplos : (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+5) . (-10) = -50 (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(+1) . (-8) = -8
(-2 ) . (+6 ) = -12 Conclusão:
(-7) . (+1) = -7 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATI- A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
VOS multiplicação em relação à adição.
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 b) a . [b – c] = a . b - a . c
isto é: (-3) . (-6) = +18 A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = + multiplicação em relação à subtração.

Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS


CONCEITO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na se- Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16.
guinte: 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
(+).(+)=+ (+).(-)=-
(- ).( -)=+ (-).(+)=- O número procurado é 8. Analogamente, temos:
1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quocien-
(-20) . (-2 ) . (+3 ) =
te é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor.
(+40) . (+3 ) = +120
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
Exemplos:
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
( -8 ) : (+2 ) = -4
(+6 ) . (-2 ) = -12
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vi-
Podemos concluir que:
mos para a multiplicação:
• Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é
(+):(+)=+ (+):( -)=-
positivo.
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
• Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre Exemplos:
é negativo. ( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO PROPRIEDADE
No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes proprie-
dades: Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z
1ª) FECHAMENTO Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão.
Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutati-
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
va e do elemento neutro.
Então o produto de dois números inteiros é inteiro.

2ª) ASSOCIATIVA DIVISIBILIDADE


Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo, Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número
agrupando os fatores de duas maneiras: 74 é divisível por 2, pois termina em 4.
(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 ) Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6
-24 = -24 e 6 é divisível por 3
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou
De modo geral, temos o seguinte: quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em 0.
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, então: a . (b . c) = Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou
(a . b) . c quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0.

Matemática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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NÚMEROS PRIMOS
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e
Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números acima, escrevemos o numero 1 que é divisor de todos os números.
distintos: ele próprio e o 1. 1
12 2
Exemplos: 6 2
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes: 3 3
ele próprio e o 1. 1
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos:
ele próprio e o 1. 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto ob-
• O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é tido na linha correspondente.
chamado composto. x1
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. 12 2 2
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas por um 6 2
número (ele mesmo). 3 3
• O número 2 é o único número par primo. 1

4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos,


DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO)
escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los.
x1
Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fato- 12 2 2
res primos. 6 2 4
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . 3 3
3 . 5 que é chamada de forma fatorada. 1
Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse nú-
mero em fatores primos, procedendo do seguinte modo: x1
Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de 12 2 2
modo que a divisão seja exata. 6 2 4
Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível. 3 3 3, 6, 12
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo 1
possível, até que se obtenha o quociente 1.
Exemplo: Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do número
60 2 considerado. Portanto:
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
0 30 2 Exemplos:
1)
0 15 3 1
5 0 5 18 2 2
9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
1 3 3 9, 18
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 1
2)
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à di- 1
reita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se 30 2 2
os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada 15 3 3, 6
quando o último quociente for igual a 1. 5 5 5, 10, 15, 30
Exemplo: 1
60 2 D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
30 2
15 3
5 5 MÁXIMO DIVISOR COMUM
1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o
DIVISORES DE UM NÚMERO maior dos divisores comuns a esses números.
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado
método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que consiste das
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores etapas seguintes:
Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o
e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores. M.D.C. entre esses números é o menor deles.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois nú-
= = = = = == meros) pelo resto obtido na divisão anterior, e, assim, sucessivamen-
te, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número M.D.C. dos números considerados.
12, temos: Exemplo:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} Calcular o M.D.C. (24, 32)
Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: 32 24 24 8
1º) Decompomos em fatores primos o número considerado. 8 1 0 3
12 2
6 2 Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8
3 3
1

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MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um nú-
mero positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o Z dos números inteiros.
menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números.
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números, NÚMEROS RACIONAIS, REPRESENTAÇÃO FRACIONARIA
chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas: E DECIMAL: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES
1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e não- Os números racionais são representados por um numeral em forma de
comuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C pro- a
curado. fração ou razão, , sendo a e b números naturais, com a condição de b
Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) b
Decompondo em fatores primos esses números, temos: ser diferente de zero.
12 2 18 2 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números
6 2 9 3 a
3 3 3 3 naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um número fracionário .O termo a
1 1 b
chama-se numerador e o termo b denominador.
12 = 22 . 3 18 = 2 . 32 2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração
de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como
Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números
racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendo-se Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmen-
uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os núme- te racional? A definição depende das seguintes considerações:
ros, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, a) O número representado por uma fração não muda de valor quando
colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não- multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denomina-
comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for dor por um mesmo número natural, diferente de zero.
composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
produto dos fatores. ≈ é o símbolo de equivalência para frações
Exemplo:
Calcular o M.M.C (36, 48, 60) 2 2 × 5 10 10 × 2 20
≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
36, 48, 60 2 3 3 × 5 15 15 × 2 30
18, 24, 30 2
9, 12, 15 2 b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equiva-
9, 6, 15 2 lentes a uma fração dada.
9, 3, 15 3
3, 1, 5 3 3 6 9 12 3
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fração: )
1, 1 5 5 1 2 3 4 1
1, 1, 1
Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720 definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um repre-
sentante.
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
CONCEITO 0 0
Consideremos o seguinte problema: 0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
1 2
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. presenta o mesmo número racional 0)
Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 1 2
Resposta: +5 e -5 1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
1 2
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25. presenta o mesmo número racional 1)
e assim por diante.
Outros exemplos: NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:
Número Raízes quadradas 1 2 3
+9 + 3 e -3 = = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
+16 + 4 e -4 2 4 6
+1 + 1 e -1 presenta o mesmo número racional 1/2).
+64 + 8 e -8
+81 + 9 e -9 NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS
+49 + 7 e -7 Decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de 10
+36 +6 e -6 5 7
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto é 25 = +5 10 100
b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1.
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
1 3 2
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
Agora, consideremos este problema. 2 4 7
Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -25?
Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25 c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1.
Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado seja -25, isto é,
5 8 9
− 25 não existe no conjunto Z dos números inteiros. , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
5 1 5
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d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural.
20 8
= 5, = 4 , etc.
4 2
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção 2
daquelas que possuem como denominador 10, 102, 103 ...
6
f) frações iguais: são as que possuem os termos iguais.
3 3 8 8 5
= , = , etc.
4 4 5 5 6

g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por 3


 4 6
uma parte natural e uma parte fracionária;  2  A parte natural é 2 e a
 7 Indicamos por:
5 2 3
− =
4 6 6 6
parte fracionária . Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, pro-
7 cedemos do seguinte modo:
1. adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus denominador comum.
termos primos entre si. 2. simplificamos o resultado, sempre que possível.
3 5 3 Exemplos:
, , , etc. 3 1 3 +1 4
4 12 7 + =
5 5 5
=
5
4 8 4 + 8 12 4
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos + = = =
primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum. 9 9 9 9 3
7 3 7−3 4 2
8 8:4 2 − = = =
= = 6 6 6 6 3
12 12 : 4 3 2 2 2−2 0
− = = =0
7 7 7 7
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES. Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente maior que o subtraendo, ou igual a ele.
convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De duas 2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores di-
numerador. Logo: ferentes, procedemos do seguinte modo:
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
6 8 9 1 2 3 • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
< < ⇔ < < • Simplificamos o resultado (quando possível).
12 12 12 2 3 4 Exemplos:
1 2 5 3
(ordem crescente) 1) + = 2) + =
3 4 8 6
15 12
De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem 4 6 = + =
= + = 24 24
menor denominador. 12 12 15 + 12
= =
7 7 4+6 24
> = =
Exemplo: 12 =
27 9
=
2 5 10 5 24 8
= =
12 6
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Observações:
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo de-
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo nominador e, em seguida, efetuamos a operação.
recai em um dos dois casos seguintes: Exemplos.
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras
seguintes: 2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
15 15 15 4 6 8 2
2+7+3 18 20 3 12
= = = + + + =
15 24 24 24 24
3 2 12 4
= = 18+ 20+ 3 +12
= =
6 6 15 5 24
53
=
5 24
6
3 2 5 Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:
Indicamos por: + =
6 6 6
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Exemplo: Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração
própria. Observe:
1 5 1
2 + +3 =
3 12 6 Observe:
7 5 19
+ + =
3 12 6
28 5 38
+ + =
12 12 12
28 + 5 + 38 71
=
12 12
Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ]
e chaves { }, observamos a mesma ordem:
1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses;
Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração
2º) as operações no interior dos colchetes; imprópria.
3º) as operações no interior das chaves.
Exemplos: Frações Equivalentes
 2 3   5 4 
1) +  −  −  =
 3 4   2 2  Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma
 8 9  1 quantidade.
=  +  − =
 12 12  2
17 1
= − =
12 2
17 6
= − =
12 12
11
=
12
  3 1   2 3 
2)5 −  −  − 1 +  =
  2 3   3 4 
  9 2   5 3 
= 5 −  −  −  +  =
  6 6   3 4 
1 2 3
 7   20 9  Dizemos que: = =
= 5 −  −  +  = 2 4 6
 6   12 12  - Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o nu-
 30 7  29 merador por mesmo número diferente de zero.
= − − = 1 2 2 1 3 3
 6 6  12 Ex: ⋅ = ou . =
2 2 4 2 3 6
23 29
= − = Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador,
6 12 por um mesmo número diferente de zero.
46 29 Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração
= − = é irredutível.
12 12 Exemplo:
17 18 2 9 3
= : = = ⇒ Fração Irredutível ou Simplificada
12 12 2 6 6
NÚMEROS RACIONAIS 1 3
Exemplo: e
3 4

Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12


1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 (12 : 4 ) ⋅ 3 4 9
e = e temos: e
3 4 12 12 12 12
1 4
A fração é equivalente a .
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unida- 3 12
de dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2. 3 9
onde: 1 = numerador e 2 = denominador A fração equivalente .
4 12

Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes ha- Respostas: 1) , , 2) , ,
churamos 2).
8 12 16 6 9 12

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Comparação de frações 4 5 3
3) < <
3 6 2
a) Frações de denominadores iguais.
Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que ti- Operações com frações
ver maior numerador.
3 1 1 3 1) Adição e Subtração
Ex.: > ou < a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numera-
4 4 4 4
dores e conserva-se o denominador comum.
b) Frações com numeradores iguais 2 5 1 2 + 5 +1 8
Ex: + + = =
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que 3 3 3 3 3
tiver maior denominador.
4 3 4−3 1
7 7 7 7 − = =
Ex.: > ou < 5 5 5 5
4 5 5 4
c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente di- b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador de-
ferentes. pois soma ou subtrai.
Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos: Ex:
2 1 1 3 2
> denominadores iguais (ordem decrescente) 1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12
3 3 2 4 3
4 4 (12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23
> numeradores iguais (ordem crescente) = =
5 3 12 12 12
4 2
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES 2) − = M.M.C.. (3,9) = 9
3 9
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador (9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
= =
por um número diferente de zero. 9 9 9

Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fra- Exercícios. Calcular:
ção é irredutível. Exemplo:
2 5 1 5 1 2 1 1
18 : 2 9 : 3 3 1) + + 2) − 3) + −
= = 7 7 7 6 6 3 4 3
12 : 2 6 : 3 2
8 4 2 7
Respostas: 1) 2) = 3)
Fração irredutível ou simplificada 7 6 3 12
9 36
Exercícios: Simplificar 1) 2)
12 45 Multiplicação de Frações

3 4 Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numera-


Respostas: 1) 2) dores das frações entre si, assim como os seus denominadores.
4 5
Exemplo:
2 3 2 3 6 3
REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINADOR COMUM
. = x = =
5 4 5 4 20 10
1 3
Ex.: e
3 4 Exercícios: Calcular:
Calcular o M.M.C. (3,4) = 12 2 5 2 3 4  1 3   2 1
1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 e (12 : 4 ) ⋅ 3 1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3)  + ⋅ − 
e = temos: 5 4 5 2 3 5 5 3 3
3 4 12 12
10 5 24 4 4
4 9 Respostas: 1) = 2) = 3)
e 12 6 30 5 15
12 12
1 4 3 9
A fração é equivalente a . A fração equivalente . Divisão de frações
3 12 4 12

Exemplo Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo in-
2 4 verso da Segunda.
? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes 4 2 4 3 12 6
3 5 Exemplo: : = . = =
m.m.c.(3, 5) = 15 5 3 5 2 10 5
(15 : 3).2 (15.5).4 10 12
? = < (ordem crescente) Exercícios. Calcular:
15 15 15 15
Exercícios: Colocar em ordem crescente: 4 2 8 6  2 3  4 1
1) : 2) : 3)  +  :  − 
2 2 5 4 5 2 4 3 9 15 25 5 5 3 3
1) e 2) e 3) , e
5 3 3 3 6 3 5 20
2 2 4 5 Respostas: 1) 6 2) 3) 1
Respostas: 1) < 2) < 9
5 3 3 3

Matemática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Potenciação de Frações Nota: símbolo “zero” serve para indicar as ordens vazias. Enquanto os
algarismos de um a nove são chamados de algarismos significativos, “zero”
Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo: (0) é chamado algarismo insignificativo.
3 O conjunto dos números 1, 2, 3, 4, ........,n, que surgiram naturalmente
2 23 8 de um processo de contagem reunido ao conjunto formado pelo “zero” (0),
  = 3 =
3
  3 27 forma o conjunto dos números naturais, que se escreve:
N = {0, 1, 2, 3, 4, ......., n, ............}
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
• BASE DE UM SISTEMA DE NUMERAÇÃO
3  1  4   1 É o conjunto de nomes ou símbolos necessários para representar
1)   2)   3)   −   qualquer número.
4 2 3 2 Base 7 - No sistema de base 7, os elementos de um conjunto são con-
9 1 119 tados de 7 em 7, por meio dos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Contando-
Respostas: 1) 2) 3) se os 365 dias do ano de 7 em 7, obtemos o número de semanas num ano.
16 16 72
Base 5 - No sistema de base 5 ou quinário, contamos de 5 em 5, em-
pregando os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
Radiciação de Frações
Base 2 - No sistema de base 2 ou binário contamos de 2 em 2, utili-
zando apenas os algarismos 0 e 1.
Extrai raiz do numerador e do denominador. Os computadores eletrônicos empregam o sistema binário, traduzindo
4 4 2 o algarismo 1 por uma lâmpada acesa (circuito fechado) e o algarismo 0 por
Exemplo: = = uma lâmpada apagada (circuito aberto). E a leitura dos números é feita no
9 9 3
quadro do computador de acordo com o que as lâmpadas acusam.
Exercícios. Efetuar:
2
1 16 9  1 NÚMEROS DECIMAIS
1) 2) 3) + 
9 25 16  2 
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração
1 4 decimal.
Respostas: 1) 2) 3) 1
3 5 3 4 7
Ex: , , , etc
10 100 100
Sistema decimal Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
3
Numeração: Processo de representação dos números, utilizando-se = três décimos,
símbolos e palavras. 10
4
Sistema de numeração: É um sistema de contagem ou um conjunto = quatro centésimos
100
de regras para indicarmos os números.
7
= sete milésimos
Base de uma contagem: É o número de elementos do agrupamento 1000
que se faz para contar os elementos do conjunto. Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
Ex.: Quando os palitos de uma caixa de fósforos são contados um a 3 4 7
um, diz-se que foi empregada a base 1. =0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000
Sistema de número decimal
Principio da posição decimal: Todo algarismo colocado Outros exemplos:
imediatamente à esquerda do outro, representa unidade de ordem, imedia- 34 635 2187
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
tamente superiores a este (10 vezes maior) sendo que o primeiro algarismo 10 100 10
à direita representa unidade simples. Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade
Características fundamentais: de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador.
1) Base dez, na contagem. Exercícios. Representar em números decimais:
2) Os dez algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 7, 8, 9, 0 para formarem os
35 473 430
numerais. 1) 2) 3)
3) O princípio da posição decimal, para a colocação dos algarismos. 10 100 1000
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430
Ordens: são as unidades, dezenas, centenas, milhares etc., também
chamadas posições. LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Valor relativo ou posicional de um algarismo: É o número de Ex.:
unidades simples, dezenas, centenas, milhares, etc., que ele representa de
acordo com sua posição no numeral.
Valor absoluto de um algarismo: É o valor que ele representa quando
considerado isoladamente.
8197 4 ORDENS
7 = unidades – valor absoluto: 7, posicional: 7
9 = dezenas – valor absoluto: 9; posicional: 90
1 = centenas – valor absoluto: 1; posicional: 100
8 = milhares = valor absoluto: 8; posicional: 8000
Nota: Os números podem ser representados utilizando-se outras bases
que não a base decimal; tais bases formarão novos sistemas numéricos
onde seus elementos diferirão daqueles constituintes do sistema decimal.
Tomando-se um número de determinado sistema como referencial, pode-se
realizar mudança de base determinando o numeral que lhe será
correspondente na nova base.

Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Operações com números decimais 2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2
Adição e Subtração 3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de 5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4
mesma ordem. Exemplo 1:
Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07
10 + 0,453 + 2,832 4) 37,855 5) 200,0833....
10,000
+ 0,453
2,832 Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000
13,285
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, desloca-
Exemplo 2: se a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, . . . casas
47,3 - 9,35 decimais.
47,30 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650
9,35 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
37,95 0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825

Exercícios. Efetuar as operações: DIVISÃO


1) 0,357 + 4,321 + 31,45 Para dividir os números decimais, procede-se assim:
2) 114,37 - 93,4 • iguala-se o número de casas decimais;
3) 83,7 + 0,53 - 15, 3 • suprimem-se as vírgulas;
• efetua-se a divisão como se fossem números inteiros.
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93
Exemplos:
Multiplicação com números decimais ♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15
000 40
Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e sepa- Igualam – se as casas decimais.
ram-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos Cortam-se as vírgulas.
forem os algarismos decimais dos números dados. 1. 7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57
Exemplo: 5,32 x 3,8 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285
5,32 → 2 casas,
x 3,8→ 1 casa após a virgula Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente e
______ zeros ao resto
4256 • 2 : 4 0,5
1596 + Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e
______ zero no dividendo
20,216 → 3 casas após a vírgula • 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05
Exercícios. Efetuar as operações: Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e
1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se
3) 31,2 . 0,753 outro zero ao quociente e outro ao dividendo
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9
3) 23,4936 Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
Divisão de números decimais
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, deslo-
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o ca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas
dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula decimais.
no quociente. Exemplos:
25,6 : 10 = 2,56
Ex.: 04 : 10 = 0,4
a) 3:4 315,2 : 100 = 3,152
3 |_4_ 018 : 100 = 0,18
30 0,75 0042,5 : 1.000 = 0,0425
20 0015 : 1.000 = 0,015
0
milhar centena deze- Unida- décimo centési- milésimo
b) 4,6:2 na de mo
4,6 |2,0 = 46 | 20 simples
60 2,3
0 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta divi-
dir o numerador pelo denominador.
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4 LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
20 0,4 Procedemos do seguinte modo:
1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
Exercícios 2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada
1) Transformar as frações em números decimais. de uma das palavras:
1 4 1 • décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal
1) 2) 3) • centésimos, se houver duas ordens decimais;
5 5 4
• milésimos, se houver três ordens decimais.
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25

Matemática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exemplos: Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e símbolo (-).
dois décimos". Exemplos

2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros ♦ Z*− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
Z*+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
e setenta e cinco
centésimos". ♦

3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e Reta numérica


trezentos e nove Uma maneira prática de representar os números reais é através da reta
milésimos''. real. Para construí-la, desenhamos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a
Observações: nosso gosto, um ponto origem que representará o número zero; a seguir
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida. escolhemos, também a nosso gosto, porém à direita da origem, um ponto
para representar a unidade, ou seja, o número um. Então, a distância entre
Exemplos: os pontos mencionados será a unidade de medida e, com base nela, mar-
camos, ordenadamente, os números positivos à direita da origem e os
a) 0,5 - Lê-se: "cinco décimos". números negativos à sua esquerda.

b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito centésimos". Ordenação dos Reais, Intervalos, Módulo
Para melhor entendermos os NÚMEROS REAIS, vamos inicialmente
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um dar um resumo de todos os conjuntos numéricos.
milésimos".
1. Sucessivas ampliações dos campos numéricos
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos
suprimirmos zeros â direita do último algarismo. numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N,
3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal, e também como se acrescentam outras propriedades para as operações
colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a como elementos dos novos conjuntos.
sua direita.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00... 2. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES
Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...}
OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E PONTOS DA RETA, conjuntos finitos e equipotentes: a uma classe de todos os conjuntos equi-
ORDEM, VALOR ABSOLUTO potentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a
Há números que não admitem representação decimal finita nem mesma representação ou numeral.
representação decimal infinita e periódico, como, por exemplo:
π = 3,14159265... 2.1. Propriedades das operações em N
Para expressar matematicamente as propriedades das operações em
2 = 1,4142135... N e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos
3 = 1,7320508... quantificadores. São eles:
• x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e
5 = 2,2360679... significa “qualquer que seja”;
• x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 ∈ Q, 3 ∈ Q, “existe”. O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”.
5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
possuem uma representação decimal infinita e não periódico. • Fechamento 1. Fechamento
∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N ∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com R,
o seguinte conjunto: • Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ N, a + b = b + a ∀ a, b ∈ N, a . b = b . a
R= { x | x é racional ou x é irracional} • Associativo 3. Associativa
∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + b) + c ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto dos números . b) . c
racionais com o conjunto dos números irracionais. • Elemento Neutro
∃ 0 ∈ N, tal que  a  N 4. Elemento Neutro
Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o a+0=0+a=a ∃ 1 ∈ N, tal que  a  N
número zero foi excluído de um conjunto. a.1=1.a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de N. ∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c

Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os


números negativos foram excluídos de um conjunto. 3. CONJUNTO Z E SUAS PROPRIEDADES
Em N, a operação 3 - 4 não é possível. Entretanto, pode-se ampliar N e
Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z. assim obter Z, onde 3 - 4 = - 1 passa a ser possível. A novidade, em Z, está
no fato de que qualquer que seja o elemento de Z, este possui um oposto
Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos indicar que os aditivo, ou seja, para + 3 ∈ Z, existe - 3 ∈ Z tal que + 3 – 3 = 0. Sendo Z =
números positivos foram excluídos de um conjunto. {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...}, teremos, então, as seguintes propriedades em
Z. com a inclusão da propriedade 5.
Exemplo: Z− = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.

Matemática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3.1. Propriedades das operações em Z
ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
1. Fechamento 1. Fechamento
∀ a, b ∈ Z, a + b = c  Z ∀ a, b ∈ Z, a . b = c  Z

2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Z, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Z, a . b = b . a 3  3 8
∈ Q +
5  5 5 = 11 ∈ Q
3. Associativo 3. Associativa b)  ⇒
8 2 10
∀ a, b, c ∈ Z, a + (b + c) = (a + b) + c ∀ a, b, c ∈ Z, a . (b . c) = (a . ∈ Q
b) . c 5 

4. Elemento Neutro
∃ 0 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z 4. Elemento Neutro
a+0=0+a=a ∃ 1  Z, tal que ∀ a ∈ Z
a.1=1.a=a
5. Elemento Oposto Aditivo
∀ a ∈ Z, ∃ - a ∈ Z, tal que
Conclui-se, então, que:
a + ( - a) = 0
Na reta numerada existe uma Infinidade de elementos de Q situados
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
entre dois elementos quaisquer a e b de Q.
∀ a, b, c ∈ Z, a . (b + c) = a . b + a . c
O CONJUNTO Q CONTÉM Z E N
Vê-se que, em Z, a operação adição admite mais uma propriedade (5). Os elementos de Q são aqueles que podem ser escritos sob o forma
4. O CONJUNTO Q E SUAS PROPRIEDADES a
, com a e b ∈ Z e b ≠ Q.
Tanto em N como em Z, a operação 2  3 não é possível, pois ambos b
não admitem números fracionários. A ampliação de Z para Q, entretanto,
permite um fato novo: qualquer que seja o elemento de Q* ou Q – {0}, Ordem das palavras ou expressões no enunciado);
existe sempre, para esse elemento, um inverso multiplicativo. Pode-se observar facilmente que qualquer que seja o elemento de N
ou de Z, este estará em Q.
2 3 2 3 De fato:
Assim, por exemplo, para ∈ Q, existe ∈ Q tal que . = 1, o
3 2 3 2 2 4 6
que não é possível em N e Z. 2 ∈ N, mas 2 = = = = ... ∈ Q
Esse fato amplia uma propriedade para as operações em Q. 1 2 3
-3 -6 -9
Propriedades das operações em Q -3 ∈ N, mas −3 = = = = . . .∈ Q
1 2 3
ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO O esquema a seguir apresenta as relações entre os conjuntos N, Z e Q.
1. Fechamento 1. Fechamento
∀ a, b ∈ Q, a + b = c  Q ∀ a, b ∈ Q, a . b = c ∈ Q

2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Q, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Q, a . b = b . a

3. Associativo 3. Associativa INTERVALOS


∀ a, b, c ∈ Q, a + (b + c) = ∀ a, b, c ∈ Q, a . (b . c) = (a . b) . c No conjunto dos números reais destacaremos alguns subconjuntos
(a + b) + c importantes determinados por desigualdades, chamados intervalos.
4. Elemento Neutro Na reta real os números compreendidos entre 5 e 8 incluindo o 5 e o 8
4. Elemento Neutro ∃ 1 ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q constituem o intervalo fechado [5; 8], ou seja:
∃ 0 ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q a.1=1.a=a [5; 8] = {x / 5 « x « 8}
a+0=0+a=a
Elemento Inverso Multiplicativo Se excluirmos os números 5 e 8, chamados extremos do intervalo,
5. Elemento Oposto Aditivo ∀ a ∈ Q*, ∃ a’ ∈ Q*, tal que temos o intervalo aberto ]5; 8[, ou seja:
∀ a ∈ Q, ∃ - a ∈ Q, tal que a . a’ = 1 ]5; 8[ = {x / 5 < x < 8}
a + ( - a) = 0 2 3 2 3
Ex.: ∈ Q, ∃ ∈Q| . =1 Consideraremos ainda os intervalos mistos:
3 2 3 2 ]5; 8] = {x / 5 < x « 8}
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição (Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita).
∀ a, b, c ∈ Q, a . (b + c) = a . b + a . c
[5; 8[ = {x / 5 « x < 8}
Vê-se que, em Q, a operação multiplicação admite mais uma propriedade (intervalo fechado à esquerda e aberto à direita).
4.1. Propriedade: A densidade de Q
O conjunto Q possui uma propriedade importante, que o caracteriza como Módulo ou valor absoluto
um conjunto denso. Isto quer dizer que: No conjunto Z para cada número natural r foi criado um +n e -n. Cha-
ENTRE DOIS ELEMENTOS DISTINTOS DE Q, SEMPRE EXISTE UM ma-se módulo ou valor absoluto de +n e -n, indica-se | +n | = n e | -n | = n
OUTRO ELEMENTO DE Q (COMO CONSEQUÊNCIA, ENTRE ESSES 2 Exemplos:
ELEMENTOS HÁ INFINITOS ELEMENTOS DE Q). | -5 | = 5, leia-se o módulo de -5 é 5,
Para comprovar essa afirmação, basto tomar dois elementos distintos de Q | +5 | = 5 o módulo de +5 é 5
e verificar que a média aritmética (ou semi-soma) desses dois elementos tam- | 0 | =0
bém pertence a Q. De fato:
2 ∈ Q 2 + 3 5
a)  ⇒ = ∈Q
3 ∈ Q 2 2
Matemática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização
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MEDIDAS: DE TEMPO, DE COMPRIMENTO, DE MASSA,
MEDIDAS DE VOLUME
DE CAPACIDADE, ÁREA E PERÍMETRO DE FIGURAS Medir um sólido, ou a "quantidade de espaço" ocupada por ele significa
GEOMÉTRICAS PLANAS, ÁREA LATERAL, ÁREA TOTAL compará-lo com outro sólido tomado como unidade. A medida de um sólido
E VOLUME DE FIGURAS TRIDIMENSIONAIS (UNIDADE é chamada volume do sólido.
PADRÃO, TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES E
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS). Essa unidade é chamada metro cúbico e é representada por m3. O
metro cúbico, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro
seguinte:
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
As medidas lineares de comprimento têm como unidade legal o metro, Múltiplos Unid Submúltiplos
representado por m. Assim, medir uma distancia significa compará-la com o ade
metro e determinar quantas vezes ela o contém.
quilômetr hectôm decâm metro decím centím milímetro
No quadro abaixo, vemos o metro, seus múltiplos e submúltiplos.
Nom o etro etro cúbic etro etro cúbico
Múltiplos Uni Submúltiplos e cúbico cúbico cúbico o cúbic cúbico
dad o
e
Nome quilô hectôme decâmet met decímet centímet milímetr Símb km3 hm3 dam3 m3 cm3 dm3 mm3
metro tro ro ro ro ro o olo
Símbo km hm dam m dm cm mm
lo Valor 1 000 000 1 000 1000 1 m3 0,001 0,0000 0,000000
Valor 1000 100 m 10 m 1 m 0,1 m 0,01 m 0,001 m 000m3 000m3 m3 m3 01 m3 001 m3
m

Observando a quadro apresentado, podemos notar que cada unidade Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever: Assim, podemos escrever:
1 km = 10 hm 1 km3 = 1000 hm3
1m = 10 dm 1m3 = 1000 dm3
1 hm = 10 dam 1 hm3 = 1000 dam3
1 dm = 10 cm 1 dm3 = 1000 cm3
1 dam = 10 m 1 cm = 10 mm 1 dam3 = 1000 m3
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE 1 cm3 = 1000 mm3
Medir uma superfície é compará-la com outra superfície tomada como
unidade. A medida de uma superfície é chamada área da superfície.
MEDIDAS DE CAPACIDADE
A unidade legal de medida da área de uma superfície é a área de um A capacidade, por ser um volume, pode ser medida em unidades volu-
quadrilátero cujos lados medem 1 metro e que tem a seguinte forma:
me, já estudadas. Todavia, uma unidade prática - o litro ( l ) – foi definida,
1m de acordo com a seguinte condição:
1 litro = 1 dm3
1m 1m

1m ou seja, 1 litro equivale ao volume de um cubo de 1 dm de aresta. O


Essa unidade é chamada metro quadrado e representada por m2 . litro, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte:

O metro quadrado, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no Múltiplos Unida Submúltiplos
quadro seguinte: de

Múltiplos Unida Submúltiplos Nome hectolitr decalit litro decilitr centilit mililitro
de o ro o ro
Nome quilôm hectôme decâm metro decím centím milímet
etro tro etro quadr etro etro ro Símbol hl dal l dl cl ml
quadr quadrad quadr ado quadr quadr quadra o
ado o ado ado ado do
Valor 100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001 l
Símbo km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
lo de capacidade é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Assim, podemos escrever:
Valor 1 000 10 000 100 1 m2 0,01 0,000 0,0000 1 hl = 10 dal
000m2 m2 m2 m2 1 m2 01 m2 1dal = 10 litros
1 litro = 10 dl
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade 1 dl = 10 cl
de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, 1 cl = 10 ml
podemos escrever:
1 km2 = 100 hm2 MEDIDAS DE MASSA
1m2 = 100 dm2 A unidade legal adotada para medir a massa dos corpos é o quilo-
1 hm2 = 100 dam2 grama (kg). Na prática, costuma-se usar como unidade-padrão o grama (g),
1 dm2 = 100 cm2 que corresponde a milésima parte do quilograma, o grama, seus múltiplos e
1 dam2 = 100 m2 submúltiplos são apresentados no seguinte quadro:
1 cm2 = 100 mm2

Matemática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Múltiplos Unida Submúltiplos acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade
de escolar fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o
valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo
Nome quilogra hectogr decag grama decigr centigra miligra considerando o salário mínimo, $ 80,00 seriam uma parte mínima. .
ma ama rama ama ma ma A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer
regras para comparação entre grandezas.
2. RAZÃO
Símbol kg hg dag g dg cg mg Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5
o são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia
de sol, para cada dois de chuva".
Valor 1 000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,001 g Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre
dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segun-
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade do, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.
de massa é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, Todas as comparações serão matematicamente expressas por um
podemos escrever: quociente chamado razão.
1 kg = 10 hg Teremos, pois:
1 g = 10 dg 5
1 hg = 10 dag De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. Razão =
1 dg = 10 cg
20
1 dag = 10 g 2
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. Razão =
1 cg = 10 mg 10
MEDIDAS DE TEMPO
1
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. Razão =
Por não pertencerem ao sistema métrico decimal, apresentamos aqui 2
um rápido estudo das medidas de tempo.
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o
A unidade legal para a medida de tempo é o segundo. os seus a
múltiplos são apresentados no quadro seguinte: quociente , ou a : b.
b
Unidad Múltiplos Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, consequente. Outros
e exemplos de razão:
nome segundo minuto hora dia Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.
Símbolo s min h d 1
valor 1s 60 s 60 min = 3 600 24 h = 1 440 min = Razão =
s 86 400 s 10
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas.
As medidas de tempo inferiores ao segundo não têm designação 6
própria; utilizamos, então, submúltiplos decimais. Razão =
Assim, dizemos: décimos de segundo, centésimos de segundo, ou
6
milésimos de segundo.
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco.
Utilizam-se também as unidades de tempo estabelecidas pelas con-
venções usuais do calendário civil e da Astronomia, como, por exemplo, 1 2 3
mês, o ano, o século, etc. Razão = 5 (ferro) Razão = 5 (zinco).

Da análise do quadro apresentado e da observação 2, podemos 3. PROPORÇÃO


afirmar que: Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas po-
1 min = 60 s 1 h = 60 min = 3 600 s dem ser expressas por razões de antecedentes e consequentes diferentes,
1 d = 24 h 1 mês = 30 d porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa
1 ano = 12 meses 1 século = 100 anos escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemá-
tica, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma
Para efetuar a mudança de uma unidade para outra, devemos escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando
multiplicá-la (ou dividi-la) pelo valor dessa unidade: que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
10 min = 600 s - equivale a 10 . 60 = 600
10 20
2400 s = 40 min - equivale a 2400 . 60 = 40 Escrevemos: =
12 h = 720 min - equivale a 12 . 60 = 720 40 80
1 d = 86400s - equivale a 1440 min . 60 = 86 400 A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de
proporção.
RAZÕES, PROPORÇÕES E PORCENTAGEM, ESCALAS,
GRANDEZAS DIRETA E INVERSAMENTE a c
Dadas duas razões e , com b e d ≠ 0, teremos
PROPORCIONAIS, REGRA DE TRÊS SIMPLES E b d
COMPOSTA, CÁLCULOS ENVOLVENDO PORCENTAGEM a c
uma proporção se = .
E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. b d
1. INTRODUÇÃO
Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de $ 80,00,
consequentes. .
como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse
A proporção também pode ser representada como a : b : : c : d. Qual-
mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria
quer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está
considerado insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu salário.
para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d,
Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada representam, se
extremos.
não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de

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Exemplo: dade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percor-
3 9 rida.
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é Área e preço de terrenos.
7 21 Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele.
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21.
Temos ainda: Assim:
3 e 9 como antecedentes,
Duas grandezas São diretamente proporcionais quando,
7 e 21 como consequentes,
aumentando (ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a
7 e 9 como meios e
outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão.
3 e 21 como extremos.

3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL 3. PROPORÇÃO INVERSA


O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
a c tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
= ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0 operários a realizem em 40 dias.
b d
Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente
Exemplo: proporcionais:
6 24
Se 24 = 96 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a veloci-
dade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E tempo do percurso pela metade.
CONSEQUENTES
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque,
a soma (ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para comple-
está para seu consequente. Ou seja: tar o tanque.
Podemos concluir que:
a c a + c a c
Se = , entao = = , Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
b d b + d b d
aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão,
a - c a c
ou = = a outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
b - d b d
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo. natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um
Exemplo: grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra
21 + 7 28 7 $100,00 a diária individual.
= =
12 + 4 16 4 Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa
21 7 diária:
=
12 4
21 - 7 14 7 Número de 1 2 4 5 10
= = pessoas
12 - 4 8 4
Despesa 100 200 400 500 1.000
diária ( $ )
NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS;
Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de
RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o
(COLUNAS, BARRAS, LINHAS E SETORES) número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é
portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pes-
1. INTRODUÇÃO: soas e despesa diária são diretamente proporcionais.
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais co-
mo: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade, Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta
tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situa- pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de
ções mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não permanência do grupo dependerá do número de pessoas.
é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo,
está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade, Analise agora a tabela abaixo:
velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência Número de pessoas 1 2 4 5 10
entre grandezas proporcionais.
Tempo de permanência (dias)
2. PROPORÇÃO DIRETA 20 10 5 4 2
Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase
sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de perma-
cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas nência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou
datilografadas. melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inver-
samente proporcionais.
Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente
proporcionais: 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a veloci- 4. 1 Diretamente proporcional

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Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto, 160 x160 1
sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas = ⇒ x =
⋅ ⇒
deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na 8 1 8 3
verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional
ao tempo gasto na confecção do objeto. 15 3 15
15 1
Dividir um número em partes diretamente ⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
proporcionais a outros números dados é encontrar partes desse
8 3
número que sejam diretamente proporcionais aos números dados e
cuja soma reproduza o próprio número. Como x + y = 160, então y = 60. Concluíndo, A deve receber $ 100,00
e B, $ 60,00.

No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente pro- 4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
porcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam. Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada pa-
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e ra pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo
de y o que B tem a receber. pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma,
Teremos então: 12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os
X + Y = 660 homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $
29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como
X Y fazê-lo?
= Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui
6 5
de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros.
proporção. Assim: Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mes-
mo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na
X + Y segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a
= Substituindo X + Y por 660,
6 + 5 48 homens trabalhando um dia.
Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão
660 X 6 ⋅ 660 diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11
Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja
proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse número em
Como X + Y = 660, então Y = 300
partes proporcionais a m . n e p . q.
Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00.

4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes
proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas diretamente proporcionais ao inverso dos números dados.
pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e Resolvendo nosso problema, temos:
vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a
dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é quantia que deve receber a segunda turma. Assim:
dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve x y x y
ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber = ou =
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
menos. x + y x
⇒ =
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros 50 + 48 50
números dados é encontrar partes desse número que sejam direta- 29400 x
C o m o x + y = 2 9 4 0 0 , e n tã o =
mente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma 98 50
reproduza o próprio número. 29400 ⋅ 50
⇒ x = ⇒ 1 5 .0 0 0
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente pro- Portanto y = 14 400.
porcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos forma- Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira,
lizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a e a segunda, $ 14.400,00.
receber. Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho
x + y = 160 usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria
x y homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 :
= 50, ou de 14 400 : 48.
Teremos: 1 1 GRÁFICOS
3 5 SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.
Resolvendo o sistema, temos:
x + y x x + y x
= ⇒ =
1 1 1 8 1
+
3 5 3 15 3
Mas, como x + y = 160, então

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- No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas, representamos os


Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos para o gráfico de f(x) = 2x – 1
primeiros elementos do par ordenado de números reais.
uma reta.
- No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, representamos os
segundos elementos do par ordenado de números reais.
Vale observar que: REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
A todo par ordenado de números reais corresponde um e um só ponto do
plano, e a cada ponto corresponde um e um só par ordenado de números reais. REGRA DE TRÊS SIMPLES
Vamos construir gráficos de funções definidas por leis y = f (x) com x Є IR . Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da
Para isso: regra de três de maneiraprática.
1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valores de x e os corres- Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de
pondentes valores de y, do seguindo modo: modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.
a) atribuímos a x uma série de valores do domínio, Assim:
b) calculamos para cada valor de x o correspondente valor de y através Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância percorrida
da lei de formação y = f ( x ); (horas) (km)
2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a variável independente
e o 2º elemento é a variável dependente, obtido na tabela, determina um ponto 6 900
do plano no sistema de eixos.
3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x Є D(f) formam o gráfico da 8 x
função f (x).
Exemplo: Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem:
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido.
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 } Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a na-
x y ponto tureza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3) são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-
f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1) mente proporcionais.
f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1) Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido,
f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3) foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade,
f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5) se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente pro-
porcionais.
Já que a proporção é direta, podemos escrever:
6 900
=
8 x
7200
Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
6

Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas.


Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três.
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função. Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo
OBSERVAÇÃO espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o
Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos para gráfico de f(x) = mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h?
2x – 1 um segmento de reta com infinitos pontos).
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
(horas) (km/h)

8 90

x 60
A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-
mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.

Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos


termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim:

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PORCENTAGEM
60
1. INTRODUÇÃO
x 90
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas,
frequentemente se vê às voltas com expressões do tipo:
Escrevendo a proporção, temos:
 "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
8 60 8 ⋅ 90  "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de
= ⇒ x= = 12 18,55%."
x 90 60  "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351.
Concluíndo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas.  "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente
Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organi-
problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente zado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferra-
proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se menta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática
conhece três termos e o quarto termo é procurado. Comercial.

2. PORCENTAGEM
REGRA DE TRÊS COMPOSTA O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um
estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
vamos analisar o seguinte problema. em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será deter-
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2.000 pe- minar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso
ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em pode ser resumido na proporção:
6 dias?
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro- 40 x
porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o =
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos.
100 300
Então, o valor de x será de $ 120,00.
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
número de máquinas dias número de peças
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa
natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.
10 20 2000
3. TAXA PORCENTUAL
x 6 1680 O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é possível e nem sequer o mais prático.
necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar
número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A res- nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
posta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamen- Exemplo:
te proporcionais. Calcular 20% de 800.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Au- 20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar 20
mentando o número de máquinas, aumentará o número de dias neces- 100
sários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as gran- dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes
dezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. será 160.
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas conve- porcentagem.
nientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna Temos, portanto:
da grandeza 2.  Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
10 6 2000  Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
 Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
partes do principal até conseguir a taxa.
x 0 1680 A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
Agora, vamos escrever a proporção: gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
10 6 2000
= ⋅ Exemplo:
x 20 1680 Calcular 32% de 4.000.
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par-
proporcional ao produto delas.) te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
10 12000 10 ⋅ 33600 280 que é a resposta para o problema.
= ⇒x= = 28 Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
x 33600 12000 32
divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por ou 0,32.
100
Concluíndo, serão necessárias 28 máquinas.
Vamos usar esse raciocínio de agora em diante:
Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver
problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais.
Porcentagem = taxa X principal

Matemática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA JURO SIMPLES ORDINÁRIO
Como o período financeiro mais comum é o ano, e pelo costume vigen-
te, as operações com prazos superiores a um ano são, na maior parte das
Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma des-
vezes, avaliadas pelo regime de capitalização composta, resulta que a
ses números por n.
fórmula do juro simples:
Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9. J = C . i . n (1)
Onde C = capital inicial ou principal;
5 + 7 + 9 21
Ma = = Ma = 7 i = taxa de juros do período e
3 3 n = prazo de aplicação (é a mais utilizada para períodos n menores do que
um ano)
Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será: Nessa hipótese, deve-se observar duas normas financeiras comuns:
a + b + c + d + .... + 1 O ANO CIVIL - considera-se o ano civil como base de cálculo, isto é, o ano
Ma =
n com 365 dias ou 366 dias, conforme seja bissexto ou não. Desse modo, um dia
equivale, conforme o caso, à fração 1/365 ou 1/366 do ano.

MÉDIA PONDERADA O ANO COMERCIAL - considera-se o ano comercial como base de cálculo,
isto é, o ano de 360 dias, subdividido em 12 meses de 30 dias cada. Assim, um
dia equivale à fração 1/360 do ano e um mês equivale à fração 1/ 12 do ano.
Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar
em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas
JURO SIMPLES EXATO
quantidades.
Considerando-se o ano civil para o cálculo do juro, deve-se contar o tempo
Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números em seu número exato de dias.
pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma Exemplo: O juro de um capital aplicado de 17.3.19XI a 25.6.19XI, é calcula-
dos pesos. do sobre 100 dias, número exato de dias decorridos entre as duas datas.
Sendo n o número exato de dias durante os quais um capital C é colocado
Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuin-
a juros simples, à taxa i, obtém-se o juro calculando n/365, na fórmula (1) : J = C
do-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2.
. i . n/365 ou J = C . i . n/366.
15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184
Mp = = = = 20,44 O juro assim calculado, é chamado de juro simples exato.
4+3+2 9 9
JURO SIMPLES COMERCIAL
Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", ...... Adotando-se a convenção do ano comercial, deve-se computar o prazo de
atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",... acordo com a mesma convenção, isto e, considerando-se cada mês como tendo
Np + N' p'+N" p"... 30 dias. Assim, por exemplo, de 17.3.Xl a 25.6.Xl deve-se contar 98 dias, da
Mp =
p + p'+p"+... seguinte maneira:
De 17.3 a 17.6 ...... 90 dias (3 meses)
De 17.6 a 25.6 ...... 8 dias
98 dias
MÉDIA HARMÔNICA Representando por n o número de dias de corridos entre as duas datas
e, calculando pelo processo acima temos que, um capital C aplicado à taxa
Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pe- i durante esse prazo, é obtido calculando n/360 na fórmula (1), resultando
la soma dos inversos desses números. Assim: em J = C . i . n/360 (2)
n
Mh = Denominaremos o juro, assim calculado, de juro simples ordinário ou usual.
1 1 1
+ + + .... Como há tabelas que fornecem diretamente o número exato de dias decor-
a b c
ridos entre duas datas, na prática bancária, onde as operações, raramente, são
realiza das a prazo superior a 120 dias, usa-se, frequentemente, a fórmula (2),
Exemplos
tomando-se, contudo, para n, o número exato de dias.
Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4.
3 3 Fórmulas Derivadas
Mh = = = 2,77 Considerando a fórmula básica (1) para o cálculo do juro em regime simples
1 1 1 13
+ + de capitalização, podemos, por simples transformação algébrica, encontrar o
2 3 4 12 quarto termo ou valor da fórmula, desde que sejam dados os outros três, assim:
MÉDIA GEOMÉTRICA a) Para calcular o capital inicial: C=J/i.n
b) Para calcular a taxa de juros: i = J/C . n
Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz qua- c) Para calcular o prazo: n = J/C . i
drada do produto desses números. OBSERVAÇÕES:
Supõe-se que o juro e o principal são devidos apenas no fim do prazo de
Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será: aplicação, a não ser que haja mudança de convenção.
O prazo de aplicação (n) deve estar expresso na mesma unidade de tempo,
Mg = 6 x24 = 12 na fórmula, a que se refere a taxa (i) considerada.
Exemplo 1 - Caso uma aplicação seja por 2 anos mas, a taxa de juros seja
expressa em semestre, devemos converter o prazo para semestres.
NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
2. Taxa Percentual e Taxa Unitária
(PORCENTAGEM, TAXA DE PORCENTAGEM, LUCRO, FORMA PERCENTUAL - Neste caso, a taxa diz-se aplicada a centos do
PREJUÍZO, ACRÉSCIMO, DESCONTO, JUROS SIMPLES E capital, ou seja, ao que se obtém após dividir-se o capital por 100. A fórmula (1)
JUROS COMPOSTOS). tomaria, então, as seguintes formas:
J = C . i/100.n ou
Por definição, juro simples é aquele pago unicamente sobre o capital J = C/100 . i . n ou
inicial, ou principal, sendo diretamente proporcional a esse capital e ao J = C . i . n/100 ou
tempo em que este é aplicado. Pelo regime de capitalização simples o fator o que é o mesmo que:
de proporcionalidade é a taxa de juros por período, i. J = C . i . n/100 (3)

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a partir da qual chega-se à expressão do montante ou valor futuro, como x x
soma do capital e juros: EXEMPLO 2 -Resolver a equação − + − 2 = −3x + 5
3 4
Como os termos não têm o mesmo denominador, temos de reduzi-los
M = C + C . i . n/100 ao mesmo denominador, tirando o M.M.C. dos mesmos.
x x 2 3x 5
− + − =− +
Exemplo 1 - Calcular o juro que rende um capital de $10.000 aplicado por 3 4 1 1 1
um ano à taxa de juros de 10% a.a. M.M.C. ( 3, 4 ) = 12
Resolução: Utilizando a fórmula (3), temos: 4 x 3x 24 36 x 60
10.000 x10 x1 − + − =− +
J= = $1.000 12 12 12 12 12
100
Eliminando os denominadores:
b) FORMA UNITÀRIA - 4x + 3x - 24 = -36x + 60
Agora a taxa refere-se à unidade do capital, isto é, calcula-se o que rende a - 4x + 3x + 36x = 60 + 24
aplicação de uma unidade de capital no intervalo de tempo a uma dada taxa. 35x = 84
Exemplo 2 - Se tivermos uma taxa de 0,24% a.a., então a aplicação de 84
$1,00 por ano, gera um juro de $0,24. x=
Exemplo 3 - No exemplo 1, com a taxa na forma unitária (0,10% a.a.). 35
Resolução: J = 10.000 x 0,10 x 1 =
J = $1.000,00 84
Pode-se observar que para transformar a forma percentual em unitária, bas- Resposta: a raiz ou solução é .
ta dividir a taxa expressa na forma percentual por 100. E, o inverso, transformar
35
a forma unitária em percentual, basta apenas multiplicar a forma unitária por
100. EQUAÇÕES COM PARÊNTESES

OBSERVAÇÃO: Para resolver uma equação envolvendo parênteses, devemos


A fim de diferenciar, simbolicamente, a taxa de juro percentual da taxa de ju- obedecer às seguintes instruções:
ro decimal ou unitária, podemos convencionar que: eliminar os parênteses;
A notação r signifique a taxa de juros efetiva em cada período de capitaliza- resolver a equação sem parênteses.
ção, dada em porcentagem, e sempre mencionando a unidade de tempo consi-
derada. Exemplo: r = 15% ao ano. EXEMPLO 3 - Resolver a equação
A notação i signifique a taxa de juros efetiva em cada período, dada em fra- 3x + (2 – x) = 4
ção decimal. Exemplo: 3x + 2 – x = 4
i = r/100 = 0,15 a.a. 3x – x = 4 – 2
A taxa i será usada no desenvolvimento de todas as fórmulas, enquanto, r 2x = 2
será usada na fixação os juros. 2
x=
2
x=1
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1O E 2O GRAUS, Resposta: a raiz ou solução é 1.
SISTEMAS DE EQUAÇÕES, GRÁFICOS, PROBLEMAS
ENVOLVENDO RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES E DE SIS- EXEMPLO 4 - Resolver a equação
TEMAS DE EQUAÇÕES. 4x – 3 . (4x – 2 – x) = 5 + 3x
Para eliminarmos os parênteses, efetuamos a multiplicação indicada:
4x – 12x + 6 + 3x = 5 + 3x
EQUAÇÕES SEM PARÊNTESES 4x – 12x + 3x – 3x = 5 – 6
Para resolver uma equação sem parênteses, obedecemos as seguintes – 8x = –1
instruções: ( multiplicando por –1)
• eliminar denominadores, quando for o caso; 8x = 1
• transpor para o primeiro membro todos os termos que contêm a
incógnita, e transpor para o segundo membro todos os termos que 1
x=
não contêm a incógnita (mudando o seu sinal, é claro); 8
• efetuar as operações indicadas; 1
• isolar a incógnita. Resposta: .a raiz ou solução da equação é .
8
EXEMPLO 1 - Resolver a equação: EXEMPLO 5 - Resolver a equação
6 + 4x − 4x + 2
5x - 4 + x = -2 + 2x −2= +4
3 5
5x + x - 2x = -2 + 4 M.M.C (3, 5) =15
5(6 + 4x) 30 3(-4x + 2) 60
- = +
Efetuando as operações: 4x = + 2 15 15 15 15
2 Eliminando os parênteses e o denominador:
Isolando a incógnita x: x = 30 + 20x - 30 = –12x + 6 + 60
4
20x + 12x = +6 + 60 - 30 + 30
1 32x = 66
Simplificando: x =
2 66
x=
1 32
Resposta: a raiz ou solução é .
2 33
x=
16

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33 EXEMPLO 2 - Qual o número que adicionado a 15, é igual a 31?
Resposta: a raiz ou solução é Solução: x + 15 = 31
16 x = 31 – 15
x = 16
EXEMPLO 6 - Resolver a equação
5x + 3 = x + 7 – 4x EXEMPLO 3 - Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é
Resolução: esse número?
5x + 3 = x + 7 – 4x Solução : x – 25 = 11
5x – x + 4x = 7 – 3 x = 11 + 25
8x = 4 x = 36
4
x=
8
1 EXEMPLO 4 - O triplo de um número menos 7 é igual a 80. Qual é o
x= número?
2 Número: x Equação: 3x – 7 = 80
3x = 80 + 7
EXEMPLO 7 - Resolver a equação 4 + 2(x – 3) = 0 3x = 87
4 + 2(x – 3) = 0
87
4 + 2x – 6 = 0 x=
2x = 6 – 4 3
2x = 2 x = 29
2
x= EXEMPLO 5 - A soma de dois números é igual a. 50. O número maior
2
x=1 é o quádruplo do menor. Calcule os números:
número menor: x
EXEMPLO 8 - Resolver a equação número maior: 4x
8x – 13 = x + 5 + 2x equação: x + 4x = 50
8x – x – 2x =13 + 5 5x = 50
x = 10
18
5x = 18 ∴ x = número menor: 10
5 número maior: 4 . 10 = 40
10 + 40 = 50
EXEMPLO 9 - Resolver a equação Resposta: os números são 10 e 40.
3x + (6x – 2) = x – (2x + 3)
3x + 6x – 2 = x – 2x – 3 EXEMPLO 6 - Qual é o número que somado a seu dobro é igual a 18?
3x + 6x – x + 2x = –3 + 2 x + 2x = 18
10x = –1 3x = 18
1 x = 18 = 6
x=– 3
10 Resposta: x = 6
EXEMPLO 10 - Resolver a equação
Exercícios:
3x + 10 4x − 1 A soma do triplo de um número com 15 é igual a 78. Qual é o número?
=
4 3 Resposta: x = 21
3(3 x + 10) 4(4 x − 1)
= A soma da metade de um número com 16 é igual a 30. Calcule o
12 12 número.
3(3x + 10) = 4(4x – 1) Resposta: x = 28
9x + 30 =16x – 4
9x – 16x.= – 4 – 30 Somando-se 8 unidades ao quádruplo de um número, o resultado é 60.
–7x = –34 (multiplicando por –1) Calcule o número.
7x = 34 Resposta: x = 13
34
x=
7 A soma da metade de um número com o seu triplo é igual a
21
.
PROBLEMAS DO PRIMEIRO GRAU 2
Calcule o número.
Para resolvermos algebricamente um problema do 1º grau com uma Resposta: x = 3
incógnita, devemos seguir as seguintes instruções:
1º) escolher uma letra qualquer, por exemplo a letra x, para EQUAÇÕES DE 2º GRAU
representar o elemento desconhecido que desejamos calcular;
2º) usando essa letra, estabelecer a equação do problema; DEFINIÇÃO
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da
3º) resolver a equação; forma: ax2 + bx + c = 0
4º) verificar o resultado. onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0.
EXEMPLO 1 - Qual é o número que, somado com 9, é igual a 20? Assim, são equações do 2º grau com uma variável:
Solução: número: x
Equação: x + 9 = 20 2x2 – 5x + 2 = 0
Resolução: x = 20 – 9 a = 2, b = –5, c=2
x = 11 6x2 + 7x + 1 = 0
Verificação: número: 11 a = 6, b = 7, c=1
11 + 9 = 20
Matemática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização
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y2 + 5y – 6 = 0
x = + 16
a = 1, b = 5, c=–6
x=+4
2
x + 0x – 9 = 0
x = + 4 ou x = – 4
a =1, b = 0 c = –9 S = {– 4, 4 }
–2t2 – 6t + 0 = 0
a = –2, b = – 6, c=0 4) Resolver a equação
5x2 – 45 = 0
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU 5x2 – 45 = 0
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do 5x2 = 45
2º grau, e: 45
 a é também o coeficiente do termo em x2 x2 =
 b é sempre o coeficiente do termo em x
5
x2 = 9
 c é chamado termo independente ou termo constante.
x =+ 9
Assim, na equação do 2º grau 5x2 – 6x + 1, seus coeficientes são: x = +3
a= 5 b=–6 c=1 x = +3 ou x = –3
S = {–3, 3 }
EQUAÇÕES COMPLETAS E EQUAÇÕES INCOMPLETAS
Sabemos, pela definição, que o coeficiente a é sempre diferente de 5) Resolver a equação 2x2 – 10 = 0
zero, porém, os coeficientes b e c podem ser nulos. Assim: 2x2 – 10 = 0
Quando b e c são diferentes de zero, a equação se diz completa: 2x2 = 10
Exemplos:
10
2x2 – 3x + 1 = 0 x2 =
y2 – 4y + 4 = 0 são equações completas 2
–5t2 + 2t + 3 = 0 x2 = 5

Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação se diz incompleta.


x=± 5
Neste caso, é costume escrever a equação sem o termo de coeficiente x=+ 5 ou x = – 5
nulo.
Exemplos: S={– 5, 5 }
x2 - 4 = 0, em que b = 0
não está escrito o termo em x 6) Resolver a equação x2 – 4m2 = 0
x2 – 4m2 = 0
y2 + 3y = 0, em que c = 0 x2 = 4m2
x = + 4m 2
não está escrito o termo independente
x = ± 2m
5x2 = 0, em que b = c = 0 x = +2m ou x = – 2m
S = { – 2m, 2m }
não estão escritos o termo em x e o termo
independente Para resolver equações completas usamos a fórmula:
−b± ∆
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES x= onde ∆ = b 2 - 4ac
1) Resolver a equação
2a
x2 – 5x = 0 −b
Se for nulo ( ∆ = 0) usamos a fórmula: x =
x2 – 5x = 0 2a
x . (x – 5) = 0
x = 0 ou (raiz da equação) 7) Resolver a equação x2 – 5x + 6 = 0
x2 – 5x + 6 = 0
x –5 = 0 => x = 5 (raiz da equação)
a =1; b = – 5 e c = 6
S = { 0, 5 } ∆ = b2 – 4ac = (–5)2 – 4(1).(6) = 25 – 24 = 1
2) Resolver a equação
x(x + 3) + (x – 2)2 = 4 −b± ∆ − ( − 5) ± 1 5 ± 1
x(x + 3) + (x – 2)2 = 4 x= = =
2a 2(1) 2
x2 + 3x + x2 – 4x + 4 = 4
x2 + 3x + x2 – 4x + 4 – 4 = 0 5+1 6
x' = = = 3
2x2 – x = 0 2 2
x . ( 2x –1) = 0 5 −1 4
x = 0 ou x' ' = = =2
1 2 2
2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x = S = { 2, 3 }
2
1 8) Resolver a equação x(x – 4) = 2
S = { 0, } x(x – 4) = 2
2 x2 – 4x = 2
3) Resolver a equação x2 – 4x – 2 = 0
x2 – 16 = 0 a = 1; b = – 4 e c = – 2
x2 = 16 ∆ = b2 – 4 a c =, (– 4)2 – 4(1) (–2) = 24

Matemática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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i) S = { – 5, 1 } j) S = { 1/4 }
−b± ∆ − ( − 4) ± 24 4 ± 2 6 l) S = { –1, 7 }
x= = = m) S = ∅
2a 2(1) 2
04)
4+2 6 a) S = { 1, 3 } b) S = { – 1, 2 }
x' = = 2+ 6 d) S = { 1 }
2 c) S = ∅
e) S = { – 1, 4 } f) S = { –1, 1/2 }
4−2 6 g) S = { – 3 } h) S = { – 3/2, 6 }
x" = = 2− 6
2
PROBLEMAS DO 2º GRAU
S = { 2 – 6 , 2+ 6 } A resolução de um problema de 2º grau constitui-se de três fases:
 Estabelecer a equação ou o sistema de equações correspondentes
EXERCÍCIOS ao problema,
01) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º  Resolver a equação ou o sistema,
grau:  Interpretar a solução encontrada,
a) x2 – 1 = 0 b) y2 – 81 = 0
c) x2 – 10x = 0 d) 9x2 – 4 = 0 1º exemplo: A soma do quadrado com o dobro de um número real é
e) t2 + 7t = 0 f) 3y2 – 5y = 0 igual a 48, Calcular esse número.
2
g) – 2x +18 = 0 h) 2u2 – 10 = 0 Solução:
i) 4x2 – x = 0 j) 3y2 – 108 = 0 Número: x Equação: x2 + 2x = 48
l) 8x2 +12x = 0 m) x2 +16 = 0 a=1
n) 6t2 – 6 = 0 o) –10x2 + 10x = 0 x2 + 2x = 48 b = 2
p) – 25v2 +1 = 0 c = –48

02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º ∆ = (2)2 – 4(1)(–48) = 4 + 192 = 196
grau:
a) x2 + x(2x – 15) = 0 − ( 2) ± 196 − 2 ± 14
b) (x – 4)(x + 3) + x = 52 x= =
c) (x + 3)2 + (x – 3)2 – 116 = 0
2(1) 2
d) (4 + 2x)2 – 16 = 0 12 16
e) ( t – 1 )2 = 3t + 1 x' = = 6 e x" = - = −8
f) (5 + x)2 – 10(x + 5) = 0 2 2
g) 3y(y + 1) + (y – 3)2 = y+9
h) 2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 – x) Como 6 ou – 8 são números reais, tanto um como outro valem para a
resposta.
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau: Resposta: O número pedido é 6 ou – 8.
a) x2 – x – 20 = 0 b) x2 – 7x + 12 = 0
2
c) 3y + 2y – 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0 2º exemplo: A diferença entre certo número natural e o seu inverso é
e) 9x2 – 6x + 5 = 0 f) –3t2 + t + 4 = 0 igual a 15/4. Calcular esse número.
g) x2 – 2x –1 = 0 h) 6y2 + y – 1 = 0 Solução:
i) u2 + 4u – 5 = 0 j) –16x2 + 8x –1= 0 1 15
l) x2 – 6x – 7 = 0 m) 2y2 – y + 1 = 0 Número: x Equação: x− =
x 4
04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau: 4x2 − 4 15x
a) x2 – 2x = 2x – 3 b) y2 – 2 – y = 0 Resolução: =
c) 2x2 = 5x – 6 d) t2 – t = t – 1 4x 4x
e) x2 – 3x = 4 f) 3y2 + y = y2 +1 a = 4; b = –15 e c=–4
g) x2 – 9 = 2x2 + 6x h) v2 + 9v + 16 = 3v2 – 2
∆ = (–15)2 – 4(4)(–4) = 225 + 64 = 289
RESPOSTAS
01) − ( − 15) ± 289 15 ± 17
a) S = { –1, 1 } b) S = { –9, 9 } x= =
2( 4 ) 8
c) S = { 0, 10 } d) S = { –2/3, 2/3 }
e) S = { 0, –7 } f) S = { 0, 5/3 } 32 2 1
x' = =4 e x' ' = - =−
g) S = { –3, 3 } h) S = { - 5, 5 } 8 8 4
i) S = { 0, 1/4 } j) S = { –6, 6 } Interpretação:
l) S = { 0, – 3/2 } m) S = ∅ O número – 1/4 não vale para a resposta, pois não é número natural.
n) S = { – 1, 1 } o) S = { 0, 1 } Resposta: 0 número pedido é 4.
p) S = { –1/5, 1/5 } 3º exemplo: Dados dois números naturais, o maior supera o menor em
02) 5 unidades. Sabendo-se que o produto deles é 14, determinar os dois
a) S = { 0, 5 } b) S = { – 8, 8 } números.
c) S = { – 7, 7 } d) S = { 0, – 4 } Solução:Menor número: x
e) S = { 0, 5 } f) S = { – 5, 5 } Maior número: x + 5
g) S = { 0, 1 } h) S = { – 6, 6 } Equação: x(x + 5) = 14
Resolução: x2 + 5x = 14
03) x2 + 5x – 14 = 0
a) S = { – 4, 5 } b) S = { 3, 4 } Resolvendo a equação encontramos as respostas: x' = 2 e x" = –7
c) S = { –1, 1/3 } d) S = {– 3 } Interpretação:
f) S = { – 1, 4/3 } O número –7 não vale para resposta, pois não é número natural. Logo,
e) S = ∅
devemos ter: x = 2 (menor) e x + 5 = 2 + 5 = 7 (maior).
h) S = { –1/2, 1/3 }
g) S={ 1 − 2 , 1+ 2 } Resposta: os números pedidos são 2 e 7.

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GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

1. GRÁFICO ESTATÍSTICO
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti-
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral,
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries.
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geomé-
trica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por uma
figura proporcional. • Com o intuito de melhorar o aspecto visual, podemos sombrear ou
A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos re- hachurar o gráfico. Assim, o gráfico da Figura 4.3 toma o seguinte
quisitos fundamentais, para ser realmente útil: aspecto:
a. Simplicidade — o gráfico deve ser destituído de detalhes de
importância secundária, assim como de traços desnecessários que
possam levar o observador a uma análise morosa ou com erros.
b. Clareza — o gráfico deve possibilitar uma correta interpretação
dos valores representativos do fenômeno em estudo.
c. Veracidade — o gráfico deve expressar a verdade sobre o
fenômeno em estudo.
Os principais tipos de gráficos são os diagramas, os cartogramas e os
pictogramas.

2. DIAGRAMAS • Quando representamos, em um mesmo sistema de coordenadas, a


Dentre os principais diagramas, destacamos: variação de dois fenômenos, a parte interna da figura formada pelos
gráficos desses fenômenos é denominada área de excesso:
2.1. Gráfico em linha ou em curva
Este tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar a série
estatística.
O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representa-
ção das funções num sistema de coordenadas cartesianas.
Como sabemos, nesse sistema fazemos uso de duas retas perpendicu-
lares; as retas são os eixos coordenados e o ponto de intersecção, a ori-
gem. O eixo horizontal é denominado eixo das abscissas (ou eixo dos x) e o
vertical, eixo das ordenadas (ou eixo dos y).
Para tornar bem clara a explanação, consideremos a seguinte série:
PRODUÇÃO DE VEÍCULOS DE
2.2. Gráfico em colunas ou em barras
AUTOPROPULSÃO BRASIL — 1984-89
É a representação de uma série por meio de retângulos, dispostos ver-
ANOS QUANTIDADES (1000 unidades)
ticalmente (em colunas) ou horizontalmente (em barras).
1984 865
Quando em colunas, os retângulos têm a mesma base e as alturas são
1985 967
proporcionais aos respectivos dados.
1986 1.056
Quando em barras, os retângulos têm a mesma altura e os comprimen-
1987 920
tos são proporcionais aos respectivos dados.
1988 1.069
Assim estamos assegurando a proporcionalidade entre as áreas dos
1989 513
retângulos e os dados estatísticos.
FONTE: ANFAVEA. Exemplos:
Vamos tomar os anos como abscissas e as quantidades como ordena- a. Gráfico em colunas
das. Assim, um ano dado (x) e a respectiva quantidade (y) formam um par
ordenado (x, y), que pode ser representado num sistema cartesiano. CONSTRUÇÃO DE AERONAVES BRASIL — 1984-89
Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as
ANOS UNIDADES
coordenadas, ligamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos
1984 184
de reta, o que irá nos dar uma poligonal, que é o gráfico em linha ou
1985 171
em curva correspondente à série em estudo (Figura 4.1).
1986 167
CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS DE 1987 203
AUTOPROPULSÃO 1988 199
BRASIL - 1984- 89
1989 197
1500
FONTE: EMBRAER
mil unidades

1000
500
0
1984 85 86 87 88 89
figura 4.1
CONTRUÇÃO DE AERONAVES
BRASIL 1984 - 89
300
NOTAS:
unidades

200
• No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por
100
razões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o
0
zero, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível,
1984 85 86 87 88 89
especialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for
FONTE: EMBRAER
impossivel tal indicação e se essa omissão puder levar o
observador a conclusões errôneas, é prudente chamar a atenção
para a omissão por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e
FIGURA 4.7
4,4:

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b. Gráfico em barras Exemplo:
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL — 1988 Dada a série:
ESTADOS QUANTIDADES (t) REBANHOS BRASILEIROS 1988
Santa Catarina 13.973 ESPÉCIE QUANTIDADE (milhões de cabeças)
Minas Gerais 13.389 Bovinos 140
Rio Grande do Sul 6.892 Suínos 32
Goiás 6.130 Ovinos 20
São Paulo 4.179 Caprinos 11
FONTE: BGE
Total 203
FONTE: IBGE
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL - 1988

temos:
Goiás
203 - 360°
Santa Catarina ⇒ X1 = 248,2 ⇒ X1 = 248°
140 - X1
0 2 4 6 8 10 12 14
FONTE: IBGE x2 = 56,7  x2 = 57º
toneladas x3 = 35,4  x3 = 35º
x4 = 19,5  x4 = 20º
FIGURA 4.8
Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio
NOTAS: arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o gráfi-
• Sempre que os dizeres a serem inscritos são extensos, devemos co:
dar preferência ao gráfico em barras (séries geográficas e
especificas). Porém, se ainda assim preferirmos o gráfico em
colunas, os dizeres deverão ser dispostos de baixo para cima,
nunca ao contrário.
• A ordem a ser observada é a cronológica, se a série for histórica, e
a decrescente, se for geográfica ou categórica.
• A distância entre as colunas (ou barras), por questões estéticas,
não deverá ser menor que a metade nem maior que os dois terços
da largura (ou da altura) dos retângulos.
NOTAS:
2.3. Gráfico em colunas ou em barras múltiplas • O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máximo,
Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos sete dados.
representar, simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados • Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os
com o propósito de comparação. respectivos valores em graus multiplicando o valor percentual por
3,6.
Exemplo:
BALANÇA COMERCIAL 3. GRÁFICO POLAR
BRASIL — 1984-88 É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé-
ESPECIFICAÇÃO VALOR (US$ 1.000.000) ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada
1984 1985 1986 1987 1988 periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica
Exportação (FOB) 27.00 25.63 22.34 26.22 33.789 ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
5 9 8 4 Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês ou o
Importação 13.91 13.15 14.14 15.05 14.605 ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da semana
6 3 4 2 etc.
FONTE: Ministério da Economia.
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.
US$ milhão
BALANÇA COMERCIAL Exemplo: Dada a série:
40000
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
30000
20000
MUNICÍPIO DE RECIFE — 1989
10000 MESES PRECIPITAÇÃO MESES (mm)
0
1984 1985 1986 1987 1988 Janeiro 174,8
Fevereiro 36,9
exportação Março 83,9
FONTE: Ministério daeconomia

importacão Abril 462,7


Maio 418,1
Junho 418,4
Julho 538,7
2.4. Gráfico em setores Agosto 323,8
Este gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado Setembro 39,7
sempre que desejamos ressaltar a participação do dado no total. Outubro 66,1
O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores Novembro 83,3
quantas são as partes. Dezembro 201,3
Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais FONTE: IBGE
aos dados da série.
Obtemos cada setor por meio de uma regra de três simples e direta, • traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particular,
lembrando que o total da série corresponde a 3600 damos preferência ao raio de comprimento proporcional à média
dos valores da série; neste caso, x = 124,5);

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• construímos uma semi-reta (de preferência na horizontal) partindo 5. PICTOGRAMA
de O (pólo) e com uma escala (eixo polar); O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao
público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A represen-
• dividimos a circunferência em tantos arcos quantas forem as tação gráfica consta de figuras.
unidades temporais;
• traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passando pelos Exemplo:
pontos de divisão; Para a série:
POPULAÇÃO DO BRASIL 1950-80
• marcamos os valores correspondentes da variável, iniciando pela ANOS HABITANTES (milhares)
semi-reta horizontal (eixo polar); 1950 51.944
• ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta; 1960 70.191
1970 93.139
• se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos uma linha 1980 119.071
interrompida. Assim, para o nosso exemplo, temos:
FONTE: IBGE

Temos a seguinte representação pictórica:

4. CARTOGRAMA
O cartograma é a representação sobre uma carta geográfica.

Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar os dados es-


tatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas. Na verdade, o gráfico referente à Figura 4.14 é essencialmente um grá-
fico em barras; porém, as figuras o tornam mais atrativo, o que, provavel-
Distinguimos duas aplicações: mente, despertará a atenção do leitor para o seu exame.
a. Representar dados absolutos (população) — neste caso,
lançamos mão, em geral, dos pontos, em número proporcional Sistema normal é o nome que damos a um sistema de n equações
aos dados (Figura 4.12). a n incógnitas, cujo determinante é diferente de zero. (D ≠ 0)
b. Representar dados relativos (densidade) — neste caso,
lançamos mão, em geral, de hachuras (Figura 4.13).
Na confecção de gráficos pictóricos temos que utilizar muita cria-
Exemplo: tividade, procurando obter uma otimização na união da arte com a
técnica. Eis alguns exemplos:
Dada a série:

POPULAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUL DO BRASIL — 1990


ESTADO POPULAÇÃO ÁREA DENSIDADE
(hab) (km2)
Paraná 9.137.700 199.324 45,8
Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Rio Grande do Sul 9.163.200 280.674 32,6
FONTE: IBGE.

Obtemos os seguintes cartogramas:

Sistema de equações do 1.o grau.

GENERALIDADES
EQUAÇÃO LINEAR
Uma equação é dita linear quando for de primeiro grau em relação às
suas variáveis. Genericamente, representamo-la assim:
NOTA:
• Quando os números absolutos a serem representados forem muito a1x1 + a2x2 + ... + anxn = b
grandes, no lugar de pontos podemos empregar hachuras.
X1, x2, x3, ..., xn são as variáveis.

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a1 , a2, a3, ..., an são os coeficientes. Soluções
b é o termo independente. ι) (2, -4) é solução da equação linear 4x + 2y = 0

Sistema linear
Exemplos: 2 ⋅ 3 +1 ⋅ 0 −1 ⋅ 1 = 5
6 0 1 É um conjunto de m (m ≥1) equações lineares a n incógnitas.
a1 = 2

a 2 = 3
Veja como se representa um sistema linear:
 a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
a) 2x1 + 3x2 - x3 - 4x4 = -5 a 3 = − 1 a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
a = −4 . . ... . .
 4 . . ... . .
b = −5 . . ... . .
a 1 = 3 am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bm

a 2 = 2 Solução de um sistema linear
 Chama-se solução de um sistema linear ao conjunto ordenado ou
b) 3x + 2y – z + 5w = 8 a 3 = − 1
a = 5 ênupla que, por sua vez, é a solução de todas as equações desse sistema,
 4 simultaneamente.
Exemplo:
b = 8
 2x - 3y + 4z = 8

Equação linear homogênea O sistema linear 5x - 4y + 2z = 3
Equação linear homogênea é a equação linear onde o termo x + y - z = 0

independente é nulo, isto é:
admite como solução a ênupla: (1, 2, 3) Faça a verificação.
b = 0
Classificação dos sistemas lineares quanto ao número de
soluções
Genericamente, representamo-la deste modo:
determinado
possível (uma única solução)
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = 0 (ou compatível) indeterminado
(mais de uma solução)
Sistema Linear
Exemplos: impossível
a) 4x1 + 2x2 - 3x3 = 0 (ou incompatível) nenhuma solução
b) 5x - 3y + 7z = 0 Exemplos:
Énupla ou conjunto ordenado 2x1 + x 2 = 8
Énupla ou conjunto ordenado é o nome que recebe a solução de uma 2) 
equação linear a n incógnitas. x1 − x 2 = 1
sistema possível e determinado (única solução: x1 = 3 e x2 = 2)
Exemplo:
Consideremos a equação : 2x1 + x2 – x3 = 5, onde a1i = 2, a2 = 1 e a3 = - Faça a verificação, substituindo x1 e x2 pelos seus respectivos valores.
3) { 2 x 1 + x 2 = 5
1.
x1 = 3 sistema possível e indeterminado (mais de uma solução)

É fácil verificar que ela é verdadeira para x2 = 0 pois
Faça a verificação, atribuindo a x2 valores numéricos diferentes:
x = 1 5 − x2
 3 2x1 = 5 − x2 ⇒ x1 =
Dizemos, então, que a solução (3, 0, 1) é uma ênupla ou conjunto 2
ordenado da equação 2x1 + x2 – x3 = 5. x2 + x1 = 7
Mas essa solução não é única; (5, 3, 8), (2, 1, 0), etc ... são 
4)
também énuplas dessa mesma equação. 2x2 + 2x1 = 6
(5, 3, 8) ⇒ 2 . 5 + 1. 3 - 1. 8 = 5 sistema impossível (nenhuma solução)
Observe:
(2,1,0) ⇒ 2 . 2 + 1. 1 - 1. 010= 5 3 8 Faça a verificação, simplificando a segunda equação.
4 1 0
Sistema linear homogêneo
É o sistema em que o termo independente de todas as equações é
Atividades
igual a zero,
Noções acerca de equações lineares b1 = b2 = b3 = ... = bm = 0
isto é:
Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações:
α) 2x + 3x = 4 é uma equação linear com incógnitas x e y
β) 4x2 - 5y = 5 é uma equação linear com incógnitas x e y
Todo sistema linear homogêneo é compatível, pois a ênupla (0, 0, 0,
χ) 4x - 7y + 2z + 5w = 3 é uma equação linear com incógnitas x, y, z
..., 0) é solução do sistema.
ew
δ) -7x + 2y = 3 é uma equação linear com incógnitas x e y cujos
coeficientes são -7 e 2, e o termo independente é 3
ε) (0, 2) é solução da equação linear 5x+2y = 2 3. MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES.
φ) (3, 2) é solução da equação linear 2x - 5y = -4
γ) (3, -3) é solução da equação linear 3x + 2y = 7 Matrizes de um sistema linear
η) 2x + 3y = 7 é uma equação que tem infinitas São duas as matrizes de um sistema linear: uma incompleta e outra
completa.
Exemplo:

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 3 4  Dz 57
A =   (matriz incompleta ) z= = =3
3x + 4y = 5  6 − 7  D 19
⇒ 
6 x - 7y = 8 B =  3 4 5  (matriz completa) Portanto, a solução do sistema é: (1, 2, 3)
  
 6 - 7 8 Atividades:
Determinante do sistema Regra de Cramer
Quando o número de equações de um sistema linear é igual ao número Resolva os sistemas seguintes por Cramer:
de incógnitas, então a matriz incompleta é quadrada; consequentemente,  x + 2y = 10 - x + y = 3
existe um determinante D = det(A), denominado determinante do sistema. 1)  2) 
 x - 3y = 10  2x + 5y = 1
Simbolicamente:
 x + y =3  x - y+ z= 2
Se m = n e D = det(A) ≠ 0, o sistema recebe o nome de  
sistema normal 3)  x + z = 4 4) 2x + 3y - 4z = - 4
 y + z=5 4x - 2y + 2z = 6
 
Resolução de sistemas normais  x+ y+ z=4 3x + 2y - 5z = - 11
Na resolução de sistemas normais, empregaremos uma regra prática  
5) 2x + y - z = 4 6) 2x + 7y + z = - 3
conhecida pelo nome de Regra de Cramer, que permite encontrar  x + 2y - 3z = 7 5x - y + 10z = 0
facilmente a solução.  

Discussão de um sistema linear de n equações e n incógnitas


m=n ⇒ ∃ D = det(A) a. Para D ≠ 0, o sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única
solução.
Regra de Cramer b. Para D = 0 e todos os Dxi nulos, o sistema é possível, indeterminado, isto é,
O valor de cada incógnita (xi) é obtido da seguinte maneira: admite infinitas soluções.
c. Para D = 0 e pelo menos um Dxi diferente de zero, o sistema é impossível, isto
Dx j é, não admite nenhuma solução.
xi = Exemplos:
D 2x + 3y = 14
xi x, y, z,... • 
5x - 6y = 8
Dxi Dx, Dy, Dz, ...
2 3
⇒ D= = - 27 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0
D - é o determinante formado pelos coeficientes das incógnitas. 5 -6
Dxi - é o determinante que se obtém substituindo-se a coluna dos
coeficientes da incógnita procurada pelos termos (independentes) D≠0
conhecidos b1, b2, ..., bn.
Exemplo: O sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única solução.
Qual a solução do seguinte sistema? 4x + 6y = 10
• 
 2x - 3y + 4z = 8 2x + 3y = 5

 5x - 4y + 2z = 3 4 6
 ⇒ D= =0 ⇒ D= 0
 x +y -z=0 2 3

Resolução: D=0
• Cálculo do determinante D, relativo aos coeficientes das incógnitas:
2 −3 4
D=0
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível ;
D= 5 −4 2 = 19 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0 dependerá de Dx e Dy.
1 −1 1 Determinemos Dx e Dy:
Dado um sistema de n equações lineares com n incógnitas, se o 10 6
Dx = =0 ⇒ Dx = 0
determinante dos coeficientes das incógnitas não for nulo, então o sistema 5 3
é possível e determinado (uma única solução). (Teorema de Cramer)
Portanto, o sistema dado tem uma única solução. 4 10
Dy = =0 ⇒ Dy = 0
• Cálculo dos determinantes Dx, Dy e Dz: 2 5
x y z b
D = 0 , Dx = 0 e Dy = 0
2 −3 4 8 D=0
5 −4 2 3
1 1 −1 0
O sistema é possível e indeterminado, isto é, admite infinitas soluções.
8 −3 4 2 8 4
 2x - 8y = 9
Dx = 3 − 4 2 = 19 Dy = 5 3 2 = 38 • 
 3x - 12y = 13
0 1 −1 1 0 −1
2 -8
2 −3 8 ⇒ D= =0⇒D= 0
2 - 12
Dz = 5 − 4 3 = 57
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível;
1 1 0 dependerá de Dx e Dy.
Determinemos Dx e Dy:
• Valores das incógnitas: 9 -8
Dx = = −4 ⇒ Dx ≠ 0
Dx 19 Dy 38 13 - 12
x= = =1 y= = =2
D 19 D 19
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2 9 Conclusão:
Dy = =9 ⇒ Dy ≠ 0 O sistema será possível e indeterminado para n = 3 e m = 16.
3 13
ÂNGULOS: MEDIDA, CLASSIFICAÇÃO, OPERAÇÕES
D = 0 , Dx ≠ 0 e Dy ≠ 0 COM MEDIDAS DE ÂNGULOS. SEMELHANÇA DE
TRIÂNGULOS: TEOREMA DE TALES. RELAÇÕES
o sistema é impossível, isto é, não admite nenhuma solução. MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO. TEOREMA DE
PITÁGORAS E SUAS APLICAÇÕES.
Aplicações da discussão
a) Determinar o valor de m de modo que o sistema seguinte 1.POSTULADOS
seja possível, determinado (solução única): a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades.
mx + 6y = 5 b) Na reta existem infinitos pontos.
 c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).
2x + 3y = 7
Condição resolutiva:
D≠0 S.P.d. 2. SEMI-RETA
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos,
Donde: denominando-se cada um deles semi-reta.
m 6
D=
2 3
≠ 0 ⇒ 3m - 12 ≠ 0 ⇒ 3m ≠ 12 ⇒ m≠ 4

Conclusão: O sistema será possível e determinado, para m ≠ 4.


b) Determinar n de modo que o sistema seguinte seja
impossível (não admita nenhuma solução):
nx + 3y = 2

8x + 6y = 1
3. SEGMENTO
Condição resolutiva: Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB . Ficam
determinadas as semi-retas: AB e BA .
D = 0 e ∃ Dxi ≠ 0⇒ S.I.

Logo: AB ∩ BA = AB
n 3 24
D= = 0 ⇒ 6n - 24 = 0 ⇒ 6n = 24 ⇒ n = ⇒ A intersecção das duas semi-retas define o segmento
8 6 6 AB .
⇒ n=4

Faça a verificação: ∃ Dxi ≠ 0


Conclusão:
O sistema será impossível para n = 4. a) ÂNGULO
c) Determinar m e n de modo que o sistema seguinte seja A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo.
possível e indeterminado (infinitas soluções) :
 4x - 8y = m

 2nx - 12y = 24

Condição resolutiva:
D = 0 e ∀ Dxi, Dxi = 0 S.P.i

Portanto:
4 -8
D= = 0 ⇒ - 48 + 16n = 0 ⇒ 16n = 48
2n - 12 b) ANGULO RASO
É formado por semi-retas opostas.
⇒ n=3
m -8
Dx = = 0 ⇒ - 12m + 192 = 0 ⇒ - 12m = 192
24 - 12
⇒ m = 16

4 m
Dy = =0 ⇒ 96 - 2mn = 0
2n 24
c) ANGULOS SUPLEMENTARES
São ângulos que determinam por soma um ângulo raso.
Como n = 3 e m = 16, então:
96 – 2 . 16 . 3 = 0 ⇒ 96 – 96 = 0 ⇒ 0=0

Matemática 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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i) BISSETRIZ
É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e o divide em dois
ângulos congruentes.

d) CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS
O conceito de congruência é primitivo. Não há definição. lntuitivamente,
quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que
possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de congruência:
≅ ).
j) ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas.
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema).

e) ÂNGULO RETO
k) TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS
Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos
que se trata de ângulos retos.
correspondentes congruentes, então as retas são paralelas.

f) MEDIDAS
1 reto↔90° (noventa graus)
1 raso ↔2 retos ↔180°
) )
1° ↔60' (um grau - sessenta minutos) a ≅ m
) )
1' ↔60" (um minuto - sessenta segundos) b ≅n
) )  ângulos correspondentes congruentes
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. c ≅ p
) )
d ≅ q 

Consequências:
a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos)
90o = 89o 59’ b) ângulos colaterais suplementares:
) )
g) ÂNGULOS COMPLEMENTARES a + q = 180 o 
São ângulos cuja soma é igual a um reto. ) ) ( colaterais externos )
b + p = 180 o 
) )
d + m = 180 o 
) ) (colaterai s internos)
c + n = 180 o 

l) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
5) Determine o complemento de 34°15'34".
Resolução:
h) REPRESENTAÇÃO 89° 59' 60"
x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento. - 34° 15' 34"
55° 44' 26"
Resp.: 55° 44' 26"

Matemática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


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6) As medidas 2x + 20° e 5x - 70° são de ângulos opostos pelo m) TRIÂNGULOS
vértice. Determine-as.
Resolução: 1. – Ângulos
2x + 20° = 5x - 70° ⇔ ∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
⇔- 70° + 20° = 5x - 2x ⇔
AB; BC; CA são os lados
⇔ 90° = 3x ⇔ ) ) )
A; B; C são ângulos internos
x = 30° ) ) )
A ex ; B ex ; C ex são angulos externos
Resp. : 30°

7) As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como


2 está para 7. Calcule-as.
Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos
complementares. Então:
x + y = 90 o x + y = 90 o
 
 x 2 ⇔ x 2 ⇔
 =  + 1 = +1
 y 7 y 7
LEI ANGULAR DE THALES:
x + y = 90o x + y = 90o
 
x + y 9 ⇔  90o 9 ) ) )
 y =7  = A + B + C = 180 °
  y 7
⇒ x = 20° e y = 70°
Resp.: As medidas são 20° e 70°.

8) Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8


ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos,
calcule os demais ângulos.

Consequências:
) )
A + A ex = 180°  ) ) )
) ) )  ⇒ Aex = B + C
Resolução:
A + B + C = 180°
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
Analogamente:
â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160° ) ) )
Bex = A + C
Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem: ) ) )
) ) ⇒ Cex = B + A
a + b = 180° ou 160° + b) = 180°
)
b = 20°
Soma dos ângulos externos:
Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°. ) ) )
A ex + B ex + C ex = 360 °
5) Na figura, determine x.

Resolução: Pelos ângulos alternos internos:

x + 30° = 50° ⇒ x = 20°

Matemática 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2. – Classificação O encontro das medianas é denominado BARICENTRO.

G é o baricentro
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN
CG = 2GP

κ) A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada


ALTURA.
O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO.

λ) INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas do triângulo. (É


centro da circunferência inscrita.)
µ) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do
triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.)

6. – Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e
Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é vice-Versa.
acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros
obtusângulo. dois.
3. - Congruência de triângulos 7. - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis a) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
elementos de um forem congruentes com os seis elementos determine o maior número inteiro possível para ser medida do
correspondentes do outro. terceiro lado em cm.
Resolução:

) )
A ≅ A'  AB ≅ A' B'
 ) ) 
B ≅ B ' e  BC ≅ B ' C '
) ) 
 C ≅ C '  AC ≅ A' C'

x < 6 + 8 ⇒ x < 14
⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'
4. - Critérios de congruência 6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒x > 2
LAL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados e
o ângulo entre eles congruentes. Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.
LLL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três
lados respectivamente congruentes. b) O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do
ALA : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas
ângulos e o lado entre eles congruentes. dos lados.
LAAO : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois Resolução:
ângulos e o lado oposto a um deles congruentes.
5. - Pontos notáveis do triângulo
ϕ) O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é
denominado MEDIANA.

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b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°
e) Determine x no triângulo:
Resolução:

a + b + c = 13
a = 2b 3b = 9
a + b = 9

Sendo ∆ABC isósceles, vem: B) ≅ C) e portanto:


b =3 a = 6 ) ) ) ) )
e
B ≅ C = 50 ° , pois A + B + C = 180 ° .
Portanto: c = 4
Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130°
As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm
n) POLIGONOS
c) Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'. O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n =
Calcule o ângulo do vértice. 3),
Resolução: De um modo geral dizemos; polígono de n lados.

1. - Número de diagonais

x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔ n ( n - 3)


d =
x + 94° 64' = 180° ⇔ 2
( n = número de lados )

x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' ⇔


x = 84° 56'
rascunho: De 1 vértice saem (n - 3) diagonais.
179° 60' De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada
- 95° 04' duas vezes.
84° 56'
n ( n - 3)
Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'. Logo ; d =
d) Determine x nas figuras: 2
a)
2. - Soma dos ângulos internos
Si = 180° ( n - 2 )

3. - Soma dos ângulos externos

Se = 360°

4. – Quadriláteros
b) Trapézio:
"Dois lados paralelos".

AB // DC

Resolução:
a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
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Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC

AB EF MN
= = = ...
CD GH PQ
Propriedades: AC EG MP
111. Lados opostos congruentes. = = = ...
112. Ângulos apostos congruentes. BC FG NP
113. Diagonais se encontram no ponto médio etc...

Retângulo: 2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS


"Paralelogramo com um ângulo reto". Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos que são
semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os
lados correspondentes proporcionais.

3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
a) (AA~ ) Dois triângulos possuindo dois ângulos correspondentes
congruentes são semelhantes.
b) (LAL~) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e os
ângulos entre eles formados congruentes, são semelhantes.
Propriedades: c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados proporcionais, são
semelhantes.
• Todas as do paralelogramo.
• Diagonais congruentes.
Representação:
) )
Losango:  A ≅ A'
"Paralelogramo com os quatro lados congruentes". ) )
∆ABC ~ ∆A' B' C' ⇔ B ≅ B' e
) )
 C ≅ C '

AB BC AC
= = = k
A' B' B' C' A' C'

razão de semelhança
Exemplo: calcule x

Propriedades:
• Todas as do paralelogramo.
• Diagonais são perpendiculares.
• Diagonais são bissetrizes internas.
Resolução:
Quadrado: ∆ABC ~ ∆MNC ⇔
"Retângulo e losango ao mesmo tempo".
AB AC x 9
= ⇒ = ∴x = 6
MN MC 4 6
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura:

Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero.


SEMELHANÇAS
1. TEOREMA DE THALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas
concorrentes segmentos correspondentes proporcionais.
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
) )
B + C = 90 °
m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a
n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a

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H é o pé da altura AH = h.
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e
1. – Relações
AB HB AB BC
∆AHB~ ∆CAB⇔ ⇔ ⇔ b) ∆ ABC ~ ∆ MBI ⇔ = ou
• CB AB MB BI
⇔ AB 2 = CB ⋅ HB 5 29 29
= ⇔ BI = = 2 ,9
29 BI 10
ou c2 = a . m (I) 2
AC HC Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
∆AHC ~ ∆BAC ⇔ = ⇔
• BC AC ⇒ AI = 2,1
AI = 5 - 2,9
⇔ AC 2 = BC ⋅ HC
ou b2 = a . n (II) 5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO

Cada cateto é média proporcional entre a hipotenusa e a sua


projeção sobre a mesma.

AH HB
∆ AHB ~ ∆ CHA ⇔ = ⇔
• CH HA
2
⇔ AH = CH ⋅ HB
ou h2 = m . n (III)

A altura é média proporcional entre os segmentos que deter-


mina sobre a hipotenusa Nas figuras valem as seguintes relações:

Consequências:
δ 2 =PA . PB=PM . PN
(I) + (II) vem:
c 2 + b 2 = am + an ⇔
⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
a

⇔ c2 +b2 = a2

2. - Teorema de Pitágoras o número δ 2 é denominado Potência do ponto


P em relação à circunferência.
a2 + b2 = c2
δ 2= d −R
2 2

O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. 6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
Exemplo:
Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.

AB = lado do quadrado ( l4)


Resolução: OM = apótema do quadrado (a4)
OA = OB = R = raio do círculo
a) Teorema de Pitágoras: Relações:
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 5 2 + 2 2 ⇒ d. AB 2 = R 2 + R 2 ⇒ l4
a4 =
AB 2
e. OM = ⇒
29 2
MB =
2 f. Área do quadrado: S 4 = l 24

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b) Triângulo equilátero:

b) Paralelogramo:
S=b.h

AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo) b ⋅h
OH = a (apótema do triângulo) S=
Relações: 2
c) Triângulo:

a) AC2 = AH2 + HC2 ⇒ l3 3


h=
2
(altura em função do lado)

• AO = 2 OH ⇒ R = 2a
(o raio é o dobro do apótema)

l3 = R 3 d) Losango:
D⋅d
1) (lado em função do raio) S=
2

c) Área:
l 23 3
S =
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)

c) Hexágono regular:

e) Trapézio:
S=
(B + b )h
2

AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)

Relações:
∆ OAB é equilátero ⇒ a=
R 3
2
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
OM é altura ∆ OAB ⇒ a) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule
Área: as suas projeções sobre a hipotenusa.

⇒ 3R 2 3 Resolução:
S = 6 ⋅ S ∆ ABC S=
2

ÁREAS DE FIGURAS PLANAS

a) Retângulo: S=b.h

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a) Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒ h = altura (distância entre as bases)

⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 cm

b) C2 = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4
cm

c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
b) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu Cálculos:
perímetro: Ab = área do polígono da base.
Resolução:
A l = soma das áreas laterais.

A T = A l + 2A b (área total).

V = Ab . h (volume)

1. – CUBO
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
l 2 = 42 = 32 ⇒ l = 5m AT = 6 . a2 (área total)

V = a3 (volume)
P = 4 X 5 m = 20 m
O perímetro é: a = aresta

c) Calcule x na figura:

Resolução: Para o cálculo das diagonais teremos:


PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10
⇔ (diagonal de uma face)
⇔ ⇔ d=a 2
4 + 2 x = 40 2 x = 36
(diagonal do cubo)
⇔ x=18 D=a 3

d) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é 9 3 m2: 2. - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO
Resolução:
l2 3 l2 3
S= ⇒9 3= ∴ l = 6m
4 4
l 3 6 3
h= ⇒h= ∴ h=3 3 m
2 2
dimensões a, b, c
(área total)
4. GEOMETRIA PLANA: ÁREAS E PERÍMETROS. AT = 2 ( ab + ac + bc )
5. GEOMETRIA ESPACIAL: ÁREAS E VOLUMES.

a) PRISMAS V = abc (volume)


São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes
denominadas bases. (diagonal)
D = a2 + b2 + c2
a l = arestas laterais
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b) PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa A l = 2π R ⋅ h
base. ( área lateral )

A T = 2A b + A l
( área total )

V = Ab ⋅h ( volume )

1. - CILINDRO EQUILÁTERO
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.

Para a pirâmide temos:


A b = área da base
A l = álea dos triângulos faces laterais

AT = Al + Ab (área total)
Logo:
(volume) A l = 2π R ⋅ 2R = 4π R 2
1
V = Ab ⋅ h A T = 2 ⋅ π R 2 + 4π R 2 = 6π R 2
3
V = π R 2 ⋅ 2R = 2π R 3

1. - TETRAEDRO REGULAR d) CONE CIRCULAR RETO


É a pirâmide onde todas as faces são triângulos equiláteros. g é geratriz.
∆ ABC é secção meridiana.

Tetraedro de aresta a :
g2 = h2 + R2
a 6 A l = πRg (área lateral)
h= ( altura )
3 A b = πR 2
(área da base)

AT = a2 3 (área total) AT = Al + Ab (área total)

1
a3 2 v= ⋅ Ab ⋅h (volume)
V= 3
12 ( volume )
1. - CONE EQUILÁTERO
C) CILINDRO CIRCULAR RETO Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.

A b = πR 2
( área da base)

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h=R 3 (altura) Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5
possibilidades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado
A b = πR 2 (base) por: 4 . 5 = 20.
Esquema:
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2
(área lateral)
Percurso Percurso
A T = 3πR 2
(área total) AB BC

1 (volume)
V = πR 3 3
3 4 . 5 = 20

3) Quantos números de três algarismos podemos escrever


e) ESFERA com os algarismos ímpares?
Perímetro do círculo maior: 2 π R Solução:
Área da superfície: 4 π R2 Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7,
9. Existem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das cente-
Volume: 4 nas, 5 possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
πR 3
3 Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.
Área da secção meridiana: π R2. algarismos algarismos algarismos
da centena da dezena da unidade

5 . 5 .
5 = 125

4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utili-


zados três letras e três algarismos para a identificação de
um veículo? (Considerar 26 letras, supondo que não há
2. ANÁLISE COMBINATÓRIA, PROGRESSÃO nenhuma restrição.)
ARITMÉTICA, PROGRESSÃO GEOMÉTRICA E Solução:
PROBABILIDADE BÁSICA. Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada
posição a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos
de dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilida-
Princípio fundamental da contagem (PFC) des para cada posição a ser preenchida por algarismos. Portanto,
Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e pelo PFC o número total de placas é dado por:
um segundo evento, de k maneiras diferentes, então, para ocorre-
rem os dois sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.
Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos mo-
dos distintos ela pode se vestir?
Solução:
A escolha de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes
e a de uma saia, de 3 maneiras diferentes. 5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos for-
mar com os algarismos 1, 2, 3 e 4?
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da
Solução:
blusa e saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo
e, para cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que
Blusa saia
não é permitida a repetição. Assim, o número total de possibilidades
é: 4 . 3 =12
Esquema:
4 . 3 = 12 modos diferentes

2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e 5 caminhos


ligando os pontos B e C. Para ir de A a C, passando pelo
ponto B, qual o número de trajetos diferentes que podem
ser realizados?
Solução:
Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de
A a B e depois outro, de B a C.

Matemática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos for- 6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccio-
mar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? nadas se forem utilizados 4 letras e 2 algarismos?
Solução: 7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os
Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo, apenas 8 algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
para o segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total
8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os
de possibilidades é: 9 . 8 . 7 = 504
algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
Esquema:
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos
formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos? com os algarismos ímpares?
Solução: 12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 pos- com o nosso sistema de numeração?
sibilidades para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode 13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos pode-
ser igual a zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possi- mos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
bilidades, pois um deles foi usado anteriormente.
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois 14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos
dois deles já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 formar com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir?
. 8 = 648 15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos
Esquema: formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos ímpa-
res?
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhi-
dos entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm
1 e não contêm 9.
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos
8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos formar com escrever com os algarismos ímpares, sem os repetir?
os algarismos pares, sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero
Solução: como algarismo de dezena?
Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e 8. Como 19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero
os números devem estar compreendidos entre 2000 e 5000, o como algarismo das dezenas e começam por um algarismo
primeiro algarismo só pode ser 2 ou 4. Assim, temos apenas duas ímpar?
possibilidades para o primeiro algarismo e 4 para o segundo, três 20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo
para o terceiro e duas paia o quarto. da unidade de milhar igual a 2?
O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48 21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpa-
Esquema: res, sem os repetir, que estejam compreendidos entre 700 e 1
500?
22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o
ônibus. De quantas maneiras diferentes elas podem ocupar os
lugares?
23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quan-
Exercícios tas formas se podem obter os três primeiros colocados?
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo
24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e
em três padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete
um número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os al-
tonalidades de cor. Quantas são as opções para um comprador
garismos pares, quantas placas diferentes podem ser confec-
desse carro?
cionadas, de modo que o número não tenha nenhum algarismo
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que
repetido?
o prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento
possui uma única porta de entrada, de quantos modos diferen- 25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos
tes um morador pode chegar à rua? distintos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distin- 26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algaris-
tas de se entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente mos distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2,
da que se utilizou para entrar? 3, 4, 5 e 6.
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B, e 4
outras ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a ARRANJOS SIMPLES
C, passando por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá
utilizar na viagem de ida e volta, sem utilizar duas vezes a Introdução:
mesma linha? Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identifica- distintos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são :
ção de um veículo se forem utilizados duas letras e quatro al- 12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
garismos? (Observação: dispomos de 26 letras e supomos que
não haverá nenhuma restrição) Observe que os números em questão diferem ou pela ordem
Matemática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
dentro do agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes • Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥ 2, ao
(13 ≠ 24). Cada número se comporta como uma seqüência, isto é produto de todos os números naturais de 1 até n. Assim :
: • n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n fatorial)
(1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4) • 1! = 1
• 0! = 1
A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:
Definição:
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples n!
dos n elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p ele- A N,P = , p≤n e { p,n} ⊂ lN
( n − p) !
mentos distintos, escolhidos entre os elementos de l ( P ≤ n).
O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, Aplicações
é indicado por An,p 1) Calcular:
8! n!
Fórmula: a) 5! c) e)
6! (n - 2)!
A n ,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)), 5! 11! + 10 !
b) d)
p ≤ n e {p, n} ⊂ IN 4! 10 !

Solução:
Aplicações a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
1) Calcular: 5! 5 ⋅ 4!
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 b) = =5
4! 4!
8! 8 ⋅7 ⋅6!
Solução: c) = = 56
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210 6! 6!
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
d) = = = 12
10 ! 10! 10 !
2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2. n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2 )!
Solução: e) = = n2 − n
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒ (n - 2)! ( n - 2 )!
⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
Solução:
x = 0 (não convém) Utilizando a fórmula, vem :
ou n! n ( n - 1) ( n - 2) !
x = 1 ( não convém) = 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)!
ou
x = 5 (convém) n=6
n2 – n – 30 = 0 ou
S = {5}
n = –5 ( não convém)
3) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos 3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? Solução:
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
Solução: = 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o principio funda- ( n - 4) ! ( n - 3) ! ( n - 4) ! ( n - 1) !
mental da contagem. Utilizando-se a fórmula, o número de arranjos
simples é: 4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
= 3⋅
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números ( n - 4) ! ( n - 1) !
Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos
∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12
simples usando apenas o principio fundamental da contagem.
Exercícios ( n + 2 )! - ( n + 1)!
4) Obter n, tal que : =4
1) Calcule: n!
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4 Solução:
( n + 2 ) ( n +1) ⋅ n !- ( n + 1 ) ⋅ n !
2) Efetue: = 4∴
A 8,2 + A 7,4
n!
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b)
A 5,2 − A10,1 n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1]
3) Resolva as equações: ⇒ =4
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1) n!
n + 1 = 2 ∴n =1
FATORIAL ∴ (n + 1 )2 = 4
Definição: n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não convém )

Matemática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exercícios A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
1) Assinale a alternativa correta: Esses números diferem entre si somente pela posição de seus
10 ! elementos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5 com os algarismos 1, 2 e 3.
2!
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1! Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação
2) Assinale a alternativa falsa; simples dos n elementos de l a toda a seqüência dos n elementos.
a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)! O número de permutações simples de n elementos é indicado
b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1) por Pn.
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)! OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .

3) Calcule: Fórmula:
Aplicações
12 ! 7!
a) c) 1) Considere a palavra ATREVIDO.
10 ! 3! 4! a) quantos anagramas (permutações simples) podemos
7! + 5! 8! - 6! formar?
b) d)
5! 5! b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
Pn = n ! e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
4) Simplifique: f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
n! n! consoante?
a) d)
( n - 1) ! n ( n - 1) !
Solução:
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis.
2
[( n + 1 ) ! ] M! Assim:
n ! + ( n + 1)!
c)
n!

5) Obtenha n, em:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)! Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120 b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim,
(n - 2)! devemos distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:

1 n
6) Efetuando − , obtém-se:
n ! (n + 1)!
1 2n + 1
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) !
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba
1 TRE, devemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
b) e) 0
n!
n ! ( n + 1) !
c)
n -1

7) Resolva as equações:
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1) d) considerando a sílaba TRE como um único elemento,
(n + 2) ! + (n + 1) ! devemos permutar entre si 6 elementos,
8) Obtenha n, que verifique 8n ! =
n +1

9) O número n está para o número de seus arranjos 3 a 3


como 1 está para 240, obtenha n.

e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado


PERMUTAÇÕES SIMPLES as letras T, R, E como um único elemento:

Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados
com os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são :
123 132 213 231 312 321

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Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi Solução:
especificada a ordem : 2233 2323 2332
os números são 
3322 3232 3223
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2) = = = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1
Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser
dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos 2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da
P6 . P3 anagramas. Então: palavra AMADA?
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas solução:
Temos:
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim: A, A, A M D
Assim: 3 1 1

5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
p5(3,1,1) = = = 20 anagramas
3 ! 1! 1! 3!

3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA começam pela


Exercícios sílaba RA?
1) Considere a palavra CAPITULO: Solução:
a) quantos anagramas podemos formar? Usando R e A nas duas primeiras posições, restam 5 letras para
b) quantos anagramas começam por C? serem permutadas, sendo que:
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas G A, A R F
{

{
{
e nesta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e Assim,1 temos:2 1 1

nesta ordem? 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
p5(2,1,1) = = 60 anagramas
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas? 2!
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e
terminam por vogal? TRIGONOMETRIA: RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as QUAISQUER.
vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da 1. ARCOS E ÂNGULOS
palavra ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes Arco de circunferência é cada uma das duas partes em que
apareçam juntas, em qualquer ordem? uma circunferência fica dividida por dois de seus pontos (A e B).
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras Ângulo central é definido a partir de um arco determinado na
da palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se circunferência. Seja a circunferência de centro O, que intercepta as
mantenham nas respectivas posições. semi-retas a e b nos pontos A e B, respectivamente. A cada arco
AB corresponde, portanto, um único ângulo central AÔB.

PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM


ELEMENTOS REPETIDOS med (AB) = med (AÔB)

Dados n elementos, dos quais :


α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1
α1 2. UNIDADES DE ARCOS
α 2 são iguais a a2 → a2 , a2 , . . . , a2 A medida de um arco é o número real (a), não-negativo, razão
α2 entre o arco AB e um arco unitário (u) não-nulo e de mesmo raio.
. . . . . . . . . . . . . . . . .
Grau
ar → ar , ar , . . . , ar
αr são iguais a 1
αr É um arco unitário igual a da circunferência na qual está
360
sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-se por contido o arco a ser medido. Cada grau se subdivide em 60 minutos
e cada minuto em 60 segundos. O segundo se subdivide em
pn (α1, α 2, . . . αr ) o número das permutações simples dos n submúltiplos decimais. Notação: (°).
elementos, tem-se que:
Radiano
Aplicações É um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados circunferência na qual está contido o arco a ser medido. Notação :
pelos algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça (rd).
duas vezes na formação do número.

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Respostas:
1) a) 1ºQ b) 3ºQ c) 3ºQ d) 2ºQ e) 1ºQ

2) a) 60º - 1ºQ b) 30º - 1ºQ c) 120º - 2º Q


d) 108º - 2º Q e) 240º - 3º Q

4. ARCO TRIGONOMÉTRICO
Um ponto M, no ciclo trigonométrico, é associado aos números
Exemplos: na forma:
1) Transformar 45° em radianos:
180º π 45º⋅π π
⇒ x= = rd
45º x 180º 4

2) Expressar em graus, rd:
3
2π 2 ⋅ 180º
rd = = 120º
3 3 a = AM = a + k . 360° ou
a = AM = a + k . 2 π ( k ∈ Z)
3. CICLO TRIGONOMÉTRICO
Vamos representar no sistema cartesiano ortogonal uma circun- Observe os valores de k:
ferência de centro O, origem A e raio igual a 1, dividida em 4 qua- k = 0 1ª determinação positiva a= α
drantes iguais. k = 1 2ª determinação positiva a= α + 2π
k=2 3ª determinação positiva a= α + 4π
e assim sucessivamente. ..
k = -1 1ª determinação negativa a= α – 2π
k = -2 2ª determinação negativa a= α – 4π

Observações:
1) 0 ≤ α < 2 π é a menor determinação.
2) a = α + k . 2 π é chamada expressão geral.
A origem do ciclo trigonométrico é o ponto A, onde os arcos de 3) Arcos côngruos são arcos cujas medidas diferem de
sentido anti-horário serão positivos e os arcos de sentido horário múltiplo de 2 π (360°) . Têm a mesma origem e a mesma
serão negativos. extremidade.
Todo número real tem associado no ciclo trigonométrico um
ponto. Exemplos:
Observe os quadrantes: 1) Dado o arco de 893°, qual é a sua menor determinação e a
sua expressão geral?

893° 360º

173° 2

A menor determinação é 173°,


A expressão geral é 173° + k . 360° (k ∈ Z).
20π
2) Dado o arco de rd, encontre a sua menor
3
determinação e sua expressão geral.
20 π 3
20π 2π
2π 6π ⇒ = 6π +
3 3
Exercícios:
1. Ache o quadrante de cada arco: 2π
a) 73° b) 190° c) 214° A menor determinação é (2º quadrante)
3
d) 112° e) – 300°

A expressão geral é + k ⋅ 2π (k ∈ Z)
2. Transforme cada arco em graus, e em seguida verifique o 3
quadrante do arco:
π π 2π Exercícios:
a) rd b) rd c) rd
3 6 3 1. Calcular a menor determinação dos arcos:
a) 385° b) 453º c) 504º d) 641º
3π 4π
d) rd e) rd e) 775º f) 809º g) 917º h) 1381º
5 3 i) 1395º j) 1470º

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2. Escreva a expressão geral dos arcos, cujas menores
determinações valem:
a) 52º b) 170º c) 291º
π 2π
d) rd e) rd
4 3
3. A expressão geral de um arco é k . 360° + 80°. Calcular:
a) A sua 2ª determinação positiva.
b) A sua 5ª determinação positiva.
c) A sua 1ª determinação negativa, Veja o gráfico de y = sen x:
d) A sua 2ª determinação negativa.

4. Qual é a menor determinação de cada arco:


a) – 478° b) – 592° c) – 609°
d) – 814° e) – 1295°

5. Encontre o quadrante de cada arco:


7π 17π 10π
a) rd b) rd c) rd
3 4 3
29π 11π Conclusões:
d) rd e) rd a) O domínio é D(f) = lR.
6 3
b) O conjunto imagem é
6. Ache a menor determinação dos seguintes arcos: Im(f) = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
13π 15π 21π c) O nome da curva é senóide.
a) rd b) rd c) rd d) O período é 2 π rd.
4 2 5
17π 22π
d) rd e) rd
3 3
CO-SENO
A função co-seno é definida pela abscissa do ponto M no ciclo
13π trigonométrico. No caso, a abscissa de M é OM".
7. Dado o arco de rd. Qual é a sua 3ª determinação
4
positiva?
cos x = OM"
63π
8. Qual é o quadrante de um arco que mede rd?
10
Respostas:
1. a) 25° b) 93º c) 144º d) 281º
e) 35º f) 89º g) 197º
h) 301º i) 315º j) 30º

2. a) 52º + k. 360º b) 170º + k. 360º

c) 291º+k.360º d) π + k. 2π e)2π + k. 2π Veja o gráfico da função y = cos x:


4 3
3. a) 440º b)1520º c) –280º d) –640º
4. a) 242º b) 128º c) 111º d) 266º e) 145º

5. a) 1º Q b) 1º Q c) 3ºQ d) 2ºQ e) 4º Q

5π 3π π
6. a) rd b) rd c) rd
4 2 5
5π 4π
d) rd e) rd Conclusões:
3 3
a) O domínio é D(f) = lR.
17π b) O conjunto imagem é
7. rd
4 Im(f) = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
8. 1º Q c) O nome da curva é
co-senóide.
5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS d) O período é 2 π rd.
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo tri- TANGENTE
gonométrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT .
sen x = OM'
tg x = AT

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sen x SECANTE
Podemos mostrar que: tg x = A função secante é definida pela função :
cos x
1
f(x) = sec x =
cos x

Veja o gráfico de y = sec x :

Veja o gráfico da função y = tg x :

Conclusões:
 π 
a) O domínio é D(f) = x ∈ lR | x ≠ + kπ  (k ∈ Z)
 2 
b) O conjunto imagem é lm(f) = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
a) O domínio é D(f) = c) O nome da curva é secantóide.
 π  d) O período é igual a 2 π ou 360º.
x ∈ lR | x ≠ + kπ 
 2 
b) O conjunto imagem é lm(f) = lR CO-SECANTE
c) O nome da curva é tangentóide. A função co-secante é definida pela função:
d) O período é igual a π ou 180º. 1
f(x) = cosec x =
sen x
Veja o gráfico de y = cossec x:
CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:

Conclusões:
a) O domínio é D(f) = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
cos x b) O conjunto imagem é lm(f) = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cotg x = c) O nome da curva é co-secantóide.
sen x
d) O período é igual a 2 π ou 360º.

Veja o gráfico de y = cotg x: 6. RELAÇÕES FUNDAMENTAIS


Seja o ponto M no ciclo trigonométrico. Sabemos que sen x = OM' ,
cos x = OM" e OM = 1. Pelo teorema de Pitágoras, temos que:

Conclusões:
a) O domínio é D(f) = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
b) O conjunto imagem é lm(f) = lR | OM' |2 + | OM" |2 = 1
c) O nome da curva é co- tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º. sen2x + cos2x =1

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Usando as definições já estudadas: 8. MUDANÇA DE QUADRANTE
sen x cos x a) Do 2º quadrante para o 1º quadrante:
tg x = cotg x = sen ( π – x) = + sen x
cos x sen x
cos ( π – x) = – cos x
1 1
sec x = cosec x = tg ( π – x) = – tg x
cos x sen x sec ( π – x) = – sec x
cotg ( π – x) = – cotg x
• Relações derivadas: cosec ( π – x) = + cosec x
Dividindo a igualdade sen2x + cos2x =1, por sen2 x ≠ 0 e por
cos x ≠ 0:
2

cosec 2 x = 1 + cot g2 x sec2 x = 1 + tg2 x

Exemplo:
4
Sabendo-se que sen a = e 90° < a < 180°, calcular as
5
demais funções trigonométricas:
a) cálculo de cos a: O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares
sen2a + cos2a =1 (soma igual a 180°).
2
4 16 25 − 16 9
  + cos 2 a = 1 ∴ cos 2a = 1 − = = b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
5
  25 25 25 sen ( π + x ) = – sen x
9 3 cos ( π + x ) = – cos x
cos a = - = − ( a do 2º quadrante) tg ( π + x ) = + tg x
25 5
b) cálculo da tg a: sec ( π + x ) = – sec x
4 cotg ( π + x ) = + cotg x
sen a 4 cosec ( π + x ) = – cosec x
tg a = = 5 =−
cos a 3 3

5

c) Cálculo da cotg a:
1 3
cotg a = =−
tg a 4

d) cálculo da sec a:
1 5
sec a = =−
cos a 3 A tangente e a cotangente são iguais, para arcos explementares
(diferença igual a 180°).

e) cálculo da cosec a: c) Do 4º quadrante para o 1º quadrante:


1 5 sen (–x) = sen ( 2 π – x ) = – sen x
cosec a = =+ cos (–x) = cos ( 2 π – x) = + cos x
sen a 4
tg (–x) = tg (2 π – x) = – tg x
sec(–x) = sec (2 π – x) = + sec x
cotg(–x) = cotg (2 π – x) = – cotg x
7. ARCOS NOTÁVEIS
cosec(–x) = cosec (2 π – x) = – cosec x
arco π π π
=30º =45º =60º
6 4 3
função
seno 1 2 3
2 2 2
cosseno 3 2 1
2 2 2
tangente 3
1 3
3

Para se calcular a secante, a cossecante e a cotangente, O co-seno e a secante são iguais, para arcos replemenlares
usamos as relações fundamentais. (soma igual a 360°).

Matemática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


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d) Do 1º quadrante para o 2º quadrante:
π π tg a + tg a
sen ( –x) = cos x cos ( – x) = sen x tg 2a = tg ( a + a) =
2 2 1 − tg a ⋅ tg a
π π
tg ( – x ) = cotg x sec ( – x ) = cosec x
2 2 2 tg a
tg 2 a =
cotg (
π
– x )= tg x cosec (
π
– x) = sec x 1 − tg2 a
2 2
Exercícios:
Estes são arcos complementares (soma igual a 90°). 1. Ache cos 2a, em função do sen a.
2. Ache cos 2a, em função do cos a.
9. REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Quando reduzimos um arco ao 1º quadrante, apenas fazemos Respostas :
uso das propriedades de arcos suplementares, explementares ou 1. cos 2a = 1 – 2 sen2 a
replementares.
2 cos2a = 2 cos2 a – 1
Seja a o arco que vamos reduzir ao 1º quadrante. Observemos
α em cada quadrante e sua redução : 3
3. Dado sen a = (a ∈ 1º Q) . Calcule:
5
Do 2º quadrante para a 1º quadrante: a) sen 2a b) cos 2a c) tg 2a
180° – α ou π – α 24 7 24
Do 3º quadrante para o 1º quadrante: Respostas: a) b) c)
25 25 7
α – 180° ou α – π
5
4. Dado cos a = – calcule sen 2a e cos 2a, sendo o arco
Do 4º quadrante para o 1º quadrante: 13
360° – α ou 2 π – α a do 2º quadrante.
120 119
Respostas: sen 2a = – , cos 2a= –
Exemplo: 169 169
Calcular sen 240° 4
240° (3º quadrante) ⇒ 240° – 180° = 5. Sendo x do 4º quadrante e cotg x = – , calcule tg 2x.
= 60° (1ºquadrante) 3
sen 240° = – sen 60° (note que seno no 3º Q é negativo)
6. Encontre sen 2x, dado sen x – cos x = a.
3
sen 240° = – sen 60° = –
2 5
7. Dada cosec m = (m do 2º quadrante), calcule cos 2m.
10. ADIÇÃO DE ARCOS 4
Conhecidos os arcos de a e b, calcular as funções
Respostas:
trigonométricas da forma (a + b) e (a - b).
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a 24 7
5. – 6. 1 – a2 7. –
sen (a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a 7 25
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b 8. Demonstre as seguintes identidades:
a) 1 + sen 2a = (cos a + sen a ) 2
tg a + tg b b) cos 2x + sen 2x = 2 cos2 x + 2 sen x . cos x – 1
tg ( a + b) =
1 − tg a ⋅ tg b
tg a − tg b • Triplicação de arcos:
tg ( a − b) = Dado o arco a, determinar as expressões do arco 3a:
1 + tg a ⋅ tg b
sen 3a= sen (2a + a)= sen 2a . cos a + sen a. cos 2a =
Exemplo: = (2 . sen a . cos a) cos a + sen a (cos2a – sen2a) =
Calcular sen 15°:
= 2 sen a . cos2 a + sen a . cos2a – sen3a =
sen 15° = sen (45° – 30°)
sen (a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a =3 sen a.cos2 a-sen3 a = 3 sen a (1- sen2a) – sen3a
sen (45° – 30°) = sen 45° . cos 30° – sen 30° cos 45° = 3 sen a - 3 sen3a – sen3a
2 3 1 2 6− 2
sen 15º = ⋅ − ⋅ = sen 3a = 3 sen a – 4 sen3a
2 2 2 2 4

11. MULTIPLICAÇÃO DE ARCOS Analogamente, temos que:


• Duplicação de arcos:
sen 2a = sen (a + a) = sen a . cos a + sen a . cos a cos 3a = 4 cos3a – 3 cos a
sen 2a = 2 . sen a . cos a
cos 2a = cos (a + a) = cos a . cos a – sen a . sen a 3tg a + tg3a
tg 3a =
1 − 3 tg2 a
cos 2a = cos2 a – sen2 a

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12. BISSECÇÃO DE ARCOS 14. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Dada uma das funções trigonométricas de um arco x, As equações que envolvem equações trigonométricas serão
x separadas em vários tipos de resolução:
calculemos as funções do arco . 1º TIPO: Equações em seno
2
sen x = m -1 ≤ m ≤ 1
1º PROBLEMA: 1
Exemplo: Resolver sen x =
x x x 2
Dado cos x, calcular sen , cos e tg : O x pertence ao 1º ou 2º quadrantes.
2 2 2

x
Sendo cos 2x = 2 cos2x -1, então cos x = 2 cos2 - 1.
2
x 1 + cos x
cos =±
2 2
π π
1º quadrante: ⇒ x= +2k π
Analogamente: 6 6
π 5π 5π
x 1 - cos x 2º quadrante: π – = ⇒ x= +2 k π
sen =± 6 6 6
2 2 Resposta:
 π   5π 
 x ∈ lR | x = + 2kπ  ou  x ∈ lR x = + 2kπ  ( k ∈ Z )
x 1 − cos x  6   6 
tg =±
2 1 + cos x
15. INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
2º PROBLEMA: Inequações trigonométricas são desigualdades envolvendo
x funções trigonométricas.
Dada tg , calcular sen x, cos x e tg x: Exemplo:
2
2 − tg x 2
Resolver a inequação : sen x >
Sendo tg 2x = temos que: 2
1 - tg 2 x π 3π
O x varia de a , ou seja:
x 4 4
2 − tg
2 π 3π
tg x = <x<
x 4 4
1 - tg 2
2
Demonstra-se que:
x x
2 − tg 1 - tg 2
sen x = 2 cos x = 2
x x
1 + tg 2 1 + tg 2
2 2

13. TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO


Fórmulas de Prostaférese:
π 3π
Temos ainda que: Resposta: { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2 k π } (k ∈ Z)
p+q p-q 4 4
cos p + cos q = 2cos ⋅ cos
2 2 16. FUNÇÕES CIRCULARES INVERSAS
p+q p-q Para que uma função admita inversa, ela deve ser bijetora. Co-
cos p − cos q = - 2sen ⋅ sen
2 2 mo as funções seno, co-seno e tangente não são bijetoras, deve-
p+q p-q mos restringir o domínio de cada função para achar a função inver-
sen p + sen q = 2 sen ⋅ cos sa.
2 2
• Função arc sen
p−q p+q
sen p − sen q = 2sen ⋅ cos
2 2 É a função definida por:
Temos ainda que:
y = arc sen x
sen ( p + q) sen ( p − q)
tg p + tg q = tg p − tg q = π π
cos p ⋅ cos q
cos p ⋅ cos q –1 ≤ x ≤ +1e– ≤y≤
2 2
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Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha. Dizemos que a pro-
5 1
babilidade da extração de uma bola vermelha é e a da bola branca, .
6 6
Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a extração de uma ver-
melha seria certa e de probabilidade igual a 1. Consequentemente, a extração
de uma bola branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.

Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do acaso, chamamos
espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrerem.
Vamos indica-lo pela letra E.

EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face voltada para cima:
• função arc co-seno E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
É a função definida por :
Lançamento de uma moeda e observação da face voltada para cima :
y = arc cos x E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.

–1 ≤ x ≤ +1 e 0 ≤ y≤ π Lançamento de duas moedas diferentes e observação das faces voltadas


para cima:
E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }

Evento:
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral. Tome-
mos, por exemplo, o lançamento de um dado :
• ocorrência do resultado 3: {3}
• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento impossível)

Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as operações entre


conjuntos apresentadas a seguir.
• União de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se união
• Função arc tangente de A e B ao evento formado pelos resultados de A ou de B, indica-
se por A ∪ B.
É a função definida por:

y = arc tg x
π π
x ∈ lR e – < y<
2 2
• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se in-
tersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B.
Indica-se por A ∩ B.

Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mutuamente exclusivos,


isto é, a ocorrência de um deles elimina a possibilidade de ocorrência do outro.

PROBABILIDADES. COMBINAÇÕES. ARRANJOS E


PERMUTAÇÕES E GEOMETRIA BÁSICA.

ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO


Suponha que em uma urna existam cinco bolas vermelhas e uma bola • Evento complementar – Chama-se evento complementar do evento A
branca. Extraindo-se, ao acaso, uma das bolas, é mais provável que esta seja àquele formado pelos resultados que não são de A. indica-se por A .
vermelha. Isto irão significa que não saia a bola branca, mas que é mais fácil
a extração de uma vermelha. Os casos possíveis seu seis:

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Aplicações Solução:
1) Considerar o experimento "registrar as faces voltadas para cima", E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C, R,
em três lançamentos de uma moeda. R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8
a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
b) Escreva o espaço amostral. A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C,
R, R) ⇒ n(A) = 7
Solução: n( A ) 7
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento P( A )= ⇒ P(A) =
temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8. n(E ) 8
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C,
R, R), (R, R, R) } 6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com dois apartamentos por
andar, tem apenas três apartamentos ocupados. A probabilidade de
2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara no lançamento de que cada um dos três andares tenha exatamente um apartamento
duas moedas". ocupado é :
a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3
Solução: b) 3/5 d) 1/3
Cada elemento do evento será representado por um par ordenado.
Indicando o evento pela letra A, temos: A = {(C,R), (R,C), (C,C)} Solução:
3) Obter o número de elementos do evento "soma de pontos maior O número de elementos do espaço amostral é dado por : n(E) = C6,3 =
que 9 no lançamento de dois dados". 6!
Solução: = 20
O evento pode ser tomado por pares ordenados com soma 10, soma 11 3! 3!
ou soma 12. Indicando o evento pela letra S, temos:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 . 2 . 2 = 8, pois
⇒ n(S) = 6 elementos em cada andar temos duas possibilidades para ocupa-lo. Portanto, a probabi-
lidade pedida é :
4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o número de elementos do n( A ) 8 2
P( A )= = = (alternativa a)
evento "número par no primeiro lançamento e soma dos pontos n ( E ) 20 5
igual a 7".
Solução: 7) Numa experiência, existem somente duas possibilidades para o
Indicando o evento pela letra B, temos:
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos
1
resultado. Se a probabilidade de um resultado é , calcular a
3
probabilidade do outro, sabendo que eles são complementares.
PROBABILIDADE Solução:
Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e n(E) o número de 1
elementos do espaço amostral E ( A ⊂ E), a probabilidade de ocorrência do Indicando por A o evento que tem probabilidade , vamos indicar por
evento A, que se indica por P(A), é o número real: 3
A o outro evento. Se eles são complementares, devemos ter:
n( A ) 1
P( A )= P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴
n(E )
3

OBSERVAÇÕES: 2
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o P( A ) =
número de casos possíveis. 3
2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
tiverem a mesma probabilidade. 8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade de obtermos na
3) A é o complementar do evento A. face voltada para cima um número primo?

Propriedades: Solução:
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
n(E ) 6 2
Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos 9) No lançamento de dois dados, qual a probabilidade de se obter
cara em ambas? soma dos pontos igual a 10?
Solução:
Espaço amostral: Solução:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4 Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos pontos:

Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1 A


B 1 2 3 4 5 6
n( A ) 1 1 2 3 4 5 6 7
Assim: P ( A ) = =
n(E ) 4 2 3 4 5 6 7 8
3 4 5 6 7 8 9
5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se 4 5 6 7 8 9 10
obter cara pelo menos uma vez? 5 6 7 8 9 10 11
6 7 8 9 10 11 12

Matemática 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) A probabilidade de que a população atual de um pais seja de 110
Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3 milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110 milhões ou
n( A ) 3 1 menos é 8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões.
Assim: P ( A ) = = = Solução:
n ( E ) 36 12 Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.
A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B). Observando que P(A
ADIÇÃO DE PROBABILIDADES ∪ B) = 100%, temos:
Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E, tem-se que: P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴
P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A (A ∩ B) = 3%
B)
Exercícios
"A probabilidade da união de dois eventos A e B é igual á soma das pro- 1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. Seja o
babilidades de A e B, menos a probabilidade da intersecção de A com B." experimento "retirada de uma bola" e considere os eventos;
A = a bola retirada possui um número múltiplo de 2
B = a bola retirada possui um número múltiplo de 5
Então a probabilidade do evento A ∪ B é:
13 7 11
a) c) e)
20 10 20
4 3
b) d)
5 5
2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedoras do São
Justificativa: Paulo, 5 são torcedoras do Palmeiras e as demais são torcedoras
Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de elementos dos eventos A do Corinthians. Escolhido ao acaso um elemento do grupo, a proba-
∪ B e A ∩ B, temos que: bilidade de ele ser torcedor do São Paulo ou do Palmeiras é:
n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒ a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a.
b) 0,25 d) 0,30
n( A ∪ B) n( A ) n(B ) n( A ∩ B) 3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B eventos quaisquer em
⇒ = + − ∴ S e P(C) denota a probabilidade associada a um evento genérico C
n(E) n(E ) n(E ) n(E) em S. Assinale a alternativa correta.
∴P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
OBSERVA ÇÃO:
Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é: A ∩ B = φ, a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A
então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B). b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
c) P(A ∩ B) < P(B)
Aplicações d) P(A) + P(B) ≤ 1
1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4 azuis. Retirando-se e) Se P(A) = P(B) então A = B
uma bola da urna, qual a probabilidade de que ela seja branca ou
verde? 4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as probabilidades P(A) e
Solução: 1 2
Número de bolas brancas : n(B) = 2 P(B) valem respectivamente e Assinale qual das
Número de bolas verdes: n(V) = 3 3 3
Número de bolas azuis: n(A) = 4 alternativas seguintes não é verdadeira.
a) A ∪ B = S d) A ∪ B = B
A probabilidade de obtermos uma bola branca ou uma bola verde é dada
por: b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S
P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V)
c) A ∩ B = A ∩ B
Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o evento bola verde
são mutuamente exclusivos. 5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um clube A, 70 a um
clube B, 30 a um clube C, 20 pertencem aos clubes A e B, 22 aos
Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja: clubes A e C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três clubes.
Escolhida ao acaso uma das pessoas presentes, a probabilidade de
2 3 5 ela:
P(B ∪ V) = + ⇒ P(B ∪ V ) =
9 9 9 3
a) Pertencer aos três Clubes é ;
5
2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se obter o número 4
ou um número par? b) pertencer somente ao clube C é zero;
Solução: c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%;
O número de elementos do evento número 4 é n(A) = 1. d) não pertencer ao clube B é 40%;
e) n.d.a.
O número de elementos do evento número par é n(B) = 3. 6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre os 20 inteiros, de
1 a 20. A probabilidade de o número escolhido ser primo ou quadra-
Observando que n(A ∩ B) = 1, temos: do perfeito é:
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒ 1 4 3
a) c) e)
5 25 5
1 3 1 3 1 2 2
⇒ P(A ∪ B) = + − = ∴ P( A ∪ B) = b) d)
6 6 6 6 2 25 5

Matemática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


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PROBABILIDADE CONDICIONAL Solução:
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento ocorreu modifica a Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1
probabilidade que atribuímos a outro evento. Indicaremos por P(B/A) a proba- Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1
bilidade do evento B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicional de Sendo A e B eventos independentes, temos:
B em relação a A). Podemos escrever:
1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴
n ( A ∩ B) 2 6
P(B / A ) =
n (A) 1
P(A ∩ B) =
12
Multiplicação de probabilidades:
3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é todo
A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B é igual ao produto
amarelo, outro é todo vermelho, e o terceiro é vermelho de um lado e
da probabilidade de um deles pela probabilidade do outro em relação ao
amarelo do outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao acaso, um
primeiro.
cartão do bolso e mostra a um jogador. A probabilidade de a face que o
Em símbolos:
juiz vê ser vermelha e de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela
é:
Justificativa:
1 2 1 2 1
n ( A ∩ B) a) b) c) d) e)
2 5 5 3 6
n ( A ∩ B) n(E)
P(B / A ) = ⇒ P(B / A ) = ∴ Solução:
n (A ) n (A) Evento A : cartão com as duas cores
n(E) Evento B: face para o juiz vermelha e face para o jogador amarela, tendo
saído o cartão de duas cores
P ( A ∩ B)
∴ P(B / A ) = Temos:
P (A) 1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A) P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
3 2
Analogamente: 1
P(A ∩ B) = (alternativa e)
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B) 6
Respostas:
Eventos independentes: Espaço amostral e evento
Dois eventos A e B são independentes se, e somente se: P(A/B) = P(A) 1) b 2) d 3) b 4) a
ou P(B/A) = P(B)
Probabilidade
Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B forem independentes, 1) c 2) b
temos:
Adição de probabilidades
P(A ∩ B) = P(A) . P(B) 1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e

Aplicações: FUNÇÕES E EQUAÇÕES POLINOMIAIS E


1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e sabendo-se que esta TRANSCENDENTAIS (EXPONENCIAIS, LOGARÍTMICAS E
carta é de ouros, qual a probabilidade de ser dama?
TRIGONOMÉTRICAS).
Solução:
Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13 de copas, 13 de DEFINICÂO
paus e 13 de espadas, tendo uma dama de cada naipe. Consideremos uma relação de um conjunto A em um conjunto B. Esta rela-
ção será chamada de função ou aplicação quando associar a todo elemento de
Observe que queremos a probabilidade de a carta ser uma dama de ou- A um único elemento de B.
ros num novo espaço amostral modificado, que é o das cartas de ouros. Exemplos:
Chamando de: Consideremos algumas relações, esquematizadas com diagramas de
• evento A: cartas de ouros Euler-Venn, e vejamos quais são funções:
• evento B: dama
• evento A ∩ B : dama de ouros a)

Temos:
n ( A ∩ B) 1
P(B / A ) = =
n (A) 13

Esta relação é uma função de A em B, pois associa a todo elemento de A


um único elemento de B.
b)

2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a probabilidade de obtermos Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois
cara na moeda e o número 5 no dado. elementos de B: y1 e y2.

Matemática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
c) O conjunto formado pelos elementos de B, que são imagens dos elementos
de A, pela f, é denominado conjunto imagem de A pela f, e é indicado com f (A) .
No exemplo deste item, temos:
A = (x1, x2, x3 ) é o domínio de função f.
B = (y1, y2, y3 ) é o contradomínio de função f.
f ( A) = (y2, y3 ) é o conjunto imagem de A pela f.

DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA FUNCÃO


Esta relação é uma função de A em B, Pois associa todo elemento de A um Consideremos os conjuntos:
único elemento de B. A = { 2, 3, 4 }
d) b = { 4, 5, 6, 7, 8 }
e f(x) = x+2
Graficamente teremos:
A = D( f ) Domínio B = C( f ) contradomínio

Esta relação não ê uma função de A em B, pois não associa a x2 ε A


nenhum elemento de B.
e)

O conjunto A denomina-se DOMINIO de f e pode ser indicado com a


notação D( f ).

O conjunto B denomina-se CONTRADOMINIO de f e pode ser indicado


com a notação CD ( f ).

O conjunto de todos os elementos de B que são imagem de algum elemen-


Esta relação é uma função de A em B, pois à todo elemento de A um único to de A denomina-se conjunto-imagem de f e indica-se Im ( f ).
elemento de B.
f) No nosso exemplo acima temos:
D(f)=A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 }
CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 }
Im ( f ) = { 4, 5, 6 }.

TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES


FUNCÀO INJETORA
Uma função f definida de A em B é injetora quando cada elemento de B
(que ê imagem), é imagem de um único elemento de A.
Está relação é uma função de A em B, pois associa à todo elemento de A Exemplo:
um único elemento de B.
Observações:
a) Notemos que à definição de função não permite que fique nenhum
elemento "solitário" no domínio (é o caso de x2, no exemplo d); permi-
te, no entanto, que fiquem elementos "solitários" no contradomínio
(são os casos de y2, no exemplo e, e de y3, no exemplo f ) .
b) Notemos ainda que à definição de função não permite que nenhum
elemento do domínio "lance mais do uma flecha" (é o caso de x1, no
exemplo b); permite, no entanto, que elementos do contradomínio "le- FUNÇÃO SOBREJETORA
vem mais do que uma flechada" (são os casos dos elementos y1, nos Uma função f definida de A em B é sobrejetora se todas os elementos de B
exemplos c e f). são imagens, ou seja:

NOTAÇÃO Im ( f ) = B
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama Euler-Venn:
Exemplo:

Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão Im ( f ) = { 3, 5 } = B
denotadas da seguinte forma:
y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f
y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f FUNCÃO BIJETORA
y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f Uma função f definida de A em B, quando injetora e sobrejetora ao mesmo

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tempo, recebe o nome de função bijetora. 3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x ε D formam o gráfico da
Exemplo: função f (x).
é sobrejetora ⇒ Im(f) = B Exemplo:
é injetora - cada elemento da imagem em B tem um único correspondente Construa o gráfico de f(x) = 2x - 1 onde
em A. D = { -1, 0, 1, 2 , 3 }

x y ponto
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.

FUNÇÃO INVERSA
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x ε A e y ε R, sendo
(x, y) ε f. Chamaremos de função inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjun-
to dos pares ordenados (y, x) ε f -1 com y ε B e x ε A.
Exemplo:
f é definida de R em R, sendo y = 2x
Para determinarmos f -1 basta trocarmos x por y e y por x.
observe:
y = 2x → x = 2y
x
Isolando y em função de x resulta: y =
2
Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x
Solução:
a) Troquemos x por y e y Por x; teremos: x = 2y Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.
x
b) Expressemos o novo y em função do novo x ; teremos y = e OBSERVAÇÃO
2 Se tivermos para o domínio o intervalo [-1,3], teremos para gráfico de f(x) =
x
então: f −1( x ) = 2x - 1 um segmento de reta infinitos pontos).
2

GRÁFICOS
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.

Se tivermos como domínio a conjunto R, teremos para o gráfico de f(x) = 2x -


1 uma reta.
Nas casos em que os intervalos ou o próprio R, toma apenas alguns
números reais para a construção da tabela, e no gráfico unimos os pontos
obtidos.
- No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas, representamos os
primeiros elementos do par ordenado de números reais. ANÁLISE DE GRÁFICOS
- No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, representamos os se- Através do gráfico de uma função podemos obter informações importantes
gundos elementos do par ordenado de números reais. o respeito do seu comportamento, tais como: crescimento, decrescimento,
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, quando a função é
Vale observar que: positiva ou negativa etc.
A todo par ordenado de números reais corresponde um e um só ponto do 3x 1
plano, e a cada ponto corresponde um e um só par ordenado de números reais. Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfico, podemos anali-
5 5
Vamos construir gráficos de funções definidas por leis y = f(x) com x ε 0. sar o seu comportamento do seguinte modo:
Para isso:

1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valores de x e os corres-


pondentes valores de y, do seguindo modo:
a) atribuímos a x uma série de valores do domínio,
b) calculamos para cada valor de x o correspondente valor de y através
da lei de formação y = f ( x );

2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a variável independente


e o 2º elemento é a variável dependente, obtido na tabela, determina um ponto
do plano no sistema de eixos.
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Observe que à medida que os valores de x aumentam, os valores de y


• ZERO DA FUNÇÃO:
também aumentam; neste caso dizemos que a função é crescente.
3x 1 1
f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3 FUNÇÃO DECRESCENTE
Consideremos a função y = -2x definida de R em R.
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto de intersecção do
gráfico com o eixo dos x. Atribuindo-se valores para x, obteremos valores correspondentes para y e
os representamos no plano cartesiano.
• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo dos x: D = [-2, 3]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo dos y: Im = [ -1, 2 ]
observe, por exemplo, que para:
- 2 < 3 temos f (-2) < f ( 3 )
-1 2
Dizemos que f é crescente.

• SINAIS:
1
x ε [ -2, - [ ⇒ f(x)<0
3
1
x ε ]- ,3] ⇒ f(x)>0
3

• VALOR MÍNIMO: -1 é o menor valor assumido por y = f ( x ) Ymín


=-1
• VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido por y = f ( x ) Ymáx Note que a medida que as valores de x aumentam, as valores de y
=-2 diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.

TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO REPRESENTA OU FUNÇÃO CONSTANTE


NÃO UMA FUNÇAO É toda função de R em R definida por f ( x ) = c (c = constante)
Para reconhecermos se o gráfico de uma relação representa ou não uma
função, aplicamos a seguinte técnica: Exemplos:
a) f(x) = 5 b) f(x) = -2
Traçamos qualquer reta paralela ao eixo dos y; qualquer que seja a reta tra- c) f(x) = 3 d) f(x) = ½
çada, o gráfico da relação for interceptado em um único ponto, então o gráfico
representa uma função. Caso contrário não representa uma função. Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c).
Exemplos:

FUNÇÃO IDENTIDADE
É a função de lR em lR definida por
f(x) = x
x y=f(x)=x
O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada -2 -2
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não acontece -1 -1
com b e C. 0 0
1 1
FUNÇÂO CRESCENTE 2 2
Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano Observe; seu gráfico é uma reta que contém as bissetrizes do 1º e 3º qua-
cartesiano: drantes.
D=R CD = R lm = R

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FUNÇÃO AFIM
É toda função f de R em R definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)

Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 - x
c) f(x) = 5x

Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear.
2) o domínio de uma função afim é R: D = R
3) seu conjunto imagem é R: lm = R
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.

FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de R em R definidas por FUNÇÃO MODULAR
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que: Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
f(1)=3.1=3 tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a ε lR) x, se x ≥0
x =
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g ε lR) - x, se x<0
f [ g( x )] =3.g( x ) esta função será chamada de função modular.
Gráfico da função modular:
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
g ( x ) = x2

função composta de f e g
Esquematicamente:

FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR


Uma função f de A em B diz-se função par se, para todo x ε A, tivermos f
(x ) = f (-x).
Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se, para todo x ε R,
Símbolo: tivermos f(-x) = -f (x).
f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)] Decorre das definições dadas que o gráfico de uma função par é simétrico
em relação ao eixo dos y e o gráfico de uma função ímpar e simétrico em rela-
FUNÇÃO QUADRÁTICA ção ao ponto origem.
É toda função f de R em R definida por
f(x) = ax2 + bx + c
(a, b ,c reais e a ≠ 0 )

Exemplos:
a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
b) f(x) = x2 - 2x
c) f(x) = -2x2 + 3 função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x)
d) f(x) = x2

Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a EXERCICIOS
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0. 01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas
de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
Exemplos: toras.
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0) a) b)

c) d)

f ( x ) = - x2 + 6x - 8 (a = -1 < 0)

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RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 ε B não estão associados a
elemento algum do domínio: não é injetora, pois y2 ε B é imagem de
x1, x2, x3, x4 ε A: logo, por dupla razão, não é bijetora.
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
são imagens de elementos de A; não é injetora, pois y1 ε B é
imagem de x1, x2, x3, x4 ε A, logo, por não ser injetora, embora seja
sobrejetora, não é bijetora.
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 B não estão associados a elemento
algum do domínio; é injetora, pois nenhum elemento de B é imagem
do que mais de um elemento de A; logo, por não ser sobrejetora,
embora seja injetora, não é sobrejetora.
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
são imagens de elementos de A; é injetora, pois o único elemento de
B é imagem de um único elemento de A; logo, por ser
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
RESPOSTAS
2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos: 1) crescente: [3, 2] decrescente: [ 2, 5] crescente: [5, 8]
2) crescente: [0, 3] decrescente: [3. 5] crescente: [5, 8]
3) decrescente
4) crescente
5) decrescente: ] - ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
6) crescente: ] - ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
7) crescente
8) decrescente

04) Determine a função inversa das seguintes funções:


a) y = 3x b) y = x - 2
x−5
c) y = x3 d) y =
3

RESPOSTAS
x
a) y = b) y = x + 2
3
c) y = 3 x d) y = 3x + 5

FUNÇÃO DO 1º GRAU
FUNCÃO LINEAR
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax , com a ε lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
Respostas: f definida pela equação y = -3x onde f : x → -3x
1) D ( f ) = ] -3, 3 ] e lm ( f ) = ]-1, 2 ]
2) D ( f ) = ] -4, 3 [ e lm ( f ) = [-2, 3 [ GRÁFICO
3) D ( f ) = ] -3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos construir o gráfico de
4) D ( f ) = [ -5, 5 [ e lm ( f ) = [-3, 4 [
uma função linear.
5) D ( f ) = [-4, 5 ] e lm ( f ) = [ -2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 ] e lm ( f ) = [ 0, 4[ Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x (que pertençam ao do-
mínio da função) e obteremos valores correspondentes para y (que são as
03) observar os gráficos abaixo, dizer se as funções são crescentes ou imagens dos valores de x pela função).
decrescentes e escrever os intervalos correspondentes: A seguir, representamos num sistema de coordenadas cartesianas os pon-
tos (x, y) onde x é a abscissa e y é a ordenada.
Vejamos alguns exemplos:
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas cartesianas, o gráfico da
função linear definida pela equação: y = 2x.
x=1 → y=2(1)=2
x = -1 → y = 2(-1 ) = -2
x = 2 → y = 2( 2 ) = 4
x = -3 → y = 2(-3) = -6
x y
1 2 → A ( 1, 2)
-1 -2 → B (-1, -2)
2 4 → C ( 2, 4)
-3 -6 → D ( -3, -4)

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Solução:
x=0 → y = 0 - 1 = -1
x=1 → y=1–1 =0
x = -1 → y = -1 - 1 = -2
x=2 → y=2 -1=1
x = -3 → y = -3 - 1 = -4

x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
1 0 → B ( 1, 0)
-1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
-3 -4
→ E ( -3, -4)

O conjunta dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-se gráfico da função


linear y = 2x.
Outro exemplo:
Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função
linear definida pela equação y = -3x.
X=1 → y = - 3 (1) = -3
X = -1 → y = -3(-1) = 3
x=2 → y = -3( 2) = -6
x = -2 → y = -3(-2) = 6
x y
1 -3 → A ( 1, -3)
-1 3 → B (-1, 3)
2 -6 → C ( 2, -6)
-2 6 O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama-se gráfico da função
→ D ( -2, 6) afim y = x - 1.

Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = -2x + 1.

Solução:
x=0 → y = -2(0) + 1 = 0 + 1 = 1
x=1 → y = -2(1) + 1 = -2 + 1 = -1
x = -1 → y = -2(-1) +1 = 2 + 1 = 3
x=2 → y = -2(2) + 1 = -4 + 1 = -3
x = -2 → y = -2(-2)+ 1 = 4 + 1 = 5

x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1)
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 → C ( -1, 3)
2 -3 → D ( 2, -3)
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ...... chama-se gráfico da
-2 5 E ( -2, 5)
função linear y = -3x. →
Conclusão: Gráfico
O gráfico de uma função linear ê a reta suporte dos infinitos pontos A, B, C,
D, .... e que passa pelo ponto origem 0.

Observação
Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta
representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear
num sistema de coordenadas cartesianas.

FUNÇÃO AFIM
Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b ε R e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x -1onde f : x → 3x - 1
A função linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
FUNÇÃO DO 1º GRAU
GRÁFICO As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num sistema de coorde- Assim são funções do primeiro grau:
nadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função f definida pela equação y = 3x
linear. f definida pela equação y = x + 4
Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0. f definida pela equação y = -x
Construir o gráfico da função y = x - 1 f definida pela equação y = -4x + 1

Matemática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


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FUNÇÃO CONSTANTE Na função identidade, f(R) = R.
Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR, A função constante é sobrejetora.
tenhamos f(x) = c, onde c ε lR; esta função será chamada de função VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR
constante. A variação do sinal da função linear y = ax + b é fornecida pelo sinal dos va-
O gráfico da função constante é uma reta paralela ou coincidente com o lores que y adquire, quando atribuímos valores para x.
eixo dos x; podemos ter três casos: 1º CASO: a > 0
a) c > 0 b) c = o c) c < 0 Consideremos a função y = 2x - 4, onde a = 2 e b= -4.
Observando o gráfico podemos afirmar:

Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em
conseqüência disto, ela não admite inversa.
Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR a) para x = 2 obtém-se y = 0
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y} b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3} c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto é, y < 0.
-2 y = 0.(-2) + 3 y=3 {-2, 3}
-1 y = 0.(-1) + 3 y=3 {-1, 3} Resumindo:
0 y = 0. 0 + 3 y=3 {0, 3} ∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
1 y = 0. 1 + 3 y=3 {1 , 3}
2 y = 0. 2 + 3 y=3 { 2, 3} ∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y<0
∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0
Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor atribuído a x, y será
sempre igual a 3. Esquematizando:
Representação gráfica:

2º CASO: a < 0
Consideremos a função y = - x + 6, onde a = -2 e b = 6.

Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de função constante.

FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico dessa
função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico dessa
função. Observando o gráfico podemos afirmar:
x = -1 ⇒ f (-1) =-1 ⇒ y = -1; logo (-1,-1) é um ponto gráfico dessa função. a) para x = 3 obtém-se y = 0
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto é, y < 0.
Usando estes Pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
identidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes.
Resumindo:
∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y>0
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0

Esquematizando:

Matemática 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


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De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica para o estudo da a) a relação lR pelos elementos (pares ordenados)
variação do sinal da função linear: b) o domínio de lR
c) a imagem de lR
Solução

y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores maiores que a raiz.


y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores menores que a raiz.

NOTACÕES
Nos exemplos anteriores, vimos que uma função pressupõe a existência de
dois conjuntos A (chamado domínio), B (chamado contradomínio) e uma lei de 1 1
correspondência entre os seus elementos (geralmente uma expressão a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
matemática) que associe a cada elemento de A um único elemento em B. 2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
Quando aplicamos a lei a um elemento genérico x do domínio, 1 1
c) Im = { 1, , }
encontramos, no contradomínio, um elemento correspondente chamado 2 3
imagem de x e denotado por f(x). O conjunto dessas imagens ê, assim, um Qual o domínio e imagem da relação R em
subconjunto do contradomínio e é chamado conjunto imagem.
A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
(X, Y) ε lR | y = 3x?

Solução:
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 }
Im = { 0, 3, 6, 9}

x → representa um elemento genérico do domínio da função

f ( x ) → lê-se "efe de x", "imagem de x" ou "função de “x”.

Exemplo:
Dados os conjuntos A = { -1, 0, 2 } e B = { -3, -1, 0, 1, 5 } seja a função f : A
- B definida por f ( x ) = 2x + 1
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
f : A → B → lê-se: "função de A em B" função com domínio A e
01) Determine o domínio das funções definidas por:
contradomínio B". a) f ( x ) = x2 + 1
f ( x ) = 2x + 1 → é a lei de correspondência e indica que a imagem de x é x3 + 1
b) f(x)=
obtida efetuando-se as operações 2x + 1. x−4
Assim: x −1
c) f(x)=
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) + 1 = -1 ( -1 é imagem de –1) x−2
f(0 )=2 . 0 +1= 1 ( 1 é imagem de 0 )
f(2 )=2( 2) +1=5 ( 5 é imagem de 2 ) Solução:
a) Para todo X real as operações indicadas na fórmula são possíveis
e geram como resultado um número real dai: D ( f ) = Lr
b) Para que as operações indicadas na fórmula sejam possíveis, de-
ve-se ter: x - 4 ≠ 0, isto é, x ≠ 4.= D ( f ) = { x ε lR | x ≠ 4}
c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x – 2 ≠ 0
e daí: D ( f ) = { x ε lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }

02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam funções:

Domínio: A = {-1, 0, 2 }

Contradomínio: B = { -3, -1, 0, 1, 5 }

Conjunto imagem: lm = { -1,1,5 }


1 1
Dados os conjuntos A = { 1, 2, 3, 4 } e B = { , , 1, 2 } e a relação de A
3 2
1
em B definida por (x,y) ε lR ⇒ y= , determinar:
x

Matemática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


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5
se x > , então y < 0 (mesmo sinal de a)
3

5
se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
3

Resposta: 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que representam função


Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x com mais de uma e dê D ( f ) e Im( f )
imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar
a curva em mais de um ponto. Ou seja:

Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não satisfaz a definição de


função.

3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6


Solução a = +2 (sinal de a)
b=-6

a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3

Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)

Respostas:
1) {a.b,c,d} e {e,f }
3) {1, 2, 3} e { 4, 5, 6 }
4) {1, 2, 3 } e { 3, 4, 5}
6) {5, 6, 7, 8, 9} e {3}
7) { 2 } e { 3 }
04) Estudar o sinal da fundão y = -3x + 5
Solução:
06) Construa o gráfico das funções:
a = -3 (sinal de a) b=+5
1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = - x
a) Determinação da raiz: 2
5 2 5
y = -3x + 5 ⇒ -3x = - 5 ⇒ x = c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x+
3 3 2
5 e) y = -x
Portanto, y = 0 para x =
3
Solução:
b) Determinação do sinal de y:

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4 4 4
7) x > - ⇒ y < 0; x = - ⇒ y = 0; x <- ⇒y>0
3 3 3
8) x > -5 ⇒ y < 0; x = -5 ⇒ y = 0; x < -5 ⇒ y > 0
9) x > -5 ⇒ y > 0; x = -5 ⇒ y = 0; x < -5 ⇒ y < 0

FUNÇÃO QUADRÁTICA
EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU
Toda equação que pode ser reduzida à equação do tipo: ax2 + bx + c = 0
onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.
Exemplos:
São equações do 2º grau:
a) x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = -7, c = 10)
a) 3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
a) x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = -3, c = 1)
a) x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = -2, c = 0)
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x - 1, tem domínio D = { x ε lR | - a) - x2 + 3 = 0 ( a = -1, b = 0, c = 3)
a) x2 = 0 ( a = 1, b = 0, c = 0)
1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem
Resolução:
Solução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do 2º grau usando a
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o eixo 0x
−b± ∆
fórmula: x =
x y O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção 2a
-1 -4
2 5
sobre o eixo 0y nos dá: onde∆= b2 - 4a c
I ( f ) = [-4 ; 5 ]
Chamamos ∆de discriminante da equação ax2 + bx + c = 0
Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim:
−b+ ∆
x1 = e
2a
−b− ∆
x2 =
2a

A existência de raízes de uma equação do 2º grau depende do sinal do seu


discriminante. Vale dizer que:
∆>0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
∆< 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
∆= 0 → não existem raízes reais
Exercícios:
08) classifique as seguintes funções lineares em crescentes ou 1) Dada a função y = x2 - 4x + 3, determine:
decrescentes: a) as raízes ou zeros da função
a) y = f ( x ) = - 2x – 1 b) as coordenadas do vértice
b) y = g ( x ) = - 3 + x c) o seu gráfico
d) o seu domínio e imagem
1
c) y=h(x)= x-5
2 SOLUÇAO
d) y=t(x)=- x y = x2 - 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3
y=0 → x2 -4x + 3 = 0
Respostas: ∆ = b2 - 4ac → ∆ = (-4)2 - 4 . 1 . 3 = 4
a) decrescente b) crescente
c) crescente d) decrescente a) Raízes:
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: −b± ∆ - ( - 4) ± 4
x= ⇒x= ⇒
1) y = 3x + 6 6) y = 5x - 25 2a 2( 1)
2) y = 2x + 8 7) y = -9x -12
3) y = -4x + 8 8) y = -3x -15 4+2
x1 ==3
4) y = -2x + 6 9) y = 2x + 10 2
5) y = 4x - 8

4−2
x2 = =1
Respostas: 2
1) x > -2 ⇒ y > 0; x = -2 ⇒ y = 0; x < -2 ⇒ y < 0
2) x > -4 ⇒ y > 0; x = -4 ⇒ y = 0; x < -4 ⇒ y < 0 b) Vértice V(xV, yV):
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0 −b −( −4) 4
xV = = = =2
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y < 0 2a 2 (1 ) 2
5) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0 yV =

=
−4
= −1
6) x > 5 ⇒ y < 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0 4a 4 (1 )

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c) gráfico Gráfico:

d) D=R
Im = { y ε lR | y ≥ - 1 }

2) Determine o conjunto verdade da equação


x2 - 7x + 10 = 0, em R
temos: a = 1, b = -7 e c = 10
∆ = (-7)2 – 4 . 1 . 10 = 9
−(-7)± 9 7±3 x1 = 5
x= = ⇒
2 ⋅1 2 x2 = 2
Eis o gráfico da função f(x) = -x2 + 4x

As raízes são 2 e 5. x y = - x2 + 4x ponto


V = { 2, 5 } -1 y = - ( -1 )2 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0)
1 y = -12 + 4 .1 = 3 ( 1, 3)
3) Determine x real, tal que 3x2 - 2x + 6 = 0 2 y = - 22 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4)
temos: a = 3, b = -2 e c = 6 3 y = - 32 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3)
∆ = (-2 )2 - 4 . 3 . 6 = -68 4 y = - 42 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0)
∆ = - 68 e - 68 ∉ lR 5 y = - 52 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5)
não existem raízes reais V = { φ } Gráfico:

FUNÇÃO QUADRÁTICA
Toda lei de formação que pode ser reduzida à forma:
f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática
ou função do 2º grau para todo x real.

GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.

x y = x2 - 4x + 3 ponto
-1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0) VÉRTICE E CONCAVIDADE
2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1) O ponto V indicado nos gráficos seguintes é denominado vértice da
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0) parábola. Em ( I ) temos uma parábola de concavidade voltada para cima
4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3) (côncava para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de concavidade
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8) voltada para baixo (côncava para baixo)

De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

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I) gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3 Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau é obtida pela fórmula
−b
S= , podemos concluir que:
a
−b
x1 + x 2 S −b
xv = = = a =
2 2 2 2a

ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida pela fórmula:


−b
xv =
2a

Exemplos de determinação de coordenadas do vértice da parábola das


funções quadráticas:
a) y = x2 - 8x + 15
Solução:
−b −( −8 ) 8
xv = = = =4
2a 2(1) 2
Parábola côncava para cima y v = (4)2 - 8(4) + 15 = 16 - 32 + 15 = - 1

II) gráfico de f(x) = - x2 + 4x Portanto: V = (4, -1)

b) y = 2x2 – 3x +2

Solução:
−b −( − 3 ) 3
xv = = = =
2a 2 (2 ) 4
2
3 3
y v = 2  − 3  + 2 =
4 4
 9  9 18 9 18 − 36 + 32
= 2  − + 2 = − +2= =
 16  4 16 4 16
14 7
= =
16 8
3 7
parábola côncava para baixo Portanto: V = ( , )
4 8
Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3 onde EXERCICIOS
temos a = 1 (portanto a > 0) enquanto que a côncava para baixo é o gráfico de Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções
f(x) = - x2 + 4x onde temos a = -1 (portanto a > 0). quadráticas:
De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c é a) y = x2 - 6x + 5 b) y = -x2 - 8x +16
uma parábola côncava para cima. c) y = 2x2 + 6x d ) y = -2x2 + 4x - 8
Quando a < 0 a parábola para baixo: e) y = -x2 + 6x - 9
COORDENADA DO VÉRTICE f) y = x2 - 16
Observe os seguintes esboços de gráficos de funções do 2º grau: Respostas:
a) V = {3, -4} b) V = {-4, 32}
c) V = {-3/2, -9/2} d) V = { 1, –6}
e) V = { 3, 0} f) V = {0, -16}

RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU


Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c são denominados
zeros da função.
Na função y = x2 - 2x - 3, o número:
• número -1 é zero da função, pois para x = -1, temos y = 0.
• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0.

Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c devemos resolver a


equação ax2 + bx + c = 0.
Exemplos:
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-soma dos zeros da Determinar os zeros da função
função. No esboço ( a ) temos: y = x2 - 2x - 3
x1 + x 2 2 + 4 6 Solução:
xv = = = =3
2 2 2 x2 - 2x - 3 = 0
No esboço (b) temos: ∆ = b2 – 4ac
x1 + x 2 −1 + 3 2 ∆ = ( - 2)2 – 4 ( 1 ) ( -3)
xv = = = =1 ∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆ =4
2 2 2

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6 Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.
=3
− ( −2) ± 4 2 ± 4 3
x= = ⇒
2(1) 2 −2
= −1
2
Portanto: - 1 e 3 são os zeros da função:
d) y = -3x2 + 2x - 1
y = x2 - 2x - 3
Solução:
Como no plano cartesiana os zeros da função são as abscissas dos pontos
-3x2 + 2x - 1= 0
de interseccão da parábola com o eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do
∆ = b2 - 4ac
gráfico da função y = x2 - 2x - 3.
∆ = ( 2 )2 - 4( -3 ) ( -1 )
Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para
∆ = 4 – 12 = - 8
cima.
A função não tem raízes reais.

Como a = -3 < 0, a parábola tem a Concavidade voltada para baixo.


Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:
a) y = x2 - 4x + 3
Solução:
x2 - 4x + 3 = 0 Em resumo, eis alguns gráficos de função quadrático:
∆ = b2 - 4ac
∆ = (-4)2 - 4( 1 ) ( 3 )
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2
−b ± ∆
x=
2a
6
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
x= = ⇒
2 ( 1) 2 2
=1
2
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para cima.

CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
Para construir uma parábola começamos fazendo uma tabela de pontos da
curva. O vértice é um ponto importante e por isso é conveniente que ele esteja
b) y = -2x2 + 5x - 2 na tabela.
Solução: Eis como procedemos:
∆ = b2 - 4ac −b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 ) 2a
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3 b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores, menores e maiores
que xv .
−b ± ∆ c) Calculamos os valores de y
x=
2a d) marcamos os pontos no gráfico
8 e) traçamos a curva
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4 Exemplo:
x= = ⇒
2( −2) 4 2 1 Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2
=
4 2
Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
−b −( −2)
Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo. xv = = =1
2a 2 ⋅1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.

x y = x2 – 2x + 2 ponto
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
c) y = 4x2 - 4x + 1 0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
Solução: 1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
4x2 - 4x +1= 0 2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
∆ = b2 - 4ac 3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 )
∆ = 16 – 16 = 0
−b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2

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Gráfico:

Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da função em cada tre-


cho. Estes são os sinais das ordenadas y dos pontos da curva (deixamos o eixo
y fora da jogada mas devemos ter em mente que os pontos que estão acima do
eixo x têm ordenada y positiva e os que estão abaixo do eixo x têm ordenada
negativa).
Fica claro que percorrendo o eixo x da esquerda para a direita tiramos as
seguintes conclusões:
x<1 ⇒ f(x)>0
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU X=1 ⇒ f(x)=0
Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores de x que 1<x<3 ⇒ f(x)<0
tornam a função positiva, negativa ou nula. x=3 ⇒ f(x)=0
Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto x >3 ⇒ f(x)>0
é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função
quadrática. De maneira geral, para dar os sinais da função polinomial do 2º grau f ( x ) =
Sinais da função f ( x ) = ax2 + bx + c ax2 + bx + c cumprimos as seguintes etapas:
Vamos agora esboçar o gráfico de a) calculamos as raízes reais de f (se existirem)
f ( x ) = x2 - 4x + 3 b) verificamos qual é a concavidade da parábola
c) esquematizamos o gráfico com o eixo x e a parábola
As raízes de f, que são 1 e 3, são as abscissas dos pontos onde a parábola d) escrevemos as conclusões tiradas do esquema
corta o eixo x.
Exemplos:
Vamos estudar os sinais de algumas funções quadráticas:
1) f ( x ) = -x2 - 3x

Solução:
Raízes: - x2 - 3x = 0 ⇒ - x ( x + 3) = 0 ⇒
( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = - 3
concavidade: a = - 1 ⇒ a < 0 para baixo
Esquema gráfico

Vamos percorrer o eixo dos x da esquerda para a direita.


Antes de chegar em x = 1, todos os pontos da parábola estão acima do
eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x
menores que 1 temos f ( x ) > 0.
Para x = 1 temos f ( x ) = 0 (1 é uma das raízes de f )
Conclusões:
Depois de x = 1 e antes de x = 3, os pontos da parábola estão abaixo do
x < -3 ⇒ f(x)<o
eixo x, tendo ordenada y negativa. Isto significa que para os valores de x
compreendidos entre 1 e 3 temos f ( x ) < 0. x = -3 ⇒ f(x)=0
-3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
x=0 ⇒ f(x)=0
x>0 ⇒ f(x)<0
1) f ( x ) = 2x2 –8x +8
Solução:
Raízes:
8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8
2x2 - 8x + 8 = 0 ⇒ x =
4
Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ).
8± 0
Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão acima do eixo x, tendo = =2
ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x maiores do que 4
3 temos f(x) > 0. A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2.
concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima
Esquema gráfico

Conclusões:
Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da x< 2 ⇒ f(x)>0
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola. x= 2 ⇒ f(x)=0
x> 2 ⇒ f(x)>0

Matemática 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


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−( −10 ) 10
2) f ( x ) = x2 + 7x +13 x= = =5
Solução: 2(1 ) 2
Raízes: Esboço gráfico:
− 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3
x= = ∉ lR
2 2
Esquema gráfico

Estudo do sinal:
para x ≠ 5 ⇒ y>0
para x = 5 ⇒ y=0
Observe que não existe valor que torne a função negativa.
Conclusão: ∀ x ε lR, f ( x ) > 0
7) f ( x ) = - x2 –6x - 9
3) f ( x ) = x2 –6x + 8
Solução: Solução:
Raízes: ∆ = ( - 6)2 – 4 . 1 . 8 Zeros da função: ∆ = (-6)2 - 4(-1)(-9 )
∆ = 36 - 36 = 0
∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ =2
−( −6) 6
6+2 8 x= = = −3
= =4 2( −1 ) − 2
6±2 2 2
x= ⇒ Esboço gráfico:
2 6−2 4
= =2
2 2
x1 = 2 e x2 = 4
Esboço gráfico:

Estudo do sinal:
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0

Estudo do sinal: Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
para 2 < x < 4 ⇒ y<0 Solução:
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3
5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2 ∆ = 9 –12 = -3
Solução:
Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( -2) .( -2) A função não tem zeros reais
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒
∆ =3 Esboço do gráfico:
-5+3 −2 1
= =
−5±3 -4 −4 2
x= ⇒
2( −2) -5-3 −8
= =2
-4 −4
1 Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0
x1 = e x2 = 2
2
9) Determine os valores de m, reais, para que a função
f ( x ) = (m2 - 4)x2 + 2x
Esboço do gráfico:
seja uma função quadrática.
Solução:
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0
Assim: m2 - 4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠ 4 ⇒ m ≠ ± 2
Temos: m ε lR, com m ≠ ± 2
10) Determine m de modo que a parábola
Estudo do sinal y = ( 2m – 5 ) x2 - x
1 tenha concavidade voltada para cima.
Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0 Solução:
2
Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0
1
Para x = ou x = 2 ⇒ y < 0 5
2 2m - 5 > 0 ⇒ m>
1 2
Para < x <2 ⇒ y>0
2 11) Determinar m para que o gráfico da função quadrática y = (m- 3)x2 +
5x - 2 tenha concavidade volta para cima.
6) f ( x ) = x2 - 10x + 25 solução:
condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3
Solução: ∆ = ( -10 )2 – 4 . 1 . 25
∆ = 100 – 100 = 0

Matemática 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


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12) Para que valores de m função f ( x ) = x2 – 3 x + m – 2 admite duas FUNÇAO PAR
raízes reais iguais? Dizemos que uma função de D em A é uma função pôr se e somente
solução: se: f ( x ) = f (- x ), ∀ x , x ε D
condição: ∆ > 0 isto é, a valores simétricos da variável x correspondem a mesma imagem
∆ = ( -3)2 – 4 ( 1 ) ( m – 2) = 9 – 4m +8 ⇒ pela função.
−17 17 Exemplo:
⇒ -4 m + 17 = 0 ⇒ m = ⇒ m= f ( x ) = x2 é uma função par, pois temos, por exemplo:
−4 4
f ( - 2) = ( - 2)2 = 4
13) Para que valores de x a função f(x) = x2 -5x + 6 assume valores que f ( - 2) = f ( 2 )
acarretam f(x) > 0 e f(x) < 0? f ( 2 ) = 22 = 4
Solução:
f ( x ) = x2 - 5x + 6 Observe o seu gráfico:
f ( x ) = 0 ⇒ x2 - 5x + 6 = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 3
Portanto:
f(x)>0 para [ x ε R [ x < 2 ou x > 3 ]
f(x)<0 para [ x ε R [ 2 < x < 3 ]

EXERCÍCIOS
01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
1) y = x2 + x +1
2) y = x2 - 9
3) y = - x2 + 4x - 4
4) y = - x2 - 8x

Respostas:
3 Vale observar que: 0 gráfico de uma função par é simétrico em relação ao
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
4 eixo dos y.
2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 } FUNÇÃO ÍMPAR
4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 } Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente se
f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um correspondem imagens simétricas pela função.
esboço do gráfico de cada uma: Exemplo:
a) y = x2 - 6x + 8 f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
b) y = -x2 + 4x - 3 f ( - 1) = 2( - 1) = - 2
c ) y = -x2 + 4x f ( - 1) = − f ( 1 )
d) y = x2 – 6x + q f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2
e) y = -9x2 + 12x - 4 Observe o seu gráfico:
f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x - 3
h) y = 3x2 + 6x
i) y = x2

Respostas:
a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
e) 2/3 f) φ
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
i) 0

03) Determine os valores reais de m, para os quais:


1) x2 - 6x - m - 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes
2) mx2 - (2m - 2)x + m - 3 = 0 admita duas raízes reais e iguais
3) x2 - (m + 4)x + 4m + 1 = 0 não admita raízes reais O gráfico de uma função impar é simétrico em relação à origem do sistema
4) x2 - 2mx - 3m + 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes. cartesiano.
EXERCÍCIOS
Respostas: 01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares ou nenhuma das
1) { m ε lR | m > 13 } 3) {m ε lR | 2 < m < 6 } duas.
2) {m ε lR | m = - 1 } 4) { m ε lR | - 4 < m < 1 } a) f(x) = x
b) f(x) = x2
c) f(x) = x3
04) Dada a função y = x2 - x - 6, determine os valores de x para que se d) f(x) = | x |
tenha y > 0. e) f(x) = x +1
Resposta : S = { x ε lR | x < - 2 ou x > 3 }
Respostas
05) Dada a função y = x2 - 8x + 12, determine os valores de x para que se a) f(-x) = -x = -f(x); é função ímpar
tenha y < 0. b) f(-x) = (-x)2 = x2 = f(x); é função par
Resposta : S = { x ε lR | 2 < x < 6 } c) f(-x) = (-x)3 = -x3 = -f ( x ); é função ímpar
d) f(-x) = | -x | = | x | = f ( x ); é função par
e) f(-x) = -x + 1

Matemática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização


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≠ x+1=f(x) D(f)=R Im ( f ) = { y ε lR | y ≥ 1}
≠ - ( x + 1)= - f ( x )
não é função par nem função ímpar Calcular | x – 5 | = 3

02) Dizer se as funções seguintes, dados seus gráficos cartesianos são Solução:
pares, ímpares ou nenhuma das duas.
| x - 5 | = 3 ⇔ x - 5 = 3 ou x - 5 = -3

Resolvendo as equações obtidas, temos:


x - 5 = -3 x - 5= 3
x=8 x=2
S = {2, 8}

Resolver a equação | x | 2 + 2 | x | -15 = 0

Solução:
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos
Resposta y2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64
a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos y’ = 3 ou y " = - 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0)
x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto Como | x | = y e y = 3, temos
origem, | x | = 3 ⇔ x =3 ou x = -3
c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos S = {-3, 3}
y.
d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é
Resolver a equação | x2 - x – 1| = 1
simétrico nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto
origem. Solução:
| x2 - x – 1| = 1 x2 - x – 1 = 1 ou
FUNÇÃO MODULO x2 - x – 1 = - 1
Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por: x2 - x – 1 = 1 x2 - x – 1 = - 1
x, se x ≥ 0 x2 - x – 2 = 0 x2 - x = 0
f ( x)= ∆ =9 x ( x – 1) = 0
- x, se x < 0, pra todo x real
x’ = 2 ou x ” = -1 x’ = 0 ou x “ = 1

Representação gráfica: S = {-1, 0, 1, 2 }

Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0
Solução:
Fazendo | x | = y, obtemos
y2 - 2y - 3 = 0 ⇒ y = -1 ou y = 3

Como y = | x |, vem:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0

Assim, o conjunto-solução da equação é


S = {-3, 3}
D(f)=R
Im ( f ) = R+
Exemplos: EXERCÍCIOS
a) y = | x | + 1 Represente graficamente as seguintes funções modulares e dê D ( f ) e lm (
f):
 x + 1, se x ≥ 0
y= 1) y = | x | + 2 4) y = -| x – 3 |
- x + 1, se x < 0 2) y = | x | - 1 5) y = -| x + 1 |
3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | - 1

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A função h ( x ), composta de g com f, pode ser indicada por:
g [ f ( x ) ] ou (g o f ) ( x )

EXERCICIOS
x3
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2
Temos:
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4
x3
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2
Temos:

g(x)=
x3
⇒ g ( -2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( -2) = -4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (-2)] = f (-4)
FUNÇÃO COMPOSTA
f [ g(-2)] = 2 . (-4) = 8 ⇒ f [ g (-2)] = – 8
Consideremos a seguinte função:
Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma quadrada e de mesma
03) Sendo f(x) = 2x - 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, calcule:
área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da
a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ]
medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.
b) ( f o g ) ( x )
Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por (2x – 1) que é a expressão
Para isto, indicaremos por:
x = medida do lado de cada lote de f ( x ).
y = área de cada terreno g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒
z = área da terreno ⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + 1

1) Área de cada lote = (medida do lado)2 f(x) 2x - 1


⇒ y = x2
Para obter f [ g ( x ) ] substituímos o x de f ( x ) por ( x + 1 ) que é a
Então, a área de cada lote é uma função da medida do lado, ou seja, y = f ( expressão de g ( x ).
x ) = x2 f ( x ) = 2x - 2 ⇒ f [ g ( x )] = 2 (x + 2) -1 ⇒
⇒ f [ g ( x ) ] = 2x + 3
2) Área do terreno = 20. (área de cada lote)
⇒ z = 20y g(x) x+2
Então, a área do terreno é uma função da área de cada lote, ou seja: z = g(y)
= 20y 04) Dados f ( x ) = 2x - 1 e f [ g ( x ) ] = 6x + 11, calcular g ( x ).

3) Comparando (1) e (2), temos: Solução


Área do terreno = 20 . (medida do lado)2, ou seja: z = 20x2 pois y = x2 e z = Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f (x)e teremos 2 [ g ( x ) ]
20y - 1 = 6x + 11.

então, a área do terreno é uma função da medida de cada lote, ou seja, z = 2 g ( x ) - 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12


h ( x ) = 20x2 6x + 12
g ( x) = ⇒ g ( x ) = 3x + 6
2

05) Considere as funções:


f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1
g de lR em lR, cuja lei é x2

a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f. b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
Observe agora:
y=f(x) Respostas:
⇒ z = g[ f ( x ) ] a) ( f o g) ( x ) = x2 + 1
z = g( y ) b) (g o f) ( x) = x2 +2x +1
c) Observando os resultados dos itens anteriores, constatamos que,
z =h( x ) para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f ) ( x )
⇒ h( x ) = g[h( x )] d) ( f o f )(x) = x + 2
z = g [f(x)] e) ( g o g)( x ) = x4

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6. NÚMEROS COMPLEXOS. Resolução:
Observemos inicialmente que z2 = -3 ⇒
A FORMA a + bi DOS NÚMEROS COMPLEXOS z2 = 3 . (-1); logo, z = ± 3 i, ou seja:

O conjunto dos complexos. S ={ 3 i;- 3 i}


Os vários conjuntos numéricos são:
• o conjunto lN dos números naturais: lN = { 0; 1; 2; 3; Observação: Para simplificar a linguagem escreveremos:
4; .. . } ;
• o conjunto Z dos números inteiros: Z ={... ; -2, -1; z2 = -1 ⇒ z = ± −1 = ± i
0; 1; 2;... } ;
Z2 = -100 ⇒ Z = ± − 100 = ± 10i
• o conjunto Q dos números racionais:
 p  z2 =-3 ⇒ z= ± −3 = ± 3i
Q = x = | p, q ∈ Z e q ≠ 0
 q 
Resolver, em C, a equação z2 + 13 = 0.
Resolução:
• conjunto IR dos números reais: IR = { x | x é
racional ou x é irracional }. z2 +13 = 0 ⇒ z2 = - 13 ⇒
E, além disso, verificamos que: lN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR. ⇒ z=± − 13 = ± 13 i , ou seja:

Vamos definir um novo conjunto numérico. Chama-se conjunto S ={ 13 i ; - − 13 i }


dos números complexos, e se indica com C, ao seguinte conjunto :
Resolver, em C, a equação z2 - 4z + 13 = 0.
C = { Z = a + bi | a, b ∈ lR e i2 = - 1}
Resolução
Exemplos de números complexos Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau: z =
a) z = 2 + 3i, onde a = 2 e b = 3. − b ± b2 − 4 ⋅ c
, onde, neste caso: a = 1, b = - 4 e c =
b) z = -3 + 4i, onde a = -3 e b = 4. 2a
c) z = 2 – i , onde a = 2 e b = -1. 13, temos:
d) z = -3 - 5i, onde a = -3 e b = -5.
e) z = 2, onde a = 2 e b = 0. − (− 4 ) ± (− 4)2 − 4 ⋅ 1⋅ 13 4 ± − 36
z= = =
f) z = 1, onde a = 0 e b = 1. 2 ⋅1 2
4 ± 6i
Observação: O exemplo e nos mostra que 2 ∈ C, e o mesmo = 2 ± 3i , ou seja:
ocorre com qualquer outro número real; logo, IR ⊂ C e vale, então, 2
a seguinte seqüência de inclusões S = { 2 + 3i ; 2 – 3i }
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ lR ⊂ C
6. Resolver, em C, a equação z2 + z + 1 = 0.
Definição Resolução
Dado o complexo z = a + bi, chama-se parte real de z o número Aplicando a fórmula resolutiva da equação do segundo grau : z
real a; chama-se parte imaginária de z o número real b. − b ± b2 − 4ac
= , onde, neste caso: a = 1, b = 1 e c = 1,
2a
Os complexos da forma z = bi (para os quais a = 0 e b ≠ 0)
temos:
são chamados de imaginários puros.
− 1 ± 12 − 4 ⋅ 1 ⋅ 1 − 1 ± − 3 − 1± 3i
Exercícios resolvidos z= = = , ou seja:
2 ⋅1 2 2
Resolver, em C, a equação z2 = -1
 − 1 3 -1 3 
Resolução: S=  + i, − i
Como, por definição, i2 = - 1; então i é uma raiz da equação  2 2 2 2 
proposta.
Observemos ainda que (- i )2 = ( - i ) . (- i) = i2 = -1; logo, - i
Exercícios propostos
também é raiz da equação proposta. E então o conjunto-solução da
equação será:
1. Resolver, em C, a equação z2 = -4.
S ={ i ; - i } 2. Resolver, em C, a equação z2 = -49.
3. Resolver, em C, a equação z2 = -144.
Resolver, em C, a equação z2 = -100. 4. Resolver, em C, a equação z2 = - 2.
5. Resolver, em C, a equação (z - 1)2 = -121.
Resolução: 6. Resolver, em C, a equação z2 + 60 = 0.
Observemos inicialmente que z2 = -100 ⇒ 7. Resolver, em C, a equação z2 - 2z + 5 = 0.
z2 = 100 . (-1) ; logo, z = ±10i, ou seja: 8. Resolver, em C, a equação z2 + 2z + 5 = 0.
9. Resolver, em C, a equação z2 - z + 1 = 0.
S ={ 10i ; - 10 i } 10. Resolver, em C, a equação 3z2 + z + 4 = 0.
Resolver, em C, a equação z2 = -3.

Matemática 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Respostas: Resolução:
1. S = { 2i; -2i } (4 + 5i ) + (7- 2i) - (2 - 6i) =
2. S = { 7i ; -7i } (4 + 7 - 2) + (5 – 2 + 6)i = 9 + 9i
3. S = { 12i ; -12i }
2. Efetuar as operações
4. {
S = 2i; - 2i } 2 (5 - 2i) - 7 (4 + 1) + 3 (2 + 5i).
5. S = { 1+ 11i; 1- 11i }
6. {
S = 2 15i ; - 2 15i } Resolução:
2 (5 - 2i) -7(4 + i) + 3(2 + 5i) =
7. S = { 1 + 2i ; 1 - 2 i } (10 - 4i) - (28 + 7i) + (6 + 15i) =
8. S = { -1+2i ; -1 –2i} = (10 – 28 + 6) + (- 4 -7 +15)i = -12 + 4i
 1 3 1 3 
9. S =  + i; − i 3. Efetuar o produto
 2 2 2 2  (3 + 4i) . (5 - 7i).
 1 47 1 47 
10. S = − + i; − − i Resolução:
 6 6 6 6  (3 + 4i) . (5 - 7i) = 15 - 21i + 20i – 28 i2 =
15 – i + 28 = 43 - i
Igualdade de Complexos
4. Efetuar a potência (3 + 4i)2.
Dois números complexos :
z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i são iguais se, e somente se, a1 = a2 e Resolução:
b1 = b2 :
a1 + b1 i = a2 + b2 i ⇔ a1 = a2 e b1 = b2 (3 + 4i)2 = 32 + 2 .3. 4i + (4i)2 = 9 + 24i +16 i2 =
9 + 24i –16 = - 7 + 24i
Adição de Complexos
5. Efetuar o produto (6 + 5i) . (6 - 5i).
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i , sua soma é
um complexo cuja parte real é a soma das partes reais e cuja parte Resolução:
imaginária é a soma das partes imaginárias:
(6 + 5i) . (6 - 5i) = 62 - (5 i)2 = 36 – 25 i2 =
(a1 + b1i) + (a2 + b2i) = (a1 + a2) + (b1 + b2)i 36 + 25 = 61

6. Resolver, em C, a equação z2 + 3zi = 0.


Subtração de Complexos
Resolução:
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, sua diferença
é um complexo cuja parte real é a diferença das partes reais e cuja
z2 + 3zi = 0 ⇔ z (z + 3i) = 0 ⇔
parte imaginária é a diferença das partes imaginárias.
z = 0 ou z + 3i = 0
(a1 + b1i) - (a2 + b2i) = (a1 - a2) + (b1 - b2)i z = 0 ou z = -3i, ou seja,

S= { 0; -3i }
Multiplicação de Complexos
Para multiplicarmos dois complexos, z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i,
procedemos como se estivéssemos multiplicando dois binômios, 7. Resolver, em C, a equação:
(a1 + b1 x) e (a2 + b2x), e levamos em conta que i2 = -1; assim, z2 - 16iz - 73 = 0.
temos:
(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = Resolução:
= a1 a2 + a1 b2 i +a2 b1i + b1 b2 i2 =
= a1 a2 + (a1 b2 + a2b1)i - b1 b2i ; ou seja: Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau : z
− b ± b2 − 4 ⋅ a ⋅ c
(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = = , onde, neste caso: a = 1, b = -16i e c = -
2a
= (a1 a2 - b1 b2) + (a1 b2 + a2 b1 )i
73, temos:
Propriedade Importante
Como no caso dos números reais, vale também para o produto 16i ± (− 16i)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (- 73)
de números complexos a seguinte propriedade: z= =
2 ⋅1
z1 . z2 = 0 ⇔ z1 = 0 ou z2 = 0 16i ± 256i2 + 292 16i ± 256 + 292
= =
2 2
Exercícios resolvidos 16i ± 36 16i ± 6
1. Efetuar as operações = = 8i ± 3 ou seja:
2 2
(4 + 5i) + (7 - 2i) - (2 - 6i).
S = (3 + 8i, -3 + 8i )
Matemática 72 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Exercícios propostos d) 26
1. Efetuar as operações e) n.d.a.
(6 - 3i) - (4 + 5i) - (2 - i).
3. 40 pintores pintam um edifício em 10 dias. Querendo fazer o mesmo
serviço em 8 dias, quantos pintores seriam necessários?
2. Efetuar as operações
a) 50
5 (2 + i) - 3(7 +4i) + 4(2- 3i). b) 48
c) 60
3. Efetuar o produto (-6 + 2i) . (3 - 5i). d) 62
e) n.d.a.
4. Efetuar a potência (2 + 7i)2.
4. 8 máquinas produzem 600 peças de metal por hora. Quantas
5. Efetuar a potência (2 - 7i)2. máquinas idênticas às primeiras são necessárias para produzir 1 500
peças de metal por hora?
a) 30
6. Efetuar o produto (8 - 3i) . (8 + 3i).
b) 25
c) 40
7. Efetuar o produto (6 + 7i) . (6 - 7i). d) 20
e) n.d.a.
8. Sendo a, b ∃ IR, mostrar que
(a + bi) . (a - bi) é real. 5. Com velocidade de 60 km/h, um automóvel leva 50 minutos para ir de
urna cidade X a urna cidade Y. Se a sua velocidade fosse de 75 km/h,
9. Resolver, em C, a equação 2z2 = 5zi. quanto tempo levada para cobrir a mesma distância?
a) 45 min
b) 38 min
10. Resolver, em C, a equação z2 - 2i - 2 = 0. c) 40 min
d) 42 min
Respostas: e) n.d.a.
1. –7i
2. –3 – 19i 6. Uma roda de automóvel dá 2 500 voltas em 10 minutos. Quantas
3. –8+36i voltas dará em 12 minutos?
4. –45 + 28i a) 3280
5. –45 – 28i b) 2967
6. 73 c) 3020
d) 3000
7. 85 e) n.d.a.
8. (a +bi) (a -bi) = a2- (bi)2 =a2 -b2 i2 = a2+b2, que é real
 5  7. Para paginar um livro com 30 linhas em cada página, são necessárias
9. S = 0 ; i  420 páginas. Quantas páginas (iguais às anteriores) de 40 linhas
 2 
(iguais às anteriores) cada uma seriam necessárias para paginar o
10. S = { 1 + i; -1 + i } mesmo livro?
a) 315
Complexos conjugados b) 321
Dado um número complexo, z = a + bi, chama-se conjugado de c) 347
d) 198
z, e se indica com z , o complexo z = a - bi (conserva a parte real
e) n.d.a.
e troca o sinal da parte imaginária de z).
8. Para transportar certo volume de areia para urna construção, foram
Divisão de complexos necessários 20 caminhões com 4 m3 de areia cada um. Se cada
Dados os complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ≠ 0, para divi- caminhão pudesse conter 5 m3 de areia, quantos caminhões seriam
a +b i necessários para fazer o mesmo serviço?
dirmos z1 por z2, ou seja, para encontrarmos 1 1 , multiplica- a) 16
a2 + b2i b) 20
mos o numerador e o denominador desta fração pelo conjugado do c) 22
denominador e efetuamos as operações indicadas. d) 14
e) n.d.a.
PROVA SIMULADA
9. Uma árvore de 4,2 m de altura projeta no solo urna sombra de 3,6 m.
1. Um parafuso penetra 3,2 mm a cada 4 voltas. Quantas voltas deverá No mesmo instante, uma torre projeta urna sombra de 28,80 m. Qual
dar para penetrar 16 mm? é a altura da torre?
a) 20 voltas a) 33,60
b) 18 voltas b) 28,90
c) 22 voltas c) 32,00
d) 16 voltas d) 19,12
e) n.d.a. e) N.D.A.

2. Sabe-se que 8 kg de café cru dão 6 kg de café torrado. Quantos kg de 10. Para assoalhar urna sala de 80 m2 de área, foram necessários 900
café cru devem ser levados ao forno para obtermos 27 kg de café tacos de madeira. Quantos tacos iguais a esses seriam necessários
torrado? para assoalhar urna sala de 60 m2 de área?
a) 36 a) 700
b) 40 b) 800
c) 38 c) 760

Matemática 73 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
d) 675 c) 566
e) n.d.a. d) 480
e) n.d.a.
11. Uma torneira despeja 40 litros de água em 5 minutos. Em quanto
tempo esta torneira encheria um reservatório de 2 m3 de capacidade? 19. A velocidade de um automóvel é de 72 km/h. Qual seria a sua
a) 230min velocidade em m/s?
b) 220 min a) 22
c) 250 min b) 18
d) 242 min c) 32
e) n.d.a. d) 20
e) n.d.a.
12. Uma vara de bambu de 1,5 m de altura projeta no solo uma sombra
de 1 m. Quanto medirá a sombra projetada no mesmo instante por um 20. Um terreno retangular tem 10 m de frente por 40 m de lateral. Se
prédio de 18 m de altura? diminuirmos 2 m da frente do terreno, quantos m devemos aumentar
a) 13 m ao comprimento a fim de conservar a sua área?
b) 12 m a) 11 m
c) 10,5 m b) 12 m
d) 14,2 m c) 10 m
e) n.d.a. d) 9 m
e) n.d.a.
13. Para construir urna quadra de basquete, 30 operários levam 40 dias.
Quantos dias levariam 25 operários, de mesma capacidade que os 21. $ 6 400,00 representam quantos % de $ 320 000,00?
primeiros, para construir urna quadra idêntica? a) 3
a) 52 dias b) 2
b) 46 c) 4
c) 48 d) 5
d) 45 e) n.d.a.
e) n.d.a.
22. 150 alunos representam quantos % de 2 000 alunos?
14. Com a velocidade de 80 km/h, um automóvel leva 1 hora e meia para a) 7,5
percorrer certa distância. Se a sua velocidade fosse de 72 km/h, qual b) 6,7
o tempo que seria gasto para cobrir a mesma distância? c) 7,1
a) 100 min d) 8,1
b) 98 min e) n.d.a.
c) 102 min
d) 110 min 23. Uma prova de Matemática tem 50 questões. Um aluno acertou 40
e) n.d.a. dessas questões. Qual foi a sua taxa de acertos?
a) 90%
15. Um muro deverá ter 40 m de comprimento. Em três dias, foram b) 88%
construídos 12m do muro. Supondo que o trabalho continue a ser feito c) 77%
no mesmo ritmo, em quantos dias será construído o restante do d) 80%
muro? e) n.d.a.
a) 10 dias
b) 7 dias 24. A 6ª série C teve, durante todo o ano, 50 aulas de Educação Física.
c) 8 dias Um aluno faltou a 8 aulas. Qual foi a taxa de faltas desse aluno?
d) 6 dias a) 12
e) n.d.a. b) 18
c) 16
16. Uma folha de alumínio de 250 cm2 de área pesa 400 g. Quanto d) 14
pesará uma peça quadrada, de 10 cm de lado, da mesma folha de e) n.d.a.
alumínio?
a) 160 g 25. O preço de custo de um objeto é R$ 1 750,00. Sendo esse objeto
b) 145 g vendido a R$ 2 499,00, qual a taxa de lucro sobre o preço de custo?
c) 165 g a) 42,8
d) 178 g b) 43,7
e) n.d.a. c) 39,8
d) 44,0
17. Com certa quantidade de arame, constrói-se uma tela de 20 m de e) n.d.a.
comprimento por 3 m de largura. Diminuindo-se a largura em 1,80 m,
qual seria o comprimento de outra tela fabricada com a mesma 26. Um quadro de futebol disputa 16 partidas, vencendo 10 e empatando
quantidade de arame? 2. Pede-se: 1º) a taxa de vitórias em relação ao número de partidas
a) 48 m disputadas; 2º) a taxa de empates em relação ao número de partidas
b) 50m disputadas.
c) 52 m a) 62,5 e 12,5
d) 54 m b) 61,0 e 11,9
e) n.d.a. c) 63,1 e 13,3
d) 62,1 e 11,9
18. Para azulejar uma parede de 15 m2 de área foram usados 300 e) n.d.a.
azulejos. Quantos azulejos iguais a esses seriam usados para
azulejar uma parede retangular de 8 m por 3 m? 27. Em 1980, a população de uma cidade era de 60 000 habitantes. Em
a) 479 1981, a população da mesma cidade é de 61920 habitantes. Qual foi
b) 500 a taxa de crescimento populacional em relação à de 1980?

Matemática 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a) 4,1 36. Na 6ª série B, 6 alunos foram reprovados, o que representa 15% do
b) 3,1 número de alunos da classe. Quantos alunos há na 6ª série B?
c) 3,2 a) 38
d) 1,9 b) 42
e) n.d.a. c) 40
d) 45
28. Dos 15.000 candidatos que inscreveram-se para o vestibular na e) n.d.a.
PUC.SP. Foram aprovados 9600. Qual a taxa de aprovação?
a) 67 37. Na compra a prazo de um aparelho, há um acréscimo de R$ 150,00, o
b) 71 que corresponde a 30% do preço a vista do aparelho, Qual é o preço
c) 66 a vista do aparelho, e quanto vou pagar?
d) 64 a) 500 e 640
e) n.d.a. b) 510 e 630
c) 530 e 678
29. Em dezembro de 1996, o preço da gasolina passou de R$ 0,45 para
d) 500 e 650
R$ 0,51 o litro. De quanto % foi o aumento?
a) 13,3 e) n.d.a.
b) 12,9
c) 11,8 38. Para assoalhar uma casa foram necessárias 18 dúzias de tábuas de 2
d) 14,1 metros e 30 centímetros de comprimento por 10 centímetros de
e) n.d.a. largura. Quantas tábuas seriam necessárias para assoalhar a mesma
casa se elas tivessem 1 metro e 80 centímetros de comprimento por 3
30. Na compra de uma bicicleta, cujo preço é R$ 180,00, dá-se um decímetros de largura?
desconto de R$ 27,00. De quanto % é o desconto dado? a) 92
a) 17 b) 104
b) 15 c) 98
c) 13 d) 89
d) 11 e) 95
e) n.d.a.
39. Uma torneira pode encher um tanque em 9 horas e outra pode encher
31. $ 300,00 representam 24% de uma quantia x. Qual é o valor de x?
o mesmo tanque em 12 horas. Se essas duas torneiras funcionassem
a) 1320
juntas e, com elas, mais uma terceira torneira, o tanque ficaria cheio
b) 1250
em 4 horas. Em quantas horas a terceira torneira, funcionando
c) 1145
sozinha, encheria o tanque?
d) 1232
a) 18 horas
e) n.d.a.
b) 20
32. Numa prova de Matemática, um aluno acertou 36 questões, o que c) 22
corresponde a 72% do número das questões. Quantas questões havia d) 16
na prova? e) 18h 30min 15s
a) 44
b) 48 40. As rodas traseiras de um carro têm 3,25 metros de circunferência.
c) 50 Enquanto as rodas dianteiras dão 20 voltas, as traseiras dão somente
d) 53 12. Qual é a circunferência das rodas dianteiras?
e) n.d.a. a) 1,95 m
b) 2,05
33. Num colégio X, 520 alunos estudam no período da manhã, o que c) 1,88
corresponde a 65% do número total de alunos do colégio. Quantos
d) 1,90
alunos tem esse colégio?
a) 861 e) 2,01
b) 982
c) 870 41. Um viajante vai da cidade X à cidade Z em um trem que faz 60 km/h
d) 800 e volta em outro cuja velocidade é de 96 km/h, Sabendo-se que a
e) n.d.a. viagem de ida e volta durou, ao todo, 9 horas e 58 minutos, pergunta-
se: qual a distância entre as duas cidades?
34. Uma peça de ouro foi vendida com um lucro de $ 300,00. Sabe-se a) 368
que essa quantia representa 25% do preço de custo da peça. Qual o b) 388
preço de custo e por quanto foi vendida essa peça? c) 402
a) 1200 e 1500 d) 379
b) 1220 e 1488 e) 354
c) 1180 e 1520
d) 1190 e 1980
42. Certa máquina, trabalhando 12 horas por dia, consome, em 30 dias, 9
e) n.d.a.
780 quilos de carvão. Qual o custo do carvão gasto por essa máquina
durante 90 dias, sabendo-se que nesse período trabalhou 12 horas e
35. Uma salina produz 18% de sal em volume de água que é levada a
30 minutos por dia e que cada tonelada de carvão custou R$ 800 00?
evaporar. Para produzir 117 m3 de sal, quantos m3 de água são
necessários? a) 24.450,00
a) 750 b) 25.000,00
b) 587 c) 23.450,00
c) 710 d) 22.980,00
d) 650 e) 24.680,00
e) n.d.a.

Matemática 75 A Opção Certa Para a Sua Realização


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43. Se um homem caminha à razão de 4 quilômetros e 500 metros por 50. O volante de uma máquina, dando 318 voltas em 6 minutos, põe em
hora, em quantas horas, minutos e segundos, percorrerá a distância movimento uma fieira que produz 265 metros de tecido em 60
de 14 quilômetros e 415 metros? minutos. Que tempo será preciso para fabricar 564 metros de tecido,
a) 3h 12min 12s se o volante der 376 voltas em 4 minutos?
b) 3h 11min 19s a) 75 min
c) 2h 59min 2s b) 72 min
d) 3h 21min 5s c) 69
e) n.d.a. d) 65
e) n.d.a.
44. Sabendo que 3/4 de certa obra foram feitos por 33 pessoas em 1 ano
de trabalho, determinar quantas pessoas seriam necessárias para GABARITO
fazer a obra toda em metade do tempo.
a) 91
1. A 21. B 41. A
b) 88
2. A 22. A 42. A
c) 79 3. A 23. D 43. A
d) 85 4. D 24. C 44. B
e) n.d.a. 5. C 25. A 45. E
6. D 26. A 46. C
45. Sabendo que três operários, trabalhando 7 horas por dia, durante 2 7. A 27. C 47. A
dias, fizeram 126 metros de certa obra, calcular quantos metros da 8. A 28. D 48. E
mesma obra farão dois operários, trabalhando 5 dias a 3 horas por 9. A 29. A 49. C
dia. 10. D 30. B 50. B
a) 88 11. C 31. B 51. A
b) 92 12. B 32. C 52. D
c) 98 13. C 33. D 53. A
d) 95 14. A 34. A 54. D
15. B 35. D 55. B
e) 90
16. A 36. C
17. B 37. D
46. Trabalhando 4 horas diárias, durante 18 dias, 64 operários abriram 18. D 38. A
uma vala de 36 metros de comprimento, em terreno de dureza 3. 19. D 39. A
Determinar o comprimento de outra vala, aberta por 56 operários, que 20. C 40. A
trabalharam 5 horas por dia, durante 16 dias, em terreno de dureza 2.
a) 61,4
b) 49,8 ___________________________________
c) 52,5 ___________________________________
d) 49,1
e) n.d.a. ___________________________________
___________________________________
47. Uma torneira que jorra 1.035,5 litros de água por hora enche certo
reservatório em 12 horas. Determinar em quanto tempo outra torneira,
___________________________________
que jorra 20 litros por minuto, encheria o mesmo reservatório. _______________________________________________________
a) 10h 21min 18s
_______________________________________________________
b) 11h 10min 12s
c) 9h 31min 17s _______________________________________________________
d) 10h 17min 32s
_______________________________________________________
e) n.d.a.
_______________________________________________________
48. 27 operários, trabalhando 8 horas diárias durante 15 dias, fizeram um _______________________________________________________
muro de 20 metros de comprimento, 1 metro e 80 centímetros de
altura e 30 centímetros de espessura. Quantos operários seriam _______________________________________________________
necessários para a construção de outro muro de 30 metros de
_______________________________________________________
comprimento, 2 metros de altura e 27 centímetros de espessura, se
eles trabalhassem 9 horas por dia durante 18 dias? _______________________________________________________
a) 33
_______________________________________________________
b) 37
c) 29 _______________________________________________________
d) 27
_______________________________________________________
e) 30
49. Vinte e cinco tecelões, trabalhando 7 horas por dia, durante 18 dias, _______________________________________________________
fizeram 750 metros de certo tecido. Quantos tecelões, trabalhando 9
_______________________________________________________
horas por dia, durante 14 dias, seriam necessários para fazer 630
metros do mesmo tecido? _______________________________________________________
a) 23
_______________________________________________________
b) 24
c) 21 _______________________________________________________
d) 17 _______________________________________________________
e) 20
_______________________________________________________

Matemática 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Adicionar um título
A melhor maneira de adicionar títulos no Word é aplicando estilos. Você
pode usar os estilos internos ou pode personalizá-los.
Aplicar um estilo de título
1. Digite o texto do seu título e selecione-o.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo deseja-
1. CONHECIMENTOS BÁSICOS DE WORD, do. Se não conseguir ver o estilo que deseja, clique no botão
EXCEL E POWER POINT VERSÃO 2010. Mais para ampliar a galeria Estilos Rápidos.
Observação É possível ver como o texto selecionado irá aparentar com
Abrir um novo documento e começar a digitar um estilo específico colocando seu ponteiro sobre o estilo que deseja
1. Clique na guia Arquivo. visualizar.
Observação Se o estilo que você deseja não aparecer a Galeria de Es-
tilos Rápidos, pressione CTRL+SHIFT+S para abrir o painel de tarefas
Aplicar estilos. Em Nome do estilo, digite o nome do estilo que deseja. A
lista mostra apenas os estilos já usados no documento, mas é possível
digitar o nome de qualquer estilo definido para o documento.
2. Clique em Novo.
3. Clique duas vezes em Documento em branco. Personalizar um estilo de título
Você pode alterar a fonte e a formatação de um estilo de título.
Iniciar um documento de um modelo 1. Selecione o texto do título que você deseja personalizar.
O site Modelos no Office.com oferece modelos para vários tipos de do- 2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo de título
cumentos, incluindo currículos, folhas de rosto, planos de negócios, cartões que deseja personalizar.
de visita e documentos de estilo APA. 3. Efetue as alterações desejadas.
1. Clique na guia Arquivo. Por exemplo, você pode alterar a fonte, o tamanho ou a cor.
Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique com o botão direito do
mouse no estilo de título personalizado e clique em Atualizar Título para
Corresponder à Seleção.

2. Clique em Novo.
3. Em Modelos Disponíveis, siga um destes procedimentos:
 Clique em Modelos de Exemplo para selecionar um modelo
disponível em seu computador.
Sempre que você aplicar esse estilo de título ao documento, ele incluirá
Observação Para baixar um modelo listado no Office.com, é preciso es- as suas personalizações.
tar conectado à Internet.
4. Clique duas vezes no modelo que você deseja. Ajustar os espaços entre linhas e parágrafos
SALVAR E REUTILIZAR MODELOS O espaçamento entre linhas determina a quantidade de espaço vertical
Se você alterar um modelo baixado, poderá salvá-lo em seu computador e entre as linhas do texto em um parágrafo. O espaçamento entre parágrafos
usá-lo novamente. É fácil localizar todos os seus modelos personalizados, determina o espaço acima ou abaixo de um parágrafo.
clicando em Meus modelos na caixa de diálogo Novo Documento. Para Espaçamento entre linhas no Word 2010
salvar um modelo na pasta Meus modelos, siga este procedimento: No Microsoft Word 2010, o espaçamento padrão para a maioria dos
1. Clique na guia Arquivo. conjuntos de Estilos Rápidos é de 1,15 entre linhas e uma linha em branco
entre parágrafos. O espaçamento padrão em documentos do Office Word
2003 é de 1,0 entre linhas e nenhuma linha em branco entre parágrafos.

2. Clique em Salvar Como.


3. Na caixa de diálogo Salvar Como, clique em Modelos.
4. Na lista Salvar como tipo, selecione Modelo do Word.
5. Digite um nome para o modelo na caixa Nome do arquivo e
clique em Salvar.

Excluir um documento
1. Clique na guia Arquivo.
Espaçamento de linha de 1,0 e nenhum espaço entre parágrafos
Espaçamento entre linhas de 1,15 e uma linha em branco entre parágra-
fos
Alterar o espaçamento entre as linhas
2. Clique em Abrir. A maneira mais fácil de alterar o espaçamento de linha de um docu-
3. Localize o arquivo que você deseja excluir. mento inteiro é aplicar um conjunto de Estilos Rápidos que use o espaça-
4. Clique com o botão direito no arquivo e clique em Excluir no mento desejado. Se você desejar alterar o espaçamento de linha de uma
menu de atalho. parte do documento, poderá selecionar os parágrafos e alterar suas confi-
gurações de espaçamento de linha.

Informática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Usar um conjunto de estilos para alterar o espaçamento de um docu- espaçamento desejado. Se você desejar alterar o espaçamento entre
mento inteiro parágrafos de uma parte do documento, selecione os parágrafos e altere
1. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alterar suas configurações de espaçamento anterior e posterior.
Estilos. Use um estilo definido para alterar o espaçamento entre parágrafos de
2. Aponte para Conjunto de Estilos e aponte para os vários um documento inteiro
conjuntos de estilo. Usando a visualização ao vivo, observe 1. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alte-
como o espaçamento entre linhas muda de um conjunto de esti- rar Estilos..
lo para o outro.
Por exemplo, os conjuntos de estilos Tradicional e Word 2003
definem o uso de espaçamento simples. O conjunto de estilos
Manuscrito usa espaçamento duplo.
3. Quando encontrar o espaçamento desejado, clique em seu
nome. 2. Aponte para Conjunto de Estilos e aponte para os vários
conjuntos de estilo. Usando a visualização ao vivo, ob-
Alterar o espaçamento entre linhas em uma parte do documento serve como o espaçamento entre linhas muda de um
1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o espaçamento conjunto de estilo para o outro.
entre linhas. Por exemplo, o conjunto de estilos do Word 2003 não insere espaços
2. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Espa- extras entre parágrafos e um pequeno espaço acima de títulos. O conjunto
çamento entre Linhas. de estilos do Word 2007 usa um espaço duplo entre parágrafos e adiciona
mais espaço acima títulos.
3. Quando encontrar o espaçamento desejado, clique em
seu nome.
Alterar o espaçamento antes e depois de parágrafos selecionados
Por padrão, parágrafos são seguidos por uma linha em branco e os tí-
tulos têm um espaço extra acima deles.
1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o es-
3. Siga um destes procedimentos: paçamento anterior ou posterior.
 Clique no número de espaçamentos entre linha que deseja. 2. Na guia Layout da Página, no grupo Parágrafo, em
Por exemplo, clique em 1,0 para usar um espaçamento simples com o Espaçamento, clique na seta ao lado de Antes ou
espaçamento usado em versões anteriores do Word. Clique em 2,0 para Depois e digite a quantidade de espaço desejada.
obter um espaçamento duplo no parágrafo selecionado. Clique em 1,15
para usar um espaçamento simples com o espaçamento usado no Word
2007.
 Clique em Opções de Espaçamento entre Linhas e se-
lecione as opções desejadas em Espaçamento. Consul-
te a lista de opções disponíveis a seguir para obter mais
informações.

OPÇÕES DE ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS EXCEL
Simples Essa opção acomoda a maior fontenumerais, símbolos e ca-
racteres alfabéticos, também denominada tipo. Arial e Courier New são O que é o Excel?
exemplos de fontes. As fontes normalmente vêm em tamanhos diferentes, Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft Office. Você
como 10 pontos, e em vários estilos, como negrito.) nessa linha, além de pode usar o Excel para criar e formatar pastas de trabalho (um conjunto de
uma quantidade extra de espaço. A quantidade de espaço extra varia planilhas) para analisar dados e tomar decisões de negócios mais bem
dependendo da fonte usada. informadas. Especificamente, você pode usar o Excel para acompanhar
1,5 linha Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçamento de dados, criar modelos de análise de dados, criar fórmulas para fazer cálculos
linha simples. desses dados, organizar dinamicamente os dados de várias maneiras e
Duplo Essa opção é duas vezes maior que o espaçamento de linha apresentá-los em diversos tipos de gráficos profissionais.
simples. Cenários comuns de uso do Excel incluem:
Pelo menos Essa opção define o mínimo de espaçamento entre as li- Contabilidade Você pode usar os poderosos recursos de cálculo do
nhas necessário para acomodar a maior fonte ou gráfico na linha. Excel em vários demonstrativos de contabilidade financeira; por exemplo,
Exatamente Essa opção define o espaçamento de linha fixa, expresso de fluxo de caixa, de rendimentos ou de lucros e perdas.
em pontos. Por exemplo, se o texto estiver em uma fonte de 10 pontos, Orçamento Independentemente de as suas necessidades serem pes-
você poderá especificar 12 pontos como o espaçamento de linha. soais ou relacionadas a negócios, você pode criar qualquer tipo de orça-
Múltiplos Essa opção define o espaçamento entre linhas que pode ser mento no Excel; por exemplo, um plano de orçamento de marketing, um
expresso em números maiores do que 1. Por exemplo, definir o espaça- orçamento de evento ou de aposentadoria.
mento entre linhas como 1,15 aumentará o espaço em 15%, e definir o Cobrança e vendas O Excel também é útil para gerenciar dados de
espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em 300% (espaça- cobrança e vendas, e você pode criar facilmente os formulários de que
mento triplo). precisa; por exemplo, notas fiscais de vendas, guias de remessa ou pedi-
Observação Se uma linha contiver um caractere de texto, um elemento dos de compra.
gráfico ou uma fórmula grande, o Word aumentará o espaçamento dessa Relatórios Você pode criar muitos tipos de relatórios no Excel que refli-
linha. Para espaçar todas as linhas igualmente dentro de um parágrafo, use tam uma análise ou um resumo de dados; por exemplo, relatórios que
o espaçamento exato e especifique uma quantidade de espaço que seja medem desempenho de projeto, mostram variação entre resultados reais e
grande o suficiente para conter o maior caractere ou elemento gráfico na projetados, ou ainda relatórios que você pode usar para previsão de dados.
linha. Se aparecerem itens recortados, aumente o espaçamento. Planejamento O Excel é uma ótima ferramenta para criar planos pro-
Alterar o espaçamento antes ou após os parágrafos fissionais ou planejadores úteis; por exemplo, um plano de aula semanal,
A maneira mais fácil de alterar o espaçamento entre parágrafos de um de pesquisa de marketing, de imposto para o final do ano, ou ainda plane-
documento inteiro é aplicar um conjunto de Estilos Rápidos que use o jadores que ajudam a organizar refeições semanais, festas ou férias.

Informática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Acompanhamento Você pode usar o Excel para acompanhamento de Clique em uma célula e, em seguida, digite os dados nessa célula.
dados de uma folha de ponto ou de uma lista; por exemplo, uma folha de Pressione ENTER ou TAB para mover para a próxima célula.
ponto para acompanhar o trabalho, ou uma lista de estoque que mantém o Dica Para inserir dados em uma nova linha de uma célula, insira uma
controle de equipamentos. quebra de linha pressionando ALT+ENTER.
Usando calendários Por causa de seu espaço de trabalho semelhante Para inserir uma série de dados, como dias, meses ou números pro-
a grades, o Excel é ideal para criar qualquer tipo de calendário; por exem- gressivos, digite o valor inicial em uma célula e, em seguida, na próxima
plo, um calendário acadêmico para controlar atividades durante o ano célula, digite um valor para estabelecer um padrão.
escolar, um calendário de ano fiscal para acompanhar eventos e etapas
comerciais. Por exemplo, se quiser obter a série 1, 2, 3, 4, 5..., digite 1 e 2 nas du-
as primeiras células.
Selecione as células que contêm os valores iniciais e, em seguida, ar-
Tarefas básicas do Excel
Uma das melhores maneiras de saber mais sobre o Excel é abrir o pro- raste a alça de preenchimento por todo o intervalo que você
grama e tentar usar os diversos recursos. Entretanto, se você preferir deseja preencher.
aprender de uma maneira mais focada ou quiser apenas uma pequena Dica Para preencher em ordem crescente, arraste para baixo ou para a
ajuda para começar, poderá consultar os seguintes artigos de "início rápi- direita. Para preencher em ordem decrescente, arraste para cima ou para a
do". esquerda.
Início rápido: criar uma pasta de trabalho 2. Ajustar configurações
Ao criar uma nova pasta de trabalho, você pode usar um modelo em Para quebra automática de linha em uma célula, selecione as células
branco ou basear a pasta de trabalho em um modelo existente que já que você deseja formatar e, na guia Página Inicial, no grupo Alinhamento,
forneça alguns dados, layout e formatação que você deseja usar. clique em Quebra Automática de Linha.
Como?

Clique na guia Arquivo.


1. Isso abrirá o modo de exibição do Microsoft Office Backstage, que
oculta temporariamente a planilha.
2. Clique em Novo. Para ajustar a largura de coluna e a altura de linha para adaptar auto-
maticamente o conteúdo de uma célula, selecione as colunas ou linhas
desejadas e, na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em Formato.

Em Tamanho da Célula, clique em Ajustar Largura da Coluna Au-


tomaticamente ou Ajustar Altura da Linha Automaticamente.
Dica Para ajustar automaticamente de forma rápida todas as colunas
ou linhas da planilha, clique no botão Selecionar Tudo e, em seguida,
clique duas vezes em qualquer borda entre os dois títulos de coluna ou
linha.

3. Em Modelos Disponíveis, clique no modelo de pasta de trabalho


que você deseja usar.

3. Formatar os dados
Para aplicar formatação numérica, clique na célula que contém os nú-
meros que você deseja formatar e, na guia Página Inicial, no grupo Núme-
ro, clique na seta ao lado de Geral e clique no formato desejado.

Dicas
Para uma pasta de trabalho nova e em branco, clique duas vezes em
Pasta de Trabalho em Branco.
Para uma pasta de trabalho com base em uma existente, clique em
Novo a partir de existente, navegue para o local da pasta de trabalho Para alterar a fonte, selecione as células que contêm os dados que vo-
desejada e clique em Criar Novo. cê deseja formatar e, na guia Página Inicial, no grupo Fonte, clique no
Para uma pasta de trabalho com base em um modelo, clique em Mode- formato desejado.
los de exemplo ou Meus modelos e selecione o modelo desejado.

Início rápido: inserir dados em uma planilha


Para trabalhar com dados em uma planilha, primeiramente insira esses
dados nas células da planilha. Em seguida, convém ajustar os dados para Início rápido: formatar uma planilha
torná-los visíveis e exibi-los exatamente da forma como você deseja. Você pode ajudar a melhorar a legibilidade de uma planilha aplicando
Como? diferentes tipos de formatação. Por exemplo, você pode aplicar bordas e
1. Inserir os dados sombreamento para ajudar a definir as células em uma planilha.

Informática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Como? Como?
1. Aplicar bordas à célula 1. Selecione as células que você deseja formatar.
Selecione a célula ou o intervalo de células ao qual deseja adicionar
uma borda.
Dica Para selecionar rapidamente toda a planilha, clique no botão Se-
lecionar Tudo.

Na guia Página Inicial, no grupo Fonte, clique na seta ao lado de Bor-


2. Na guia Página Inicial, no grupo Número, clique no Iniciador de
das e clique no estilo de borda desejado. Caixa de Diálogo ao lado de Número (ou apenas pressione
CTRL + 1).

Dica O botão Bordas exibe o estilo de borda usado mais recentemen-


te. Você pode clicar no botão Bordas (não na seta) para aplicar esse estilo.

3. Na lista Categoria, clique no formato que deseja usar e ajuste as


2. Alterar a cor e o alinhamento do texto
configurações, se necessário. Por exemplo, ao usar o formato
Selecione a célula ou o intervalo de células que contém (ou conterá) o Moeda, você pode selecionar um símbolo de moeda diferente,
texto que você deseja formatar. Você também pode selecionar uma ou mais mostrar mais ou menos casas decimais ou alterar a maneira co-
partes do texto dentro de uma célula e aplicar cores de texto diferentes a mo são exibidos os números negativos.
essas seções.
Para alterar a cor de texto nas células selecionadas, na guia Página
Inicial, no grupo Fonte, clique na seta ao lado de Cor da Fonte e em
Cores do tema ou Cores Padrão, clique na cor que você deseja usar.
Observação Para aplicar uma cor diferente das cores de tema e cores
padrão disponíveis, clique em Mais Cores e defina a cor a ser usada na
guia Padrão ou Personalizada da caixa de diálogo Cores.
Para alterar o alinhamento do texto nas células selecionadas, na guia
Página Inicial, no grupo Alinhamento, clique na opção de alinhamento
desejada.

Por exemplo, para alterar o alinhamento horizontal de conteúdos de cé-


Para obter mais informações sobre formatos de número, consulte o ar-
lula, clique em Alinhar Texto à Esquerda , Centro ou Alinhar o tigo sobre Formatos de número disponíveis.
Texto à Direita .
Início rápido: imprimir uma planilha
3. Aplicar sombreamento de célula Antes de imprimir uma planilha, convém visualizá-la para verificar se
Selecione a célula ou o intervalo de células em que você deseja aplicar ela está do jeito que você quer. Ao visualizar uma planilha no Microsoft
o sombreamento. Excel, ela é aberta no modo de exibição do Microsoft Office Backstage.
Na guia Página Inicial, no grupo Fonte, clique na seta ao lado de Cor Nesse modo de exibição, é possível alterar a configuração e o layout da
página antes da impressão.
de Preenchimento e em Cores do tema ou Cores Padrão, clique na
cor desejada. Como?
Início rápido: formatar números em uma planilha 1. Visualizar a planilha
Aplicando diferentes formatos de número, é possível exibir números Clique na planilha ou selecione as planilhas que você deseja visualizar.
como porcentagens, datas, moedas e assim por diante. Por exemplo, ao
Clique em Arquivo e depois clique em Imprimir.
trabalhar no orçamento trimestral, você pode usar o formato de número
Moeda para mostrar valores monetários. Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+P.
Observação A janela de visualização será exibida em preto e branco,
quer a(s) planilha(s) inclua(am) cores ou não, a menos que a configuração
esteja definida para impressão em uma impressora colorida.
Para visualizar as páginas anteriores e seguintes, na parte inferior da
janela Visualizar Impressão, clique em Próxima Página e Página Anterior.
Observação Próxima Página e Página Anterior estão disponíveis
apenas quando você seleciona mais de uma planilha ou quando uma
planilha contém mais de uma página de dados. Para exibir várias planilhas,
em Configurações, clique em Imprimir Toda a Pasta de Trabalho.

Informática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observação Se uma planilha tiver uma área de impressão definida, o
Excel imprimirá apenas essa área. Se você não quiser imprimir apenas a
área definida, marque a caixa de seleção Ignorar área de impressão.
Início rápido: criar uma tabela do Excel
Para tornar mais fácil o trabalho com dados, você pode organizar os
dados em formato de tabela em uma planilha.

2. Definir opções de impressão As tabelas oferecem facilidade de filtragem, além de colunas calcula-
das e linhas de total, o que simplifica os cálculos.
Siga um ou mais destes procedimentos:
Como?
Para alterar a impressora, clique na caixa suspensa em Impressora e
selecione a impressora desejada. 1. Em uma planilha, selecione o intervalo de células que você deseja
incluir na tabela. As células podem estar vazias ou podem conter
Para fazer alterações na configuração da página, incluindo orientação,
dados.Na guia Página Inicial do grupo Estilos, clique em Forma-
tamanho do papel e margens, selecione as opções desejadas em Configu-
tar como Tabela e depois clique no estilo de tabela desejado.
rações.
Para dimensionar a planilha inteira a fim de ajustá-la a uma única pági-
na impressa, em Configurações, clique na opção desejada na caixa sus-
pensa de opções de escala.

Atalho de teclado Você também pode pressionar CTRL+L ou


CTRL+T.Se o intervalo selecionado contiver dados que você deseja exibir
como cabeçalhos da tabela, marque a caixa de seleção Minha tabela tem
cabeçalhos na caixa de diálogo Formatar como Tabela.
Observações
Cabeçalhos de tabela exibirão nomes padrão se você não marcar a
caixa de seleção Minha tabela tem cabeçalhos. É possível alterar os
nomes padrão selecionando o cabeçalho padrão que você deseja substituir
e digitando o texto desejado.
Ao contrário de listas no Microsoft Office Excel 2003, uma tabela não
tem uma linha especial (marcada com *) para a rápida adição de novas
linhas.
Início rápido: filtrar dados usando um filtro automático
Dica Para obter informações sobre como especificar cabeçalhos e ro- A filtragem de informações em uma planilha possibilita encontrar valo-
dapés, consulte Usar cabeçalhos e rodapés em impressões de planilhas. res rapidamente. Você pode filtrar uma ou mais colunas de dados. Com a
Para obter informações sobre como repetir linhas ou colunas específicas filtragem, é possível controlar não apenas o que ver, mas também o que
nas páginas impressas, consulte Repetir linhas ou colunas específicas em excluir. Você pode filtrar com base nas opções escolhidas em uma lista, ou
todas as páginas impressas criar filtros específicos focados exatamente nos dados desejados.
3. Imprimir uma planilha total ou parcialmente Você pode pesquisar texto e números ao filtrar, usando a caixa de diá-
Siga um destes procedimentos: logo Pesquisar na interface de filtro.
Para imprimir parte de uma planilha, clique na planilha e selecione o in- Durante a filtragem de dados, linhas inteiras serão ocultadas se valores
tervalo de dados que você deseja imprimir. de uma ou mais colunas não atenderem aos critérios de filtragem. Você
Para imprimir a planilha inteira, clique na planilha para ativá-la. pode filtrar valores numéricos ou texto, filtrar por cor, para células que
Clique em Imprimir. tenham formatação de cores aplicada ao plano de fundo ou ao texto dessas
Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+P. células.
Em Configurações, selecione uma opção para imprimir a seleção, Como?
uma ou mais planilhas ativas ou a pasta de trabalho inteira. 1. Selecione os dados a serem filtrados

Na guia Dados, no grupo Classificar e Filtrar, clique em Filtrar.

Informática 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Clique na seta no cabeçalho da coluna para exibir uma lista na qual Clique em para executar uma classificação decrescente (Z a A ou
escolher opções de filtro. do número maior para o menor).
Nota Dependendo do tipo de dados na coluna, o Microsoft Excel exibe 3. Classificar especificando critérios
Filtros de Número ou Filtros de Texto na lista. Você pode escolher as colunas em que deseja classificar clicando no
2. Filtrar selecionando valores ou pesquisando comando Classificar no grupo Classificar e Filtrar da guia Dados.
A seleção de valores em uma lista e a pesquisa são as maneiras mais Selecione uma única célula em qualquer lugar do intervalo que você
fáceis de filtrar. Ao clicar na seta em uma coluna que tenha a filtragem deseja classificar.
ativada, todos os valores dessa coluna são exibidos em uma lista. Na guia Dados, no grupo Classificar e Filtrar, clique em Classificar.

A caixa de diálogo Classificar é exibida.


Na lista Classificar por, selecione a primeira coluna que você deseja
classificar.
Na lista Classificar em, selecione Valores, Cor da Célula, Cor da
Fonte ou Ícone de Célula.
Na lista Ordem, selecione a ordem que deseja aplicar à operação de
classificação: crescente ou decrescente, alfabética ou numericamente (isto
é, A a Z ou Z a A para texto ou menor para maior ou maior para menor para
números).
Início rápido: aplicar formatação condicional
Aplicando a formatação condicional aos seus dados, você identifica ra-
pidamente variações em uma faixa de valores com uma visão rápida.

1. Use a caixa de diálogo Pesquisar para inserir texto ou números a


serem pesquisados
2. Marque e desmarque as caixas de seleção para mostrar os valo-
res encontrados na coluna de dados
3. Use critérios avançados para encontrar valores que atendam a
condições específicas Este gráfico mostra dados de temperatura com formatação condicional
Para selecionar por valores, na lista, desmarque a caixa de seleção que usam uma escala de cores para diferenciar valores altos, médios e
(Selecionar Tudo). Isso desmarca todas as caixas de seleção. Em segui- baixos. O procedimento a seguir usa esses dados.
da, selecione apenas os valores desejados e clique em OK para ver os Como?
resultados.
1. Selecione os dados que você deseja formatar condicional-
Para pesquisar texto na coluna, digite o texto ou números na caixa de mente
diálogo Pesquisar. Como opção, use caracteres curinga, como asterisco (*)
ou ponto de interrogação (?). Pressione ENTER para ver os resultados.
Início rápido: classificar dados usando um filtro automático
Ao classificar informações em uma planilha, você pode ver os dados
como desejar e localizar valores rapidamente. Você pode classificar um
intervalo ou uma tabela de dados em uma ou mais colunas de dados; por
exemplo, pode classificar funcionários primeiro por departamento e, em
seguida, por sobrenome. 2. Aplique a formatação condicional
Como? Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique na seta ao lado de
1. Selecionar os dados que deseja classificar Formatação Condicional e, em seguida, clique em Escalas de Cor.
Selecione um intervalo de dados, como A1:L5 (várias linhas e colunas)
ou C1:C80 (uma única coluna). O intervalo pode incluir títulos que você
criou para identificar colunas ou linhas.

2. Classificar rapidamente
Selecione uma única célula na coluna em que deseja classificar.

Clique em para executar uma classificação crescente (A a Z ou do


número menor para o maior).

Passe o mouse sobre os ícones de escalas de cores para visualizar os


dados com formatação condicional aplicada.

Informática 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Em uma escala de três cores, a cor superior representa valores mais 3. Preencha a fórmula
altos, a do meio, valores médios, e a inferior, valores mais baixos. Esse Para preencher uma fórmula que usa uma combinação de números, re-
exemplo usa a escala de cores Vermelho-Amarelo-Azul. ferências de célula e operadores, pressione ENTER.
3. Teste a formatação condicional Para preencher uma fórmula que usa uma função, preencha as infor-
Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique na seta ao lado de mações requeridas da função e pressione ENTER. Por exemplo, a função
Formatação Condicional e teste os estilos disponíveis. ABS requer um valor numérico — pode ser um número digitado ou uma
célula selecionada contendo um número.
Suas fórmulas preenchidas poderão ser semelhantes aos exemplos a
seguir:
Fórmula Descrição

=3+7 Adiciona dois números

=B1+C1+D1 Adiciona os valores em três células

=ABS(-3) Converte um número em seu valor positivo

Início rápido: usar uma função em uma fórmula


Além de digitar fórmulas que executam cálculos matemáticos básicos
— como soma, subtração, multiplicação e divisão — você pode usar uma
vasta biblioteca de funções de planilha internas do Microsoft Excel para
Início rápido: criar uma fórmula fazer muito mais.
As fórmulas são equações que podem executar cálculos, retornar in-
formações, manipular o conteúdo de outras células, testar condições e
mais. Uma fórmula sempre começa com um sinal de igual (=).
A tabela a seguir mostra alguns exemplos de fórmulas e suas descri-
ções.
Fórmula Descrição
=5+2*3 Adiciona 5 ao produto de 2 vezes 3.
=RAIZ(A1) Usa função RAIZ para retornar a raiz quadrada do
valor em A1.
Você pode usar estas funções para retornar informações, como:
=HOJE() Retorna a data atual. Obter a data atual.
Descobrir o número de caracteres em uma célula.
=SE(A1>0, Testa a célula A1 para determinar se ela contém um
Manipular texto; por exemplo, converter "olá" em "Olá" ou até em
"Mais","M valor maior que 0. Se o resultado do teste for verda-
"OLÁ".
enos") deiro, o texto "Mais" aparecerá na célula; se for
Calcular um pagamento de empréstimo.
falso, o texto "Menos" aparecerá.
Testar o conteúdo de duas células para ver qual é a maior ou se são
Como? idênticas.
1. Selecione uma célula e comece a digitar Como?
Em uma célula, digite o sinal de igual (=) para iniciar a fórmula.2. Pre- 1. Comece a digitar em uma célula
encha o restante da fórmula Em uma célula, digite o sinal de igual (=) e depois digite uma letra, co-
Siga um destes procedimentos: mo "a", para ver uma lista de funções disponíveis.
Digite uma combinação de números e operadores; por exemplo, 3+7. Use a tecla de seta para baixo para percorrer a lista até o final.
Use o mouse para selecionar outras células (inserindo um operador en- Ao percorrer a lista, você verá uma Dica de Tela (uma descrição breve)
tre elas). Por exemplo, selecione B1 e, em seguida, digite o sinal de mais para cada função. Por exemplo, a Dica de Tela para a função ABS é "Re-
(+), selecione C1 e digite +; em seguida, selecione D1. torna o valor absoluto de um número, um número sem sinal."
Digite uma letra para escolher entre uma lista de funções de planilha. 2. Escolha uma função e preencha seus argumentos
Por exemplo, digitar "a" exibe todas as funções disponíveis que começam Na lista, clique duas vezes na função desejada. O Excel insere o nome
com a letra "a." da função na célula, seguido por um parêntese de abertura; por exemplo,
=SOMA(.
Digite um ou mais argumentos após o parêntese de abertura, se ne-
cessário. Argumento é uma informação que a função usa. O Excel mostra
que tipo de informação você deve digitar como argumento. Pode ser um
número, texto ou uma referência a outra célula.
Por exemplo, a função ABS requer um número como argumento. A
função MAIÚSCULA (que converte qualquer texto minúsculo em maiúscu-
lo) requer uma cadeia de texto como argumento. A função PI não requer
argumentos, já que simplesmente retorna o valor de pi (3,14159...).

Informática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3. Preencha a fórmula e veja os resultados Quando você posiciona o ponteiro do mouse sobre qualquer tipo de
Pressione ENTER. gráfico, uma Dica de tela mostra seu nome.
O Excel adiciona o parêntese de fechamento e a célula mostra o resul- Para obter mais informações sobre qualquer um dos tipos de gráfico,
tado da função usada na fórmula. Selecione a célula e olhe na barra de consulte Tipos de gráficos disponíveis.
fórmula para ver a fórmula. 3. Use as Ferramentas de Gráfico para adicionar elementos como
títulos e rótulos de dados e para alterar o design, layout ou forma-
to de seu gráfico.

Início rápido: criar gráficos com seus dados


Um gráfico é uma representação visual de seus dados. Usando ele-
mentos como colunas (em um gráfico de colunas) ou linhas (em um gráfico Dica Se você não conseguir ver as Ferramentas de Gráfico, clique em
de linhas), um gráfico exibe uma série de dados numéricos em um formato qualquer local dentro do gráfico para ativá-las.
gráfico.
POWER POINT
Abrir ou salvar uma apresentação em um formato de arquivo diferente
O Microsoft PowerPoint 2010 oferece uma série de tipos de arquivo
que você pode usar para salvar; por exemplo, JPEGs (.jpg), arquivos Por-
table Document Format (.pdf), páginas da Web (.html), Apresentação
OpenDocument (.odp), inclusive como vídeo ou filme etc.
Também é possível abrir vários formatos de arquivo diferentes com o
PowerPoint 2010, como Apresentações OpenDocument, páginas da Web e
outros tipos de arquivos.
Observações
O formato gráfico de um gráfico facilita a compreensão de grandes
 O PowerPoint 2010 não oferece suporte ao salvamento no formato
quantidades de dados e do relacionamento entre séries de dados diferen-
de arquivo do PowerPoint 95 e versões anteriores.
tes. Um gráfico também mostra a visão geral, para que seja possível anali-
sar seus dados e procurar tendências importantes.  Para saber mais sobre quais formatos de arquivo estão disponíveis
para salvar ou abrir no PowerPoint 2010, consulte Formatos de ar-
Como? quivos aos quais o PowerPoint 2010 oferece suporte.
1. Selecione os dados que deseja incluir no gráfico.  Para obter mais informações sobre os recursos que podem ser alte-
rados quando você salva um PowerPoint 2010 no PowerPoint 2003
ou anterior, consulte Recursos alterados quando você abre uma
apresentação do PowerPoint 2010 no PowerPoint 2003 ou em uma
versão anterior.
 Para saber mais sobre como salvar uma apresentação em um CD
ou enviá-la para alguém que não tenha o PowerPoint, consulte o tó-
Dica Os dados devem ser organizados em linhas e colunas, com rótu- pico Empacotar uma apresentação para CD.
los de linhas à esquerda e rótulos de coluna acima dos dados — o Excel  Ao abrir ou salvar documentos no formato Apresentação OpenDo-
determina automaticamente a melhor maneira de plotar dados no gráfico. cument (.odp), é possível que alguma formatação seja perdida e o
2. Na guia Inserir, no grupo Gráficos, clique no tipo de gráfico que comportamento de alguns recursos fique limitado ou indisponível.
deseja usar e clique em um subtipo de gráfico. Salvar uma apresentação em outro formato de arquivo
1. No PowerPoint 2010, abra a apresentação que deseja salvar
em um formato de arquivo diferente.
2. Clique na guia Arquivo.
3. Clique em Salvar Como.
4. Na caixa Nome do arquivo, insira um novo nome para a
apresentação, ou não tome nenhuma ação para aceitar o nome de
Dica Para ver todos os tipos de gráfico disponíveis, clique em pa- arquivo sugerido.
ra iniciar a caixa de diálogo Inserir Gráfico e clique nas setas para rolar 5. Na lista Salvar como tipo, selecione o formato de arquivo
entre os tipos de gráfico. desejado e, em seguida, clique em Salvar.

Informática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observação Para obter mais informações sobre como escolher um Simplificando, trata-se de uma Internet particular dentro da sua organi-
formato de arquivo, consulte Formatos de arquivos para os quais o Power- zação. Um firewall evita a entrada de intrusos do mundo exterior. Uma
Point 2010 oferece suporte. Intranet é uma rede interna baseada no protocolo de comunicação TCP/IP,
Importante o mesmo da Internet. Ela utiliza ferramentas da World Wide Web, como a
Se você salvar sua apresentação do PowerPoint 2010 em um formato linguagem de marcação por hipertexto, Hypertext Markup Language
de arquivo de uma versão anterior do PowerPoint, talvez a formatação e os (HTML), para atribuir todas as características da Internet à sua rede particu-
recursos exclusivos do PowerPoint 2010 não sejam mantidos. Para obter lar. As ferramentas Web colocam quase todas as informações a seu alcan-
mais informações, consulte Determinar se uma apresentação do Power- ce mediante alguns cliques no mouse. Quando você da um clique em uma
Point 2010 é compatível com o PowerPoint 2003 ou anterior. página da Web, tem acesso a informações de um outro computador, que
pode estar em um país distante. Não importa onde a informação esteja:
Abrir uma apresentação em outro formato de arquivo você só precisa apontar e dar um clique para obtê-la. Um procedimento
1. Clique na guia Arquivo. simples e poderoso.
2. Clique em Abrir.
3. No painel Navegação, clique na pasta, unidade ou mídia re- Pelo fato de as Intranets serem de fácil construção e utilização, tornam-
movível (por exemplo, unidade flash, CD ou DVD) ou em um local da se a solução perfeita para conectar todos os setores da sua organização
Internet que contenha o arquivo a ser aberto. para que as informações sejam compartilhadas, permitindo assim que seus
4. Clique em Todas as Apresentações do PowerPoint e sele- funcionários tomem decisões mais consistentes, atendendo melhor a seus
cione Todos os Arquivos. clientes.
Dica Por padrão, os arquivos que você vê na caixa de diálogo Abrir são
HISTÓRIA DAS INTRANETS
arquivos de apresentação do PowerPoint.
De onde vêm as Intranets? Vamos começar pela história da Internet e
da Web, para depois abordar as Intranets.

Primeiro, a Internet
O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por
razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunicações
militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um computa-
dor não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fundação
Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expandiu a
rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores acesso
aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa.

No começo da década de 90, a NSF permitiu que a iniciativa privada


assumisse a Internet, causando uma explosão em sua taxa de crescimento.
A cada ano, mais e mais pessoas passam a usar a Internet, fazendo com
que o comércio na Web continue a se expandir.

A INTRANET
Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram
5. Localize e clique no arquivo e em Abrir. interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primei-
ras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a
Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadêmi-
2. CONCEITO DE INTERNET E INTRANET E co sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam
avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se
PRINCIPAIS NAVEGADORES. espalhou, despertando o interesse de outras empresas.
3. ROTINAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA.
Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gateways
O que é uma Intranet? (portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio eletrô-
Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma compa- nico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e navega-
nhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para resolver dores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas ferramentas
um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a funcioná- para fornecer acesso a informações internas. Os usuários passaram a
rios em duas mil localidades em 50 países e não conhece um meio eficaz colocar seus programas e sua documentação no servidor da web interna,
para fazê-lo. protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os grupos de
1. O serviço de correio é muito lento. discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de discussão inter-
2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige nos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas empresas.
atualizações constantes dos endereços dos funcionários.
3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam
mesmo problema do caso anterior. muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas,
4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas ra- clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em
zões. 1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Internet
5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. Existiam outras
algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito que esta
dispendioso em alguns casos. seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em lugares dife-
6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto. rentes. Agora é um termo de uso geral.

Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa disponi- CRESCIMENTO DAS INTRANETS
bilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular.
analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunica- A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar
ção com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intra- do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois
net, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande
das organizações. porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas
escolas e nas Faculdades.

Informática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DAS INTRANETS? acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos
A aplicabilidade das Intranets é quase ilimitada. Você pode publicar in- entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de
formações, melhorar a comunicação ou até mesmo usá-la para o groupwa- hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o
re. Alguns usos requerem somente páginas criadas com HTML, uma lin- computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu
guagem simples de criação de páginas, mas outras envolvem programação escritório ou do outro lado do mundo.
sofisticada e vínculos a bancos de dados. Você pode fazer sua Intranet tão
simples ou tão sofisticada quanto quiser. A seguir, alguns exemplos do uso A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a
de Intranets: localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão
• Correio eletrônico acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem,
• Diretórios som e/ou vídeo.
• Gráficos
• Boletins informativos e publicações Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e al-
• Veiculação de notícias guns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Super-
• Manuais de orientação computadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA),
• Informações de benefícios da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da
• Treinamento Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na
• Trabalhos à distância (job postings) Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para
• Memorandos seus computadores; a partir daí, a Web decolou.
• Grupos de discussão
• Relatórios de vendas INTERNET
• Relatórios financeiros Computador e Comunicação
• Informações sobre clientes O computador vem se tornando uma ferramenta cada vez mais impor-
• Planos de marketing, vídeos e apresentações tante para a comunicação. Isso ocorre porque todos eles, independente-
• Informações de produto mente de marca, modelo, tipo e tamanho, têm uma linguagem comum: o
• Informações sobre desenvolvimento de produto e esboços sistema binário.
• Informações sobre fornecedores
• Catálogos de insumos básicos e componentes Pouco a pouco, percebeu-se que era fácil trocar informações entre
• Informações de inventario computadores. Primeiro, de um para outro. Depois, com a formação de
• Estatísticas de qualidade redes, até o surgimento da Internet, que hoje pode interligar computadores
• Documentação de usuários do sistema de todo o planeta.
• Administração da rede
• Gerência de ativos É claro que, além do custo da conexão, o candidato a internauta preci-
• Groupware e workflow sa ter um computador e uma linha telefônica ou conexão de banda larga. O
software necessário para o acesso geralmente é fornecido pelo provedor.
COMO SE CONSTITUEM AS INTRANETS?
Cada Intranet é diferente, mas há muito em comum entre elas. Em al- Da Rede Básica à Internet
gumas empresas, a Intranet é apenas uma web interna. Em outras, é uma A comunicação entre computadores torna possível desde redes sim-
rede completa, que inclui várias outras ferramentas. Em geral, a Intranet é ples até a Internet. Isso pode ser feito através da porta serial, uma placa de
uma rede completa, sendo a web interna apenas um de seus componentes. rede, um modem, placas especiais para a comunicação Wireless ou as
Veja a seguir os componentes comuns da Intranet: portas USB ou Firewire.. O backbone – rede capaz de lidar com grandes
• Rede volumes de dados – dá vazão ao fluxo de dados originados deste forma.
• Correio eletrônico 1. A porta serial é um canal para transmissão de dados presente em
• Web interna praticamente todos os computadores. Muitos dispositivos podem
• Grupos de discussão ser conectados ao computador através da porta serial, sendo que o
• Chat mais comum deles é o mouse. A porta serial pode também ser
• FTP usada para formar a rede mais básica possível: dois computadores
• Gopher interligados por um cabo conectado a suas portas seriais.
• Telnet
2. Para que uma rede seja realmente útil, é preciso que muitos com-
Rede putadores possam ser interligados ao mesmo tempo. Para isso, é
Inicialmente abordaremos a rede, que é a parte mais complexa e es- preciso instalar em cada computador um dispositivo chamado pla-
sencial de uma Intranet. Ela pode constituir-se de uma ou de várias redes. ca de rede. Ela permitirá que muitos computadores sejam interliga-
As mais simples são as locais (local área network — LAN), que cobrem um dos simultaneamente, formando o que se chama de uma rede lo-
único edifício ou parte dele. Os tipos de LANs são: cal, ou LAN (do inglês Local Area Network). Se essa LAN for ligada
- Ethernet. São constituídas por cabos coaxiais ou cabos de par à Internet, todos os computadores conectados à LAN poderão ter
trançado (tipo telefone padrão) conectados a um hub (eixo ou pon- acesso à Internet. É assim que muitas empresas proporcionam
to central), que é o vigilante do tráfego na rede. acesso à Internet a seus funcionários.
- Token Ring. Também compostas de cabos coaxiais ou de par tran-
çado conectados a uma unidade de junção de mídia (Media Atta- 3. O usuário doméstico cujo computador não estiver ligado a nenhu-
chment Unit — MAU), que simula um anel. Os computadores no ma LAN precisará de um equipamento chamado modem. O mo-
anel revezam-se transmitindo um sinal que passa por cada um de dem (do inglês (modulator / demodulator) possibilita que computa-
seus dispositivos, permitindo a retransmissão. dores se comuniquem usando linhas telefônicas comuns ou a ban-
- Interface de fibra para distribuição de dados (Siber Distributed Data da larga. O modem pode ser interno (uma placa instalada dentro
Interface). Essas redes usam cabos de fibra ótica em vez dos de do computador) ou externo (um aparelho separado). Através do
par trançado, e transmitem um sinal como as redes Token Ring. modem, um computador pode se conectar para outro computador.
LANs sem fio (wireless) são uma tecnologia emergente, porém caras e Se este outro computador for um provedor de acesso, o usuário
indicadas apenas para casos em que haja dificuldade de instalação de uma doméstico também terá acesso à Internet. Existem empresas co-
rede com cabos. merciais que oferecem esse serviço de acesso à Internet. Tais em-
presas mantêm computadores ligados à Internet para esse fim. O
SURGE A WEB usuário faz uma assinatura junto a um provedor e, pode acessar o
A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Labo- computador do provedor e através dele, a Internet. Alguns prove-
ratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o dores cobram uma taxa mensal para este acesso.

Informática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A História da Internet  user - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente
Muitos querem saber quem é o “dono” da Internet ou quem ou quem registado através de um login e uma password.
administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar.  Senha é a segurança utilizada para dar acesso a serviços privados.
Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60,
quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE INTERNET
pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em Site - Um endereço dentro da Internet que permite acessar arquivos e
função do perigo de um ataque nuclear soviético. documentos mantidos no computador de uma determinada empresa, pes-
soa, instituição. Existem sites com apenas um documento; o mais comum,
Surgiu assim a ideia de interconectar os vários centros de computação porém, principalmente no caso de empresas e instituições, é que tenha
de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse dezenas ou centenas de documentos. O site da Geocities, por exemplo, fica
funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois no endereço http://www.geocities.com
deles, fosse destruída. A estrutura de um site
Ao visitar o site acima, o usuário chegaria pela entrada principal e esco-
O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research lheria o assunto que lhe interessa. Caso procure informações sobre móveis,
Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e primeiro seria necessário passar pela página que fala dos produtos e só
flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema então escolher a opção Móveis. Para facilitar a procura, alguns sites colo-
chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1979 foi criada a cam ferramentas de busca na home page. Assim, o usuário pode dizer qual
semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a herança informação está procurando e receber uma relação das páginas que falam
daqueles dias rendeu bastante. O que viria a ser a Internet tornou-se uma daquele assunto.
rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da National As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações
Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar
backbones, aos quais são conectadas redes menores. informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo conti-
nentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a
Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares, praticamente qualquer documento disponível na Internet.
todos interligados. A eles são conectadas redes menores, de forma mais ou Ao chegar à página que fala sobre os móveis da empresa do exemplo
menos anárquica. É nisso que consiste a Internet, que não tem um dono. acima, o usuário poderia encontrar um link para uma das fábricas que
fornecessem o produto e conferir detalhes sobre a produção. De lá, poderia
Software de Comunicação existir uma ligação com o site de um especialista em madeira e assim por
Até agora, tratamos da comunicação entre computadores do ponto de diante.
vista do equipamento (hardware). Como tudo que é feito com computado-
res, a comunicação requer também programas (software). O programa a Na Web, pode-se navegar entre sites diferentes
ser utilizado depende do tipo de comunicação que se pretende fazer. O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de ende-
Os sistemas operacionais modernos geralmente são acompanhados de reçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim,
algum programa básico de comunicação. Por exemplo, o Internet Explorer desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer
acompanha o Windows. arquivo da rede.
Na Web, você vai encontrar também outros tipos de documentos além
Com programas desse tipo é possível acessar: dessas páginas interligadas. Vai poder acessar computadores que mantém
- Um computador local utilizando um cabo para interconectar as por- programas para serem copiados gratuitamente, conhecidos como servido-
tas seriais dos dois computadores; res de FTP, grupos de discussão e páginas comuns de texto.
- Um computador remoto, através da linha telefônica, desde que os URL - A Web tem um sistema de endereços específico, tamém chama-
dois computadores em comunicação estejam equipados com mo- do de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos).
dens. Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo em
Além desses programas de comunicação de uso genérico, existem ou- mão o endereço, como http://www.thespot.com, você pode utilizá-lo no
tros mais especializados e com mais recursos. Geralmente, quando você navegador e ser transportado até o destino. O endereço da página, por
compra um computador, uma placa fax modem ou um modem externo eles exemplo, é http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm
vêm acompanhados de programas de comunicação. Esses programas
podem incluir também a possibilidade de enviar e receber fax via computa- Você pode copiá-lo e passar para um amigo.
dor.
Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte:
Resumo http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm
Uma rede que interliga computadores espalhados por todo o mundo. Onde:
Em qualquer computador pode ser instalado um programa que permite o http://
acesso à Internet. Para este acesso, o usuário precisa ter uma conta junto a É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http:// é
um dos muitos provedores que existem hoje no mercado. O provedor é o o método utilizado para buscar páginas de Web. Você também vai encon-
intermediário entre o usuário e a Internet. trar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto:
(para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discussão),
MECANISMOS DE CADASTRAMENTO E ACESSO A REDE entre outros.
Logon
Significado: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um www.uol.com.br
computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um É o nome do computador onde a informação está armazenada, tam-
username (também chamado de login) e uma senha, que serão verificados bém chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode
antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www
se são válidos, ou não. Pode ser usado para fins de segurança ou para que
são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto.
o computador possa carregar as preferências de um determinado usuário.
Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar onde
Login - É a identificação de um usuário para um computador. Outra
pode-se copiar arquivos. Nesse caso, você estará navegando entre os
expressão que tem o mesmo significado é aquele tal de "User ID" que de
diretórios desse computador e poderá copiar um programa imediatamente
vez em quando aparece por aí.
para o seu micro.
Username (Nome do Usuário) ou ID
/internet/fvm/
 Significado: Nome pelo qual o sistema operacional identifica o
usuário. É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no seu computa-
 usenet - Conjunto dos grupos de discussão, artigos e computado- dor a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos
res que os transferem. A Internet inclui a Usenet, mas esta pode servidores.
ser transportada por computadores fora da Internet. sistema _enderecos.htm
Informática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização
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É o nome do arquivo que será trazido para o seu navegador. Você de- Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que nos
ve prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos auxiliam a encontrar as informações que desejamos. A escolha de um “bibliote-
em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet, essa cário” específico, depende do tipo de informações que pretendemos encontrar.
diferença é importante. No exemplo acima, se você digitasse o nome do Todos os mecanismos de busca têm a mesma função, encontrar informações;
arquivo como URL.HTM ou mesmo Url.Htm, a página não seria encontrada. porém nem todos funcionam da mesma maneira Vistos de uma forma simplifi-
Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm). Ela indica o tipo cada, os mecanismos de busca têm três componentes principais:
do documento. No caso, htm são páginas de Web. Você também vai encon- 1. Um programa de computador denominado robot, spider, crawler,
trar documentos hipertexto como este com a extensão htm, quando se trata wanderer, knowbot, worm ou web-bot. Aqui, vamos chamá-los
de páginas produzidas em um computador rodando Windows. Outros tipos indistintamente de robô. Esse programa "visita" os sites ou páginas
de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos comuns de texto), armazenadas na web. Ao chegar em cada site, o programa robô
exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff, ram e wav (som) e "pára" em cada página dele e cria uma cópia ou réplica do texto
mov e avi (vídeo). contido na página visitada e guarda essa cópia para si. Essa cópia
e-mail, correio: ou réplica vai compor a sua base de dados.
 Significado: local em um servidor de rede no qual ficam as men- 2. O segundo componente é a base de dados constituída das cópias
sagens, tanto enviadas quanto recebidas, de um dado usuário. efetuadas pelo robô. Essa base de dados, às vezes também de-
 e-mail - carta eletrônica. nominada índice ou catálogo, fica armazenada no computador,
 Grupos - Uma lista de assinantes que se correspondem por correio também chamado servidor do mecanismo de busca.
eletrônico. Quando um dos assinantes escreve uma carta para um 3. O terceiro componente é o programa de busca propriamente dito.
determinado endereço eletrônico (de gestão da lista) todos os ou- Esse programa de busca é acionado cada vez que alguém realiza
tros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) uma pesquisa. Nesse instante, o programa sai percorrendo a base
de discussão através de correio eletrônico. de dados do mecanismo em busca dos endereços - os URL - das
 mail server - Programa de computador que responde automatica- páginas que contém as palavras, expressões ou frases informadas
mente (enviando informações, ficheiros, etc.) a mensagens de cor- na consulta. Em seguida, os endereços encontrados são apresen-
reio eletrônico com determinado conteúdo. tados ao usuário.
Funções básicas de um sistema de busca.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol) Esses três componentes estão estreitamente associados às três fun-
Significado: Este protocolo é o conjunto de regras que permite a trans- ções básicas de um sistema de busca:
ferência de informações na Web e permite que os autores de páginas de  a análise e a indexação (ou "cópia") das páginas da web,
hipertextos incluam comandos que possibilitem saltos para recursos e  o armazenamento das "cópias" efetuadas e
outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma transparen-  a recuperação das páginas que preenchem os requisitos indicados
te para o usuário. pelo usuário por ocasião da consulta.
HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descrição Para criar a base de dados de um mecanismo de busca, o programa
de paginas de informacao, standard no WWW, podendo-se definir páginas robô sai visitando os sites da web. Ao passar pelas páginas de cada site, o
que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, ima- robô anota os URL existentes nelas para depois ir visitar cada um desses
gens e animações. URL. Visitar as páginas, fazer as cópias e repetir a mesma operação: cópia
HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é e armazenamento, na base de dados, do que ele encontrar nesses sites.
que dois programas/servidores devem interagir, de maneira a transferirem Essa é uma das formas de um mecanismo de busca encontrar os sites na
entre si comandos ou informacao relativos a WWW. web.
Newsgroup - Um grupo de news, um fórum ou grupo de discussão. A outra maneira de o mecanismo de busca encontrar os sites na web é
o "dono" do site informar, ao mecanismo de busca, qual o endereço, o URL,
NOVAS TECNOLOGIAS
do site. Todos os mecanismos de buscas têm um quadro reservado para o
Cabo de fibra ótica – Embora a grande maioria dos acessos à internet
cadastramento, submissão ou inscrição de novas páginas. É um hiperlink
ainda ocorra pelas linhas telefônicas, em 1999 começou a ser implantada
que recebe diversas denominações conforme o sistema de busca. Veja
no Brasil uma nova tecnologia que utiliza cabos de fibra ótica. Com eles, a
alguns exemplos.
conexão passa a se realizar a uma velocidade de 128, 256 e 512 kilobites
por segundo (kbps), muito superior, portanto, à feita por telefone, a 33 ou Nome do hiperlink Mecanismos de busca
56 kps. Assim, a transferência dos dados da rede para o computador do
usuário acontece muito mais rapidamente. Acrescente uma URL RadarUol
Internet2 –Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e ad-
ministração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponí- Cadastre a sua página no Radix Radix
veis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de
bibliotecas digitais. Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem Inserir site Zeek
cirurgias a distância por meio da nova rede. Esta nova rede oferece veloci-
dades muito superiores a da Internet, tais como 1 Megabites por segundo e Nos sites de língua inglesa, usam-se, geralmente, hiperlinks denomina-
velocidades superiores. Sua transmissão é feita por fibras óticas, que dos List your site, Add URL ou Add a site.
permitem trocas de grandes quantidades de arquivos e informações de uma Resumindo: num mecanismo de busca, um programa de compu-
forma mais rápida e segura que a Internet de hoje em dia. tador visita as páginas da web e cria cópias dessas páginas para si.
No Brasil, a internet2 interliga os computadores de instituições públicas Essas cópias vão formar a sua base de dados que será pesquisada por
e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais, ocasião de uma consulta.
centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação. Alguns mecanismos de busca:
Radix RadarUol
FERRAMENTAS E APLICATIVOS COMERCIAIS DE NAVEGAÇÃO,
DE CORREIO ELETRÔNICO, DE GRUPOS DE DISCUSSÃO, DE BUSCA AltaVista Fast Search
E PESQUISA
MECANISMOS DE BUSCA Excite Snap
As informações na internet estão distribuídas entre inúmeros servido-
res, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o recur- HotBot Radix
so hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como hiper-
textos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações. Google Aol.Com
Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é
possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O Northern Light WebCrawler
problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso.

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COMO EFETUAR UMA BUSCA NA INTERNET Onde:
1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que
permite que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido
pelo browser, portanto não é necessário digitá-lo.
2. www – padrão para a Internet gráfica.
3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada jun-
to ao Comitê Gestor.
4. com – indica que a empresa é comercial.

As categorias de domínios existentes na Internet Brasil são:

UTILIZANDO LINKS
NAVEGADOR INTERNET A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wide
Histórico da Internet Web (Rede de Amplitude Mundial).
A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA). Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text
Abreviatura Descrição Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer
links com outros endereços na Internet.
Gov.br Entidades governamentais
Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em
Org.br Entidades não-governamentais
cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”,
Com.br Entidades comerciais
bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se façam
Mil.br Entidades militares links com outras páginas.
Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar
INTERNET EXPLORER 7
as potencialidades na construção de redes usando computadores dispersos
em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições militares
tinham conexões. A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempe-
Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que nho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta
são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e
mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma
possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto-
que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões opera- desinstalação no programa de configuração, que desinstala automatica-
cionais, visando promover os objetivos da Internet. mente versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinsta-
lação da nova compilação ainda mais fácil.
A Word Wide Web
A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW,
uma nova estrutura de navegação pêlos diversos itens de dados em vários
computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da
Internet como hipertexto, “Link” isto é, vinculações entre as diferentes Clicando na setinha você verá o seguinte menu
partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas
interativamente e não apenas de uma forma linear.

Programas como o Internet Explorer, aumentaram muita a popularidade


da Internet graças as suas potencialidades de examinador multimídia,
capaz de apresentar documentos formatados, gráficos embutidos, vídeo,
som e ligações ou vinculações e mais, total integração com a WWW.

Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um de- Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próximas
terminado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em qual- páginas” (isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que estão em
quer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) de um baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o histórico,
servidor de dados localizado em outro continente. últimos sites acessados.

Barra de endereço e botões atualizar e parar

BOTÕES DE NAVEGAÇÕES
Navegação
Para podermos navegar na Internet é necessário um software navega- Voltar
dor (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os
mais conhecidos, embora existam diversos navegadores). Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer
7.0 da Microsoft.
Endereços na Internet
Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair
InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society). ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da aposti-
No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na lasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que
rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços.
responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou
tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Univer-
sal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que permi-
te que os computadores se localizem na Internet: Avançar
Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima.

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Parar
O botão parar tem como função obvia parar o download da página em
execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demorando
muito utilize o botão parar para finalizar o download.

O botão atualizar tem como função rebaixar a página em execu-


ção, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para
rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos.
Home
O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu na- Alternar entre as abas
vegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário, Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas
geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria página Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e
na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como página suas respectivas páginas
principal.
Download
Pesquisar É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador
Upload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo
Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer do seu computador para outro computador.
irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os princi-
pais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A Como efetuar download de uma figura na Internet.
partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada;
veremos isto mais a fundo nas próximas páginas. b) Escola a opção Salvar figura como;
c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado;
d) Clique em Salvar.
Favoritos
O botão favoritos contem os Websites mais interessantes definidos pe- Como efetuar download de arquivos na Internet
lo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários co-
que estão na lista de favoritos. mo antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir de
Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é parecido
o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher com o download de figuras.
adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar a) Clique no respectivo link de download;
nossas páginas preferidas, para servir de atalho. b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar ar-
quivo em disco;
c) Escolha Salvar arquivo em disco;
d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar.
Histórico
e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que
O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram
mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do ar-
os sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode manter
quivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o
um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Bas-
ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte).
tante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam acessar
novamente.
MOZILLA FIREFOX
Página
O Firefox da Fundação Mozilla, é um programa gratuito e de código
O botão tem várias funções: Recortar aberto, e constitui-se em uma alternativa viável de navegador ("browser"
Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e-mail para acessar a Internet).
- Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que ela
possa ficar ilegíve.Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se você Como outros programas freeware conta, no seu desenvolvimento, com
não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - Tamanho o auxílio de muitas pessoas, em todo o mundo, que contribuem para o
do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código fonte, controle de qualidade do navegador, que o copiam, testam as principais
visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, verifica se a versões e sugerem melhorias.
página contem diretivas de segurança ou certificadas digitais - Privacidade
da página, verifica se a página esta configurada de acordo com a sua O Firefox pode ser usado sozinho, mas nada impede que seja usado
política de privacidade. simultaneamente com outro navegador, pois as suas configurações são
independentes. Note-se que no caso de usar dois programas, a escolha de
qual navegador deve ser o padrão do sistema fica a critério do usuário.
Impressão
Botão utilizado para imprimir a página da internet. Algumas caracterísiticas
Desde a versão 1.5 houve várias melhorias no sistema de atualização,
Alternar entre as abas navegação mais rápida, suporte a SVG ("Scalable Vector Graphics"), novas
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas. versões de CSS (3), JavaScript na versão 1.6, uma nova janela de Favori-
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e tos, e melhorias no bloqueio de pop-ups, e várias correções de bugs.
suas respectivas páginas Nota-se que a velocidade de abertura das páginas aumentou, tanto pa-
ra novas páginas quanto para as já visitadas. Mesmo páginas complexas,
Alternar entre as abas desenvolvidas com diversos recursos em Flash, DHTML e Shockwave,
Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas carregam em tempo sensivelmente menor. E a tecnologia de recuperação
Clicando no ícone abre-se uma páginas mostrando todas as abas e de páginas recentemente visitadas permite que, assim que você clicar no
suas respectivas páginas botão Voltar (Back), o site seja carregado quase que instantaneamente.

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Uma das alterações na interface é a possibilidade de reorganizar as Como verificar a versão
abas de navegação usando o recurso de arrastar e soltar, o que é útil para
quem abre muitas abas e quer deixar juntos sites relacionados entre si.

Com relação ao sistema de busca integrado, além dos mecanismos já


presentes em versões anteriores (Google, Yahoo! e Amazon, por exemplo),
é possível adicionar o sistema da Answers.com como padrão.

Segurança
Com relação à segurança,
1. A partir da versão 1.5 as atualizações para o Firefox são automáti- Abrir o Firefox. Clicar em "Ajuda" - "Sobre o Mozilla Firefox". Na janela
cas, liberando o usuário de prestar atenção a alertas de segurança que se abre verificar o número da versão.
e aviso de novas correções para o navegador.
2. Foi criado um atalho para apagar rapidamente as informações Codificação de caracteres
pessoais do usuário, incluindo o histórico de sites navegados, da- Ao visualizar um "site", a acentuação pode aparecer toda confusa e ca-
dos digitados em formulários da web, cookies, senhas que foram racteres estranhos podem estar presentes. É comum que letras com acen-
gravadas, entre outros. O atalho está acessível clicando-se no me- tos e "ç" apareçam como "?" ou outros códigos. (Por exemplo: Sua codifi-
nu "Ferramentas" - "Limpar dados pessoais" mas também pode ser ca&ccedil;&atilde;o de caracteres est&aacute; errada).
acionado pela combinação de teclas <Ctrl> <Shift> <Del>. E, para Deve-se ressaltar que existem protocolos padrão que determinam a
os esquecidos, o Firefox pode ser configurado para remover esses codificação dos caracteres que devem ser respeitados pelas pessoas que
dados automaticamente sempre que for fechado. criam páginas para serem visualizadas na Internet.
A instalação do Firefox cria ícones novos: na tela, (uma raposa Mas, se a página ou a mensagem de e-mail não informar a codificação
com cauda em fogo) ao lado do "Botão Iniciar". em que foi escrita, o texto pode aparecer não formatado corretamente.
Extensões Duas das mais importantes codificações são:
O Firefox admite dezenas de "extensões", ou seja de programas que se - ISO: "International Standardization Organization". É o padrão oci-
fundem a ele e que adicionam novos recursos ao navegador. Portanto, dental, utilizado também no Brasil. Cada caractere só possui 1 byte
cada internauta pode adicionar novos recursos e adaptar o Firefox ao seu (8 bits), gerando um máximo de 256 caracteres.
estilo de navegar. Ou seja, quem escolhe como o Firefox deve ser é o - UTF-8: Padrão mundial, que pode ser usado em quase todos os
usuário. idiomas.
Como abrir o Navegador Cada caractere possui 2 bytes (16 bits), o que permite um valor máxi-
Para abrir o programa deve-se clicar duplo no novo atalho que aparece mo bem maior que o anterior: 65.536 caracteres.
ao lado do botão "Iniciar" ou no ícone que aparece na tela, Ou clicar em
Botão Iniciar - Programas - Mozilla Firefox - Mozilla Firefox Como determinar a codificação
Navegação com abas No menu "Exibir" clicar em "Codificação" Selecionar Ocidental (ISO-
O Firefox possibilita abrir várias páginas na mesma janela, em diferen- 8859-1) e ver a página. Se ainda não estiver correta, selecionar Unicode
tes abas ou “orelhas” que aparecem logo abaixo da barra de navegação. (UTF-8) e, novamente, e ver a página. Essas são as codificações mais
Assim o navegador não é carregado a cada vez que se abre uma página frequentes atualmente, mas há outras opções presentes que podem ser
em outra janela e o sistema economiza memória e ganha em estabilidade. testadas.
Portanto, para acessar a outra página basta clicar na sua respectiva
aba. Ou seja: - um "site", pode ficar, inteiro, dentro de uma única janela,
cada página em uma aba, ou - várias páginas, cujos endereços são diferen-
tes, podem ficar em várias abas, na mesma janela.

Como bloquear janelas de propagandas

Como adicionar o botão “Nova aba” na barra de ferramentas


Clicar em Exibir - Barras de ferramentas - Personalizar.
Na janela de personalização arraste e solte o botão "Nova aba" em al-
guma barra de ferramentas.
Como abrir uma nova aba
Para abrir um link em uma nova aba: - clicar nele com o botão direito
do mouse e, no menu que aparece, selecionar “Abrir em nova aba”. ou -
Clicar no link mantendo pressionada a tecla Ctrl ou - Selecionar “Nova aba”
no "Arquivo" (ou pressionar as teclas <CTRL> e <T>) ou - Clicar no link
com o botão do meio (ou clique na rodinha do mouse). ou - Usar o botão O Firefox continua com um recurso excelente: a possibilidade de blo-
"Nova aba" na barra de ferramentas. ou - Dar um duplo clique em uma quear o aparecimento de janelas de propagandas, ou seja, a não permissão
região vazia da barra de abas. do surgimento de propagandas no formato pop, janelas que abrem automa-
ticamente, estourando na tela em sequência, por cima (pop up) ou por
Como trocar de aba utilizando o teclado baixo (pop under) da janela que ocupa o "site" que está sendo visualizado.
- Ir para a aba da esquerda: <CTRL> <Shift> <Tab> ou <CTRL> Evidentemente, em alguns sites é importante aparecerem janelas ex-
<PgUp> - Ir para a aba da direita: <CTRL> <Tab> ou <CTRL> <PgDo> tras com informações relevantes (por exemplo, os sites dos bancos que

Informática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
usam janelas pop para informar os horários de funcionamento das agên-
cias, em dias próximos a feriados). Prejuízos
Assim como podem favorecer, eles também podem danificar o compu-
Mas, é muito difícil (e chato, e oneroso) ter de aturar janelas pop gigan- tador, trazendo vírus, spams e outras pragas virtuais. Por isso, é preciso
tes aparecendo em qualquer "site", apenas com objetivo de propagandear cuidado. Legalmente é proíbido descarregar qualquer coisa que viole os
artigos ou serviços nos quais não se está interessado. Direitos Autorais (como musicas,imagens,videos, etc).Embora haja sempre
Há muitos programas para evitar tais anúncios, mas o Firefox já tem exceções, o que deve ser analisado caso a caso. Problemas com spam e
uma opção interna para bloquear essas janelas. vírus não são exclusividade do ato de fazer um download, alguns deles
espalham-se automaticamente por redes locais.
Clicar em "Ferramentas" - "Opções"
Abrir o item "Conteúdos" Dicas para maior segurança
Utilizar um antivirus é crucial, quanto maior poder maior segurança. É
E selecionar "Bloquear janelas popup" recomendável também que se tenha um firewall e um antispyware

Upload
Upload é a transferência de dados de um computador local para um
servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP,
HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência.

Definição
Caso o servidor de upload esteja na Internet, o usuário do serviço pas-
sa a dispor de um repositório de arquivos, similar a um disco rígido, dispo-
nível para acesso em qualquer computador que esteja na Internet.Upload é
parecido com Download, só que em vez de carregar arquivos para a sua
máquina, você os envia para o servidor.

Características
Os provedores gratuitos de upload variam bastante na sua política, ca-
pacidades e prazo de validade das transferências. Mas em geral todos
funcionam da seguinte forma: o usuário que envia o arquivo fornece o
endereço de e-mail (ou correio eletrônico) de um destinatário. Este recebe
Quando uma janela popup for bloqueada, um ícone novo pode ser exi- uma mensagem de e-mail do servidor de upload, informando a disponibili-
bido na barra de status, informando o bloqueio. Para visitar esse site, deve- dade do arquivo, junto com uma URL. Basta que ele então clique nessa
se clicar no ícone para desbloquear a popup. URL para receber o arquivo.

Gerenciamento de pop-ups e cookies


O pop-up é uma janela extra que abre no navegador ao visitar uma pá-
gina ou clicar em um link específico. A pop-up é utilizada pelos criadores do
Como alterar o tamanho do texto, ao visualizar um "site" site para abrir alguma informação extra ou como meio de propaganda.
Se um determinado "site" tiver um tamanho de letra muito grande ou
muito pequeno, pode-se controlar a sua visualização: Como ativar o Bloqueador de pop-ups
Clicar em "Exibir" - Tamanho do texto e em Aumentar ou Diminuir ou Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você
Clicar em <Ctrl> + para aumentar ou em <Ctrl> - para diminuir o tamanho precisará ativá-lo apenas se estiver desativado.
da fonte.
O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras:
Lembrar que <Ctrl> 0 retorna pra o tamanho normal • Sob solicitação.
Ordenar lista de sites favoritos • No menu Ferramentas.
Para colocar a lista de favoritos em ordem alfabética, clicar em: Favori- • A partir das Opções da Internet.
tos - Organizar - Exibir - "Ordenar pelo nome"
Sob solicitação
Como permitir Java e Java Script Você pode ativar o Bloqueador de pop-ups ao ser solicitado a fazer is-
Clicar em "Ferramentas" - "Opções" Abrir o item "Configurações" e se- so antes que a primeira janela pop-up apareça.
lecionar "Permitir Java" e "Permitir JavaScript"
No menu Ferramentas
Como salvar uma página visitada
Vá no Menu Favoritos > Adicionar Página > OK

DOWNLOAD E UPLOAD
Download (significa descarregar, em português), é a transferência de
dados de um computador remoto para um computador local, o inverso de
upload. Por vezes, é também chamado de puxar (ex: puxar o arquivo) ou Para configurar o Bloqueador de pop-ups no menu Ferramentas, exe-
baixar (baixar o arquivo). Tecnicamente, qualquer página da Internet que cute as seguintes etapas:
você abre consiste em uma série de descarregamentos. O navegador 1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em
conecta-se com o servidor, descarrega as páginas HTML, imagens e outros Internet Explorer.
itens e as abre, confeccionando a página que você vê. Mas o termo descar- 1. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e
regar tornou-se sinônimo de copiar arquivos de um servidor remoto para o clique em Habilitar Bloqueador de Pop-ups para ativar o
seu, porque quando o navegador não pode abrir um arquivo em sua janela Bloqueador de pop-ups ou em Desabilitar Bloqueador de Pop-
(como um executável por exemplo) ele abre a opção para que o mesmo ups para desativá-lo.
seja salvo por você, configurando um descarregamento.
Como definir as configurações do Bloqueador de pop-ups
Benefícios As seguintes definições do Bloqueador de pop-ups podem ser configu-
Eles trazem arquivos favoráveis ao cotidiano e à diversão. radas:

Informática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Permitir lista de sites. endereço de uma página.
Permitir lista de sites Entretanto, para acessar os newsgroups, você precisa de um leitor,
Você pode permitir que as janelas pop-up abram em um site, adicio- chamado newsreader (Leitor de Notícias). Um popular leitor de newsgroup,
nando esse site à lista de Sites permitidos. Para fazer isso, execute as é o Outlook Express, esse mesmo que vem com o Internet Explorer e você
seguintes etapas: usa para acessar seus e-mails, pois além de ser cliente de e-mail, ele tem
1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em In- capacidade de acessar servidores de newsgroups, mas com algumas
ternet Explorer. limitações.
2. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e cli- Em alguns casos, também é possível acessar os mesmos grupos de
que em Configurações do Bloqueador de Pop-ups. discussão via navegador, mas isso se o administrador do servidor disponibi-
3. Na caixa Endereços do site a ser permitido: digite o endereço do lizar esse recurso. Porém, acessando via navegador, estaremos deixando
site e clique em Adicionar.
4. Clique em Fechar. de usar o serviço newsgroup de fato, passando a utilizar um simples
fórum da Internet.
Gerenciamento de Cookies Operação
Um cookie é um grupo de dados trocados entre o navegador e o servi- Basicamente, um newsgroup funciona assim:
dor de páginas, colocado num arquivo (ficheiro) de texto criado no compu- 1. Alguém envia uma mensagem para o grupo, posta ela.
tador do utilizador. A sua função principal é a de manter a persistência de 2. Essa mensagem fica armazenada no servidor do news, e qualquer
sessões HTTP. A utilização e implementação de cookies foi um adendo ao pessoa que acessar o servidor e o grupo onde essa mensagem foi postada,
HTTP e muito debatida na altura em que surgiu o conceito, introduzido pela poderá visualizá-la, respondê-la, acrescentar algo, discordar, concordar,
Netscape, devido às consequências de guardar informações confidenciais etc. A resposta também fica armazenada no servidor, e assim como a
num computador - já que por vezes pode não ser devidamente seguro, mensagem original, outras pessoas poderão "responder a resposta" da
como o uso costumeiro em terminais públicos. mensagem original. Para entender melhor, veja um exemplo da estrutura de
um newsgroup, veja o exemplo na figura abaixo.
Um exemplo é aquele cookie que um site cria para que você não preci-
se digitar sua senha novamente quando for ao site outra vez. Outros sites
podem utilizá-los para guardar as preferências do usuário, por exemplo,
quando o sítio lhe permite escolher uma cor de fundo para suas páginas.

Para excluir cookies específicos:


1 – Na guia ferramentas clique em Opções de Internet
2 – Guia Geral, clique no botão Configurações e logo após no botão
Exibir Arquivos.
3 – Na próxima janela, que será a unidade de disco rígido que está
sendo armazenado os cookies, localize o cookie que deseja ex-
cluir.
4 – Se desejar excluir mais de um cookie pressione CTRL à medida
que for clicando em cada cookie (esta operação faz com que vo-
cê selecione um grupo de cookies).
5 – Aperte a tecla Delete.
6 – Ao terminar clique Ok.
Cada servidor possui diversos grupos dentro dele, divididos por tema.
Lembrete: Determinados sites da Internet armazenam seu nome de Atualmente, a maior rede brasileira de newgroups é a U-BR (http://u-
membro, senha e outras informações pessoais. Assim ao excluir todos os br.tk). A U-BR foi criada após o UOL ter passado a não disponibilizar mais
cookies o usuário deverá redigitar as senhas e outras informações dos sites acesso via NNTP (via Gravity, Outlook Express, Agent, etc.) para não-
visitados. assinantes. De certa forma, isso foi bom, pois acabou "obrigando" os usuá-
rios a buscar uma alternativa. Eis então que foi criada a U-BR.
A grande vantagem da U-BR, é que ela não possui um servidor central,
ou seja, se um dos servidores dela ficar "fora do ar", você pode acessar
usando um outro servidor. Os temas (assuntos) disponíveis nos news-
groups em geral, variam desde Windows XP até Política, passando por
hardware em geral, sociologia, turismo, cidades, moutain-bike, música,
Jornada nas Estrelas, futebol, filosofia, psicologia, cidades, viagens, sexo,
humor, música e muito mais. É impossível não achar um tema que lhe
agrade.
Instalação configuração e criação de contas
Para acessar um news, você precisa usar um programa cliente, o
newsreader. Um dos mais populares é o Outlook Express, da Microsoft,
mas não é o melhor. Existem inúmeros programas disponíveis na Internet,
que possibilitam, a criação de grupos de discurções, entre eles destacam-
se o Gravity, da MicroPlanet.
Para usários do Linux, recomendo o Pan Newsreader (também
disponível para Windows).
Para configurar uma conta de acesso no Outlook Express, vá no menu
Ferramentas > Contas > Adicionar > News. Siga os passos exibidos na
O QUE SÃO "GRUPOS DE DISCUSSÃO" (NEWSGROUPS) Tela, informando o servidor de sua preferência quando solici-
Grupos de discussão, Grupos de Notícias ou Newsgroups, são espé- tado, veja no exemplo abaixo:
cies de fóruns, como estes que você já conhece. As comunidades do Orkut
também seguem um molde parecido com os newsgroups, porém com CONFIGURAÇÃO DE UMA CONTA DE NEWSGROUP
muitas limitações. São incomparavelmente inferiores aos newsgroups. MICROSFT OUTLOOK EXPRESS
Tanto os fóruns da web como as comunidades do Orkut, você acessa pelo Para configurar o acesso aos newsgroups, siga os passos referidos em
seu navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, etc.), através de um baixo:

Informática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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No Microsoft Outlook Express, seleccionar Tools / Accounts

Nesta janela, poderá escolher quais pretende ver, clicando no "News"


desejado e posteriormente em "Subscribe". Depois de ter seleccionado
todos os newsgroups que pretende visualizar, deverá clicar em "OK".
Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos news-
groups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electróni-
co que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de
servidor de newsgroups: news.iol.pt.

Depois de seleccionados, poderá encontrar os newsgroups escolhidos


na pasta news.iol.pt.

Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos news-


groups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electróni-
co que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de
servidor de newsgroups: news.iol.pt.

CORREIO ELETRÔNICO

MICROSOFT OFFICE OUTLOOK


Envie e receba email; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e regis-
tre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook.

Iniciando o Microsoft Office Outlook


Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Offi-
ce Outlook.
Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a
Clique em "Yes" para obter as mensagens dos newsgroups. acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a

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otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de respondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens
emails recebidos. não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa
denominada "Emails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da
Experiência de Email Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organi- caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "Emails Grandes" mostra os maiores
zar, acompanhar e localizar emails com mais eficiência do que antigamen- emails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão
te. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez, armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa:
mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa
utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para
perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realiza- uso futuro.
ção de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o
usuário a localizar e a ir para emails em qualquer lugar da lista com mais Calendários Lado a Lado,.Agora você pode exibir vários calendários
rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensa- lado a lado na janela Calendário do Outlook.Todos os calendários podem
gens em um grupo de uma vez. ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas,
calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft
Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evi- Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por
tar muitos dos emails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa a cores para ajudá-lo a distingui-los.
tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da Micro-
soft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrônico Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos emails na
com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a men- sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de traba-
sagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum reme- lho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar
tente ou tipo de email específico; ele se baseia no conteúdo da mensagem rapidamente regras para arquivar emails com base na mensagem, selecio-
e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para determinar a nando a mensagem e clicando em Criar Regra.
probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem detectada
pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela pode ser Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchange
recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar emails à Lista Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por redes
de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens desses reme- lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o seu
tentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda bloquear computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor de
mensagens de determinados endereços de email ou nomes de domínio email. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as infor-
adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados. mações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O
Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de email
Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados
simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server,
compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em Email, você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o
você encontrará mais pastas de email do que antigamente. Além disso, ajudará a obter as informações com mais rapidez.
poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário,
você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a Ícones de listas de mensagens do Outlook Express
lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das
as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as
computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles
de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma significam:
interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que
você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação.

Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler emails,


sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem.
Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmen-
te. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de
mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do
conteúdo de um email em um monitor do mesmo tamanho, se comparado
com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook.

Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um email, mas


não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensagem
para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores colo-
ridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para
Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as men-
sagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de
correio.

Organizar por Conversação. Se você receber muitos emails diaria-


mente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Orga-
nizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação
Como criar uma conta de e-mail
mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou
Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte:
"segmentada". Para que você leia os emails com mais rapidez, esse modo
1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do
de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas
administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de
com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais ex-
e-mail usado para a entrada e para a saída dos e-mails.
pandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os emails já lidos.
2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office
Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Con-
Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP
versação no menu Exibir.
(Hypertext Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da
conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de entrada e, para
Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de
POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída, geral-
pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de email cor-
mente SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)

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Vamos à configuração:
3. No menu Ferramentas, clique em Contas.

Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar.


Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma
de suas subpastas.

Salvar um rascunho
Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o
seguinte:
1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo.
2. A seguir, clique em Salvar.

Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem
de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail
(.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html).

Abrir anexos
Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte:
1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no ca-
beçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo.

Ou apenas clique no símbolo de anexo

Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook,


posteriormente clique no botão adicionar- Email.

Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone


de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem.
(Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe
de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.)

Salvar anexos

Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se


abrir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte:
servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo 1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar.
com seus dados. 2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos.
Observação:
Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedi-
mento descrito acima para cada conta.

Compartilhar contatos
Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pesso-
as) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato
fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer sal-
compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de var.
endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O 4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abai-
catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identida- xo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em
des: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o "Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.)
compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos 5. Clique em Salvar.
compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato Como redigir um e-mail
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti- A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a
lhados. uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se
1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços. da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visuali- vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?
zando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exi- A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor
bir de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos. qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer-
ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico).

Informática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é 5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos
fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao principais do e-mail.
destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas 6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa.
quanto ao que estamos querendo dizer. 7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer respon-
der para você, ou guardar seu endereço).
O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuida- 8. Envie a mensagem.
do. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio
tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmen- Verificar novas mensagens
te, mais rápida e eficiente. Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte:

Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou em- Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra-
presarial, devemos observar alguns pontos: mentas.
1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des-
tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você. Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensa- algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.
gem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail Pastas Padrões
determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá
dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos. criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas:
Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que che-
O alinhamento à esquerda facilita a leitura. gam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o lugar
2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou or- para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.).
ganização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comuni-
cação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradici- 2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que
onal, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou marca vai mandar para o(s) destinatário(s).
já impresso no papel. 3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você
já mandou.
No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para en- 4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de
viarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook.
(Cópia Carbono). 5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar
guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitiva-
Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para mente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos.
enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o
endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta). Criar novas pastas
Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pas-
Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá- tas quiser.
rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma 1. No menu Arquivo, clique em Pasta.
mensagem para um grande 2. Clique em Nova.
3. Uma nova janela se abrirá.
Veja o exemplo: Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta
Posteriormente basta clicar no botão enviar e, em seguida, selecione o local para a nova pasta.
Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro
daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por
exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicio-
nada dentro da Caixa de Entrada.

Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no cam-


po CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um
favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
outras pessoas desnecessariamente.

3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.


Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembre-
se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma
que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informa-
ções” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o
conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.

4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o


emissor e o receptor. Exemplo:
Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já
Prezado Cliente
criou, selecione sempre o item Pastas Locais
Agradecemos aquisição de nossos produtos.
Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta
Grato.
que você acabou de criar.
Podemos sintetizar assim:
1. Sempre colocar o assunto. MOZILLA THUNDERBIRD
2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem. 1. Para configurar sua conta no Thunderbird, ao abrir o programa, na
3. Coloque apenas uma saudação. tela principal, clique no menu Ferramentas e em seguida em Configurar
4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas. contas...
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5. Selecione o tipo de recepção de sua preferência (recomendado
POP). No campo Servidor de Recepção: digite em letras minúsculas
pop.usp.br. No campo Enviar mensagens por este servidor SMTP:
digite em letras minúsculas smtp.usp.br.
Ao final, clique em Seguinte.

2. Clique em Adicionar conta...

6. No campo Nome de utilizador:, digite seu login (sem @usp.br no fi-


nal) do email USP. No campo Nome de utilizador do servidor SMTP:
,digite seu login novamente. Logo após, clique em Seguinte.

3. Selecione a opção Conta de Correio Eletrônico e clique em Se-


guinte.

7. No campo Nome da conta: digite o seu endereço eletrônico da


USP e clique em Seguinte.

4. No campo O seu Nome:, preencha com o seu nome (ele aparecerá


na mensagem enviada ao destinatário). No campo Endereço e Correio:
digite o seu endereço eletrônico da USP e clique em Seguinte.

Informática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


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8. Clique em Concluir. 11. Na tela de configuração do Servidor SMTP que irá surgir, altere o
número da porta de 25 para 587.

12. Na área de Autenticação e Segurança abaixo, a opção Usar no-


9. De volta à tela de Configuração de Conta, no menu do lado es- me de utilizador e senha deve estar marcada (caso não esteja, marque-a),
querdo, clique na opção Servidor de Saída (SMTP). e no campo Nome de utilizador:, logo abaixo, digite seu login (sem
@usp.br no final). No item Usar ligação segura: deixe marcada a opção
Não. Ao final, clique em OK.

13. De volta à tela de Configuração de Conta, selecione a opção Con-


10. No campo que irá aparecer, selecione o item correspondente ao figurações do Servidor no menu esquerdo (referente ao seu email
smtp da usp e em seguida clique em Editar... @usp.br).

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14. Marque a opção Deixar mensagens no servidor (para que, ao É importante saber que quando nos referimos a dados, não quer dizer
baixar as mensagens, seja mantida uma cópia no email USP). Clique em apenas arquivos, mas qualquer tipo de informação que se possa obter de
OK para finalizar. um computador.
Os principais motivos que levam a implantação de uma rede de compu-
tadores são:
• Possibilitar o compartilhamento de informações (programas e da-
dos) armazenadas nos computadores da rede;
• Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas
interligadas;
• Permitir a troca de informações entre os computadores interliga-
dos;
• Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores
interligados;
• Possibilitar a utilização de computadores localizados remotamente;
• Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados;

Tipos de redes
Do ponto de vista da maneira com que os dados de uma rede são
compartilhados podemos classificar as redes em dois tipos básicos:
• Ponto-a-ponto: que é usado em redes pequenas;
• Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em
redes grandes.
15. Feche o Thunderbird e reabra-o novamente. Agora, basta clicar
em Obter correio no menu superior para enviar/receber suas mensagens. Esse tipo de classificação não depende da estrutura física usada pela
rede (forma como está montada), mas sim da maneira com que ela está
configurada em software.

Redes Ponto-a-Ponto
Esse é o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamen-
te todos os Sistemas Operacionais já vêm com suporte a rede ponto-a-
ponto (com exceção do DOS). Nesse tipo de rede, dados e periféricos
podem ser compartilhados sem muita burocracia, qualquer micro pode
facilmente ler e escrever arquivos armazenados em outros micros e tam-
bém usar os periféricos instalados em outros PC‘s, mas isso só será possí-
vel se houver uma configuração correta, que é feita em cada micro. Ou
seja, não há um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos micros
podem ser um servidor de dados ou periféricos.

Apesar de ser possível carregar programas armazenados em outros


micros, é preferível que todos os programas estejam instalados individual-
mente em cada micro. Outra característica dessa rede é na impossibilidade
de utilização de servidores de banco de dados, pois não há um controle de
sincronismo para acesso aos arquivos.
Fonte: cce.usp.br
Vantagens e Desvantagens de uma rede Ponto-a-Ponto:
• Usada em redes pequenas (normalmente até 10 micros);
COMUNICAÇÃO: PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO E REDE DE • Baixo Custo;
LOCAIS E REMOTAS • Fácil implementação;
• Baixa segurança;
Atualmente é praticamente impossível não se deparar com uma rede • Sistema simples de cabeamento;
de computadores, em ambientes relacionados à informática, principalmente • Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede;
porque a maioria dos usuários de computadores se conectam a Internet - • Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho;
que é a rede mundial de computadores. • Não existe um administrador de rede;
• Não existe micros servidores;
As redes de computadores surgiram da necessidade de troca de infor- • A rede terá problemas para crescer de tamanho.
mações, onde é possível ter acesso a um dado que está fisicamente locali-
zado distante de você, por exemplo em sistemas bancários. Neste tipo de Redes Cliente/Servidor
sistema você tem os dados sobre sua conta armazenado em algum lugar, Este tipo de rede é usado quando se deseja conectar mais de 10 com-
que não importa onde, e sempre que você precisar consultar informações putadores ou quando se deseja ter uma maior segurança na rede. Nesse
sobre sua conta basta acessar um caixa automático. tipo de rede aparece uma figura denominada servidor. O servidor é um
computador que oferece recursos especializados, para os demais micros da
As redes não são uma tecnologia nova. Existe desde a época dos pri- rede, ao contrário do que acontece com a rede ponto-a-ponto onde os
meiros computadores, antes dos PC‘s existirem, entretanto a evolução da computadores compartilham arquivos entre si e também podem estar
tecnologia permitiu que os computadores pudessem se comunicar melhor a fazendo um outro processamento em conjunto.
um custo menor.
A grande vantagem de se ter um servidor dedicado é a velocidade de
Além da vantagem de se trocar dados, há também a vantagem de resposta as solicitações do cliente (computador do usuário ou estações de
compartilhamento de periféricos, que podem significar uma redução nos trabalho), isso acontece porque além dele ser especializado na tarefa em
custos de equipamentos. A figura abaixo representa uma forma de compar- questão, normalmente ele não executa outra tarefas. Em redes onde o
tilhamento de impressora (periférico) que pode ser usado por 3 computado- desempenho não é um fator importante, pode-se ter servidores não dedica-
res. dos, isto é, micros servidores que são usados também como estação de
trabalho.

Informática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Outra vantagem das redes cliente/servidor é a forma centralizada de para interligação de computadores localizados em diferentes cidades,
administração e configuração, o que melhora a segurança e organização da estados ou países.
rede. Rede Metropolitana - MAN (Metropolitan Area Network): computa-
Para uma rede cliente/servidor podemos ter vários tipos de servidores dores interligados em uma região de uma cidade, chegando, às vezes, a
dedicados, que vão variar conforme a necessidade da rede, para alguns interligar até computadores de cidades vizinhas próximas. São usadas para
tipos desses servidores podemos encontrar equipamentos específicos que interligação de computadores dispersos numa área geográfica mais ampla,
fazem a mesma função do computador acoplado com o dispositivo, com onde não é possível ser interligada usando tecnologia para redes locais.
uma vantagem, o custo desses dispositivos são bem menores. Abaixo Podemos fazer interligações entre redes, de forma que uma rede distin-
temos exemplos de tipos de servidores: ta possa se comunicar com uma outra rede. Entre as formas de interliga-
ções de rede destacamos a Internet, Extranet e Intranet.
Servidor de Arquivos: É um servidor responsável pelo armazenamen-
to de arquivos de dados - como arquivos de texto, planilhas eletrônicas, Internet
etc... É importante saber que esse servidor só é responsável por entregar A Internet (conhecida como rede mundial de computadores) é uma in-
os dados ao usuário solicitante (cliente), nenhum processamento ocorre terligação de mais de uma rede local ou remota, na qual é necessário a
nesse servidor, os programas responsáveis pelo processamento dos dados existência de um roteador na interface entre duas redes. A transferência de
dos arquivos deve estar instalados nos computadores clientes. dados ocorre de forma seletiva entre as redes, impedindo assim o tráfego
• Servidor de Impressão: É um servidor responsável por processar desnecessário nas redes. A Internet tem por finalidade restringir o fluxo das
os pedidos de impressão solicitados pelos micros da rede e enviá- comunicações locais ao âmbito de suas limitações físicas, permitindo o
los para as impressoras disponíveis. Fica a cargo do servidor fazer acesso a recursos remotos e o acesso de recursos locais por computadores
o gerenciamento das impressões. remotos, quando necessário.
• Servidor de Aplicações: É responsável por executar aplicações
do tipo cliente/servidor como, por exemplo, um banco de dados. Ao lntranet
contrário do servidor de arquivos, esse tipo de servidor faz proces- A Intranet é uma rede privada localizada numa corporação constituída
samento de informações. de uma ou mais redes locais interligadas e pode incluir computadores ou
• Servidor de Correio Eletrônico: Responsável pelo processamen- redes remotas. Seu principal objetivo é o compartilhamento interno de
to e pela entrega de mensagens eletrônicas. informações e recursos de uma companhia, podendo ser usada para facili-
tar o trabalho em grupo e para permitir teleconferências. o uso de um ou
Componentes de uma Rede mais roteadores podem permitir a interação da rede interna com a Internet.
Cliente: Um cliente em uma rede, corresponde a todo computador que Ela se utiliza dos protocolos TCP/IP, HTTP e os outros protocolos da Inter-
busca a utilização de recursos compartilhados ou o acesso a informações net são usados nas comunicações e é caracterizada pelo uso da tecnologia
que encontram-se em pontos centralizados na rede. WWW dentro de uma rede corporativa.
Servidor: Um servidor em uma rede corresponde a um computador
que centraliza o oferecimento de recursos compartilhados e que atende as Extranet
requisições dos computadores clientes desta rede. É uma rede privada (corporativa) que usa os protocolos da Internet e
Usuário: Corresponde a toda pessoa que utiliza um computador cliente os serviços de provedores de telecomunicação para compartilhar parte de
e que procura acess de uma rede suas informações com fornecedores, vendedores, parceiros e consumido-
Administrador: O administrador de uma rede corresponde ao profissi- res. Pode ser vista como a parte de uma Intranet que é estendida para
onal que que cuida do gerenciamento dos recursos da rede, manutenção, usuários fora da companhia. Segurança e privacidade são aspectos funda-
segurança etc. mentais para permitir o acesso externo, que é realizado normalmente
Hardware de rede: A placa de redes ou interface corresponde ao dis- através das interfaces da WWW, com autenticações, criptografias e restri-
positivo que anexado ao computador permite que ele possa ser conectado ções de acesso. Pode ser usado para troca de grandes volumes de dados,
fisicamente a rede. compartilhamento de informações entre vendedores, trabalho cooperativo
Modem: É responsável pela modulação e demodulação dos dados, ou entre companhias, etc.
seja codifica o sinal de entrada e saída dos dados.
Sistema operacionais: Para um computador operar em uma rede, tan- Redes sem fio
to no papel cliente, como no servidor, é necessário que o sistema operacio- A tecnologia hoje, atingiu um grau de disseminação na sociedade que
nal instalado neste computador possa suportar as operações de comunica- faz com que esteja presente em todas as áreas de trabalho e também até
ção em rede. Todos os sistemas operacionais atuais suportam e reconhe- nas áreas do entretenimento. Esse crescimento fez com que as pessoas
cem a operação em rede,implementando em suas operações de entrada e precisem se conectar em redes em qualquer lugar a qualquer hora. Em
saída, as funções de utilização como clientes e servidores. Temos como muitas situações é impossível ou mesmo muito custoso montar uma estru-
exemplo os seguintes sistemas: Windows (9x, XP, NT, 2000 e 2003), Novell tura de conexão utilizando cabeamento convencional. É aí que entra a
Netware, Mac OS, Unix e Linux. conexão de redes sem fio. As redes sem fio (ou também conhecidas pelos
Protocolo: O protocolo de rede corresponde a um padrão de comuni- termos em inglês Wireless e WiFi) correspondem a infra estruturas que
cação existente em uma rede. Para que dois computadores possam trocar permitem a conexão de computadores entre si ou a uma rede convencional,
informações entre si, é necessário que utilizem o mesmo protocolo de rede. utilizando tecnologias de comunicação que dispensam a utilizam de cabos.
Como exemplos de protocolos de rede atuais temos: TCP/IP, IPX/SPX, A grande vantagem da rede sem fio é a mobilidade que ela permite aos
AppleTalk, SNA, NETBEUI. computadores, particularmente aos notebooks e portáteis de mão (Palmtops
Topologia: Uma topologia de rede corresponde ao desenho lógico que ou PDAs).Um exemplo pode ser dado pelo caso de uma empresa que man-
uma rede apresenta. Mostrando principalmente o caminho da comunicação tém um grande depósito de armazenamento e que necessita que um funcio-
entre os computadores de uma rede. nário possa levar um computador portátil e registrar a quantidade dos itens no
estoque conferindo em cada prateleira. Este computador estaria ligado a rede
Classificação de redes de computadores da empresa, permitindo ao funcionário consultar os dados no banco de dados
As redes de computadores podem ser classificadas de duas formas: de estoque e atualizando esses valores se fosse necessário.
pela sua dispersão geográfica e pelo seu tipo de topologia de interconexão.
Em relação a dispersão geográfica podemos classifica-las como:
Rede Local - LAN (Local Area Network): que são redes de pequena
dispersão geográfica dos computadores interligados que conectam compu-
tadores numa mesma sala, prédio, ou campus com a finalidade de compar-
tilhar recursos associados aos computadores, ou permitir a comunicação
entre os usuários destes equipamentos.
Rede de Longa Distância -WAN (Wide Area Network): redes que
usam linhas de comunicação das empresas de telecomunicação. É usada

Informática 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O que é topologia física da rede Rompimento do backbone: Quando ocorre um rompimento no backbo-
“Topologia física de rede refere-se ao layout físico dos computadores ne, as extremidades do ponto de rompimento não estarão terminadas e os
em uma rede”. sinais começarão a retornar no cabo fazendo com que a rede seja desati-
Os profissionais de rede utilizam esse termo quando querem referir-se vada. Objetos pesados que caíam sobre o cabo podem provocar o seu
ao projeto físico da rede, ou a forma como os computadores, e outros rompimento. O rompimento às vezes não é visual, ficando interno ao cabo,
componentes de rede, ficam dispostos no projeto geral de uma rede. dificultando a identificação.
A forma de realizar uma tarefa pode tornar um processo mais eficiente.
Computadores conectam-se para compartilharem recursos e promoverem Estrela
serviços para toda a rede. A forma de conectar computadores em rede Na topologia estrela, os computadores ficam ligados a um ponto central
pode torná-los mais eficientes nas atividades de rede. A topologia de uma que tem a função de distribuir o sinal enviado por um dos computadores a
rede pode afetar o seu desempenho e sua capacidade. todos os outros ligados a este ponto. Esta topologia é assim chamada, pois
Montar ou organizar uma rede não é um processo muito simples. De- seu desenho lembra uma estrela.
vem-se combinar diferentes tipos de componentes, escolher o sistema
operacional de rede, além de prever como estes componentes estarão
sendo conectados em diferentes tipos de ambientes.
Neste ponto a topologia da rede se mostra crucial, por que define como
estes componentes estarão sendo interligados em diferentes ambientes e
situações e em última análise definem como a informação vai se propagar
na rede.
A topologia física de rede também vai definir a topologia lógica da rede
ou, como é mais conhecida, a tecnologia de rede a ser utilizada.
Quando usado sozinho, o termo topologia, refere-se a topologia física
da rede.
Uma topologia normalmente não corresponde a toda a rede, mas a de-
senhos básicos encontrados em diversas partes de uma rede e que assim
acabam formando o conjunto completo de uma rede que pode acabar
combinando várias topologias.
As estruturas básicas de topologia que formam uma rede podem ser: Funcionamento
Barramento - Anel - Estrela - Malha e Sem fio O ponto central da topologia estrela pode ser um dispositivo de rede
denominado Hub ou ainda ser um dispositivo mais complexo tal como uma
Barramento switch ou roteador. A implementação mais comum encontrada é a que
Na topologia de barramento os computadores ficam conectados em um utiliza um hub como ponto central e cabeamento de par-trançado.
único segmento denominado barramento central ou backbone. Esse seg- No caso de um Hub o sinal enviado é simplesmente redirecionado a
mento conecta todos os computadores daquele segmento em uma única todas as conexões existentes neste Hub, chegando assim a todos os
linha. Pode ser o caso de que este barramento central do ponto de vista computadores ligados no Hub.
físico, ser formado de pequenos trechos interligados, mas em termos de Na topologia de estrela, há a necessidade de uma conexão de cabo
transmissão de sinal ser considerado apenas um trecho único. entre cada computador e o Hub ou outro dispositivo agindo como ponto
central.

Problemas
Os problemas ou desvantagens da utilização desta topologia podem
ser resumidos nos seguintes:
• Utilização de uma grande quantidade e metragem de cabos. Em
grandes instalações de rede será preciso um cabo para conectar
cada computador ao hub. Dependendo da distância que o hub fica
dos computadores, a metragem e a quantidade de cabos, pode se
tornar significativa.
• Perda de Conexão na falha do hub. Se, por qualquer razão, o hub
for desativado ou falhar, todos os computadores ligados a este hub
Comunicação vão perder a conexão uns com os outros.
Os computadores na topologia de barramento enviam o sinal para o
backbone que é transmitido em ambas as direções para todos os computa- Anel
dores do barramento. Numa topologia em anel os computadores são conectados numa estru-
Problemas com o barramento tura em anel ou um após o outro num circuito fechado. A comunicação é
feita de computador a computador num sentido único (horário) através da
conexão em anel.
Uma característica importante desta topologia é que cada computador
recebe a comunicação do computador anterior e retransmite para o próximo
computador.

Funcionamento
Na topologia de anel a comunicação entre os computadores é feita
através de um processo denominado passagem de token ou bastão. Um
sinal especial denominado Token (bastão) circula pelo anel no sentido
horário e somente quando recebe o token é que um computador transmite
seu sinal. O sinal circula pelo anel até chegar ao destino, passando por
todos os outros computadores. Só após receber de volta o sinal é que o
computador libera o token permitindo assim que outro computador possa se
Terminador com defeito ou solto: Se um terminador estiver com defeito, comunicar.
solto, ou mesmo se não estiver presente, os sinais elétricos serão retorna- Problemas
dos no cabo fazendo com que os demais computadores não consigam O único problema da topologia de anel é a dependência total do anel
enviar os dados. físico implementado, sendo que se for rompido ou comprometido, a comu-
nicação em todo o anel é interrompida.
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Conector de mídia
Baseado na mídia a ser utilizada cada placa adaptadora de rede pode
apresentar os seguintes conectores responsáveis para ligar a mídia.
• RJ45 – o mais comum utilizado com cabo de par-trançado
• BNC – mais antigo, uti
• AUI – utilizado com adaptadores para coaxial ThickNet
• ST/SC – utilizados para fibra óptica

Padrão
Uma placa adaptadora de rede pode utilizar um dos seguintes padrões
de rede hoje utilizados:
• Etthenert - o mais utilizado
Malha • Token Ring – mais antigo – em desuso
Na topologia em malha os computadores estariam conectados uns aos • FDDI – utilizado em redes de fibra óptica MAN
outros diretamente formando um desenho semelhante a uma trama ou • WLAN – redes sem fio
malha.
Velocidade
Dentro de cada padrão existem diferentes velocidades de transmissão
como por exemplo no caso de Ethernet:
• GigaBit Ethernet – 1000 Mbits/s
• Standard Ethernet – 10 Mbits/s
• Fast Ethernet – 100 Mbits/s

Funcionamento Endereço físico


A topologia em malha não é utilizada para conexão de computadores, Cada placa adaptadora de rede vem com um endereço,já designado no
pois implicaria em múltiplas conexões a partir de cada computador, o que fabricante, que unicamente te de informação pela mídia, a placa adaptadora
numa grande rede se tornaria inviável. Mas esta topologia pode ser encon- de rede identifica esta placa dentro da rede.
trada na conexão de componentes avançados de rede tais como roteado- Este endereço é formado internamente como um número de 48 bits e
res, criando assim rotas alternativas na conexão de redes. visualizado externamente como um conjunto de 12 caracteres hexadeci-
mais.
Redes sem fio O endereço físico também é denominado endereço MAC e é exclusivo
Na topologia sem fio os computadores são interligados através de um de cada placa adaptadora de rede.
meio de comunicação que utiliza uma tecnologia sem fio tal como RF (rádio
-frequência) ou Infravermelho. Cabeamento de redes
Quando temos que implementar uma rede de mídia com fio, dizemos
Funcionamento que temos que efetuar cabeamento desta rede.
A comunicação numa topologia sem fio é feita computador a computa- O processo de cabeamento corresponde a conectar todos os computa-
dor através do uso de uma frequência comum nos dispositivos em ambos dores numa rede utilizando o tipo de cabo correto em cada situação diferen-
os computadores. te que se encontrar. Para a área de redes podemos usar os seguintes tipos
Quando um computador entra no raio de alcance do outro computador, de cabos:
cada um passa a enxergar o outro, permitindo assim a comunicação entre • Coaxial
eles. • Par – trançado
Numa rede RF multiponto, existem pontos de conexão denominados • Fibra óptica
wireless access points - WAP que conectam computadores com dispositi-
vos RF (tranceivers) a uma rede convencional. Este sistema é o mais Repetidores
utilizado em escritórios e também no acesso a Internet em redes metropoli- O repetidor é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho máxi-
tanas. mo do cabeamento da rede. Ele funciona como um amplificador de sinais,
regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro
Problemas segmento da rede. Como o nome sugere, ele repete as informações rece-
O principal problema da topologia sem fio é a segurança da comunica- bidas em sua porta de entrada na sua porta de saída. Isso significa que os
ção. Pelo fato de que a comunicação sem fio pode ser capturada por qual- dados que ele mandar para um micro em um segmento, estes dados esta-
quer receptor sintonizado na mesma frequência da comunicação, torna-se rão disponíveis em todos os segmentos, pois o repetidor é um elemento
necessário que exista um mecanismo adicional de segurança na implemen- que não analisa os quadros de dados para verificar para qual segmento o
tação desta topologia tal como a criptografia da comunicação. quadro é destinado. Assim ele realmente funciona como um “extensor” do
Outro problema também encontrado nas redes sem fio é a interferência cabeamento da rede. É como se todos os segmentos de rede estivessem
proveniente de dois pontos. fisicamente instalados no mesmo segmento.
Outros dispositivos que atuam na mesma banda de espectro.
Obstáculos tais como paredes ou naturais, tal como montes. Hubs
Os Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar
Equipamentos de rede a distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em
Placas Adaptadoras de Rede estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais
Para que um computador possa se conectar numa mídia de redes é transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais. Existem
necessário que exista uma expansão em seu hardware para permitir essa vários tipos de hubs, vejamos:
comunicação. Esta expansão é denominada placa adaptadora de rede e � Passivos: O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para
pode se apresentar de duas formas: definir qualquer tipo de dispositivo concentrador. Concentradores
• Como uma placa de expansão conectada em um slot vazio do de cabos que não possuem qualquer tipo de alimentação elétrica
computador. são chamados hubs passivos funcionando como um espelho, refle-
tindo os sinais recebidos para todas as estações a ele conectadas.
Como ele apenas distribui o sinal, sem fazer qualquer tipo de am-
plificação, o comprimento total dos dois trechos de cabo entre um
micro e outro, passando pelo hub, não pode exceder os 100 me-
tros permitidos pelos cabos de par trançado.
Informática 27 A Opção Certa Para a Sua Realização
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� Ativos: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas Para que dois computadores possam enviar e receber pacotes e para
portas antes de enviá-los para todas as portas. Funcionando como que as camadas possam comunicar-se de forma adjacente (no mesmo
repetidores. Na maioria das vezes, quando falamos somente “hub” nível) é necessário um tipo de software chamado de protocolo.
estamos nos referindo a esse tipo de hub. Enquanto usando um
Hub passivo o sinal pode trafegar apenas 100 metros somados os Mas o que são protocolos?
dois trechos de cabos entre as estações, usando um hub ativo o “Protocolos são padrões que definem a forma de comunicação en-
sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e após ser retransmi- tre dois computadores e seus programas”.
tido por ele trafegar mais 100 metros completos.
Protocolos de Mercado
� Inteligentes: São hubs que permitem qualquer tipo de monitora- Com o desenvolvimento das redes LAN e WAN, e mais recentemente
mento. Este tipo de monitoramento, que é feito via software capaz com o crescimento da Internet, alguns protocolos tornaram-se mais co-
de detectar e se preciso desconectar da rede estações com pro- muns. Entre eles pode-se citar: NetBEUI, IPX/SPX e TCP/IP
blemas que prejudiquem o tráfego ou mesmo derrube a rede intei- Cada um desses protocolos apresenta características próprias e que
ra; detectar pontos de congestionamento na rede, fazendo o possí- podem ser utilizados em situações diferentes.
vel para normalizar o tráfego; detectar e impedir tentativas de inva-
são ou acesso não autorizado à rede entre outras funções, que va- Endereços de IP
riam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub. Um host TCP/IP dentro de uma LAN é identificado por um endereço ló-
gico de IP. O endereço de IP identifica a localização de um computador na
Switches rede da mesma forma que um endereço em uma rua identifica uma casa
O switch é um hub que, em vez de ser um repetidor é uma ponte. Com em uma cidade. Assim como um endereço residencial identifica uma única
isso, em vez dele replicar os dados recebidos para todas as suas portas, residência ou uma casa, um endereço de IP deve ser único em nível global
ele envia os dados somente para o micro que requisitou os dados através ou mundial e ter um único formato. Um exemplo de endereços TCP/IP
da análise da Camada de link de dados onde possui o endereço MAC da seria: 192.168.10.1
placa de rede do micro, dando a ideia assim de que o switch é um hub
Inteligente, além do fato dos switches trazerem micros processadores
internos, que garantem ao aparelho um poder de processamento capaz de 4. CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO DE
traçar os melhores caminhos para o trafego dos dados, evitando a colisão ARQUIVOS E MÉTODOS DE ACESSO.
dos pacotes e ainda conseguindo tornar a rede mais confiável e estável. De
maneira geral a função do switch é muito parecida com a de um bridge,
com a exceção que um switch tem mais portas e um melhor desempenho, INTRODUÇÃO AO MICROSOFT WINDOWS 7
já que manterá o cabeamento da rede livre. Outra vantagem é que mais de
uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as
Visualmente o Windows 7 é semelhante ao seu antecessor, o Win-
comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam
dows Vista, porém a interface é muito mais rica e intuitiva, tornando a
sendo usadas em outras comunicações.
experiência individual um verdadeiro prazer. Esse sentido se traduz na
facilidade de localizar seus aplicativos e arquivos. Hoje encontramos ícones
Diferença entre Hubs e Switches
tridimensionais, agrupamento de aplicativos na barra de tarefas, design
Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para
moderno e visualizações dinâmicas que permitem localizar de forma fácil,
todas as estações conectadas a ele, como um espelho. Causando o famo-
rápida e atraente os programas ou documentos abertos.
so broadcast que causa muito conflitos de pacotes e faz com que a rede
fica muito lenta. O switch ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes É Sistema Operacional multitarefa e para múltiplos usuários. O novo
para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto pois sistema operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows 7,
ele identifica as maquinas pelo o MAC addrees que é estático. Isto traz uma muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.
vantagem considerável em termos desempenho para redes congestiona- Algumas características não mudam, inclusive porque os elementos
das, além de permitir que, em casos de redes, onde são misturadas placas que constroem a interface são os mesmos.
10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na velocidade das VERSÕES DO WINDOWS 7
placas envolvidas. Foram desenvolvidas muitas versões do Windows 7 para que atendam
às diversas características de plataformas computacionais e necessidades
Roteadores tecnológicas diferentes e existentes no mercado (residencial e corporativo).
Roteadores são pontes que operam na camada de Rede do modelo
OSI (camada três), essa camada é produzida não pelos componentes Windows 7 Starter: Projetado especificamente para ajudar mais as
físicos da rede (Endereço MAC das placas de rede, que são valores físicos pessoas em mercados de tecnologia em desenvolvimento a aprender
e fixos), mais sim pelo protocolo mais usado hoje em dia, o TCP/IP, o habilidades valiosas com computador e a atingir novas oportunidades. Ideal
protocolo IP é o responsável por criar o conteúdo dessa camada. Isso para netbooks.
significa que os roteadores não analisam os quadros físicos que estão Windows 7 Home Premium: É ideal para residências com necessi-
sendo transmitidos, mas sim os datagramas produzidos pelo protocolo que dades básicas de computação como e-mail, navegação na Internet e com-
no caso é o TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os data- partilhamento/visualização de fotos, músicas e vídeos.
gramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede. Windows 7 Professional: É a edição para aqueles que preferem tra-
O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho para o balhar tanto no ambiente doméstico quanto no ambiente de trabalho. Com
datagrama chegar até seu destino. Em redes grandes pode haver mais de todos os recursos do Windows Home Premium, ele ainda permite trabalhar
um caminho, e o roteador é o elemento responsável por tomar a decisão de com funcionalidades como Modo Windows XP para executar aplicativos
qual caminho percorrer. Em outras palavras, o roteador é um dispositivo mais antigos que se executam normalmente no Windows XP e possui
responsável por interligar redes diferentes, inclusive podendo interligar backup automático para os seus dados.
redes que possuam arquiteturas diferentes. Windows 7 Ultimate: É a escolha certa para quem quer ter tudo. Al-
terne facilmente entre os mundos de produtividade e experimente a edição
O que são protocolos
mais completa do Windows 7. Além das funcionalidades do Windows Home
Pacote é uma estrutura de dados utilizada para que dois computado-
Premium e do Windows Professional, o Ultimate tem os recursos de eco-
res possam enviar e receber dados em uma rede. Através do modelo OSI,
nomia de energia, segurança como BitLocker e BitLocker To Go, recursos
cada camada relaciona-se com a superior e inferior a ela agregando infor-
de mobilidade como Direct Access que funciona integrado a uma rede com
mações de controle aos pacotes. Cada camada do modelo OSI se comuni-
Windows Server 2008 R2.
ca com a camada adjacente à sua, ou seja, as camadas de um computador
se comunicam com as mesmas camadas em um outro computador. ÁREA DE TRABALHO
A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que
ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a

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interface mais limpa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do Windows Fax e Scan: Permite que se receba ou emita fax, além de
plano de fundo da tela. Com isso você desfruta uma área de trabalho escanear um documento.
suave. A barra de tarefas que fica na parte inferior também sofreu mudan- Visualizador XPS: Visualizador dos arquivos criados em formato XPS
ças significativas. (XML Paper Specification).
LIXEIRA Calculadora: Aplicativo calculadora que auxilia na criação de contas
A Área de trabalho do Windows 7 é bem colorida e possui apenas um simples.
ícone: o da Lixeira. Paint: Aplicativo para edição de imagens, além de permitir criá-las.
Na Lixeira ficam armazenados os arquivos que são apagados pelo Conexão de Área de Trabalho Remota: Aplicativo que possibilita a
usuário, ou intencionalmente ou acidentalmente. Mas eles podem ser conexão com outros computadores remotamente, desde que se obedeçam
recuperados, por isso ela possui a ilustração do símbolo da reciclagem. às permissões.
Como padrão, na instalação do Windows, será colocado na área de Notas Autoadesivas: São lembretes que ficam pendurados na Área
trabalho apenas o ícone Lixeira, porém, você poderá inserir quantos ícones de trabalho do Windows.
desejar.
Conectar a um Projetor: Aplicativo que permite a conexão facilitada
BARRA DE TAREFAS a um projetor para exibição da tela em ambientes apropriados, tais como
É uma área de suma importância para a utilização do Windows 7, pois auditórios, salas de reunião, salas de treinamento etc.
no botão Iniciar ficam os principais comandos e recursos do Windows.
Ponto de Partida: Central de tarefas em que são oferecidos recursos
A Barra de tarefas tem ainda a importante função de avisar quais são que facilitam o uso do Windows, tais como Backup de arquivos, personali-
os aplicativos em uso, pois é mostrado um retângulo pequeno com a des- zar o Windows, conexão à internet, entre outros.
crição do(s) aplicativo(s) que está(ão) ativo(s) no momento, mesmo que
Windows Live Messenger: Aplicativo que permite a conversa com
algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo
outras pessoas em tempo real, no modo texto.
assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com rapidez e
facilidade. DESLIGANDO SEU COMPUTADOR
Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo
ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja corretamente não apenas para economizar energia, mas também para
manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas sequencialmente garantir que os dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador
e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) abre o Windows Aero mais seguro. E o melhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na
(FLIP3D). próxima vez que você quiser utilizá-lo.
A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o com-
rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na putador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar,
área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o Suspender ou Hibernar.
status das atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, cli-
exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece que no botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar.
quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência:
notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis Suspender: Quando você clica neste botão, o computador entra em
para download no site da Microsoft. modo de suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o
O Windows 7 mantém a barra de tarefas organizada consolidando os monitor é desativado e o ruído da ventoinha do computador para. Geral-
botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que repre- mente, uma luz na parte externa do gabinete do computador pisca ou fica
sentam arquivos de um mesmo programa são agrupados automaticamente amarela para indicar que o computador está em suspensão. Todo o pro-
em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um deter- cesso leva apenas alguns segundos.
minado arquivo do programa. Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os
Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na
ao passar a seta do mouse sobre os botões na barra de tarefas. próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessá-
BOTÃO INICIAR rio), a aparência da tela será exatamente igual a quando você desligou o
Está no mesmo local do menu Iniciar, encontrado na Barra de tarefas, computador.
o qual, quando clicado, apresenta a listagem de comandos existentes. Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá gabinete do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar,
acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por o computador acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase
sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar imediatamente.
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu PLANO DE FUNDO
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais Todos nós temos uma foto preferida, não é mesmo? Qual é a sua?
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre Aquela que está no porta-retratos da sua mesa de trabalho ou de estudos?
um item com uma seta, será exibido outro menu. Com o Windows, você pode exibir suas fotos favoritas como plano de fundo
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que esti- da área de trabalho de seu computador.
ver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do Além de fotos, o plano de fundo pode ser uma imagem ou um desenho,
computador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em que deixa o ambiente de trabalho do Windows mais bonito cu até mesmo
duas colunas. A coluna da esquerda apresenta atalhos para os progra- personalizado, ou seja, do jeito que você gosta.
mas instalados e para os programas abertos recentemente. Na coluna Quando vai a alguma loja ou escritório, você já deve ter notado que al-
da direita o menu personalizado apresentam atalhos para as principais gum monitor exibe fotos de família ou mesmo belas paisagens, não é
pastas do usuário como Documentos, Imagens, Músicas e Jogos. A mesmo?
sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do
Windows (WINKEY). Os planos de fundo da área de trabalho do Windows, também são co-
As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquer- nhecidos como papéis de parede. Hoje em dia existem vários sites especia-
do do menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recur- lizados em disponibilizar papéis de parede, com os mais variados temas:
sos colocados na sua máquina. carros, animais, anjos, etc.
Algumas opções que poderão estar no botão Iniciar: ÍCONES
Todos os Programas: Exibe uma lista completa com todos os pro- Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode
gramas do Windows 7 e aplicativos instalados em seu computador. adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns
ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede,
Lupa: A Lupa amplia partes diferentes da tela. Esse recurso é útil pa- Lixeira e a Pasta do usuário.
ra a exibição de partes difíceis de ver.

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Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto in- Com relação aos arquivos, permite protegê-los, copiá-los e movê-los
ferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas, entre pastas e/ou unidades de disco, inclusive apagá-los e também reno-
arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros meá-los. Em suma, é este o programa que disponibiliza ao usuário a possi-
computadores. bilidade de gerenciar todos os seus dados gravados.
Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que O Windows 7 é totalmente voltado para tarefas e usuários, portanto o
eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os pro- que você enxerga são os arquivos do usuário que está ligado. Eventual-
gramas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a mente, se efetuar a troca de usuários e abrir o Windows Explorer, ele
tecla CTRL e clique nos ícones desejados. mostrará primeiramente os arquivos desse novo usuário e assim sucessi-
Quando você instala programas em seu computador, alguns deles au- vamente.
tomaticamente criam um ícone de atalho na área de trabalho. Veja a seguir Os arquivos são muito importantes e, portanto merecem uma atenção
alguns exemplos de ícones: especial. Não podem estar espalhados pelo computador, precisam ser
Windows Live Messenger guardados em locais específicos, chamado pastas.
Internet Explorer Uma das novidades do Windows 7 são as Bibliotecas. Por padrão já
consta uma na qual você pode armazenar todos os seus arquivos e docu-
Adobe PhotoShop CS3
mentos pessoais/trabalho, bem como arquivos de músicas, imagens e
CorelDRAW X3 vídeos. Também é possível criar outra biblioteca para que você organize da
Autodesk AutoCAD 2010 forma como desejar.
Cada ícone contém o nome, do programa ou pasta, correspondente. O Windows Explorer está dividido em várias partes. A porção da es-
Este nome pode ser modificado conforme a necessidade. querda mostra a sua biblioteca, que pode incluir seus arquivos, suas músi-
TRABALHANDO COM JANELAS cas, filmes e imagens; há também o ícone Favoritos para visualizar seus
sites preferidos, a área de trabalho, sua rede doméstica ou de trabalho e o
Mesmo que o conteúdo de cada janela seja diferente, todas as janelas Computador.
têm algumas coisas em comum. À direita do Windows Explorer você pode observar os arquivos existen-
A maioria das janelas possuem as mesmas partes básicas. tes na pasta explorada.
3 Você pode criar livremente as pastas. O Windows 7 utiliza a Biblioteca
4 como padrão para armazenar seus dados. Isso permite maior organização
e facilita a localização. Ainda assim, por exemplo, dentro da pasta Docu-
5
mentos é possível criar pastas para organizar suas informações.
2 A vantagem de poder criar uma pasta é exatamente ter os trabalhos
6 organizados e divididos por assunto, como se fossem gavetas de um armá-
1 rio.
Ao abrir o Windows Explorer o novo sistema de BIBLIOTECAS permite
1 - Barra de Título: Está localizada na parte superior de uma janela,
acesso rápido as principais pastas do usuário.
sendo colorida em azul, na instalação padrão, Apresenta o nome do pro-
Veja a seguir uma explicação sobre as partes da janela do Windows
grama em uso e/ou nome do documento atualmente aberto.
Explorer.
Permite que o usuário movimente a janela para um outro local da tela, Botões Minimizar, Maximizar e Fechar: servem, respectivamente, pa-
ou seja, o usuário posiciona o mouse sobre a Barra de Título, pressiona e ra reduzir a janela a um botão na barra de tarefas, para fazer com que a
segura o botão esquerdo do mouse e arrasta a janela para outra posição, janela ocupe a tela toda e para fechar o programa.
fazendo com que todo o conteúdo sofra também um deslocamento. Botões Avançar e Voltar: o botão Voltar serve para que volte à pasta
2 - Barra de Menus: Ao longo da parte superior de toda as janelas há anterior, ou seja, a pasta que você acessou antes da atual. O botão Avan-
uma Barra de Menu que relaciona todos os menus disponíveis. Um menu çar passa para a pasta seguinte.
consiste em uma lista de comandos que executam tarefas. Barra de endereço: é o local onde você digita o endereço da pasta ou
A maioria dos programas possui um menu Arquivo, um menu Editar e do arquivo desejado. Enquanto você digita, o botão Ir para é exibido. Ao
um menu Ajuda, além de outros, exclusivos do próprio programa. localizar a pasta ou o arquivo desejado, basta clicar sobre este botão.
3 – Botão Minimizar: Permite ocultar a janela, deixando-a visível so- Caixa de Pesquisa: utilizando esta caixa, você poderá procurar rapi-
mente como um botão na barra de tarefas. damente por qualquer arquivo ou pasta que esteja no computador. Você
verá mais detalhes sobre ela no próximo tópico.
4 – Botão Maximizar: Ao clicar neste botão, a janela ocupa a tela intei- Barra de Ferramentas: exibe várias opções, de acordo com os itens
ra do monitor. Com a janela maximizada, este botão se transforme no botão que são acessados no painel de navegação. Você verá como utilizá-la a
Restaurar Tamanho. seguir, ainda neste tópico.
Botão Restaurar Tamanho: Este botão também está localizado no Painel de navegação: Como o próprio nome diz, através dele você
meio dos 3 botões, porém só é apresentado se a janela estiver maximizada, navega pela área de trabalho, pelas bibliotecas, pelo disco rígido do compu-
portanto o botão Restaurar se alterna com o botão de Maximizar depen- tador e pela rede, caso o computador esteja conectado a alguma.
dendo de como a respectiva janela esteja apresentada. Pressionar o botão No painel de navegação, os itens são divididos em categorias: Favori-
"Restaurar" faz com que a janela de aplicativo retorne ao seu tamanho tos, Bibliotecas, Computador e Rede.
anterior. Favoritos: Permite que você acesse os itens da Área de trabalho, os
5 – Botão Fechar: Como o próprio nome diz, este botão é utilizado pa- arquivos que foram baixados da Internet (pasta Downloads) e todos os
ra fechar a janela do programa. locais que você acessou recentemente, no seu computador ou na rede.
6 – Barras de rolagem: Permite rolar o conteúdo da janela para cima, Bibliotecas: Uma biblioteca se parece muito com uma pasta, mas não
para baixo e para os lados, para ver informações que estão fora de visão no armazena arquivos. Em vez disso, uma biblioteca aponta para os locais em
momento. que seus arquivos estão armazenados e mostra todos como uma só coleção.
Computador: Exibe o disco rígido do computador (Disco Local C:). Se
houver mais de um disco ou se um disco estiver particionado, o Windows
WINDOWS EXPLORER Explorer irá exibi-la com a letra seguinte (Disco Local D:). O item Computa-
No computador, para que tudo fique organizado, existe o Windows dor também exibe a unidade de CD ou DVD, caso haja alguma.
Explorer. Ele é um programa que já vem instalado com o Windows e pode Rede: Se o seu computador estiver conectado a uma rede, este item
ser aberto através do Botão Iniciar ou do seu ícone na barra de tarefas. fará parte do painel de navegação e irá exibir todos os computadores que
Este é um dos principais utilitários encontrados no Windows 7. Permite fazem parte da rede.
ao usuário enxergar de forma interessante a divisão organizada do disco Painel direito: Exibe todas as opções referentes aos itens que estão
(em pastas e arquivos), criar outras pastas, movê-las, copiá-las e até mes- no painel de navegação.
mo apagá-las.

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ARQUIVOS E PASTAS Painel de Visualização
Agora, você aprenderá mais sobre os arquivos e as pastas. Como você De forma a oferecer-lhe uma maneira ainda mais completa de pré-
já sabe, cada arquivo possui um nome que o identifica, facilitando o traba- visualizar os conteúdos dos documentos sem ter que os abrir, os Explora-
lho do usuário. dores como o Explorador de Documentos, Explorador de Música e o Explo-
Cada um também tem seu formato. Por exemplo, existem arquivos do rador de Imagens oferecem-lhe um Painel de Visualização opcional.
Bloco de notas, do Paint, do WordPad e assim por diante. De modo que um Nas aplicações que disponibilizem esta funcionalidade poderá navegar
arquivo criado pelo Bloco de notas não pode ser aberto pelo Paint, pois o por pré-visualizações legíveis de vários documentos ou antever alguns
formato desse arquivo é texto, e o Painel reconhece arquivos de imagens. segundos do conteúdo de arquivos de mídia. Para isso basta clicar no
Podemos identificar o formato de um arquivo observando o seu ícone, botão “Mostrar Painel de Pré-Visualização” que fica na Barra de Ferra-
que é igual ao ícone do aplicativo que o criou. mentas.
Vendo os ícones, você pode ver como é fácil distinguir qual é o forma- APLICATIVOS DE WINDOWS 7
to de cada arquivo. Primeiro por causa do seu ícone, e segundo porque O Windows 7 inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferra-
seus nomes facilitam a identificação. mentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para
Portanto, ao salvar arquivos, dê-lhes nomes pequenos e fáceis de melhorar o desempenho do computador, calculadora e etc.
identificá-los, relacionados ao assunto do seu conteúdo. Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos vá-
Outra coisa importante que deve ser lembrada é que dois arquivos do rias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes.
mesmo formato não podem ter o mesmo nome no mesmo local, ou seja, A pasta Acessórios é acessível dando−se um clique no botão Iniciar
na mesma pasta. Agora, caso um arquivo seja do formato texto e o outro na Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no subme-
formato de desenho, esse problema não ocorre. nu, que aparece, escolha Acessórios.
O sistema operacional reconhece o formato de um arquivo pela sua ex-
tensão. Como o próprio nome diz, ela é uma extensão do nome do próprio BLOCO DE NOTAS
arquivo. Seria como se fosse o sobrenome, para saber de que família ele Aplicativo de edição de textos (não oferece nenhum recurso de forma-
pertence (família das imagens, dos textos, das músicas etc). tação) usado para criar ou modificar arquivos de texto. Utilizado normal-
Todo arquivo possui uma extensão (quase sempre formada por três le- mente para editar arquivos que podem ser usados pelo sistema da sua
tras), e ela vem depois de seu nome. Por padrão, o Windows oculta todas máquina.
as extensões dos arquivos, mostrando apenas o nome dele, mas é a partir O Bloco de Notas serve para criar ou editar arquivos de texto que não
delas que o sistema sabe qual aplicativo deverá abrir o arquivo solicitado. exijam formatação e não ultrapassem 64KB. Ele cria arquivos com exten-
O nome do arquivo é separado de sua extensão por um ponto (.). sões .INI, .SYS e .BAT, pois abre e salva texto somente no formato ASCII
Receita (somente texto).
Receita.txt WORD PAD
Extensão Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, ta-
oculta belas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word.
Extensão A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por
oculta meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a extensão
DOC entre outras.
Observação - Note que a extensão dos arquivos do Bloco de notas é
"txt". PAINT
É por esse motivo que podemos dar o mesmo nome a arquivos com Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP.
extensões diferentes na mesma pasta. Pois o sistema percebe que eles Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG,
não pertencem ao mesmo formato. GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.
O tipo de um arquivo pode ter mais de uma extensão. É o caso dos ar-
quivos de imagem. A diferença está na qualidade dos formatos, na quanti- CALCULADORA
dade de espaço em disco que o arquivo ocupa e em quais aplicativos ele Pode ser exibida de quatro maneiras: padrão, científica, programador e
pode ser aberto. estatística.
Além dessas extensões, existe também outro tipo de arquivo que é es-
sencial para o funcionamento de todo o sistema operacional. São os arqui- WINDOWS LIVE MOVIE MAKER
vos executáveis. Editor de vídeos. Permite a criação e edição de vídeos. Permite inserir
Os arquivos executáveis possuem a extensão EXE. Eles são os arqui- narrações, músicas, legendas, etc... Possui vários efeitos de transição para
vos principais dos aplicativos no Windows. Todo aplicativo possui um unir cortes ou cenas do vídeo. A extensão padrão gerada pelo Movie Maker
arquivo com a extensão EXE, que é o responsável pela execução do mes- é a MSWMM se desejar salvar o projeto ou WMV se desejar salvar o vídeo.
mo (por isso o nome executável).
Vamos pegar como exemplo a calculadora. Na verdade, a calculadora PAINEL DE CONTROLE
propriamente dita é o arquivo calc.exc, que fica localizado em uma das O Painel de controle fornece um conjunto de ferramentas administrati-
pastas internas do Windows. vas com finalidades especiais que podem ser usadas para configurar o
Portanto, o atalho da calculadora, que fica no grupo Acessórios, do Windows, aplicativos e ambiente de serviços. O Painel de controle inclui
menu Iniciar, direciona diretamente para esse arquivo. itens padrão que podem ser usados para tarefas comuns (por exemplo,
Vídeo, Sistemas, Teclado, Mouse e Adicionar hardware). Os aplicativos
Sem os atalhos, precisaríamos abrir os aplicativos sempre pelo seu ar- e os serviços instalados pelo usuário também podem inserir ícones no
quivo executável, tornando o trabalho muito complicado, pois cada aplicati- Painel de controle.
vo fica instalado em uma pasta diferente no sistema operacional.
Existem três opções de modo de exibição para o Painel de controle: O
LIVE ICONS (MODOS DE EXIBIÇÃO) modo de exibição Categoria, Ícones grandes e Ícones pequenos.
Os ícones “ao vivo” no Windows 7 são um grande melhoramento em A JANELA
relação aos ícones tradicionais. Nas aplicações que tenham esta funciona-
lidade disponível, os Live Icons fornecem-lhe uma pré-visualização em Botões Minimizar, Maximizar e Fechar: Servem, respectivamente,
miniatura do conteúdo de cada arquivo, em vez de uma representação para reduzir a janela a um botão barra de tarefas, para fazer com que a
genérica da aplicação que está associada ao arquivo. Conseguirá ver pré- janela ocupe a tela toda e para fechar o programa.
visualização dos arquivos - incluindo as primeiras páginas dos seus docu- Botões Avançar e Voltar: O botão Voltar serve par que volte à cate-
mentos, as suas fotos e mesmo as capas dos álbuns das músicas que têm goria anterior, ou seja, a categoria que você acessou antes da atual. O
gravadas no computador sem ter que abrir qualquer desses arquivos. botão Avançar passa para a categoria seguinte.

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Barra de endereço: É o local onde você digita o endereço da catego-
ria ou item desejado. Enquanto você digita, o botão é exibido. A barra de tarefas do Windows 7 conta com uma grande atualização
Caixa de Pesquisa: Através desta caixa, você poderá procurar rapi- gráfica. Agora o usuário pode ter uma prévia do que está sendo rodado,
damente por qualquer item do Painel de Controle. apenas passando o mouse sobre o item minimizado.

MODO DE EXIBIÇÃO CATEGORIA Área de trabalho bagunçada? Muitas janelas abertas? Basta selecionar
O modo de exibição Categoria exibe os ícones do Painel de controle a janela deseja, clicar na barra de títulos e sacudir. Todas as outras janelas
de acordo com o tipo de tarefa que o usuário desejar executar. serão minimizadas automaticamente.
Sistema e Segurança: Exibe uma série de recursos para manuten-
ção e segurança de seu computador, tais como: Central de Ações, Firewall
do Windows, Sistema, Windows Update, Opções de energia, Backup e Esse novo recurso permite a criação de listas de atalhos para acesso
Restauração etc. mais dinâmico aos documentos, sites e programas usados com mais fre-
quência. Além da atualização automática, é possível fixar os atalhos favori-
Rede e Internet: Exibe o status e as tarefas de rede, tais como: Cen- tos, para que não sejam trocados.
tral de Rede e Compartilhamento, Grupos Doméstico e Opções da Internet.
Hardware e Sons: Exibe várias opções para você adicionar novos
Hardwares e Gerenciar os dispositivos de Áudio e Vídeo em geral. A cada versão do Windows, a Microsoft prepara novas imagens para
Programas: Nesta opção você pode gerenciar todos os programas papéis de parede, com o Windows 7 não poderia ser diferente. E ainda há
em seu computador, podendo desinstalar e restaurar os programas instala- uma novidade, o novo sistema operacional permite a configuração de
dos. apresentação de slides para planos de fundo, trocando as imagens automa-
ticamente.
Contas de Usuários e Segurança familiar: Permite gerenciar os
usuários do computador, determinando se o usuário poderá executar algu-
mas tarefas ou não. A barra de alternância de tarefas do Windows 7 foi reformulada e agora
Uma conta de usuário é o conjunto de informações que diz ao Win- é interativa. Permite a fixação de ícones em determinado local, a reorgani-
dows quais arquivos e pastas o usuário poderá acessar, quais alterações zação de ícones para facilitar o acesso e também a visualização de miniatu-
poderá efetuar no computador e quais são suas preferências pessoais. ras na própria barra.
Cada pessoa acessa sua conta com um nome de usuário e uma senha.
Há três tipos principais de contas: Para facilitar o compartilhamento de arquivos e impressoras na rede
Administrador: Criada quando o Windows é instalado, Ele lhe dá doméstica, a Microsoft criou o recurso dos grupos domésticos. Uma vez
acesso completo ao computador. criado o grupo, torna-se muito mais ágil e simples o compartilhamento de
Usuário padrão: Permite que você execute tarefas comuns e traba- músicas, vídeos, documentos e fotos entre computadores. Permite também
lhe com seus próprios arquivos. a proteção por senhas e o controle do conteúdo compartilhado.
Convidado: Destina-se às pessoas que precisam de acesso tempo-
rário ao computador. Diferentemente do Windows Vista, que prendia as gadgets na barra la-
teral do sistema. O Windows 7 permite que o usuário redimensione, arraste
Controle dos Pais e deixe as gadgets onde quiser, não dependendo de grades determinadas.
Ajuda a controla o modo como as crianças usam o computador. Por
exemplo, você pode definir limites para a quantidade de horas que seus O gerenciador de jogos do Windows 7 permite a conexão com feeds de
filhos podem usar o computador, os jogos que podem jogar e os programas atualizações e novas aplicações da Microsoft, registra vitórias, derrotas e
que podem executar. outras estatísticas. O novo sistema operacional conta ainda com a volta de
Aparência e Personalização: Nesta opção você pode controlar toda três jogos online do Windows XP, Damas, Espadas e Gamão, todos refor-
a aparência de seu computador, o modo como sua tela será exibida. Pode- mulados e redesenhados.
rá alterar o tema, o Plano de fundo da Área de trabalho, ajustar a Reso-
lução da tela etc.
Relógio, Idioma e Região: Nesta opção você poderá alterar a Data e O novo Windows Media Center tem compatibilidade com mais formatos
hora, Fuso horário e muitos outros. de áudio e vídeo, além do suporte a TVs online de várias qualidades,
incluindo HD. Também conta com um serviço de busca mais dinâmico nas
Facilidade de Acesso: Permite que o Windows sugira configurações,
bibliotecas locais, o TurboScroll.
poderá Otimizar a exibição visual, Alterar configuração do mouse etc.

MODOS DE EXIBIÇÃO ÍCONES PEQUENOS E ÍCONES GRANDES Além do já conhecido Ponto de Restauração, o Windows 7 vem tam-
Os modos de exibições Ícones grandes e Ícones pequenos exibem bém com o Windows Backup, que permite a restauração de documentos e
os ícones do Painel de controle em um modo de exibição que é familiar aos arquivos pessoais, não somente os programas e configurações.
usuários de versões anteriores do Windows 7.
Uma das inovações mais esperadas do novo OS da Microsoft, a com-
ÍCONES GRANDES patibilidade total com a tecnologia do toque na tela, o que inclui o acesso a
NOVIDADES DO WINDOWS 7 pastas, redimensionamento de janelas e a interação com aplicativos.

Ajustar
O recurso Ajustar permite o redimensionamento rápido e simétrico das Os usuários do Windows Vista sofriam com a interface pouco intuitiva
janelas abertas, basta arrastar a janela para as bordas pré-definidas e o do assistente para conexão de redes sem fio. No Windows 7 isso acabou, o
sistema a ajustará às grades. sistema simples permite o acesso e a conexão às redes com poucos cli-
ques.

Exclusivo das versões Home Premium, Professional e Ultimate, o Aero


Peek permite que o usuário visualize as janelas que ficam ocultadas pela Para quem não gosta de teclado e mouse, o Windows 7 vem com muito
janela principal. mais compatibilidade com a tecnologia Tablet. Conta com reconhecimento
de manuscrito e de fórmulas matemáticas, digitalizando-as.

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caminho que permite a mesma funcionalidade porém com mais detalhes,
Para compatibilidade com programas corporativos de pequenas e mé- este caminho é através das Ferramentas Administrativas do Windows.
dias empresas, o novo sistema operacional conta com suporte ao modo Para que você entenda com mais clareza veja o tutorial abaixo realizado no
Windows XP, que pode ser baixado no site da Microsoft. Windows 7.
Acesse o Painel de Controle e entre no item Ferramentas Adminis-
trativas, em seguida acesse as ferramentas do item Gerenciamento do
Livre-se de spywares, malwares, adwares e outras pragas virtuais com Computador.
o Windows Defender do Windows 7, agora mais limpo e mais simples de
ser configurado e usado.
Windows Firewall
Para proteção contra crackers e programas mal-intencionados, o Fire-
wall do Windows. Agora com configuração de perfis alternáveis, muito útil
para uso da rede em ambientes variados, como shoppings com Wi-Fi
pública ou conexões residências.
Notas Autoadesivas
As notas autoadesivas servem para colar lembretes na área de traba-
lho. Podem ser digitadas ou manuscritas, caso o computador possua Tablet
ou tela sensível ao toque.
Central de Ações
Chega de balões de alerta do Windows atrapalhando os aplicativos. O
Acessando o Gerenciamento do Computador você visualizará o me-
Windows 7 conta com a central de ações, recurso configurável que permite
nu de navegação localizado a esquerda do painel e no painel central todas
a escolha do que pode ou não pode interferir no sistema durante as aplica-
as contas disponíveis para acesso ao Windows. Para criar uma nova conta
ções.
utilize o painel de navegação, em Ferramentas do Sistema expanda o
Novo Paint e nova Calculadora item Usuários e Grupos Locais para visualizar a pasta Usuários. Clique
O Paint e a Calculadora do Windows 7 foram todos reformulados. No com o botão direito do mouse na pasta Usuários e selecione Novo Usuá-
Paint novas paletas de ferramentas, novos pincéis e novas formas pré- rio...
definidas e na Calculadora os novos modos de exibição, padrão, científica,
programador e estatística.
Flip 3D
Flip 3D é um feature padrão do Windows Vista que ficou muito funcio-
nal também no Windows 7. No Windows 7 ele ficou com realismo para cada
janela e melhorou no reconhecimento de screens atualizadas.

Novo menu Iniciar


Comando de voz (inglês)
Leitura nativa de Blu-Ray e HD DVD Em seguida observamos a janela Novo Usuário, onde você digitará as
Conceito de Bibliotecas (Libraries), como no Windows Media Pla- informações pertinentes do novo usuário para o Windows onde apenas o
yer, integrado ao Windows Explorer campo Nome de Usuário é obrigatório. A senha deve ser inserida, quanto
maior e mais complexa melhor para sua segurança, caso não deseje colo-
Arquitetura modular, como no Windows Server 2008 cá-la apenas deixe em branco. Os itens restantes podem ser configurados
Faixas (ribbons) nos programas incluídos com o Windows (Paint de acordo com as necessidades do administrador do computador e do novo
e WordPad, por exemplo), como no Office 2007. usuário.
Aceleradores no Internet Explorer 8
Aperfeiçoamento no uso da placa de vídeo e memória RAM
UAC personalizável
Melhor desempenho
Gerenciador de Credenciais
Boot otimizado e suporte a boot de VHDs (HDs Virtuais)
Instalação do sistema em VHDs

GADGETS
Os Gadgets colocam informação e diversão, como notícias, fotos, jo-
gos e as fases da Lua diretamente na sua área de trabalho.
No Windows Vista, os gadgets foram agrupados na Barra Lateral. O
Windows 7 os liberta na tela, onde é possível movê-los e redimensioná-los
como você preferir.
Arraste um gadget para perto da borda da tela – ou outro gadget – e Após criar a nova conta é necessário realizar o logoff (via menu Inici-
observe como ele se ajusta direitinho no lugar, para um visual melhor. ar) da conta atual, e automaticamente o novo usuário aparecerá na tela de
Janelas abertas no caminho dos seus gadgets? Use o Peek para que eles boas vindas do Windows 7. Lembrando que todo este procedimento só
reapareçam instantaneamente. poderá ser realizado pelo usuário administrador ou pela própria conta de
administrador padrão do sistema assim como toda e qualquer alteração só
Fonte: www.bishost.com.br
poderá ser feita via administrador.
Win7
Como Criar Contas de Usuário com as Ferramentas Administrati-
Como criar um slide para a área de trabalho do Windows 7
vas do Windows
No Windows 7 os planos de fundo da área de trabalho estão mais per-
Na plataforma Windows a tarefa de criar contas de usuário não se deve
sonalizados do que no Windows vista. Agora você pode selecionar várias
apenas ao item Contas de Usuário do Painel de Controle. Existe um outro

Informática 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
imagens ao mesmo tempo com o objetivo de criar um slide, e configurá-las Primeiro vamos ás caixinhas de seleção, nelas você poderá aplicar os
para que mudem aleatoriamente. seguintes recursos:
No Painel de controle acesse o ícone Personalização, e em seguida - Bloquear barra de tarefas (Para fixá-la obrigatoriamente na parte in-
você poderá escolher dentre alguns pacotes de imagens para criar um slide ferior da área de trabalho)
para o plano de fundo da sua área de trabalho. Dentre essas imagens é - Ocultar Automaticamente a barra de tarefas (Para usá-la somente
possível escolher fotos, imagens da internet, enfim, que ficará ao seu quando passar o mouse)
critério. - Usar ícones pequenos (Ajuda a diminuir o tamanho total da barra de
Na imagem abaixo você pode escolher dentre vários pacotes de planos tarefas)
de fundo. Basta selecionar o desejado e partir para configurá-los. No recurso de seleção a seguir você poderá definir o local dessa barra
para as posições: Superior, Direita, Esquerda ou Inferior.
E o mais novo recurso é o da combinação de janelas, perfeito para
aqueles que utilizam muitos programas ao mesmo tempo, pois agora você
não se preocupará de ter que ficar olhando para um monte de janelas.
As opções são:
- Sempre combinar, ocultar rótulos (Não importando a quantidade de
programas a barra combinará as janelas somente pelo ícone do programa,
ou seja, sem rótulos)
- Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia (Exibirá nor-
malmente as janelas do modo tradicional com os rótulos até o quanto a
barra suportar, quando ultrapassar combinará os rótulos sumirão)
- Nunca combinar (As janelas serão exibidas tradicionalmente como
nos sistemas anteriores)
E por último as notificações dos ícones da parte direita da barra de ta-
refas que também não são novidades para nós usuários das versões ante-
Nos itens Plano de fundo da área de trabalho é possível configurar o riores do Windows.
tempo em que um slide muda para outro e cor de janela. Isso você verá na Após configurar á seu gosto clique em Aplicar e Ok.
tela abaixo. Como ajustar efeitos visuais no Windows 7
No Windows 7 você também pode configurar alguns recursos visuais
para melhorar o desempenho. Para acessar rapidamente utilize as teclas
Windows + Pause Break, clique em Configurações avançadas do sis-
tema e entre na aba avançado, na guia Desempenho clique no botão
Configurações para visualizar as Opções de desempenho.

Depois de personalizar ao seu gosto clique em Salvar alterações para


aplicar as configurações.
Como personalizar a barra de tarefas do Windows 7
No Windows 7 a barra de tarefas apresenta alguns novos recursos que
o Windows Vista não possui, uma das principais novidades é a combinação
de telas quando utilizadas do mesmo programa. Na imagem abaixo você
poderá enxergar como configurar e personalizar ao seu gosto. Para acessá-
la clique com o botão direito no menu Iniciar e clique em Propriedades.

Na janela opções de desempenho você verá as opções de ajuste de


efeitos visuais. Onde 2 são contraditórias, Ajustar para obter uma melhor
aparência e Ajustar para obter um melhor desempenho. Pois a 1°
opção citada define cada item da lista marcado para utilizar todos os recur-
sos visuais do sistema de vídeo otimizando a aparência a todo vapor, e a
2° opção desmarcar todos os itens da lista definindo o sistema de vídeo
para a configuração mínima porém otimizando o desempenho do sistema
operacional justificando que quanto mais recursos visuais menor é o de-
sempenho do computador e vice-versa.

Informática 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Mas com a opção Personalizar você poderá escolher o item a qual de- Marque as bibliotecas desejadas para o compartilhar e clique em
seje que o sistema de vídeo utilize, dessa maneira haverá um maior equilí- Avançar.
brio entre a aparência e o desempenho. Após escolher os itens clique em
Aplicar e Ok para que a configuração desejada entre em vigor no Windows
7.
Como utilizar as Notas autoadesivas do Windows 7
Dentre os programas novos que acompanham no novo sistema Win-
dows 7 temos as Notas Autoadesivas que simula uma espécie de etiqueta
adesiva de anotação. É um novo recurso que permite a inserção de peque-
nos textos que servem para avisos, recados, etc.
Para utilizá-las, basta clicar sobre Notas Autoadesivas na lista de pro-
gramas no menu Acessórios do menu Iniciar. Ao executar uma nova nota
será inserida na área de trabalho pronta para receber textos. Você também
poderá modificar a cor clicando com o botão direito sobre a nota e selecio-
nar dentre as cores disponíveis.
Para adicionar uma nova nota posicione a seta do mouse em sua área
superior e clique no botão +. Para fechá-la clique no botão x na outra
extremidade da nota, mas lembre-se que dessa maneira o texto digitado
não será salvo. O programa salva as notas automaticamente se for fecha-
do, sendo que as notas só aparecerão na área de trabalho com o programa O próximo passo é anotar a senha gerada pelo grupo e repassar para
em execução, você poderá checar que estará minimizado na barra de as outras máquinas (usuários) se conectarem ao grupo doméstico criado.
tarefas e as notas estarão sendo exibidas. Ao estar conectados poderão compartilhar tudo que foi configurado para o
grupo.
Como Configurar Grupo Doméstico no Windows 7
Um novo recurso no sistema Windows 7 é a possibilidade de criar gru-
pos domésticos que facilita todo um processo para realizar o compartilha-
mento de impressora e arquivos. Muito útil para Administradores de redes.
É uma forma mais simples de se configurar uma "rede" lógica. Tendo uma
estrutura física que garanta o interligamento de máquinas é possível criar
um grupo doméstico em uma única máquina e distribuir para as outras com
Windows 7. Siga o tutorial abaixo.

Para criar o grupo acesse a Central de Rede e Compartilhamento do


Windows 7 pelo Painel de controle.

Para que outro usuário se conecte ao grupo basta entrar no Centro de


Rede e Compartilhamento, clicar em Disponível para ingressar, inserir a
senha gerada e pronto. Depois de ingressar o usuário poderá acessar os
arquivos compartilhados pelo Windows explorer.

Em seguida clique em Escolher o que você deseja compartilhar.

Como utilizar o Windows Defender no Windows 7


Uma combinação interessante e razoavelmente eficaz de proteção no
Windows 7 é a utilização manual do Windows Defender aliado a um bom
antivírus. A execução contínua de um bom programa antivírus constante-
mente atualizado ajuda muito a proteger o seu computador de vírus, spywa-
res, etc. No caso do Windows Defender é aconselhável sua ativação manu-
al a cada período prolongado do seu computador. Para executá-lo rapida-
mente faça o seguinte:

Informática 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Abra o menu Iniciar, no campo Pesquisar programas e arquivos, di- Em seguida clique no botão Verificar agora e aguarde o término da
gite Windows defender. O ícone do programa surgirá no painel superior do verificação.
campo de pesquisa do menu Iniciar.

Ao executá-lo pela primeira vez o programa mostrará uma mensagem


indicando a necessidade de verificação, na imagem acima a mensagem se
refere que a verificação já foi realizada com sucesso e sem detecção ne- Lembre-se que o Windows Defender não é um Antivírus, e que deve
nhuma. Quanto ao escaneamento você poderá realizar 3 tipos: Verificação ser utilizado juntamente com qualquer antivírus legítimo para que seu
Rápida, Completa ou Personalizada. As 2 primeiras verificações são Windows 7 mantenha-se protegido.
iniciadas automaticamente ao se clicá-las, quanto a verificação Personali-
zada será possível selecionar os diretórios do seu sistema para ser scane- Criando Ponto de Restauração no Windows 7
ado. Para acioná-la clique na setinha ao lado do botão Verificar, em segui-
Durante o uso do computador, instalamos e removemos dezenas de
da clique em Verificação Personalizada.
programas do sistema operacional. Estas mudanças podem causar falhas e
problemas sérios ao Windows, em especial quando lidamos com desenvol-
vedores ruins e certas aplicações específicas, como antivírus e temas para
a Área de Trabalho.
Muitas vezes instalamos o aplicativo e tudo parece correr bem, até que
algumas funções passam a apresentar erros e outras simplesmente não
funcionam mais. Tudo o que queremos nessa hora é voltar no tempo, o que
pode ser feito graças à Restauração do Sistema.
A função também serve como tentativa de solucionar qualquer compor-
tamento diferente que o Windows passe a apresentar, o que pode ser
causado por diversos fatores – falhas inexplicadas do sistema, atualizações
feitas de modo errado, vírus.

Como funciona
Ao criarmos um ponto de retorno dentro da Restauração do Sistema,
fazemos com que o computador memorize todas as configurações ineren-
tes ao funcionamento da máquina, o que em geral acontece no registro do
Windows.
Desta forma, temos a segurança de poder voltar atrás quando instala-
Clique no botão Selecionar e marque as unidades desejadas para rea- mos um aplicativo danoso à saúde do sistema operacional. Criar um ponto
lizar a verificação e clique em Ok e você voltará para a janela anterior. de restauração no Windows 7 é muito fácil e demanda poucos segundos de
atenção. Siga os seguintes passos para realizar o processo:

Crie o ponto de restauração


1. Clique no botão Iniciar e digite Criar ponto na lacuna de pesquisa
para encontrar a função, como indicado na figura:

Informática 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2. Selecione a função Criar, localizada na parte inferior da janela: 3. Escolha o ponto de sua preferência e clique para avançar:

4. Salve seus arquivos importantes e somente após ter certeza de que


tudo está correto clique em Concluir para começar a restauração.

3. Digite um nome para identificar o ponto e evitar enganos posterior-


mente:

4. Clique em criar e aguarde o término do processo. Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retor-
Fácil assim, seu primeiro ponto de restauração do sistema está criado! nar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas
Agora vamos ensiná-lo a reverter situações complicadas que o Windows 7 causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa
possa apresentar. O processo é tão fácil quanto o primeiro e em boa parte recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos
dos casos gera resultados satisfatórios para os usuários. casos.
Fonte: computerdicas
Restaure o sistema
1. Abra novamente o Menu Iniciar e digite Restauração para encontrar
o processo: PROVA SIMULADA I

01. Formatar significa:


a) dar forma
b) transformar o texto em formato carta
c) transformar o texto em formato ofício
d) nenhuma das anteriores

02. A formatação funciona como


a) enfeite
b) alternativa de programação
c) alternativa de espaçamento
d) nenhuma das anteriores

03. As fontes representam


a) programas do computador
b) as letras apresentadas no texto
2. Caso a restauração recomendada não seja a que você criou, marque c) os arquivos
a seleção Escolher um outro ponto de restauração: d) nenhuma das anteriores

04. Subscrito significa:


a) utilizar a letra “itálico”
b) utilizar a letra “sript”
c) rebaixar o texto
d) nenhuma das anteriores

05. Para copiar e remover um texto podemos


a) selecionar o texto e usar Ctrl V – Ctrl C
b) selecionar o texto e usar Ctrl X – Ctrl V
c) selecionar o texto e usar Ctrl – Alt – Insert
d) nenhuma das anteriores

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06. A Mediatriz serve para 16. A unidade central do computador é composta de:
a) calcular o meio da página a) Unidade Central de Processamento e Memória de Massa.
b) calcular o cabeçalho da página b) Dispositivos ou Unidades de Entrada.
c) adicionar espaço extra nas margens para encadernação c) Unidade Central de Processamento e Memória Principal.
d) nenhuma das anteriores d) Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética.
e) Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída
07. A Orientação define
a) o tamanho da impressão 17. A unidade central de processamento (UCP) é composta de:
b) define se a impressão deve ser feita na horizontal ou vertical a) Unidade Central de Processamento e Memória de Massa.
c) o tipo de papel a ser usado b) Dispositivos ou Unidades de Entrada.
d) nenhuma das anteriores c) Unidade Central de Processamento e Memória Principal.
d) Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética.
08. O zoom nos permite e) Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída
a) reduzir ou ampliar a apresentação da tela
b) negritar todo o texto
c) formar o texto parcialmente 18 - Os periféricos do computador são as/os:
d) nenhuma das anteriores a) Unidade Central de Processamento e Memória de Massa.
b) Dispositivos ou Unidades de Entrada.
09. Para salvar um documento em pasta ou disquete devemos clicar c) Unidade Central de Processamento e Memória Principal.
a) salvar + o lugar onde salvar d) Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética.
b) salvar como + o lugar onde salvar e) Dispositivos ou Unidades de Entrada/Saída
c) salvar + arquivo + locar onde alvar
d) nenhuma das anteriores 19 - A memória principal divide-se basicamente em:
a) Memória Volátil e Memória de Massa.
10. Para criar um novo documento devemos clicar b) Memória Magnética e Memória Secundária.
a) Arquivo + Novo c) Memória RAM e Memória ROM.
b) Meus documentos + Arquivo + Novo d) Memória de Bolha e Memória de Massa.
c) Meus documentos + Novo + Arquivo + local e) Memória Alta e Memória Baixa.
d) Nenhuma das anteriores
20 - São memórias auxiliares:
11. A imagem de uma página criada, por uma luz brilhante refletida, a) Discos magnéticos e Memória EPROM.
medida e quantificada, de cada ponto de uma página original, caracte- b) Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
riza o princípio de funcionamento de c) Memória RAM e Memória ROM.
a) um plotter, somente. d) Memória de Bolha e Memória Principal.
b) um scanner, somente. e) Memória Alta e Memória Baixa.
c) uma impressora laser, somente.
d) um plotter ou uma impressora laser. 21 - São periféricos somente de entrada:
e) um scanner ou uma impressora laser. a) Teclado, scanner e leitora de código de barras.
b) Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
12. A criação de cópias de segurança para restaurar ou recuperar arqui- c) Teclado, vídeo e impressora.
vos perdidos, em casos de defeito no disco rígido do computador, po- d) Discos magnéticos e memória RAM.
de ser realizada por programas e) Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado.
a) fontes.
b) aplicativos. 22 - São periféricos somente de saída:
c) compiladores. a) Teclado, scanner e leitora de código de barras.
d) de editar, copiar e colar. b) Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
e) de backup. c) Vídeo, impressora laser e plotter.
d) Discos magnéticos e memória RAM.
13. O Acessório do Windows utilizado para desenhar é o e) Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado.
a) Paint.
b) WordPad. 23 - São periféricos magnéticos de entrada/saída:
c) ScanDisk. a) Teclado, scanner e leitora de código de barras.
e) Mídia Player. b) Discos rígidos e Fitas Magnéticas.
e) Microsoft Exposition. c) Vídeo, impressora laser e plotter.
d) Discos magnéticos e memória RAM.
14. Os comandos comuns que podem ser usados em qualquer item do e) Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado.
Windows, clicando-se o botão direito do mouse sobre o item desejado,
estão contidos 24 - Genericamente pode-se classificar os computadores em:
a) na barra de tarefas. a) Grande porte, minis e mainframes.
b) na barra de propriedades. b) Minicomputadores e estações de trabalho.
c) no menu Iniciar. c) Analógicos e microcomputadores.
d) no menu de atalho. d) Mainframes, minis e microcomputadores.
e) no Windows Explorer. e) Transistorizados, digitais e híbridos.

15. A criação de um arquivo, a partir de um documento digitado no Word, 25 - A definição de um microcomputador é:


é realizado através da caixa de diálogo denominada a) Equipamento com grande capacidade de memória principal (256
a) Novo. Megabytes), vários processadores, alta velocidade de processamento.
b) Editar. b) Equipamento usado geralmente em controle de processos, com
c) Arquivo. potência e capacidade menor que os mainframes.
d) Salvar tudo. c) Equipamento baseado em um único processador, com média capaci-
e) Salvar como. dade de armazenamento em disco fixo (10 a 80 Gigabytes), com di-
mensões reduzidas.

Informática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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d) Equipamento com ou sem unidades de disquetes, com velocidade de 10) O Windows armazena seus arquivos de programas e de documentos
processamento de 10 MIPS. em:
e) Equipamento com três processadores em paralelo e média capacida- a) pastas b) janelas
de de armazenamento em disco fixo. c) ícones d) n.d.a.

RESPOSTAS 11) Para criar pastas, aciono menu:


01. A 09. B 18. E a) arquivo, novo, pasta (menu secundário)
02. A 10. A 19. C b) arquivo, editar, copiar
03. B 11. B 20. B c) editar, recortar, pasta
04. C 12. E 21. A d) n.d.a.
05. B 13. A 22. C
06. C 14. D 23. B 12) O Windows dispõe de um acessório que simula um CD-Player. Qual é
07. B 15. E 24. D este acessório?
08. A 16. C 25. C a) WordPad b) Paint
17. D c) FreeCell d) multimedia
PROVA SIMULADA II
13) Para iniciar a Agenda, devemos acionar:
01) O que é o Windows e qual a sua finalidade? a) iniciar, acessórios, programas
a) ambiente gráfico que tem como objetivo facilitar a vida do usuário. b) iniciar, programas, aplicativos
b) aplicativo com recursos avançados. c) iniciar, programas, acessórios
c) gerenciador de arquivos que manipula dados e pastas. d) n.d.a.
d) n.d.a.
14) Porque não podemos desligar o computador, sem antes encerrar uma
02) São propriedades do periférico Mouse: sessão:
a) soltar, formatar, ampliar a) para não interromper a impressão
b) copiar, direcionar, maximizar. b) para não perder dados valiosos ou danificar arquivos abertos
c) apontar, clicar e arrastar, c) para não interromper os vínculos com aplicativos
d) n.d.a. d) n.d.a.

03) O botão INICIAR do Windows serve para: 15) O Paint, o Word Pad, a Agenda e os Jogos são:
a) reduzir e ampliar uma janela a) aplicativos do Windows
b) iniciar o Windows b) menus do Windows
c) abrir aplicativos, configurar o Windows, abrir documentos, etc. c) janelas do Windows
d) n.d.a. d) n.d.a.

04) Quais os ícones de dimensionamento de janelas: 16) O Excel é:


a) iniciar, gerenciar e fechar a) planilha eletrônica
b) maximizar, minimizar e restaurar b) processador de texto
c) abrir, explorar e localizar c) filtro
d) n.d.a. d) n.d.a.

05) Para alterar o tamanho de uma janela, basta: 17) Qual o comando de atalho para abrir um documento no Excel?
a) clicar em sua borda até que apareça uma seta de duas pontas, arras- a) crtl +a+o
tando para os lados ou para o centro b) ctrl+p
b) clicar em seu centro, movimentando-a para os lados c) ctrl+a
c) clicar em sua barra de título e arrastá-la d) n.d.a.
d) clicar no botão “maximizar” do lado direito da barra de título
18) No Excel o botão abrir encontra-se na:
06) Os comandos dos Windows são geralmente organizados em: a) barra de entrada
a) caixas de diálogo b) barra de ferramentas
b) janelas c) barra lateral
c) menus d) n.d.a.
d) n.d.a.
19) No Excel o comando CTRL+B é usado para:
07) Para alterar a exibição das janelas, deve-se acionar: a) salvar um arquivo
a) meu computador b) sair do Excel
b) área de trabalho c) imprimir o documento
c) barra de tarefas d) n.d.a.
d) n.d.a.
20) Para fechar todas as janelas abertas de todas as pastas de trabalho
08) Uma caixa de diálogo permite: no Excel o atalho é
a) acionar um menu a) Alt + shift + p
b) abrir um aplicativo Windows b) Alt + f4
c) controlar janelas, formatação de documentos, etc. c) Alt +4
d) n.d.a. c) n.d.a.

09) Para acessar a pasta de um aplicativo, utilizamos: 21) O comando configurar página no Excel serve para:
a) iniciar ou acessórios a) controlar gráficos
b) meu computador ou Windows Explorer b) controlar impressão
c) caixa de entrada ou meu computador c) controlar a aparência das planilhas impressas
d) n.d.a. d) n.d.a.

Informática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


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22) O comando do Excel usado para imprimir um documento é: 33) Para inserir ou incorporar um objeto no Word, usamos o comando
a) ctrl + p objeto que se encontra no menu:
b) ctrl + a a) inserir b) formatar
c) ctrl + j c) tabela d) n.d.a.
d) n.d.a.
34) Para que servem as ferramentas do Word?
23) O botão do Excel inserir linha, insere uma nova linha vazia______da a) para consertar o programa
linha selecionada. b) para manutenção de disco
a) na frente c) para auxiliar o seu trabalho e fazer com que ele tenha uma aparência
b) ao lado profissional
c) acima d) n.d.a.
d) abaixo
35) Para adicionar ou remover marcadores ou numeração rapidamente,
clique sobre o botão ______ ou o botão__________ na barra de fer-
24) O botão do Excel inserir planilha, encontra-se na categoria: ramentas formatação.
a) arquivo a) adicionar; inserir b) marcadores; inserir
b) editar c) marcadores, numeração d) n.d.a.
c) célula
d) inserir 36) O que torna o Word, um software amigável é:
a) a sua auto formatação
25) No Excel uma fórmula pode conter: b) a facilidade de uso e suas teclas de atalhos
a) janela, referências, operadores, nomes e funções c) seu padrão de página
b) constantes, referências, guias, nomes e funções d) n.d.a.
c) constantes, referências, operadores, nomes e funções
d) n.d.a. 37) O assistente de resposta serve para:
a) configurar página
26) Quais as três maneiras básicas que permitem trocar informações b) acrescentar borda
entre arquivos ou programas no Excel c) ajuda durante o trabalho, com dicas, referências, aplicação e respos-
a) clipboard, vinculando arquivos ou incorporando aplicações tas visuais passo a passo.
b) localizando, adicionando ou incorporando aplicações d) n.d.a.
c) clipboard, vinculando redes ou incorporando aplicações
d) n.d.a. 38) Alinhar e recuar os parágrafos, para que isto seja leito é necessário o
comando_________ no menu ________
a) formatar – layout b) formatar – parágrafo
27) Para que servem as fórmulas no Excel?
c) parágrafo – formatar d) n.d.a.
a) Para substituir dados
b) automatizar os cálculos em uma planilha
39) O comando de formulário no menu inserir do Word:
c) para gravar em cd-rom o resultado a) insere um campo de formulário
d) n.d.a. b) remove um campo de formulário
c) oculta um formulário
28) O Excel salva seu documento com a extensão: d) n.d.a.
a) cdr
b) tif 40) Qual a finalidade do comando cabeçalho e rodapé no menu exibir do
c) xls Word?
d) n.d.a. a) ocultar o texto de rodapé apenas com um tipo de letra
b) inserir e modificar o cabeçalho e o rodapé
29) O Word é: c) mudar as margens padrões do rodapé da margem superior
a) uma planilha eletrônica d) n.d.a.
b) um processador de texto
c) um editor de tabelas 41) Para aplicar uma borda rapidamente a um parágrafo, escolha o botão
d) n.d.a. ________ na barra de ferramentas formatação.
a) Janela b) Bordas
30) Para organizar rapidamente todos os documentos abertos na tela, c) Sombras d) n.d.a
basta escolher ____ todas no menu janela do Word
a) abrir 42) Qual o comando para mudar o tipo de letra de um trabalho no Word?
b) fechar a) comando fonte (menu formatar)
b) comando fonte (menu inserir)
c) ordenar
c) comando fonte (menu exibir)
d) n.d.a.
d) n.d.a.
GABARITO
31) O comando tela inteira (Menu Exibir) do Word, serve para: 1. A 2. C 3. C 4. B
a) ocultar todos os elementos de tela 5. D 6. C 7. A 8. C
b) visualizar a impressão
9. B 10. A 11. A 12. D
c) inserir tabela
13. C 14. B 15. D 16. A
d) n.d.a.
17. C 18. B 19. A 20. B
21. C 22. A 23. C 24. D
32) O modo layout da página no Word, permite visualizar a página como 25. C 26. A 27. B 28. C
será quando ___.
29. B 30. C 31. A 32. C
a) Aberta
33. A 34. C 35. C 36. B
b) Importada
37. C 38. C 39. A 40. B
c) Impressa
41. B 42. A
d) n.d.a.

Informática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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PROVA SIMULADA III 8) No Word, para alterar a caixa de um texto selecionado, ou seja, trocar
de maiúsculas para minúsculas ou vice-versa, utilizando o teclado,
deve-se pressionar, em conjunto, as teclas
1) Qual a ferramenta para fazer uma cópia de formatos de caractere e
a) Ctrl e + b) Ctrl e F3
parágrafo no Microsoft Word, depois de selecionado o texto que pos- c) Shift e F5 d) Shift e F3
sui a formatação desejada? e) nda
a) Colar b) Copiar
c) Colar especial d) Pincel 9) Sobre o Word, não é correto afirmar que a opção:
e) nda a) Mesclar células no menu Tabela combina as células selecionadas em
uma única célula. Dividir células no menu Tabela divide as células se-
2) No Word, para se salvar o documento aberto com um nome diferente lecionadas no número de linhas e colunas informados.
do nome em uso, deve-se utilizar a opção: b) Selecionar/coluna no menu Tabela seleciona todas as células da
a) Alterar Nome do menu Arquivo coluna que contém o ponto de inserção.
b) Salvar Como do menu Arquivo c) Selecionar/tabela no menu Tabela seleciona todas as células da
c) Alterar Nome do menu Ferramentas tabela que contém o ponto de inserção
d) Salvar Como do menu Ferramentas d) Selecionar/linha no menu Tabela seleciona todas as células da linha
e) nda que contém o ponto de inserção.
e) nda
3) No editor de textos Word, considere um texto com vários parágrafos e 10) Caso o usuário do Microsoft Word deseje inserir uma quebra de
sem nenhuma formatação inicial. Após dar um clique triplo sobre página incondicional, deve posicionar o cursor onde deseja inserir a
qualquer palavra de um parágrafo qualquer e, em seguida, clicar no quebra da página e, em seguida, pressionar simultaneamente as te-
botão Negrito e, finalmente, no botão Itálico, é correto afirmar que: clas:
a) todo o texto ficará com formatação Itálico. a) Alt e Page Down b) Ctrl e End
b) apenas a palavra que recebeu o clique triplo ficará com formatação c) Alt e End d) Ctrl e Enter e) nda
Negrito e Itálico
c) todo o texto ficará com formatação Negrito e Itálico. 11) Os diferentes tipos de arquivos são representados por extensões. O
d) a palavra que recebeu o clique duplo ficará com formatação Negrito e Word permite a abertura e o salvamento de vários tipos de arquivos.
Itálico. Assinale a extensão que não é reconhecida pelo Word para abertura
e) nda de arquivo como documento:
a) *.dot
4) A AutoCorreção do Microsoft Word é um recurso bastante útil durante b) *.rtf
o processo de criação de um documento. Qual das alternativas abaixo c) *.bmp
NÃO é verdadeira no que se refere ao uso da AutoCorreção? d) *.txt
a) A AutoCorreção pode ser utilizada para corrigir erros de ortografia, e) nda
mas não pode corrigir erros no uso de maiúsculas.
b) Por meio dela pode-se detectar e corrigir automaticamente erros de 12) Para que uma palavra seja impressa em negrito no Word:
digitação. a) selecione a palavra dando um clique sobre ela e pressione o botão N;
c) Pode ser usada para inserir texto, elementos gráficos ou símbolos b) basta pressionar N;
rapidamente c) coloque o cursor à esquerda da palavra, dê um clique e pressione N e
d) Pode ser utilizada para corrigir erros de gramática. Backspace;
e) Nda d) selecione a palavra dando dois cliques sobre ela e pressione o botão
N;
5) Marque a alternativa com o conjunto de teclas que, quando seleciona- e) nda
das ao mesmo tempo pelo usuário, criam um novo documento no Mi-
crosoft Word: 13) Sobre o Word, não é correto afirmar que a opção:
a) CTRL e N a) Classificar no menu Tabela organiza as informações em listas e linhas
b) SHIFT e N selecionadas em ordem alfabética, numérica ou de datas.
c) SHIFT e C b) Propriedades da Tabela no menu Tabela permite ajustar a largura,
altura, alinhamento e outros atributos de linhas e colunas em tabelas.
d) CTRL e C
c) Personalizar no menu Tabela permite personalizar uma tabela já
e) nda
existente.
d) Ocultar linhas de grade no menu Tabela permite exibir ocultar as
6) Sobre o MS Word podemos afirmar corretamente que:
linhas de grade pontilhadas para ajudá-lo a ver em quais células está
a) faz correção ortográfica automática
trabalhando.
b) através da régua horizontal podemos alterar recuos e) nda
c) permite voltar apenas as 20 últimas operações feitas
d) não podemos criar atalhos de teclado, pois já fazem parte do Word 14) Quanto às teclas de Atalho utilizadas no Word, podemos afirmar que:
e) nda a) CTRL+P imprime automaticamente o documento ativo sem questio-
nar.
7) Marque a alternativa INCORRETA sobre a impressão de documentos b) Para selecionar o texto todo do documento, deve-se usar CTRL+A
no Microsoft Word: c) CTRL+B salva o documento do Word na mesma cópia previamente
a) Permite imprimir intervalos de páginas, uma alternativa a imprimir gravada.
todas as páginas de um documento. d) CTRL+J alinha o texto somente à direita da página.
b) Ao imprimir duas cópias de um documento com três páginas estas e) nda
podem ser impressas nas seguintes sequências: 1,2,3,1,2,3 ou
1,1,2,2,3,3. 15) O Word não permite salvar os documentos como:
c) Para imprimir várias cópias de um documento, deve-se pressionar a a) somente texto com quebras de linha.
tecla CTRL juntamente com a tecla P para cada cópia desejada. b) texto MS-DOS com quebras de linha.
d) Permite imprimir apenas a página correntemente visualizada, sem c) banco de dados.
necessidade de outro meio para explicitar qual é essa página. d) HTML
e) nda e) nda

Informática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


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16) No editor de texto Word, considere um texto com vários parágrafos, b) Ctrl+s
cada um com várias linhas e sem nenhuma formatação inicial. Após c) Alt+Shift
clicar sobre uma palavra de um parágrafo qualquer e, em segui- d) Shift+seta
da,clicar no botão Centralizar, é correto afirmar que:
a) apenas a linha que contém a palavra que recebeu o clique ficará 25) É um conjunto de características de formatação que podem ser apli-
centralizada. cadas ao texto de seu documento para rapidamente alterar sua apa-
b) todo o texto ficará centralizado. rência.
c) apenas a palavra que recebeu o clique ficará centralizada. a) Janela
d) o parágrafo que contém a palavra que recebeu o clique ficará centrali- b) Data
zado. c) Estilo
e) nda d) Hora

17) Uma das formas de movimentarmos um texto ou objeto é depois de 26 São funções dos menus Inserir e Formatar no Microsoft Word, respec-
selecionarmos o texto ou objeto: tivamente:
a) acionarmos simultaneamente, Ctrl+C, clicar no ponto para onde a) Inserir tabela / Manipular blocos de texto.
iremos copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+V. b) Inserir marcadores / Alterar elementos de texto.
b) acionarmos simultaneamente Ctrl+X, clicar no ponto para onde iremos c) Inserir marcadores / Manipular blocos de texto.
copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+V. d) Inserir símbolos especiais / Alterar elementos de texto.
c) acionarmos simultaneamente Ctrl+V, clicar no ponto para onde iremos Gabarito
copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+C.
d) acionarmos simultaneamente Ctrl+V, clicar no ponto para onde iremos 1 D 14 C
copiar o texto ou objeto e acionarmos simultaneamente Ctrl+X. 2 B 15 C
3 D 16 D
18) Analise as seguintes sentenças sobre o Word 4 A 17 B
1) O modo de exibição de estrutura de tópicos mostra a estrutura do 5 A 18 A
documento. Os recuos e símbolos exibidos nesse modo não afetam a 6 B 19 C
forma como o documento aparece no modo de exibição normal e não 7 C 20 D
são impressos. 8 D 21 A
2) Você pode adicionar uma borda a um ou a todos os lados de cada
9 D 22 B
página de um documento, a páginas de uma seção, somente à primei-
10 D 23 D
ra página ou a todas as páginas, exceto a primeira. Também é possí-
11 C 24 D
vel adicionar bordas de página em vários estilos de linha e cores, bem
como uma grande variedade de bordas de elementos gráficos. 12 D 25 C
13 C 26 D
19) Sobre o Word, não é correto afirmar que a opção:
a) Nova janela no menu Janela cria uma nova janela com o mesmo
conteúdo da janela ativa. PROVA SIMULADA IV
b) Dividir no menu Janela divide a janela ativa em painéis.
c) Lista de janelas no menu Janela permite que tenhamos ativadas 1) Analise as seguintes afirmações sobre conceitos de Internet.
diversas janelas ao mesmo tempo. I. A Internet é uma grande rede de computadores, sendo, de fato, a maior
d) Lista de janelas no menu Janela lista os arquivos abertos no Word de todas.
neste momento. II. São exemplos de serviços disponíveis na Internet: WWW, FTP, POP,
SMTP e HTML.
20) Uma forma de abrir uma janela para alterar o tipo de fonte em um III. Podemos conectar um computador à Internet através de um modem
texto no Word é, após selecioná-lo, clicar no menu Dial-up ou ADSL (banda larga), ou ainda, através da infra-estrutura de
a) Exibir e em Barra de Ferramentas TV a cabo ou via satélite.
b) Ferramentas e em Tipos de Fontes Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ões) CORRETA(S).
c) Editar e em Substituir a) Apenas I.
d) Formatar e em Fonte b) Apenas I e II.
c) Apenas II.
21) Para um usuário que deseja criar estrutura de itens para um determi- d) Apenas III.
nado texto, a sequência de comandos que permite esse procedimento
é 2) Uma política de segurança é um conjunto de normas, regras e práticas
a) Formatar -- Marcadores e Numeração. que regulam como uma organização gerencia, protege e distribui suas
b) Formatar -- Parágrafo. informações e recursos. Com relação aos mecanismos utilizados para
c) Inserir -- Marcadores e Numeração. promover a segurança de redes de computadores, a criptografia de cha-
d) Inserir -- Parágrafo. ve pública
a) baseia-se na utilização de chaves distintas: uma para codificação (E) e
22) São Modos de Exibição do Microsoft Word , EXCETO: outra para decodificação (D), escolhidas de forma que a derivação de D
a) Normal a partir de E seja, em termos práticos, muito difícil de ser realizada.
b) Padrão b) é um método assimétrico e baseia-se na utilização de uma única chave
c) Layout de Impressão pública para codificar e decodificar a informação, escolhida de forma
d) Layout da Web que a violação dessa chave seja, em termos práticos, muito difícil de ser
realizada.
23) São opções disponíveis apenas no menu Ferramentas: c) baseia-se na definição de duas chaves públicas para codificar e uma
a) Ortografia e Gramática, Quebra e Configurar Página. terceira, também pública, para decodificar a informação, escolhidas de
b) Régua,Colar Classificar. forma que a violação dessas chaves sejam, em termos práticos, muito
c) Abrir, Localizar, Dividir. difícil de ser realizada.
d) Idioma, Mala Direta, Macro. d) é um método simétrico, permitindo que uma mesma chave seja utilizada
para codificar e decodificar a informação, escolhida de forma que a vio-
24) A seleção de texto pelo teclado do PC se faz com as teclas. lação dessa chave seja, em termos práticos, muito difícil de ser realiza-
a) Tab+seta da.

Informática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) A partir do Microsoft Outlook 2000 (considerando instalação padrão em 10) No contexto do Windows Internet Explorer, os “cookies” são:
português), um usuário pode: a) as configurações de segurança que você criou para o seu ambiente de
I - manter um calendário pessoal para compromissos; rede, incluindo todas as proteções de acesso do Internet Explorer;
II - enviar e receber mensagens de correio e de fax; b) atualizações de segurança para seu computador que, uma vez por mês,
III - manter um diário das mensagens recebidas e/ou enviadas. são liberadas pelo fabricante do software;
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões): c) os arquivos temporários gerados pelo Internet Explorer, cada vez que
a) I, apenas. você visita um site. Nesses arquivos ficam armazenadas todas as ima-
b) II, apenas. gens dos sites que você visitou;
c) III, apenas. d) pequenos arquivos de texto que alguns sites web colocam em seu
d) I, II e III. computador para armazenar diversas informações sobre você e seu
computador;
4) São formas de conexão que permitem acesso em banda larga, EXCE-
TO: 11) Considerando as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta.
a) Wi-Fi a) A Internet é uma rede privada muito comum dentro de uma companhia
b) ADSL. ou organização, sendo que seus programas e aplicativos são voltados
c) Conexão via rádio unicamente para uso interno de seus usuários.
d) MODEM em linha discada. b) O termo intranet significa uma coleção de redes de computadores
distribuídas em diferentes países e interconectadas por um conjunto de
5) Novos vírus podem propagar-se através de volumes compartilhados roteadores formando uma enorme rede virtual.
conectados em rede. Observe a descrição dos procedimentos a seguir c) Um navegador da Web (ou Web browser) é uma ferramenta de software
sugeridos como formas de minimizar ou evitar a propagação ou o rece- que possibilita aos usuários acessar recursos na Internet tais como in-
bimento dessas ameaças através dos recursos de rede: formações de uma página da web. Como exemplo de um navegador da
I. Definir os compartilhamentos como somente de leitura. web, pode-se citar o Internet Explorer da Microsoft.
II. Proteger os compartilhamentos por senha. d) URLs (Uniform Resource Locators) são imagens ou porções de textos
III. Definir os compartilhamentos como somente alteração. muito comuns em páginas Web que, ao serem clicados com um mouse,
IV. Instalar um programa antivírus. permitem que um arquivo, uma imagem, uma música ou outra página
O número de procedimentos que podem ser considerados efetivos é: Web seja acessada.
a) 0
b) 1 12) Considere as afirmativas:
c) 2 I. O acesso à Internet é feito através da conexão de um computador a um
d) 3 provedor de acesso, ou seja, uma empresa que provê acesso à Internet
aos seus clientes através da manutenção de uma infra-estrutura tecno-
6) O recurso implementado em alguns roteadores, que traduz um grupo de lógica, tanto de hardware quanto de software (linhas telefônicas, compu-
endereços IP inválidos para um grupo de endereços IP válidos na Inter- tadores, roteadores, páginas, e-mail e outros).
net e vice-versa, permitindo que os computadores tenham acesso à In- II. World Wide Web ou "WWW" é uma rede mundial de computadores que
ternet sem que seus endereços sejam propagados (roteados), é conhe- fornece informações para quem se conecta à Internet, através de um
cido como: navegador (browser), que descarrega essas informações (chamadas
a) NAT; "documentos" ou "páginas") de servidores de internet (ou "sites") para a
b) SMTP; tela do computador do usuário.
c) DNS; III. Intranet é uma rede corporativa que se utiliza da mesma tecnologia e
d) NIS; infra-estrutura de comunicação de dados da Internet, mas restrita a um
mesmo espaço físico de uma empresa.
7) A alocação dinâmica de endereços aos clientes de uma rede pode ser Em relação à Internet e à Intranet, é correto o consta APENAS em:
realizada por um servidor do tipo: a) I.
a) SMTP. b) III.
b) DHCP. c) I e II.
c) WINS. d) I e III.
d) POP3.
13) Uma das atuais e grandes preocupações de segurança é contra as
8) Assinale a afirmativa correta: pragas digitais, ou seja, os vírus. Analise as alternativas abaixo e assina-
Com relação aos conceitos básicos de Internet e World Wide Web, é le a mais correta:
correto afirmar: a) Com um ANTI-SPAM atualizado, tenho a proteção adequada.
a) Algumas organizações usam redes privadas, cujos computadores não b) Com um FIREWALL, tenho a proteção adequada.
são acessíveis por máquinas externas e vice-versa. Essas redes são c) Com um ANTI-VÍRUS atualizado, tenho a proteção adequada.
chamadas de Intranets, pois utilizam variações da tecnologia da Internet d) Todas as alternativas estão corretas.
e os servidores possuem arquitetura proprietária.
b) Algumas organizações usam redes privadas, cujos computadores não 14) Considerando as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta.
são acessíveis por máquinas externas a elas. Essas redes são chama- a) A Internet é uma rede privada muito comum dentro de uma companhia
das de Internets dedicadas, pois são variações da tecnologia da Internet ou organização, sendo que seus programas e aplicativos são voltados
e os servidores possuem arquitetura proprietária. unicamente para uso interno de seus usuários.
c) A World Wide Web é apenas uma das inúmeras aplicações centraliza- b) O termo intranet significa uma coleção de redes de computadores
das e proprietárias que utiliza os serviços de comunicação da Internet, distribuídas em diferentes países e interconectadas por um conjunto de
logo não poderia operar em outra rede que não a Internet. roteadores formando uma enorme rede virtual.
d) A World Wide Web é apenas uma das inúmeras aplicações distribuídas c) Um navegador da Web (ou Web browser) é uma ferramenta de software
que utiliza os serviços de comunicação da Internet, logo poderia operar que possibilita aos usuários acessar recursos na Internet tais como in-
também em outra rede que não a Internet. formações de uma página da web. Como exemplo de um navegador da
9) Na Internet, plug in significa: web, pode-se citar o Internet Explorer da Microsoft.
a) um hardware que é reconhecido automaticamente pelo browser. d) URLs (Uniform Resource Locators) são imagens ou porções de textos
b) um software que é acoplado a um aplicativo para ampliar suas funções. muito comuns em páginas Web que, ao serem clicados com um mouse,
c) um hardware que é reconhecido automaticamente pelo sistema operaci- permitem que um arquivo, uma imagem, uma música ou outra página
onal. Web seja acessada.
d) um link presente em uma página Web.

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15) No Internet Explorer 7.0 há um recurso de navegação que armazena as Gabarito
entradas vistas anteriormente e sugere entradas correspondentes para 1 D 11 C
você em endereços e formulários Web. Este recurso é chamado de: 2 A 12 C
a) Assistente de perfil.
3 D 13 D
b) Cookies.
4 D 14 A
c) Certificados.
d) AutoCompletar. 5 D 15 D
6 A 16 D
16) Em relação à manipulação de contatos no Outlook Express, é INCOR- 7 B 17 B
RETO afirmar: 8 D 18 D
a) Um único contato pode possuir mais de um endereço de e-mail cadas- 9 B 19 C
trado no mesmo item de contato. 10 D 20 B
b) O Outlook Express possui o recurso de autocompletar para nomes e
apelidos de contatos, simultaneamente. ___________________________________
c) Mensagens podem ser enviadas para múltiplos contatos, utilizando-se o ___________________________________
separador de ponto-e-vírgula (;) ou utilizando-se os campos “para:”, “cc:”
e “cco:”. ___________________________________
d) Caso o apelido digitado no campo “para:” de uma nova mensagem
___________________________________
possua várias entradas na lista de contatos, a mensagem é enviada pa-
ra todos essas entradas. ___________________________________

17) O componente do Windows que é necessário para a configuração de _______________________________________________________


uma conexão via linha discada é: _______________________________________________________
a) a discagem automática.
b) o acesso à rede dial-up. _______________________________________________________
c) a conexão direta via cabo. _______________________________________________________
d) o Serviço do Internet Mail.
_______________________________________________________
18) A Internet, além de concentrar uma grande quantidade de informações
em servidores destinados a esse fim, possui a função de meio de comu- _______________________________________________________
nicação. _______________________________________________________
Com relação às diversas maneiras de se comunicar através da Internet,
é correto afirmar que: _______________________________________________________
a) O e-mail é a única forma de comunicação que permite a duas ou mais _______________________________________________________
pessoas se comunicarem simultaneamente.
b) Para duas ou mais pessoas se comunicarem simultaneamente com o _______________________________________________________
uso do Chat, é obrigatório que nos computadores de todas elas tenha
_______________________________________________________
um programa FTP cliente instalado.
c) Ao transferir um arquivo de qualquer servidor FTP na Internet para o _______________________________________________________
computador do usuário utilizando um programa FTP cliente, é obrigató-
rio o uso de um gerenciador de correio eletrônico para autenticar e auto- _______________________________________________________
rizar o acesso. _______________________________________________________
d) Ao inscrever-se em uma lista de discussão, o usuário passa a receber
mensagens de diversas pessoas da lista, sobre o tema central. Ao envi- _______________________________________________________
ar uma mensagem destinada às pessoas da referida lista, esse mesmo _______________________________________________________
usuário só necessita enviar um único e-mail para a lista, que essa se
encarregará de fazer a distribuição aos seus participantes. _______________________________________________________

19) Cada conta de e-mail tem um endereço único, que é dividido em duas _______________________________________________________
partes: a primeira é usada para identificar a caixa de correio de um usu- _______________________________________________________
ário, e a segunda é usada para identificar o servidor em que a caixa de
correio reside. Por exemplo, no e-mail bemtivi@passaro.com.br, bemtivi _______________________________________________________
é a primeira parte e passaro.com.br é a segunda parte. Com relação às _______________________________________________________
caixas postais e endereços eletrônicos, é correto afirmar que
a) cada conta de e-mail está associada a um endereço IP único válido na _______________________________________________________
Internet.
_______________________________________________________
b) em um servidor de e-mail apenas o e-mail da conta do administrador
deverá estar associado a um endereço IP único válido na Internet. _______________________________________________________
c) o software de e-mail no servidor remetente utiliza a segunda parte para
selecionar o servidor de destino e o software de e-mail no computador _______________________________________________________
de destino utiliza a primeira parte para identificar a caixa de correio do _______________________________________________________
usuário.
d) se o servidor de e-mail estiver associado a endereço IP 192.168.2.0, o _______________________________________________________
endereço IP do primeiro e-mail deverá ser 192.168.2.1, o do segundo _______________________________________________________
192.168.2.2 e assim sucessivamente.
_______________________________________________________
20) Uma das opções de configuração disponível no Internet Explorer para
verificar se há versões mais atualizadas das páginas armazenadas é: _______________________________________________________
a) a cada intervalo de datas. _______________________________________________________
b) a cada página visitada.
c) quando o Internet Explorer for iniciado pela manhã. _______________________________________________________
d) quando o Internet Explorer for iniciado à tarde. _______________________________________________________

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c) 4,5 kg
d) 5,5 kg
e) 3,5 kg

Resposta C – Pelo enunciado, um tijolo pesa um quilo e meio. Portan-


to, três tijolos deverão pesar 3 x 1,5 = 4,5 kg.

1. RACIOCÍNIO LÓGICO. Enunciado para as próximas questões:


Cinco moças estão sentadas na primeira fila da sala de aula: são
Os problemas seguintes requerem raciocínio para sua solução. A fim Maria, Mariana, Marina, Marisa e Matilde.
de provar que uma resposta é correta, uma vez encontrada, necessita-se Marisa está numa extremidade e Marina na outra. Mariana senta-se
de um raciocínio cujas premissas estejam contidas no enunciado do pro- ao lado de Marina e Matilde, ao lado de Marisa.
blema, e cuja conclusão seja a resposta ao mesmo. Se a resposta é corre- Responda as perguntas:
ta, poder-se-á construir um raciocínio válido. 0 leitor é solicitado, ao traba- 6 – Quantas estão entre Marina e Marisa?
lhar com estes problemas, a preocupar-se não só em encontrar as respos- 7 – Quem está no meio?
tas corretas, mas em formular também os raciocínios que provem a corre- 8 – Quem está entre Matilde e Mariana?
ção das respostas. 9 – Quem está entre Marina e Maria?
Daremos, a seguir, alguns exercícios resolvidos para que o candidato 10 – Quantas estão entre Marisa e Mariana?
possa inteirar-se do funcionamento do assunto.
Se lermos direitinho o enunciado podemos concluir e fazer um desenho
Exercício 1 para ilustrar e assim responder a todas as perguntas:
Assinale a alternativa que não faz parte do conjunto dado: MARISA MATILDE MARIA MARIANA MARINA
a) São Paulo
b) Campinas Respostas:
c) Porto Alegre 6 – três
d) Santos 7 – Maria
e) Franca 8 – Maria
9 – Mariana
Resposta: C – São Paulo, Campinas, Santos e Franca são cidades do 10 – duas
Estado de São Paulo, ao passo que Porto Alegre não é cidade do nosso
Estado. Exercício 11
Qual o número que falta no quadro a seguir?
Exercício 2 5 10 5
Assinale o número que completa a sequência apresentada: 6 14 8
1, 3, 5, 7, 9, ... 3 10 ......
a) 13
b) 11 Resposta: 7 – A soma dos extremos é o número central.
c) 15 5 + 5 = 10
d) 17 6 + 8 = 14
e) 19 3 + 7 = 10

Resposta: b – Os números 1, 3, 5, 7, 9 formam uma sequência, ou se- Exercício 12


ja, a sequência dos números ímpares. Portanto, o próximo número é 11. Qual a palavra que não faz parte do grupo?
a) LIVRO
Exercício 3 b) REVISTA
REAL está para BRASIL assim como DÓLAR está para ................. c) JORNAL
a) Estados Unidos d) ENCICLOPÉDIA
b) França e) CARNE
c) Canadá
d) Austrália Resposta E – Os quatro primeiros são vendidos em livrarias e carne
e) Alemanha não.

Resposta – A - Real é a moeda brasileira e dólar é a moeda dos Es- Exercício 13


tados Unidos. ALTO está para BAIXO, assim como GRANDE está para .................
a) nanico
Exercício 4 b) baixinho
O carro amarelo anda mais rapidamente do que o vermelho e este c) pequeno
mais rapidamente que o azul. Qual o carro que está se movimentando d) gabiru
com maior velocidade? e) mínimo
a) o amarelo
b) o azul Resposta: C – O contrário de grande é pequeno.
c) o vermelho
d) o vermelho e o azul Exercício 14
e) impossível responder Assinale a alternativa que não tem as mesmas características das
demais, quanto às patas:
Resposta – A – Lendo direitinho o enunciado vemos claramente que o a) formiga
carro amarelo anda mais depressa. b) aranha
c) abelha
Exercício 5 d) traça
Um tijolo pesa 1 quilo mais meio tijolo. Quanto pesam três tijolos? e) borboleta
a) 5 kg
b) 4 kg Resposta – b – Aranha tem oito patas. As outras têm seis.

Conhecimentos Específicos 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exercício 15 c) 33
Assinale qual destes animais, cujos nomes estão ocultos entre as d) 29
letras, é o menor:
a) OSÃBI Resposta: a (12 + 15 = 27)
b) TOGA
c) LIVAJA Exercício 24
d) ATOR Ao medir uma vara verificou-se que ela tem 5 metros mais a meta-
e) RAFAGI de de seu próprio comprimento. Qual o real comprimento da vara?
a) 12 metros
Resposta: D – RATO (as outras: bisão, gato, javali, girafa) b) 10 metros
c) 8 metros
Exercício 16 d) 16 metros
Escreva o número que falta:
20 17 14 ...... 8 5 Resposta: B

Resposta: 11 Exercício 25
20 – 3 = 17; 17 – 3 = 14; 14 – 3 = 11; 11 – 3 = 8; 8 – 3 = 5 O pai do meu neto é o neto de meu pai. Quantas pessoas estão
envolvidas nesse relacionamento de parentesco?
Exercício 17 Resposta: 4
O vaqueiro está tocando as vaca numa estrada. Uma delas anda
na frente de duas outras, uma anda entre duas e uma anda atrás de Exercício 26
duas. Quantas eram as vacas? Um macaco caiu no fundo de um poço de 30 metros de profundi-
Resposta: 3 dade. Em cada hora ele sobe 5 m e escorrega 4 m. Depois de quantas
VACA VACA VACA horas sairá do poço?
a) 30 horas
Exercício 18 b) 24 horas
Como dispor oito oitos de forma que a soma seja 1.000? c) 28 horas
Resposta: 888 + 88 + 8 + 8 + 8 = 1.000 d) 26 horas
Resposta: D – 26 horas
Exercício 19
A mãe de Takada tem cinco filhos: Tanaco, Taneco, Tanico, Tano- Exercício 27
co. Qual é o quinto filho? A sala tem quatro cantos. Cada canto tem um gato. Cada gato vê
a) Tanuco três gatos. Quantos gatos estão na sala:
b) Takuda Resposta: 4 gatos.
c) Tanuka
d) Takada Exercício 28
Porque prefere o barbeiro carioca cortar o cabelo de dois capixa-
Resposta: D – Takada. É claro que é Takada, que também é sua filha, bas a cortar o cabelo de um paulista?
de acordo com o enunciado do problema. a) porque ganha o dobro do dinheiro
b) porque paulista gosta de pedir desconto
Exercício 20 c) porque paulista gosta de dar o calote
Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis gali- d) porque paulista não corta cabelo com carioca
nhas, pergunta-se: Quantas raposas, em sessenta minutos, comem Resposta: A
sessenta galinhas?
Exercício 29
Resposta: 6 raposas (é só fazer o cálculo). Assinale o número que falta:
10 20 30
Exercício 21 11 13 17
Coloque a sílaba que completa a primeira palavra e começa a se- .... 33 47
gunda e com ambas forma uma terceira. Resposta: 21 (21 é a soma dos dois números superiores: 10 + 11 =
RE (........) TA 21).

Resposta: GA – REGA – GATA – REGATA Exercício 30


Coloque a letra que falta:
Exercício 22 A C E G I .......
Assinale qual das marcas a seguir não é de carro: A resposta é K, pois as letras pulam de duas em duas.
a) ROFD Sempre que aparecerem problemas com letras, deve-se levar em
b) OLWVGASKNE conta a letra K.
c) VROCHETEL
d) TONREMING Exercício 31
e) TAIF Escreva o número que falta:
50 45 40 35 .... 25 20
Resposta: REMINGTON – é máquina de escrever e as outras marcas Resposta: 30 (os números decrescem de cinco em cinco).
de automóvel (Ford, Volkswagen, Chevrolet, Fiat).
Exercício 32
Exercício 23 Assinale o número que continua a sequência: 12 34 56
Complete o número que falta: ......
10 20 30 a) 78
12 15 ....... b) 76
15 20 35 c) 62
a) 27 d) 98
b) 31 Resposta: A (os números “pulam” de 22 cada vez: 12 + 22 = 34 etc.)

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Exercício 33 12. Escreva o número que falta.
Para que haja uma representação teatral não pode faltar: 67 9 13 21 ?
a) palco
b) bilheteria 13. Escreva o número que falta.
c) ator (ou atriz) 48 6
d) auditório 62 4
e) texto 86 ?

Resposta C – (é impossível uma representação teatral sem ator ou 14. Escreva o número que falta.
atriz). 64 48 40 36 34 ?

TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA 15. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
718 (26) 582
1. Escreva o número que falta. 474 (. . .) 226
18 20 24 32 ?
16. Escreva o número que falta.
2. Escreva o número que falta.

17. Escreva o número que falta.


15 13 12 11 9 9 ?

3. Escreva o número que falta. 18. Escreva o número que falta.


212 179 146 113 ? 94 1
66 2
4. Escreva o número que falta. 19 ?

19. Escreva o número que falta.


11 12 14 ? 26 42

20. Escreva o número que falta.


85 2
42 0
96 ?

21. Escreva o número que falta.


5. Escreva o número que falta.
6 8 10 11 14 14 ?

6. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


17 (112) 39
28 ( . . . ) 49

7 Escreva o número que falta.


7 13 24 45 ? 22. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
341 (250) 466
8. Escreva o número que falta. 282 (. . .) 398
39 3
57 1 23. Escreva o número que falta.
71 ?

9. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


234 (333) 567
345 (. . .) 678

10. Escreva o número que falta.

24. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


12 (336) 14
15 (. . .) 16
25. Escreva o número que falta.
47 6
11. Escreva o número que falta. 84 8
45 7 11 19 ? 65 ?

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RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE NUMËRICA 4. Escolha, dentre as numeradas, a figura que corresponde à incógnita.

1. 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16).


2. 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os números
aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6).
3. 80. (Subtraia 33 de cada número).
4. 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se subtraem,
para obter o número da cabeça).
5. 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumenta de 4 em
4 e a outra de 3 em 3).
6. 154. (Some os números de fora do parêntese e multiplique por
2).
7. 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e 4). 5. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
8. 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e divida por
2).
9. 333. (Subtraia o número da esquerda do número da direita para
obter o número inserto no parêntese).
10. 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos números dos
pés).
11. 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades sucessivamen- 6. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
te).
12. 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para obter o se-
guinte).
13. 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma dos núme-
ros das outras duas colunas).
14. 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamente).
15. 14. (Some os números de fora do parêntese e divida por 50 para
obter o número inserto no mesmo). 7. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
16. 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por 3).
17. 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3 em 3; a ou-
tra de 2 em 2).
18. 4. (Cada fileira soma 14).
19. 18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o seguinte).
20. 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na primeira fileira,
2 na segunda e 3 na terceira).
21. 18. (Os números são o dobro de seus opostos diametralmente).
22. 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e multiplique o 8. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
resultado por dois).
23. 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e 8).
24. 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do produto dos nú-
meros de fora do mesmo).
25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a primeira e a se-
gunda).

TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL 9. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

1. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

* Não ter relação no sentido de não conservar as mesmas relações


com as demais, por questão de detalhe, posição etc.

10. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

2. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

11. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


3. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

Conhecimentos Específicos 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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12. Assinale a figura que não tem relação com as demais. 21. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

13. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

22. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

14. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

23. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

15. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

24. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

16. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

17. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


25. Assinale afigura que não tem relação com es demais.

26. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


18. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

19. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

27. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


20. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

Conhecimentos Específicos 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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28. Assinale a figura que não tem relação com as demais. 24 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
25 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
26 - 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. Em
cada dupla os retângulos preto e hachur alternam sua posição; a figura 3
tem o sombreado em posição diferente).
27 - 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
28 - 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem).
29 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
30- 3. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; a
seta, no sentido contrario).

29. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


2. MATEMÁTICA FINANCEIRA: RAZÃO E PRO-
PORÇÃO. PORCENTAGEM. JUROS SIMPLES E
COMPOSTOS. DESCONTOS.

RAZÕES E PROPORÇÕES
30. Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à in-
cógnita. 1. INTRODUÇÃO
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de R$ 80,00,
como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse
mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria
considerado insignificante, se tratasse de um acréscimo no seu salário.

Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00 nada representam, se


não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de
acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade
escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o
valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo
considerando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte mínima. .
RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE VÍSUO - ESPACIAL A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer
regras para comparação entre grandezas.
1 - 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer
diferença). 2. RAZÃO
2 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5
3 - 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia
4 - 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o de sol, para cada dois de chuva".
outro lado).
5 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre
6 - 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrario aos ponteiros dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segun-
do relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros). do, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.
7 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
8 - 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrario aos ponteiros Todas as comparações serão matematicamente expressas por um
do relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados pontei- quociente chamado razão.
ros).
9 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no Teremos, pois:
plano do papel). De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos.
10 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
11 - 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda;
5
Razão =
a de n.° 3 é o esquema de urna mão direita). 20
12 - 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrario aos ponteiros
do relógio, porém o sombreado preto avança urna posição a mais, exceto De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática.
em 3, que é, portanto, a figura que não corresponde as demais). 2
13 - 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Razão =
14 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 10
15 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
16 - 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de 90° c. Um dia de sol, para cada dois de chuva.
cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram suas posições. Em 1
todas as demais figuras o + está na mesma fileira que o círculo preto). Razão =
17 - 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 2
18 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
19 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). a
20 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o quociente ,
b
21 - 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem girando ou a : b.
45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a cruz e o circulo interiores
ficariam em posição diferente).
22 - 4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido contra- Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, conseqüente. Outros
rio aos ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão exemplos de razão:
em posição diferente).
23 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.

Conhecimentos Específicos 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo.
Razão =
10 Exemplo:
21 + 7 28 7
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas. = =
12 + 4 16 4
6
Razão = 21 7
6 =
12 4
21 - 7 14 7
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco. = =
2 3 12 - 4 8 4
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
5 5 GRANDEZAS PROPORCIONAIS E
DIVISÃO PROPORCIONAL
3. PROPORÇÃO
Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas po- 1. INTRODUÇÃO:
dem ser expressas por razões de antecedentes e conseqüentes diferentes, No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais co-
porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa mo: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade,
escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemá- tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situa-
tica, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma ções mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não
escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo,
que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80. está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade,
Escrevemos: 10 = 20 velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência
40 80 entre grandezas proporcionais.
A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de
proporção. 2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase
a c sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber R$ 2,00 para
Dadas duas razões e , com b e d ≠ 0, teremos uma cada folha que datilografar, sabe que deverá receber R$ 40,00 por 20
b d folhas datilografadas.
a c
proporção se = . Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente
b d
proporcionais:

Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a veloci-
conseqüentes. . dade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percor-
A proporção também pode ser representada como a : b = c : d. Qual- rida.
quer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está
para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d, Área e preço de terrenos.
extremos.
Exemplo: Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele.
3 9
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é Assim:
7 21 Duas grandezas São diretamente proporcionais quando,
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21. aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a
Temos ainda:
outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão.
3 e 9 como antecedentes,
7 e 21 como conseqüentes,
7 e 9 como meios e 3. PROPORÇÃO INVERSA
3 e 21 como extremos. Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: operários a realizem em 40 dias.
Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente
a c proporcionais:
= ⇔ ad = bc ; b, d ≠ 0
b d Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a velocida-
de com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
Exemplo: tempo do percurso pela metade.
Se 6 = 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque,
24 96 pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para comple-
tar o tanque.
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E
CONSEQÜENTES Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a
a soma (ou diferença) dos conseqüentes assim como cada antecedente outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
está para seu conseqüente. Ou seja:
a c a + c a c
Se = , entao = = , Podemos concluir que:
b d b + d b d Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
a - c a c
ou = = natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um
b - d b d grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra
R$100,00 a diária individual.

Conhecimentos Específicos 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa 4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL
diária: E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente
proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas
Número de 1 2 4 5 10 pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e
pessoas vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3
dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é
dividir R$ 160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve
Despesa 100 200 400 500 1.000 ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber
diária (R$ ) menos.
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros
Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de números dados é encontrar partes desse número que sejam direta-
pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o mente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma
número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é
reproduza o próprio número.
portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pes-
soas e despesa diária são diretamente proporcionais.

Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente pro-
pelo grupo seja sempre de R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de porcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos forma-
permanência do grupo dependerá do número de pessoas. lizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a
receber.
Analise agora a tabela abaixo : x + y = 160
Número de 1 2 4 5 10
pessoas x y
Teremos: =
1 1
Tempo de
permanência 20 10 5 4 2 3 5
(dias)
Resolvendo o sistema, temos:

Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de permanên- x + y x x + y x


= ⇒ =
cia se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou 1 1 1 8 1
melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inver- +
samente proporcionais. 3 5 3 15 3
Mas, como x + y = 160, então
4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS 160 x
160 1
4. 1 Diretamente proporcional = ⋅ ⇒ x =

Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto, 8 1
8 3
sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas
deverão dividir com justiça os R$ 660,00 apurados com sua venda? Na
15 3
15
verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional 15 1
ao tempo gasto na confecção do objeto. ⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
8 3
Dividir um número em partes diretamente proporcionais a outros
números dados é encontrar partes desse número que sejam Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A deve receber R$ 100,00
diretamente proporcionais aos números dados e cuja soma e B, R$ 60,00.
reproduza o próprio número.
4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente pro- Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada pa-
porcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam. ra pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo
pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma,
de y o que B tem a receber. 12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os
homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha R$
Teremos então: 29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como
X + Y = 660 fazê-lo?

Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui


X Y de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números
= obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros.
6 5
Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mes-
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de
mo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na
proporção. Assim:
segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a
X + Y 48 homens trabalhando um dia.
= Substituindo X + Y por 660, Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão
6 + 5 diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
660 X 6 ⋅ 660
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11 Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas
seja proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse
Como X + Y = 660, então Y = 300 número em partes proporcionais a m . n e p . q.
Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B, R$ 300,00.

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Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente pro- Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três.
porcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes
diretamente proporcionais ao inverso dos números dados. Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo
Resolvendo nosso problema, temos: espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o
Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h?
quantia que deve receber a segunda turma. Assim:
x y x y Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
= ou = (horas) (km/h)
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
x + y x 8 90
⇒ =
50 + 48 50 x 60

29400 x
Como x + y = 29400, então = A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-
98 50 mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
29400 ⋅ 50 que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
⇒x= ⇒ 15.000
98 Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos
termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim:
Portanto y = 14 400.
8 60
Concluindo, a primeira turma deve receber R$ 15.000,00 da
empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00. x 90
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho Escrevendo a proporção, temos:
usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria 8 60 8 ⋅ 90
= ⇒x= = 12
homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00 que é o resultado de 15 000 : x 90 60
50, ou de 14 400 : 48.
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas.
REGRA DE TRÊS SIMPLES
Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver
Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente
regra de três de maneira prática. proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de conhece três termos e o quarto termo é procurado.
modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.
Assim:
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância percorrida Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que
(horas) (km) estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo,
vamos analisar o seguinte problema.
6 900
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 pe-
8 x ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em
6 dias?

Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem: Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro-
6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido. porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos.
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a natu-
reza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas são Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversamente número de máquinas dias número de peças
proporcionais.

Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido, 10 20 2000


foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade,
se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a x 6 1680
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente pro-
porcionais.
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é
Já que a proporção é direta, podemos escrever: necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.
6 900 Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o
=
8 x número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A res-
posta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamen-
te proporcionais.
7200
Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
6 Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Au-
mentando o número de máquinas, aumentará o número de dias necessá-
Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas. rios para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as gran-
dezas 1 e 2 são inversamente proporcionais.

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Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as 20
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas conve- Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar
nientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna 100
da grandeza 2. 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas
partes será 160.
10 6 2000
Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de
porcentagem.
x 20 1680
Temos, portanto:
Agora, vamos escrever a proporção:  Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
10 6 2000  Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
= ⋅  Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
x 20 1680 partes do principal até conseguir a taxa.

(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
proporcional ao produto delas.) porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
10 12000 10 ⋅ 33600 gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
= ⇒x= = 28 tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
x 33600 12000
Exemplo:
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas. Calcular 32% de 4.000.
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par-
Regra de três composta é um processo prático utilizado para te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas pro- 280 que é a resposta para o problema.
porcionais.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
32
PORCENTAGEM divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por ou 0,32.
100
Vamos usar esse raciocínio de agora em diante :
1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas,
freqüentemente se vê às voltas com expressões do tipo: Porcentagem = taxa X principal
 "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
 "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de
18,55%." JUROS SIMPLES
 "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351%.
 "Os preços foram reduzidos em até 0,5%." Consideremos os seguintes fatos:
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo de 6 meses e
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente recebi, ao fim desse tempo, R$ 24 000,00 de juros.
desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organi- • O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se eu comprar
zado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferra- essa mesma televisão em 10 prestações, vou pagar por ela R$
menta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática 4.750,00. Portanto, vou pagar R$750,00 de juros.
Comercial.
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinheiro que se re-
2. PORCENTAGEM cebe por emprestar uma quantia por determinado tempo.
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números
usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro que se paga
fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação quando se compra uma mercadoria a prazo.
em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o seu trabalho será
determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso Assim:
pode ser resumido na proporção:  Quando depositamos ou emprestamos certa quantia por determi-
nado tempo, recebemos uma compensação em dinheiro.
40 x  Quando pedimos emprestada certa quantia por determinado tem-
=
100 300 po, pagamos uma compensação em dinheiro.
 Quando compramos uma mercadoria a prazo, pagamos uma com-
Então, o valor de x será de R$ 120,00. pensação em dinheiro.
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer que:
natureza poderá ser resolvido com regra de três simples. Juro é uma compensação em dinheiro que se recebe ou que se paga.
3. TAXA PORCENTUAL
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte nomenclatura:
possível e nem sequer o mais prático. dinheiro depositado ou emprestado denomina-se capital.
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro recebido ou pago a
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar cada R$100,00, em 1 ano.
nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
O período de depósito ou de empréstimo denomina-se tempo.
Exemplo:
Calcular 20% de 800. A compensação em dinheiro denomina-se juro.

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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como vou comprá-lo
no prazo de 10 meses, a loja cobrará juros simples de 1,6% ao
Vejamos alguns exemplos: mês. Quanto vou pagar por esse aparelho.
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 meses, rendeu ju-
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 720 ros de R$ 33 000,00. Qual foi a taxa (%) mensal da aplicação
000,00, empregado a 25% ao ano, durante 5 anos. - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-la no prazo
De acordo com os dados do problema, temos: de 5 meses, a loja vendedora cobrara juros simples de 1,5% ao
25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos mês. Quanto pagarei por essa geladeira e qual o valor de cada
prestação mensal, se todas elas são iguais.
125 - Comprei um aparelho de som no prazo de 8 meses. O preço origi-
125% = = 1,25
100 nal do aparelho era de R$ 800,00 e os juros simples cobrados pela
firma foram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal dos juros co-
Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: brados?
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai:
x = 125% de 720 000 = Respostas
1,25 . 720 000 = 900 000. R$ 4 400,00
900.000 – 720.000 = 180.000 R$ 70 000,00
Resposta: Os juros produzidos são de R$ 180.000,00 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
R$ 5 220,00
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a uma taxa de 1,8% 1,1%
ao mês, durante 6 meses. Quanto esse capital me renderá de juros? R$ 1 075,00 e R$ 215,00
10,8 2,5%
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses 10,8% = =
100
0,108 JUROS COMPOSTOS
Dai:
x = 0,108 . 10 000 = 1080
1. Introdução
Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.
O dinheiro e o tempo são dois fatores que se encontram estreitamente
ligados com a vida das pessoas e dos negócios. Quando são gerados ex-
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia durante 6 meses, a uma
cedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, aplicam-no a fim de
taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a
ganhar juros que aumentem o capital original disponível; em outras oca-
quantia emprestada?
siões, pelo contrário, tem-se a necessidade de recursos financeiros durante
De acordo com os dados do problema:
um período de tempo e deve-se pagar juros pelo seu uso.
1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
7,2 Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente, como já se viu, os
7,2% = = 0,072
100 juros simples. Já em períodos de longo-prazo, utiliza-se, quase que
Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: exclusivamente, os juros compostos.
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x.
2. Conceitos Básicos
Dai: No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o qual calculam-se
3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒ os juros, permanece sem variação alguma durante todo o tempo que dura a
operação. No regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que vão
3600 sendo gerados, vão sendo acrescentados ao capital inicial, em períodos
x=
0,072 determinados e, que por sua vez, irão gerar um novo juro adicional para o
x = 50 000 período seguinte.
Resposta: A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00.
Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se está na presença
4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado durante 6 meses, de uma operação de juros compostos.
rendeu juros de R$ 4 800,00. Qual foi a taxa (em %) ao mês?
De acordo com os dados do problema: Nestas operações, o capital não é constante através do tempo; pois
x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses aumenta ao final de cada período pela adição dos juros ganhos de acordo
Devemos, então, resolver o seguinte problema: com a taxa acordada.
4 800 representam quantos % de 80 000?
Dai: Esta diferença pode ser observada através do seguinte exemplo:
4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
Exemplo 1: Suponha um capital inicial de R$ 1.000,00 aplicado à taxa
4 800 48
x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01 de 30.0 % a.a. por um período de 3 anos a juros simples e compostos. Qual
480 000 4 800 será o total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos rearmes de juros?
1
0,01 = =1% Pelo regime de juros simples:
100 J = c . i . t = R$ 1.000,00 (0,3) (3) = R$ 900,00
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
Pelo regime de juros compostos:
Resolva os problemas:
n
- Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao mês, durante 8 me- J = Co (1 + i) − 1 =
ses, quanto deverei receber de juros?  
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos, à taxa de 15% ao
ano, e recebe R$ 21 000,00 de juros. Qual foi a quantia aplicada?
[ ]
J = R$1.000,00 (1,3) − 1 = R$1.197,00
3

- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante 1 ano e 4 meses


à taxa de 18% ao ano. No final desse tempo, quanto receberei de Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou com os cálculos,
juros e qual o capital acumulado (capital aplicado + juros)? temos:

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Ano Juros simples Juros Compostos Sabendo-se que Df = VP . d . n e que VF = VP + Df vem:
1 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 D f = ( VF + D f )d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n + D ⋅ d ⋅ n
2 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.300,00(0,3) = R$ 390,00
3 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.690,00(0,3) = R$ 507,00 D − D ⋅ d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n
R$ 900,00 R$ 1.197,00 VP ⋅ d ⋅ n
D(1 − d ⋅ n) = VP ⋅ d ⋅ n ∴ Df =
Vamos dar outro exemplo de juros compostos:
(1 − d ⋅ n)
Suponhamos que você coloque na poupança R$ 100,00 e os juros são 166.667( 0,6 )(1 3 ) 33.333 =
de 10% ao mês. Df = =
1 − ( 0,6)(1 3 ) 0,8
Decorrido o primeiro mês você terá em sua poupança: 100,00 + 10,00
= 110,00 Df =R$ 41.667,00

No segundo mês você terá:110,00 + 11,00 =111,00 Utilizando a fórmula VF = VP + D, temos:


VF = 166.667 + 41.667 = R$ 208.334,00
No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10
E assim por diante. Exemplo 3 - Uma empresa desconta um titulo, pelo qual recebe R$
Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os juros de cada mês e 87.912,00. A taxa contratada é de 55% a.a. e o valor nominal do titulo é de R$
adicionar ao montante do mês anterior. 100.000,00 . Calcular quanto tempo falta para o vencimento do título.

DESCONTO SIMPLES Resolução:


VF = R$ 100.000 d = 0,55 a.a. VP = R$ 87.912
Df = 100.000 - 87.912 = 12.088
Desconto é uma operação de crédito que se realiza, principalmente, em ins-
tituições financeiras bancárias ou monetárias, e consiste em que estas insti-
tuições aceitem títulos de crédito, tais como notas promissórias e duplicatas Usando a fórmula Df = VF. d . n, temos:
mercantis, entre outros antes da data de seus vencimentos, e descontem de 12.088 = 100.000(0,55)n ∴ n = 12.088 =
seus valores nominais, o equivalente aos juros do mercado mais comissões de 55.000
serviço, além do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras. Este imposto é da n = 0,21978 anos (12 meses) = 2,64 meses, n = 0,64 meses = 19,2 dias
União e a instituição de crédito apenas recolhe-o do cliente financiado, creditan- ≅ 19 dias o prazo é de 2 meses e 19 dias.
do o erário público. Dependendo da política de crédito do governo e do momen-
to econômico, os bancos costumam exigir dos financiados uma manutenção de 2. Desconto Racional ou por Dentro
saldo médio, deixando parte do empréstimo vinculado à conta corrente. Esta Esta modalidade de desconto simples, praticamente, não é utilizada no
operação é chamada de reciprocidade bancária. Depois de todos estes descon- Brasil, em operações de desconto e, vamos ver porque, mais adiante. Este tipo
tos sobre o valor nominal do título, ao financiado resta o valor líquido recebido. de desconto representa, precisamente, o conceito de juros, já que é mensurado
Esta modalidade de desconto, é a que denominamos de desconto comercial, ou a partir do capital realmente utilizado na operação.
bancário, ou por fora.
As fórmulas utilizadas são:
Desconto Comercial, Bancário ou Por Fora
VF ⋅ i ⋅ n
Esta modalidade de desconto é a mais utilizada, a curto prazo, no Brasil. As Dd = VP . i . n ou Dd =
fórmulas utilizadas são as seguintes: 1+ i ⋅ n

VP = VF(1 – d . n) e Exemplo 4 - Se um banco realiza operações de desconto à taxa de juros de


50% a.a. e uma empresa deseja descontar um título, com data de vencimento
onde: de 15 de agosto, em 15 de junho, de valor nominal de R$ 185.000,00 qual será
• Df = valor do desconto efetuado. o valor líquido a receber?
• VF = valor nominal do título, ou seja, o valor futuro.
• n = prazo da operação ou prazo de vencimento do título. Resolução:
• d = taxa de juros utilizada no desconto do título. VF = R$ 185.000,00 n = 2/12 = 1/6 = 0,50
• VP = valor presente ou valor líquido recebido pelo título descontado. VP = valor Líquido Recebido

Exemplo 1 - A Cia. Descontada descontou um titulo no Banco Recíproco Como neste caso temos o VF, vamos utilizar a fórmula do VP = Dd
com o valor nominal de R$ 2.000,00 vencível dentro de 4 meses, à taxa contra- 185.000(0,5)(1 6 ) 15.417
tada de 5% a.a. Calcular o desconto comercial e o valor liquido recebido pela Dd = = = R$14.231
empresa.
1 + (0,5)(1 6 ) 1,083333
Resolução:
Para calcular o desconto comercial, vamos utilizar a fórmula: Df = VF. d . n. VL = R$ 185.000 - R$ 14.231 = R$ 170.769, (valor líquido recebido)
= 2.000 (0,05) (4) = 400
A seguir, vamos calcular o valor liquido recebido, usando a fórmula: Podemos observar que, no regime de juros simples, o desconto racional
VP = VF(1 – d . n) = 2.000(1 - 0,20) = aplicado ao valor nominal é igual dos juros devidos sobre o capital inicial (VP),
VP = 1.600 que é o valor descontado (VF – Dd), desde que ambos sejam calculados à
mesma taxa (taxa de juros da operação = taxa).
Exemplo 2 - Uma empresa descontou em um banco uma duplicata. Rece-
beu R$166.667,00. Se este tipo de desconto é de 60% a.a., e o vencimento da Exemplo 5 - Uma empresa descontou em um banco uma duplicata. Rece-
duplicata era de 4 meses depois de seu desconto, qual era o valor nominal do beu R$ 166.677,00. Se a taxa de desconto é de 60% a.a. e o vencimento do
título na data de seu vencimento? título era quatro meses depois de seu desconto, qual era o valor nominal do
Resolução: título na data de seu vencimento?
Vamos utilizar a fórmula do desconto: Resolução:
VP = 166.677, i = 0,60 n = 1/3
VP ⋅ d ⋅ n Fórmula: VF = VP(1 + i . n)
Df = VF = 166.677(1 +(0,6) (1/3) = R$ 200.000
1− d⋅ n Comparando este exemplo com o exemplo 1.9.2., observamos a diferença,
no valor dos juros, entre a modalidade de desconto comercial e o desconto
VP = R$166.667 d = 0,6 a.a. n = 4/12 =1/3 racional:

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Juros pelo desconto racional: b) com reciprocidade de 30%
R$ 200.000 – R$ 166.667 = R$ 33.333 O saldo médio de 30% sobre $10.000 é de $3.000, que deverá ficar sem
R$ 208.333 – R$ 166.667 = R$ 41.667 movimentação pela companhia, na sua conta bancária, durante o prazo da
operação. Assim, temos :
Esta é uma das principais razões que justificam a escolha, pelos bancos, • valor líquido recebido, na data zero: 8,163,10 - 3,000 = $5.163,10
pela utilização do desconto bancário, ao invés do desconto racional: maior taxa • valor de resgate, daqui a 3 meses: 10.000 - 3.000 = $7.000
de desconto sobre o mesmo valor descontado. 13
iem = (7000 5163,10) − 1 = 0,1068 ou 10,68% a.m.
3. Desconto Comercial e a Taxa de IOF 12
iea = (11068
, ) − 1 = 2,3783 ou 237,83% a. a.
O Imposto sobre Operações Financeiras é defini do pelo Banco Central do
Brasil e, na data que elaborávamos este trabalho, as alíquotas vigentes em
relação aos tipos de operações eram as seguintes:
3. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS: NOÇÕES
TIPO ________________________I O F DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL, DE MA-
Operações até 364 dias ...........................................0,0041% ao dia
Operações com prazo 360 dias ....................................1,5% no ato TERIAL E DE SERVIÇOS.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)..........0,3% a.m. e máx. 3,6%
Desconto de Duplicatas...........................................0,0041% ao dia ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL E DE SERVIÇOS
Repasses governamentais............................................1,5% no ato
Fazendo uma abordagem preliminar sobre o assunto, fomos encontrar
Exemplo 1 - Considerando uma situação de desconto de duplicata com as os ensinamentos do Prof. FLÁVIO DE TOLEDO, em "Administração de
seguintes condições: Pessoal" (Edit. Atlas, 7ª edição, pgs. 14 e 15). Assim inicia a parte primeira,
valor nominal do título = 100.000 de "Introdução à administração de recursos humanos":
Prazo = 60 dias; IOF = 0,0041% ao dia; "Utilizando uma abordagem sociológica, poderemos dizer que adminis-
Taxa mensal = 5%. trar Recursos Humanos é zelar, por meio de variadas formas de ação,
Calcular a taxa de custo efetivo e o desconto no ato. pelas Relações Humanas da Organização. Focalizar as Relações Humanas
no Trabalho, suas características e evolução, poderá auxiliar-nos a com-
Resolução: preender a natureza da Administração de Recursos Humanos, seus esca-
Temos: D1=C . i . n/100 =10.000 pas e reais possibilidades de utilização nos organismos sociais.
C ⋅ IOF ⋅ n 100.000( 0,0041)( 60 ) D2 = 246,00
D2 = = = Vulgarmente, a expressão Relações Humanas é utilizada, principal-
100 100
mente, em dois sentidos: para significar o estado de ânimo do agrupamento
• Onde: D1 = desconto de juros, D2 = desconto de IOF humano de determinada orqanização ou a atitude é/o comportamento de
• O desconto total será: D1 + D2 =10.000 + 246 =10.246 um grupo de dirigentes para com seus dirigidos. E comum ouvirmos comen-
• O valor descontado do título = Valor nominal - desconto total =100.000 tários do tipo: 'as Relações Humanas de tal grupo são boas ou más', 'o
- 10.246 = 89.754 problema não é técnico e sim de Relações Humanas ou: 'tal empresa tem
muito boas Relações Humanas', querendo significar que a direção é sensi-
• Custo efetivo = (100.000/89.754)1/2 - 1 = 0,055 ou 5,5% ao mês.
bilizada e age positivamente no que diz respeito ás relações com seu
pessoal. Com o mesmo sentido ouvimos dizer: tal dirigente é tecnicamente
4. Saldo Médio para Reciprocidade
capaz, porém fraco em 'Relações Humanas'
O saldo médio, eventualmente, solicitado pela instituição financeira, como
reciprocidade, influi no custo total da operação de desconto de títulos.
O outro sentido é o de nomear Relações Humanas como o conjunto de
ações que visam à criação e à manutenção da motivação do grupo. Melhor
Exemplo 1 - A Cia Emperrada descontou no Banco Desconta Tudo, uma
denominação seria a de Técnicas de Relações Humanas do Trabalho,
duplicata. A operação teve os seguintes parâmetros:
Nestas técnicas estão incluídos os comportamentos do tipo: saber ouvir,
• Valor nominal do título = $10.000.
avaliar corretamente desempenhos e incentivar trabalhos bem feitos, co-
• Prazo de vencimento do título = 3 meses (90 dias) municar bem e oportunamente, usar ponderação e sensibilidade ao resolver
• IOF = 0,0041% ao dia, Taxa de desconto = 6% ao mês problemas interpessoais e intergrupais etc.
Determinar o fluxo de caixa da empresa e o custo efetivo anual, nas Outra conceituação, já mais técnica, é a de entender Relações Huma-
hipóteses de: nas no Trabalho como a rede (ou teia) de relações mantidas entre as
- não haver exigência de saldo médio (reciprocidade); e pessoas e os grupos no ambiente de trabalho. É fácil inferir que teia seme-
- exigência de um saldo médio de 30% lhante existe no grupo familiar, recreativo, religioso e em outros.
Resolução: Como é óbvio, esta rede de contatos humanos sempre existiu. Existia
a) não haver existência de reciprocidade quando nossos avós pré-históricos saíam juntos para apanhar frutos e
Valor do IOF, em $: IOF = 10.000(0,0041/100) (90) = $36,90 plantas; acentuou-se quando caçavam ou pescavam em grupo; mas ainda,
• Valor do Desconto: D = 10.000 / 6 / 3000) (90) = $1.800 intensificou-se com o aparecimento da agricultura, chegando ao ápice
• Valor Líquido, na data zero: 10.000 - IOF - D =10.000 - 36,90 - durante a atividade industrial. Essa crescente intensificação das relações
1.800 = 58,163,10 no trabalho, com os problemas e as oportunidades que criou, assim como o
• Valor a desembolsar, dentro de 90 dias =10.000 avanço das ciências sociais, foram importantes impulsores para o advento
das Técnicas de Relações Humanas no Trabalho.
Primeiramente, calculamos o custo mensal efetivo
13 Precedidas, como é usual, pela Filosofia - que sempre teve as relações
(iem ) = iem = (Valor
Valor nominal)
do desconto
−1= no trabalho como importante centro de atenção m as ciências sociais, de
modo particular a Sociologia e a Psicologia, desde o final do século passa-
13 do, passaram a estudar essas relações, como setor importante que são das
i em =
(10.000,00)
− 1 = 0,07 ou 7% ao mes relações sociais como um todo. Foi, porém, no início deste século, por volta
8.163,10 da década de 20, que se passou a particularizar o estudo das relações
12 12 humanas no trabalho de forma mais ampla e sistemática e, especialmente,
(
iea = 1 + iem ) − 1 = (107
, ) − 1 = 12522
, ou 125,22% a. a.
com vistas dirigidas à aplicação destes conhecimentos dentro das organi-
zações.

Conhecimentos Específicos 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Como não podia deixar de ser, foi nesta mesma época que na Europa As Pessoas e as Organizações
e nos Estados Unidos emergiram, como órgãos administrativos com fun- Sabe-se que o homem é um ser "eminentemente social". De fato, é da
ções delimitadas, os setores que hoje chamamos de órgãos de Administra- natureza humana viver em grupos, interagindo e influenciando uns aos
ção de Recursos Humanos. outros. As limitações dos homens obrigam-nos a agir em conjunto, à coope-
ração mútua. Dessa união, nascem as organizações sem as quais não lhes
Terminando esta conceituação preliminar, poderemos definir Técnicas seria possível obter os resultados almejados. Entretanto, para que tenha-
de Relações Humanas no Trabalho como: conjunto de normas baseadas mos uma organização, necessárias se fazem as seguintes condições:
principalmente na Sociologia e Psicologia, cuja aplicação visa obter a capacidade de comunicação de pessoas, disposição para o trabalho con-
motivação no trabalho, Como o leitor verá mais adiante>, essa concei- junto e objetivos comuns.
tuação, ainda que simples, é muito semelhante às definições correntes do
'rebento 'mais recente e sofisticado da Administração de Recursos Huma- IDALBERTO CHIAVENATO, festejado Mestre e Doutor em Administra-
nos, que é o Desenvolvimento Organizacional (DO). " ção pela City University of Los Angeles, Califórnia, em discorrendo sobre a
relação entre o indivíduo e as organizações, pondera que "As organizações
Iniciando suas lições, em " Curso Básico de Administração do Pessoal" permitem satisfazer diferentes tipos de necessidade dos indivíduos: emoci-
(Edit. LTr, 7ª edição, pg. 13), JOSÉ SERSON ensina que: onais, espirituais, intelectuais, econômicas, etc. No fundo, as organizações
"1 - Desde quando se encontra no Brasil trabalho livre, desde quando existem para cumprir objetivos que os indivíduos isoladamente não podem
há empresa s e empregados, encontra-se administração do pessoal. alcançar em face das suas limitações individuais. Com as organizações, a
limitação final para alcançar muitos objetivos humanos não é mais a capa-
Numa primeira época, as empresas adquirem o trabalho humano, pa- cidade intelectual ou de força, mas a habilidade de trabalhar eficazmente
gam-no enquanto dele se servem, e o dispensam simplesmente, quando com outros. " (em "Recursos Humanos", Atlas, 2ª edição, pgs. 23 e 24).
desnecessário ou insatisfatório. Os princípios do individualismo econômico
geram a utilização da mão-de-obra. As organizações tendem a sobreviver e a se desenvolver. Contando,
inicialmente com um determinado número de pessoas, crescendo absorve-
O Estado não interfere na relação capital-trabalho. Desta posição en- rão um contingente maior para a execução de suas atividades. Os novos
contramos claro conceito nas razões do veto do Executivo ao projeto Mora- participantes não têm os mesmos objetivos da organização; seus objetivos
es e Barros sobre trabalho agrícola, no fim do século passado: são individuais, enquanto os da organização são organizacionais. Haverá
com o correr do tempo um gradativo distanciamento entre esses objetivos.
Segundo o princípio da igualdade perante a lei, a locação de serviço
agrícola, deve ser regulada pelos princípios de direito comum e não por um Enquanto as organizações se servem dos seus recursos humanos para
regime processual e penal de exceção. Nas sociedades civilizadas a ativi- atingir seus objetivos organizacionais (produção, redução de custos, con-
dade humana se exerce em quase todas as formas sob o regime de contra- quista de mercado, rentabilidade, etc.), os indivíduos tentarão atingir seus
to. Intervir o Estado na formação dos contratos é restringir a liberdade dos objetivos individuais e, se necessário, através da organização.
contratantes, é ferir a liberdade e a atividade individual nas suas mais
elevadas e constantes manifestações, é limitar o livre exercício de todas as Tal desencontro traz um relacionamento. organização-indivíduo nem
profissões, garantidas em toda a sua plenitude pelo artigo 73 § 24 da sempre de cooperação e mútua satisfação, chegando, até, a inevitáveis
Constituição. O papel do Estado nos regimes livres é assistir como simples conflitos.
espectador à formação dos contratos e só intervir para assegurar os efeitos
e as conseqüências dos contratos livremente realizados.' O equilíbrio organizacional dependerá, em muito, dos incentivos e
contribuições oferecidos reciprocamente pela organização e pelos seus
A administração do pessoal se resumia, então, na chamada 'Mesa de empregados. .
Colocação ', onde afluíam os candidatos a emprego; se havia vaga,
agregava-se o primeiro que pedisse o serviço, de quem se perguntava o O Sistema de Administração de Recursos Humanos
nome para abrir-lhe a folha respectiva no 'Livro de Escrita do Pessoal', onde A melhor combinação dos recursos disponíveis pela organização é o
um amanuense operava a contabilidade dos salários devidos. O empregado objeto da Administração. Será sua tarefa a coordenação de recursos hu-
trabalhava sob as ordens do feitor, do encarregado do pessoal. A dispensa manos e materiais, cooperativos ou mesmo conflitantes, visando atingir os
do funcionário ou sua saída voluntária determinavam o 'fechamento da objetivos propostos. Destarte, temos os quatro elementos básicos: alcance
conta'. Muita vez a pessoa voltava tempos depois à mesma empresa com de objetivos, por meio de pessoas, utilização de técnica, em uma organiza-
outro nome qualquer, com o qual passava a constar do Livro de Escrita do ção.
Pessoal. Em algumas empresas, aliás, utilizavam-se para a contabilidade
dos salários as 'Fichas de Pôr o Nome', que tinham sobre o livro a Os recursos de produção, classicamente divididos em natureza, capital
vantagem de poder ser jogadas fora quando o empregado deixasse a e trabalho deverão ser utilizados com a máxima eficiência e eficácia. Lem-
empresa. A administração do pessoal apresenta, portanto, nesse período, bramos que o fator natureza corresponde às matérias-primas a serem
caráter meramente contábil. processadas na produção de um bem. O capital é representado pelas
máquinas, prédios, equipamentos e, propriamente, o dinheiro que poderá
2 - A partir de 1930, sofrem as empresas o impacto da legislação adquiri-los. Já o trabalho corresponde à direta intervenção humana ou física
trabalhista. na referida produção.
Segundo a lição de Segadas Vianna (Instituições de Direito do
Trabalho, vol. l, pág. 50): Contestando a simplicidade do trinômio natureza, capital e trabalho,
'Vencedora a Revolução, logo após foi criado o Ministério do Trabalho, ainda CHIAVENATO enfatiza (em "Recursos Humanos", Atlas, 2~ edição,
Indústria e Comércio, entregue à inteligência lúcida de Lindolpho Collor. pg. 104) que "A organização é um tipo de empreendimento social através
Estudioso e conhecedor do problema social, Collor tinha a mesma orienta- do qual se reúnem recursos variados para atingir determinados objetivos.
ção política de Getúlio Vargas e se apressou em pôr em execução um série Sem recursos não há como atingir os objetivos. Os recursos são meios que
de medidas legais destinadas a colocar nossa legislação em consonância as organizações possuem para realizar suas tarefas e atingir seus objeti-
não só com o nosso estágio econômico-social como com a legislação vos: são bens ou serviços consumidos na realização das atividades organi-
trabalhista vigente nos países em que o proletariado era mais beneficiado. zacionais. Podem ser imaginados como os insumos necessários para
produzir o produto final ou o serviço prestado pela organização. Geralmen-
Instituído o Governo Provisório pelo Decreto n° 19.398, de 11 de no- te, quando se fala em recursos, surge a imagem simplista de dinheiro,
vembro de 1930, já a 12 de dezembro era publicado o Decreto n° 19.482 equipamento, materiais, pessoal. Porém, como já vimos, os recursos orga-
contendo várias medidas de proteção ao trabalhador. Não seria possível nizacionais são extremamente diversificados e complexos.
registrarmos todas as medidas legais expedidas pelo Governo saído da
Revolução de 1930 e relacionadas com o problema social, pelo que apenas De sua classificação dos recursos organizacionais em 5 categorias ou
recordamos as de maior importância..... grupos, fazemos os seguintes comentários:

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Recursos físicos ou materiais: necessários às operações básicas da  Sistema 1: Sistema autoritário e forte. As decisões são centraliza-
organização. Exemplos: imóveis usados na fabricação ou prestação de das na cúpula da organização; quase não há comunicação; o am-
serviços, a tecnologia, maquinaria, matéria-prima etc. Recursos financeiros: biente entre os empregados é de desconfiança e incertezas; preva-
dinheiro disponível, empréstimos, financiamentos, créditos a receber e a lecem as recompensas ou punições conforme a atuação dos em-
própria receita advinda da produção. De modo geral, todos os recursos que pregados.
passam pela tesouraria da organização.  Sistema 2: Sistema autoritário benévolo. Algumas decisões são
permitidas além da cúpula; o ambiente é de menos desconfiança e
Recursos humanos: "são as pessoas que ingressam, permanecem e com pouca comunicação; a cúpula assume uma postura de "se-
participam da organização, qualquer que seja o seu nível hierárquico ou nhor" em;relação aos escravos, com certa dose de condescendên-
sua tarefa. " Há, dentro da organização três níveis dos recursos humanos: cia; Há, ainda, a possibilidade de punições.
institucional (direção), intermediário (assessoria e gerenciamento) e opera-  Sistema 3: Sistema participativo, consultivo. Algumas decisões po-
cional (supervisores, técnicos, funcionários administrativos e operários). Na dem ser tomadas na base da organização; Há mais confiança en-
realidade, como assevera Chiavenato, " a palavra recurso representa um tre a cúpula e os demais empregados; Recompensas são aventa-
conceito muito estreito para abranger as pessoas. Mais do que recursos, das; Há moderada interação humana e pequeno envolvimento en-
elas são participantes da organização. " tre as pessoas.
 Sistema 4: Sistema participativo de grupo. As responsabilidades.
Recursos mercadológicos: são os meios pelos quais a organização en- são distribuídas em todos os níveis da organização; a confiança é
contra e contata clientes. Destarte, o próprio mercado do produto, ou seja completa; Há liberdade de ação trabalho em equipe; Há inteiro en-
os consumidores de seus bens ou serviços constituem seus recursos volvimento pessoal.
mercadológicos. Tais recursos envolvem, igualmente, todo o trabalho de
pesquisa, análise de mercado e da concorrência, sistema de vendas, Suprimento de Recursos Humanos
marketing, etc. Acrescente-se que os recursos alusivos. somente às vendas Os recursos humanos ingressam e saem da organização, em uma
têm o nome de recursos comerciais. dinâmica diferente da dos demais recursos.

Recursos Administrativos: são os meios pelos quais a organização pla- Há dois tipos de mercados relativos a recursos humanos: o mercado de
neja, organiza, dirige, coordena e controla todas suas atividades. Neles trabalho e o mercado de recursos humanos. Mais adiante, discorreremos
incluem-se os processos de tomada de decisões e de comunicações dentro sobre eles. Primeiramente, voltemos ao festejado mestre IDALBERTO
da organização. CHIAVENATO ("Recursos Humanos", Atlas, 2ª edição, pgs. 144 e 145) que,
abordando o item Mercado de recursos humanos e mercado de trabalho
O mestre Chiavenato esclarece (obra citada, pg. 106) que "Normalmen- nos dá uma visão global dos muitos significados de mercado:
te, cada conjunto de recursos similares é administrado dentro de um es-
quema de divisão de trabalho e de especialização de atividades, ao qual já "O termo mercado tem sido utilizado com grande variedade de
demos o nome de diferenciação. A cada área de recursos corresponde uma significado, a saber:
especialidade da administração...  lugar onde antigamente se efetuavam trocas de mercadorias;
portanto, local físico onde os vendedores se encontravam com os
Sabemos que não se pode falar em organização sem pessoas huma- compradores;
nas. São elas que dão vida à organização, combinando os demais recursos  um "espaço econômico ", onde se realizam trocas de bens, os
de produção e, daí, atingindo os objetivos organizacionais. Entretanto, pela quais são produzidos com relativa "liberdade " (isto é, com um mí-
complexidade desses recursos, haverá a necessidade de grande atenção nimo de intervenção do poder público ou de outra autoridade, ou
em sua administração. Não se deixa somente a responsabilidade ao profis- comprador, também com certa margem de opção;
sional de ARH, mas a todos os níveis da organização.  a área geográfica ou territorial dentro da qual as forças de oferta e
procura convergem para estabelecer um preço comum,
Um claro exemplo da complexidade desses recursos, nos dá SERSON
("Curso Básico de Administração do Pessoal", LTr, 7ª, pg. 19): Na realidade, a palavra mercado apresenta três aspectos importantes
"Um dos dados curiosos da pesquisa foi aquele que informou sobre o como:
relacionamento entre os empregados e o patrão na pequena empresa. a) uma dimensão de espaço, de área física, geográfica ou territorial.
Essas relações foram descritas como sendo muito informais, permitindo-se, Localidades diferentes traduzem mercados diferentes. O mercado
geralmente, aos empregados, levarem suas sugestões ou reclamações, de trabalho do nordeste brasileiro é diferente do das capitais do pa-
passando por cima de eventuais chefes ou mestres intermediários. A justifi- ís;
cativa dos patrões foi a de que esse procedimento, condenável em teoria, b) uma dimensão de tempo, de época. Em épocas diferentes um
cria um ambiente democrático e permissivo. Na "prática", dizem, "leva a mesmo mercado pode apresentar características diferentes; o
uma administração mais dinâmica". " mercado de trabalho no último trimestre de cada ano é aquecido e
apresenta características diferentes em relação ao primeiro trimes-
Antes de entrarmos nos sistemas de administração de recursos huma- tre;
nos, transcrevemos a lição de CHIAVENATO, ao discorrer sobre a A.R.H. À c) uma dimensão de oferta e de procura. Cada mercado se caracteri-
página l09 da obra citada, o mestre esclarece: za pela oferta e disponibilidade de algo e, simultaneamente, pela
"A ARH é marcadamente influenciada pelas suposições reinantes na procura ou demanda de algo. Se a oferta é maior do que a procura,
organização a respeito da natureza humana, lgualmente, as organizações trata-se de algo fácil de ser obtido e passa a haver concorrência
são desenhadas e administradas de acordo com as teorias que prevale- entre os vendedores ou entre aqueles que oferecem algo. Se a
cem, utilizando vários princípios e pressuposições que delineiam as manei- procura é maior do que a oferta, então a situação se inverte e trata-
ras pelas quais as organizações e seus recursos serão administrados. Uma se de algo difícil de ser obtido e passa a haver concorrência entre
teoria da organização pode estabelecer, por exemplo, que o poder (autori- os compradores ou entre aqueles que precisam de algo.
dade) deve ser totalmente centralizado na cúpula da organização, que a
informação deve seguir necessariamente o fluxo do poder e que o trabalho Em termos de suprimento de recursos humanos, existem dois 'tipos de
deve ser especializado. A aplicação desses princípios e pressuposições mercados bem distintos, porém, estreitamente entrelaçados e inter-
determina os condicionamentos para o comportamento humano que devem relacionados: o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos.
prevalecer dentro das organizações. Assim, é imprescindível conhecer
algumas teorias que balizam e orientam o enquadramento das pessoas Mercado de Trabalho
dentro das organizações. O mercado de trabalho corresponde às ofertas de trabalho que fazem
as organizações, observados o lugar e a época. Variam as ofertas em
Damos, a seguir, a classificação proposta por LIKERT em que são função do número de empresas em determinada região, à conjuntura
encontrados quatro tipos de sistemas administrativos: econômica da época e a outros fatores.

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Considerando as especializações e as necessidades das organizações, Por ser vasto e complexo, o mercado de recursos humanos pode ser
poderemos ter a segmentação do mercado de trabalho. Dessa forma, as segmentado por grau de especialização (como mercado de engenheiros, de
indústrias metalúrgicas, por exemplo, constituem um mercado de trabalho médicos, de advogados, de técnicos, de diretores, de gerentes, de supervi-
específico para os metalúrgicos, os bancos constituirão um mercado de sores, de secretárias, de datilógrafas, de operários especializados, de
trabalho para bancários, assim como a construção civil abre um mercado operários qualificados, operários não qualificados, etc. J ou por regiões
geralmente para as pessoas com pouca ou nenhuma qualificação. (como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, etc. Ao segmento de operários não
qualificados costuma-se dar o nome de mercado de mão-de-obra. Na
Há, também, o mercado de trabalho formado pelas grandes empresas - realidade, o mercado de mão-de-obra é o segmento do mercado de recur-
que é diferente do mercado das pequenas e médias; o mercado de trabalho sos humanos constituído de pessoas não qualificadas, isto é, sem experi-
da região Sudeste, que é completamente diferente dos das demais regiões ência prévia e sem instrução básica. "
do Brasil.
"O mercado de recursos humanos - em tese - funciona como um
Voltando às lições de CHIAVENATO, lembramos que três situações espelho do mercado de trabalho: enquanto um está em oferta, o outro está
são possíveis no mercado de trabalho: Mercado em oferta, Mercado em em procura e vice-versa. "
procura e Mercado em equilíbrio.
"À oferta de um mercado corresponde a procura no outro, e vice-versa.
Na situação de mercado em oferta, estamos diante de uma oferta maior Em outros termos, ambos são sistemas em interação constante: a saída
de trabalho em relação à procura. As organizações oferecem trabalho mas (output) de um é a entrada (input) do outro, e vice-versa. "
são poucos os candidatos a ele. Como conseqüência, teremos
Rotação de Pessoal ou Turnover
As organizações, diante do fato farão maiores investimentos em recru- Trata-se a rotação de pessoal de uma flutuação de pessoal entre a or-
tamento, fixarão critérios de seleção de candidatos menos rigorosos, inves- ganização e seu ambiente. Este intercâmbio é definido pela quantidade de
tirão mais no treinamento de seu pessoal para compensar a inadequação pessoas que ingressam e que abandonam a organização. Geralmente
dos candidatos, oferecerão melhores salários para os cargos iniciais, pro- expressa em índices mensais ou anuais, a rotação corresponde à relação
moverão novos e melhores benefícios sociais no sentido de reter os atuais de admissões e desligamentos da com o número médio de participantes da
e atrair novos empregados, Haverá forte concorrência entre as organiza- organização.
ções que disputam o mesmo segmento do mercado de recursos humanos,
Estes, por sua vez, merecerão delas cuidados muito especiais. Os executivos das áreas de recursos humanos têm sobre si a
responsabilidade de promover novas admissões para compensar os
Para os candidatos e já empregados, haverá um grande número de desligamentos, mantendo o nível de recursos humanos na exata proporção
vagas e de novas oportunidades de emprego. Há uma acentuada rotação da operação de todo o sistema. Tem-se que em uma organização saudável,
de pessoal em função da predisposição de alcançar melhores salários, há um pequeno volume de saídas e entradas desses recursos. Neste caso,
benefícios salariais e possibilidades de ascensão na carreira em organiza- haverá uma rotação vegetativa, ou seja, simples manutenção do sistema.
ções concorrentes. Essa situação de alta valorização de seu trabalho, faz
com que as pessoas reivindiquem melhores salários e benefícios sociais, Dependendo das necessidades de ampliar operações e resultados ou,
tornando-as, muitas vezes, indisciplinadas e com um maior número de contrariamente, de reduzi-las, a organização poderá orientar a rotação no
faltas e de atrasos. sentido de inflacionar o sistema ou de esvaziá-lo.
Há, entretanto, outros fatores que, independentes da vontade das or-
A oferta menor que a procura, ou seja, uma situação de mercado em ganizações, influenciam a rotação. O mercado de trabalho, por exemplo,
procura, caracteriza-se pela baixíssima oferta de empregos pelas organiza- estando em situação de procura ou de oferta, provocará uma menor ou
ções. Relativamente, há poucas vagas e muitos candidatos. Tal circunstân- maior rotação. '
cia faz com que as organizações não se preocupem com investimentos em
recrutamento, impondo na seleção critérios severos para a admissão; Valendo-nos, novamente, do renomado mestre Chiavenato, agora dos
quase não há programas de treinamento, vez que podem aproveitar candi- ensinamentos às página 159 e 160 da obra citada, observamos que: "O
datos já treinados e experientes na função. As ofertas salariais são baixas, índice de rotação de pessoal exprime um valor percentual de empregados
assim como os benefícios sociais. As empresas também darão especial que circulam na organização em relação ao número médio de empregados.
ênfase ao recrutamento externo visando substituir os atuais empregados Assim, se o índice de rotação de pessoal for, por exemplo, 3%, isto significa
por outros de melhor qualificação sem despesas adicionais. De tudo decor- que a organização pode contar com apenas 9796 de sua força de trabalho
re não haver competição das organizações no mercado de recursos huma- naquele período. Para poder contar com lO096, a organização precisaria
nos, porquanto estes se tornam fáceis e abundantes. planejar um excedente de 3% de pessoal para compensar tal fluxo de
recursos humanos. "
Já os candidatos enfrentam situação inversa à do mercado em oferta,
uma vez que vagas e oportunidades no mercado de trabalho são escassas, Mais adiante observa que "Quando se trata de analisar as perdas de
motivando-os a apresentar propostas de menores salários e aceitar cargos pessoal e suas causas, não se consideram as admissões (entradas) no
inferiores à sua qualificação profissional. Dentro das empresas, os empre- cômputo do índice de rotação de pessoal, mas somente os desligamentos,
gados, temendo o desemprego, procuram fixar-se nas empresas; para sejam por iniciativa da organização ou dos empregados. "
tanto, evitam atritos, passam a ser mais disciplinados, assíduos e pontuais.
"Obviamente, um índice de rotação de pessoal equivalente a zero não
Mercado de Recursos Humanos ocorre na prática e nem seria desejável, pois denotaria um estado de total
Mais uma vez, trazemos os ensinamentos de IDALBERTO ("Recursos esclerosamento da organização. Por outro lado, um índice de rotação de
Humanos", Atlas, 2ª, pgs.148, 149 e 150): pessoal muito elevado também não seria desejável, pois refletiria um esta-
"O mercado de recursos humanos é constituído pelo conjunto de indi- do de fluidez e entropia da organização, que não conseguiria fixar e assimi-
víduos aptos ao trabalho, em determinado lugar e em determinada época. É lar adequadamente seus recursos humanos. O índice de rotação ideal seria
basicamente definido pela parcela da população que tem condições de aquele que permitisse à organização reter seu pessoal de boa qualidade,
trabalhar e/ou está trabalhando, isto é, pelo conjunto de pessoas emprega- substituindo aquelas pessoas que apresentam distorções de desempenho
das (mercado de RH aplicado ou desempregadas (mercado de RH disponí- difíceis de ser corrigidas dentro de um programa exeqüível e econômico."
vel e aptas ao trabalho. Assim, o mercado de recursos humanos é constitu-
ído de candidatos reais quando estão procurando alguma oportunidade, Notemos que não há um índice padrão ideal para todas as organiza-
independentemente de estarem ou não empregados e são candidatos ções. Cada uma, segundo características próprias terão seu índice ideal de
potenciais quando - embora não estejam procurando oportunidade de rotação. Dentro de um mesmo sistema maior, que é a própria organização,
emprego - têm condições de preenchê-las satisfatoriamente. haverá índices diferentes considerados adequados ou ideais para cada
departamento ou para cada seção.

Conhecimentos Específicos 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Será de grande importância a existência de um subsistema de controle ção para o trabalho, chefias precárias, etc. Nelas poder-se-ão incluir os
que permita diagnosticar as correções e ajustamentos em todo o sistema, acidentes de trabalho.
visando obter o ideal índice de rotação de pessoal.
O índice de absenteísmo será o resultado percentual da divisão do
Há fenômenos internos e externos que trazem sua influência. Entre os tempo perdido pelo total de tempo trabalhado. O índice deve considerar
externos estão a situação de oferta ou de procura do mercado de recursos determinados períodos: dias ou semanas ou meses ou ano.
humanos, a conjuntura econômica.
"Da mesma forma como acontece com a rotação de pessoal, o absen-
Entre os fenômenos internos temos: política salarial e de benefícios da teísmo constitui um sério fator de incerteza e de imprevisibilidade para a
organização, forma de supervisão exercida sobre o pessoal, oportunidades organização, provocado pelo comportamento dos recursos humanos. "
de crescimento profissional oferecidas pela organização, tipo de relaciona- ICHIAVENATO, cit., pg. 171).
mento humano, condições físicas do ambiente de trabalho, mentalidade e
flexibilidade organizacionais, políticas de recrutamento, seleção e treina- Recrutamento
mento, critérios disciplinares e de avaliação. Discorrendo, inicialmente, sobre o tema Recrutamento, J. B. LODI (em
"Recrutamento de Pessoal", Livraria Pioneira Editora, pg. 13), assim escre-
As informações sobre a influência de fenômenos internos na rotação do ve: "O recrutamento de pessoal está na ordem do dia. Tanto a Empresa
pessoal, as organizações podem obter através da entrevista de desliga- envolvida no avanço tecnológico, e a empresa em expansão comercial,
mento, onde o ex-empregado pode expor os motivos de sua saída. como a Empresa interessada na inovação dos métodos gerenciais estão
voltadas para a procura de recursos humanos. Mais do que os recursos
Custo da Rotação físicos e materiais, o homem é a chave da solução dos problemas de
Chiavenato (obra citada, pgs. 164 e 165) adverte que "Um dos proble- qualidade e competição. Revistas técnicas internacionais exibem interes-
mas com que o executivo de recursos humanos se defronta em uma eco- santes anúncios de emprego, veja-se o exemplo do "Scientific American ".
nomia competitiva é saber até quanto vale a pena, por exemplo, perder Congressos internacionais de administração científica apresentam o assun-
recursos humanos e manter uma política salarial relativamente conservado- to em seu temário. Revistas de Administração de Pessoal, em pelo menos
ra e "econômica ". Muitas vezes, na manutenção de uma política salarial dois continentes, incluem artigos atuais sobre o tema. Empresas america-
restritiva o fluxo incessante de recursos humanos, através de uma rotação nas recrutam na lnglaterra, na Suécia, no México. Leis são criadas
de pessoal elevada, pode sair muito mais caro. Trata-se, então, de avaliar a para obstar a drenagem dessa elite para outros países. "
alternativa mais econômica. Saber até que nível de rotação de pessoal uma
organização pode suportar sem maiores danos é um problema que cada De fato, como bem observa o mestre CHIAVENATO ( " Recursos Hu-
organização deve avaliar segundo seu> próprios cálculos e bases de inte- manos", Atlas, 2ª edicão, pgs. 173 e segs.) "Recrutamento é um conjunto
resses. " de procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados
e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um
Os custos de rotação de pessoal dividem-se em custos primários, sistema de informação, através do qual a organização divulga e oferece ao
secundários e terciários. mercado de recursos humanos oportunidades de emprego que pretende
preencher. Para ser eficaz, o recrutamento deve atrair um contingente de
São custos primários aqueles havidos diretamente com o desligamento candidatos suficiente para abastecer adequadamente o processo de sele-
e a substituição do empregado. Dentro dessa categoria estão o custo de ção. Aliás, a função do recrutamento é a de suprir a seleção de matéria-
desligamento (registros, documentação, entrevista de desligamento, indeni- prima básica (candidatos) para seu funcionamento.
zações, férias e 13° salário proporcionais, aviso prévio, multa do FGTS,
etc.) e os custos de recrutamento e seleção, de registro e documentação e O recrutamento consiste - a partir dos dados referentes às necessida-
de integração do novo empregado. des presentes e futuras de recursos humanos da organização - nas ativida-
des relacionadas com a pesquisa e intervenção sobre as fontes capazes de
Correspondendo aos efeitos colaterais da substituição do empregado, fornecer à organização um número suficiente de pessoas necessárias à
temos os custos secundários, de difícil avaliação e envolvendo característi- organização para a consecução dos seus objetivos. É uma atividade que
cas predominantemente qualitativas. Como subdivisão desses custos tem por objetivo imediato atrair candidatos, dentre os quais serão selecio-
temos; os reflexos na produção (perdas inevitáveis na producão em razão nados os futuros participantes da organização.
da ausência momentânea do executante do trabalho, produção inicial
menor do novo empregado e a natural interferência de sua insegurança no Fontes
trabalho dos demais colegas). Os reflexos na atitude pessoal constituem a O primeiro passo da organização é detectar as fontes supridoras das
imagem, atitudes e predisposições que o desligado e o novo empregado suas necessidades de recursos humanos. Tais fontes são denominadas
passam aos que ficam, influenciando, também, as atitudes e o moral de fontes de recrutamento e sobre elas a organização fará incidir suas técnicas
seus chefes. Tais reflexos fazem-se sentir, igualmente, nos fornecedores e de recrutamento. Determinados os requisitos pela organização, fazem-se a
clientes. Temos, ainda, dentro da categoria de secundários, o custo extra- identificação, a seleção e a manutenção das fontes.
laboral e custo extra-operacional, ambas causadas, da mesma forma, pelo
desligamento de um e pela assunção de outro empregado. Assim, a Administração de Recursos Humanos poderá maximizar o
rendimento do processo de recrutamento, dai obtendo maior proporção de
Os custos terciários correspondem aos efeitos colaterais mediatos da empregados admitidos em relação ao número de candidatos, além de
rotação, que serão sentidos a médio e longo prazos. Chiavenato nos ensina diminuir o tempo gasto no recrutamento e conseqüente redução de custos
que "enquanto os custos primários são quantificáveis, os custos secundá- nesse processo.
rios são qualitativos, os custos terciários apenas estimáveis. " Esses custos
costumam se dividir em extra-investimento e perdas nos negócios. Processos
Mais uma vez, trazemos as palavras do mestre CHIAVENATO (cit. pg.
Absenteísmo ou Ausentismo 176/177): "O recrutamento envolve um processo que varia conforme a
Absenteísmo ou ausentismo é a designação dada às faltas ou ausên- organização. O início do processo de recrutamento depende de decisão da
cias do empregado às suas funções. Representa, na verdade, a soma dos linha. Em outras palavras, o órgão de recrutamento não tem autoridade de
períodos em que, em razão de quaisquer interveniências, o empregado da efetuar qualquer atividade de recrutamento sem a devida tomada de deci-
organização está ausente do trabalho, por impontualidade ou por falta. são por pane do órgão que possui a vaga a ser preenchida. Como o recru-
tamento é uma função de staff, suas providências dependem de uma
Várias são as causas do absenteísmo. Apesar de não haver estudos decisão da linha, que é oficializada através de uma espécie de ordem de
adequados à análise das causas, podemos citar algumas das principais: serviço, geralmente denominada requisição de empregado ou requisição de
doenças - comprovadas ou não -, motivos familiares, motivos pessoais, pessoal... Trata-se de um documento que deve ser preenchido e assinado
problemas financeiros, dificuldades ou falta de transporte, falta de motiva- pelo responsável que pretende preencher alguma vaga em seu departa-

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mento ou seção. Os detalhes envolvidos no documento dependem do grau uma substituição tenha efetivamente condições de, no mínimo,
de sofisticação existente na área de recursos humanos: quanto maior a igualar-se, a curto prazo, ao antigo ocupante do cargo. " (cit.
sofisticação, menores os detalhes que o responsável pelo órgão emitente pg.182).
deverá preencher no documento."
O recrutamento externo é a tentativa que faz a organização, através
Meios das técnicas de recrutamento, de preencher vagas com pessoas estranhas
Dentro do mercado de recursos humanos há muitas e diversificadas ao seu quadro. Incidirá sobre candidatos reais ou potenciais, disponíveis ou
fontes. Diagnosticadas, elas são localizadas e, através das técnicas de aplicados em outras organizações.
recrutamento, estimuladas a oferecer candidatos para o atendimento das
necessidades da organização. Os métodos pelos quais as organizações abordam e divulgam, junto às
fontes de recursos humanos, a existência de vagas são chamados de
Fazem parte do mercado de recursos humanos tanto os empregados técnicas de recrutamento. Também recebem o nome de veículos de recru-
como os desempregados. Àqueles dá-se o nome de aplicados, a estes de tamento.
disponíveis. Em ambos os casos haverá candidatos reais (que pretendem
mudar- de emprego ou que procuram emprego) e candidatos potenciais São técnicas do recrutamento externo:
(não pretendem mudar de emprego ou não querem se empregar). - consulta de arquivos de candidatos espontâneos ou de antigos
recrutamentos;
Os candidatos aplicados podem estar em outras organizações ou - apresentação de candidatos pelos empregados da empresa;
mesmo naquela que faz o recrutamento. Num caso temos o recrutamento - emissão e colocação de cartazes nos prédios da empresa;
externo, noutro. o recrutamento interno. - anúncios em jornais e revistas;
- contatos e conferências em escolas e outros pontos de reunião de
Obviamente, os recursos disponíveis serão objeto do recrutamento candidatos.
externo. - contatos com outras empresas em regime de cooperação mútua.
- contatos com agências de recrutamento.
O recrutamento interno visa o preenchimento de vaga com o remane-
jamento dos empregados da organização. Se forem promovidos, haverá Chiavenato (à pg. 185 da obra citada) esclarece que "Na maior pane
uma movimentação vertical; se transferidos somente, haverá uma movi- das vezes, essas técnicas de recrutamento são utilizadas conjugadamente.
mentação horizontal; se, ao mesmo tempo,- houver promoção e transferên- Os fatores custo e tempo são extremamente importantes na escolha da
cia, teremos a movimentação diagonal. técnica ou do veículo mais indicado para o recrutamento externo. De modo
geral, quanto maior a limitação do tempo ou seja, quando maior a urgência
O recrutamento interno é um processo que traz vantagens e desvanta- para se recrutar um candidato, tanto maior será o custo da técnica de
gens. Como vantagens apresentadas temos a economia (dispensam-se recrutamento a ser aplicada. Quando o recrutamento externo é desenvolvi-
anúncios, custos de admissão, etc.), a rapidez, a segurança (em razão de do de maneira contínua e sistemática, a organização pode dispor de candi-
já se conhecer o empregado), a motivação para os demais empregados, o datos a um custo muito menor de processamento. "
aproveitamento dos investimentos em treinamento do pessoal e a competi-
ção sadia entre o pessoal. O recrutamento externo traz as seguintes vantagens:
 importação de novas culturas e mentalidades, o chamado "sangue
Entretanto, a par das vantagens acima, há. desvantagens. Entre elas novo", fazendo com que a empresa se atualize e se mantenha a
estão: par do que ocorre em outras empresas;
 "exige que os novos empregados tenham condições de potencial  renovação e enriquecimento dos recursos humanos, com a entrada
desenvolvimento para poderem ser promovidos, no mínimo,. a al- de pessoas de maior talento e qualificação;
guns níveis acima do cargo onde estão sendo admitidos, e motiva-  aproveitamento dos investimentos realizados por outras empresas
ção suficiente. para chegar lá. Se a organização realmente não no treinamento e no desenvolvimento dos recursos humanos.
oferecer oportunidades de crescimento no momento adequado,
corre-se o risco de frustrar os empregados em seu potencial e em A par das vantagens, há, entretanto, algumas desvantagens. Entre
suas ambições, trazendo conseqüências diversas, como a apatia, elas, mais uma vez, citando o mestre CHIAVENATO (cit. pg. 186 e 187):
o desinteresse, ou o desligamento da organização, a fim de apro- - "É geralmente mais demorado do que o recrutamento interno. O
veitar oportunidades lá fora;" (ldalberto, cit., pg. 181). período de tempo despendido com escolha e mobilização das téc-
 poderá gerar conflitos de interesses, porquanto empregados que nicas mais adequadas com influenciação das fontes de recruta-
não reunirem condições para subir além da atual posição, mento, com atração e apresentação dos candidatos, com recepção
ressentir-se-ão e terão atitudes negativas. e triagem inicial, com encaminhamento à seleção, aos exames
 sucessivas promoções em razão de competência levarão, final- médicos, à documentação, com liberação do candidato do outro
mente, o empregado a uma posição onde estacionará, por não ter, emprego ou de outros compromissos e com admissão, não é pe-
a partir dali, competência para novos cargos. É o chamado "princí- queno, e quanto mais elevado o cargo, tanto mais antecipação de-
pio de Peter", formulado por Laurence Peter. verá ser adotada pela empresa para prever e liberar a requisição
 "quando efetuado continuamente, pode levar os empregados a de empregados, a fim de que o órgão de recrutamento não seja
uma progressiva limitação às políticas e diretrizes da organização, pressionado pelos fatores tempo e urgência na prestação de seus
ou seja, os empregados, convivendo apenas com os problemas e serviços.
com as situações de sua organização, adaptam-se a eles e per- - É mais caro e exige inversões e despesas imediatas com anún-
dem a criatividade e a atitude de inovação; embora a organização cios, jornais, honorários de agências de recrutamento, despesas
possa desenvolver esforços no sentido de apresentar soluções im- operacionais relativas a salários e encargos sociais da equipe de
portadas de outras empresas, o fato é que as pessoas passam a recrutamento, material de escritório, formulários, etc.
raciocinar quase que exclusivamente dentro dos padrões da cultu- - Em princípio, é menos seguro do que o recrutamento interno, pois
ra organizacional. os candidatos externos são desconhecidos, provém de origens e
 não pode ser feito em termos globais dentro da organização; a trajetórias profissionais que a empresa não tem condições de veri-
idéia de que, quando o presidente se afasta, a organização pode ficar e confirmar com exatidão. Apesar das técnicas de seleção e
admitir um aprendiz de escritório e promover todo mundo já foi en- do prognóstico apresentado, as empresas, geralmente, admitem o
terrada há muito tempo, ocorrendo, no caso, uma grande descapi- pessoal através de um contrato que define um período experimen-
talização do patrimônio humano da organização, ou seja, perde um tal e probatório, exatamente para garantir a empresa frente à rela-
presidente e ganha um aprendiz de escritório novato e inexperien- tiva insegurança do processo,
te. A fim de não prejudicar o patrimônio humano, o recrutamento - Quando monopoliza as vagas e as oportunidades dentro da em-
interno só pode ser efetuado à medida que o candidato interno a presa, pode frustrar o pessoal que passa a visualizar barreiras, fora

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de seu controle, para seu crescimento profissional. Os empregados opção e decisão, de filtragem da entrada, de classificação e, portanto,
podem perceber o monopólio do recrutamento externo como uma restritiva.
política de deslealdade da empresa com seu pessoal.
- Geralmente afeta a política salarial da empresa, influenciando as A tarefa do recrutamento é a de atrair com seletividade, mediante vá-
faixas salariais internas, principalmente quando a oferta e a procu- rias técnicas de divulgação, candidatos que possuam os requisitos mínimos
ra de recursos humanos estão em situação de desequilíbrio. " do cargo a ser preenchido, enquanto a tarefa de seleção é a de escolher,
Na prática, porém, as empresas não fazem somente um dos dois tipos entre os candidatos recrutados aqueles que tenham maiores probabilidades
de recrutamento anteriores, interno e externo. Complementando um ao de ajustar-se ao cargo vago. Assim, o objetivo básico do recrutamento é
outro, tem surgimento o recrutamento misto, ou seja um abordamento das abastecer o processo seletivo de sua matéria-prima básica: os candidatos.
fontes internas e das fontes externas de recursos humanos. São três as O objetivo básico da seleção é a de escolher e classificar os candidatos
alternativas: adequados às necessidades da organização. "
 primeiramente recrutamento externo e, após, recrutamento interno:
em um primeiro momento a empresa tenta recrutar para- os cargos Adiante conceitua a seleção de recursos humanos como "a escolha do
vagos candidatos externos. Se estes não satisfizerem as necessi- homem certo para o cargo certo, ou, mais amplamente, entre os candidatos
dades da organização, o recrutamento volta-se para seus próprios recrutados aqueles mais adequados aos cargos existentes na empresa,
empregados. visando a manter ou aumentar a eficiência e desempenho do pessoal. "
 primeiramente recrutamento interno e, após, recrutamento externo:
a empresa dá prioridade ao seu pessoal para o preenchimento das A seleção tem dois objetivos básicos: (a) adequação e (b) eficiência do
vagas. Por falta de qualificação destes, faz o recrutamento externo. homem no cargo.
 concomitância dos recrutamentos internos e externos: a oportuni-
dade do preenchimento da vaga é dada aos próprios empregados A seleção se faz necessária em razão das desigualdades humanas,
e a candidatos externos. Nestes casos, normalmente, a preferência tanto no campo psicológico como físico. Os critérios da seleção estão
é dada ao pessoal da empresa, mas criando condições de ade- embasados em dados e informes sobre o cargo a preencher. As especifica-
quada competição profissional. ções do cargo nortearão as exigências da seleção para que esta objetiva e
precisamente faça a escolha adequada ao cargo vago.
Seleção
Abordando o tema seleção, Cleber Pinheiro de Aquino ("Administração CHIAVENATO ensina que "se, de um lado, temos a análise e as espe-
de Recursos Humanos - Uma Introdução", Edit. Atlas, 1989, pg.164), assim cificações do cargo a ser preenchido, informando os requisitos indispensá-
escreve: veis ao ocupante do cargo, e, de outro, candidatos profundamente diferen-
"A seleção, caracteriza-se pela investigação, junto aos aprovados pelo tes entre si, disputando o emprego, a seleção passa a ser configurada
recrutamento, dos melhores candidatos. É também um processo de pesqui- como um processo basicamente de comparação e de decisão.
sa, porém, realizada com maior profundidade. Inicia-se com as provas,
apesar de alguns advogarem seu início com a realização das entrevistas. Seleção como processo de comparação. Neste processo há duas
Acreditamos que a aplicação das provas em primeiro lugar seja convenien- variáveis a serem confrontadas: os requisitos do cargo e o perfil das
te por uma questão de custo e racionalidade.” características dos candidatos.

As provas podem ser escritas, de conhecimentos gerais e de habilida- Assim, haverá (1) candidatos que não reúnem mínimas condições para
des. Geralmente, são elaboradas em forma de testes e são confeccionadas o cargo, (2) candidatos que atendem aos requisitos do cargo e (3) candida-
de comum acordo com a chefia requisitante, que tem um sentimento real da tos que superam as exigências para a ocupação do cargo.
função a ser preenchida superior ao do selecionador. Não tem sentido, por
exemplo, selecionar um auditor e colocar o selecionador como o único O órgão de seleção deverá contar com especialistas, entre eles psicó-
responsável pela elaboração das provas. Neste caso, a pessoa indicada logos, para que o processo seja científico e estruturado sobre bases estatis-
para preparar as provas é o próprio chefe de Auditoria ou um auditor expe- ticamente definidas. Cabe a esse órgão a recomendação dos candidatos
riente. O selecionador participa do processo, dando apoio metodológico e aprovados ao requisitante ou superior hierárquico (o que possui a vaga),
acenando os desvios de elaboração. ficando para este último a responsabilidade da rejeição ou de aceitação.

As provas são elaboradas com base nas exigências do cargo a ser A propósito, o próprio Chiavenato comenta: "No fundo, a comparação
preenchido, no conteúdo da função, e procuram medir os conhecimentos corresponde grosseiramente ao esquema de inspeção de controle de
dos candidatos e suas habilidades, caso sejam funções. operacionais. qualidade utilizada na recepção de produtos, matérias-primas ou materiais
em determinadas indústrias. O padrão de comparação é sempre um mode-
O uso de testes é discutível. Recentemente, o Detran - órgão respon- lo que contém as especificações e medidas solicitadas ao fornecedor. Se
sável pelo trânsito em São Paulo - aboliu seu uso. A NASA, nos Estados os produtos ou as matérias-primas fornecidas estão de acordo com o
Unidos, fez a mesma coisa. Embora não sejamos contrários a seu uso, padrão ou próximos dele dentro de certo nível de tolerância, serão aceitos e
reconhecemos serem limitados e relativos. Sua aplicação exige cuidado, encaminhados ao órgão requisitante; se, porém, as medidas e as especifi-
estudo e perícia. Apenas psicólogos profissionais e reconhecidos por lei cações estiverem além do nível de tolerância exigido, os produtos e as
têm autoridade para aplicar testes, apesar de, na prática, pessoas sem a matérias primas serão rejeitados e, portanto, devolvidos ao fornecedor.
devida capacitação e autorização legal, o fazerem. Essa comparação é função de um órgão de staff especializado em controlar
a qualidade, "
Os testes datam da Primeira Guerra Mundial, com experiências levadas
a efeito pelo Exército americano. É um processo de mensuração e, por seu A seleção é responsabilidade de linha (de cada chefe) e função de staff
intermédio, espera-se determinar a capacidade de uma pessoa para (prestação do serviço por órgão especializado).
exercer determinada atividade. O teste geralmente tem maior sucesso com
trabalhos e escritórios do que com posições executivas, sendo, inclusive, Técnicas
rejeitados pelos ocupantes dessas posições. " Sendo um sistema de comparação e de tomada de decisão, a seleção
de recursos humanos deve se valer de padrões ou critérios para que possa
É interessante a introdução que CHIAVENATO ("Recursos Humanos", preencher o cargo com o melhor candidato. As técnicas de seleção devem
Atlas, 2ª edição, pg. 191) faz sobre a seleção de pessoal: ser aplicadas de conformidade com o caso e situação apresentados à
"O recrutamento e a seleção de recursos humanos devem ser tomados época.
como duas fases de um mesmo processo: a introdução de recursos huma-
nos na organização. Se o recrutamento é uma atividade de divulgação, de CHIAVENATO (cit. pg.200) lista 5 tipos de técnicas de seleção:
chamada, de atenção, de incremento da entrada, portanto, uma atividade  Entrevistas de seleção: dirigidas (com roteiro) ou não dirigidas
positiva e convidativa, a seleção é uma atividade obstativa, de escolha, de (sem roteiro ou livres)

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 Provas de conhecimentos ou capacidade: gerais (de cultura geral, restringir e limitar a atuação do entrevistador. Tem, obviamente, como
de línguas) e específicos (de cultura profissional, de vantagens a simplicidade, facilidade e rapidez pelo pequeno número de
conhecimentos técnicos) anotações que requer, permitindo ao entrevistador concentrar-se nas
 Testes psicométricos: de aptidões (gerais, específicas) observações sobre o entrevistado.
 Testes de personalidade: Expressivos (PMK), Projetivos (da
Árvore, Rorschach, TAT, Szondi) e Inventários (de motivação, de A entrevista livre, pode favorecer o esquecimento pelo entrevistador de
frustração, de interesses) alguns itens importantes. Por isso, sua especial atenção em nada omitir
 Técnicas de simulação: Psicodrama e Dramatização ou role- desviaria sua concentração da pessoa do entrevistado, diminuindo a efici-
playing. ência da entrevista. A par da crítica, lembramos que nesse tipo, as respos-
tas do entrevistado possibilitarão novas perguntas num processo de retroa-
Analisemos a entrevista de seleção. De todas as técnicas é esta a que limentação de assuntos. .
mais influencia a decisão do aproveitamento do candidato. Habilidade e tato
são condições inerentes à obtenção dos resultados esperados. CHIAVENATO (cit. pg. 205) orienta que em uma entrevista o entrevis-
tador deve "travar conhecimento com o candidato, de modo que se possa
A entrevista está ligada a outros sistemas em função de cinco saber alguma coisa a respeito de sua vida e de sua carreira profissional.
elementos fundamentais: Devem ser objeto de atenção sua infância, sua educação, os graus obtidos
 fonte: é o próprio candidato. Deste se origina a mensagem. nas escolas por onde passou, as matérias de preferência, os cargos que
 transmissor: é a codificação que transforma a mensagem em exerceu, o modo de encarar os trabalhos que lhe forem afetos, as razões
expressões, gestos e palavras. pelas quais se desligou das firmas onde trabalhava, etc. O curso de vida de
 canal: palavras faladas e gestos. uma pessoa deve formar uma unidade ininterrupta. Portanto, não se deve
 instrumento de decifração: "os "recebedores " da informação (isto dar oportunidade ao candidato de fazer com que períodos obscuros de sua
é, o entrevistador e o entrevistado) podem interpretar (ou 'decifrar') vida passem despercebidos.
as "mensagens " de modos diferentes; a mesma coisa ocorre com
diferentes pessoas, pois cada uma interpreta o que ouve em ter- Uma parte importante da entrevista consistirá, também, em prestar ao
mos de suas próprias experiências " (Chiavenato, cit., pg. 201). candidato informações sobre a organização e a vaga existente. Possibilida-
 destino: para o candidato o destino é o entrevistador; para este o des de progresso, promoções, etc. devem ser levadas em consideração,
destino é o entrevistado. porém não é recomendável que se dê ao candidato uma idéia errada sobre
o corpo. Todo candidato é propenso a considerar sugestões ou comentários
Reproduzimos as palavras de CHIAVENATO (cit., pg. 202), para quem como promessas reais, ou como um contrato psicológico. "
"Entrevistar é provavelmente, o método mais amplamente usado em sele-
ção. Esta preferência existe, apesar da subjetividade do processo de entre- Há dois aspectos interessantes na entrevista propriamente dita. O con-
vistar. Muitos estudos têm indicado que dois ou mais entrevistadores ge- junto de informações que o candidato fornece a seu respeito é chamado de
ralmente não concordam na avaliação de um candidato. Entretanto, o fato conteúdo da entrevista (aspecto material). A exteriorização de sua forma de
de que existem alguns desacordos entre os vários entrevistadores não é agir e de pensar, bem como suas motivações e ambições pessoais corres-
base sólida para que se condene a entrevista como uma técnica básica de ponde ao que chamamos de comportamento do candidato (aspecto formal).
seleção. Os objetivos intangíveis, atribuídos à entrevista, são importantes Pela relação intima entre esses dois aspectos, o entrevistador deverá
para o sucesso no cargo, e alguma avaliação por parte de uma pessoa abordá-los com a necessária adequação.
treinada é melhor do que nenhuma.
Fechamento ou encerramento da entrevista: Assim como a entrevista
A entrevista é usada, quase que universalmente, na seleção de pesso- deve se desenrolar em clima ameno, sem acanhamentos e embaraços, o
al. Bellows e Step estimaram que, aproximadamente, 150 milhões de seu fecho deve igualmente se dar.
entrevistas devem ser feitas anualmente para fins de seleção de pessoal.
Não obstante criticada. Tem sido verificado em muitas situações de empre- A propósito, CHIAVENATO preceitua que "1. o entrevistador deve fazer
go que o treinamento apropriado do entrevistador e uma melhor construção algum sinal claro para demonstrar o fim da entrevista; e 2. o entrevistado
da entrevista contribuem substancialmente para melhorar o grau de confi- deve receber algum tipo de informação quanto a sua ação futura."
ança e sua validade. É possível obter aperfeiçoamento na precisão da
avaliação mediante o treinamento continuo de entrevistadores, da ordena- Avaliação do candidato: A avaliação recomenda-se seja feita em se-
ção adequada do processo de entrevista ou da entrevista padronizada. A guida à retirada do candidato, aproveitando-se o entrevistador dos detalhes
entrevista padronizada ou dirigida é aquela planejada e organizada para da entrevista ainda presentes em sua memória. Fazem-se anotações ainda
ultrapassar as limitações e os defeitos dos procedimentos ordinários de não registradas e/ou completam-se as informações da folha de avaliação.
entrevista. " Retornamos à lição de CHIAVENATO (cit. pg. 206):
"Uma impressão é formada pelos fatos que o candidato apresenta e
A entrevista deve ter delineadas as seguintes etapas: pelo modo como ele se comporta durante a entrevista. Não se pode, a rigor,
- Preparação: deverão ser determinados: a) os objetivos específicos, estabelecer aspectos concretos para o registro de impressões, pois a
b) o método de atingir seu objetivo e c) o maior número de entrevista é uma arte.
informações sobre o candidato. O entrevistador deverá estar de
posse das exigências do perfil do candidato para exercer bem o De modo geral, a entrevista é um instrumento de comparação muito uti-
cargo. lizado no processo de seleção. O entrevistador precisa trabalhar dentro de
- Ambiente: O ambiente físico deverá ser privado e confortável. O certa precisão (apresentando resultados coerentes) e de certa validade
psicológico, cordial e ameno. Condições anteriores à entrevista, (medindo exatamente aquilo que se pretende verificar) tal como um instru-
tais como sala de espera desconfortável ou demais luxuosa, mento de medida e comparação qualquer. Logicamente, sua margem de
influenciam negativamente a entrevista. Da mesma forma, erro, ou seja, sua tolerância com as medidas, é muito maior, dada sua
desatenção à sua proposta de emprego causará no candidato condição humana. O entrevistador é sempre o fiel da balança que compara
impressão desagradável. as características oferecidas pelo candidato com os requisitos exigidos pelo
- Processamento da entrevista: É a entrevista propriamente dita. cargo. ".
Nela são passadas informações do entrevistado para o entrevista- Mais adiante, complementa : "Bass sugere a entrevista em grupo jun-
dor e vice-versa. Cabe a este estimular, através de perguntas, as tamente com outras técnicas de seleção, para facilitar a observação de
respostas que contenham as informações que deseja. alguns fatores, como iniciativa, agressividade, equilíbrio, adaptabilidade a
novas situações, tato, capacidade de lidar com pessoas e outras qualidades
A entrevista na qual o entrevistador segue um roteiro pré-elaborado e similares. Na entrevista em grupo, o candidato é inquirido por um grupo de
que serve de checklist recebe a denominação de entrevista padronizada ou entrevistadores capaz de obter multifacetadas informações no curso de
dirigida. Tal espécie, a par das vantagens que oferece, recebe criticas por uma só entrevista. "

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♦ DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS De que forma as expectativas da Organização e dos profissionais de-
♦ AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO vem ser discutidas e negociadas, de forma que o desempenho das pessoas
na equipe esteja baseado em metas e especificações estabelecidas a cada
POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS período?
Resumo:
♦ Que enfoque a organização pretende dar à sua política de recursos 2.2. Desenho de cargos
humanos? Que critérios serão utilizados para o desenho de cargos?
A criação de cargos está subordinada às necessidades estratégicas,
♦ Como e a partir de que parâmetros serão feitas modificações na
táticas e operacionais da Organização?
Política?
A quem compete (Conselho Administrativo, Secretário Executivo, ou-
♦ Quem participa de sua formulação?
tros) aprovar a criação de cargos e organograma da Organização?
♦ Como a política de recursos humanos se articula com a missão e
objetivos estratégicos? 2.3. Descrição e análise de cargos
Antes que contratar profissionais, a organização fará uma descrição do
1. PROVISÃO cargo? O que deve constar desta descrição (reporte imediato, principais
A provisão de Recursos Humanos de uma organização deve ser orien- atividades do cargo, natureza e amplitude de responsabilidades, formação
tada por seu Horizonte Estratégico (o futuro que está construindo, em todas e habilidades, resultados finais esperados do cargo)?
as suas formas de atuar) e pela Visão da organização sobre o sentido de Como os cargos estarão sujeitos a modificações ou adaptações, de
sua atuação. forma a acompanhar as mudanças que estejam ocorrendo na Organização
ou em seu ambiente de atuação?
Qual é a missão da organização e que visão possui quanto a sua atua-
ção no futuro? Esta visão implica em modificações num futuro próximo? 2.4. Avaliação de desempenho
A quem deve caber a tarefa de recrutar pessoas para a organização? É Como ser acompanhado o desempenho dos profissionais durante sua
desejável que todos estejam atentos a pessoas que contribuam para a permanência na equipe?
missão? Com que freqüência será avaliado formalmente?
O que a organização valoriza nas pessoas para integrar seus quadros? Que critérios serão utilizados na avaliação de desempenho (cumpri-
Que habilidades, aptidões, conhecimentos, atitudes devem ser gerais a mento de objetivos, satisfação dos públicos usuários/beneficiários, contri-
todos? buição do profissional aos resultados da organização no período)?
Que instrumento será utilizado na avaliação de desempenho dos pro-
1.1. Pesquisa de mercado de Recursos Humanos fissionais? A quem caberá a responsabilidade de sua aplicação?
Com que freqüência a organização deve realizar pesquisas de merca- Os procedimentos de avaliação permitirão a avaliação dos gerentes por
do na área de recursos humanos para manter-se atualizada quanto a sua equipe e a auto-avaliação?
patamares de remuneração, benefícios e necessidades de atualização
profissional? Junto a que categorias de profissionais? 3. MANUTENÇÃO
A manutenção deve ser orientada pelo respeito a diferenças individuais
Que novas áreas de serviços estão sendo pesquisadas pela organiza- para o melhor desenvolvimento das pessoas e do trabalho da organização.
ção? A convivência com a diversidade exige flexibilidade.
Como a atenção às diferenças individuais será colocada em prática?
1.2. Recrutamento de pessoas Como serão aproveitadas as qualificações e talentos dos profissionais
Que procedimentos de recrutamento de profissionais a organização para o bom desempenho de suas funções?
adota? Que critérios básicos (qualidade de vida no trabalho, administração por
O que deverá ser anunciado pela organização para o preenchimento objetivos participativa e democrática, adesão a objetivos organizacionais,
de cargos? outros) serão utilizados para contemplar diferenças individuais?

1.3. Seleção de pessoas 3.1. Remuneração e compensação


Em que elementos será baseada a seleção (nas necessidades contidas Como se dará a remuneração dos profissionais (plano de cargos e sa-
nas descrições de cargo, outras)? lários, tabela de remuneração, preço/hora, outros)?
A título de estímulo diferenciado individual, a organização concederá,
O que será levado em consideração para a seleção (apresentação de ao final de cada avaliação, um (aumento de salário, bonificação, outros)?
Curriculum Vitae; entrevistas com o responsável direto pelo cargo a ser Que indicadores servirão de base para este cálculo? (indicadores de de-
ocupado, outras pessoas; referências fornecidas por antigos empregadores sempenho, competências individuais, resultados alcançados, outros)
etc).
3.2. Benefícios e serviços sociais
Que dimensões (comportamental, técnica, gerencial) dos candidatos A que benefícios têm direito os profissionais da organização (plano de
deverão ser avaliadas na seleção? saúde, auxílio alimentação, auxílio transporte, auxílio educação, licença
Como capacidade de trabalho em equipe, habilidades de relaciona- prêmio após 5 anos, outras)?
mento interpessoal e determinação em atingir objetivos negociados (assim
3.3. Higiene e segurança do trabalho
como outras habilidades) serão avaliados na seleção?
Quais as condições de trabalho dos profissionais? (horário de trabalho,
compensação por horas além do expediente, por viagens a trabalho etc).
2. APLICAÇÃO
A aplicação deve ser orientada pela ênfase no desempenho eficaz das 3.4. Relações sindicais/outras organizações
pessoas, na contribuição que realizam para a missão. Como tal, deve Que organizações são de particular interesse para a organização?
prever mudanças ao longo do tempo, de forma que a organização possa
estar de acordo com as exigências de seu tempo. 4. DESENVOLVIMENTO
Que princípios a organização adota para incentivar a eficácia de de- O desenvolvimento das pessoas na organização deve ser planejado,
sempenho das pessoas? antecipando-se a acontecimentos e necessidades futuras, de maneira a
Como se dará a alocação interna dos recursos humanos em vista de garantir que as pessoas possuam as habilidades e conhecimentos neces-
adaptações da Organização ao seu ambiente de atuação? sários às atividades propostas.

2.1. Integração de pessoas ao trabalho 4.1. Treinamento


Quem será responsável pela tarefa de integração de novos profissio- Como as necessidades de treinamento detectadas através de avalia-
nais à Organização? ções de desempenho dos profissionais se articulam com os planos de
Como se dará esta integração? Existe período de treinamento? desenvolvimento da organização?

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Quem deve participar das decisões sobre prioridades de treinamento? Desenhar um cargo significa estabelecer quatro condições fundamen-
tais:
4.2. Desenvolvimento organizacional ♦ O conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante deverá de-
Quem determina os investimentos necessários ao desenvolvimento da sempenhar (conteúdo do cargo);
Organização para que o desempenho planejado seja atingido (Conselho, ♦ Como esse conjunto de tarefas ou atribuições deverá ser desem-
Diretoria, Secretário Executivo)? penhado (métodos e processos de trabalho);
Como serão levadas em consideração as indicações feitas pelos geren- ♦ A quem o ocupante do cargo deverá reportar-se (responsabilida-
tes/coordenadores, outros? de), isto é, relação com sua chefia; e
♦ Quem/ou o que o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir
5. MONITORAÇÃO (autoridade).
A monitoração se caracteriza cada vez mais por desenvolver e estimu-
lar autocontrole e flexibilidade, tendo em vista que os profissionais devem O desenho de cargo é a especificação do conteúdo, dos métodos de
manter com a organização e seus públicos uma atitude de cooperação e trabalho e das relações com os demais cargos, no sentido de satisfazer os
engajamento na missão. requisitos tecnológicos, organizacionais e sociais, bem como os requisitos
pessoais de seu ocupante. Na realidade, o desenho de cargos representa o
5.1. Banco de dados/Sistemas de Informação modo pelo qual os administradores projetam os cargos individuais e os
Como serão registradas as informações sobre cada um de seus funcio- combinam em unidades, departamentos e organizações.
nários/colaboradores e de seu desenvolvimento profissional?
Modelos de Desenho de Cargos
5.2. Demissão A partir da década de 60 começam a surgir os novos modelos de de-
Em que critérios deverá estar respaldada a demissão de um profissio- senhos de cargos. Isso a partir de um grupo de cientistas de comportamen-
nal? to e alguns consultores de empresas que passaram a demonstrar que as
O que deverá estar incluído nos procedimentos de demissão (entrevis- antigas abordagens de desenho de cargos conduzem a resultados contrá-
ta de desligamento, encaminhamento a novo empregador, outros)? rios aos objetivos organizacionais.

5.3. Controles - Remanejamento - Freqüência - Produtividade - Ba- Modelo Clássico


lanço Social Foi primariamente utilizado pelos engenheiros pioneiros que iniciaram o
Que controles serão estabelecidos com relação ao cumprimento de ob- movimento da Administração Científica, no início do século XX. A Adminis-
jetivos e tarefas? tração Científica baseava-se no princípio de que somente por meio de
Como será observada a freqüência dos empregados (folha de ponto, métodos científicos se poderia projetar cargos e treinar pessoas para se
outros, ausência de instrumentos)? Como deve ser a comunicação entre os obter a máxima eficiência possível.
gerentes e seus subordinados para soluções relativas a ausências, afasta-
mentos e férias? Esse modelo partia de vários pressupostos: o homem era tido como
Em que critérios estará respaldado o remanejamento de pessoas entre mero apêndice da máquina, um recursos produtivo. A tecnologia vinha
os cargos da organização? (desempenho apresentado, aptidões para antes e as pessoas depois. Esta tecnologia é que estabelecia base para
realização de novas tarefas, conhecimento demonstrado, outros) Como condicionar o desenho de cargos. O trabalho era dividido e fragmentado em
será incentivado o crescimento profissional dentro da estrutura organizacio- partes fracionadas, para que cada pessoa fizesse apenas uma subtarefa
nal? simples e repetitiva.
A partir de que indicadores será calculada a contribuição individual à
Organização (desempenho, competências e resultados alcançados, ou- Além disso, o desenho clássico de cargos repousa na presunção da
tros)? estabilidade a longo prazo do processo produtivo, isto é, o desenho de
A organização publicará um Balanço Social anual, apresentando à so- cargo é definitivo e feito para durar para sempre. Em nenhum momento se
ciedade sua contribuição, conforme expresso em sua Missão? cogitava mudanças.

Fonte: O modelo clássico de desenho de cargos visava projetar cargos dentro


http://www.rits.org.br/gestao_teste/ge_testes/ge_mat01_dicas06.cfm de uma lógica, ou seja, segmentar e fragmentar os cargos em tarefas
simples, repetitivas e facilmente treináveis. Dentro dessa lógica fria e me-
DESCRIÇÃO DE CARGOS canista, o resultado sempre esperado era de máxima eficiência. Em decor-
"As pessoas trabalham nas organizações através dos cargos que rência disso, os lucros aumentarão para a organização e, em função dos
ocupam!" incentivos salariais, os salários dos trabalhadores serão maiores.

Desenho de Cargos O modelo clássico não localiza nenhum conflito básico entre as pesso-
Para a maioria das organizações, o cargo constitui a base da aplicação as e a organização.
das pessoas nas tarefas organizacionais. Para a pessoa, o cargo constitui
uma das maiores fontes de expectativas e de motivação na organização. Modelo Contingencial
Esta abordagem, mais complexa, leva em conta duas favoráveis impor-
O conceito de cargo baseia-se nas noções de tarefa, atribuição e de tantes: as diferenças individuais das pessoas e as tarefas envolvidas. Daí
função, ou seja: ser contingencial, pois decorre e depende da adequação do desenho de
♦ A tarefa é toda atividade individualizada e executada por um ocu- cargo a essas duas variáveis. Neste modelo, convergem três variáveis:
pante de cargo. A estrutura da organização;
♦ A atribuição é toda atividade individualizada e executada por um A tarefa; e
ocupante de cargo. A pessoa que irá desempenhá-la.
♦ A função é um conjunto de tarefas ou de atribuições exercido de
maneira mais sistemática e reiterada por um ocupante de cargo. No modelo contingencial, as prescrições quanto ao desenho do cargo
♦ O cargo é composto de todas as atividades desempenhadas por não são baseadas na presunção de estabilidade e permanência dos objeti-
uma pessoa, que podem ser englobadas em um todo unificado e vos e dos processos organizacionais. Por outro lado, é extremamente
que ocupa uma posição na estrutura da organização. Para desem- dinâmico e baseado na contínua ampliação do cargo através do enriqueci-
penhar suas atividades, a pessoa que ocupa um cargo deve ter mento de tarefas, como uma responsabilidade básica colocada nas mãos
uma posição definida. Dentro dessa concepção, um cargo constitui do gerente ou de sua equipe de trabalho. Dessa maneira, o desenho de
uma unidade da organização e consiste em um conjunto de deve- cargos contingencial é mutável em conformidade com o desenvolvimento
res e responsabilidades que o tornam separado e distinto dos de- pessoal do ocupante e com o desenvolvimento tecnológico da tarefa.
mais cargos.

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O modelo contingencial supõe a utilização das capacidades de auto- facilite sobre maneira a coleta de informações e permita uma base de
direção e auto-controle das pessoas, e sobretudo, objetivos planejados comparações dentro e fora das organizações.
conjuntamente entre o ocupante e o gerente para tornar o cargo um verda-
deiro fator motivacional. A descrição e análise de cargos é responsabilidade de linha (da área) e
função de staff (área de Gestão de Pessoas), ou seja, a responsabilidade
Embora exista uma diversidade nos padrões de satisfação no trabalho, pelas informações prestadas é unicamente da linha, enquanto a prestação
sabe-se que a satisfação é um elemento dentro de uma rede de variáveis de serviços de obtenção e arranjo das informações é responsabilidade de
inter-relacionadas. Essa rede permite entender como os cargos influenciam staff.
as pessoas em sua motivação e desempenho.
Fonte: ttp://www.tegon.com.br/smp_tbook_res.asp?info=6
Por meio de pesquisas foi identificado cinco dimensões essenciais de
um cargo e verificou-se que, quanto mais um cargo tiver a característica Análise e descrição de cargos
representada por cada uma dessas dimensões, tanto maior será o seu Em termos teóricos só quando a empresa vai ser criada é possível de-
potencial de satisfação. senhar cargos antes da montagem da equipe, sendo muitas vezes neces-
sário à Gerência descrever e analisar os cargos como eles se apresentam
Variedade - uso de uma diversidade de equipamentos e procedimentos no dia-a-dia empresarial, visando melhor administrar o pessoal.
para tornar o cargo menos repetitivo e menos monótono. 1º) Descrição de cargos: processo que consiste em enumerar as ta-
refas ou atribuições intrínsecas que formam um cargo e que o dife-
Autonomia - é o grau de independência e de critério pessoal que o rencia de todos os demais existentes na organização;
ocupante tem para planejar e executar o trabalho. 2º) Análise de cargos: a partir da descrição supra referida, a análise
busca os aspectos extrínsecos do cargo, ou seus requisitos, en-
Significado na Tarefa - é o reconhecimento que o cargo provoca nas quanto fatores de especificações, como os seguintes:
pessoas.
Requisitos mentais
Identidade com a tarefa - ocorre à medida que a pessoa executa um a) instrução ou escolaridade necessária ao desempenho do cargo;
trabalho total e abrangente, cujo resultado final é um produto seu, uma b) experiência anterior;
realização sua, que lhe dá uma noção da totalidade, extensão e do objetivo c) tempo de adaptação ao cargo;
a alcançar. d) iniciativa necessária

Retroação - é a informação de retorno sobre como está indo na sua Requisitos físicos
atividade, a qual é proporcionada pelo próprio resultado de seu trabalho. a) Esforço físico necessário;
b) Concentração mental ou visual;
Essas cinco dimensões profundas criam condições para que o ocupan- c) Destrezas e habilidades;
te do cargo encontre satisfação intrínseca como resultado do cumprimento
da tarefa que realiza. Responsabilidades
a) Supervisão;
Descrição e Análise de Cargos b) Materiais e equipamentos;
Devido à divisão do trabalho e a conseqüente especialização funcional, c) Dinheiro e/ou documentos;
as necessidades básicas de recursos humanos (pessoas) para a organiza- d) Contatos pessoais internos ou externos;
ção, tanto em quantidade, quanto em qualidade, são estabelecidas através e) Informações confidenciais
de um esquema de descrições e especificações de cargos.
Condições de trabalho
As descrições de cargos relacionam as tarefas, os deveres e as res- a) Ambiente de trabalho;
ponsabilidades do cargo, enquanto as especificações de cargos se preocu- b) Riscos envolvidos.
pam com os requisitos necessários ao ocupante.
c) Métodos de descrição e análise de cargos
A descrição de cargos é um processo que consiste em enumerar as ta- Os métodos tradicionais de descrição e análise de cargos são o questi-
refas ou atribuições que compõe um cargo e que o tornam distinto de todos onário e a entrevista. No primeiro, aspectos intrínsecos (descrição) e extrín-
os outros cargos existentes na organização. A descrição de cargos detalha secos (análise) são coletados das pessoas que ocupam os cargos e/ou
o que o ocupante faz, quanto faz, como faz e por que faz. Em suma, a gerência. No segundo, perguntas são feitas diretamente às pessoas, de
descrição de cargos está voltada para o conteúdo dos cargos, ou seja, com modo flexível e combinado com o questionário.
os aspectos intrínsecos dos cargos.
d) Objetivos da descrição e análise de cargos
Feita a descrição, segue-se a análise do cargo. Embora intimamente A descrição e análise de cargos permite determinar o perfil psicológico
relacionada em suas finalidades e no processamento de obtenção de dados e profissional requerido para desempenho funcional, fornecendo parâme-
com a descrição de cargos, a análise pretende estudar e determinar todos tros ao recrutamento e seleção. Ainda, fornece elementos para treinamen-
os requisitos qualificativos, as responsabilidades envolvidas e as condições tos, fixação da faixa salarial, e comparação de desempenhos.
exigidas pelo cargo, para seu desempenho adequado.
Seleção de Pessoas
Geralmente, a análise de cargos concentra-se em quatro áreas de re- O conceito de seleção de Pessoas:
quisitos quase sempre aplicadas a qualquer tipo ou nível de cargo: A seleção vem logo após o recrutamento, nos processos de agregar
Requisitos mentais; pessoas á organização.
Requisitos físicos;
Responsabilidades envolvidas; e Seleção é o processo pelo qual uma organização escolhe, de uma lista
Condições de trabalho. de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios de seleção para a
posição disponível, considerando os atuais condições do mercado.
Cada uma dessas áreas é dividida, geralmente, em vários fatores de Seleção é um processo de comparação, de decisão e escolha:
especificações. Estes fatores, através de um tratamento estatístico, serão • COMPARAÇÃO – a primeira variável é fornecida pela descrição e
transformados em fatores de avaliação de cargos. análise do cargo, enquanto a Segunda é obtida por meio de aplica-
ção das técnicas de seleção.
Abordada sob o ponto de vista de fatores de especificações, a análise • ESCOLHA – a decisão final de aceitar ou rejeitar os candidatos é
de cargos pode ser montada dentro de um esquema de padronização que sempre de responsabilidade do órgão requisitante.

Conhecimentos Específicos 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


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As bases para a Seleção de Pessoas são: ♦ propiciar-lhe progressão por mérito
Descrição de análise do cargo – a colheita de informações sobre o car-
go. PONTUALIDADE/ASSIDUIDADE
Disposição do empregado em cumprir integralmente sua jornada de
Técnica de incidentes críticos – consiste na anotação sistemática e cri- trabalho.
teriosa que os gerentes devem fazer sobre as características desejáveis e Algumas faltas. Nenhum atraso.
as indesejáveis para o cargo. Não falta nem chega atrasado.
Faltas e atrasos frequentes.
Requisição de pessoal – (RP) è uma ordem de serviço que o gerente Alguns atrasos. Nenhuma falta.
emite para solicitar uma pessoa para ocupar um determinado cargo vacan- QUALIDADE
te. Grau de perfeição com que o empregado executa suas funções.
Trabalho mal feito e cheio de imperfeições.
Análise do cargo no mercado – informações sobre os requisitos e ca- Qualidade de trabalho irregular: ora é boa, ora deixa a desejar.
racterísticas essenciais ao cargo a ser preenchido. Trabalho bem feito, com mínima margem de erros.
Trabalho de excelente qualidade, sem erros e omissões.
Hipótese de trabalho – as informações a respeito do cargo e do perfil
de seu ocupante são transformados em uma ficha de especificação do INTERESSE PELO TRABALHO
cargo ou ficha profissiográfica. Através dela, o selecionador poderá saber o Dedicação e esforço pessoal em aperfeiçoar-se cada vez mais para
que pesquisar nos candidatos no decorrer do processo seletivo. assumir novos encargos e responsabilidades.
Interessa-se pelo trabalho. Tem vontade de progredir e se esforça.
Técnicas de Seleção Indiferente. Parece não ter ambição.
Reunidas as informações sobre o cargo a ser preenchido, o passo se- Mostra algum interesse, porém não se esforça.
guinte é a escolha de técnicas de seleção para conhecer e escolher os Possui notável interesse pelo trabalho. Tem muita vontade de pro-
candidatos adequados. As principais técnicas são: gredir e faz o possível para isso, inclusive incentivando os colegas.
♦ Entrevista – as entrevistas podem ser classificadas, em função do
formato das questões e das respostas requeridas em cinco tipos: CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM
entrevista totalmente padronizada, entrevista padronizada apenas Facilidade de compreender e reter instruções e informações.
nas perguntas, entrevista diretiva, entrevista não diretiva. Apresenta alguma dificuldade para assimilar novas orientações.
♦ Provas de conhecimento e capacidade – são instrumentos para Aprendizagem lenta.
avaliar o nível de conhecimento gerais e específicos dos candida- Aprende com rapidez surpreendentemente. Ótima capacidade de
tos. Há uma enorme variedade de provas de conhecimento e ca- assimilação.
pacidade. Daí a necessidade de classificá-las quanto: á forma de Facilidade para aprender. Poucas instruções são suficientes.
aplicação, á abrangência e á organização. Muita dificuldade par aprender. Necessita instruções constantes e
♦ Testes psicométricos – apresentam três características que as en- pormenorizadas.
trevistas e provas tradicionais ou objetivas não apresentam:
♦ Preditor – capazes de servir como prognósticos para o desempe- SENSO DE RESPONSABILIDADE
nho do cargo; Condição de trabalhar sem necessidade de supervisão, adquirida pelo
♦ Validade – a capacidade do teste de aferir exatamente aquela vari- desenvolvimento profissional do empregado.
ável humana que se predende medir. É pessoa de inteira confiança. Tem plenas condições para assumir
♦ Precisão – a capacidade do teste de apresentar resultados seme- maiores responsabilidades.
lhantes em várias aplicações na mesma pessoa. Tem consciência de sua funções, porém ainda requer um mínimo
♦ Testes de personalidade – revelam traços gerais de personalidade de supervisão. Pode assumir maiores responsabilidades, desde
(psicodiagnóstico) ou específico quando pesquisam determinados que devidamente treinado.
traços ou aspectos da personalidade. Não é responsável. Requer supervisão constante.
♦ Técnicas de simulação – (role playing,dramatização etc.) são usa- É responsável, porém necessita supervisão regularmente. Ainda
das como um complemento do diagnóstico. não tem condições para assumir maiores responsabilidades.

O Processo de Seleção de Pessoas COMPORTAMENTO NO TRABALHO


O processo seletivo utiliza geralmente a combinação de várias técnicas Conduta pessoal do empregado. Maneira de ser que o caracteriza em
de seleção e procedimentos múltiplos que variam de a acordo com o perfil e suas atitudes.
a complexidade do cargo a ser preenchido. É muito simpático e solícito. Dá-se bem com todos.
Pouco educado e as vezes grosseiro.
Avaliação dos Resultados da Seleção de Pessoas Educado, mantém bom relacionamento.
É importante para determinar seu custo operacional e benefícios ofere- Geralmente é educado, porém suas atitudes as vezes são desa-
cidos. gradáveis.
Avaliação de desempenho
O que é Avaliação de Desempenho? PRODUTIVIDADE
É a análise sistemática do seu desempenho e do seu potencial no car- Volume de trabalho executado em relação ao tempo gasto.
go, emprego ou função. Produz sempre mais que a maioria. Aproveita muito bom o tempo.
Produtividade insuficiente. Perde tempo.
É um momento de reflexão, no qual devemos procurar analisar em que É esforçado, porém produz menos que a maioria do pessoal.
acertamos e em que precisamos acertar. Produtividade igual a da maioria. Procura aproveitar bem o tempo.

Não é um momento de pressionar ninguém, nem de revanchismo, mas COLABORAÇÃO COM GRUPO
sobre tudo, de troca de opiniões. Capacidade de trabalhar em conjunto com outros colegas de forma
harmoniosa e eficiente.
Para quê Avaliar? Colabora sempre espontaneamente, transmitindo entusiasmo aos
Para estimular o seu desenvolvimento no sentido de: colegas.
Evita prestar auxilio.
♦ melhorar o seu relacionamento com os colegas de trabalho.
Só coopera quando solicitado, mas com pouco ânimo.
♦ proporcionar-lhe maior adequação ao trabalho.
Trabalha normalmente em equipe. As vezes colabora espontane-
♦ saber se você necessita de treinamento, remoção ou readaptação. amente.

Conhecimentos Específicos 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


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CONHECIMENTO DO TRABALHO ♦ Iniciativa – comportamento empreendedor no âmbito de atuação,
Considerar a facilidade com a qual trabalha, utilizando-se dos conheci- buscando garantir eficiência e eficácia na execução dos trabalhos;
mentos teóricos e práticos que possui. ♦ Presteza – disposição para agir prontamente no cumprimento das
Conhecimento apenas superficiais das funções de seu cargo. demandas de trabalho;
Conhece perfeitamente todas as funções de seu cargo. Tem con- ♦ Aproveitamento em programa de capacitação – aplicação dos co-
dições, inclusive, para assumir outras. nhecimentos adquiridos em atividades de capacitação na realiza-
Tem boas noções de grande parte das funções. ção dos trabalhos;
Conhece perfeitamente todas as funções de seu cargo, porém não ♦ Assiduidade – comparecimento regular e permanência no local de
tem condições para assumir outras funções. trabalho;
♦ Pontualidade – observância do horário de trabalho e cumprimento
INICIATIVA da carga horária definida para o cargo ocupado;
Condições em resolver os problemas por si em situações imprevistas, ♦ Administração do tempo e tempestividade – capacidade de cumprir
ou o encaminhamento correto para a solução dos problemas. Considerar as demandas de trabalho dentro dos prazos previamente estabele-
também a apresentação de sugestões. cidos;
Em situações rotineiras encontra soluções razoáveis. As vezes ♦ Uso adequado dos equipamentos e instalações de serviço – cuida-
apresenta sugestões. do e zelo na utilização e conservação dos equipamentos e instala-
Aguarda sem ação até que o orientem. ções no exercício das atividades e tarefas;
Resolve problemas por si, som segurança, e acerto. Apresenta su-
♦ Aproveitamento dos recursos e racionalização de processos – me-
gestões excelentes visando a melhoria no ambiente e condições
lhor utilização dos recursos disponíveis, visando à melhoria dos
de trabalho.
fluxos dos processos de trabalho e à consecução de resultados
Pouco resolve sem perguntar. Não apresenta sugestões.
eficientes;
♦ Capacidade de trabalho em equipe – capacidade de desenvolver
DISCIPLINA
as atividades e tarefas em equipe, valorizando o trabalho em con-
Facilidade em aceitar instruções de ordem superior, normas e procedi-
junto na busca de resultados comuns.
mentos da empresa.
Sempre cumpre ordens e recomendações. Sua conduta é impecá-
Os onze critérios possuem pesos diferentes havendo claramente a va-
vel e serve como modelo.
lorização daqueles relacionados à produtividade em detrimento dos aspec-
As vezes mostra-se reticente em cumprir as ordens recebidas, po-
tos comportamentais.
rém sem perturbar o ambiente de trabalho.
Geralmente observa ordens e regulamentos. É disciplinado.
Quais comissões serão instituídas?
Nem sempre acata as instruções recebidas, ocasionando proble-
Comissão de Avaliação - composta por três ou cinco servidores de ní-
mas disciplinares.
vel hierárquico não inferior ao do avaliado, dos quais pelo menos dois
contem com, no mínimo, três anos de exercício em cargo de provimento
APRESENTAÇÃO PESSOAL
efetivo no órgão ou entidade onde o servidor estiver sendo avaliado;
Cuidado com asseio pessoal e vestuário. Apresentação de modo geral.
Veste-se adequadamente para o cargo que ocupa. É asseado.
Comissão de Recursos - composta por três ou cinco servidores, prefe-
Sua apresentação pessoal não é das melhores. Não se distingue
rencialmente estáveis, lotados no mesmo órgão ou entidade de lotação do
pelo asseio.
servidor a ser avaliado, para fins de análise do recurso hierárquico interpos-
É asseado, porém descuidado no vestir-se.
to, bem como do requerimento de reconsideração interposto pelos servido-
Apresenta-se de forma irrepreensível.
res que desenvolvem atividade exclusiva de Estado.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO INDIVIDUAL
O que é Plano de Gestão do Desempenho Individual?
É um formulário que poderá ser utilizado pela chefia imediata servidor
O que é a Avaliação de Desempenho Individual?
para acompanhar as metas, atividades e tarefas a serem cumpridas pelo
É o processo de avaliação dos servidores públicos estáveis ocupantes
servidor no período em que o mesmo será avaliado, bem como para identi-
de cargo de provimento efetivo e dos detentores de função pública, mesmo
ficar os fatores facilitadores e dificultadores do desempenho, tendo como
que estejam exercendo cargo de provimento em comissão ou função grati-
finalidade subsidiar o processo de avaliação.
ficada, no âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacio-
nal do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.
Quais conceitos serão utilizados na Avaliação de Desempenho In-
dividual?
Quem será avaliado?
De acordo com a pontuação obtida pelo servidor será atribuído um dos
Serão avaliados todos os servidores públicos estáveis ocupantes de
seguintes conceitos:
cargo de provimento efetivo e os detentores de função pública no âmbito da
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo ♦ Excelente - igual ou superior a noventa por cento da pontuação
do Estado de Minas Gerais. Os servidores serão avaliados mesmo que máxima;
estejam exercendo cargo de provimento em comissão ou função gratifica- ♦ Bom - igual ou superior a setenta por cento e inferior a noventa por
da. cento da pontuação máxima;
♦ Regular - igual ou superior a cinqüenta por cento e inferior a seten-
Como será avaliado o servidor efetivo que não é estável? ta por cento da pontuação máxima;
O servidor público que foi nomeado para cargo de provimento efetivo ♦ Insatisfatório - inferior a cinqüenta por cento da pontuação máxima.
em virtude de nomeação por concurso público e que ainda não adquiriu a
estabilidade, encontrando-se, portanto, em período de Estágio Probatório, Os conceitos ‘Excelente’ e ‘Bom’ serão considerados satisfatórios para
será submetido à Avaliação Especial de Desempenho, e caso venha a fins de desenvolvimento dos servidores públicos estáveis ocupantes de
adquirir a estabilidade, ou seja, for considerado apto, passará a ser avalia- cargo de provimento efetivo na respectiva carreira.
do de acordo com as regras estabelecidas para a Avaliação de Desempe-
nho Individual. Os servidores que obtiverem conceito “Insatisfatório” em sua Avaliação
de Desempenho Individual terão suas necessidades de capacitação e
Quais serão os critérios de avaliação? treinamento consideradas e atendidas, se houver disponibilidade orçamen-
♦ Qualidade do trabalho – grau de exatidão, correção e clareza dos tária e financeira para implementação de tais atividades.
trabalhos executados;
♦ Produtividade no trabalho – volume de trabalho executado em de- Os servidores que obtiverem conceito “Regular” em sua Avaliação de
terminado espaço de tempo; Desempenho Individual terão suas necessidades de capacitação e treina-

Conhecimentos Específicos 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


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mento consideradas e priorizadas, se houver disponibilidade orçamentária e
financeira para implementação de tais atividades Cabe a área de Recursos Humanos integrar os desejos e as crenças
dos executivos das empresas (e/ou dos donos), com também os desejos e
O que é período avaliatório? vontades dos trabalhadores daquela empresa.
É o tempo compreendido entre o Termo Inicial de Avaliação e a con-
clusão do registro do desempenho de cada servidor nos respectivos Ter- Para quê?
mos Finais de Avaliação pela Comissão de Avaliação. Para tornar a empresa mais flexível, feliz, saudável e competitiva, entre
outras.
Qual é a periodicidade da Avaliação de Desempenho Individual?
Anual, iniciando-se no 1º dia útil de julho de cada ano. As organizações do terceiro milênio se distinguirão através dos recur-
sos humanos. E para tal eles deverão estar felizes, comprometidos e alta-
Quais os direitos do servidor avaliado? mente preparados para as freqüentes mudanças que com certeza aconte-
♦ ter conhecimento prévio das normas, dos critérios e dos conceitos cerão.
a serem utilizados na Avaliação de Desempenho Individual;
♦ ser comunicado, pela sua chefia imediata, do início de cada perío- Uma das grandes áreas que recebe a incumbência de administrar este
do avaliatório; desafio é a área de Treinamento e Desenvolvimento.
♦ acompanhar todos os atos de instrução do processo que tenham
por objeto a avaliação de seu desempenho; Sem nos alongarmos muito e acabarmos sendo muito técnicos, que
♦ manifestar-se sobre as condições de trabalho oferecidas pelo ór- não nos interessa neste artigo, treinamento significa “o preparo da pessoa
gão ou entidade; para o cargo”. (Chiavenato, 2002)
♦ ser entrevistado pela Comissão de Avaliação antes do registro do
seu desempenho; Já a área de Desenvolvimento se aproxima mais da educação que é “o
♦ solicitar o acompanhamento do seu processo de avaliação por um preparo da pessoa para a vida e pela vida”. (Chiavenato, 2002)
representante do sindicato ou por um representante dos servido-
res. Nos valendo do que conceitua o professor Chiavenato, podemos afir-
♦ ser notificado do resultado de sua avaliação e das demais decisões mar que treinamento é uma ação de Recursos Humanos pontual e que
relativas ao pedido de reconsideração e ao recurso hierárquico; desenvolvimento é uma ação mais voltada para o futuro do trabalhador, do
trabalho e da organização.
♦ consultar, a qualquer tempo, todos os documentos que compõem o
seu processo de Avaliação de Desempenho Individual;
A Área de Treinamento e Desenvolvimento no Auxílio da Estraté-
♦ interpor pedido de reconsideração e recurso hierárquico, em caso
gia das Organizações.
de discordância do resultado de sua avaliação;
Se é verdade o que eu afirmei acima, esta área é estratégica. Pois lida
♦ interpor recurso da decisão de sua demissão ao Conselho de Ad- com o alcance dos objetivos, treina os trabalhadores da organização nos
ministração de Pessoal - CAP. requisitos básicos necessários a fim de competir no mercado altamente
competitivo, desenvolve competências, dissemina a cultura, os valores, a
Quem é a autoridade homologadora? missão, a visão, os objetivos, as metas da organização; discute questões
É a autoridade imediatamente superior ao chefe imediato do servidor. A de clima organizacional, entre outros; bem como tem como tem como
instância máxima de homologação são os Secretários Adjuntos ou as principais objetivos:
autoridades a eles equivalentes nos órgãos e entidades.
Como será utilizado o resultado da Avaliação de Desempenho Indivi-
• Preparar as pessoas para a execução de tarefas peculiares à sua
organização;
dual?
O resultado obtido pelo servidor em sua Avaliação de Desempenho In- • Mudar a atitudes das pessoas. Neste ponto esta mudança de atitu-
dividual será utilizado como critério para pagamento de prêmio por produti- de tem várias finalidades;
vidade e Adicional de Desempenho, como requisito necessário ao desen- • Desenvolver novas habilidades, conceitos, etc;
volvimento do servidor em sua carreira e para fins de aplicação da pena de • Transmissão de informações;
demissão ao servidor público estável e de dispensa do detentor de função • Desenvolvimento de conceitos;
pública. • Aumento da produtividade;
• Melhorar a comunicação;
O servidor pode ser demitido ou dispensado com base no resulta-
do da Avaliação de Desempenho Individual? • Diminuir o retrabalho;
Sim, caberá pena de demissão ou dispensa da função pública ao ser- • Melhorar o relacionamento interpessoal;
vidor que receber na Avaliação de Desempenho Individual: • Preparar as pessoas e a organização no que diz respeito à substi-
♦ dois conceitos sucessivos de desempenho insatisfatório; tuição e a movimentação de pessoas;
♦ três conceitos interpolados de desempenho insatisfatório em cinco • Etc.
avaliações consecutivas; ou
♦ quatro conceitos interpolados de desempenho insatisfatório em dez Assim, no limite, a área de Treinamento e Desenvolvimento é a res-
avaliações consecutivas. ponsável pelo “processo pelo qual a pessoa é prepara para desempenhar
de maneira excelente as tarefas específicas do cargo que deve ocupar.”
Fonte: (Chiavenato, 1999)
http://www.ddrh.unimontes.br/informacoes.php?seq=36
A Área de Treinamento e Desenvolvimento versus a Era do Co-
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS nhecimento*
Para finalizar, sabemos que o universo é composto de dados e que es-
Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas tes dados agrupados por classes ou famílias, transformam-se em informa-
A área de Recursos Humanos é uma área multidisciplinar onde, sua ção.
aspiração maior é a de integrar percepções, sonhos e desejos.
No mundo dos negócios, conhecimento é poder.
Quando nos referimos a integrar, estamos querendo esclarecer ao lei-
go que a área de Recursos Humanos não é uma área que treina pessoas, Porém, o conhecimento deve ser compartilhado e disseminado. Quanto
que recruta, que avalia, que remunera, que contrata, etc. Isto é o produto mais informação você compartilha maior é o seu retorno. Tanto para você,
míope que ela oferece à organização.* A área de Recursos Humanos é quanto para sua organização.
muito mais que isto.

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Seguindo esta lógica, cabe a área de Treinamento e Desenvolvimento pode influenciar ou sofrer influência coletiva. É o ponto focal absoluto dos
facilitar que a empresa inteira possa produzir este bem que é o bem mais treinamentos comportamentais que, por sua vez, pretendem aperfeiçoá-la.
valioso na nova economia.
Esta variável contêm toda a experiência passada do indivíduo, respon-
Será que a solução é investir em treinamento? sável pelas expectativas, desejos e valores que ele traz para dentro da
Marcos Luís Procópio - Consultor organização e, não obstante, sua experiência contemporânea nesta organi-
Desde muito tempo já acompanhamos, no meio empresarial, discus- zação. Portanto, um fator importante, mas não o único capaz de influenciar
sões sobre a eficácia e o valor de se investir em treinamento e desenvolvi- ou alterar a estrutura da variável individual, é o convívio do indivíduo na
mento de pessoal na área "comportamental" ou não técnica. São diversas organização em questão. Tudo que o indivíduo escuta, vê e sente dentro da
as opiniões mas, no final, apesar de concordarem com a decisão de inves- empresa conta para esse convívio, e consequentemente molda a variável
tir, as dúvidas acabam confluindo em questões de como mensurar e avaliar individual. Já a variável institucional é inerente ao sistema político-social da
financeiramente os resultados de tais investimentos, e como garantir a sua organização, ou seja, a forma com que ela arranja e organiza o trabalho
utilização prática; o que ocorre com menos freqüência quando nos referi- das pessoas, a forma como ela remunera e compensa este trabalho, sua
mos aos investimentos em treinamento técnico. estrutura de poder, de comunicação, seus valores e cultura como organiza-
ção. Todo isso influencia, e muito, a variável individual, uma vez que deter-
Longe de querer responder a esta questão tão freqüente, principalmen- mina formas e padrões de comportamento, atitudes e valores individuais
te no âmbito de atuação de recursos humanos, e ao mesmo tempo tão que são "aprovados" pela organização, ou não.
complexa, este artigo tem como principal objetivo elucidar o leitor sobre as
razões pelas quais o investimento em treinamento e desenvolvimento de Há, portanto, uma profunda interdependência (quase "orgânica") entre
pessoal pode falhar, bem como levantar uma discussão mais profunda e estas duas variáveis. Uma esta sempre pressionando a outra para obter um
qualitativa sobre estas razões; tendo sempre como foco de análise os nível mais satisfatório para si, o que gera uma espécie de fricção social,
investimentos na área não técnica. Este artigo procura também apresentar uma "resultante" que, por sua vez, é a responsável pelo desempenho geral
uma forma alternativa de abordagem das questões relevantes ao desenvol- do sistema.
vimento organizacional, que não somente o treinamento e desenvolvimento
das pessoas como conhecemos hoje, sugerindo uma outra via para execu- Independentemente do que queremos como resultado do nosso inves-
ção de mudanças nas empresas. timento em treinamento e desenvolvimento de pessoal (produtividade,
motivação, satisfação no trabalho, obediência, etc.), é necessário que, em
Dentre as inúmeras explicações, já difundidas no meio empresarial, so- primeiro lugar, consideremos esta interdependência. O problema ocorre
bre os possíveis motivos para as falhas dos investimentos em treinamento quando se investe única e exclusivamente em ações de treinamento e
e desenvolvimento de pessoal, as mais usuais são: desenvolvimento de pessoal sem preocupação com a variável institucional.
♦ falta de comprometimento da alta direção para com o investimento: As justificativas usuais para o fracasso deste tipo de investimento (apresen-
ou seja, a cúpula da empresa, apesar de investir, não acredita mui- tadas acima) são uma constatação de que este comportamento, infelizmen-
to na eficiência e nos resultados do investimento e, portanto, dá te, é uma prática no meio empresarial.
pouca credibilidade ao processo, emperrando assim a mudança.
♦ falta de foco do investimento nas reais necessidades e problemas: Inicialmente, todo investimento em treinamento e desenvolvimento de
muitas vezes, o diagnóstico e identificação do problema real tor- pessoal, se bem administrado, é capaz de alterar, ou melhor, sugerir mu-
nam-se tarefas caras e complexas. Isso faz com que muitos em- danças à estrutura da variável individual. Mas, devido a forma com que a
presários, diante de um problema não esclarecido, optem por solu- variável institucional está estruturada, tais mudanças não irão se efetivar da
ções "padrão", encontradas no mercado ou dentro da própria em- forma como desejamos que ocorra. Em outras palavras, os esforços de
presa, que nem sempre se adequam ao seu caso específico. mudança na estrutura da variável individual, através de programas de
♦ falta de vínculo do investimento com o planejamento estratégia da treinamento e desenvolvimento, podem ser "combatidos" pelas condições
empresa: muito freqüente, este problema é um exemplo de desar- da variável institucional, caso os propósitos de ambas não sejam sinérgi-
ticulação estratégica tão evidente como fechar um contrato de lon- cos, ou melhor, caso a interação entre elas não seja saudável.
go prazo com um fornecedor de pregos quando, por força de mer-
cado, estamos passando a construir artigos de metal ao invés de Em termos práticos, seria um total desperdício investir isoladamente
madeira. em um programa de educação para o trabalho em equipe se a empresa em
♦ dificuldades de mensuração do custo/benefício dos investimentos: questão possui um sistema de remuneração variável que joga os indivíduos
não podemos esquecer que a mentalidade em uso hoje, em gran- uns contra os outros. Da mesma forma, seria inútil conduzir um programa
de parte das empresas, para se "medir" retorno sobre investimento de desenvolvimento de criatividade aplicada isoladamente em uma empre-
e relações de custo/benefício de uma forma geral, ainda é infeliz- sa altamente centralizada e burocrática.
mente, muito "financista" e pertence ao tempo da filosofia "industri-
al"; por motivos diversos, que este artigo não tem a pretensão de Porém, verificar o quando este resultado é insatisfatório pode ser bas-
abordar. Mas, nos parece claro que, a solução para o problema de tante simples. As pessoas que passam por programas de treinamento e
mensuração dos investimentos na área de recursos humanos, desenvolvimento, em circunstâncias como as descritas acima, normalmente
meio ambiente e ação social, está muito mais próxima de uma mu- experimentam o seguinte:
dança de mentalidade dos líderes que os apreciam e os deliberam, ♦ fase da empolgação: todos estão excitados com os novos "in-
do que da invenção de uma nova metodologia de medição mais sights" que receberam em suas seções de treinamento, bem como
"precisa". motivados a aplicar tudo que aprenderam no dia-a-dia do trabalho.
Se bem conduzido, as pessoas terão a nítida impressão de que o
Estes argumento, que são verdadeiramente válidos e fazem muito sen- treinamento foi "fantástico".
tido na prática das organizações, não são suficientes para explicar as ♦ fase de choque: quando retornam à realidade do trabalho, perce-
aparentes incongruências do treinamento e desenvolvimento de pessoal. bem que tudo o que pretendiam aplicar não passa de pura utopia;
Este artigo propõe uma explicação complementar e que, de certa forma, muitos passam a criticar esta realidade com base nos próprios
pode ser vista como uma geratriz destes argumentos: conceitos e idéias absorvidos no programa. Há frustração geral.
♦ fase de retorno às origens: após a frustração geral, as pessoas
O desempenho geral de uma organização depende, basicamente, da acabam por esquecer que aquilo que aprenderam pode ser em-
interação entre duas variáveis sistêmicas: variável "individual" e variável pregado no trabalho e, quase que automaticamente, retornam à
"institucional". antiga mentalidade. Muitos podem também desenvolver uma visão
generalizada sobre os programas de treinamento e desenvolvimen-
A variável individual, como o próprio nome descreve, está no âmbito do to, taxando-os de fúteis ou hipócritas e gerar uma atitude altamente
indivíduo que atua na organização. Ela diz respeito, principalmente, as negativa de descrédito em relação a eles, capaz de destruir as ini-
atitudes e comportamentos dele em seu meio de trabalho, e o quanto isso ciativas futuras.

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Portanto, o investimento isolado em programas de treinamento e de-
senvolvimento de pessoal pode representar um desperdício muito maior de RH - O controle de gastos é o grande vilão de área de T&D?
recursos do que poderia parecer inicialmente, quando exploramos as JB Vilhena - Não penso que o controle de gastos seja o grande vilão.
razões triviais do seu fracasso. Como evitá-lo então? A resposta não exclui Acredito que a maior vilã da área de T&D continua sendo a idéia de que o
os cuidados usuais como: garantir que haja apoio suficiente da alta admi- resultado de uma ação de treinamento é algo não mensurável. Veja bem, o
nistração, assegurar que o investimento esteja de acordo com a real neces- que não pode ser medido dificilmente consegue ser defendido perante um
sidade e direção estratégica da empresa e que eles sejam "ortodoxamente" diretor financeiro mais exigente. Infelizmente, a prática mais comum das
mensuráveis e aferíveis. Mas, acima de tudo, devemos nos preocupar em empresas é avaliar o treinamento apenas através da famosa avaliação de
trabalhar sobre a variável institucional, com a mesma naturalidade que reação. Isso é insuficiente. É preciso verificar qual foi o retorno sobre o
trabalhamos sobre a individual. investimento para justificar o gasto. Isso pode ser feito de diversas manei-
ras, mas ainda é prática comum se dizer que é impossível mensurar resul-
Se percebemos que determinados programas de treinamento e desen- tados.
volvimento não estão produzindo a mudança esperada em nossa empresa,
devemos investigar a interação entre as duas variáveis para verificar qual é RH - Que outros fatores têm prejudicado os investimentos em T&D?
raiz de tal ineficiência. Muitas vezes, os problemas podem ser solucionados JB Vilhena - Sem sombra de dúvidas há vários fatores. Primeiro a falta
ou reduzidos a partir de mudanças na variável institucional, não precisando de dinheiro para investir na área, segundo a crença que o investimento em
passar, necessariamente, por ações de treinamento e desenvolvimento. treinamento e desenvolvimento precisa ser feito pelo próprio funcionário e
não pela empresa. Depois, podemos destacar o fato da maioria dos treina-
Portanto, a mudança pode ser provocada de duas formas nas empre- mentos apresentarem propostas repetitivas, que agregam muito pouco
sas: através de alterações na variável individual ou institucional. Mas, valor a quem deles participa.
sempre que não houver coerência entre elas, a mudança simplesmente não
se efetivará. Nos casos de planos ousados de mudança organizacional, faz- RH - Quais são os principais "pecados" que a área de T&D comete no
se necessário, sem dúvidas, uma atuação conjunta e estruturada em am- dia-a-dia?
bas. JB Vilhena - Destacaria os seguintes: ignorar as demandas das áreas
clientes; achar que treinamento é uma espécie de panacéia que resolve
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO: ESTRATÉGIAS INDIS- todo e qualquer problema organizacional; avaliar o treinamento pelo seu
PENSÁVEIS preço e não pelo valor que ele é capaz de agregar ao negócio; deixar se
Patrícia Bispo impressionar por gurus e falsos experts que prometem conseguir milagres;
Treinamento e desenvolvimento. Essas são as duas palavras estratégi- não avaliar o retorno sobre o investimento feito. Acho que esses são os
cas que devem fazer parte do vocabulário de toda organização que queira principais, porém não são os únicos.
se manter competitiva no mercado e oferecer diferenciais aos clientes. Mas
como tudo requer investimento, existem companhias recuam no momento RH - Quando uma empresa resolve dar uma guinada na área de T&D,
em que os gastos são apresentados e logo a proposta não é considerada qual o primeiro passo a ser adotado pela organização?
uma prioridade. Tudo seria perfeito se o tempo parasse, mas com a pre- JB Vilhena - Determinar com clareza quais são os reais problemas de
sença da globalização as mudanças chegam e quem não fica atento ao que desempenho que se pretende superar a partir da ação de treinamento.
acontece tem boas chances de perder espaço no mercado e ser eliminado Como dizia Sêneca: "Nenhum vento é bom quando não se sabe para onde
pela concorrência. Vale ressaltar que em plena era do conhecimento, os ir". Lamentavelmente, ainda há empresas que investem em treinamento
treinamentos não se resumem apenas à área técnica. Hoje, é preciso ver o apenas para que esse trabalho seja lançado no "balanço social". Há aque-
desenvolvimento humano sob um ângulo mais amplo e isso também exige las que o fazem por inércia, insistindo em massificar as ações ao invés de
investimentos em competências comportamentais como, por exemplo, diferenciá-las de acordo com as necessidades específicas de cada grupo
espírito de equipe, assertividade, comunicação, administração de conflitos, de clientes internos. Também acredito que haverá uma verdadeira guinada
entre outros. Só com essa visão estratégica, as empresas conseguirão quando as empresas começarem a investir no treinamento de toda a sua
formar profissionais capazes de superar obstáculos e apresentar soluções cadeia de suprimentos - fornecedores e distribuidores, por exemplo. Por
para os problemas que surgem no dia-a-dia corporativo. último, penso que as organizações precisam começar a treinar o próprio
cliente. Veja o exemplo dos home banks. Se os bancos não tivessem
Mas que argumentos a área de Recursos Humanos deve apresentar à investido em treinar seus clientes para acessar o banco via Internet, não
diretoria quando é identificada a real necessidade de se realizar um treina- teríamos hoje tantas pessoas utilizando serviços bancários sem sair de
mento, seja ele técnico ou comportamental? Com mensurar o retorno nesse casa.
tipo de investimento? Que cuidados o RH precisa ter para não cometer
erros e desperdiçar os recursos disponíveis para treinar o capital humano? RH - Quais os cuidados que a área de T&D deve ter ao investir em um
Para responder a essas e outras questões, o RH.com.br entrevistou JB novo treinamento?
Vilhena, vice-presidente do Instituto MVC. Com 23 anos de experiência JB Vilhena - Em primeiro lugar certificar-se de que ele é realmente ne-
profissional, ele é especialista em coaching, consultoria e treinamento cessário. Depois é preciso garantir que o objetivo do treinamento ficou claro
organizacional. "Os erros cometidos pela área de T&D, em parte, são para quem vai ministrá-lo e para quem vai recebê-lo. Isso só é possível se
conseqüências da cultura organizacional, mas também se originam na falta houver uma ação de pré-diagnóstico por parte da pessoa ou da empresa
de formação e nos preconceitos dos gestores da área", afirma. Se você que vai ministrar o treinamento. Somado a esse pré-diagnóstico é preciso
está atento às mudanças que ocorrem no universo corporativo, certamente empreender uma ação bem orientada de endomarketing, visando "vender"
fará uma boa leitura. Confira! o treinamento para quem dele vai participar. Também é fundamental que
fiquem claros e acordados os instrumentos que serão utilizados para verifi-
RH.com.br - Para algumas organizações, ainda existe a premissa de car a eficácia da ação.
que treinamento é um investimento desnecessário. Qual a sua opinião
sobre essa linha de "pensamento"? RH - Quais os métodos que o Sr. aconselha para as empresas não
JB Vilhena - O primeiro erro está em pensar apenas nos resultados em complicarem o processo de treinamento em si?
curto prazo. Muitas empresas, ao enfrentar uma dificuldade ou adversidade, JB Vilhena - Existem quatro perguntas básicas que devem ser respon-
pensam que basta fazer um "treinamentozinho" para que as coisas melho- didas por todos os treinandos, que são: (a) gostou; (b) aprendeu; (c) está
rem. Se formos investigar mais detidamente a questão, acabaremos por usando no seu dia a dia; (d) o investimento feito valeu a pena. O item "a"
concluir que não existe, a priori, necessidade de treinamento. O que existe, pode ser pesquisado através das populares "avaliações de reação", nor-
num primeiro instante, são problemas de desempenho. Uma vez identifica- malmente feita logo após o treinamento. Já o item "b" precisa de algum tipo
do qual é o problema de desempenho é que podemos nos dedicar a inves- de prova ou assemelhado, para medir o nível de retenção do conteúdo
tigar se o treinamento pode solucioná-lo ou não. Após refletir sobre a ques- apresentado. No "c" podem ser utilizados depoimentos do próprio partici-
tão, se a resposta for pelo treinamento, dificilmente o investimento será pante ou de seus superiores, subordinados ou pares. O item mais difícil de
classificado como desnecessário. medir é o "d". Saber se valeu a pena o investimento nem sempre é fácil.

Conhecimentos Específicos 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Um caminho é medir a produtividade do treinando antes e depois do trei- O presente trabalho, exige do profissional muita criatividade, pois en-
namento, mas existem outras formas. contrará diversos problemas relacionados com área humana, tais como:
• (...)
RH - O Levantamento das Necessidades de Treinamento ainda é uma
prática indispensável para as organizações? Para detectar os respectivos problemas, além das entrevistas com che-
JB Vilhena - Sim. Essa é a melhor forma de se ministrar treinamentos fias e funcionários, pode-se adotar a "Ficha de Entrevista de Desligamento"
baseados apenas no "ouvi falar". Contudo há outros métodos que podem (modelo a seguir, que poderá ser complementado, de acordo com as ne-
ser usados pelas organizações como, por exemplo, a análise de pesquisas cessidades de cada empresa). As informações serão sempre preciosas,
de clima, a avaliação de desempenho e o levantamento de gaps de compe- capazes de identificar os problemas que norteiam na empresa.
tência.
FICHA DE ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO
RH - Hoje, os investimentos na área comportamental são tão relevan- Funcionário:
tes quanto os destinados à área técnica? Depto:
JB Vilhena - Na sociedade do conhecimento identificamos cinco tipos Cargo:
de trabalhadores: os que descobrem, criam, compilam, distribuem e apli- Data:
cam conhecimento. Antigamente, na chamada sociedade industrial, a
ênfase estava toda voltada para a aplicação, por isso a relevância dos " O objetivo da administração desta empresa, é o de detectar possíveis
treinamentos técnicos era tão grande. Hoje, as empresas procuram investir erros cometidos para com seus funcionários.
nos quatro primeiros grupos. É preciso incentivar aqueles que se dispõem a (...)
descobrir conhecimentos já existentes. Também não se pode deixar que os Gratos,
criadores de conhecimento se desestimulem. Compiladores e distribuidores Administração de Pessoal / RH "
são peças-chave no novo mundo que nos cerca e precisam ser constante- 01. Você está se desligando da empresa, porque:
mente estimulados a compilar e distribuir com rapidez e assertividade. É ( ) pediu demissão
por isso que os treinamentos comportamentais são tão importantes hoje. ( ) foi demitido
Ensinar algo ou desenvolver uma habilidade específica qualquer é relativa- ( ) pediu para ser demitido (fez acordo)
mente fácil. O desafio é fazer com que as pessoas tenham uma atitude Por quê?
favorável ao uso do que aprenderam ou são capazes de fazer. E isso
somente é conseguido através de trabalhos de natureza comportamental. 02. O seu setor de trabalho era:
() limpo
ROTATIVIDADE DE PESSOAL E ABSENTEÍSMO () sujo
A Administração de Pessoal deve ter em mãos duas ferramentas úteis () bem iluminado
para conduzir um programa de satisfação de funcionários e de produtivida- () temperatura normal
de da empresa. () silencioso
() barulhento
O primeiro é o índice de rotatividade de pessoal (turnover), que mede o () ar puro
giro de entradas e saídas de pessoal. O segundo é o índice de absenteís- () mal iluminado
mo (ausências no trabalho), que mede a diminuição da carga total de horas () muito quente
de trabalho. () muito frio
() ar poluído
Rotatividade de Pessoal () outros
É oneroso para a empresa a rotatividade de pessoal, pois a cada saída
de funcionário, normalmente, segue de uma admissão de outro funcionário, 03. No desempenho de suas funções, você tinha os equipamentos e
e este giro cria um custo alto de mão-de-obra. materiais necessários para trabalhar em boas condições?
( ) não usava
Dessa maneira, necessitamos de um índice que possa medir percentu- ( ) não
almente, num determinado período, as variações que ocorrem e que esta- ( ) sim
tisticamente poderá nos fornecer informações de interesse da empresa. ( ) mais ou menos

Dos mais variados métodos, dos simples até os mais sofisticados, ape- 04. O seu salário estava:
nas para uma rápida ilustração, apresentaremos o mais simples, para () ótimo
simplificar o entendimento. () baixo
() bom
A rotatividade mensal, poderá ser obtido pela seguinte fórmula: () muito baixo
(...) Por quê?
Portanto, o percentual de 50% significa que a metade da fábrica afasta-
ram-se num determinado período. 05. Você sentia-se bem no trabalho oferecido ?
Podemos deduzir também que, a cada 2 meses, troca-se totalmente os () sim
funcionários da referida empresa. () não
Qual seria o custo de rotatividade de pessoal ? () mais ou menos
Somam-se: Por quê?
• (...)
06. O pessoal do seu setor, se davam bem, isto é, havia coleguismo
Em algumas empresas do ramo metalúrgico, o custo de rotatividade de entre eles?
pessoal, pode chegar até o equivalente a 8 salários nominais, por empre- ( ) todos se davam bem
gado, dependendo do cargo. O que vale dizer que, pelo mesmo valor, ( ) alguns se davam bem, outros não
mantém-se o mesmo funcionário trabalhando durante 8 meses. ( ) a maioria não se entendia muito bem
Por quê?
Para reduzir o índice de rotatividade de pessoal, devemos em primeiro
lugar, pesquisar as principais causas que podem estar acontecendo inter- 07. Você se relacionava bem com o seu superior ?
namente na empresa e através dela, diagnosticar cada uma e finalmente ( ) sim
atribuir uma solução. ( ) não
Com superiores de outros setores ?

Conhecimentos Específicos 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


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( ) sim (faltas no mês/total de horas : total de horas-homens-trabalho) x
( ) não 100 = índice de absenteísmo de faltas
( ) não o conhecia Obs.: segue-se o entendimento anterior.
Com o Gerente? c) Cálculo de ausência no trabalho (geral):
( ) sim Pode-se somar os dois percentuais, resultado dos dois cálculos an-
( ) não teriores, ou alternativamente, calcular utilizando o mesmo raciocí-
( ) não o conhecia nio das fórmulas anteriores.

08. O seu superior reconhecia seu esforço no trabalho ? Lembre-se que para cada atraso, faltas ou saídas antecipadas de fun-
() sim cionários existem suas causas. E como regra geral, para todos os proble-
() não mas existem soluções para melhor administrá-las.
() mais ou menos
() não sei ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL

09. Recebeu alguma promoção, desde que foi admitido na empresa? A Administração de Materiais é, sem dúvida, um ramo da Ciência da
( ) sim Administração - cujos princípios não podem escapar ao conhecimento de
( ) não toda Secretaria - mesmo porque trata das normas que regem a administra-
Cite abaixo os cargos você ocupou anteriormente ? ção de recursos essenciais à produção de bens e serviços.
10. No seu ponto de vista, você acha que as promoções eram dadas à Em estudando o assunto, SÉRGIO BOLSONARO MESSIAS tece as
pessoas erradas? seguintes considerações:
( ) sim
( ) não "Sob a designação genérica de materiais entende-se, portanto, todas
( ) não sei as coisas contabilizáveis que entram, na qualidade de elementos constituti-
Por quê ? vos e constituintes, na linha de produção de uma empresa. Além disso,
abarca também designação outros itens contabilizáveis que, embora não
11. Já foi transferido de um setor para outro? contribuindo diretamente para a fabricação ou manufatura de produtos
( ) sim específicos, fazem parte da rotina diária da empresa. É o caso, por exem-
( ) não plo, de materiais de escritório para os serviços burocráticos, de materiais de
Você saberia dizer por quê foi transferido? limpeza para os serviços de conservação, de materiais de reposição para
os serviços de manutenção, de materiais de segurança para os serviços de
12. Poderia ter progredido melhor em outro setor? prevenção contra acidentes de trabalho, e assim por diante.
() sim
() não sei A administração tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento
() não de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços
Caso positivo, qual o setor? executados por uma empresa. O abastecimento de materiais, porém,
Por quê ? deverá processar-se com três requisitos básicos:
a) qualidade produtiva;
13. No seu ponto de vista, o quê poderia ser melhorado no seu setor b) data de entrega;
para que os colegas trabalhassem com mais vontade e mais satis- c) menor custo de aquisição
fação?
Tais requisitos objetivam diminuir os custos operacionais da empresa
ABSENTEÍSMO: para que ela e seus produtos possam ser competitivos no mercado. Para
Refere-se a atrasos, faltas e saídas antecipadas no trabalho, de manei- sermos mais específicos: os materiais precisam de qualidade produtiva
ra justificada ou injustificada, ou ainda, aquelas justificáveis. para assegurar a aceitação do produto final. Precisam estar na empresa na
data desejada para o seu pronto consumo e o preço de aquisição deles
O índice de absenteísmo, é tão importante quanto ao índice de rotativi- deve ser o menor, para que o bem acabado possa situar-se em boas condi-
dade, porque o referido índice é o termômetro de ausências no trabalho, ções de concorrência nas áreas consumidoras e dar à empresa margem
que também quer dizer, redução na carga-horária de trabalho. satisfatória de rentabilidade do capital investido em sua compra.
A título de ilustração, podemos raciocinar o seguinte: se há na empresa A administração tem plena razão de ser quando determinado material,
um índice de absenteísmo de 20%, e 100% gera uma determinada produ- ou mesmo serviço, deve ser adquirido ou contratado fora da empresa.
ção, a grosso modo, a idéia é de que nesse caso a empresa reduziu em Vemos aí o começo do seu campo de atuação. A partir deste momento
20% da força de trabalho, em relação ao seu faturamento. constatamos a essencialidade do serviço da administração de materiais,
que se aplica a todas as empresas. sejam pequenas, médias ou grandes,
Portanto, é necessário analisar cuidadosamente os pequenos atrasos, uma vez que nenhuma delas - sobretudo as gigantescas e modernas
faltas ou saídas durante o expediente de trabalho, pois somadas num todo, organizações empresariais - é autosuficiente; necessitam de materiais que
certamente você verificará que é um "rombo" no final de cada mês, ou no elas não produzem, em razão da diversificação do sistema de produção.
final de cada ano. Surge este serviço em toda sua expressão e razão de ser quando é formu-
lado um pedido de qualquer material por quaisquer departamentos, divisões
Para entendimento, quanto as fórmulas de cálculos de índice de absen- ou seções da empresa, visto que o princípio da administração de materiais
teísmo, temos à informar que são várias e as mais diversificadas possíveis, é centralizar as aquisições, com o fim precípuo de conseguir melhor preço e
estando centrado de acordo com os objetivos e necessidades internas de melhor qualidade dos materiais a serem comprados.
cada empresa, no entanto, apresentaremos algumas de caráter ilustrativo:
a) Cálculo de atrasos justificados e injustificados: O serviço de administração de materiais continua ainda em seu campo
(atrasos no mês / total de horas: total horas-homens-trabalho) x próprio de atuação quando entrega o material pedido ou requisitado ao
100 = índice de absenteísmo de atrasos órgão consumidor dentro da empresa. Tem sob sua direta responsabilidade
Obs.: as tarefas administrativas de compra, transporte, armazenagem, conserva-
• aplica-se departamentalmente ou geral; ção, manipulação e controle de estoques. Gerindo as tarefas administra-
• homens-horas-trabalho é equivalente a horas normais (sem o tivas de compra, de transporte do material do fornecedor até o depósito ou
DSR) x número de funcionários x dias úteis trabalhadas. armazém, de guarda e conservação, bem como de manipulação e de
b) Cálculo de faltas justificadas e injustificadas: controle, o serviço de administração de materiais cuida desde a compra até

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a entrega ao utilizador dos materiais pedidos ou requisitados, obedecendo território apenas o porto de Santos para carga e descarga de materiais em
às especificação técnicas exigidas para cada material em particular. larga escala. Estes, uma vez liberados pela alfândega - e quando aí são
inspecionados os aspectos legais, securitários etc. nota-se sempre a pre-
Após o fornecedor ter recebido o pagamento, segundo as condições sença de um elemento ou mais do setor de compras ou de armazém da
previamente contratadas, o serviço de administração de materiais comple- empresa - tem de chegar até as organizações consumidoras por transporte
menta e completa a sua função, cessando aí toda a sua responsabilidade rodoviário, próprio ou alugado.
pelo material entregue ao utilizador ou consumidor dentro da empresa.
Neste último caso, temos um exemplo de aluguel de serviços
Assim, o serviço de administração de materiais é o único setor dentro necessários à empresa, ligado à administração de materiais por intermédio
da empresa informado e autorizado para entrar em contato com os forne- da seção de compras, como já vimos.
cedores e realizar compromissos entre aqueles e a empresa.
O setor de controle divide-se em dois tipos bem característicos: o con-
O serviço de administração de materiais, por ser um dos setores vitais trole físico dos materiais adquiridos e o controle financeiro dos mesmos.
da empresa, merece lugar de destaque em sua organização. Hodiernamen- Este setor também está estritamente relacionado com a contabilidade geral,
te, vimos assistindo à sua crescente valorização e reconhecimento como porquanto deverá estar ciente das normas legais de escrituração para
setor principal - em nível de administração - ao lado de .setores outros, cuja poder processar adequadamente suas atribuições específicas, mormente
importância já era assinalada. É plenamente justificável, portanto, que ele nas áreas de controle financeiro, O controle físico de materiais variará de
seja situado, no organograma da empresa, nos escalões superiores da acordo com o tamanho das empresas, uma vez que suas funções particula-
administração" (in " Manual de Administração de Materiais", Atlas, 8ª edi- res abrangem a verificação e fiscalização do volume, da qualidade e da
ção, pgs. 14 e segs.). rotação dos estoques,

Funções e Objetivos Este setor de armazém ou depósito tem a competência da guarda,


"Na moderna estrutura empresarial, as funções precípuas do serviço de conservação e manipulação dos materiais, em obediência a um critério
administração de materiais, como já assinalamos, são as de compra, trans- determinado, que mais adiante discutiremos, Esse setor divide-se em
porte, armazenagem, conservação, manipulação e controle de estoques, diversos subalmoxarifados, conforme a natureza dos materiais neles esto-
cados. Ademais, mantém contato e relações funcionais com a inspeção
Deve ter um setor de compras, um de controle e outro de armazém. técnica, órgão subordinado à administração da produção.
O funcionamento harmônico e integrado destes três tipos setores do
Incumbe ao setor de compras: serviço de administração de materiais garante o pleno exercício de suas
1°) comprar ou alugar materiais ou serviços que a empresa necessita; funções e propicia a essa administração a coesão operacional indispensá-
2°) manter contato - quando necessário - com os serviços vel que a situa como unidade em mútua articulação e dependência com as
administrativos, em particular, ou em geral, da empresai e, demais em nível hierárquico, em nível de planejamento e também em nível
3°) controlar o transporte dos materiais adquiridos. de decisão." (Sérgio Bolsonaro Messias, "Manual de Administração de
Materiais", Atlas, 8ª, pgs, 18 a 20)
As compras de materiais ou aluguéis de serviços necessários à empre-
sa deverão ser feitos sempre junto aos fornecedores que apresentem boa Classificação dos Materiais
qualidade e preço bom em suas mercadorias ou serviços, com relação aos Sobre Classificação de Materiais, Bolsonaro (Manual de Administração
seus demais concorrentes em determinada aquisição de materiais ou em de Materiais, Atlas, 8ª, pgs. 27 e 28) assim escreve:
certa contratação de serviços a ser efetuada. E também possam entregá- "Classificar materiais significa ordená-los segundo critérios preestabe-
los ou prestá-los dentro dos limites de tempo estatuídos pelo comprador, lecidos, agrupando-os conforme as características semelhantes ou não,
sem, contudo, ocasionar confusão ou dispersão no espaço e alteração na
Apesar de as empresas possuírem um cadastro de fornecedores, pre- qualidade, em virtude de contatos com outros materiais de fácil decom-
cisarão ficar alertas, a fim de poder detectar o aparecimento de novos posição, combustão, deterioração, etc.
fornecedores e de novas organizações prestadoras de serviços, Ocorre, à Essa classificação deve seguir o esquema decimal de Melville Dewey,
vezes, que um novo fornecedor pode, por entrar recentemente no mercado, que proporciona inúmeras variações de agrupamentos, permitindo a rápida
fabricar bens com novos métodos de produção mais eficientes, A conse- identificação e localização dos materiais.
qüência disto é obvia: melhor qualidade produtiva e melhores preços ou
seus corolários ante os concorrentes - custo menor de produção e, portan- Especificação dos Materiais
to, pronta colocação nos mercados consumidores. "Os departamentos de compras ou suprimentos, por seus auxiliares
especializados, que são os agentes compradores, têm a felicidade de
Quanto à compras propriamente ditas, elas podem ser de dois tipos; as contarem, hoje em dia, com um grande auxiliar, que são as normas
efetuadas no mercado local, ou compras locais, e as realizadas no mercado técnicas, as referências técnicas e as especificações; estas, sem dúvida,
estrangeiro, mediante importação, ou compras importadas. Por outro lado, são de um auxílio e ajuda incomensuráveis.
o aluguel de serviços poderá ser feito por meio de contrato por um período
"x" com a organização prestadora de serviços, ou pela admissão de pesso- É evidente que através de uma descrição exata daquilo que se deseja,
al especializado na empresa, com tempo predeterminado ou estabelecido cria-se um clima de compreensão entre quem compra e quem vende
para a execução dos serviços pretendidos. alguma coisa.
O contrato que o setor de compras mantém com os serviços adminis- Em linhas gerais, a especificação nada mais é do que o comprador dar
trativos da empresa evidencia-se na estreita e intensa relação " poderíamos todos os detalhes, do que deseja adquirir, ao vendedor.
até designá-la por contínua - com a contabilidade geral, subordinada à
administração financeira e orçamentária, Atualmente, aqueles que adquirem contam com os inestimáveis auxilia-
res, que são os institutos especializados e mundialmente conhecidos como
O controle do transporte dos materiais adquiridos pela seção de com- A.S.T.M., A.S.A. e C.F.E.,, existindo ainda um sem número de especifica-
pras visa acompanhar, mediante as notas de conhecimento, o percurso dos ções e normas técnicas, como por exemplo: As Alemãs, lnglesas, France-
bens, desde a saída dos fornecedores até a recepção na empresa, levando sas, ltalianas, etc.
em consideração as condições de segurança e, principalmente, o rigoroso
cumprimento das datas de entrega. Por outro lado, a empresa deverá ter Aqui no Brasil, contamos com a A,B,N, T, - Associação Brasileira de
uma frota de veículos " cuja quantidade dependerá, como é natural, do Normas Técnicas -, instituição genuinamente nacional, que não fica nada a
tamanho dela - para transportar alguns bens provenientes de fornecedores dever às congêneres.
que não dispõem de meios de transporte próprios e, sobretudo, os importa- Os serviços prestados pela A.B.N.T. ao País, com a colaboração das
dos, que, na maioria dos casos, chegam por via marítima. Para ilustrar esse "Normas Brasileiras ,adotadas oficialmente em todo o Brasil, são de um
aspecto, tomemos o exemplo do Estado de São Paulo, que possui em seu valor inestimável.

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Os compradores modernos, utilizando e fornecendo aos vendedores "Genericamente, a palavra estoques de origem inglesa - STOKS - sig-
especificações corretas e sucintas daquilo que desejam adquirir, estão nifica aquilo que é reservado para ser utilizado em tempo oportuno; poderá,
automaticamente indicando, de maneira racional, aquilo que desejam outrossim, significar poupança ou previsão.
comprar. E podemos concluir, que quanto mais precisas, minuciosas e com
todos os detalhes descritos, ter-se-á certeza de que as cotações que irão Laconicamente os nossos dicionários, em sua maioria, esclarecem -
receber estarão fundamentadas corretamente. mutatís mutandis - que são mercadorias geralmente destinadas a venda ou
a exportação nas suas quantidades disponíveis.
Outro fato que revela o grande valor das especificações é o fato de a
sua função dar, a todas as pessoas com quem desejamos transacionar, a A concepção do verdadeiro significado ficará condicionada ao uso ou
indicação exata dos requisitos específicos e das nossas exigências. utilidade que venham a ter para cada um ; cada industrial, cada comercian-
te tem uma concepção própria sobre as vantagens e desvantagens da
Com o uso das especificações, evitaremos uma série de mal entendido, manutenção de seus estoques, uma cousa porém é comum: os estoques
que são muito comuns quando não se esclarece exatamente o que se custaram dinheiro, valem dinheiro e terão que ser zelados como se dinheiro
deseja comprar ou adquirir. fosse.

É, ainda, considerada como uma linguagem internacional, através da Este termo - zelado - poderá possuir diversos significados, como por
qual, independentemente da procedência ou nacionalidade, falar-se-á o exemplo: Os limites em que tais estoques deverão ser mantidos, pois tais
mesmo idioma. limites implicam na soma de capitais a serem investidos, a fim de que os
estoques não sejam sacrificados em seus "máximos e mínimos "; o que
Deve-se considerar, também, que uma especificação correta e precisa poderia redundar em prejuízo, pois se eles forem mal calculados, haverá
nos mínimos detalhes supera, na maioria das vezes, a uma amostra con- possibilidades dos mesmos serem sobrepujados pela maior procura ou
creta, não oferecendo margens para dúvidas ou possibilidades de ofereci- utilização, ou então pela menor procura ou aplicação.
mentos similares, " (Sequeira de Araújo, " Administração de Materiais",
Atlas, 5ª, pgs. 70 e 71). Estes cálculos de "máximos e mínimos " em estoque são naturalmente
muito complexos; os mestres internacionais e os nossos mestres nacionais
Recebimento dos Materiais já gastaram muita tinta e fosfato; para explicar como efetuar tais previsões
"O Setor de Recebimento de Materiais desempenha as funções de de- bastará dar uma vista de olhos na vasta literatura existente sobre a matéria,
sembalagem dos bens recebidos e verificação das quantidades e condi- inclusive naquelas conhecidas por traduções para verificarmos como é
ções. Aqui surge a questão se se deve ou não suplementar o Setor de complexa esta matéria.
Recebimento com uma via do pedido de compra.
Geralmente, quando nos referimos a estoques, procuramos abordar as
Aqueles que se opõem a esse fornecimento argumentam que os verifi- quantidades existentes, e raramente, muito raramente, a conservação
cadores tendem a tomar mais cuidado nas conferências quando eles não destas quantidades; este é um ponto que merece ser trazido a debates, e
possuem meios de confrontação. Todavia, a emissão do relatório de rece- sempre procuramos abordar nestes cursos rápidos e intensivos.
bimento às cegas, exige que os conferentes possuam certos conhecimen-
tos adicionais aos normalmente necessários. Para solucionar essa dificul- É normal que cada empresa, de acordo com suas especializações,
dade, surgiu um meio termo para o qual a cópia do pedido de compra utilize processos próprios para a fixação de seus estoques e conservação
enviada ao setor de recebimento não clontém as quantidades solicitadas. de suas matérias-primas, máquinas, acessórios, materiais destinados a
produção, a manutenção, a reposição, etc.; estes sistemas, métodos,
O relatório de recebimento é, pois, uma descrição dos materiais recebi- processos são sempre peculiares ao ramo a que se dedicam; os
dos: suas quantidades fornecedor, o número do pedido de compra, grau e profissionais almoxarifes, pela prática constante com tais materiais, que
condições dos materiais e outras informações julgadas oportunas. O relató- lhes permite utilizar meios próprios, conseguem prolongar a vida útil dos
rio de inspeção e teste de materiais pode, em alguns casos, ser feito no materiais sob sua custódia; estes processos ou sistemas preconizados pela
mesmo impresso do relatório de recebimento. "prática" muitas vezes se transformam em verdadeiros "segredos de ofício "
que eles não gostam de transmitir a quem quer que seja.
lnspeção de recebimento. Em algumas empresas industriais há neces-
sidade de verificação completa e precisa dos materiais usados no processo A custódia ou estocagem de materiais, matérias-primas, gêneros ali-
produtivo, organizando-se, para tanto, os serviços de lnspeção de Recebi- mentícios em geral exigem conhecimentos especializados dos responsá-
mento (subordinado ao setor de Controle de Qualidade) cuja principal veis, fato este que valoriza o trabalho deste profissional no mercado de
atribuição é verificar se os bens recebidos estão de acordo com as especifi- trabalho.
cações, desenhos e outras informações dadas ao fornecedor. Muitas vezes,
essa conferência exige testes de laboratório feitos em amostras do material Não somente o ângulo biológico deverá ser estudado, mas também os
recebido. danos físicos que poderão inutilizar partidas consideráveis, como a "ferru-
gem" e outros eventos, insetos, roedores, etc.
Como dito anteriormente, o resultado da inspeção e teste será indicado
no relatório de inspeção e teste de materiais que pode estar incluído no Normalmente os produtos químicos vêm acompanhados de instruções
próprio relatório de recebimento. dos fabricantes, para sua melhor conservação em estocagem, não obstante
existam milhares de itens, que geralmente são mantidos em custódia nos
Quando a encomenda for, em todo ou em parte, rejeitada, uma comu- almoxarifados, por tempo muitas vezes prolongado, os quais não possuem
nicação imediata é feita ao setor de Compras; poderá ser realizada pelo nenhuma indicação; para estes, os almoxarifes terão de encontrar melhor
relatório de recebimento e inspeção de materiais, quando for usado um solução. .
único relatório para essas funções. Em seguida, o setor de Compras infor-
mará o fornecedor do ocorrido e providenciará a devolução dos bens rejei- Os mais adiantados pensadores do vasto mundo dos negócios estão
tados. " (Marco Aurélio P. Dias, "Gerência de Materiais", Atlas, 1988, p. 33 de acordo que no momento atual estamos sentindo todo o peso de uma
e 34) inflação mundial, difícil de controlar; as mercadorias, os materiais, as maté-
rias-primas, os equipamentos, os acessórios etc. em estoque numa organi-
Estocagem de Materiais zação, quer seja industrial, comercial ou em outro ramo qualquer da ativi-
O Estoque é o conjunto de bens guardados para utilização na ocasião dade humana, vale tanto ou mais do que o dinheiro depositado em estabe-
que a necessidade determinar. lecimento de crédito, considerando que no regime inflacionário que atraves-
samos, a moeda tende sempre a desvalorizar-se, enquanto os estoques,
JORGE SEQUEIRA DE ARAÚJO repassa os seguintes ensinamentos inversamente, valorizar-se-ão constantemente.
sobre a estocagem de materiais:

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Sem desejar particularizar a importância dos estoques para cada uma função disto, o responsável pela distribuição de produtos precisa ser um
das atividades humanas, é necessário que se ressalte a importância da especialista, muito bem entrosado e conhecedor das demais áreas da
palavra que, também, poderá significar - previsão e provisão. empresa.

Para melhor avaliarmos a importância dos estoques nas empresas, se- Quando se toma conhecimento de que uma empresa, para mandar 20 t
ja de que tipo for, podemos compará-los ao trabalho do coração, de cujo de carga num veículo cuja capacidade é de 25 t, está aumentando em 25%
perfeito funcionamento dependem a boa saúde e a própria vida de um ser. seu custo de frete, este custo adicional nem sempre é notado à primeira
Da mesma forma a saúde e a vida de uma empresa, ou seja, a sua estabili- vista, mas ao final será a carga que pagará o frete falso ou a capacidade
dade financeira e os lucros necessários ao seu desenvolvimento estão ociosa.
intimamente relacionados e dependentes de um bom trabalho do controle
dos seus estoques. O sistema rodoviário responde hoje pelo transporte de 70% a 80% das
cargas movimentadas no Brasil, e, sem entrar no mérito de erros e acertos
O estoque de uma empresa, configuradamente, é a válvula reguladora da política brasileira de transportes, essa realidade não se modificará
entre os abastecedores e os departamentos, seções, setores, etc., que sensivelmente em termos globais nas próximas décadas, por maiores que
consomem, utilizam, e transformam tudo aquilo que é adquirido sendo uma sejam os esforços do governo na modernização dos transportes marítimos
das principais funções dos estoques controlar, mantendo o necessário e ferroviários.
equilíbrio entre as aquisições e as necessidades certas do consumo.
O sistema rodoviário opera em linha gerais, apoiado na infra-estrutura
Não se deverá esquecer que a finalidade primordial dos estoques é a das 6.OOO empresas existentes em todo Brasil, com seus terminais de
de alimentar os setores consumidores, em quantidades estritamente neces- carga, frotas de apoio, equipamentos para carga e descarga e estrutura de
sárias, em se tratando de produção industrial, e que, comercialmente comunicação e administrativa. O transporte, propriamente dito, ou seja, o
falando, os estoques, também, deverão ser calculados com a maior apro- deslocamento da carga é feito pela utilização de duas grandes frotas: os
ximação possível sobre a base de consumo ou de procura normais tendo 57.OOO veículos carreteiros, ou seja, veículos com motoristas autônomos,
em vista o fato de fazer-se grandes pedidos que venham a exceder o proprietários de seus caminhões. Executando condições especiais, os
consumo médio, correndo o risco de imobilizar capitais consideráveis; ao carreteiros trabalham como subcontratados das empresas.
contrário, se os pedidos forem muito restringidos, poderão ser sobrepujados
pela procura, e neste caso, por não ter o que fornecer, o prejuízo será Ao utilizar o sistema de transporte rodoviário, é necessário examinar
evidente, comercialmente falando. algumas particularidades do material a ser transportado e, sempre que
possível, adequá-lo com os equipamentos normalmente usados pelas
Com referência aos estoques industriais, devemos considerar que os empresas que operam o sistema. Tal precaução é indispensável para
estoques, em sua grande maioria, destinam-se à produção, cumprindo atingir-se o aproveitamento ótimo dos veículos em sua capacidade (peso ou
estudar os diversos tipos de estoques..." ("Administração de Materiais", metro cúbico) e, conseqüentemente, reduzir o custo operacional e o custo
Atlas, 5a Edição, pgs. 106 e segs.). do frete. Sempre que um lote de carga permita o aproveitamento racional
dos veículos, os transportadores têm a possibilidade de evitar a aplicação
Tipos de Estoques do sobrepreço ao frete final. Isso significa que, se o material oferecer condi-
Há cinco tipos de estoques a serem considerados: ções para aproveitamento ótimo, o custo fica menor no cômputo final.
estoque de Matérias-primas
estoque de Produtos em fabricação De maneira geral, as empresas transportadoras remuneram seus servi-
estoque de Produtos acabados ços mediante cobrança do frete e seus adicionais. Cada uma dentro de seu
estoque de Produtos semi-acabados critério necessita obter remuneração compatível com seus custos operacio-
estoque Materiais indiretos. nais, que não são diferentes das outras atividades econômicas. Assim, ao
estipular o frete por tonelada ou por metro cúbico ou por viagem, a empresa
• Matérias-primas: São os materiais básicos componentes dos bens tem de considerar todos os seus custos diretos e indiretos.
produzidos. Sua utilização é diretamente proporcional à quantidade
de bens fabricados. Outro fator importante, para a análise de transportes, são as compras
• Produtos em fabricação: São bens ainda não acabados, faltando, realizadas pela empresa. Vários fatores influem na decisão de operar as
ainda, algumas fases para serem completados. São também compras pelo sistema CIF ou FOB, e a tendência normal dos setores de
chamados semi-usinados. compra é optar pelo primeiro, isto é, receber a carga em seus depósitos,
• Produtos acabados: Estes já estão prontos para serem utilizados. deixando aos fornecedores a incumbência de escolher os meios de trans-
Ficam estocados até sua entrega a quem vai utilizá-los. porte para o cumprimento dos prazos de entrega. Mas a elevação dos
• Produtos semi-acabados: São bens que ainda dependem de custos de transporte nos últimos tempos vem pressionando a política de
pequenos acertos, regulagens, pintura, lustramento, etc. vendas com o objetivo de transferir esses custos ao comprador, ou seja, os
• Materiais indiretos: São materiais que não entram diretamente na fornecedores procuram negociar FOB, retirando esta parcela de custo do
produção de bens. produto a ser vendido.

Seu consumo não tem proporcionalidade com o volume da produção. Embora as duas condições de custo continuem a ser praticadas, todos
os negócios FOB trarão novo encargo para os responsáveis pela adminis-
Expedição: Distribuição de Materiais tração de materiais: a escolha do transportador. Nas compras FOB, caberá
Em "Administração de Materiais - Uma abordagem Logística", MARCO ao comprador estabelecer uma política de transporte que lhe permita man-
AURÉLIO P. DIAS (Atlas, 2ª, p. 34g e 35) escreve sobre o sistema de ter custos adequados, ao mesmo tempo que terá de responder pela eficiên-
distribuição: cia da operação para que seus insumos cheguem ao almoxarifado nos
"O sistema de distribuição de produtos de uma empresa sempre foi im- prazos necessários à manutenção dos estoques. Com isso torna-se indis-
portante e complexo, pois o transporte é um considerável elemento de pensável estabelecer critérios básicos de transporte que lhe permitam a
custo em toda a atividade industrial e comercial. Desde a crise do petróleo, escolha das opções mais condizentes com suas necessidades.
num país onde quase 80% das mercadorias são transportadas via rodoviá-
ria, a racionalização desta operação passou a ser vital à estrutura econômi- É fácil constatarmos então a importância de um Departamento centrali-
co-financeira das empresas. A decisão entre a frota própria, leasing ou zador de serviços de transportes utilizados pela empresa. Basta verificar-
transporte de terceiros é bem mais complexa do que parece. mos que, quanto mais bem estruturados estivermos, maiores serão as
possibilidades de colocação de produtos em diferentes mercados. Entretan-
Cada situação tem características específicas e não existem regras ge- to, a utilização de sistemas de distribuição não representa somente um
rais que garantam o acerto da escolha. O que para determinada empresa é custo adicional para a empresa, mas também fator relevante na formação
altamente rentável pode ser um fator de aumento de custos para outra. Em do preço final do produto.

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No Brasil tal participação chega a níveis de 5% a 7%, dependendo, é mercado, o inventário pode ser avaliado pelo custo e, no rodapé do balan-
claro, da mercadoria a ser distribuída. Estes índices, no entanto, são bem ço, ser indicado o valor do mercado, ou ainda, constituir-se uma reserva
maiores para os países que possuem infra-estrutura de maior sofisticação apropriada de reavaliação,
para tais serviços; por exemplo, nos EUA, o nível de participação poderá
estar compreendido entre um mínimo de 12% e máximo de 30%. O método de avaliação por custo ou mercado que for mais baixo, é ba-
seado na teoria que, se os preços de mercado são mais baixos do que o
Análise de Valor, Qualidade e Normas Técnicas de Materiais custo dos bens ou mercadorias, haverá uma variação correspondente no
"A avaliação adequada dos materiais recebidos e localizados no esto- preço dos produtos vendáveis. As perdas antecipadas são concretizadas
que é um importante problema de contabilidade de custos. A questão é por um ajustamento dos inventários contra o débito na conta de Lucros e
quais elementos deveriam ser incluídos na avaliação de materiais? O preço Perdas. Esse método tem aplicação muito difícil nas empresas industriais,
de fatura dos materiais no ponto de embarque do fornecedor, menos os porque são imensas as dificuldades na determinação do estoque de produ-
descontos comerciais oferecidos (não confundir com descontos de caixa), tos em processo de fabricação e centenas ou milhares os itens de materiais
mais os custos de transporte até o setor de recebimento do comprador, diretos. E, como pode ser facilmente percebido, freqüentemente não há
podem ser chamados de elementos visíveis do custo, os quais são facil- qualquer correlação entre as flutuações dos preços de materiais e do
mente reconhecidos nos registros contábeis. produto acabado.

Mas que disposição deveria ser dada para outros itens do custo dos O princípio do custo de substituição reconhece como base mais apro-
materiais de natureza menos tangível, tais como: recebimento, desembala- priada para a avaliação o preço de mercado, de estoques e bens disponí-
gem, inspeção, teste, seguros, estocagem, controle e registros de estoque veis, ou seja, o preço que seria pago por eles na data do inventário. Neste
e custos de compra? lnegavelmente, esses custos ocorrem com a finalida- caso, também se tem a antecipação do prejuízo ou lucro, conforme as
de de colocar os materiais em condições de uso, tanto quanto os custos de condições do mercado (alta ou baixa). Este método, como o anterior, não é
transporte e o correspondente ao preço pago ao fornecedor. aceito para fins de imposto de renda, como, também, pelos contadores.

Dessa maneira, todos os custos incorridos para colocar os materiais O uso do preço de venda como método de avaliação de estoques é
em condições desejáveis de uso deveriam compor o custo real dos materi- aceito apenas em certos casos. Os produtos defeituosos, materiais estra-
ais. Todavia, por propósitos práticos, para evitar dificuldades na determina- gados e co-produtos para fins de uma melhor determinação de custo,
ção do custo dos serviços de recebimento, manuseio, compra e estocagem podem ser facilmente avaliados pelo preço de mercado.
aplicáveis a cada encomenda recebida de materiais, a maioria das empre-
sas se limita a computar os custos visíveis, ou seja, preço de fatura dos Métodos de Avaliação de Custo
materiais, menos os descontos comerciais e mais despesas de transporte. Um método de determinação de custos reais é a identificação específi-
ca de materiais em estoque com os preços efetivamente pagos por eles,
Avaliação de estoque. As quatro principais bases de avaliação do constante da fatura do fornecedor ou qualquer registro de custo é aplicável,
estoque são as seguintes: na prática, apenas quando existem poucos itens ou lotes de itens. A deter-
Custo real. minação do custo correto de materiais é um problema complexo, a menos
Custo ou mercado (o que for mais baixo). que todos tenham sido adquiridos sob contratos de longa duração a preço
Custo de substituição. fixo. Os preços de mercado estão sujeitos a flutuações constantes, e, em
Valor de venda. vista disso, cada fatura recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
por unidade de material que a precedente.
Se a contabilidade segue uma técnica consistente de trabalho, o méto-
do mais lógico de avaliação de estoques é o do custo real. As informações Outros métodos mais conhecidos de determinação de custos reais são:
para a Administração baseiam-se no custo real de departamentos, opera- FIFO - First-in, first-out (primeiro a entrar, primeiro a sair)i
ções, territórios, produtos, encomendas etc., não incluindo qualquer resul- LIFO - Last-in, last-out (último a entrar, último a sair);
tado (originado da adoção de qualquer outro método de avaliação), até a médio;
venda do produto ou liquidação da empresa. São os seguintes os argumen- custo standart
tos dados em favor da avaliação dos inventários pelo custo real:
• custo é uma base uniforme que pode ser aplicada para todos os Método FIFO:
elementos de estoque e usada consistentemente período após Este método é usado com sucesso para itens razoavelmente volumo-
período. sos e de custo unitário elevado desde que sejam facilmente identificáveis
• fato de haver flutuações nos preços de materiais ou mercadorias com o lote específico de compra a que pertençam.
não significa necessariamente que os produtos vendidos estejam
sujeitos às mesmas reações. Quando este método é usado, pressupõe-se que as saídas de materi-
• Os materiais ou mercadorias são apenas um elemento do custo do ais sejam feitas conforme a ordem cronológica de entrada, ou seja, os mais
produto vendido; em muitas empresas, os custos da mão-de-obra velhos primeiro; naturalmente, essas saídas são avaliadas pelo custo
direta dos gastos gerais de fabricação são muito mais significantes. unitário do lote a que pertenciam e, por esse motivo, o estoque remanes-
• É difícil determinar preços de mercado para materiais e panes cente é avaliado pelos custos unitários mais recentes. Se a quantidade
acabadas não comuns (não padronizadas). desejada for maior que as unidades remanescentes do primeiro lote, usa-se
• Quando o método de custeamento usado for o FIFO ou o LIFO, em o preço de custo do segundo lote para a diferença entre a quantidade
geral, os últimos custos no primeiro caso (FIFO) e os primeiros requisitada e a remanescente do primeiro lote. Todavia, o manuseio físico
custos no segundo caso (LIFO) aproximam-se muito do valor de do material, em geral, não obedece à ordem de custeamento, mesmo
mercado ou custo de substituição. sendo recomendável para itens que estão sujeitos à deterioração e obso-
• Quando o custo for usado como base não se admite a apuração de lescência.
perdas ou lucros antecipados (afetando as operações correntes
antes que a venda tenha sido realizada) Método LIFO:
• Os preços de mercado podem ser comparados com custos estatís- Também é conhecido como método do "custo de substituição" e ba-
ticos em relatórios e demonstrativos financeiros, sem haver neces- seia-se na argumentação que os lotes são consumidos na ordem inversa
sidade de alteração dos registros contábeis. ao recebimento, ou seja, o último é consumido primeiro, em seguida o
penúltimo, posteriormente o antepenúltimo, e assim por diante.
Uma objeção ao custo como base para cômputo de estoque relaciona-
se com a avaliação do balanço, Se o preço de mercado tem crescido em Na realidade, esta prática não é inteiramente observada, isto é, não há
comparação com os custos reais, torna-se debatível se o estoque estimado a distinção física dos lotes de conformidade com a sua idade (tempo em
na base do custo apresenta o valor correto, Todavia, essa não é uma estoque), mas uma distinção nos registros contábeis para fins de avaliacão
objeção muito séria, porque se houver uma importante variação no valor de (apreçamento).

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O uso deste método tende a nivelar ou equilibrar os lucros e perdas du- especificação, ter-se-á uma boa oportunidade de comprar corretamente o
rante períodos seguidos de alta ou baixa de preços, ou seja, em períodos material que necessitamos.
de alta os lucros decrescerão e, nos de baixa, crescerão. A demonstração
de lucros e perdas é mais atual, comparada com os demais métodos de Atualmente não se ignora que uma especificação bem redigida
avaliação, embora, em conseqüência, o estoque aparecerá no balanço equivale a uma amostra real e concreta, não permitindo dúvidas, nem
avaliado pelos preços mais antigos e, portanto, desatualizado. deixando margem para a oferta de similares.
Os trabalhos de especificação dos materiais de uma empresa serão
Método do preço médio: sempre realizados por uma equipe e raramente por uma única pessoa, pois
O método da média ponderada pode ser usado com grandes vanta- tarefa de tanta responsabilidade não poderá ser realizada a contento, por
gens quando o preço está sujeito a constantes variações (para baixo ou um único indivíduo.
para cima), quando o estoque consiste em itens fungíveis encontrados na
indústria do petróleo, mineração, alimentos enlatados etc., ou quando haja Como colaboração ao administrador de materiais, ou ao pessoal de
necessidade de mistura de um material com outro. sua equipe, ao qual será cometida a tarefa da especificação dos materiais
utilizados pela empresa, iremos relacionar os fatores que deverão ser
Método do preço standart: sempre tomados em consideração ao elaborar uma especificação de um
Em muitas empresas este método é utilizado vantajosamente para determinado material:
certo período de tempo. • forma física;
• o enquadramento no tipo mais econômico;
Seu uso, exige que se realize, antecipadamente, um estudo dos contra- • o comportamento em serviço.
tos de fornecimento efetuados, listas de preços e condições do mercado
para o período contábil. Para maior facilidade burocrática, os custos dos A forma física. Para se obter a forma física de qualquer material ou tipo
bens adquiridos são ajustados para o standard por ocasião do seu recebi- de material, é necessário que a especificação se atenha à sua usinagem
mento, evitando a necessidade de reajustamento dos custos unitários de sob os seguintes preceitos:
cada item de material após cada entrada (método do custo médio pondera- 1°) a matéria-prima a ser empregada;
do) ou a identificação dos lotes remanescentes no Almoxarifado após cada 2°) o volume, o peso, a consistência e a composição das matérias-
saída (métodos FIFO e LIFOI." (MARCO AURÉLIO P. DIAS, em "Gerência primas;
de Materiais", Atlas, 1988, pgs. 37 a 40). 3°) a resistência mecânica;
4°) a forma que corresponda a uma apresentação que incida na
Em discorrendo sobre A qualidade do Artigo, SEQUEIRA DE ARAÚJO psicologia do trabalho a ser executado.
ensina que "Em administração de materiais sabe-se, perfeitamente, que a
qualidade do artigo é de importância fundamental em todas as compras e Tipo econômico. O tipo econômico do material é o que em linhas gerais
que na maioria das vezes um produto vende pela "tradição de qualidade". obedece aos seguintes preceitos:
1°) o volume do material, eliminando o supérfluo;
Tanto isto é verdade, que é objeto de zelo, por parte da maioria dos 2°) o custo da usinagem, considerada a quantidade a ser empregada;
produtores, a manutenção da boa qualidade, fator que, sem dúvida alguma, 3°) a aplicação racional;
dá origem à aceitação de suas mercadorias por parte dos consumidores. 4°) o tempo de vida útil.

Os diretores, os gerentes, os administradores de materiais, dentro da O comportamento em serviço. O Comportamento do material em


moderna administração das empresas têm sob sua responsabilidade e, serviço é a prova efetiva de sua boa formação física, e que se pode verificar
portanto, dependem de sua orientação, todos os setores que tenham rela- por:
ção com o controle dos materiais (quando nos referimos a materiais, gene- 1°) reação da matéria-prima na temperatura ambiente;
ricamente estamos nos referindo a tudo aquilo que diga respeito à inversão 2°) verificação da boa ou má aceitação quando utilizado;
de capitais nas suas aquisições, quer sejam materiais destinados à produ- 3°) defeitos verificados;
ção, como ao consumo geral e manutenção). 4°) exame do desgaste quando empregado.

O Administrador de Materiais, dentro da moderna análise do cargo, de- De posse. destes elementos, as pessoas que especificarem terão pos-
verá ser praticamente um técnico que conhece perfeitamente a origem e a sibilidade de uma descrição completa de determinado material ou matéria-
qualidade do produto a ser adquirido, ou então, tendo dúvidas deverá prima, que ficará perfeitamente identificado, evitando assim confusões com
recorrer às especificações, às normas técnicas, às referências ou a docu- similares. A aquisição de materiais de acordo com as especificações equi-
mentos referentes a fornecimentos anteriores, quando houver necessidade vale a uma garantia de qualidade.
de especificar claramente um determinado artigo.
Um outro ângulo na administração de materiais, que se beneficia de
A qualidade do artigo é considerada de grande importância no século forma acentuada, é o setor de conferência e recebimento dos materiais
em que vivemos, no qual estão sendo superadas tradicionais e importantes adquiridos para a empresa.
teorias. Por incrível que pareça, todos estes aspectos da evolução, a que
O departamento de Compra ou o Agente Comprador, ao efetuar aquisi-
assistimos, estão diretamente ligados ao fator qualidade, requisito tão
ções, por um dos sistemas adotados pela empresa, apresenta aos fornece-
necessário no terreno tecnológico.
dores todos os dados relativos ao material que necessita.
De um modo geral a qualidade que deverá possuir um material é regida Esses dados é que constituem as especificações, propriamente, assim
por uma especificação adequada. A especificação de um material nada denominadas. O comerciante consultado irá guiar-se para fornecer a sua
mais significa, de acordo com os mestres, do que a descrição do aspecto cotação, pelas especificações descritivas que caracterizam o material, cuja
físico do mesmo; portanto tais descrições devem redigidas com clareza nos cotação é solicitada.
seus pormenores.
Após os necessários trâmites será emitida, pelo setor competente, uma
Especificar corretamente um material é uma verdadeira obra de arte; ordem de compra em favor do fornecedor; este documento é feito em
especificar é determinar nos materiais de consumo, nas ferramentas-, nos diversas vias, uma destas vias se destina ao almoxarifado que irá receber e
equipamentos, nos acessórios, etc., as qualidades necessárias para a sua conferir o material.
aplicação segura e econômica nos setores a que se destinam.
No pedido ao fornecedor consta a especificação do material cuja cota-
As especificações, quando elaboradas com critério e conscienciosa- ção foi aceita; portanto, na via destinada ao almoxarifado a mesma automa-
mente, são auxiliares imprescindíveis de uma boa administração de materi- ticamente figura e por esta via é que ele poderá receber mercadorias, tendo
ais. Tendo necessidade de adquirir algo, e tendo desse algo uma perfeita por base, para a conferência, a especificação constante da mesma.

Conhecimentos Específicos 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A nota fiscal emitida pelo comerciante, de acordo com a lei, deverá ser Devemos considerar, ainda, que o investimento em materiais é um fator
o espelho da nota de compra recebida; da comparação dos dizeres cons- da política financeira, que pode superar as considerações estritamente
tantes da via da nota de compra e da via da nota fiscal, o conferente ou relativas aos custos e às quantidades de compras. Poderão existir excelen-
recepcionista do almoxarifado poderá, então, iniciar a conferência direta tes razões circunstanciais ou de diretrizes que sugiram uma política de
dos materiais que está recebendo" ("Administração de Materiais", Atlas, 5ª, investimentos em materiais, na qual as poupanças das compras sejam
p. 40 a 43). sacrificadas em benefício da fluidez das fontes de capital, ou sugiram,
ainda, a sua aplicação em outras áreas dos negócios. As decisões adminis-
Gestão de Estoque trativas desta espécie são, freqüentemente, completadas por meio de
"É absolutamente imprescindível o bom controle dos estoques, para se diretrizes estabelecidas para o estoque e seu controle.
atingir a meta das boas aquisições para um empresa. A finalidade precípua
de tal controle é ter-se os itens à mão, quando necessário, e proporcionar a Deste modo, é verdade que as diretrizes de ação relativas às compras
proteção adicional das reservas dos estoques (estoques mínimos), os quais e aos estoques andam de mãos dadas. Têm ambas o objetivo comum de
são teoricamente intocáveis, porém servindo, na prática, para preencher as buscar o custo final mais barato e viável para os materiais comprados.
necessidades, quando demandas extraordinárias surgem, ou quando as
compras de rotina não são bem sucedidas, como por exemplo, quando as Não obstante, há ocasiões em que a política de uma empresa para o
entregas são retardadas ou rejeitadas. estoque determina ou modifica a política estabelecida para as compras, em
vez de acontecer o contrário. Esta é uma das razões para que se estabele-
A finalidade, precípua dos estoques mínimos é a de permitir ao Depar- ça o controle dos estoques como uma responsabilidade conjunta, onde
tamento de Compras ou ao comprador da empresa, conforme o caso, quer que tal plano organizacional esteja sendo praticado.
efetuar as necessárias consultas aos fornecedores inscritos no cadastro de
fornecedores, com o tempo folgado para que algumas ofertas sejam rece- Não raro, o Depto. de Compras tem a responsabilidade do controle dos
bidas e mesmo permitir outras vantagens, tais como: ajustar as quantidades materiais, além das aquisicões propriamente ditas; deve ter este ponto de
de encomenda para que sejam de acordo com a embalagem comercial, vista amplo da função total do controle de materiais e ser capaz de adaptar,
padrão, lotes de fabricação econômicos e lotações completas de veículos tanto a política de compras como a diretriz dos estoques para atingir, assim,
de transportes, estudo dos tipos de pallets ou de containers (cofres de o objetivo final da Administração de Materiais.
carga) a serem economicamente utilizados, com a finalidade de se obter
um custo mínimo de transportes. Estoques de Segurança. Uma das atribuições específicas do setor
"CONTROLE DOS ESTOQUES" é evitar que a produção venha a ser
Atualmente, cada dia que passa mais se difundem estes modernos paralisada por falta de um item do estoque. Este risco é mínimo pelo esta-
meios de transportar cargas, tanto que, na aviação, já operam aviões belecimento do estoque de segurança ou reserva.
cargueiros adaptados à utilização de pallets, denominados aviões paletiza-
dos, sendo de notar que, mais recentemente, os containers (cofres de A falta de um pequeno item, como um rótulo ou um fino revestimento
carga) estão sobrepujando a utilização dos pallets, pois oferecem mais da tampa de uma garrafa, pode parar a produção, tão efetivamente como a
segurança e maneabilidade no transporte de mercadorias. falta de um ingrediente de grande importância para o produto ser embalado.

Como ocorre na aviação, assim também acontece no transporte marí- Deste modo, torna-se ainda mais importante tomar providências para
timo sendo que barcos especialmente construídos podem aumentar em um estoque de segurança dos itens pequenos que serão controlados,
muito a sua capacidade de carga a ser transportada de porto a porto, atribuindo-lhes a mesma importância dos itens de maior importância.
aumentando consideravelmente sua capacidade de transporte; entre outras
vantagens operacionais, diminui o tempo de estadia nos portos, sendo O estoque mínimo, ou como querem alguns, o estoque de segurança,
digno de registro que, buscando abreviar tais estadias, algumas companhi- ou então, estoque de reserva, é um problema básico do controle dos esto-
as estão operando com um sistema de barcaças carregadas com contai- ques. Estoques de segurança demasiadamente grandes representam um
ners que, embora o navio permaneça ao largo, elas se desprendem do desperdício, em se tratando de despesas, e podem adquirir um caráter
barco, levando diretamente ao caís as mercadorias que transportam. muito sério.

A quantidade matemática das quantidades de encomendas economi- Um fato relativo aos estoques, que nem sempre é reconhecido é que,
camente interessantes, qualquer que seja a fórmula ou método, sempre embora os estoques de segurança possam representar uma porcentagem
representa o custo da manutenção de estoques, e as taxas variáveis para relativamente pequena do valor total dos estoques movimentados durante o
este fator, que são encontradas em algumas tabelas de quantidades a ano, eles podem chegar a 60% ou mais do estoque total a qualquer tempo,
serem encomendadas, mostram que isto não é apenas uma questão de o que é a base do custo de manutenção de estoque. Por outro lado esto-
juros decorrentes dos investimentos nos estoques. Há evidentemente a ques mínimos demasiadamente pequenos não cumprem a sua finalidade.
consideração básica da administração e operação eficiente dos almoxarifa-
dos, o que depende, em parte, das diretrizes adotadas para os estoques. Um estudo feito em uma grande indústria mostrou que a sua fábrica
poderia operar com sucesso, sem qualquer efeito sério sobre a produção se
Os custos da manipulação e da manutenção de registros variam, como 1,5% (um e meio por cento) dos itens de almoxarifado estivessem sempre
o fazem, também, os custos de compras, segundo a freqüência e o volume em falta nos estoques; e se 3% dos itens estivessem naquelas mesmas
das encomendas e das entregas, e há quantidades ótimas do ponto de condições, as perdas de produção seriam sérias; chegando a 5% os pro-
vista da administração dos estoques, que por sua vez não coincidem ne- gramas estariam completamente inutilizados e o Depto. de Compras teria
cessariamente com as quantidades ótimas de compras." um seríssimo problema em providenciar os itens necessários." (Sequeira de
Araújo, "Administração de Materiais", Atlas, 5ª, p. 110 e segs.)
A limitação das reais instalações de armazenagem são citadas como
sendo um fator limitante na política das compras. Toda a área de custo de Formulários-Modelos para Controle de Estoque de Materiais
se proporcionar e manter instalações para a manipulação e o armazena- À página 155 de sua obra "Administração de Materiais", Sequeira de
mento é um problema da administração dos estoques. Araújo (Atlas, 5ª edição) inicia a descrição de "Modelos indispensáveis ao
Enquanto o agente comprador talvez se preocupe com o dado geral re- controle dos materiais":
lativo ao emprego de materiais, anual ou mensalmente, o encarregado e
responsável pelo controle dos estoques analisa o registro muito mais deta- GUIA DE ENTRADA DO MATERIAL - (Mod. 10)
lhado do número de demandas por mês, por dia, como sendo este dado um Este modelo, também denominado "Guia da Entrada de Material", é uti-
item necessário para determinar os pontos de encomenda e as quantidades lizado como aviso ao setor que solicitou a aquisição do material, como
mínimas de estoque. Deste modo, são evitadas as faltas de estoque, em- também aos órgãos da administração, engenheiros, contramestres, etc.,
pregando-se os pedidos dos departamentos, relativos às suas necessida- que tenham necessidade de saber se o material foi recebido.
des operacionais.

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Consideramos esse modelo, utilizado na maioria das organizações MATERIAL MANUFATURADO –(mod. 17)
industriais de nossa Pátria, como uma espécie de cópia fiel da nota fiscal, Por vezes, na própria organização, são fabricados ou produzidos pro-
que por lei acompanha o material. dutos que, por várias razões, são recolhidos ao almoxarifado; nestas cir-
cunstâncias o almoxarifado receberá essa produção, que será capeada ou
Geralmente, a nota fiscal é apresentada em duas vias ao almoxarifado acompanhada pelo modelo 17. Destaca-se nesse documento aquilo que foi
e ocorre que, não raro, os setores que solicitam a compra de materiais produzido e o que foi recebido.
tenham necessidade de saber se o material já foi recebido, a fim de que
possam levar avante as tarefas nas quais os mesmos serão utilizados. Uma ficha de controle deverá ser organizada e o material, devidamente
conferido, será incorporado ao estoque do almoxarifado, dando-se, oportu-
As unidades de processamento e apuração de dados também têm namente, ciência a todos os órgãos interessados.
necessidade de serem informadas do recebimento de tais materiais;
portanto, este modelo é remetido a tais setores, como uma espécie de Competirá ao setor "custos" as anotações que digam respeito ao mate-
aviso da recepção dos materiais, pelo Almoxarifado. rial produzido, pois a ele caberá calcular mão-de-obra, matéria-prima, etc.,
para que se tenha o custo real do material produzido.
AVISO DE ENTRADA DE MATERIAL - (Mod. 11)
Verdadeiramente, muitas vezes torna-se um problema remeter a 2ª via NOTA DE TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS - (Mod. 18)
da nota fiscal aos setores interessados na aquisição e conseqüentemente É normal a existência deste tipo de controle da transferência de materi-
recepção do material, os quais solicitaram a compra. Para sanar este ais, principalmente nas grandes empresas. Poderá ocorrer que um determi-
inconveniente, as empresas utilizam nos seus serviços de almoxarifado o nado almoxarifado esgote seu estoque e tenha necessidade de ser abaste-
modelo 1 1 . Esse modelo, quando convenientemente assinado pelos cido rapidamente; é necessário que se efetue uma transferência de um
responsáveis, que poderão ser os setores que recebem e conferem os para outro almoxarifado da empresa; emite-se, então, o modelo 18, que
materiais, poderá espelhar todos os dados relativos ao material recebido acompanhará o material transferido e controlará perfeitamente a tramitação,
tornando-se uma cópia fiel das anotações das notas fiscais. autenticando e documentando a mesma para os devidos fins.

NOTA DE RECEBIMENTO DE MATERIAL – (mod. 12) TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL - (Mod. 19)


É mais uma versão dos modelos anteriores. Conforme procuramos evi- É uma outra versão do modelo 18; neste existe umespaço reservado
denciar, os setores que solicitam a aquisição de materiais e mesmo o Setor para a "JUSTIFICATIVA" de transferência.
de Controle dos Estoques, têm necessidade de serem informados imedia-
tamente do recebimento dos materiais por parte do almoxarifado, razão Essa "justificativa" deverá ser apresentada pela autoridade que deter-
pela qual a emissão deste relatório poderá ser diária, semanal ou mesmo mina a transferência; isto é importante, pois quando não existir tal autoriza-
quinzenal, de acordo com as determinações superiores. ção, ignora-se, muitas vezes, quem determinou a operação e as razões
RECEPÇÃO DE MATERIAL - (Mod. 13) pelas quais ela foi realizada.
O controle do material recebido pelos almoxarifados é feito também por
este tipo de modelo. Conforme se verifica, a discriminação do material NOTA DE SUPRIMENTO – (mod. 20)
recebido e todos os dados relativos à identificação da origem estão perfei- Este modelo, denominado "Nota de Suprimento", é uma versão dos
tamente espelhados no modelo em apreço; além de ser uma cópia da nota modelos anteriores, porém, ele, no rodapé, faz menção a despesas especi-
fiscal contém, ainda, outros dados que interessam não só à alta administra- ais efetuadas com a transferência, pois poderá ocorrer que tenhamos que
ção como à própria contabilidade da empresa. debitar por fretes, carretos, embalagens, despachos, etc., efetuados com a
referida transferência de um almoxarifado para outro situado em ponto
AVISO AO FORNECEDOR DO RECEBIMENTO DE MATERIAL POR distante.
ESTRADA DE FERRO OU CAMINHÃO (Mod. 14)
O modelo 14 é utilizado pelo almoxarifado para avisar ao fornecedor do RECOLHIMENTO DE MATERIAL USADO (mod. 21)
recebimento por estrada de ferro ou caminhão, ou por outro meio qualquer Há necessidade de documentar-se o material que é recolhido ao almo-
o recebimento do material permitindo, desta forma, o seu faturamento, por xarifado ou a um subalmoxarifado, cuja situação originou o modelo 21 . O
pane da firma fornecedora. É pois o documento que habilita o fornecedor a material recolhido poderá ser recuperado ou não; portanto é necessário que
entrar com o seu faturamento, a fim de receber a importância que lhe é esta condição seja perfeitamente esclarecida. Todas as demais situações
devida pela empresa que adquiriu seus materiais. estão perfeitamente documentadas, existindo, ainda, neste modelo, um
espaço reservado para a "justificativa" de tal recolhimento.
CERTIFICADO PARA DEPRECIAÇÃO DE MATERIAL NO
ALMOXARIFADO – (Mod. 15) GUIA DE REMESSA DE MATERIAIS - (Mod. 22)
Não raro o material estocado nos almoxarifados sofrem uma deprecia- Por certo, não necessitaremos acentuar a importância deste documen-
ção. As causas poderão ser diversas; normalmente o tempo prolongado no to para controle dos materiais remetidos. Solicitamos a atenção dos inte-
qual são mantidos em custódia é o principal responsável: ferrugem, mofo, ressados para determinados detalhes inseridos neste modelo; por exemplo,
empedramento, etc., que poderão ocasionar depreciações. no rodapé, temos um espaço reservado para "Dados Relativos ao Recebi-
mento". O transporte efetuado por navios ou caminhões, seguidamente
Às vezes, a depreciação processa-se no recebimento do material, o modificam a conferência por parte de quem recebe os materiais, não só no
qual é transferido de um outro setor, no qual estava depositado; outras seu aspecto quantitativo, como também no de apresentação.
vezes, é por ocasião dos fornecimentos aos setores que se constatam
mutações ocorridas durante a estocagem do material no almoxarifado; Na parte superior é inserido um "código de advertência", muito
outras razões poderão ser apresentadas, tais como: defeitos na necessário para a verificação das diversas situações em que o material é
embalagem, fugas, precipitações, evaporações, achatamentos recebido.
(compressão), etc.
No espaço superior notamos o titulo "Referência", que são indicações
BAIXA DE MATERIAL - (Mod. 16) codificadas ou abreviaturas de origem do material, como por exemplo: AF,
Poderá ocorrer que um setor, subordinado ou não ao almoxarifado, te- será autorização de fornecimento n°; OC, ordem de compra n°, e assim
nha necessidade de dar baixa no material que estava sob sua responsabili- sucessivamente.
dade; para tanto deverá emitir o modelo 16 que servirá para os órgãos, nos
quais o material está cadastrado, efetuarem os lançamentos necessários à "Quantidade remetida" e "Quantidade aceita" são, também, anotações
referida baixa. Existe um grande espaço no canto inferior, do lado esquer- importantes, que deverão constar desse documento; são fatores que deve-
do, destinado a "JUSTIFICATIVA", que deverá ser devidamente apresenta- rão, sem dúvida alguma, ser levados em consideração nos dados relativos
da por que pede a baixa. à remessa e ao recebimento.

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GUIA DE EXPEDIÇÃO - (Mod. 23) deverão fornecer automaticamente todos os dados relativos a cada um dos
"Guia de Expedição" é a denominação do modelo 23. Conforme a pró- materiais e matérias-primas adquiridas para os serviços da organização.
pria denominação esclarece, esse modelo acompanha o material requisita-
do; ele, em si, documenta o fornecimento feito para efeitos de controle dos Essas fichas deverão conter todas as informações necessárias com re-
materiais fornecidos. A guia de expedição poderá substituir a via de requisi- ferência ao material, desde o preço pago por sua aquisição até o número
ção do material, pois, conforme esclarecemos no modelo 7, relativo a de unidades existentes em estoque no dia em que se faz a consulta. .
requisições de materiais do almoxarifado, existirá, sempre, uma via da
mesma destinada a ser apensada ao mapa de movimento diário, talvez por Como é natural, existem diversos modelos de fichas de controle geral;
exigência do "controle dos estoques"; além da referida via deverá ser pode-se afirmar que cada empresa idealiza, de acordo com as suas neces-
emitida uma "Guia de Expedição", que se trata do modelo 23. sidades e atividades, o modelo que utiliza. Tais modelos são executados
por encomenda dos interessados ou pelas tipografias ou então pelos pró-
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO N° 1 - (Mod. 24) prios vendedores das organizações que de dedicam a este ramo de comér-
Nos modernos almoxarifados, principalmente nos que servem às cio.
grandes indústrias, é normal a existência de 20.OCO a 30.OCO itens em
estoque num único edifício. Cumpre considerar que ainda muitas empresas possuem e utilizam os
seus livros de estoques em cujas folhas escrituram-se as entradas e saídas
É um trabalho de organização a rápida localização de um determinado dos materiais; esses livros que antecederam os fichários, atualmente em
material ou tipo de material entre os milhares de itens postos em custódia uso, tinham denominações diversas; uma das mais antigas de nosso co-
nas modernas instalações. nhecimento é o "Livro de Tombo", que data de remotas eras, constando,
que antigamente os mesmos, no tempo do Brasil Império, importavam-se
Afim de que possamos localizar onde está estocado determinado tipo de Portugal.
de material, é necessária a organização de um fichário de localização.
Dois sistemas, atualmente, são largamente utilizados pelo "Controle
O modelo 24 é idealizado para a identificação do material e sua locali- Geral". Um denomina-se "vertical" e o outro "horizontal".
zação na área de estocagem. Além da descrição da classe teremos anui-
dade em estoque e a sua localização, pois estoque n°... poderá informar o O sistema vertical consiste em colocar as fichas verticalmente, isto é,
número do conjunto e a prateleira respectiva. são colocadas em caixas que poderão ser de madeira, ferro ou aço; geral-
mente essas fichas possuem grandes formatos e são impressas em pape-
Ainda na ficha consta a perfeita nomenclatura do material, isto é, a sua lão fino. A desvantagem do procedimento é que quando são alguns milha-
especificação correta, bem como o nome do funcionário que efetuou o res de itens a serem controlados o número de caixas é naturalmente consi-
fichamento. derável, o que dá origem à ocupação de um espaço muito grande, porém a
não ser este inconveniente, não existe nenhuma restrição ao seu uso;
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO N° 2 - (Mod. 25) algumas empresas acreditam que o sistema oferece algumas vantagens,
Este modelo é uma simplificação do modelo anterior (mod. 24). Con- porque, sendo maiores as fichas, essas poderão conter mais algumas
forme podemos constatar, ele apenas destina-se à localização do material, informações valiosas (Modelo 28).
onde o mesmo está estocado e o número que lhe corresponde no lote.
Existe ainda a menção de "mínimo em estoque" e o tipo de "unidade" que O sistema conhecido por Kardex é o mais difundido, inegavelmente.
foi adotada. Apresenta uma série de vantagens que deverão ser consideradas, como,
por exemplo, um grande número de fichas num espaço relativamente
Esses dois modelos permitem a rápida localização dos materiais nas reduzido.
áreas de estocagem; conforme esclarecemos, são milhares de itens exis-
tentes em determinados almoxarifados industriais e é absolutamente ne- Este sistema é adotado pela maioria das empresas produtoras de
cessário que se obtenha rapidamente a sua exata localização a fim de que arquivos de aço, onde as fichas de controle são colocadas em gavetas na
as requisições possam ser atendidas com presteza. posição horizontal. Cada gaveta do arquivo possui número variável de
fichas, sendo colocadas no sentido horizontal. Poderão conter 25 ou mais
NOTA DE DEVOLUÇÃO AO ALMOXARIFADO – (mod. 26) fichas cada gaveta; por sua vez cada móvel poderá conter 1O, 20 e mais
O material, não raro, é requisitado em quantidades superiores às ne- gavetas (Modelo 29).
cessidades. Isto ocorre com materiais difíceis de serem calculados em suas
exatas quantidades, por tal razão o mesmo terá que ser devolvido ao DUPLO CONTROLE
almoxarifado, já que não será utilizado. Este modelo é emitido em diversas O método do "Duplo Controle" é um sistema de controle dos mais sim-
vias, como por exemplo: via para recibo, que ficará em poder de quem ples e seguro, que possibilita a conferência rápida dos saldos em estoque,
devolve; uma via para as devidas anotações nas fichas de estoque e estor- sem haver necessidade de pesar, medir, etc. os saldos existentes, permi-
no do débito; uma via para o controle contábil do estoque e finalmente uma tindo, outrossim, localizar imediatamente qualquer erro, esquecimento,
via, para quem devolve registrar em suas fichas de estoques. inversões, etc. de lançamentos efetuados.

NOTA DE DEVOLUÇÃO ESPECIAL - (Mod. 27) Apóia-se, o sistema, na movimentação de duas fichas, denominadas
Este modelo destina-se a materiais que foram reparados, recondicio- respectivamente:
nados, remontados, testados ou examinados. É uma guia que acompanha a) Ficha de prateleira ou estoque físico
o material desde que o mesmo é retirado do almoxarifado; no seu retorno, b) Ficha controladora ou controle geral.
dado os processos de recuperação pelos quais muitas vezes os materiais
passam, poderá haver modificações que serão perfeitamente esclarecidas FICHA DE PRATELEIRA - (Modelos 30 e 31)
nas respectivas colunas. O número de vias do modelo é optativo." Como a sua própria denominação indica, esta ficha destina-se a con-
trolar o material no próprio local em que está estocado. O seu uso evita
Variáveis e Técnicas estar contando ou pesando, medindo ou calculando os materiais cada vez
Araújo ("Administração de Materiais", Atlas, 5ª edição), às pgs. 178 e que desejarmos nos certificar de sua real existência física. A ficha perma-
segs., denominando CONTROLE GERAL o setor que "tem por missão nece junto ao material, quer esteja nas prateleiras ou em outros locais; a
controlar a vida do material (máquinas, equipamentos, peças, veículos, mesma será movimentada toda vez que o material é retirado, ou, de forma
acessórios, etc.) e da matéria-prima utilizada numa empresa", trata das inversa, quando registrarmos novas entradas.
técnicas utilizadas, mediante controle e fichas.
As fichas de prateleira limitam-se a registrar os movimentos de
"Para ser perfeito, como é exigível, este serviço terá que ser organiza- "entradas e saídas", bem como a exibir automaticamente o saldo existente.
do de forma racional; as suas fichas de controle ao serem examinadas

Conhecimentos Específicos 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Neste sistema de controle, utilizando este tipo de fichas, não faremos
menção a preços e outras referências que naturalmente serão fornecidas Cumpre salientar o valor deste sistema de imediata verificação, da exis-
pelas fichas de controle geral. (Mod. 32). tência física de um material em estoque, por ocasião da realização de
balanços e balancetes. Toda e qualquer diferença em quantidade porventu-
Essa ficha de estoque físico, registrando todas as entradas e saídas, é ra acusada no fichário central, ou na ficha de controle geral, será imediata-
sem dúvida alguma um poderoso auxiliar para o pessoal que trabalha com mente localizada pelo confronto dos lançamentos das fichas de prateleira
os estoques, pois em caso de dúvida sobre um fornecimento ou entrada de com as fichas de controle geral.
um material, encontra-se na ficha de prateleira todos os elementos de que
necessitamos para esclarecemos diferenças porventura surgidas no contro- FICHA DE CONTROLE GERAL OU CENTRAL (mod. 32)
le geral. Esta ficha denominada "Controladora", sem dúvida, é a principal. É a
mesma ficha utilizada nos fichários verticais ou horizontais, é um documen-
Ao movimentar essas fichas, registrando todas as entradas e saídas, to informativo por excelência. Nenhuma administração de materiais poderá
iremos automaticamente balanceando a existência à medida que o material prescindir de seu concurso. Ela é a maior e melhor fonte de informações
der entrada ou for fornecido. No último caso mencionaremos a data, o sobre tudo que diga respeito aos materiais pertencentes a uma empresa,
número da requisição, o funcionário ou setor que requisitou e na coluna portanto é considerado documento imprescindível dentro de qualquer tipo
respectiva a quantidade e logo após o novo saldo. de organização.

Por ocasião de balanços e balancetes as datas e os saldos poderão Geralmente, ao estabelecermos sistemas de controle sobre os
ser lançados com tinta vermelha, assinalando desta forma, perfeitamente materiais de uma empresa, buscamos por intermédio destas fichas obter
visível, quando foram executados tais trabalhos. rapidamente as seguintes informações:
a) quantidade do material em estoque na data considerada;
Examinando este modelo, verificamos que no alto existe um ilhós, que b) última aquisição;
servirá para melhor fixar as fichas nos locais a elas destinados; um simples c) nome e endereço do fornecedor;
prego ou balmaz servirá para dependurar a ficha junto ao material em d) preço médio;
estoque. e) observações sobre o material em estoque e na produção, de
acordo com as devoluções e outras observações, porventura
Observando o formato das fichas de prateleiras pode-se confeccionar encaminhadas ao órgão controlador;
um "porta-ficha" que poderá ser feito em folha de flandres, alumínio ou f) razões de determinadas compras;
outro metal qualquer, fácil de dobrar; esse "porta-ficha" protegerá a ficha g) setores, seções, oficinas que utilizarem o material ou a matéria-
em uso do constante manuseio a que geralmente é submetida. prima, data das saídas de material, quantidades, custos do
material requisitado;
Na parte superior da ficha existe um espaço reservado para diversas h) cálculos sobre as possibilidades do estoque em relação ao
anotações de importância, como por exemplo: - Código, controle das exis- consumo;
tências, máximos e mínimos em estoque, o número da ficha (que deverá i) dados estatísticos de consumo por seções ou global;
ser idêntico ao número do artigo dado na ficha de controle geral), a deno- j) referências sobre a melhor época, para novas aquisições, razões,
minação do material e finalmente qual a unidade (quilo, litro, metro, tonela- estudos sobre novas fontes de produção ou de aquisição;
da, dúzia, cento, etc.) do material em estoque; isto é de importância, pois l) máximos e mínimos a serem observados com relação aos
pela unidade mencionada, ele deverá ser fornecido. O formato 20 x 30 cm e estoques disponíveis;
a impressão - frente/verso - será ideal. m) tipo de acondicionamento ou embalagem, unidade (caixas com dú-
zias, centos, milheiros, quilos, toneladas, metros, etc.) e observa-
A economia de tempo obtida com o uso dessa ficha, no controle dos ções gerais sobre o aspecto dos materiais, apresentação, etc.;
materiais no local em que estão realmente estocados, é verdadeiramente n) registros mensais de entradas e saídas, consumos médios
notável. verificados.

Apesar de sua denominação "Ficha de prateleira" ela poderá, ou me- E assim, sucessivamente, de acordo com as necessidades peculiares a
lhor, deverá ser utilizada em outros locais, onde existam materiais estoca- cada ramo de atividade, iremos introduzindo as observações que mais
dos que sejam recebidos ou fornecidos parceladamente, como exemplifica- possam interessar à administração, e, visando atingir tal objetivo, as fichas
remos: de controle geral deverão fornecer rapidamente as informações acima
mencionadas
Em determinado local estão estocados, digamos, 100 toneladas de um
determinado material, como por exemplo ferro em barras. Esse material é Como é natural, ela pode e deve ser alterada de acordo com o ramo a
fornecido na unidade - quilos; portanto, ao atendermos requisições do que pertença a empresa, considerando os materiais e matérias-primas com
mesmo, pesamos e entregamos - quilos. Em determinado momento os os quais trabalha. As fichas em apreço poderão ser executadas para serem
auditores, os fiscais, enfim alguém interessado, deseja saber quantos quilos utilizadas em fichários horizontais ou verticais.
realmente existem no lote; se não utilizarmos as fichas de estoque físico ou O modelo que estamos estudando tem capacidade para receber as
de prateleira, teremos que mandar diversos operários braçais procederem à seguintes informações.
verificação, isto é, o material terá que ser pesado em sua totalidade; este • Material: Destinado a registrar a denominação pura e simples pela
serviço não poderá ser feito rapidamente, teremos que consumir um grande qual o material é identificado na empresa;
espaço de tempo, dependendo do tipo de balanças que contarmos para • Código: Quando for adotado o sistema de codificação dos
realizar a pesagem. Talvez serão consumidos dias e semanas e as horas- materiais de consumo ou permanente, bem como da matéria-
homem serão muitas a pesar na folha de pagamento deste pessoal.. Con- prima;
tando com o concurso da ficha, poderemos no minuto em que apresentada • Estoque: Máximo e mínimo para as previsões de consumo;
a questão, informar que a pilha contém tantas toneladas ou quilos. • Embalagem: Apresentação e estocagem dos materiais: caixas,
Outro ângulo: no laboratório existem determinados produtos químicos fardos, pacotes, litros, barricas, sacos, tambores, etc.
ou preparados que são fornecidos ou utilizados, tendo como unidade: • Unidade: Referência sobre a unidade adotada para estoque:
gramas ou miligramas; um pequeno frasco contém digamos cinco gramas dezena, cento, quilo, milheiro, grosa, tonelada, litro, etc.
para aviar uma receita ou completar uma fórmula; são solicitadas 1,5 g do • Ficha n°: Que deverá corresponder ao número dado à ficha de
produto; registramos na ficha esta saída e a qualquer momento poderemos prateleira, com a finalidade de facilitar um rápido confronto;
informar que no frasco ainda restam 3,5 g evitando-se, desta forma, pesar • Substituída pela de n°: Quando ocorrer que cada ficha tenha a sua
ou retirar o produto para ser pesado, considerando, ainda, que o mesmo numeração própria de acordo com o sistema adotado;
poderá ser altamente volátil, razão pela qual o seu peso específico poderá
• Substitui a de n°: Utilizado quando se tratar do sistema acima
modificar-se toda vez que for manipulado.
mencionado.

Conhecimentos Específicos 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
No corpo central desta ficha figuram as colunas clássicas em tal Comentários em torno do "check-Iist"
sistema de controle, bem como as três encontradas normalmente: - A Difícil Arte de Comprar para a Empresa
Entradas - Saídas - Saldos. Um dos principais objetivos de qualquer empreendimento, seja comer-
Em ambas as margens do modelo a que estamos fazendo referência cial ou industrial, é o de obter razoáveis lucros para o capital investido. O
existe uma numeração em sentido vertical. Essa numeração poderá ter a Departamento de Compras é, sem dúvida, um dos principais fatores para a
seguinte utilidade: consecução desse objetivo. Comprar resume-se em trocar dinheiro por
1°) Quanto houver necessidade de ser mencionar o número do bens manufaturados ou matérias-primas. Mas, para efetuar uma troca
lançamento, referência, n° tal. conveniente, isto é, precisa e inteligente, o elemento que adquire tem que
2°) Destina-se a localizar rapidamente a linha correspondente ao ser bom. "O bom comprador é aquele que tem a intuição do momento exato
lançamento, evitando-se desta forma confusão na leitura das linhas. de comprar". O elemento que adquire, ou que faz parte de uma equipe de
• Material - Especificação: Como o próprio nome indica, destina-se à compradores de uma empresa, deve possuir, além da intuição, agilidade
descrição característica do, material ao qual corresponde. mental, para poder considerar rapidamente a oferta recebida, pois nem
• Fornecedores: Nome das firmas que forneceram o material. sempre é preferível adquirir aquilo que menos custa,
• Data: Registro da data do fornecimento.
• Quantidade: Das mercadorias adquiridas ou recebidas. O incomparável mestre, e grande amigo que foi, Affonso Campiglia,
• Prefixos: Que corresponderão à abreviatura dada ao nome da prefaciando "Saiba Comprar para a Sua Empresa", apresentou o "check-
firma fornecedora e servirá para identificar na coluna competente a list" de Edward Mcsweeney, compilado por J,K. Lasser, em seu "Manual de
procedência, pois em determinadas ocasiões o nome a ser lançado Administração de Empresa", já citado, que iremos comentar, onde estão
é por demais complexo e extenso. alinhados esses dez itens fundamentais, que nos permitem uma visão da
Observações: Para registrar tudo aquilo que for necessário citar. importância do setor de compras de uma empresa:
Registros mensais: Os registros mensais, existentes no rodapé,
permitirão consignar todos os dados relativos às entradas e saídas, bem 1°) "Uso de previsões de mercado, a fim de obter vantagens nas
assim, outros informes julgados necessários. encomendas".
Por previsões de mercado entendemos que refira-se a tudo aquilo que
FICHA VOLANTE DE MATERIAL - (Mod. 33) o mercado, onde se atua, possa oferecer, no momento ou em épocas
Esta ficha é muito utilizada nas pequenas empresas; limita-se este do- futuras.
cumento a registrar a movimentação de um pedido de compras entre o
almoxarifado e o órgão comprador da empresa; ela dispensa maiores Essas previsões terão que ser obtidas; as fontes de informações terão
esclarecimentos pois, os dizeres inseridos são claros e indicam perfeita- que ser seguras e rápidas; devemos, outrossim, considerar que se por um
mente todas as situações percorridas do pedido feito pelo almoxarifado ao lado existem informações que são essenciais, seja qual for o ramo industrial
setor de compras." ou comercial, por outro lado certas informações são especificadas para
cada ramo.
Compras
É oportuno lembrar o "check-list" de Mcsweeney, apresentado por Por mais que se tente dissimular, sempre as empresas estão
SEQUEIRA DE RAÚJO, em "Administração de Materiais" (Editora Atlas, 5~ profundamente interessadas em saber, para sua melhor orientação, o que
edição, pgs. 77 a 85). estão fazendo os seus competidores...

"Num "check-list" acerca do funcionamento do setor de compras nas Os elementos que adquirem para essas empresas, como será óbvio
empresas, são citados dez itens fundamentais para o perfeito desempenho acentuar, também estão interessados nos planos de produção das empre-
desse importante departamento. sas. rivais, onde estão se suprindo, quanto pretendem comprar, quais os
1°) Uso de previsões de mercado, a fim de obter vantagens nas planos de produção, etc., etc.
encomendas.
2°) Padronização dos artigos e especificações escritas, para Portanto, essas previsões de mercado, pelo prisma do elemento que
prevenir variações evitáveis. compra, poderão referir-se às quantidades de mercadorias, de matérias-
3°) Exame periódico dos padrões de qualidade e outras primas disponíveis não só na praça, como também em outras panes.
especificações, para reduzir exigências possivelmente
excessivas. Essas informações consideradas básicas para quem compra não são
4°) Laboratório de física ou instalações para provas, para o impossíveis de serem obtidas; muito pelo contrário, estão à mão, bastando
estabelecimento de especificações de compras, assim como apenas que sejam consultadas ou examinadas. Daremos aqui, as mais
para testar materiais e suprimentos recebidos. comuns entre nós, fontes estas que habilmente ou maneirosamente pode-
5°) Uso de "encomendas-contrato", segundo as quais o fornecedor é rão oferecer todos os elementos que necessitamos para as previsões de
autorizado a manter permanentemente uma certa quantidade de mercado.
materiais ou suprimentos em estoque, do qual se farão as retira-
das, cabendo ao fornecedor armazenar o grosso desses materi- Antes de relacionarmos tais fontes de informações, devemos acentuar
ais; aliviando assim, na fábrica, o problema do armazenamento. que elas serão também de grande utilidade para o setor de vendas e colo-
6°) Uso de contratos amplos e duradouros com cláusula sobre cação dos produtos da empresa; portanto os elementos que adquirem
reajustamento de preços. devem solicitar a colaboração valiosa dos elementos que vendem; essa
7º) Análise de consumo, de forma a que encomendas corresponden- colaboração é imprescindível ao êxito que todos almejam.
tes possam ser combinadas e feitas com intervalos maiores, ao
invés de fazer encomendas parceladas mais numerosas, de arti- Páginas Amarelas dos Guias Telefônicos
gos separados, o que exige diversas tomadas de preços e avo- Estes catálogos já se tornaram tradicionais como fontes de informações
luma os processos. para os compradores. Será, portanto, desnecessário esclarecer o ótimo
8°) Contatos periódicos com fornecedores, para ver se podem ser auxílio que prestam, não só à indústria, como também ao comércio. A
mudadas as especificações, de forma a diminuir os custos para divisão em ramos industriais é efetuada com muito critério, pois permite
elas e, conseqüentemente os preços. uma rápida escolha entre diversos produtores, facilitando imensamente as
9°) Conservação de várias fontes de suprimentos, em particular dos consultas necessárias ao estudo de uma boa aquisição.
artigos essenciais, a fim de cobrir-se contra a falha de qualquer
uma delas. Transportadores
10º) Processos adequados para o pronto pagamento de contas, a fim Quando habilmente entrevistados pelo pessoal do setor de compras
de permitir o aproveitamento de descontos para revendedores e, podem, em virtude de suas funções, fornecer dados complementares sobre
se possível, dos "descontos por antecipação", revisão periódica os demais concorrentes que se utilizam dos seus serviços.
de prazos.

Conhecimentos Específicos 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Concorrentes Estudo Comparativo
Ocorre, mais comumente do que se pensa, a obtenção de informações Estudo comparativo dos produtos ou serviços oferecidos no mercado,
do próprio concorrente ou de um concorrente sobre outro concorrente. esclarecendo as vantagens e as desvantagens de cada um.

Empregados Potencialidade dos Concorrentes


Valiosas informações partem muitas vezes dos próprios empregados Com relação à expansão rápida da produção, em termos de capital, ao
das firmas concorrentes, especialmente de seus vendedores. Estes costu- equipamento, à mãode-obra, à alteração rápida de seu plano de vendas, ao
mam trocar idéias com os colegas de outras firmas, não só sobre a própria aperfeiçoamento de seus produtos e ao acesso às fontes de financiamento.
linha dos produtos que vendem, mas também, quanto ao andamento geral
dos negócios de suas empresas. Consumidores
Propositadamente, deixamos para último, esta notável fonte de
Agências de Informações e Publicações Técnicas informações, em que se constituem os consumidores.
Podem e devem constituir boa fonte de informações sobre os principais
concorrentes em um determinado setor, não somente por meio suas publi- As informações fornecidas pelos consumidores a respeito de preços,
cações normais, mas, também, mediante consultas específicas, direta ou condições de pagamento, descontos, novos modelos, vantagens e desvan-
indiretamente realizadas. tagens das produtos em concorrência, etc., poderão ser obtidas. por inter-
médio, dos vendedores ou mediante uma pesquisa de campo. No caso de
Revendedores serem os vendedores de uma empresa, instruídos para obter dos consumi-
Um grande número de revendedores trabalha com produtos de vários dores visitados e registrar o maior número possível de informações sobre a
fabricantes. Pela observação da reação dos consumidores diante dos concorrência, é necessário que se fique alerta, pois muitas vezes o consu-
diferentes produtos e pelo seu contato com a capacidade de venda dos midor adultera os fatos de acordo com as suas conveniências, a fim de
demais concorrentes, o revendedor sempre apresentará ótimas credenciais obter vantagens na compra de determinado produto. No caso de serem
como informante. utilizadas entrevistadoras, é importante que o consumidor não saiba para
que empresa a pesquisa está sendo realizada.
Instituições Governamentais
Diversos órgãos e serviços federais, estatuais e municipais fornecem É grande o número de dirigentes que não possuem, e julgam muito di-
estatísticas e outros dados referentes a quase todos os ramos industriais, fícil conseguir, as informações constantes dos itens acima. No entanto, uma
como é o caso dos que são compilados pelo CENSO, os quais podem série enorme de informações imprescindíveis está à disposição daqueles
contribuir para uma melhor tomada de consciência da situação. que quiserem utilizá-las sistemática e organizadamente, como acabamos
de expor.
Associações e Sindicatos
Não só elementos completos sobre a estruturação de concorrências em 2°) "Padronização dos artigos e especificações escritas, para
um ramo industrial, mas também uma série de outras informações impor- prevenir variações evitáveis”
tantes, podem resultar desses contatos. O ângulo por nós escolhido, como não poderia deixar de ser, é aquele
que diz respeito à especificação e à padronização dos materiais dentro de
Bancos uma empresa industrial de porte médio; foi o que tentamos fazer; porém,
Para certos ramos industriais que operam nos meios bancários, é para aqueles que tenham necessidade de se aprofundar mais na matéria,
surpreendente e essencial o número de informações que se poderá colher recomendamos o magnífico "Anais do 1° Seminário de Produtividade",
nessa fonte. realizado em Belo Horizonte em 1.959, publicação esta feita sob os auspí-
cios da Confederação Nacional da Indústria..
Tendência da Política de Vendas
Possíveis planos a serem implantados, reformulados ou apenas 3°) "Exame periódico de padrões de qualidade e outras
ampliados. especificações, para reduzir exigências possivelmente excessivas".
A idéia da perfeição não se inclui na padronização; o "padrão", de
Conhecimento e Crítica dos Produtos ou Serviços dos acordo com os mestres, jamais deverá ser considerado "imutável". Os
Concorrentes padrões deverão ficar sujeitos a mudanças de tempos a tempos, para que
Pelas manifestações dos consumidores e dos vendedores. não venham a desencorajar a pesquisa e a investigação; aqueles que
dentro de uma empresa estão encarregados da padronização, ou então,
Imprensa aqueles que devem zelar pela padronização deverão ter mentalidade
A análise em jornais e revistas, dos balanços e das demonstrações de receptiva, para colher favoravelmente todo e qualquer aperfeiçoamento que
lucros e perdas de sociedades anônimas, que, embora não contenham possa ser incorporado ao padrão adotado.
dados que possam refletir exatamente em sua situação, poderão fornecer
pistas excelentes, que servirão para posterior investigação. Outras publica- 4°) "Laboratório de física ou instalações para provas, para o
ções legais, tais como modificação do tipo de sociedade, aumento de estabelecimento de especificações de compras, assim como para
capital, alterações da sociedade ou personalidade jurídica, etc., também testar materiais e suprimentos recebidos".
devem ser atentamente examinadas. Este é o 4° item do "Check-list" de Edward McSweeney, que estamos
comentando, e podemos afirmar que esta recomendação do mestre está,
Fornecedores atualmente, sendo cumprida pela maioria das empresas em nosso país.
É muito freqüente as empresas concorrentes adquirirem matérias-
primas, produtos ou complementos, de um mesmo fornecedor. Não resta a menor dúvida de que a nacionalização da indústria auto-
mobilística, com todas as suas exigências técnicas, muito contribuiu para
Em muitos casos, o comprador de uma empresa poderá, habilmente, que as empresas, que, de uma ou de outra forma desejassem colocar seus
obter dados sobre a competição de preços diretamente do fornecedor ou produtos na então nascente indústria automobilística, se equipassem com
pela análise de dados relativos a aquisições efetuadas por meio de concor- laboratórios químicos metalúrgicos, departamento de inspeções, controle
rências. de qualidade, dinamômetros, enfim, toda uma série de requisitos básicos e,
indispensáveis à manutenção de uma característica de alta qualidade
Como por exemplo: pode citar-se o número de embalagens unitárias exigida pelos produtores.
especificado na concorrência. Feito o cálculo da possível flutuação do
estoque médio, poderá ele indicar, aproximadamente, a sua previsão de Esta disciplinação e o surto de progresso industrial se devem princi-
vendas para o período. As informações diretas, relativas a planos para o palmente, à segura e inteligente orientação do G.E.I.A. (Grupo Executivo da
futuro, devem ser pistas falsas, capazes de levar os concorrentes a enga- Indústria Automobilística) que, como órgão governamental muito tem feito
nos irreparáveis. pelo desenvolvimento industrial do Brasil.

Conhecimentos Específicos 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


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É lógico que quando existirem especificações, referências ou normas É intuitivo que quanto maior for o número de firmas fornecedoras da
técnicas prontas, os compradores, por certo, se valerão delas para obter o empresa, maior certeza terão os órgãos que adquirem para a mesma de
êxito desejado em suas aquisições. Porém, como ninguém ignora, existem que estão pagando o preço que o material realmente vale na praça.
milhares de utilidades que não estão ainda nas especificações elaboradas;
por este motivo terão que ser redigidas certas especificações mínimas, pelo É aconselhável que além dos fornecedores habituais, devidamente ca-
pessoal especializado da empresa, na maioria das vezes pelos próprios dastrados, tenha-se também assentamentos sobre outras firmas que pode-
engenheiros. rão, numa emergência, fornecer ou serem consultadas sobre preços de
materiais normalmente adquiridos; poder-se-á denominar estas firmas
5°) "Uso de 'encomendas-contrato', segundo as quais o fornece- como "fornecedores não habituais" e ter paralelamente um cadastro das
dor é autorizado a manter permanentemente uma certa quantidade de mesmas.
materiais e suprimentos em estoque, do qual se farão as retiradas,
cabendo ao fornecedor armazenar o grosso destes materiais, alivian- 10°) "Processos adequados para o pronto pagamento de contas, a
do na fábrica, o problema do armazenamento". fim de permitir o aproveitamento de descontos para revendedores e,
É o nosso conhecido desdobramento ou parcelamento de um pedido. se possível, dos 'descontos por antecipação', revisão periódica dos
Numa autorização de fornecimento, que é o documento que o fornecedor prazos ".
recebe juntamente com a ordem de compra, a quantidade de entregas está Este último item do "check-list" de McSweeney obviamente, ficará
em aberto, pois a autorização é o documento que fixa as datas e quantida- condicionado a maiores ou menores possibilidades de capitais, bem como
des a serem periodicamente recebidas: geralmente, as entregas são firmes da política financeira adotada pela empresa. "
nos três primeiros meses, o restante em data ulteriormente fixada; isto
permite ao fornecedor regular o seu estoque de matérias-primas, ou então SERVIÇOS PÚBLICOS
calcular calmamente a sua produção para completar o pedido.
Noções
6°) "Uso de contratos amplos e duradouros com cláusula sobre A complexidade da sociedade moderna forçou o estado a se fazer pre-
reajustamento de preços". sente nos mais variados setores da vida social, para atender às múltiplas
Absolutamente necessária esta cláusula nos contratos de compra, necessidades coletivas que só ele seria capaz de abranger. Uma das
consideramos o momento inflacionário que atravessamos. características marcantes do estado contemporâneo é, assim, sua função
de protetor e servidor das populações nacionais, a quem presta serviços
7°) "Análise do consumo de forma que as encomendas corres- fundamentais.
pondentes possam ser combinadas e feitas com intervalos maiores,
ao invés de fazer encomendas parceladas mais numerosas de artigos Serviço público é o conjunto de serviços que o estado presta à comuni-
separados, o que exige diversas tomadas de preços e avoluma os dade e aos quais, em princípio, todos os cidadãos têm direito. Compreende
processos. " todos os serviços que o aparelho burocrático-administrativo presta e o
Indubitavelmente, esta é forma ideal de se adquirir e que é preconizada conjunto de benefícios que, por lei, o estado é obrigado a prestar à popula-
por todos os mestres da matéria. ção em todas as áreas de atividades como educação, saúde, previdência
social, saneamento básico, segurança, agricultura, lazer etc. A expressão
A análise e o exame dos dados estatísticos de consumo nos fornecem "serviço público" pode ser entendida em dois sentidos: como atividade e
as quantidades consumidas, e, paralelamente, as quantidades a serem como organismo destinado a desempenhá-la.
consumidas. O processo em foco é muito utilizado, principalmente pelos
órgãos governamentais, que no início dos exercício, baseados nos dados No primeiro sentido, é a atividade ou serviço que satisfaz a uma neces-
estatísticos apurados, realizam suas provisões. sidade coletiva e cuja gestão é assumida quer pela administração, direta-
mente, quer por pessoa ou entidade disso incumbida pela administração,
Evidentemente, muitas vezes o recurso dos dados estatísticos terão ou com sua colaboração. É necessário ressaltar que, na expressão "serviço
que ser abandonados pois existem situações perante as quais o adminis- público", o termo "público" não se refere à qualidade do ente que realiza a
trador de materiais não poderá utilizá-los, como é o caso de obras novas. atividade, e sim ao destinatário do serviço, que é o conjunto da coletividade;
e que o serviço público não precisa necessariamente ser executado pela
8°) "Contatos periódicos com os fornecedores para ver se podem administração pública, embora normalmente isso aconteça. Pode ser
ser mudadas as especificações, de forma a diminuir os custo para eles prestado por particulares, desde que disso encarregados pela administra-
e, conseqüentemente, os preços". ção e sob sua fiscalização. Na segunda acepção, o serviço público é en-
Acreditamos que este item ficará subordinado ao volume e à constân- tendido como o órgão da administração que assume a tarefa de realizar
cia do material a ser adquirido; atualmente, o problema está sendo contor- determinada atividade, visando a atender a uma necessidade de interesse
nado pelas grandes empresas, que adquirem materiais encomendados aos coletivo.
produtores denominados "satélites", destacando um funcionário altamente
categorizado para acompanhar a produção encomendada; este técnico Nos dois sentidos, o serviço público caracteriza-se pela finalidade, que
permanece na fábrica produtora e acompanha passo a passo as fases da é satisfazer necessidades da coletividade, e pela presença direta ou indire-
produção, tendo poderes delegados pela sua empresa para orientar e ta da administração pública em sua prestação. A prestação dos serviços
dirimir dúvidas que por ventura se apresentem durante o processo, ou os tanto pode voltar-se para a coletividade em geral como para usuários
processos utilizados no departamento de produção, fazendo, portanto, particularmente considerados. No primeiro caso, estão serviços como a
verificações "in loco ". iluminação dos logradouros públicos e a limpeza e conservação das vias
públicas; no segundo, os transportes coletivos e a iluminação domiciliar.
Este técnico que acompanha as fase da produção pessoalmente será,
então, a pessoa mais credenciada para estudar a conveniência de serem Os serviços públicos abrangem atividades as mais diversas, destinadas
mudadas as especificações dadas, com o objetivo de diminuir os custos e, a satisfazer necessidades também diferentes. Por isso se afirma que a área
conseqüentemente,o preço do material em produção. por eles coberta varia conforme o lugar e a época, devido a influências
exercidas, entre outros fatores, pelo grau de desenvolvimento da socieda-
9°) "Conservação de várias fontes de suprimentos, em particular, de, o progresso da técnica que suscitou necessidades novas e até mesmo
dos artigos essenciais, a fim de cobrir-se contra a falha de qualquer o regime político vigente em cada país.
delas ".
O cadastro dos fornecedores será, sempre, o melhor informante sobre A instituição de serviços públicos, portanto, não é um problema apenas
as várias fontes de suprimentos que normalmente são consumidos pela econômico ou jurídico, mas também político. Por isso, como critério nortea-
empresa; este cadastro para ser completo, como se exige deverá descer a dor do assunto, principalmente em países como o Brasil, cuja constituição
minúcias e apresentar todos os dados relativos à firma fornecedora. assegura a livre iniciativa individual inclusive no terreno econômico, aplica-
se o princípio segundo o qual são serviços públicos apenas aquelas ativi-

Conhecimentos Específicos 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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dades voltadas para a satisfação de necessidades que só possam ser estatais, fundadas para explorar atividades econômicas, e as sociedades
atendidas de modo cabal pela intervenção da administração, seja devido a de economia mista, também destinadas à exploração de atividades econô-
sua natureza, seja devido a circunstâncias excepcionais ou particulares. micas mas resultantes da conjugação de capitais públicos e particulares.

O interesse público levado em conta pelos governantes é, pois, o traço A ampliação da presença do estado na vida da nação, em especial nas
fundamental que justifica o serviço público. A salvaguarda desse interesse áreas de produção econômica e comercial, tem sido objeto de amplas
impõe a participação mais ou menos direta da administração na execução discussões sobre políticas de administração pública. Na última década do
do serviço. século XX predominou, na maioria das nações de orientação democrática
Características do serviço público. Em todos os serviços públicos se liberal, a tendência de limitar o papel do estado ao atendimento das neces-
encontra um fundo comum de princípios básicos, que acarreta um mínimo sidades básicas da população, como saúde, educação e saneamento, e
de regras comuns entre as quais se destacam as de continuidade, regulari- deixar à iniciativa privada as atividades dos setores produtivos. A partir da
dade, uniformidade, generalidade e outras. década de 1980 e em especial na década de 1990, foram privatizadas
numerosas empresas públicas, tanto em países de tradicional economia de
Continuidade significa que o serviço público deve ser prestado de mo- mercado como naqueles em que os sistemas socialistas de governo foram
do contínuo e ininterrupto. Desse princípio decorrem importantes conse- abolidos.
qüências jurídicas, como a responsabilidade de abandonar a prestação do
serviço sob alegação de déficit. Por regularidade, para alguns compreendi- Funcionário ou servidor público. Em sentido amplo, servidor público
da na continuidade, entende-se que o serviço, além de contínuo, deve ser é a pessoa legitimamente incumbida de tornar efetiva a função do estado,
prestado de forma regular. Uniformidade, também referida como igualdade, realizando sua atividade essencial ou executando os serviços da adminis-
significa que todos os usuários do serviço devem ser tratados de maneira tração pública. Esse conceito compreende não só os servidores da adminis-
idêntica, quer no que se refere ao acesso às prestações, quer no conteúdo tração direta federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, como os
destas, quer nas tarifas. A igualdade, porém, deve ser entendida em termos servidores da administração indireta, isto é, os funcionários das entidades
jurídicos, isto é, igualdade dentro das mesmas condições. A generalidade, ou órgãos paraestatais.
que de certo modo está contida no princípio anterior, significa que o serviço
deve ser oferecido a todos, em igual situação, sem discriminação de qual- Classificam-se os servidores públicos em dois grandes grupos: os civis
quer natureza. e os militares. Os servidores militares estão sujeitos a regime peculiar, com
escalonamento rigidamente hierárquico e obediência a uma disciplina
Os princípios de igualdade e generalidade geram a modicidade do cus- especial, que se estende, além dos limites do próprio serviço, a vários
to, que vai ao encontro do interesse público. Alguns serviços são -- e de- aspectos de sua atividade peculiar. Entre os servidores civis, figuram em
vem ser -- gratuitos, outros admitem a remuneração em bases inferiores ao posição de destaque e de maior responsabilidade os titulares dos poderes
preço de custo e outros ainda permitem a cobrança do preço justo, do qual legislativo, executivo e judiciário, uma vez que, remunerados pelos cofres
não se exclui a idéia do lucro, ou melhor, da remuneração do capital. O que públicos, são funcionários em sentido amplo, mesmo quando exercem
não se admite é que a obtenção de lucro seja o objetivo principal do servi- mandatos temporários.
ço.
Nas categorias especiais de servidores públicos incluem-se os que in-
Outras características do serviço público que devem ser mencionadas tegram o ministério público, determinadas serventias de justiça, o magisté-
são a obrigatoriedade, segundo a qual o prestador, seja ele da administra- rio público vitalício e os agentes diplomáticos. Na categoria geral, a dos
ção pública ou particular contratado, sob as condições estipuladas, é obri- funcionários públicos em sentido estrito, estão as pessoas legalmente
gado a prestar o serviço sem o direito de se recusar; a adaptação, pela qual investidas em cargos públicos, seja em comissão, em caráter efetivo ou
se compreende o princípio da mutabilidade das condições de serviço, isto interinamente.
é, o fato de que deve adaptar-se constantemente às novas exigências do
interesse público; e neutralidade, pela qual se entende que o serviço públi- Conceito, caracteres jurídicos, classificação e garantias
co está restrito aos fins do interesse público e não pode jamais favorecer A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades
interesses de uns em detrimento de outros. aos administrados, não se justificando a sua presença senão para prestar
serviços à coletividade. Esses serviços poder ser essenciais ou apenas
Modos de gestão. O modo tradicional de prestação do serviço público úteis à comunidade, daí a necessária distinção entre serviços públicos e
é o que se realiza por intermédio dos próprios órgãos da administração serviços de utilidade pública, mas, em sentido amplo e genérico, quando
pública, isto é, órgãos que se integram na pessoa jurídica estatal propria- aludimos a serviço público abrangemos ambas as categorias.
mente dita. É a chamada exploração direta ou gestão direta. Nesse caso,
como o órgão prestador não tem personalidade jurídica própria, suas ren- CONCEITO
das e despesas correm à conta do orçamento público e os agentes do Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus
serviço têm a categoria de funcionários. delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades
essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniências do
A prestação do serviço público pode ocorrer também por intermédio de Estado.
concessionário. A concessão de serviço público é um contrato pelo qual a
administração pública outorga ao particular, pessoa física ou jurídica, o As atividades que constituem serviço público, variam segundo as exi-
encargo de fazer funcionar um serviço público, em nome do concessionário gências de cada povo e de cada época. Nem se pode dizer que são as
e por sua conta e risco, pelo qual é remunerado por meio de tarifas pagas atividades coletivas vitais que caracterizam os serviços públicos, porque ao
pelo usuário do serviço. A administração se reserva, em relação ao conces- lado destas, existem outras, sabidamente dispensáveis pela comunidade
sionário, os poderes de fiscalizar, emitir regras para o funcionamento do que são realizadas pelo Estado como serviço público.
serviço e alterá-las, e impor sanções no caso do descumprimento das
obrigações. De modo geral, a concessão de serviços públicos a particulares Também não é a atividade em si que tipifica o serviço público, visto que
se dá em áreas como as de fornecimento de luz e força, comunicações algumas tanto podem ser exercidas pelo Estado quanto pelos cidadãos,
telefônicas, de rádio e televisão, transportes, educação, atendimento hospi- como objeto da iniciativa privada, independentemente de delegação estatal,
talar etc. a exemplo do ensino, que ao lado do oficial existe o particular, sendo aque-
le um serviço público e este não. 0 que prevalece é a vontade soberana do
A tendência intervencionista do estado moderno, que gerou a amplia- Estado, qualificando o serviço como público ou de utilidade pública, para
ção da área de serviços, suscitou, ao lado dessas duas formas tradicionais, sua prestação direta ou indireta, pois serviços há que, por natureza, são
o aparecimento de modalidades novas de ação estatal, por intermédio de privativos do Poder Público e só por seus órgãos devem ser executados, e
organismos públicos, privados ou mistos, para a prestação de serviços outros são comuns ao Estado e aos particulares, podendo ser realizados
públicos. Dentre esses organismos podem ser citadas as autarquias, as por aqueles e estes.
empresas públicas de criação estatal, de capital exclusivo das entidades

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CLASSIFICAÇÃO Mas não só a obtenção do serviço, como também a sua regular presta-
Os serviços públicos costumam receber a seguinte classificação: ção constitui direito do usuário. Desde que instalado o equipamento neces-
• Próprios: são os serviços públicos inerentes à soberania do Esta- sário, responde o prestador pela normalidade do serviço e se sujeita às
do, como a defesa nacional ou a polícia judiciária. indenizações de danos ocasionados ao usuário pela suspensão da presta-
• De utilidade pública: são os considerados úteis ou convenientes, ção devida ou pelo mau funcionamento.
como o transporte coletivo e o fornecimento de energia elétrica.
• "Uti universi" ou gerais: são os prestados à sociedade em geral, Em se tratando de serviço prestado diretamente pelo Poder Público,
como a defesa do território. As partículas latinas ut ou uti significam responde a entidade prestadora pelos prejuízos comprovados, independen-
de que modo, ou seja, uti universi, de modo geral ou indefinido. temente de culpa de seus agentes, visto que a Constituição vigente estabe-
• "Uti singuli" ou individualizdveis: são também serviços prestados a lece a responsabilidade objetiva pelos danos causados pela Administração
todos, mas com possibilidade de identificação dos beneficiados, aos administrados (art. 37, § 6º), ficando-lhe ressalvada, apenas, a ação
como os serviços de telefone, água ou energia. regressiva contra os funcionários causadores do dano, quando tiverem
O não pagamento de serviço uti singuli compulsório (água, esgoto etc.) agido culposamente.
não autoriza a supressão do mesmo. A remuneração é feita por taxa, sendo
autorizada somente a cobrança executiva. Quanto aos que realizam serviços por delegação do Poder Público, in-
cumbem-lhes as mesmas obrigações de prestação regular aos usuários, e,
O não pagamento de serviço uti singuli facultativo (telefone etc.) autori- consequentemente, os mesmos encargos indenizatórios que teria o Estado
za o corte, porque a retribuição é mediante tarifa ou preço (Hely Lopes se os Prestasse diretamente, inclusive a responsabilidade objetiva pelos
Meirelles, ob. cit., p. 300). danos causados a terceiros. Essa responsabilidade é sempre da entidade
(autárquica ou paraestatal), da empresa ou da pessoa física que recebeu a
Compulsórios: são os serviços que não podem ser recusados pelo des- delegação. Para executar o serviço (concessionário permissionário ou
tinatário, como os serviços de esgoto ou coleta de lixo. No caso de serem autorizatário), sem alcançar o Poder Público, que transfere a execução com
remunerados, são pagos por taxa. todos os seus ônus e vantagens.

Facultativos: são os serviços que o usuário pode aceitar ou não, como COMPETÊNCIA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
o transporte coletivo. São pagos por tarifa ou preço. A repartição das competências, para a prestação de serviço público ou
de utilidade pública, pelas três entidades estatais - União, Estado-membro,
Adequados: serviços adequados são os executados de acordo com os Município - se opera segundo critérios técnicos e jurídicos, tendo-se em
oito princípios especfficos do serviço público (Caio Cesar M.G.). vista sempre os interesses próprios de cada esfera administrativa, a nature-
za e extensão dos serviços, bem como a capacidade para executá-los
REGULAMENTACÃO E CONTROLE vantajosamente para a Administração e para os administrados.
A regulamentação e controle do serviço público e de utilidade pública
caberão exclusivamente ao Poder Público, qualquer que seja a modalidade À União compete prestar todos os serviços de âmbito nacional, desde
de sua prestação aos usuários. 0 fato de tais serviços serem delegados a que não invada as competências privativas dos Estados-membros e dos
terceiros, estranhos à Administração Pública, não retira do Estado o seu Municípios, decorrentes de sua autonomia político-administrativa e de seu
poder indeclinável de regulamentá-los e controlá-los exigindo sempre a sua peculiar interesse.
atualização e eficiência, de par com o exato cumprimento das condições
impostas para a sua prestação ao público. Dentre os serviços constitucionalmente reservados à União a desta-
cam-se, na enumeração do art. 21, os de polícia marítima, aérea e de
Qualquer deficiência do serviço que revele inaptidão de quem os presta fronteiras; repressão ao tráfico de entorpecentes e drogas afins; serviço
ou descumprimento de obrigações impostas pela Administração, ensejará a postal e Correio Aéreo Nacional; defesa contra calamidades públicas;
intervenção imediata do Poder Público delegante para regularizar o seu telecomunicações em geral; energia elétrica de qualquer origem ou nature-
funcionamento, ou retirar-lhe a prestação. za; navegação aérea, transporte marítimo ou fluvial internacional e interes-
tadual.
Em todos os atos ou contratos administrativos, como são os que come-
tem a exploração de serviços públicos a particulares, está sempre presente Alguns desses serviços, por exigirem coerção estatal só podem ser
a possibilidade da modificação unilateral de suas cláusulas, pelo Poder prestados diretamente pela União; outros admitem execução indireta,
Público, ou da revogação da delegação, desde que o interesse coletivo através de delegação a pessoas públicas ou particulares.
assim o exija. Esse poder discricionário da Administração é hoje ponto
pacífico na doutrina e na jurisprudência. A competência do Estado-membro para a prestação de serviços públi-
cos não está discriminada constitucionalmente, pela razão de que, no
REQUISITOS DO SERVIÇO E DIREITOS DO USUÁRIO nosso sistema federativo, o constituinte só enunciou as matérias reserva-
Os requisitos do serviço público ou de utilidade pública são sintetiza- das à União, deixando as remanescentes para as unidades federadas e
dos, modernamente, em cinco princípios que a Administração deve ter para os municípios. Mas é certo de que da autonomia estadual deflui a
sempre presentes, para exigi-los de quem os preste: o princípio da perma- competência do Estado-membro para executar ou delegar todo serviço
nência impõe continuidade no serviço, o da generalidade impõe serviço público ou de utilidade pública de âmbito regional contido nos limites do seu
igual para todos; o da eficiência exige atualização do serviço; o da modici- território.
dade exige tarifas razoáveis; e o da cortesia se traduz em bom tratamento
para com o público: Faltando qualquer desses requisitos em um serviço Não se pode relacionar, exaustivamente, os serviços da alçada esta-
público ou de utilidade pública, é dever da Administração intervir para dual, porque variam segundo as possibilidades do governo e as necessida-
restabelecer o seu regular funcionamento ou retomar a sua prestação. des de suas populações. Por exclusão, pertencem ao Estado-membro,
todos os serviços públicos não reservados à União, nem atribuídos ao
Os direitos do usuário, são hoje reconhecidos em qualquer serviço pú- Município o elo critério do peculiar interesse.
blico ou de utilidade pública, como fundamento para a exigibilidade de, sua
prestação nas condições regulamentares e em igualdade com os demais Os serviços e obras que ultrapassam as divisas de um município ou
utentes. São direitos cívicos, de conteúdo positivo consistente no poder de afetam interesses regionais são da competência estadual. Pela mesma
exigir da Administração ou de seu delegado o serviço a que um ou outro se razão, compete ao Estado-membro a realização de serviços de interesse
obrigou a prestar individualmente aos usuários. São direitos públicos subje- geral, ou de grupos ou categorias de habitantes disseminados pelo seu
tivos de exercício pessoal, quando se tratar de serviço uti singuli e o usuário território, relação aos quais não haja predominância do interesse local
estiver na área de sua prestação. Tais direitos rendem ensejos ações sobre o estadual.
correspondentes, inclusive mandado de segurança, conforme seja a pres- A competência do Município para organizar e manter serviços públicos
tação a exigir ou a lesão a reparar judicialmente. locais, está reconhecida constitucionalmente, com um dos princípios asse-

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guradores de sua autonomia administrativa (art. 30, V). 0 Município deve que se outorgam às autarquias e entidades paraestatais, ou se delegam a
prestar os serviços públicos de interesse local, diretamente ou sob o regime concessionários, permissionários e autorizatários, ou se executam por
de concessão ou permissão observe-se que o transporte coletivo tem acordos sob a modalidade de convênios e consórcios administrativos.
caráter essencial.
SERVIÇOS PÚBLICOS - resumo
FORMAS E MEIOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 1. Definição. Serviço público é a atividade exercida pelo poder públi-
A prestação de viço público ou de utilidade pública pode ser centraliza- co, direta ou indiretamente, para realizar o que entende estar de
da, descentralizada e desconcentrada, e a sua execução, direta e indireta acordo com os seus fins e suas atribuições.
(não se confunda com Administração Direta e Indireta). 2. Princípios do serviço público. Aplicam-se ao serviço público oito
princípios específicos, arrolados na lei: regularidade, continuidade,
Serviço centralizado é o que o Poder Público presta por suas próprias eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modici-
repartições, em seu nome e sob sua exclusiva responsabilidade. Em tais dade (art. 6º, § 1º, da Lei 8.987/95, que regula a concessão e a
casos o Estado é ao mesmo tempo titular e prestador do serviço que per- permissão de serviços).
manece integrado na agora denominada Administração Direta (Decreto-lei 3. Classificação dos serviços públicos. Os serviços públicos cos-
200/67, art. 4º, I). tumam receber a seguinte classificação:
• Próprios: são os serviços públicos inerentes à soberania do Esta-
Serviço descentralizado é todo aquele que o Poder Público transfere a do, como a defesa nacional ou a polícia judiciária.
sua titularidade, ou, simplesmente, a sua execução, por outorga ou delega- • De utilidade pública: são os considerados úteis ou convenientes,
ção, a autarquias, entidades paraestatais, empresas privadas ou particula- como o transporte coletivo e o fornecimento de energia elétrica.
res individualmente. Há outorga, quando o Estado cria uma entidade e a ela • "Uti universi" ou gerais: são os prestados à sociedade em geral,
transfere, por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública; há como a defesa do território. As partículas latinas ut ou uti significam
delegação, quando o Estado transfere por contrato ou (concessão) ou ato de que modo, ou seja, uti universi, de modo geral ou indefinido.
unilateral (permissão ou autorização), unicamente a execução do serviço, • "Uti singuli" ou individualizdveis: são também serviços presta-
para que o delegado o preste ao público em seu nome e por sua conta e dos a todos, mas com possibilidade de identificação dos beneficia-
risco, nas condições regulamentares e sob controle estatal. dos, como os serviços de telefone, água ou energia.
• Compulsórios: são os serviços que não podem ser recusados pe-
A distinção entre serviço outorgado e serviço delegado é fundamental, lo destinatário, como os serviços de esgoto ou coleta de lixo. No
porque aquele é transferido por lei, e só por lei pode ser retirado ou modifi- caso de serem remunerados, são pagos por taxa.
cado, e, este tem apenas a sua execução traspassada a terceiro, por ato • Facultativos: são os serviços que o usuário pode aceitar ou não,
administrativo (bilateral ou unilateral), pelo que pode ser revogado, modifi- como o transporte coletivo. São pagos por tarifa ou preço.
cado e anulado como o são os atos dessa natureza. • Adequados: serviços adequados são os executados de acordo
com os oito princípios especfficos do serviço público (Caio Cesar
Serviço desconcentrado é todo aquele que a Administração executa M.G.).
centralizadamente, mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade, 4. Concessão de serviços. Na concessão de serviços o poder públi-
para facilitar sua realização e obtenção pelos usuários. A desconcentração co delega a prestação dos mesmos a entidades públicas ou priva-
é uma técnica administrativa de simplificação e aceleração do serviço das, que os executam por sua conta e risco, com remuneração pa-
dentro da mesma entidade, diversamente da descentralização que é uma ga, em regra, pelo usuário. Regula-se a concessão pela L
técnica de especialização, consistente na retirada do serviço de uma enti- 8.987/95.
dade e transferida a outra para que a execute com mais perfeição e auto- 5. Concessão de serviços precedida da execução de obra. Nesta
nomia. modalidade de concessão, deve o concessionário primeiro constru-
ir, conservar, reformar, ampliar ou melhorar determinada obra pú-
Os serviços centralizados, descentralizados ou desconcentrados admi- blica, por sua própria conta e risco.
tem execução direta ou indireta, porque isto diz respeito à sua implantação 6. Permissão de serviço. A permissão de serviço é semelhante à
e operação, e não a quem tem a responsabilidade pela sua prestação ao concessão, apenas com algumas nuanças diferenciais. A principal
usuário. Impõe-se, portanto, distinguir prestação centralizada, descentrali- diferença seria o caráter mais precário da permissão.
zada ou desconcentrada do serviço, de execução direta ou indireta desse As permissões regulam-se, no que couber, pelas mesmas normas que
mesmo serviço. regulam as concessões (L 8.987/95, art. 40, § ún).
Execução direta do serviço é a realizada pelos próprios meios da pes- Concessão
soa responsável pela sua prestação ao público, seja esta pessoa estatal,
• Caráter mais estável
autarquia, paraestatal, empresa privada ou o particular. Considere-se
• Exige autorização legislativa
serviço em execução direta sempre que o encarregado de seu oferecimento
ao público o realiza pessoalmente, ou por seus órgãos, ou por seus prepos- • Licitação só por concorrência
tos (não por terceiros contratantes). • Formalização por contrato
• Prazo determinado
Execução indireta do serviço é a que o responsável pela sua prestação • Só para pessoas jurídicas
aos usuários comete a terceiros para realizá-lo nas condições regulamenta-
res. Serviço próprio ou delegado, feito por outrem é execução indireta. Permissão
Portanto, quer a Administração Direta, quer a Administração Indireta (autar- • Caráter mais precário
quias, empresas privadas e sociedades de economia mista), como tal bem • Não exige autorização legislativa, em regra
os entes de cooperação (fundações, serviços sociais autônomos, etc.), ou • Licitação por qualquer modalidade
as empresas privadas e particulares que receberem serviços públicos ou de • Formalização por contrato de adesão
utilidade pública para prestar aos destinatários, podem em certos casos, • Pode ser por prazo indeterminado
executar indiretamente o serviço, contratando-o (não delegando) com • Para pessoas jurídicas ou físicas
terceiros.
Extinção da concessão
A possibilidade da execução indireta depende, entretanto, da natureza A Lei nº 8.987/95 estabelece no art. 35 várias hipóteses ensejadoras da
do serviço, pois alguns existem que não admitem substituição do executor, extinção do contrato de concessão.
como por exemplo os de polícia, e para outros a própria outorga ou delega-
ção proíbe o traspasse da execução. Advento do tempo contratual
Feitas essas considerações de ordem geral, vejamos agora as formas O advento do tempo contratual corresponde à expressão "término do
descentralizadas de prestação de serviços públicos e de utilidade pública, contrato’. Quer dizer, então, que o contrato de concessão celebrado com

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cláusula de vigência de 25 anos, por exemplo, será extinto automaticamen- situação dá-se com o falecimento ou a perda da capacidade civil do proprie-
te na data em que o referido tempo for implementado. Esse prazo, em tário da empresa individual. Nesse caso, do ponto de vista do direito civil, o
princípio, pode ser prorrogado, desde que haja previsão no edital e nele sucessor ou o curador poderá continuar mantendo a empresa, praticando
próprio e que as partes tenham interesse na prorrogação. Nesse caso, normalmente os atos de responsabilidade do falecido ou do interditado.
antes do vencimento deve ser providenciado o aditamento prorrogatório. Essa possibilidade, entretanto, não foi acolhida pela lei disciplinadora da
Depois de vencido o prazo de vigência do contrato, a prorrogação do ins- concessão de serviços públicos (art. 35, VI, da Lei n. 8.987/95).
trumento torna-se materialmente impossível em virtude da sua inexistência.

A extinção, em virtude do implernento do tempo contratual não gera, às Administração de materiais


partes, em principio, direitos e deveres indenizatórios. Nesse caso, não há
que se falar em descumprimento de cláusulas contratuais. Mas os bens
vinculados ao serviço serão revertidos ao poder concedente nos termos e O Módulo de Administração de Materiais permite, a gestão eficiente
condições estabelecidos no contrato, sem indenização, em regra, pois a dos recursos materiais da empresa. Criada dentro dos mais avançados
presunção é a de que tais bens já estejam amorlizados. Que significa bens conceitos de Logística, atende a uma das necessidades mais prementes
amortizados? Significa que todos os bens vinculados à prestação do servi- dos gestores de recursos.
ço já foram pagos com recursos oriundos do próprio serviço. O módulo engloba toda uma sequência, de operações, que inicia-se na
solicitação de compras, passa na identificação do fornecedor, prossegue
De acordo com a legislação pertinente, o concessionário de serviço com a compra, seu recebimento, transporte, armazenagem como produto
público investe capital próprio para viabilizar a prestação do serviço conce- acabado e encerra - se, quando, da distribuição deste produto ao consumi-
dido. O investimento destina-se à construção de obra pública, quando for o dor final.
caso, à aquisição de máquinas, equipamentos e veículos automotores, à Desta forma, possibilita a automação de todo o processo de aquisição
contratação de pessoal e à manutenção de todo esse complexo montado de bens e materiais, e de contratação de serviços, fornecendo informações
para prestar adequadamente o objeto do contrato. contábeis e gerenciais, conferindo assim, agilidade e confiabilidade a elas.

Funcionalidades de Compras
Encampação  Solicitação de Compras
Encampação consiste na retomada do serviço, antes do término do
 Controle de Gastos, verifica os valores no orçamento para autori-
contrato de concessão, por motivo de interesse público devidamente justifi-
zar a compra do item
cado e comprovado. Para a efetivação dessa medida, é necessária a
edição de lei específica autorizativa.
 Processo de Compras, agrupa os itens solicitados e inicia o pro-
cesso de licitação ou compra direta
No caso de encampação, é devida indenização à concessionária pelos  Seleção e qualificação automática de fornecedores para participar
prejuízos sofridos com a medida que pôs fim à prestação do serviço preco- do processo de compras
cemente. Para isso, o poder concedente promoverá, de preferência antes  Cotação de preços on-line
da medida encampatória, os levantamentos e as avaliações indispensáveis  Entrega de comprovantes, edital e seleção de fornecedores qualifi-
à apuração da quantia a ser indenizada, levando em consideração, princi- cados conforme o SICAF
palmente, a parte dos bens ainda não amortizados ou não depreciados.  Seleção do vencedor pelos critérios: menor preço, melhor técnica
e preço, melhor técnica e priorizações definidas pelo usuário
Caducidade  Integração com o Módulo de Administração Financeira para gerar
Em virtude de descumprimento total ou parcial do contrato de conces- as previsões e liberações dos pagamentos aos fornecedores
são, compete ao poder concedente aplicar as sanções previstas no contrato  Integração com a Contabilidade, alimentando automaticamente o
ou declarar a caducidade da concessão. Os casos de caducidade estão consumo e as compras
arrolados no art. 38 da Lei n. 8.987/95.  Mantém atualizadas as informações necessárias à certificação e
participação dos fornecedores em processos licitatórios
Rescisão do contrato  Automatiza processo de distribuição do material por requisição ou
O contrato de concessão pode ser rescindido em virtude de acordo das transferência
partes nos termos e condições que ajustarem, respeitado o interesse públi-  Controla o recebimento do material, considerando as diversas vari-
co e resguardado o direito dos usuários, e também em virtude de decisão ações e ocorrências no recebimento de nota fiscal
judicial. Nesse caso, a iniciativa deve ser da concessionária, se o poder  Permite compras corporativas com os pedidos individualizados
concedente descumprir cláusulas contratuais e não reconhecer a sua  Permite contratos de fornecimento, simplificando o processo de
inadimplência. Durante o curso da ação judiciária, o serviço não pode ser compras de materiais de uso comum ou fornecedor exclusivo
interrompido e nem paralisado. A concessionária tem o dever de cumprir o
contrato até o trânsito em julgado da decisão intentada com o fito de res- Funcionalidades de Estoque
cindir o contrato (art.. 39 da Lei n. 8.987/95).  Reposição automática de estoque, com geração da solicitação de
compras através do lote econômico, em função do ponto de re-
E salutar a prescrição do artigo em referência, pois, estando a questão suprimento
em litígio, não se sabe ainda se, efetivamente, o poder concedente des-  Permite a organização física e financeira e ainda o acompanha-
cumpriu cláusulas do contrato que pudesse ensejar o fim da concessão. Só mento dos níveis de estoque e consumo
com a decisão transitada em julgado é que se saberá com quem está o  Importação, de saldos, baseada em planilha MS-Excel
direito litigado. Se com a concessionária, é nesse momento em que se  Requisição de material, podendo utilizar kit-de-materiais para sim-
pode dar a rescisão do contrato. Até então, por força do mesmo ajuste, é plificar a reposição
dela a responsabilidade da prestação do serviço nas condições pactuadas.  Transferência de material facilitando a centralização das compras e
a descentralização dos centros dos almoxarifados
A última hipótese de rescisão do contrato de concessão verifica-se no
 Controle de lote de validade para materiais perecíveis
caso de falência ou extinção da empresa concessionária, ou ainda quando
 Inventário de estoque utilizando planilha MS-Excel ou coletor de
falecer o titular da empresa individual ou for declarada a sua incapacidade,
dados
se dessa modalidade for a concessionária.
 Correção das distorções entre os livros e a contagem física, atra-
vés de ajuste de estoque
A falência ou extinção da empresa inviabiliza a manutenção da con-
-o0o-
cessão. Nem precisaria estar previsto em lei, vez que, tanto num caso
quanto noutro, haverá o desaparecimento de uma das partes signatárias do A Administração de Materiais é, sem dúvida, um ramo da Ciência da
Administração - cujos princípios não podem escapar ao conhecimento de
contrato de concessão, a concessionária. Esse perecimento por si só é
toda Secretaria - mesmo porque trata das normas que regem a administra-
bastante para determinar o rompimento definitivo do contrato. Semelhante
ção de recursos essenciais à produção de bens e serviços.
Conhecimentos Específicos 46 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Em estudando o assunto, SÉRGIO BOLSONARO MESSIAS tece as Funções e Objetivos
seguintes considerações: "Na moderna estrutura empresarial, as funções precípuas do serviço de
"Sob a designação genérica de materiais entende-se, portanto, todas administração de materiais, como já assinalamos, são as de compra, trans-
as coisas contabilizáveis que entram, na qualidade de elementos constituti- porte, armazenagem, conservação, manipulação e controle de estoques,
vos e constituintes, na linha de produção de uma empresa. Além disso, Deve ter um setor de compras, um de controle e outro de armazém.
abarca também designação outros itens contabilizáveis que, embora não
contribuindo diretamente para a fabricação ou manufatura de produtos Incumbe ao setor de compras:
específicos, fazem parte da rotina diária da empresa. É o caso, por exem- 1°) comprar ou alugar materiais ou serviços que a empresa
plo, de materiais de escritório para os serviços burocráticos, de materiais de necessita;
limpeza para os serviços de conservação, de materiais de reposição para 2°) manter contato - quando necessário - com os serviços
os serviços de manutenção, de materiais de segurança para os serviços de administrativos, em particular, ou em geral, da empresai e,
prevenção contra acidentes de trabalho, e assim por diante. 3°) controlar o transporte dos materiais adquiridos.
As compras de materiais ou aluguéis de serviços necessários à empre-
A administração tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento
sa deverão ser feitos sempre junto aos fornecedores que apresentem boa
de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços
qualidade e preço bom em suas mercadorias ou serviços, com relação aos
executados por uma empresa. O abastecimento de materiais, porém,
seus demais concorrentes em determinada aquisição de materiais ou em
deverá processar-se com três requisitos básicos:
certa contratação de serviços a ser efetuada. E também possam entregá-
a) qualidade produtiva;
los ou prestá-los dentro dos limites de tempo estatuídos pelo comprador.
b) data de entrega;
Apesar de as empresas possuírem um cadastro de fornecedores, pre-
c) menor custo de aquisição
cisarão ficar alertas, a fim de poder detectar o aparecimento de novos
fornecedores e de novas organizações prestadoras de serviços, Ocorre, à
Tais requisitos objetivam diminuir os custos operacionais da empresa
vezes, que um novo fornecedor pode, por entrar recentemente no mercado,
para que ela e seus produtos possam ser competitivos no mercado. Para
fabricar bens com novos métodos de produção mais eficientes, A conse-
sermos mais específicos: os materiais precisam de qualidade produtiva
quência disto é obvia: melhor qualidade produtiva e melhores preços ou
para assegurar a aceitação do produto final. Precisam estar na empresa na
seus corolários ante os concorrentes - custo menor de produção e, portan-
data desejada para o seu pronto consumo e o preço de aquisição deles
to, pronta colocação nos mercados consumidores.
deve ser o menor, para que o bem acabado possa situar-se em boas condi-
ções de concorrência nas áreas consumidoras e dar à empresa margem Quanto à compras propriamente ditas, elas podem ser de dois tipos; as
satisfatória de rentabilidade do capital investido em sua compra. efetuadas no mercado local, ou compras locais, e as realizadas no mercado
estrangeiro, mediante importação, ou compras importadas. Por outro lado,
A administração tem plena razão de ser quando determinado material, o aluguel de serviços poderá ser feito por meio de contrato por um período
ou mesmo serviço, deve ser adquirido ou contratado fora da empresa. "x" com a organização prestadora de serviços, ou pela admissão de pesso-
Vemos aí o começo do seu campo de atuação. A partir deste momento al especializado na empresa, com tempo predeterminado ou estabelecido
constatamos a essencialidade do serviço da administração de materiais, para a execução dos serviços pretendidos.
que se aplica a todas as empresas sejam pequenas, médias ou grandes,
uma vez que nenhuma delas - sobretudo as gigantescas e modernas O contrato que o setor de compras mantém com os serviços adminis-
organizações empresariais - é autosuficiente; necessitam de materiais que trativos da empresa evidencia-se na estreita e intensa relação " poderíamos
elas não produzem, em razão da diversificação do sistema de produção. até designá-la por contínua - com a contabilidade geral, subordinada à
Surge este serviço em toda sua expressão e razão de ser quando é formu- administração financeira e orçamentária.
lado um pedido de qualquer material por quaisquer departamentos, divisões
ou seções da empresa, visto que o princípio da administração de materiais O controle do transporte dos materiais adquiridos pela seção de com-
é centralizar as aquisições, com o fim precípuo de conseguir melhor preço e pras visa acompanhar, mediante as notas de conhecimento, o percurso dos
melhor qualidade dos materiais a serem comprados. bens, desde a saída dos fornecedores até a recepção na empresa, levando
em consideração as condições de segurança e, principalmente, o rigoroso
O serviço de administração de materiais continua ainda em seu campo cumprimento das datas de entrega. Por outro lado, a empresa deverá ter
próprio de atuação quando entrega o material pedido ou requisitado ao uma frota de veículos " cuja quantidade dependerá, como é natural, do
órgão consumidor dentro da empresa. Tem sob sua direta responsabilidade tamanho dela - para transportar alguns bens provenientes de fornecedores
as tarefas administrativas de compra, transporte, armazenagem, conserva- que não dispõem de meios de transporte próprios e, sobretudo, os importa-
ção, manipulação e controle de estoques. Gerindo as tarefas administra- dos, que, na maioria dos casos, chegam por via marítima. Para ilustrar esse
tivas de compra, de transporte do material do fornecedor até o depósito ou aspecto, tomemos o exemplo do Estado de São Paulo, que possui em seu
armazém, de guarda e conservação, bem como de manipulação e de território apenas o porto de Santos para carga e descarga de materiais em
controle, o serviço de administração de materiais cuida desde a compra até larga escala. Estes, uma vez liberados pela alfândega - e quando aí são
a entrega ao utilizador dos materiais pedidos ou requisitados, obedecendo inspecionados os aspectos legais, securitários etc. nota-se sempre a pre-
às especificação técnicas exigidas para cada material em particular. sença de um elemento ou mais do setor de compras ou de armazém da
empresa - tem de chegar até as organizações consumidoras por transporte
Após o fornecedor ter recebido o pagamento, segundo as condições rodoviário, próprio ou alugado.
previamente contratadas, o serviço de administração de materiais comple-
menta e completa a sua função, cessando aí toda a sua responsabilidade Neste último caso, temos um exemplo de aluguel de serviços
pelo material entregue ao utilizador ou consumidor dentro da empresa. necessários à empresa, ligado à administração de materiais por intermédio
da seção de compras, como já vimos.
Assim, o serviço de administração de materiais é o único setor dentro
da empresa informado e autorizado para entrar em contato com os forne- O setor de controle divide-se em dois tipos bem característicos: o con-
cedores e realizar compromissos entre aqueles e a empresa. trole físico dos materiais adquiridos e o controle financeiro dos mesmos.
Este setor também está estritamente relacionado com a contabilidade geral,
O serviço de administração de materiais, por ser um dos setores vitais porquanto deverá estar ciente das normas legais de escrituração para
da empresa, merece lugar de destaque em sua organização. Hodiernamen- poder processar adequadamente suas atribuições específicas, mormente
te, vimos assistindo à sua crescente valorização e reconhecimento como nas áreas de controle financeiro, O controle físico de materiais variará de
setor principal - em nível de administração - ao lado de setores outros, cuja acordo com o tamanho das empresas, uma vez que suas funções particula-
importância já era assinalada. É plenamente justificável, portanto, que ele res abrangem a verificação e fiscalização do volume, da qualidade e da
seja situado, no organograma da empresa, nos escalões superiores da rotação dos estoques.
administração" (in " Manual de Administração de Materiais", Atlas, 8ª edi- Este setor de armazém ou depósito tem a competência da guarda,
ção, pgs. 14 e segs.). conservação e manipulação dos materiais, em obediência a um critério

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determinado, que mais adiante discutiremos, Esse setor divide-se em sembalagem dos bens recebidos e verificação das quantidades e condi-
diversos subalmoxarifados, conforme a natureza dos materiais neles esto- ções. Aqui surge a questão se se deve ou não suplementar o Setor de
cados. Ademais, mantém contato e relações funcionais com a inspeção Recebimento com uma via do pedido de compra.
técnica, órgão subordinado à administração da produção.
Aqueles que se opõem a esse fornecimento argumentam que os verifi-
O funcionamento harmônico e integrado destes três tipos setores do cadores tendem a tomar mais cuidado nas conferências quando eles não
serviço de administração de materiais garante o pleno exercício de suas possuem meios de confrontação. Todavia, a emissão do relatório de rece-
funções e propicia a essa administração a coesão operacional indispensá- bimento às cegas, exige que os conferentes possuam certos conhecimen-
vel que a situa como unidade em mútua articulação e dependência com as tos adicionais aos normalmente necessários. Para solucionar essa dificul-
demais em nível hierárquico, em nível de planejamento e também em nível dade, surgiu um meio termo para o qual a cópia do pedido de compra
de decisão." (Sérgio Bolsonaro Messias, "Manual de Administração de enviada ao setor de recebimento não clontém as quantidades solicitadas.
Materiais", Atlas, 8ª, pgs, 18 a 20)
O relatório de recebimento é, pois, uma descrição dos materiais recebi-
dos: suas quantidades fornecedor, o número do pedido de compra, grau e
Classificação dos Materiais
condições dos materiais e outras informações julgadas oportunas. O relató-
Sobre Classificação de Materiais, Bolsonaro (Manual de Administração
rio de inspeção e teste de materiais pode, em alguns casos, ser feito no
de Materiais, Atlas, 8ª, pgs. 27 e 28) assim escreve:
mesmo impresso do relatório de recebimento.
"Classificar materiais significa ordená-los segundo critérios preestabe-
lecidos, agrupando-os conforme as características semelhantes ou não, Inspeção de recebimento. Em algumas empresas industriais há neces-
sem, contudo, ocasionar confusão ou dispersão no espaço e alteração na sidade de verificação completa e precisa dos materiais usados no processo
qualidade, em virtude de contatos com outros materiais de fácil decom- produtivo, organizando-se, para tanto, os serviços de lnspeção de Recebi-
posição, combustão, deterioração, etc. mento (subordinado ao setor de Controle de Qualidade) cuja principal
Essa classificação deve seguir o esquema decimal de Melville Dewey, atribuição é verificar se os bens recebidos estão de acordo com as especifi-
que proporciona inúmeras variações de agrupamentos, permitindo a rápida cações, desenhos e outras informações dadas ao fornecedor. Muitas vezes,
identificação e localização dos materiais. essa conferência exige testes de laboratório feitos em amostras do material
recebido.
Especificação dos Materiais
"Os departamentos de compras ou suprimentos, por seus auxiliares Como dito anteriormente, o resultado da inspeção e teste será indicado
especializados, que são os agentes compradores, têm a felicidade de no relatório de inspeção e teste de materiais que pode estar incluído no
contarem, hoje em dia, com um grande auxiliar, que são as normas próprio relatório de recebimento.
técnicas, as referências técnicas e as especificações; estas, sem dúvida, Quando a encomenda for, em todo ou em parte, rejeitada, uma comu-
são de um auxílio e ajuda incomensuráveis. nicação imediata é feita ao setor de Compras; poderá ser realizada pelo
É evidente que através de uma descrição exata daquilo que se deseja, relatório de recebimento e inspeção de materiais, quando for usado um
cria-se um clima de compreensão entre quem compra e quem vende único relatório para essas funções. Em seguida, o setor de Compras infor-
alguma coisa. mará o fornecedor do ocorrido e providenciará a devolução dos bens rejei-
Em linhas gerais, a especificação nada mais é do que o comprador dar tados. "(Marco Aurélio P. Dias, "Gerência de Materiais", Atlas, 1988, p. 33 e
todos os detalhes, do que deseja adquirir, ao vendedor. 34)
Atualmente, aqueles que adquirem contam com os inestimáveis auxilia-
res, que são os institutos especializados e mundialmente conhecidos como Estocagem de Materiais
A.S.T.M., A.S.A. e C.F.E.,, existindo ainda um sem número de especifica- O Estoque é o conjunto de bens guardados para utilização na ocasião
ções e normas técnicas, como por exemplo: As Alemãs, lnglesas, France- que a necessidade determinar.
sas, ltalianas, etc.
JORGE SEQUEIRA DE ARAÚJO repassa os seguintes ensinamentos
Aqui no Brasil, contamos com a A,B,N,T, - Associação Brasileira de sobre a estocagem de materiais:
Normas Técnicas -, instituição genuinamente nacional, que não fica nada a "Genericamente, a palavra estoques de origem inglesa - STOKS - sig-
dever às congêneres. nifica aquilo que é reservado para ser utilizado em tempo oportuno; poderá,
outrossim, significar poupança ou previsão.
Os serviços prestados pela A.B.N.T. ao País, com a colaboração das
"Normas Brasileiras, adotadas oficialmente em todo o Brasil, são de um Laconicamente os nossos dicionários, em sua maioria, esclarecem -
valor inestimável. mutatís mutandis - que são mercadorias geralmente destinadas a venda ou
a exportação nas suas quantidades disponíveis.
Os compradores modernos, utilizando e fornecendo aos vendedores
especificações corretas e sucintas daquilo que desejam adquirir, estão A concepção do verdadeiro significado ficará condicionada ao uso ou
automaticamente indicando, de maneira racional, aquilo que desejam utilidade que venham a ter para cada um; cada industrial, cada comerciante
comprar. E podemos concluir, que quanto mais precisas, minuciosas e com tem uma concepção própria sobre as vantagens e desvantagens da manu-
todos os detalhes descritos, ter-se-á certeza de que as cotações que irão tenção de seus estoques, uma cousa porém é comum: os estoques custa-
receber estarão fundamentadas corretamente. ram dinheiro, valem dinheiro e terão que ser zelados como se dinheiro
fosse.
Outro fato que revela o grande valor das especificações é o fato de a
sua função dar, a todas as pessoas com quem desejamos transacionar, a
Este termo - zelado - poderá possuir diversos significados, como por
indicação exata dos requisitos específicos e das nossas exigências.
exemplo: Os limites em que tais estoques deverão ser mantidos, pois tais
Com o uso das especificações, evitaremos uma série de mal entendido, limites implicam na soma de capitais a serem investidos, a fim de que os
que são muito comuns quando não se esclarece exatamente o que se estoques não sejam sacrificados em seus "máximos e mínimos "; o que
deseja comprar ou adquirir. poderia redundar em prejuízo, pois se eles forem mal calculados, haverá
possibilidades dos mesmos serem sobrepujados pela maior procura ou
É, ainda, considerada como uma linguagem internacional, através da
utilização, ou então pela menor procura ou aplicação.
qual, independentemente da procedência ou nacionalidade, falar-se-á o
mesmo idioma.
Estes cálculos de "máximos e mínimos " em estoque são naturalmente
Deve-se considerar, também, que uma especificação correta e precisa muito complexos; os mestres internacionais e os nossos mestres nacionais
nos mínimos detalhes supera, na maioria das vezes, a uma amostra con- já gastaram muita tinta e fosfato; para explicar como efetuar tais previsões
creta, não oferecendo margens para dúvidas ou possibilidades de ofereci- bastará dar uma vista de olhos na vasta literatura existente sobre a matéria,
mentos similares, " (Sequeira de Araújo, " Administração de Materiais", inclusive naquelas conhecidas por traduções para verificarmos como é
Atlas, 5ª, pgs. 70 e 71). complexa esta matéria.
Recebimento dos Materiais Geralmente, quando nos referimos a estoques, procuramos abordar as
"O Setor de Recebimento de Materiais desempenha as funções de de- quantidades existentes, e raramente, muito raramente, a conservação

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destas quantidades; este é um ponto que merece ser trazido a debates, e 1. estoque de Matérias-primas
sempre procuramos abordar nestes cursos rápidos e intensivos. 2. estoque de Produtos em fabricação
3. estoque de Produtos acabados
É normal que cada empresa, de acordo com suas especializações, 4. estoque de Produtos semi-acabados
utilize processos próprios para a fixação de seus estoques e conservação 5. estoque Materiais indiretos.
de suas matérias-primas, máquinas, acessórios, materiais destinados a
produção, a manutenção, a reposição, etc.; estes sistemas, métodos, Matérias-primas: São os materiais básicos componentes dos bens
processos são sempre peculiares ao ramo a que se dedicam; os produzidos. Sua utilização é diretamente proporcional à quantidade de bens
profissionais almoxarifes, pela prática constante com tais materiais, que fabricados.
lhes permite utilizar meios próprios, conseguem prolongar a vida útil dos
materiais sob sua custódia; estes processos ou sistemas preconizados pela Produtos em fabricação: São bens ainda não acabados, faltando,
"prática" muitas vezes se transformam em verdadeiros "segredos de ofício" ainda, algumas fases para serem completados. São também chamados
que eles não gostam de transmitir a quem quer que seja. semi-usinados.

Produtos acabados: Estes já estão prontos para serem utilizados.


A custódia ou estocagem de materiais, matérias-primas, gêneros ali-
Ficam estocados até sua entrega a quem vai utilizá-los.
mentícios em geral exigem conhecimentos especializados dos responsá-
veis, fato este que valoriza o trabalho deste profissional no mercado de Produtos semi-acabados: São bens que ainda dependem de pequenos
trabalho. acertos, regulagens, pintura, lustramento, etc.
Não somente o ângulo biológico deverá ser estudado, mas também os Materiais indiretos: São materiais que não entram diretamente na
danos físicos que poderão inutilizar partidas consideráveis, como a "ferru- produção de bens.
gem" e outros eventos, insetos, roedores, etc.
Seu consumo não tem proporcionalidade com o volume da produção.
Normalmente os produtos químicos vêm acompanhados de instruções
dos fabricantes, para sua melhor conservação em estocagem, não obstante Expedição: Distribuição de Materiais
existam milhares de itens, que geralmente são mantidos em custódia nos Em "Administração de Materiais - Uma abordagem Logística", MARCO
almoxarifados, por tempo muitas vezes prolongado, os quais não possuem AURÉLIO P. DIAS (Atlas, 2ª, p. 34g e 35) escreve sobre o sistema de
nenhuma indicação; para estes, os almoxarifes terão de encontrar melhor distribuição: "O sistema de distribuição de produtos de uma empresa
solução. . sempre foi importante e complexo, pois o transporte é um considerável
Os mais adiantados pensadores do vasto mundo dos negócios estão elemento de custo em toda a atividade industrial e comercial. Desde a crise
de acordo que no momento atual estamos sentindo todo o peso de uma do petróleo, num país onde quase 80% das mercadorias são transportadas
inflação mundial, difícil de controlar; as mercadorias, os materiais, as maté- via rodoviária, a racionalização desta operação passou a ser vital à
rias-primas, os equipamentos, os acessórios etc. em estoque numa organi- estrutura econômico-financeira das empresas. A decisão entre a frota
zação, quer seja industrial, comercial ou em outro ramo qualquer da ativi- própria, leasing ou transporte de terceiros é bem mais complexa do que
dade humana, vale tanto ou mais do que o dinheiro depositado em estabe- parece.
lecimento de crédito, considerando que no regime inflacionário que atraves-
samos, a moeda tende sempre a desvalorizar-se, enquanto os estoques, Cada situação tem características específicas e não existem regras ge-
inversamente, valorizar-se-ão constantemente. rais que garantam o acerto da escolha. O que para determinada empresa é
altamente rentável pode ser um fator de aumento de custos para outra. Em
Sem desejar particularizar a importância dos estoques para cada uma função disto, o responsável pela distribuição de produtos precisa ser um
das atividades humanas, é necessário que se ressalte a importância da especialista, muito bem entrosado e conhecedor das demais áreas da
palavra que, também, poderá significar - previsão e provisão. empresa.
Para melhor avaliarmos a importância dos estoques nas empresas, se- Quando se toma conhecimento de que uma empresa, para mandar 20 t
ja de que tipo for, podemos compará-los ao trabalho do coração, de cujo de carga num veículo cuja capacidade é de 25 t, está aumentando em 25%
perfeito funcionamento dependem a boa saúde e a própria vida de um ser. seu custo de frete, este custo adicional nem sempre é notado à primeira
Da mesma forma a saúde e a vida de uma empresa, ou seja, a sua estabili- vista, mas ao final será a carga que pagará o frete falso ou a capacidade
dade financeira e os lucros necessários ao seu desenvolvimento estão ociosa.
intimamente relacionados e dependentes de um bom trabalho do controle
dos seus estoques. O sistema rodoviário responde hoje pelo transporte de 70% a 80% das
cargas movimentadas no Brasil, e, sem entrar no mérito de erros e acertos
O estoque de uma empresa, configuradamente, é a válvula reguladora da política brasileira de transportes, essa realidade não se modificará
entre os abastecedores e os departamentos, seções, setores, etc., que sensivelmente em termos globais nas próximas décadas, por maiores que
consomem, utilizam, e transformam tudo aquilo que é adquirido sendo uma sejam os esforços do governo na modernização dos transportes marítimos
das principais funções dos estoques controlar, mantendo o necessário e ferroviários.
equilíbrio entre as aquisições e as necessidades certas do consumo.
O sistema rodoviário opera em linha gerais, apoiado na infra-estrutura
Não se deverá esquecer que a finalidade primordial dos estoques é a das 6.000 empresas existentes em todo Brasil, com seus terminais de
de alimentar os setores consumidores, em quantidades estritamente neces- carga, frotas de apoio, equipamentos para carga e descarga e estrutura de
sárias, em se tratando de produção industrial, e que, comercialmente comunicação e administrativa. O transporte, propriamente dito, ou seja, o
falando, os estoques, também, deverão ser calculados com a maior apro- deslocamento da carga é feito pela utilização de duas grandes frotas: os
ximação possível sobre a base de consumo ou de procura normais tendo 57.000 veículos carreteiros, ou seja, veículos com motoristas autônomos,
em vista o fato de fazer-se grandes pedidos que venham a exceder o proprietários de seus caminhões. Executando condições especiais, os
consumo médio, correndo o risco de imobilizar capitais consideráveis; ao carreteiros trabalham como subcontratados das empresas.
contrário, se os pedidos forem muito restringidos, poderão ser sobrepujados
Ao utilizar o sistema de transporte rodoviário, é necessário examinar
pela procura, e neste caso, por não ter o que fornecer, o prejuízo será
algumas particularidades do material a ser transportado e, sempre que
evidente, comercialmente falando.
possível, adequá-lo com os equipamentos normalmente usados pelas
Com referência aos estoques industriais, devemos considerar que os empresas que operam o sistema. Tal precaução é indispensável para
estoques, em sua grande maioria, destinam-se à produção, cumprindo atingir-se o aproveitamento ótimo dos veículos em sua capacidade (peso ou
estudar os diversos tipos de estoques..." ("Administração de Materiais", metro cúbico) e, consequentemente, reduzir o custo operacional e o custo
Atlas, 5a Edição, pgs. 106 e segs.). do frete. Sempre que um lote de carga permita o aproveitamento racional
Tipos de Estoques dos veículos, os transportadores têm a possibilidade de evitar a aplicação
Há cinco tipos de estoques a serem considerados: do sobrepreço ao frete final. Isso significa que, se o material oferecer condi-

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ções para aproveitamento ótimo, o custo fica menor no cômputo final. Valor de venda.
Se a contabilidade segue uma técnica consistente de trabalho, o méto-
De maneira geral, as empresas transportadoras remuneram seus servi- do mais lógico de avaliação de estoques é o do custo real. As informações
ços mediante cobrança do frete e seus adicionais. Cada uma dentro de seu para a Administração baseiam-se no custo real de departamentos, opera-
critério necessita obter remuneração compatível com seus custos operacio- ções, territórios, produtos, encomendas etc., não incluindo qualquer resul-
nais, que não são diferentes das outras atividades econômicas. Assim, ao tado (originado da adoção de qualquer outro método de avaliação), até a
estipular o frete por tonelada ou por metro cúbico ou por viagem, a empresa venda do produto ou liquidação da empresa. São os seguintes os argumen-
tem de considerar todos os seus custos diretos e indiretos. tos dados em favor da avaliação dos inventários pelo custo real:
• custo é uma base uniforme que pode ser aplicada para todos os
Outro fator importante, para a análise de transportes, são as compras
elementos de estoque e usada consistentemente período após
realizadas pela empresa. Vários fatores influem na decisão de operar as
período.
compras pelo sistema CIF ou FOB, e a tendência normal dos setores de
• fato de haver flutuações nos preços de materiais ou mercadorias
compra é optar pelo primeiro, isto é, receber a carga em seus depósitos,
não significa necessariamente que os produtos vendidos estejam
deixando aos fornecedores a incumbência de escolher os meios de trans-
sujeitos às mesmas reações.
porte para o cumprimento dos prazos de entrega. Mas a elevação dos
custos de transporte nos últimos tempos vem pressionando a política de • Os materiais ou mercadorias são apenas um elemento do custo do
vendas com o objetivo de transferir esses custos ao comprador, ou seja, os produto vendido; em muitas empresas, os custos da mão-de-obra
fornecedores procuram negociar FOB, retirando esta parcela de custo do direta dos gastos gerais de fabricação são muito mais significantes.
produto a ser vendido. • É difícil determinar preços de mercado para materiais e panes
acabadas não comuns (não padronizadas).
Embora as duas condições de custo continuem a ser praticadas, todos • Quando o método de custeamento usado for o FIFO ou o LIFO, em
os negócios FOB trarão novo encargo para os responsáveis pela adminis- geral, os últimos custos no primeiro caso (FIFO) e os primeiros
tração de materiais: a escolha do transportador. Nas compras FOB, caberá custos no segundo caso (LIFO) aproximam-se muito do valor de
ao comprador estabelecer uma política de transporte que lhe permita man- mercado ou custo de substituição.
ter custos adequados, ao mesmo tempo que terá de responder pela eficiên- • Quando o custo for usado como base não se admite a apuração de
cia da operação para que seus insumos cheguem ao almoxarifado nos perdas ou lucros antecipados (afetando as operações correntes
prazos necessários à manutenção dos estoques. Com isso torna-se indis- antes que a venda tenha sido realizada)
pensável estabelecer critérios básicos de transporte que lhe permitam a • Os preços de mercado podem ser comparados com custos estatís-
escolha das opções mais condizentes com suas necessidades. ticos em relatórios e demonstrativos financeiros, sem haver neces-
sidade de alteração dos registros contábeis.
É fácil constatarmos então a importância de um Departamento centrali-
zador de serviços de transportes utilizados pela empresa. Basta verificar- Uma objeção ao custo como base para cômputo de estoque relaciona-
mos que, quanto mais bem estruturados estivermos, maiores serão as se com a avaliação do balanço, Se o preço de mercado tem crescido em
possibilidades de colocação de produtos em diferentes mercados. Entretan- comparação com os custos reais, torna-se debatível se o estoque estimado
to, a utilização de sistemas de distribuição não representa somente um na base do custo apresenta o valor correto, Todavia, essa não é uma
custo adicional para a empresa, mas também fator relevante na formação objeção muito séria, porque se houver uma importante variação no valor de
do preço final do produto. mercado, o inventário pode ser avaliado pelo custo e, no rodapé do balan-
ço, ser indicado o valor do mercado, ou ainda, constituir-se uma reserva
No Brasil tal participação chega a níveis de 5% a 7%, dependendo, é apropriada de reavaliação.
claro, da mercadoria a ser distribuída. Estes índices, no entanto, são bem
maiores para os países que possuem infra-estrutura de maior sofisticação O método de avaliação por custo ou mercado que for mais baixo, é ba-
para tais serviços; por exemplo, nos EUA, o nível de participação poderá seado na teoria que, se os preços de mercado são mais baixos do que o
estar compreendido entre um mínimo de 12% e máximo de 30%. custo dos bens ou mercadorias, haverá uma variação correspondente no
preço dos produtos vendáveis. As perdas antecipadas são concretizadas
Análise de Valor, Qualidade e Normas Técnicas de Materiais por um ajustamento dos inventários contra o débito na conta de Lucros e
"A avaliação adequada dos materiais recebidos e localizados no esto- Perdas. Esse método tem aplicação muito difícil nas empresas industriais,
que é um importante problema de contabilidade de custos. A questão é porque são imensas as dificuldades na determinação do estoque de produ-
quais elementos deveriam ser incluídos na avaliação de materiais? O preço tos em processo de fabricação e centenas ou milhares os itens de materiais
de fatura dos materiais no ponto de embarque do fornecedor, menos os diretos. E, como pode ser facilmente percebido, frequentemente não há
descontos comerciais oferecidos (não confundir com descontos de caixa), qualquer correlação entre as flutuações dos preços de materiais e do
mais os custos de transporte até o setor de recebimento do comprador, produto acabado.
podem ser chamados de elementos visíveis do custo, os quais são facil- O princípio do custo de substituição reconhece como base mais apro-
mente reconhecidos nos registros contábeis. priada para a avaliação o preço de mercado, de estoques e bens disponí-
veis, ou seja, o preço que seria pago por eles na data do inventário. Neste
Mas que disposição deveria ser dada para outros itens do custo dos caso, também se tem a antecipação do prejuízo ou lucro, conforme as
materiais de natureza menos tangível, tais como: recebimento, desembala- condições do mercado (alta ou baixa). Este método, como o anterior, não é
gem, inspeção, teste, seguros, estocagem, controle e registros de estoque aceito para fins de imposto de renda, como, também, pelos contadores.
e custos de compra? lnegavelmente, esses custos ocorrem com a finalida-
de de colocar os materiais em condições de uso, tanto quanto os custos de O uso do preço de venda como método de avaliação de estoques é
transporte e o correspondente ao preço pago ao fornecedor. aceito apenas em certos casos. Os produtos defeituosos, materiais estra-
gados e co-produtos para fins de uma melhor determinação de custo,
Dessa maneira, todos os custos incorridos para colocar os materiais podem ser facilmente avaliados pelo preço de mercado.
em condições desejáveis de uso deveriam compor o custo real dos materi-
ais. Todavia, por propósitos práticos, para evitar dificuldades na determina- Métodos de Avaliação de Custo
ção do custo dos serviços de recebimento, manuseio, compra e estocagem Um método de determinação de custos reais é a identificação específi-
aplicáveis a cada encomenda recebida de materiais, a maioria das empre- ca de materiais em estoque com os preços efetivamente pagos por eles,
sas se limita a computar os custos visíveis, ou seja, preço de fatura dos constante da fatura do fornecedor ou qualquer registro de custo é aplicável,
materiais, menos os descontos comerciais e mais despesas de transporte. na prática, apenas quando existem poucos itens ou lotes de itens. A deter-
Avaliação de estoque. As quatro principais bases de avaliação do minação do custo correto de materiais é um problema complexo, a menos
estoque são as seguintes: que todos tenham sido adquiridos sob contratos de longa duração a preço
Custo real. fixo. Os preços de mercado estão sujeitos a flutuações constantes, e, em
Custo ou mercado (o que for mais baixo). vista disso, cada fatura recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
Custo de substituição. por unidade de material que a precedente.

Conhecimentos Específicos 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Outros métodos mais conhecidos de determinação de custos reais são: ção com o controle dos materiais (quando nos referimos a materiais, gene-
FIFO - First-in, first-out (primeiro a entrar, primeiro a sair) ricamente estamos nos referindo a tudo aquilo que diga respeito à inversão
LIFO - Last-in, last-out (último a entrar, último a sair); de capitais nas suas aquisições, quer sejam materiais destinados à produ-
médio; ção, como ao consumo geral e manutenção).
custo standart
O Administrador de Materiais, dentro da moderna análise do cargo, de-
Método FIFO: verá ser praticamente um técnico que conhece perfeitamente a origem e a
Este método é usado com sucesso para itens razoavelmente volumo- qualidade do produto a ser adquirido, ou então, tendo dúvidas deverá
sos e de custo unitário elevado desde que sejam facilmente identificáveis recorrer às especificações, às normas técnicas, às referências ou a docu-
com o lote específico de compra a que pertençam. mentos referentes a fornecimentos anteriores, quando houver necessidade
de especificar claramente um determinado artigo.
Quando este método é usado, pressupõe-se que as saídas de materi-
A qualidade do artigo é considerada de grande importância no século
ais sejam feitas conforme a ordem cronológica de entrada, ou seja, os mais
em que vivemos, no qual estão sendo superadas tradicionais e importantes
velhos primeiro; naturalmente, essas saídas são avaliadas pelo custo
teorias. Por incrível que pareça, todos estes aspectos da evolução, a que
unitário do lote a que pertenciam e, por esse motivo, o estoque remanes-
assistimos, estão diretamente ligados ao fator qualidade, requisito tão
cente é avaliado pelos custos unitários mais recentes. Se a quantidade
necessário no terreno tecnológico.
desejada for maior que as unidades remanescentes do primeiro lote, usa-se
o preço de custo do segundo lote para a diferença entre a quantidade De um modo geral a qualidade que deverá possuir um material é regida
requisitada e a remanescente do primeiro lote. Todavia, o manuseio físico por uma especificação adequada. A especificação de um material nada
do material, em geral, não obedece à ordem de custeamento, mesmo mais significa, de acordo com os mestres, do que a descrição do aspecto
sendo recomendável para itens que estão sujeitos à deterioração e obso- físico do mesmo; portanto tais descrições devem redigidas com clareza nos
lescência. seus pormenores.

Método LIFO: Especificar corretamente um material é uma verdadeira obra de arte;


Também é conhecido como método do "custo de substituição" e ba- especificar é determinar nos materiais de consumo, nas ferramentas-, nos
seia-se na argumentação que os lotes são consumidos na ordem inversa equipamentos, nos acessórios, etc., as qualidades necessárias para a sua
ao recebimento, ou seja, o último é consumido primeiro, em seguida o aplicação segura e econômica nos setores a que se destinam.
penúltimo, posteriormente o antepenúltimo, e assim por diante.
As especificações, quando elaboradas com critério e conscienciosa-
Na realidade, esta prática não é inteiramente observada, isto é, não há mente, são auxiliares imprescindíveis de uma boa administração de materi-
a distinção física dos lotes de conformidade com a sua idade (tempo em ais. Tendo necessidade de adquirir algo, e tendo desse algo uma perfeita
estoque), mas uma distinção nos registros contábeis para fins de avaliacão especificação, ter-se-á uma boa oportunidade de comprar corretamente o
(apreçamento). material que necessitamos.

Atualmente não se ignora que uma especificação bem redigida


O uso deste método tende a nivelar ou equilibrar os lucros e perdas du-
equivale a uma amostra real e concreta, não permitindo dúvidas, nem
rante períodos seguidos de alta ou baixa de preços, ou seja, em períodos
deixando margem para a oferta de similares.
de alta os lucros decrescerão e, nos de baixa, crescerão. A demonstração
de lucros e perdas é mais atual, comparada com os demais métodos de Os trabalhos de especificação dos materiais de uma empresa serão
avaliação, embora, em consequência, o estoque aparecerá no balanço sempre realizados por uma equipe e raramente por uma única pessoa, pois
avaliado pelos preços mais antigos e, portanto, desatualizado. tarefa de tanta responsabilidade não poderá ser realizada a contento, por
um único indivíduo.
Método do preço médio:
O método da média ponderada pode ser usado com grandes vanta- Como colaboração ao administrador de materiais, ou ao pessoal de
gens quando o preço está sujeito a constantes variações (para baixo ou sua equipe, ao qual será cometida a tarefa da especificação dos materiais
para cima), quando o estoque consiste em itens fungíveis encontrados na utilizados pela empresa, iremos relacionar os fatores que deverão ser
indústria do petróleo, mineração, alimentos enlatados etc., ou quando haja sempre tomados em consideração ao elaborar uma especificação de um
necessidade de mistura de um material com outro. determinado material:
forma física;
Método do preço standart: o enquadramento no tipo mais econômico;
Em muitas empresas este método é utilizado vantajosamente para o comportamento em serviço.
certo período de tempo.
A forma física. Para se obter a forma física de qualquer material ou tipo
Seu uso, exige que se realize, antecipadamente, um estudo dos contra- de material, é necessário que a especificação se atenha à sua usinagem
tos de fornecimento efetuados, listas de preços e condições do mercado sob os seguintes preceitos:
para o período contábil. Para maior facilidade burocrática, os custos dos 1°) a matéria-prima a ser empregada;
bens adquiridos são ajustados para o standard por ocasião do seu recebi- 2°) o volume, o peso, a consistência e a composição das matérias-
mento, evitando a necessidade de reajustamento dos custos unitários de primas;
cada item de material após cada entrada (método do custo médio pondera- 3°) a resistência mecânica;
do) ou a identificação dos lotes remanescentes no Almoxarifado após cada 4°) a forma que corresponda a uma apresentação que incida na
saída (métodos FIFO e LIFOI." (MARCO AURÉLIO P. DIAS, em "Gerência psicologia do trabalho a ser executado.
de Materiais", Atlas, 1988, pgs. 37 a 40).
Tipo econômico. O tipo econômico do material é o que em linhas gerais
Em discorrendo sobre A qualidade do Artigo, SEQUEIRA DE ARAÚJO obedece aos seguintes preceitos:
ensina que "Em administração de materiais sabe-se, perfeitamente, que a 1°) o volume do material, eliminando o supérfluo;
qualidade do artigo é de importância fundamental em todas as compras e 2°) o custo da usinagem, considerada a quantidade a ser empregada;
que na maioria das vezes um produto vende pela "tradição de qualidade". 3°) a aplicação racional;
4°) o tempo de vida útil.
Tanto isto é verdade, que é objeto de zelo, por parte da maioria dos O comportamento em serviço. O Comportamento do material em
produtores, a manutenção da boa qualidade, fator que, sem dúvida alguma, serviço é a prova efetiva de sua boa formação física, e que se pode verificar
dá origem à aceitação de suas mercadorias por parte dos consumidores. por:
Os diretores, os gerentes, os administradores de materiais, dentro da 1°) reação da matéria-prima na temperatura ambiente;
moderna administração das empresas têm sob sua responsabilidade e, 2°) verificação da boa ou má aceitação quando utilizado;
portanto, dependem de sua orientação, todos os setores que tenham rela- 3°) defeitos verificados;

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4°) exame do desgaste quando empregado. ners que, embora o navio permaneça ao largo, elas se desprendem do
De posse destes elementos, as pessoas que especificarem terão pos- barco, levando diretamente ao caís as mercadorias que transportam.
sibilidade de uma descrição completa de determinado material ou matéria-
prima, que ficará perfeitamente identificado, evitando assim confusões com A quantidade matemática das quantidades de encomendas economi-
similares. A aquisição de materiais de acordo com as especificações equi- camente interessantes, qualquer que seja a fórmula ou método, sempre
vale a uma garantia de qualidade. representa o custo da manutenção de estoques, e as taxas variáveis para
este fator, que são encontradas em algumas tabelas de quantidades a
Um outro ângulo na administração de materiais, que se beneficia de serem encomendadas, mostram que isto não é apenas uma questão de
forma acentuada, é o setor de conferência e recebimento dos materiais juros decorrentes dos investimentos nos estoques. Há evidentemente a
adquiridos para a empresa. consideração básica da administração e operação eficiente dos almoxarifa-
dos, o que depende, em parte, das diretrizes adotadas para os estoques.
O departamento de Compra ou o Agente Comprador, ao efetuar aquisi- Os custos da manipulação e da manutenção de registros variam, como
ções, por um dos sistemas adotados pela empresa, apresenta aos fornece- o fazem, também, os custos de compras, segundo a frequência e o volume
dores todos os dados relativos ao material que necessita. das encomendas e das entregas, e há quantidades ótimas do ponto de
vista da administração dos estoques, que por sua vez não coincidem ne-
Esses dados é que constituem as especificações, propriamente, assim cessariamente com as quantidades ótimas de compras."
denominadas. O comerciante consultado irá guiar-se para fornecer a sua
cotação, pelas especificações descritivas que caracterizam o material, cuja A limitação das reais instalações de armazenagem são citadas como
cotação é solicitada. sendo um fator limitante na política das compras. Toda a área de custo de
se proporcionar e manter instalações para a manipulação e o armazena-
Após os necessários trâmites será emitida, pelo setor competente, uma mento é um problema da administração dos estoques.
ordem de compra em favor do fornecedor; este documento é feito em
diversas vias, uma destas vias se destina ao almoxarifado que irá receber e Enquanto o agente comprador talvez se preocupe com o dado geral re-
conferir o material. lativo ao emprego de materiais, anual ou mensalmente, o encarregado e
responsável pelo controle dos estoques analisa o registro muito mais deta-
No pedido ao fornecedor consta a especificação do material cuja cota- lhado do número de demandas por mês, por dia, como sendo este dado um
ção foi aceita; portanto, na via destinada ao almoxarifado a mesma automa- item necessário para determinar os pontos de encomenda e as quantidades
ticamente figura e por esta via é que ele poderá receber mercadorias, tendo mínimas de estoque. Deste modo, são evitadas as faltas de estoque, em-
por base, para a conferência, a especificação constante da mesma. pregando-se os pedidos dos departamentos, relativos às suas necessida-
des operacionais.
A nota fiscal emitida pelo comerciante, de acordo com a lei, deverá ser
o espelho da nota de compra recebida; da comparação dos dizeres cons- Devemos considerar, ainda, que o investimento em materiais é um fator
tantes da via da nota de compra e da via da nota fiscal, o conferente ou da política financeira, que pode superar as considerações estritamente
recepcionista do almoxarifado poderá, então, iniciar a conferência direta relativas aos custos e às quantidades de compras. Poderão existir excelen-
dos materiais que está recebendo" ("Administração de Materiais", Atlas, 5ª, tes razões circunstanciais ou de diretrizes que sugiram uma política de
p. 40 a 43). investimentos em materiais, na qual as poupanças das compras sejam
sacrificadas em benefício da fluidez das fontes de capital, ou sugiram,
Gestão de Estoque ainda, a sua aplicação em outras áreas dos negócios. As decisões adminis-
"É absolutamente imprescindível o bom controle dos estoques, para se trativas desta espécie são, frequentemente, completadas por meio de
atingir a meta das boas aquisições para um empresa. A finalidade precípua diretrizes estabelecidas para o estoque e seu controle.
de tal controle é ter-se os itens à mão, quando necessário, e proporcionar a
proteção adicional das reservas dos estoques (estoques mínimos), os quais Deste modo, é verdade que as diretrizes de ação relativas às compras
são teoricamente intocáveis, porém servindo, na prática, para preencher as e aos estoques andam de mãos dadas. Têm ambas o objetivo comum de
necessidades, quando demandas extraordinárias surgem, ou quando as buscar o custo final mais barato e viável para os materiais comprados.
compras de rotina não são bem sucedidas, como por exemplo, quando as
entregas são retardadas ou rejeitadas. Não obstante, há ocasiões em que a política de uma empresa para o
estoque determina ou modifica a política estabelecida para as compras, em
A finalidade, precípua dos estoques mínimos é a de permitir ao Depar- vez de acontecer o contrário. Esta é uma das razões para que se estabele-
tamento de Compras ou ao comprador da empresa, conforme o caso, ça o controle dos estoques como uma responsabilidade conjunta, onde
efetuar as necessárias consultas aos fornecedores inscritos no cadastro de quer que tal plano organizacional esteja sendo praticado.
fornecedores, com o tempo folgado para que algumas ofertas sejam rece-
bidas e mesmo permitir outras vantagens, tais como: ajustar as quantidades Não raro, o Depto. de Compras tem a responsabilidade do controle dos
de encomenda para que sejam de acordo com a embalagem comercial, materiais, além das aquisicões propriamente ditas; deve ter este ponto de
padrão, lotes de fabricação econômicos e lotações completas de veículos vista amplo da função total do controle de materiais e ser capaz de adaptar,
de transportes, estudo dos tipos de pallets ou de containers (cofres de tanto a política de compras como a diretriz dos estoques para atingir, assim,
carga) a serem economicamente utilizados, com a finalidade de se obter o objetivo final da Administração de Materiais.
um custo mínimo de transportes.
Estoques de Segurança. Uma das atribuições específicas do setor
Atualmente, cada dia que passa mais se difundem estes modernos "CONTROLE DOS ESTOQUES" é evitar que a produção venha a ser
meios de transportar cargas, tanto que, na aviação, já operam aviões paralisada por falta de um item do estoque. Este risco é mínimo pelo esta-
cargueiros adaptados à utilização de pallets, denominados aviões paletiza- belecimento do estoque de segurança ou reserva.
dos, sendo de notar que, mais recentemente, os containers (cofres de
carga) estão sobrepujando a utilização dos pallets, pois oferecem mais A falta de um pequeno item, como um rótulo ou um fino revestimento
segurança e maneabilidade no transporte de mercadorias. da tampa de uma garrafa, pode parar a produção, tão efetivamente como a
falta de um ingrediente de grande importância para o produto ser embalado.
Como ocorre na aviação, assim também acontece no transporte marí-
timo sendo que barcos especialmente construídos podem aumentar em Deste modo, torna-se ainda mais importante tomar providências para
muito a sua capacidade de carga a ser transportada de porto a porto, um estoque de segurança dos itens pequenos que serão controlados,
aumentando consideravelmente sua capacidade de transporte; entre outras atribuindo-lhes a mesma importância dos itens de maior importância.
vantagens operacionais, diminui o tempo de estadia nos portos, sendo
digno de registro que, buscando abreviar tais estadias, algumas companhi- O estoque mínimo, ou como querem alguns, o estoque de segurança,
as estão operando com um sistema de barcaças carregadas com contai- ou então, estoque de reserva, é um problema básico do controle dos esto-

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ques. Estoques de segurança demasiadamente grandes representam um recebimento por estrada de ferro ou caminhão, ou por outro meio qualquer
desperdício, em se tratando de despesas, e podem adquirir um caráter o recebimento do material permitindo, desta forma, o seu faturamento, por
muito sério. pane da firma fornecedora. É pois o documento que habilita o fornecedor a
entrar com o seu faturamento, a fim de receber a importância que lhe é
Um fato relativo aos estoques, que nem sempre é reconhecido é que, devida pela empresa que adquiriu seus materiais.
embora os estoques de segurança possam representar uma porcentagem
relativamente pequena do valor total dos estoques movimentados durante o CERTIFICADO PARA DEPRECIAÇÃO DE MATERIAL NO
ano, eles podem chegar a 60% ou mais do estoque total a qualquer tempo, ALMOXARIFADO – (Mod. 15)
o que é a base do custo de manutenção de estoque. Por outro lado esto- Não raro o material estocado nos almoxarifados sofrem uma deprecia-
ques mínimos demasiadamente pequenos não cumprem a sua finalidade. ção. As causas poderão ser diversas; normalmente o tempo prolongado no
qual são mantidos em custódia é o principal responsável: ferrugem, mofo,
Um estudo feito em uma grande indústria mostrou que a sua fábrica empedramento, etc., que poderão ocasionar depreciações.
poderia operar com sucesso, sem qualquer efeito sério sobre a produção se
1,5% (um e meio por cento) dos itens de almoxarifado estivessem sempre Às vezes, a depreciação processa-se no recebimento do material, o
em falta nos estoques; e se 3% dos itens estivessem naquelas mesmas qual é transferido de um outro setor, no qual estava depositado; outras
condições, as perdas de produção seriam sérias; chegando a 5% os pro- vezes, é por ocasião dos fornecimentos aos setores que se constatam
gramas estariam completamente inutilizados e o Depto. de Compras teria mutações ocorridas durante a estocagem do material no almoxarifado;
um seríssimo problema em providenciar os itens necessários." (Sequeira de outras razões poderão ser apresentadas, tais como: defeitos na
Araújo, "Administração de Materiais", Atlas, 5ª, p. 110 e segs.) embalagem, fugas, precipitações, evaporações, achatamentos
(compressão), etc.
Formulários-Modelos para Controle de Estoque de Materiais
À página 155 de sua obra "Administração de Materiais", Sequeira de BAIXA DE MATERIAL - (Mod. 16)
Araújo (Atlas, 5ª edição) inicia a descrição de "Modelos indispensáveis ao Poderá ocorrer que um setor, subordinado ou não ao almoxarifado, te-
controle dos materiais": nha necessidade de dar baixa no material que estava sob sua responsabili-
dade; para tanto deverá emitir o modelo 16 que servirá para os órgãos, nos
GUIA DE ENTRADA DO MATERIAL - (Mod. 10) quais o material está cadastrado, efetuarem os lançamentos necessários à
Este modelo, também denominado "Guia da Entrada de Material", é uti- referida baixa. Existe um grande espaço no canto inferior, do lado esquer-
lizado como aviso ao setor que solicitou a aquisição do material, como do, destinado a "JUSTIFICATIVA", que deverá ser devidamente apresenta-
também aos órgãos da administração, engenheiros, contramestres, etc., da por que pede a baixa.
que tenham necessidade de saber se o material foi recebido.
MATERIAL MANUFATURADO –(mod. 17)
Consideramos esse modelo, utilizado na maioria das organizações Por vezes, na própria organização, são fabricados ou produzidos pro-
industriais de nossa Pátria, como uma espécie de cópia fiel da nota fiscal, dutos que, por várias razões, são recolhidos ao almoxarifado; nestas cir-
que por lei acompanha o material. cunstâncias o almoxarifado receberá essa produção, que será capeada ou
acompanhada pelo modelo 17. Destaca-se nesse documento aquilo que foi
Geralmente, a nota fiscal é apresentada em duas vias ao almoxarifado
produzido e o que foi recebido.
e ocorre que, não raro, os setores que solicitam a compra de materiais
tenham necessidade de saber se o material já foi recebido, a fim de que Uma ficha de controle deverá ser organizada e o material, devidamente
possam levar avante as tarefas nas quais os mesmos serão utilizados. conferido, será incorporado ao estoque do almoxarifado, dando-se, oportu-
namente, ciência a todos os órgãos interessados.
As unidades de processamento e apuração de dados também têm
necessidade de serem informadas do recebimento de tais materiais; Competirá ao setor "custos" as anotações que digam respeito ao mate-
portanto, este modelo é remetido a tais setores, como uma espécie de rial produzido, pois a ele caberá calcular mão-de-obra, matéria-prima, etc.,
aviso da recepção dos materiais, pelo Almoxarifado. para que se tenha o custo real do material produzido.

AVISO DE ENTRADA DE MATERIAL - (Mod. 11) NOTA DE TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS - (Mod. 18)
Verdadeiramente, muitas vezes torna-se um problema remeter a 2ª via É normal a existência deste tipo de controle da transferência de materi-
da nota fiscal aos setores interessados na aquisição e consequentemente ais, principalmente nas grandes empresas. Poderá ocorrer que um determi-
recepção do material, os quais solicitaram a compra. Para sanar este nado almoxarifado esgote seu estoque e tenha necessidade de ser abaste-
inconveniente, as empresas utilizam nos seus serviços de almoxarifado o cido rapidamente; é necessário que se efetue uma transferência de um
modelo 1 1 . Esse modelo, quando convenientemente assinado pelos para outro almoxarifado da empresa; emite-se, então, o modelo 18, que
responsáveis, que poderão ser os setores que recebem e conferem os acompanhará o material transferido e controlará perfeitamente a tramitação,
materiais, poderá espelhar todos os dados relativos ao material recebido autenticando e documentando a mesma para os devidos fins.
tornando-se uma cópia fiel das anotações das notas fiscais.
TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL - (Mod. 19)
NOTA DE RECEBIMENTO DE MATERIAL – (mod. 12) É uma outra versão do modelo 18; neste existe um espaço reservado
É mais uma versão dos modelos anteriores. Conforme procuramos evi- para a "JUSTIFICATIVA" de transferência.
denciar, os setores que solicitam a aquisição de materiais e mesmo o Setor Essa "justificativa" deverá ser apresentada pela autoridade que deter-
de Controle dos Estoques, têm necessidade de serem informados imedia- mina a transferência; isto é importante, pois quando não existir tal autoriza-
tamente do recebimento dos materiais por parte do almoxarifado, razão ção, ignora-se, muitas vezes, quem determinou a operação e as razões
pela qual a emissão deste relatório poderá ser diária, semanal ou mesmo pelas quais ela foi realizada.
quinzenal, de acordo com as determinações superiores.
NOTA DE SUPRIMENTO – (mod. 20)
RECEPÇÃO DE MATERIAL - (Mod. 13) Este modelo, denominado "Nota de Suprimento", é uma versão dos
O controle do material recebido pelos almoxarifados é feito também por modelos anteriores, porém, ele, no rodapé, faz menção a despesas especi-
este tipo de modelo. Conforme se verifica, a discriminação do material ais efetuadas com a transferência, pois poderá ocorrer que tenhamos que
recebido e todos os dados relativos à identificação da origem estão perfei- debitar por fretes, carretos, embalagens, despachos, etc., efetuados com a
tamente espelhados no modelo em apreço; além de ser uma cópia da nota referida transferência de um almoxarifado para outro situado em ponto
fiscal contém, ainda, outros dados que interessam não só à alta administra- distante.
ção como à própria contabilidade da empresa.
AVISO AO FORNECEDOR DO RECEBIMENTO DE MATERIAL POR RECOLHIMENTO DE MATERIAL USADO (mod. 21)
ESTRADA DE FERRO OU CAMINHÃO (Mod. 14) Há necessidade de documentar-se o material que é recolhido ao almo-
O modelo 14 é utilizado pelo almoxarifado para avisar ao fornecedor do xarifado ou a um subalmoxarifado, cuja situação originou o modelo 21. O

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material recolhido poderá ser recuperado ou não; portanto é necessário que NOTA DE DEVOLUÇÃO AO ALMOXARIFADO – (mod. 26)
esta condição seja perfeitamente esclarecida. Todas as demais situações O material, não raro, é requisitado em quantidades superiores às ne-
estão perfeitamente documentadas, existindo, ainda, neste modelo, um cessidades. Isto ocorre com materiais difíceis de serem calculados em suas
espaço reservado para a "justificativa" de tal recolhimento. exatas quantidades, por tal razão o mesmo terá que ser devolvido ao
almoxarifado, já que não será utilizado. Este modelo é emitido em diversas
GUIA DE REMESSA DE MATERIAIS - (Mod. 22) vias, como por exemplo: via para recibo, que ficará em poder de quem
Por certo, não necessitaremos acentuar a importância deste documen- devolve; uma via para as devidas anotações nas fichas de estoque e estor-
to para controle dos materiais remetidos. Solicitamos a atenção dos inte- no do débito; uma via para o controle contábil do estoque e finalmente uma
ressados para determinados detalhes inseridos neste modelo; por exemplo, via, para quem devolve registrar em suas fichas de estoques.
no rodapé, temos um espaço reservado para "Dados Relativos ao Recebi-
mento". O transporte efetuado por navios ou caminhões, seguidamente NOTA DE DEVOLUÇÃO ESPECIAL - (Mod. 27)
modificam a conferência por parte de quem recebe os materiais, não só no Este modelo destina-se a materiais que foram reparados, recondicio-
seu aspecto quantitativo, como também no de apresentação. nados, remontados, testados ou examinados. É uma guia que acompanha
o material desde que o mesmo é retirado do almoxarifado; no seu retorno,
Na parte superior é inserido um "código de advertência", muito dado os processos de recuperação pelos quais muitas vezes os materiais
necessário para a verificação das diversas situações em que o material é passam, poderá haver modificações que serão perfeitamente esclarecidas
recebido. nas respectivas colunas. O número de vias do modelo é optativo."

No espaço superior notamos o titulo "Referência", que são indicações Variáveis e Técnicas
codificadas ou abreviaturas de origem do material, como por exemplo: AF, Araújo ("Administração de Materiais", Atlas, 5ª edição), às pgs. 178 e
será autorização de fornecimento n°; OC, ordem de compra n°, e assim segs., denominando CONTROLE GERAL o setor que "tem por missão
sucessivamente. controlar a vida do material (máquinas, equipamentos, peças, veículos,
acessórios, etc.) e da matéria-prima utilizada numa empresa", trata das
"Quantidade remetida" e "Quantidade aceita" são, também, anotações técnicas utilizadas, mediante controle e fichas.
importantes, que deverão constar desse documento; são fatores que deve-
rão, sem dúvida alguma, ser levados em consideração nos dados relativos "Para ser perfeito, como é exigível, este serviço terá que ser organiza-
à remessa e ao recebimento. do de forma racional; as suas fichas de controle ao serem examinadas
deverão fornecer automaticamente todos os dados relativos a cada um dos
GUIA DE EXPEDIÇÃO - (Mod. 23) materiais e matérias-primas adquiridas para os serviços da organização.
"Guia de Expedição" é a denominação do modelo 23. Conforme a pró-
pria denominação esclarece, esse modelo acompanha o material requisita- Essas fichas deverão conter todas as informações necessárias com re-
do; ele, em si, documenta o fornecimento feito para efeitos de controle dos ferência ao material, desde o preço pago por sua aquisição até o número
materiais fornecidos. A guia de expedição poderá substituir a via de requisi- de unidades existentes em estoque no dia em que se faz a consulta. .
ção do material, pois, conforme esclarecemos no modelo 7, relativo a
requisições de materiais do almoxarifado, existirá, sempre, uma via da Como é natural, existem diversos modelos de fichas de controle geral;
mesma destinada a ser apensada ao mapa de movimento diário, talvez por pode-se afirmar que cada empresa idealiza, de acordo com as suas neces-
exigência do "controle dos estoques"; além da referida via deverá ser sidades e atividades, o modelo que utiliza. Tais modelos são executados
emitida uma "Guia de Expedição", que se trata do modelo 23. por encomenda dos interessados ou pelas tipografias ou então pelos pró-
prios vendedores das organizações que de dedicam a este ramo de comér-
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO N° 1 - (Mod. 24) cio.
Nos modernos almoxarifados, principalmente nos que servem às
Cumpre considerar que ainda muitas empresas possuem e utilizam os
grandes indústrias, é normal a existência de 20.OCO a 30.OCO itens em
seus livros de estoques em cujas folhas escrituram-se as entradas e saídas
estoque num único edifício.
dos materiais; esses livros que antecederam os fichários, atualmente em
É um trabalho de organização a rápida localização de um determinado
uso, tinham denominações diversas; uma das mais antigas de nosso co-
material ou tipo de material entre os milhares de itens postos em custódia
nhecimento é o "Livro de Tombo", que data de remotas eras, constando,
nas modernas instalações.
que antigamente os mesmos, no tempo do Brasil Império, importavam-se
de Portugal.
Afim de que possamos localizar onde está estocado determinado tipo
de material, é necessária a organização de um fichário de localização.
Dois sistemas, atualmente, são largamente utilizados pelo "Controle
Geral". Um denomina-se "vertical" e o outro "horizontal".
O modelo 24 é idealizado para a identificação do material e sua locali-
zação na área de estocagem. Além da descrição da classe teremos anui-
O sistema vertical consiste em colocar as fichas verticalmente, isto é,
dade em estoque e a sua localização, pois estoque n°... poderá informar o
são colocadas em caixas que poderão ser de madeira, ferro ou aço; geral-
número do conjunto e a prateleira respectiva.
mente essas fichas possuem grandes formatos e são impressas em pape-
lão fino. A desvantagem do procedimento é que quando são alguns milha-
Ainda na ficha consta a perfeita nomenclatura do material, isto é, a sua
res de itens a serem controlados o número de caixas é naturalmente consi-
especificação correta, bem como o nome do funcionário que efetuou o
derável, o que dá origem à ocupação de um espaço muito grande, porém a
fichamento.
não ser este inconveniente, não existe nenhuma restrição ao seu uso;
algumas empresas acreditam que o sistema oferece algumas vantagens,
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO N° 2 - (Mod. 25)
porque, sendo maiores as fichas, essas poderão conter mais algumas
Este modelo é uma simplificação do modelo anterior (mod. 24). Con-
informações valiosas (Modelo 28).
forme podemos constatar, ele apenas destina-se à localização do material,
onde o mesmo está estocado e o número que lhe corresponde no lote.
O sistema conhecido por Kardex é o mais difundido, inegavelmente.
Existe ainda a menção de "mínimo em estoque" e o tipo de "unidade" que
Apresenta uma série de vantagens que deverão ser consideradas, como,
foi adotada.
por exemplo, um grande número de fichas num espaço relativamente
reduzido.
Esses dois modelos permitem a rápida localização dos materiais nas
Este sistema é adotado pela maioria das empresas produtoras de
áreas de estocagem; conforme esclarecemos, são milhares de itens exis-
arquivos de aço, onde as fichas de controle são colocadas em gavetas na
tentes em determinados almoxarifados industriais e é absolutamente ne-
posição horizontal. Cada gaveta do arquivo possui número variável de
cessário que se obtenha rapidamente a sua exata localização a fim de que
fichas, sendo colocadas no sentido horizontal. Poderão conter 25 ou mais
as requisições possam ser atendidas com presteza.
fichas cada gaveta; por sua vez cada móvel poderá conter 1O, 20 e mais
gavetas (Modelo 29).
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DUPLO CONTROLE Em determinado local estão estocados, digamos, 100 toneladas de um
O método do "Duplo Controle" é um sistema de controle dos mais sim- determinado material, como por exemplo ferro em barras. Esse material é
ples e seguro, que possibilita a conferência rápida dos saldos em estoque, fornecido na unidade - quilos; portanto, ao atendermos requisições do
sem haver necessidade de pesar, medir, etc. os saldos existentes, permi- mesmo, pesamos e entregamos - quilos. Em determinado momento os
tindo, outrossim, localizar imediatamente qualquer erro, esquecimento, auditores, os fiscais, enfim alguém interessado, deseja saber quantos quilos
inversões, etc. de lançamentos efetuados. realmente existem no lote; se não utilizarmos as fichas de estoque físico ou
de prateleira, teremos que mandar diversos operários braçais procederem à
Apoia-se, o sistema, na movimentação de duas fichas, denominadas verificação, isto é, o material terá que ser pesado em sua totalidade; este
respectivamente: serviço não poderá ser feito rapidamente, teremos que consumir um grande
c) Ficha de prateleira ou estoque físico espaço de tempo, dependendo do tipo de balanças que contarmos para
d) Ficha controladora ou controle geral. realizar a pesagem. Talvez serão consumidos dias e semanas e as horas-
homem serão muitas a pesar na folha de pagamento deste pessoal. Con-
FICHA DE PRATELEIRA - (Modelos 30 e 31) tando com o concurso da ficha, poderemos no minuto em que apresentada
Como a sua própria denominação indica, esta ficha destina-se a con- a questão, informar que a pilha contém tantas toneladas ou quilos.
trolar o material no próprio local em que está estocado. O seu uso evita
Outro ângulo: no laboratório existem determinados produtos químicos
estar contando ou pesando, medindo ou calculando os materiais cada vez
ou preparados que são fornecidos ou utilizados, tendo como unidade:
que desejarmos nos certificar de sua real existência física. A ficha perma-
gramas ou miligramas; um pequeno frasco contém digamos cinco gramas
nece junto ao material, quer esteja nas prateleiras ou em outros locais; a
para aviar uma receita ou completar uma fórmula; são solicitadas 1,5 g do
mesma será movimentada toda vez que o material é retirado, ou, de forma
produto; registramos na ficha esta saída e a qualquer momento poderemos
inversa, quando registrarmos novas entradas.
informar que no frasco ainda restam 3,5 g evitando-se, desta forma, pesar
ou retirar o produto para ser pesado, considerando, ainda, que o mesmo
As fichas de prateleira limitam-se a registrar os movimentos de
poderá ser altamente volátil, razão pela qual o seu peso específico poderá
"entradas e saídas", bem como a exibir automaticamente o saldo existente.
modificar-se toda vez que for manipulado.
Neste sistema de controle, utilizando este tipo de fichas, não faremos Cumpre salientar o valor deste sistema de imediata verificação, da exis-
menção a preços e outras referências que naturalmente serão fornecidas tência física de um material em estoque, por ocasião da realização de
pelas fichas de controle geral. (Mod. 32). balanços e balancetes. Toda e qualquer diferença em quantidade porventu-
ra acusada no fichário central, ou na ficha de controle geral, será imediata-
Essa ficha de estoque físico, registrando todas as entradas e saídas, é mente localizada pelo confronto dos lançamentos das fichas de prateleira
sem dúvida alguma um poderoso auxiliar para o pessoal que trabalha com com as fichas de controle geral.
os estoques, pois em caso de dúvida sobre um fornecimento ou entrada de
um material, encontra-se na ficha de prateleira todos os elementos de que FICHA DE CONTROLE GERAL OU CENTRAL (mod. 32)
necessitamos para esclarecemos diferenças porventura surgidas no contro- Esta ficha denominada "Controladora", sem dúvida, é a principal. É a
le geral. mesma ficha utilizada nos fichários verticais ou horizontais, é um documen-
to informativo por excelência. Nenhuma administração de materiais poderá
Ao movimentar essas fichas, registrando todas as entradas e saídas, prescindir de seu concurso. Ela é a maior e melhor fonte de informações
iremos automaticamente balanceando a existência à medida que o material sobre tudo que diga respeito aos materiais pertencentes a uma empresa,
der entrada ou for fornecido. No último caso mencionaremos a data, o portanto é considerado documento imprescindível dentro de qualquer tipo
número da requisição, o funcionário ou setor que requisitou e na coluna de organização.
respectiva a quantidade e logo após o novo saldo.
Geralmente, ao estabelecermos sistemas de controle sobre os
Por ocasião de balanços e balancetes as datas e os saldos poderão materiais de uma empresa, buscamos por intermédio destas fichas obter
ser lançados com tinta vermelha, assinalando desta forma, perfeitamente rapidamente as seguintes informações:
visível, quando foram executados tais trabalhos. a) quantidade do material em estoque na data considerada;
b) última aquisição;
Examinando este modelo, verificamos que no alto existe um ilhós, que
c) nome e endereço do fornecedor;
servirá para melhor fixar as fichas nos locais a elas destinados; um simples
d) preço médio;
prego ou balmaz servirá para dependurar a ficha junto ao material em
e) observações sobre o material em estoque e na produção, de
estoque.
acordo com as devoluções e outras observações, porventura
Observando o formato das fichas de prateleiras pode-se confeccionar encaminhadas ao órgão controlador;
um "porta-ficha" que poderá ser feito em folha de flandres, alumínio ou f) razões de determinadas compras;
outro metal qualquer, fácil de dobrar; esse "porta-ficha" protegerá a ficha g) setores, seções, oficinas que utilizarem o material ou a matéria-
em uso do constante manuseio a que geralmente é submetida. prima, data das saídas de material, quantidades, custos do
material requisitado;
Na parte superior da ficha existe um espaço reservado para diversas h) cálculos sobre as possibilidades do estoque em relação ao
anotações de importância, como por exemplo: - Código, controle das exis- consumo;
tências, máximos e mínimos em estoque, o número da ficha (que deverá i) dados estatísticos de consumo por seções ou global;
ser idêntico ao número do artigo dado na ficha de controle geral), a deno- j) referências sobre a melhor época, para novas aquisições, razões,
minação do material e finalmente qual a unidade (quilo, litro, metro, tonela- estudos sobre novas fontes de produção ou de aquisição;
da, dúzia, cento, etc.) do material em estoque; isto é de importância, pois l) máximos e mínimos a serem observados com relação aos
pela unidade mencionada, ele deverá ser fornecido. O formato 20 x 30 cm e estoques disponíveis;
a impressão - frente/verso - será ideal. m) tipo de acondicionamento ou embalagem, unidade (caixas com dú-
zias, centos, milheiros, quilos, toneladas, metros, etc.) e observa-
A economia de tempo obtida com o uso dessa ficha, no controle dos ções gerais sobre o aspecto dos materiais, apresentação, etc.;
materiais no local em que estão realmente estocados, é verdadeiramente n) registros mensais de entradas e saídas, consumos médios
notável. verificados.
Apesar de sua denominação "Ficha de prateleira" ela poderá, ou me-
lhor, deverá ser utilizada em outros locais, onde existam materiais estoca- E assim, sucessivamente, de acordo com as necessidades peculiares a
dos que sejam recebidos ou fornecidos parceladamente, como exemplifica- cada ramo de atividade, iremos introduzindo as observações que mais
remos: possam interessar à administração, e, visando atingir tal objetivo, as fichas
de controle geral deverão fornecer rapidamente as informações acima
mencionadas.
Conhecimentos Específicos 55 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Como é natural, ela pode e deve ser alterada de acordo com o ramo a 4°) Laboratório de física ou instalações para provas, para o
que pertença a empresa, considerando os materiais e matérias-primas com estabelecimento de especificações de compras, assim como para
os quais trabalha. As fichas em apreço poderão ser executadas para serem testar materiais e suprimentos recebidos.
utilizadas em fichários horizontais ou verticais. 5°) Uso de "encomendas-contrato", segundo as quais o fornecedor é
autorizado a manter permanentemente uma certa quantidade de
O modelo que estamos estudando tem capacidade para receber as materiais ou suprimentos em estoque, do qual se farão as retira-
seguintes informações. das, cabendo ao fornecedor armazenar o grosso desses materiais;
• Material: Destinado a registrar a denominação pura e simples pela aliviando assim, na fábrica, o problema do armazenamento.
qual o material é identificado na empresa; 6°) Uso de contratos amplos e duradouros com cláusula sobre
• Código: Quando for adotado o sistema de codificação dos reajustamento de preços.
materiais de consumo ou permanente, bem como da matéria- 7º) Análise de consumo, de forma a que encomendas corresponden-
prima; tes possam ser combinadas e feitas com intervalos maiores, ao in-
• Estoque: Máximo e mínimo para as previsões de consumo; vés de fazer encomendas parceladas mais numerosas, de artigos
• Embalagem: Apresentação e estocagem dos materiais: caixas, separados, o que exige diversas tomadas de preços e avoluma os
fardos, pacotes, litros, barricas, sacos, tambores, etc. processos.
• Unidade: Referência sobre a unidade adotada para estoque: 8°) Contatos periódicos com fornecedores, para ver se podem ser
dezena, cento, quilo, milheiro, grosa, tonelada, litro, etc. mudadas as especificações, de forma a diminuir os custos para
• Ficha n°: Que deverá corresponder ao número dado à ficha de elas e, consequentemente os preços.
prateleira, com a finalidade de facilitar um rápido confronto; 9°) Conservação de várias fontes de suprimentos, em particular dos
• Substituída pela de n°: Quando ocorrer que cada ficha tenha a sua artigos essenciais, a fim de cobrir-se contra a falha de qualquer
numeração própria de acordo com o sistema adotado; uma delas.
10º) Processos adequados para o pronto pagamento de contas, a fim
• Substitui a de n°: Utilizado quando se tratar do sistema acima
de permitir o aproveitamento de descontos para revendedores e,
mencionado.
se possível, dos "descontos por antecipação", revisão periódica de
prazos.
No corpo central desta ficha figuram as colunas clássicas em tal
sistema de controle, bem como as três encontradas normalmente: -
Comentários em torno do "check-Iist"
Entradas - Saídas - Saldos.
A Difícil Arte de Comprar para a Empresa
Um dos principais objetivos de qualquer empreendimento, seja comer-
Em ambas as margens do modelo a que estamos fazendo referência
cial ou industrial, é o de obter razoáveis lucros para o capital investido. O
existe uma numeração em sentido vertical. Essa numeração poderá ter a
Departamento de Compras é, sem dúvida, um dos principais fatores para a
seguinte utilidade:
consecução desse objetivo. Comprar resume-se em trocar dinheiro por
 1°) Quanto houver necessidade de ser mencionar o número do
bens manufaturados ou matérias-primas. Mas, para efetuar uma troca
lançamento, referência, n° tal.
conveniente, isto é, precisa e inteligente, o elemento que adquire tem que
 2°) Destina-se a localizar rapidamente a linha correspondente ao
ser bom. "O bom comprador é aquele que tem a intuição do momento exato
lançamento, evitando-se desta forma confusão na leitura das
de comprar". O elemento que adquire, ou que faz parte de uma equipe de
linhas.
compradores de uma empresa, deve possuir, além da intuição, agilidade
• Material - Especificação: Como o próprio nome indica, destina-se à
mental, para poder considerar rapidamente a oferta recebida, pois nem
descrição característica do, material ao qual corresponde.
sempre é preferível adquirir aquilo que menos custa,
• Fornecedores: Nome das firmas que forneceram o material.
• Data: Registro da data do fornecimento. O incomparável mestre, e grande amigo que foi, Affonso Campiglia,
• Quantidade: Das mercadorias adquiridas ou recebidas. prefaciando "Saiba Comprar para a Sua Empresa", apresentou o "check-
• Prefixos: Que corresponderão à abreviatura dada ao nome da list" de Edward Mcsweeney, compilado por J,K. Lasser, em seu "Manual de
firma fornecedora e servirá para identificar na coluna competente a Administração de Empresa", já citado, que iremos comentar, onde estão
procedência, pois em determinadas ocasiões o nome a ser lançado alinhados esses dez itens fundamentais, que nos permitem uma visão da
é por demais complexo e extenso. importância do setor de compras de uma empresa:
• Observações: Para registrar tudo aquilo que for necessário citar.
• Registros mensais: Os registros mensais, existentes no rodapé, 1°) "Uso de previsões de mercado, a fim de obter vantagens nas
permitirão consignar todos os dados relativos às entradas e saídas, encomendas".
bem assim, outros informes julgados necessários. Por previsões de mercado entendemos que refira-se a tudo aquilo que
o mercado, onde se atua, possa oferecer, no momento ou em épocas
FICHA VOLANTE DE MATERIAL - (Mod. 33) futuras.
Esta ficha é muito utilizada nas pequenas empresas; limita-se este do-
cumento a registrar a movimentação de um pedido de compras entre o Essas previsões terão que ser obtidas; as fontes de informações terão
almoxarifado e o órgão comprador da empresa; ela dispensa maiores que ser seguras e rápidas; devemos, outrossim, considerar que se por um
esclarecimentos pois, os dizeres inseridos são claros e indicam perfeita- lado existem informações que são essenciais, seja qual for o ramo industrial
mente todas as situações percorridas do pedido feito pelo almoxarifado ao ou comercial, por outro lado certas informações são especificadas para
setor de compras." cada ramo.

Compras Por mais que se tente dissimular, sempre as empresas estão


É oportuno lembrar o "check-list" de Mcsweeney, apresentado por profundamente interessadas em saber, para sua melhor orientação, o que
SEQUEIRA DE RAÚJO, em "Administração de Materiais" (Editora Atlas, 5~ estão fazendo os seus competidores...
edição, pgs. 77 a 85). Os elementos que adquirem para essas empresas, como será óbvio
"Num "check-list" acerca do funcionamento do setor de compras nas acentuar, também estão interessados nos planos de produção das empre-
empresas, são citados dez itens fundamentais para o perfeito desempenho sas rivais, onde estão se suprindo, quanto pretendem comprar, quais os
desse importante departamento. planos de produção, etc., etc.
1°) Uso de previsões de mercado, a fim de obter vantagens nas Portanto, essas previsões de mercado, pelo prisma do elemento que
encomendas. compra, poderão referir-se às quantidades de mercadorias, de matérias-
2°) Padronização dos artigos e especificações escritas, para prevenir primas disponíveis não só na praça, como também em outras panes.
variações evitáveis.
3°) Exame periódico dos padrões de qualidade e outras Essas informações consideradas básicas para quem compra não são
especificações, para reduzir exigências possivelmente excessivas. impossíveis de serem obtidas; muito pelo contrário, estão à mão, bastando

Conhecimentos Específicos 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


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apenas que sejam consultadas ou examinadas. Daremos aqui, as mais Imprensa
comuns entre nós, fontes estas que habilmente ou maneirosamente pode- A análise em jornais e revistas, dos balanços e das demonstrações de
rão oferecer todos os elementos que necessitamos para as previsões de lucros e perdas de sociedades anônimas, que, embora não contenham
mercado. dados que possam refletir exatamente em sua situação, poderão fornecer
Antes de relacionarmos tais fontes de informações, devemos acentuar pistas excelentes, que servirão para posterior investigação. Outras publica-
que elas serão também de grande utilidade para o setor de vendas e colo- ções legais, tais como modificação do tipo de sociedade, aumento de
cação dos produtos da empresa; portanto os elementos que adquirem capital, alterações da sociedade ou personalidade jurídica, etc., também
devem solicitar a colaboração valiosa dos elementos que vendem; essa devem ser atentamente examinadas.
colaboração é imprescindível ao êxito que todos almejam.

Páginas Amarelas dos Guias Telefônicos Fornecedores


Estes catálogos já se tornaram tradicionais como fontes de informações É muito frequente as empresas concorrentes adquirirem matérias-
para os compradores. Será, portanto, desnecessário esclarecer o ótimo primas, produtos ou complementos, de um mesmo fornecedor.
auxílio que prestam, não só à indústria, como também ao comércio. A Em muitos casos, o comprador de uma empresa poderá, habilmente,
divisão em ramos industriais é efetuada com muito critério, pois permite obter dados sobre a competição de preços diretamente do fornecedor ou
uma rápida escolha entre diversos produtores, facilitando imensamente as pela análise de dados relativos a aquisições efetuadas por meio de concor-
consultas necessárias ao estudo de uma boa aquisição. rências.
Como por exemplo: pode citar-se o número de embalagens unitárias
Transportadores especificado na concorrência. Feito o cálculo da possível flutuação do
Quando habilmente entrevistados pelo pessoal do setor de compras estoque médio, poderá ele indicar, aproximadamente, a sua previsão de
podem, em virtude de suas funções, fornecer dados complementares sobre vendas para o período. As informações diretas, relativas a planos para o
os demais concorrentes que se utilizam dos seus serviços. futuro, devem ser pistas falsas, capazes de levar os concorrentes a enga-
nos irreparáveis.
Concorrentes
Ocorre, mais comumente do que se pensa, a obtenção de informações
Estudo Comparativo
do próprio concorrente ou de um concorrente sobre outro concorrente.
Estudo comparativo dos produtos ou serviços oferecidos no mercado,
Empregados esclarecendo as vantagens e as desvantagens de cada um.
Valiosas informações partem muitas vezes dos próprios empregados
das firmas concorrentes, especialmente de seus vendedores. Estes costu- Potencialidade dos Concorrentes
mam trocar ideias com os colegas de outras firmas, não só sobre a própria Com relação à expansão rápida da produção, em termos de capital, ao
linha dos produtos que vendem, mas também, quanto ao andamento geral equipamento, à mãode-obra, à alteração rápida de seu plano de vendas, ao
dos negócios de suas empresas. aperfeiçoamento de seus produtos e ao acesso às fontes de financiamento.
Agências de Informações e Publicações Técnicas
Podem e devem constituir boa fonte de informações sobre os principais Consumidores
concorrentes em um determinado setor, não somente por meio suas publi- Propositadamente, deixamos para último, esta notável fonte de
cações normais, mas, também, mediante consultas específicas, direta ou informações, em que se constituem os consumidores.
indiretamente realizadas.
As informações fornecidas pelos consumidores a respeito de preços,
Revendedores condições de pagamento, descontos, novos modelos, vantagens e desvan-
Um grande número de revendedores trabalha com produtos de vários tagens das produtos em concorrência, etc., poderão ser obtidas por inter-
fabricantes. Pela observação da reação dos consumidores diante dos médio, dos vendedores ou mediante uma pesquisa de campo. No caso de
diferentes produtos e pelo seu contato com a capacidade de venda dos serem os vendedores de uma empresa, instruídos para obter dos consumi-
demais concorrentes, o revendedor sempre apresentará ótimas credenciais dores visitados e registrar o maior número possível de informações sobre a
como informante. concorrência, é necessário que se fique alerta, pois muitas vezes o consu-
midor adultera os fatos de acordo com as suas conveniências, a fim de
Instituições Governamentais obter vantagens na compra de determinado produto. No caso de serem
Diversos órgãos e serviços federais, estatuais e municipais fornecem utilizadas entrevistadoras, é importante que o consumidor não saiba para
estatísticas e outros dados referentes a quase todos os ramos industriais, que empresa a pesquisa está sendo realizada.
como é o caso dos que são compilados pelo CENSO, os quais podem
contribuir para uma melhor tomada de consciência da situação. É grande o número de dirigentes que não possuem, e julgam muito di-
fícil conseguir, as informações constantes dos itens acima. No entanto, uma
Associações e Sindicatos série enorme de informações imprescindíveis está à disposição daqueles
Não só elementos completos sobre a estruturação de concorrências em que quiserem utilizá-las sistemática e organizadamente, como acabamos
um ramo industrial, mas também uma série de outras informações impor- de expor.
tantes, podem resultar desses contatos.
2°) "Padronização dos artigos e especificações escritas, para
Bancos prevenir variações evitáveis”
Para certos ramos industriais que operam nos meios bancários, é O ângulo por nós escolhido, como não poderia deixar de ser, é aquele
surpreendente e essencial o número de informações que se poderá colher que diz respeito à especificação e à padronização dos materiais dentro de
nessa fonte. uma empresa industrial de porte médio; foi o que tentamos fazer; porém,
para aqueles que tenham necessidade de se aprofundar mais na matéria,
Tendência da Política de Vendas recomendamos o magnífico "Anais do 1° Seminário de Produtividade",
Possíveis planos a serem implantados, reformulados ou apenas realizado em Belo Horizonte em 1.959, publicação esta feita sob os auspí-
ampliados. cios da Confederação Nacional da Indústria.

3°) "Exame periódico de padrões de qualidade e outras


Conhecimento e Crítica dos Produtos ou Serviços dos
especificações, para reduzir exigências possivelmente excessivas".
Concorrentes
A ideia da perfeição não se inclui na padronização; o "padrão", de
Pelas manifestações dos consumidores e dos vendedores. acordo com os mestres, jamais deverá ser considerado "imutável". Os

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padrões deverão ficar sujeitos a mudanças de tempos a tempos, para que Acreditamos que este item ficará subordinado ao volume e à constân-
não venham a desencorajar a pesquisa e a investigação; aqueles que cia do material a ser adquirido; atualmente, o problema está sendo contor-
dentro de uma empresa estão encarregados da padronização, ou então, nado pelas grandes empresas, que adquirem materiais encomendados aos
aqueles que devem zelar pela padronização deverão ter mentalidade produtores denominados "satélites", destacando um funcionário altamente
receptiva, para colher favoravelmente todo e qualquer aperfeiçoamento que categorizado para acompanhar a produção encomendada; este técnico
possa ser incorporado ao padrão adotado. permanece na fábrica produtora e acompanha passo a passo as fases da
produção, tendo poderes delegados pela sua empresa para orientar e
4°) "Laboratório de física ou instalações para provas, para o dirimir dúvidas que por ventura se apresentem durante o processo, ou os
estabelecimento de especificações de compras, assim como para processos utilizados no departamento de produção, fazendo, portanto,
testar materiais e suprimentos recebidos". verificações "in loco ".
Este é o 4° item do "Check-list" de Edward McSweeney, que estamos Este técnico que acompanha as fase da produção pessoalmente será,
comentando, e podemos afirmar que esta recomendação do mestre está, então, a pessoa mais credenciada para estudar a conveniência de serem
atualmente, sendo cumprida pela maioria das empresas em nosso país. mudadas as especificações dadas, com o objetivo de diminuir os custos e,
Não resta a menor dúvida de que a nacionalização da indústria auto- consequentemente, o preço do material em produção.
mobilística, com todas as suas exigências técnicas, muito contribuiu para 9°) "Conservação de várias fontes de suprimentos, em particular,
que as empresas, que, de uma ou de outra forma desejassem colocar seus dos artigos essenciais, a fim de cobrir-se contra a falha de qualquer
produtos na então nascente indústria automobilística, se equipassem com delas ".
laboratórios químicos metalúrgicos, departamento de inspeções, controle O cadastro dos fornecedores será, sempre, o melhor informante sobre
de qualidade, dinamômetros, enfim, toda uma série de requisitos básicos e, as várias fontes de suprimentos que normalmente são consumidos pela
indispensáveis à manutenção de uma característica de alta qualidade empresa; este cadastro para ser completo, como se exige deverá descer a
exigida pelos produtores. minúcias e apresentar todos os dados relativos à firma fornecedora.
Esta disciplinação e o surto de progresso industrial se devem princi- É intuitivo que quanto maior for o número de firmas fornecedoras da
palmente, à segura e inteligente orientação do G.E.I.A. (Grupo Executivo da empresa, maior certeza terão os órgãos que adquirem para a mesma de
Indústria Automobilística) que, como órgão governamental muito tem feito que estão pagando o preço que o material realmente vale na praça.
pelo desenvolvimento industrial do Brasil. É aconselhável que além dos fornecedores habituais, devidamente ca-
É lógico que quando existirem especificações, referências ou normas dastrados, tenha-se também assentamentos sobre outras firmas que pode-
técnicas prontas, os compradores, por certo, se valerão delas para obter o rão, numa emergência, fornecer ou serem consultadas sobre preços de
êxito desejado em suas aquisições. Porém, como ninguém ignora, existem materiais normalmente adquiridos; poder-se-á denominar estas firmas
milhares de utilidades que não estão ainda nas especificações elaboradas; como "fornecedores não habituais" e ter paralelamente um cadastro das
por este motivo terão que ser redigidas certas especificações mínimas, pelo mesmas.
pessoal especializado da empresa, na maioria das vezes pelos próprios
engenheiros. 10°) "Processos adequados para o pronto pagamento de contas, a
fim de permitir o aproveitamento de descontos para revendedores e,
5°) "Uso de 'encomendas-contrato', segundo as quais o fornece- se possível, dos 'descontos por antecipação', revisão periódica dos
dor é autorizado a manter permanentemente uma certa quantidade de prazos ".
materiais e suprimentos em estoque, do qual se farão as retiradas, Este último item do "check-list" de McSweeney obviamente, ficará
cabendo ao fornecedor armazenar o grosso destes materiais, alivian- condicionado a maiores ou menores possibilidades de capitais, bem como
do na fábrica, o problema do armazenamento". da política financeira adotada pela empresa. "
É o nosso conhecido desdobramento ou parcelamento de um pedido.
Numa autorização de fornecimento, que é o documento que o fornecedor
recebe juntamente com a ordem de compra, a quantidade de entregas está 4. NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA.
em aberto, pois a autorização é o documento que fixa as datas e quantida-
des a serem periodicamente recebidas: geralmente, as entregas são firmes
nos três primeiros meses, o restante em data ulteriormente fixada; isto ARQUIVO
permite ao fornecedor regular o seu estoque de matérias-primas, ou então O imenso volume de informações gerado a partir do século XIX e amplia-
calcular calmamente a sua produção para completar o pedido. do extraordinariamente no século XX seria de pouca utilidade se não pudesse
ser localizado para consulta por meio das técnicas da documentação.
6°) "Uso de contratos amplos e duradouros com cláusula sobre Conjunto de técnicas que têm por objetivo a elaboração, produção, sis-
reajustamento de preços". tematização, coleção, classificação, distribuição e utilização de documentos
Absolutamente necessária esta cláusula nos contratos de compra, de qualquer natureza, a documentação permite que se organize o conheci-
consideramos o momento inflacionário que atravessamos. mento ao longo do tempo e o põe à disposição dos consulentes de forma
conveniente e prática. O campo da documentação se amplia ou restringe
7°) "Análise do consumo de forma que as encomendas corres- de acordo com o conceito de documento. Para o belga Paul Otlet, autor do
pondentes possam ser combinadas e feitas com intervalos maiores, primeiro tratado de documentação, documento é o manuscrito, livro, revista,
ao invés de fazer encomendas parceladas mais numerosas de artigos jornal, estampa, partitura musical, selo, medalha, moeda, filme, disco,
separados, o que exige diversas tomadas de preços e avoluma os objeto histórico ou artístico (quando devidamente tombado) e as espécies
processos. " animais e vegetais classificadas e catalogadas em parques zoobotânicos.
Indubitavelmente, esta é forma ideal de se adquirir e que é preconizada Com tal amplitude para o conceito de documento, a documentação se-
por todos os mestres da matéria. ria um conhecimento de caráter puramente especulativo, uma vez que é
A análise e o exame dos dados estatísticos de consumo nos fornecem impossível, na prática, organizar domínio tão vasto. Assim, uma teoria geral
as quantidades consumidas, e, paralelamente, as quantidades a serem da documentação se confundiria com a teoria geral da cultura.
consumidas. O processo em foco é muito utilizado, principalmente pelos O crescente volume da produção escrita, que se compõe de muitos mi-
órgãos governamentais, que no início dos exercício, baseados nos dados lhões de obras impressas desde a invenção da imprensa de caracteres
estatísticos apurados, realizam suas provisões. móveis, obrigou ao estabelecimento de técnicas especiais para organização
Evidentemente, muitas vezes o recurso dos dados estatísticos terão e obtenção de informações e dados necessários a estudos, trabalhos de
que ser abandonados pois existem situações perante as quais o adminis- múltiplas ordens e pesquisas. Nas bibliotecas, museus, arquivos e centros
trador de materiais não poderá utilizá-los, como é o caso de obras novas. de pesquisas e informações bibliográficas, foram instituídos processos e
normas especiais para registro da documentação existente, controle e
8°) "Contatos periódicos com os fornecedores para ver se podem manuseio da produção bibliográfica e dos conhecimentos em geral.
ser mudadas as especificações, de forma a diminuir os custo para eles Os setores de atividades tecnológicas e de ciências exatas, as grandes
e, consequentemente, os preços". empresas industriais e as entidades de pesquisa científica foram os primei-

Conhecimentos Específicos 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


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ros a manifestar a necessidade de estabelecer serviços especializados, regulamentos aprovados pelos decretos de nº 8.835 de 11 de julho de 1911
com o objetivo de facilitar aos especialistas a obtenção de informações e e nº 15.670, de 6 de setembro de 1922. A esse serviço de bibliografia e
dados mais atualizados referentes aos trabalhos e pesquisas em andamen- documentação competiam funções comparáveis às que são desempenha-
to. Desde meados do século XIX, os serviços de referência bibliográfica das das pelos modernos centros de documentação.
bibliotecas especializadas, sobretudo as americanas, já haviam compreen- Em 1954, por proposta conjunta da Fundação Getúlio Vargas e do
dido a necessidade de um trabalho específico para facilitar a localização de Conselho Nacional de Pesquisas, o governo brasileiro criou, com assistên-
livros, artigos e documentos e também para prestar auxílio direto à busca cia técnica da UNESCO, o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documenta-
de dados e informações específicas de seus consulentes. ção (IBBD), subordinado ao Conselho Nacional de Pesquisas e membro da
História FID, destinado a coordenar e desenvolver a informação científica e técnica
A organização racional da informação e da documentação levou Paul no Brasil. O IBBD organizou o guia Bibliotecas especializadas brasileiras, o
Otlet, em colaboração com Henri La Fontaine, a fundar, em Bruxelas, em Repertório dos cientistas brasileiros, o guia das Pesquisas em processo no
1895, o Instituto Internacional de Bibliografia. Como primeira tarefa, a Brasil, o Catálogo coletivo de publicações periódicas de ciência e tecnologia
instituição organizou um catálogo em fichas da produção bibliográfica e o guia dos Periódicos brasileiros de cultura, além de bibliografias periódi-
mundial. Na ordenação temática das fichas, adotou-se o sistema de classi- cas, com a indexação de artigos de autores brasileiros e estrangeiros
ficação decimal que, devidamente atualizado e aperfeiçoado, se transfor- publicados no Brasil nos campos das ciências puras e aplicadas, da tecno-
mou no sistema de classificação decimal universal (CDU). Em 1931 o logia e das ciências sociais.
instituto passou a denominar-se Instituto Internacional de Documentação e, Sistemática da documentação
em 1937, Federação Internacional de Documentação (FID). O primeiro Os principais instrumentos da documentação são a classificação e a
projeto de trabalho, de organização sistemática da bibliografia mundial, foi normalização. Com a classificação, procura-se organizar a informação em
abandonado, mas a federação ampliou-se e passou a congregar grande ordem temática e não apenas alfabética ou alfanumérica. A normalização
número de entidades de diferentes países, num programa que tem por racionaliza os processos de produção, organização e difusão da informação
finalidade facilitar a comunicação dos conhecimentos e a consulta de todos contida nos documentos. Essa fase é ainda mais importante que a classifi-
os dados e informações disponíveis. Em Varsóvia, em 1959, foi aprovado cação, uma vez que esta também deve ser normalizada.
pelos membros da FID, reunidos em sua 25ª conferência geral, um plano
de longo prazo que previa a criação, em todo o mundo, de uma rede de Os processos de normalização tiveram origem na indústria e consistiam
informações técnicas e científicas a serviço de estudiosos e pesquisadores em fixar condições para execução de cálculos, projetos, obras, serviços ou
de todos os países. Os trabalhos desenvolvidos pela Organização das instalações, bem como a elaboração das próprias normas e regulamentos. A
Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) têm os mes- uniformidade dos processos proporcionou economia na utilização internacio-
mos objetivos da FID e são realizados em cooperação mútua com entida- nal dos produtos industriais. O sucesso da normalização no campo da indús-
des internacionais de biblioteconomia e bibliografia. tria fez com que a documentação a adotasse, com o objetivo de tornar inter-
nacionalmente acessíveis os resultados do trabalho intelectual de cada autor,
Em grande número de países foram organizados centros ou serviços uma vez que para obter a máxima disseminação da informação científica o
de documentação e realizados congressos para discussão e estudo de pesquisador deve apresentar os dados de forma que a interpretação deles se
problemas referentes aos trabalhos de documentação, inclusive as relações faça sem dificuldade. Para que a informação se torne imediatamente acessí-
entre documentação e bibliografia, biblioteconomia, museologia e arquivo- vel, a documentação estabelece normas para organização e difusão dos
logia. A documentação passou a ter assim um sentido mais amplo e a documentos. Todos os documentos devem ser normalizados, isto é, produzi-
incluir todas as técnicas de análise da produção bibliográfica, produção e dos e divulgados de acordo com as normas internacionalmente aceitas. O
controle de traduções, técnicas de controle da informação, mecanização de progresso da ciência exige o mais amplo intercâmbio de informações e a
informações e reprodução fotográfica de documentos, trabalhos de referên- normalização internacional tem o objetivo de facilitar esse intercâmbio.
cia em suas mais diversas formas e publicação e divulgação de informa-
Se a documentação pouco ajudou à biblioteconomia, à arquivologia e à
ções. Estabeleceu-se assim uma íntima relação entre essas áreas e acen-
museologia na organização de documentos em bibliotecas, arquivos e
tuou-se a tendência da documentação para englobar atividades que antes
museus, muito contribuiu no campo da produção de documentos e na
eram da competência de bibliotecas e bibliotecários.
difusão das informações neles contidas. A bibliografia tradicional limita-se a
Paralelamente, e por força das iniciativas citadas, criou-se em diferen- referenciar livros, que por seu atraso em relação a documentos de outra
tes países a profissão de documentarista (também denominada documenta- natureza não são considerados pela documentação. Tampouco satisfazem
lista), que se ocupa de reunir, classificar, catalogar, informar, editar e divul- os documentalistas descrições puramente externas dos documentos. À
gar informações que, de certa maneira, complementam o trabalho dos documentação interessa, principalmente, a difusão das informações conti-
bibliotecários, arquivistas, museólogos e restauradores. Como em diversos das em artigos de publicações periódicas, em comunicações a congressos,
pontos a biblioteconomia e a documentação se confundem, há polêmica em relatórios de pesquisas -- concluídas ou em andamento -- teses univer-
entre as duas categorias profissionais, mas a diferença fundamental entre sitárias, registros de patentes etc.
elas está no grau em que uma ou outra se debruça sobre os documentos
Na conceituação moderna, portanto, documentação é, em sentido am-
em busca de informações e no interesse que demonstram na disseminação
plo, a produção, organização e difusão de documentos de qualquer nature-
dessas informações.
za. Em sentido estrito, é a difusão das informações neles contidas. A orga-
Enquanto no Reino Unido os documentaristas são chamados de técni- nização de documentos cabe, conforme a natureza dos mesmos, às biblio-
cos de informação (information officers), nos Estados Unidos os bibliotecá- tecas, arquivos, museus etc. A difusão de documentos é o objetivo especí-
rios resistem à ideia da criação de uma profissão e de organismos que fico dos serviços ou centro de documentação.
chamem a si a execução de tarefas que julgam caber-lhes de direito e de Documentação, portanto, não se confunde com biblioteconomia, arqui-
fato, como parte fundamental das atribuições das bibliotecas, mormente vologia ou museologia, nem centro de documentação com biblioteca,
das especializadas. Durante algum tempo, os especialistas americanos arquivo ou museu. Como os documentos bibliográficos estão nas bibliote-
tentaram adotar a palavra comunicação (communication) em lugar de cas, alguns dos maiores serviços de documentação do mundo funcionam
documentação, mas a criação de vários institutos de documentação e a dentro da estrutura de algumas dessas instituições. Outros, porém, são
circulação da palavra pelo mundo contribuíram para que fosse finalmente independentes.
aceita em seu significado mais moderno.
O Brasil pode ser considerado pioneiro nesse setor, fato comprovado
pela data de criação de seus organismos de documentação e do reconhe- Mecanização e automação
cimento profissional do documentarista, termo preferido na lei que classifica Livros, artigos, relatórios e comunicados, por exemplo, são chamados
as carreiras e cargos do serviço público brasileiro. Manuel Cícero Peregrino documentos primários. Documentos secundários são aqueles que se pro-
da Silva, que dirigiu a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro entre 1900 e duzem para difusão da informação contida nos primeiros: bibliografias
1924, ao planejar a reforma do regulamento da instituição, em 1902, procu- comentadas ou críticas, resumos, traduções, reproduções etc. Os estudos
rou habilitá-la a promover a organização da produção bibliográfica brasileira recapitulativos são os documentos terciários.
e para isso sugeriu a criação de um órgão a ela subordinado, para desen- Com o advento do processamento eletrônico de dados, após a segun-
volver o serviço de bibliografia e documentação. Tais medidas constam nos da guerra mundial, métodos mais eficientes começaram a ser experimenta-

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dos pelos centros e serviços de documentação. Distinguem-se três tipos de Classificação segundo a valoração dos documentos
sistemas que, embora tenham atingido diferentes graus de aperfeiçoamen- Valor administrativo: ou primário, refere-se ao valor que o documento
to, possuem características comuns: (1) fichas perfuradas e selecionadas apresenta para o funcionamento da instituição. É o valor pelo qual o
por processos eletrônicos ou eletromecânicos; (2) sistemas baseados em documento foi criado (todo documento nasce com um objetivo
métodos fotográficos (geralmente microcópias), com seleção fotoelétrica administrativo) e por isso está presente em todo documento quando de sua
por meio de código; (3) sistemas baseados no registro magnético (em fios, criação. É um valor temporário, perdendo seu valor administrativo quando
tambores ou núcleos). Com o avanço das técnicas de informática, foram atingir todas as finalidades que se possam esperar do mesmo para o
criados programas mais sofisticados para armazenamento e recuperação funcionamento da instituição.
de informações, que podem ser específicas para cada assunto, principal- Valor histórico: ou secundário, refere-se à possibilidade de uso dos
mente no tocante às informações técnicas. A informática tornou ilimitado o documentos para fins diferentes daqueles para os quais foram
campo da documentação. originariamente criados, quando passa a ser considerado fonte de pesquisa
A Arquivologia resgata a memória do país, das instituições e da comu- e informação para terceiros e para a própria administração. O documento,
nidade e dissemina a cultura, perpetuando a História. O arquivista planeja, após perder seu valor administrativo, pode ou não adquirir valor histórico, e
projeta e administra a organização de arquivos, analisando, classificando, uma vez tendo-o adquirido, este se torna definitivo não podendo jamais
selecionando, restaurando e conservando documentos. Empregando mo- serem eliminados.
dernas técnicas de microfilmagem, informática, preservação e restauração
de documentos, o trabalho do arquivista é indispensável nas pesquisas GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO
históricas, sendo, ele próprio, um pesquisador. Seu campo de trabalho são
Autores: José Marcelo A. P. Cestari, Sara Fichman Raskin e Maria José Resmer
os arquivos (públicos, privados e pessoais), tais como: bancários, audiovi-
suais, cartográficos, cartorais, computacionais, contábeis, eclesiásticos, Os usuários estão, cada vez mais, demandando tecnologias que tor-
empresariais, escolares, fotográficos, históricos, médicos, micrográficos, nem suas informações mais úteis.
policiais e de imigração, atuando também, em centros culturais e laborató- As empresas devem atentar para quatro pontos importantes no desen-
rios de conservação e restauração de documentos. volvimento de uma estratégia de gerenciamento de informações:
As três correntes À luz da expansão e evolução do espaço eletrônico de trabalho, a em-
De acordo com Rousseau e Couture (1998, p. 70), a Arquivística pode presa deve pensar no gerenciador como um novo provedor de serviço de
ser abordada de três maneiras: uma maneira unicamente administrativa informação, que será um componente chave na filtragem de informação
(records management), cuja principal preocupação é ter em conta o valor externa.
primário do documento; uma maneira tradicional, que põe a tônica À medida que os usuários finais evoluem de iniciantes para especialis-
exclusivamente no valor secundário do documento; ou, por último, uma tas, eles demandam acessos mais produtivos para muitos tipos e fontes de
maneira nova, integrada e englobante, que tem como objetivo ocupar-se informações.
simultaneamente do valor primário e do valor secundário do documento. O sucesso do gerenciamento de recursos de informação requer a im-
plementação de um processo de auditoria que examina e verifica a situação
Os referenciais teóricos arquivísticos das informações da empresa com o propósito de análise.
Segundo Faria (2006, p. 29), dentre os referenciais arquivísticos, A provisão de recursos de informação requer o planejamento de um
destacam-se os princípios fundamentais, os conceitos de fundo e canal efetivo de informações que leva em consideração componentes como
documento de arquivo, o ciclo de vida dos documentos, os conceitos de preço, seleção de fornecedores e seleção de conteúdo.
valor primário e valor secundário, o princípio do respect des fonds, as
Gerenciador de Conteúdo como um Provedor de Serviços de In-
funções de classificação documental e avaliação documental e a definição
formação:
de instrumento de gestão arquivística.
A capacidade dos usuários de acessarem informações externas dire-
Ciclo de vida dos documentos ou a Teoria das três idade arquivos tamente via Internet, criou uma necessidade urgente nas empresas para
correntes, intermediários e permanentes desenvolver novas e melhores competências no gerenciamento e serviços
Arquivo de primeira idade, corrente, ativo ou de momento: constituído de distribuição de informação. Tradicionalmente, são os centros de recur-
de documentos em curso ou consultados frequentemente, conservados nos sos de informação (CRI) ou a biblioteca, os únicos posicionados dentro da
escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou em empresa para se tornar o provedor de serviço de conteúdo e para interme-
dependências próximas de fácil acesso . Por documentos em curso diar os recursos internos e externos, tendo como alvo as expectativas e
entenda-se que, nesta fase, os documentos tramitam bastante de um setor necessidades do usuário. Se uma empresa não tem um CRI, esse trabalho
para outro, ou seja, podem ser emprestados a outros setores para atingirem deve ser criado através de um contrato de consultoria, terceirização ou
a finalidade para a qual foram criados . contratando um gerenciador de conteúdo com experiência em Internet e
Arquivo de segunda idade, intermediário ou limbo: constituído de informações empresariais.
documentos que deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos Uma vez que essa função esteja definida, o próximo passo é a adoção
órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los , para de uma disciplina de gerenciamento de serviço que requer habilidades
tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. analíticas e técnicas orientadas para o negócio. Adotando esse processo, o
Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios. A gerenciador de conteúdo garantirá o mais alto nível de satisfação do usuá-
permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. São por isso rio e o grande retorno dos investimentos em recursos de informação para a
também chamados de limbo ou purgatório, sendo estes termos adotados na empresa.
Grã-Bretanha para designar esta fase . Fornecer um serviço de alto valor para os clientes é um trabalho difícil
Arquivo de terceira idade, permanente, histórico ou de custódia: mas não impossível. Requer uma metodologia estruturada e é um processo
constituído de documentos que perderam todo valor de natureza contínuo. É a função essencial para o gerenciador de conteúdo como um
administrativa e que se conservam em razão de seu valor histórico ou provedor de serviço.
documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua Processo de Gerência de Serviço:
evolução . Estes são os arquivos propriamente ditos, pois ali os A chave para se fornecer serviço de valor é a adoção de um processo
documentos são arquivados de forma definitva. de gerenciamento de serviço. Esse processo é direcionado para o mercado
Estas fases são complementares, pois os documentos podem passar e continuamente avalia as necessidades do usuário, expande a distribuição
de uma fase para outra, e para cada uma corresponde uma maneira de informações e os serviços de acesso, alinhando os serviços com a
diferente de conservar e tratar os documentos e, consequentemente, uma missão e objetivos da empresa.
organização adequada, ou seja, as unidades de acondicionamento (pastas, Gerenciamento de serviço não é uma avaliação. É um processo em-
catálogos etc.), adotadas na fase corrente serão substituídas por unidades presarial que cria um serviço de qualidade e melhora a relação com o
mais adequadas ao funcionamento da fase intermediária, que, por sua vez, cliente. À medida que o gerenciamento de conteúdo vai passando para o
adotara acondicionamento diferente da fase permanente. papel de provedor de serviço de informação, será necessário designar um

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gerente de relacionamento com o cliente em tempo integral. Este terá úteis. Eles irão precisar de capacidade para tomar decisões mais rápidas e
responsabilidade direta no processo de gerenciamento do serviço. eficazes. Decisões melhores vêm de um acesso mais produtivo a muitas
No ambiente de desenvolvimento eletrônico, o gerenciador de conteú- fontes de informação. A eficácia envolve o conceito de "o que você quer,
do será o facilitador que permitirá o acesso aos conteúdos externos neces- quando você quer" via entrega em tempo de real, melhores ferramentas de
sários. De fato, a equipe de gerenciamento de conteúdo irá se tornar um agregação e capacidades de filtragem e de recuperação.
provedor de serviço de conteúdo para o usuário e irá criar recursos de As empresas devem trabalhar com seus especialistas ou gerentes de
informação que excedam as melhores características de alguns provedores informação para construir bons serviços de distribuição. Os fornecedores
de conteúdo que estão aparecendo na Internet. devem entender as necessidades dos especialistas e atualizar suas tecno-
Um modelo comum na Internet é o "super site", que é um modelo de logias tendo isso em mente. Como o DTB terá muitos usos na empresa,
criação e distribuição de conteúdo. Serviços de notícias digitais baseados além da distribuição de informações externas, as empresas devem estar
no modelo "super site" estão direcionados aos leitores que procuram por predispostas a trabalhar com o propósito de distribuição de seus fornecedo-
cobertura compreensível de um mercado e buscam mais de uma fonte de res. Os novos agregadores que estão trabalhando para uma boa qualidade
informação para satisfazer suas necessidades. Informação é apenas um de informação final, devem rapidamente escolher entre se aliar ou competir
dos componentes de um serviço de "super site". com fornecedores de DTB, pois o mercado para informação empresarial se
Ele oferece também recursos adicionais, análises, serviços e fóruns. desenvolve rapidamente.
Exemplos de serviços de "super sites" incluem a edição interativa do Wall A distribuição de informações via multimídia, vídeo ao vivo e outros fa-
Street Journal tores são capacidades que os usuários querem quando se tornam mais
http://www.wsj.com e Boston.com http://www.boston.com. familiarizados com a informação e eles têm que usá-las cada vez mais para
realizar seus trabalhos.
As Melhores Práticas dos Gerenciadores de Conteúdo: O Verdadeiro Poder de se Fiscalizar uma Informação Externa:
Os gerenciadores de conteúdo de sucesso irão incorporar as melhores O conhecimento de uma empresa consiste nos seus recursos internos
características e conceitos dos "super sites" da Internet dentro de seus e seus acessos a informações externas (e.g., informações empresariais
próprios serviços de conteúdo de informação da empresa, que incluem: impressas e eletrônicas). O sucesso de um gerenciamento de recursos de
O suporte de push e pull para mercado. informação requer a implementação de um processo de fiscalização de
Links contextuais de acordo com a necessidade do cliente. todos os recursos conhecidos.
Serviços que são fáceis de usar. O controle de informações externas não é um procedimento de inventá-
Como o acesso à informação externa através do desktop se tornou um rio. É um exame e verificação da situação da informação com o propósito
componente integrador do espaço eletrônico de trabalho, os gerenciadores de se analisá-las. Essa análise é usada para compreender, avaliar e, mais
de conteúdo irão se transformar em provedores de serviço de informação, o recentemente, para tomar decisões. Gerenciadores de informação que
que requer a identificação, compreensão e ainda distribuição de todas as veem o controle somente como um inventário irão falhar em capitalizar o
necessidades e expectativas do usuário final. Os gerenciadores de conteú- valor potencial que pode ter o departamento responsável pela distribuição e
do de sucesso irão implementar um processo de gerenciamento de serviço acesso de informações externas.
para se tornar um provedor focado no mercado indo de encontro a essas O controle de informações externas é um processo de 3 passos:
novas expectativas do usuário. Coleta dos dados. Qualidade, coleta de dados relevantes é essencial
para conduzir análises válidas
Satisfazendo os Usuários: Revendo os dados. Esse passo produz informação focada na relevân-
Com push e desktop broadcasting (DTB) fazendo a página de frente de cia, no fluxo, no uso e no valor das informações externas para a empresa;
quase todos jornais e revistas de negócios, as empresas querem saber Convertendo as informações em benefícios. A análise das informações,
quando usar um ou outro provedor para distribuir as informações externas. derivada da coleção de dados, cria conhecimento sobre o uso e o valor de
Devido a esses novos serviços não suportarem totalmente as fontes de informações externas. Esse conhecimento traz benefícios para a empresa.
informação que os usuários finais requerem nem as características comu- A fiscalização do conhecimento externo é uma ferramenta poderosa
mente desenvolvidas nos serviços de alta qualidade, nenhum fornecedor para se obter benefícios que podem estar escondidos mas que têm um
está pronto para a distribuição de informação externa para as empresas. Na valor incrível para a empresa. Isso inclui:
maioria dos casos, as empresas devem contatar seus especialistas internos A habilidade para conduzir negócios de valor com fornecedores de in-
em distribuição de informação, frequentemente encontrados no CRI ou na formações externas.
biblioteca e aumentar suas listas de fornecedores.
Um processo de abordagem empresarial mais forte.
Dado que esses serviços não estão prontos para o mercado, é certo
Uma medida para demonstrar o valor das informações externas para
querer saber por que existe tanto barulho sobre empresas de DTB. A razão
gerenciamento.
é que os serviços desses fornecedores podem ser úteis e grátis para os
usuários. Eles apelam para o mercado de massa e isso é típico com tecno- A fiscalização de informações externas é mais que um processo de in-
logias emergentes. Os produtos iniciais são relativamente imaturos em ventário. É o exame do valor das informações externas, fluxo e uso. Ele cria
relação à tecnologia que serve ao mercado profissionalmente treinado. o conhecimento necessário para acrescentar valores incríveis para a em-
presa.
Compare a primeira versão do Microsoft Word com o processador de
texto Wang. Em 1983, Wang antecipou o Word. Entretanto, o Word era uma
nova forma para se processar texto que apelou para os usuários sem GESTÃO DOCUMENTAL
treinamento no uso de Wang. O Word era barato, se comparado ao Wang, Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
e disponível para se adquirir em lojas de computadores locais. O Word e A gestão documental ou gestão de documentos é um ramo do
outros processadores de texto compatíveis com o PC, rapidamente supera- arquivo documental responsável pela administração de documentos nas
ram o Wang. Se a tecnologia push, ou DTB, provar ser uma tecnologia de fases corrente e intermediária (primeira e segunda idade).
massa, as empresas podem esperar rápidas inovações. Os fornecedores Em termos informáticos, a Gestão Documental é uma solução de
tentarão manter seus nomes pela propaganda e melhorar continuamente arquivo, organização e consulta de documentos em formato eletrônico onde
suas capacidades para se distanciarem da competição com os outros existe toda a informação de natureza documental trocada entre os
fornecedores. utilizadores da aplicação. Esta solução permite a colaboração numa
A evolução da distribuição de informação ainda não ocorreu. Em cada organização através da partilha de documentos, beneficia e facilita os
fase da evolução das necessidades dos usuá-rios, a distribuição do conteú- processos de negócio de uma empresa.
do se torna mais adequada para suas necessidades. Quando esse ciclo A Gestão Documental integrada com outras soluções, como por
terminar, o conteúdo e sua distribuição irão girar em torno do usuário.
exemplo, a digitalização, fax e email permitem gerir toda a informação não
Quando os usuários evoluírem de iniciantes para especialistas, eles estruturada (documentos) importante da organização.
irão rapidamente demandar tecnologia para tornar suas informações mais

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Num processo de gestão documental o seu inicio ocorre com a valor transitório e controle dos arquivos em formação. Inclui também as
recepção do documento em que este passa pela fase de desmaterialização, tarefas dos arquivistas. O termo arquivística pode, de modo geral, ser
ou seja, digitalização do documento geralmente em formato papel para um empregado como sinônimo de arquivologia.
formato eletrônico. Numa segunda fase os documentos em formato
eletrônico são submetidos a uma classificação, de seguida há uma Os arquivos de determinada origem constituem um todo orgânico de-
definição dos vários estádios do ciclo de vida do documento ao longo da nominado fundo, grupo, núcleo ou corpo de arquivos, no qual se incluem
sua existência, como por exemplo, a publicação, aprovação, distribuição, documentos escritos e iconográficos, como os audiovisuais, discos, fitas
reencaminhamento e dês atualizado (destruído). Por último, este processo magnéticas e filmes. Começam também a ser objeto da arquivologia os
disponibiliza ao utilizador um método de localização eficaz semelhante a de arquivos eletrônicos. Os arquivos econômicos, de empresas comerciais,
um sistema de busca, por exemplo, o Google. bancárias, industriais, desde que se revistam de importância histórica,
como ocorre, em alguns casos, com papéis de famílias e pessoas ilustres,
interessam à arquivística.
Vantagens na sua utilização
A preocupação dos governos e autoridades em conservar determina-
As empresas que investem pela solução Gestão Documental dos documentos em lugares seguros por motivos de ordem administrativa,
conseguem um retorno elevado pois reduzem a quantidade de documentos jurídica ou militar, remonta à antiguidade, sobretudo no que diz respeito a
em papel, há um ganho na produtividade devido a uma uniformização dos títulos de propriedade. Os eruditos do Renascimento foram os primeiros a
processos e facilitando a implementação de normas de qualidade. ocupar-se dos arquivos como fonte da história, dando início aos estudos de
As vantagens na sua utilização são as seguintes: diplomática, que levariam à moderna crítica histórica. A partir da revolução
Redução do custo do número de cópias, aumento de produtividade na francesa, os arquivos tornaram-se bem público, proclamando-se o direito do
procura, no re-encaminhamento de documentos e redução do espaço de povo de acesso aos documentos, cuja preservação foi oficialmente reco-
arquivo; nhecida como de responsabilidade do Estado.
Gestão de Informação Integrada é conseguida a partir da consolidação Uma arquivística essencialmente voltada para os diplomas medievais
transparente dos documentos eletrônicos (originados pela aplicações surgiu no século XIX, principalmente após a criação da École des Chartes
Office) e de documentos com origem em papel; (Escola das Cartas), que passaria a formar arquivistas paleógrafos altamen-
Uniformização de Processos de reencaminhamento, aprovação, te qualificados. Em meados do mesmo século lançaram-se as bases da
arquivo e eliminação dos documentos, mantendo o histórico de versões dos arquivística moderna, com os princípios do respect des fonds (todos os
documentos; documentos originais de uma autoridade administrativa, corporação ou
Digitalização dos documentos; família devem ser mantidos em grupos, separados segundo a natureza das
Descentralização e libertação do espaço físico, isto é, os documentos e instituições que os criaram); da proveniência (os documentos públicos
processos estão sempre disponíveis, independente do local onde o devem ser agrupados de acordo com as unidades administrativas que os
utilizador aceda aplicação; originaram); do respeito à ordem original (o arranjo dado aos documentos
Com o auxilio de um browser a pesquisa da informação dos pelos órgãos criadores deve ser mantido nos arquivos gerais ou de custódia
documentos está facilitada e rápida; permanente); e da centralização (unidade e indivisibilidade dos arquivos
públicos nacionais).
Formação de um Backup que permite a recuperação da informação em
caso de incêndio ou inundação do seu arquivo físico; Uma série de fatos novos, diretamente relacionados com os progressos
As soluções de Gestão Documental têm mecanismos de controlo de da civilização, marcam a arquivologia na segunda metade do século XX.
acessos e segurança protegendo os seus documentos de acessos não São eles, entre outros: adoção de arquitetura moderna e funcional nos
autorizados. prédios de arquivos; uso de microfilmagem de substituição; programas de
Casos de aplicação história oral; restauração de documentos pelo emprego de máquinas e
material sintético; intervenção dos arquivistas na gestão de papéis adminis-
A Gestão Documental quer seja eletrônica ou em arquivo de papel está trativos e nos arquivos econômicos, pessoais e familiares; aparecimento de
presente em todas as organizações. depósitos intermediários de arquivos ou centros de pré-arquivamento;
As soluções de Gestão Documental aplicam-se a um conjunto tentativas de aplicar as conquistas da eletrônica ao trabalho arquivístico.
alargados de áreas funcionais:
Administrativa e Financeira (documentos financeiros) O grande problema da arquivologia contemporânea é o volume de pa-
péis criados e acumulados pelas administrações e a necessária eliminação
Qualidade (normas, procedimentos, auditorias e fichas de não de documentos depois de avaliados. O arquivista desenvolve padrões de
conformidade) avaliação, elabora planos de descarte, prepara tabelas e listas de material
Produção (desenho técnicos, normas e procedimentos operacionais e repetitivo de descarte automático. As listas e tabelas de descarte especifi-
controlo de produção) cam o período de retenção de documentos comuns à maioria dos serviços
Jurídica (contratos, propostas, concursos públicos e cadernos de existentes, e tabelas especiais cogitam de cada administração em particu-
encargos) lar. O arquivista pode recorrer a especialistas para decidir quanto à destina-
Serviços a Cliente (informações, apoiam técnico e documentos de ção dos documentos.
Cliente) O primeiro tratado moderno de arquivística, de autoria dos holandeses
Marketing (estudos de mercado, brochuras e especificações de produ- Samuel Muller, Johan Adriaan Feith e Robert Fruin, data de 1898 e intitula-
tos) se, em edição brasileira, Manual de arranjo e descrição de arquivos (1960).
Desenvolvimento (memórias descritivas, pesquisa e desenvolvimento) ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Recursos Humanos (contratos de pessoal, fichas técnicas e
regulamento)
CONCEITO
ARQUIVOLOGIA Arquivos são conjuntos organizados de documentos, produzidos ou re-
Considerada disciplina, técnica e arte, a arquivologia é uma ciência au- cebidos e preservados por instituições públicas ou privadas, ou mesmo
xiliar da história. Fonte de consulta para todos os fins, um arquivo organiza- pessoas físicas, na constância e em decorrência de seus negócios, de suas
do constitui valioso patrimônio e pode documentar o passado de uma atividades específicas e no cumprimento de seus objetivos, qualquer que
nação. seja a informação ou a natureza do documento.

Arquivologia é o conjunto de conhecimentos sobre a organização de Os arquivos, portanto, podem ser públicos ou privados.
arquivos, tanto no que se refere ao recolhimento e conservação de docu- 1. Arquivos públicos: são conjuntos de documentos produzidos ou
mentos, títulos e textos de valor permanente e elaboração dos respectivos recebidos por órgãos governamentais, em nível federal, estadual ou muni-
instrumentos de pesquisa, como no que toca à eliminação de peças de cipal, em decorrência de suas atividades administrativas, judiciárias ou

Conhecimentos Específicos 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


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legislativas. Existem três espécies de arquivos públicos: correntes, tempo- § 5° Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de
rários e permanentes: reminiscências históricas dos antigos quilombos.”
• Correntes: conjuntos de documentos atuais, em curso, que são objeto No Brasil, o Arquivo Nacional, previsto na Constituição de 1824, foi cri-
de consultas e pesquisas frequentes. ado em 1836.
• Temporários: conjunto de documentos oriundos de arquivos correntes No passado, a preservação do patrimônio documental era encarada
que aguardam remoção para depósitos temporários. principalmente por seu valor histórico. Após a Segunda Guerra Mundial,
começaram a aparecer as primeiras preocupações com uma nova concep-
• Permanentes: são conjuntos de documentos de valor histórico, cientí- ção arquivística, em que o documento perdia seu exclusivo enfoque históri-
fico ou cultural que devem ser preservados indefinidamente. co. Surgiam outros aspectos relevantes, como a racionalização da informa-
2. Arquivos privados: são conjuntos de documentos produzidos ou ção, a eficiência administrativa e a finalidade prática na tomada de deci-
recebidos por instituições não públicas, ou por pessoas físicas, devido a sões.
suas atividades específicas. A difusão da informação de conteúdo técnico e científico, a nova men-
Assim, o arquivo de uma empresa, por exemplo, reflete sua atividade, talidade que se introduz na administração pública, a necessidade de pes-
seu porte e seus objetivos. Documentos de natureza diversa, colecionados quisa constante e sistemática, objetivando particularmente a correta tomada
com outros objetivos, não devem misturar-se com o arquivo principal, já que de decisão pela empresa privada, favoreceram o surgimento de um novo
o tratamento que a eles se deve dar é diferente. Uma empresa imobiliária enfoque do arquivo, distante daquele critério eminentemente histórico.
de porte médio forçosamente terá um arquivo composto de documentos Como consequência, o conceito de arquivo ampliou-se de tal forma que sua
relativos à atividade que desenvolve. Haverá contratos de locação, de importância ultrapassou os limites que até há bem pouco tempo existiam.
imóveis residenciais e comerciais; opções de venda de casas, apartamen- Atualmente, já não se conseguem restringir e delimitar o campo de atuação
tos, terrenos; cartas pedindo informações; contratos de compra e venda; e a utilidade do arquivo. Sua importância e seu potencial de crescimento
certidões; traslados; anúncios em jornais; relatórios e vistorias e outros são ilimitados.
documentos ligados ao setor. Um catálogo de livros de uma editora, por ORGANIZAÇÃO
exemplo, foge ao objetivo dessa empresa e, naturalmente, não deve fazer
parte do arquivo principal. Tratando-se, porém, de uma empresa ligada à O arquivo precisa ser organizado de forma que proporcione condições
área educacional, a abordagem seria outra, pois catálogo de livros é fun- de segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade e acesso:
damental a sua própria sobrevivência, enquanto certidões, traslados, op-
ções de compra de terrenos e outros documentos próprios do ramo imobili- •Segurança: o arquivo deve apresentar condições mínimas de segu-
ário seriam afastados do arquivo principal. rança, incluindo-se medidas de prevenção contra incêndio, extravio, roubo
e deterioração. Dependendo da natureza do arquivo, é importante cuidar do
sigilo, impedindo ou dificultando o livre acesso a documentos confidenciais.
IMPORTÂNCIA
•Precisão: o arquivo deve oferecer garantia de precisão na consulta a
A importância dos arquivos é tão evidente que a própria Constituição documentos e assegurar a localização de qualquer documento arquivado,
Federal, em seus artigos 215 e 216, determina: ou de qualquer documento que tenha sido dele retirado.
“Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos cul- •Simplicidade: o arquivo precisa ser simples e de fácil compreensão.
turais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a As possibilidades de erros são reduzidas em arquivos simples e funcionais.
valorização e a difusão das manifestações culturais. O número e a variedade de documentos não exigem necessariamente um
arquivo complexo e de difícil entendimento.
§ 1° O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, in-
dígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo •Flexibilidade: o arquivo deve acompanhar o desenvolvimento ou
civilizatório nacional. crescimento da empresa, ou órgão público, ajustando-se ao aumento do
volume e à complexidade dos documentos a serem arquivados. As normas
§ 2° A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta signi- de classificação não devem ser muito rígidas, pois apenas dificultam a
ficação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. atividade de arquivamento.
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza •Acesso: o arquivo deve oferecer condições de consulta imediata, pro-
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores porcionando pronta localização dos documentos.
de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos forma-
dores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: A procura de documentos de todos os tipos aumentou muito nos últi-
mos anos, graças principalmente à necessidade cada vez maior de infor-
I — as formas de expressão; mações. O arquivo não se reduz apenas a guardar documentos; significa
II — os modos de criar, fazer e viver; também uma fonte inesgotável de informações, que pretende atender a
todos e a todas as questões.
III — as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
ARQUIVOS DE PROSSEGUIMENTO
IV — as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços
Esses arquivos são muito importantes para a empresa, já que por meio
destinados às manifestações artístico-culturais;
deles se podem acompanhar assuntos pendentes ou que aguardam provi-
V — os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artís- dências: cartas que esperam respostas; duplicatas a cobrar; faturas a
tico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. pagar; apólices de seguro que devem ser renovadas; lembretes ou contro-
les para renovação de assinaturas de jornais ou revistas; contratos a serem
§ 1° O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e assinados; enfim, inúmeros assuntos que não devem ser simplesmente
protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, arquivados e fatalmente esquecidos. O arquivo de prosseguimento possibi-
vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautela- lita à secretária constante follow up.
mento e preservação.
Também conhecido como arquivo de andamento, ou de follow up, pre-
§ 2° Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da docu-
cisa ser organizado convenientemente e, para isso, existem métodos
mentação governamental e as providências para franquear sua consul-
tradicionais, como o cronológico e o alfabético, e modernos, como o de
ta a quantos dela necessitem.
jogos de fichas prontas, o de equipamentos compactos, próprios para
§ 3° A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento vários tipos de controle, ou os desenvolvidos pela informática.
de bens e valores culturais. 1. Método cronológico: em primeiro lugar, prepara-se um jogo de do-
ze guias com os nomes dos meses e depois um jogo de guias numeradas
§ 4° Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na
de•1 a 31, representando os dias dos meses. Esse ultimo jogo deve ser
forma da lei.
disposto apos a guia do mês em curso. À medida que os dias vão passan-
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do, deve-se colocá-los nos mês seguinte. No caso de empresas com muito Igualmente no caso de siglas, deve-se fazer uma referência cruzada.
movimento de contas a receber e/ou a pagar, inclusive com prazos de 30, Assim, pode-se abrir uma pasta para Cacex e fazer uma referência para
60 ou 90 dias, recomenda-se a utilização de três jogos de guias numera- Carteira de Comércio Exterior, ou vice-versa. O importante é que a pasta
das, de modo que o acompanhamento seja trimestral e não mensal, ou, fique com a forma mais conhecida e mais fácil. Por exemplo, talvez seja
então, que se guardem os documentos em pastas separadas até o momen- preferível abrir uma pasta para “Instituto Nacional do Livro” e uma referên-
to oportuno. cia cruzada para “INL”, para não se fazer confusão com IML (Instituto
O método cronológico permite a utilização de pastas ou cartões. Ha- Médico Legal).
vendo opção pelo uso de pastas, será necessária uma cópia adicional de De um lado, a referência cruzada é muito importante, pois ajuda e agili-
todos os documentos que exigem prosseguimento e que serão colocados za o funcionamento do arquivo, porém, de outro, deve-se tomar cuidado e
nas pastas por ordem alfabética dos nomes e, em seguida, arquivados evitar o excesso de referências que acarretam volume muito grande de
após as guias que correspondem às datas de acompanhamento. papéis, congestionando, consequentemente, o arquivo.
O emprego de cartões ou fichas elimina a necessidade de cópias adici-
onais dos documentos, porém exige anotações pormenorizadas para que TRANSFERÊNCIA
se possa fazer o acompanhamento. Como nas empresas de grande porte o Há documentos que estão sujeitos ao fator tempo, isto é, há aqueles
número de cartões ou fichas é imenso, tal fato dificulta sobremaneira o que têm valor de um ano; outros de dois, três, cinco ou mais anos; outros,
manuseio e, além disso, aumenta a possibilidade de falhas no acompa- ainda, possuem valor permanente e nunca poderão ser destruídos.
nhamento. Os documentos também podem ser analisados pela frequência de sua
2. Método alfabético: esse método também possibilita o uso de pastas utilização: alguns são muito procurados, outros são consultados poucas
ou cartões. As pastas são colocadas em ordem alfabética. Nas margens vezes, ou quase nunca, e ainda existem aqueles que, após a conclusão do
superiores das pastas, deverão constar: letra correspondente; números de fato que os criou, não servirão para mais nada.
1 a 31, representando os dias do mês; e um indicador móvel que se deslo-
Com o passar do tempo, observa-se que os arquivos ficam sobrecarre-
ca na pasta, servindo para indicar o dia específico.
gados de papéis, dificultando o trabalho e, na maioria dos casos, a tendên-
Os documentos são postos nas pastas em ordem alfabética. Em cada cia é adquirir móveis novos, na tentativa de se resolver o problema de
pasta, os documentos são colocados em ordem cronológica e, à medida espaço. Solução muito mais lógica, econômica e eficaz é a de eliminar ou
que os dias vão passando, os documentos são retirados e o indicador destruir o que não tem mais valor e transferir o que se encontra em desuso
móvel vai-se deslocando até o fim, dia 31, retornando ao dia 1° no início de ou desatualizado para local apropriado. Assim, transferência é a operação
um novo mês. que visa separar os documentos que ainda estão em uso, ou são bastante
A possibilidade de uso de cartões ou fichas também existe, embora se- consultados, daqueles que perderam sua utilidade prática, mas não seu
ja mais trabalhosa, pois exige a anotação de todos os pormenores do valor.
documento. Os cartões são colocados nas pastas alfabéticas respectivas,
conforme o modelo descrito, e seu funcionamento também será o mesmo. A transferência pretende:
• liberar o arquivo de papéis sem utilidade prática atual;
3. Métodos modernos: surgiram com o próprio desenvolvimento das
• manter espaço disponível e de fácil manuseio nos arquivos em uso ou
empresas e da tecnologia, notadamente da informática. Existem, entretan-
ativos;
to, métodos que oferecem fichas já preparadas para os diversos controles,
• facilitar o trabalho de arquivar, localizar e consultar documentos nos
como, por exemplo, de pessoal, de estoque, de contabilidade e outros.
arquivos;
Alguns trazem equipamentos compactos em que as fichas ficam visíveis e
• manter o arquivo em bom estado de conservação, aumentando sua
os dados principais são lançados também na margem superior das fichas, à
vida útil; e
vista do manipulador, facilitando, assim, o manuseio e a consulta.
• reduzir ou eliminar despesas desnecessárias com novos equipamen-
O computador trouxe consigo possibilidades ilimitadas que podem ser tos.
adaptadas a qualquer empresa. As informações necessárias para o correto Portanto, as transferências de documentos devem ser cuidadosas e cri-
acompanhamento são fornecidas diariamente pelas impressoras, ou por teriosamente estudadas e planejadas, considerando as diferenças não
uma tela de terminal de microcomputador. A grande vantagem da utilização apenas quanto à frequência do uso ou da consulta, mas também quanto a
da informática, além da rapidez, é a redução da margem de erro. seu valor.

REFERÊNCIAS CRUZADAS Tipos de arquivo


A expressão referências cruzadas é largamente usada pelas pessoas No que se refere à frequência do uso ou consulta, existem três tipos de
que lidam com arquivos, enquanto entre os bibliotecários a palavra mais arquivos: arquivo ativo, arquivo inativo e arquivo morto.
empregada é remissão. Arquivo ativo: mantém arquivados os documentos e papéis de uso,
consulta e referência constantes e atuais, ou que se encontram em fase de
A principal finalidade das referências cruzadas é a de informar a quem
conclusão.
for consultar o arquivo que determinado assunto ou nome está arquivado
em tal pasta. As referências cruzadas podem vir em pequenas fichas, Arquivo inativo: guarda documentos e papéis que oferecem menor
principalmente quando colocadas em índices. Quando, porém, guardadas frequência de uso, consulta ou referência.
nos próprios arquivos, devem estar escritas em folhas de papel e inseridas Arquivo morto: armazena documentos de frequência de uso, consulta
nas respectivas pastas. Por exemplo, um fornecedor do Mappin provavel- ou referência quase nulas. No entanto, não se deve considerar este arquivo
mente terá uma pasta com esse nome no arquivo, apesar de a razão social como um “depósito de lixo”, mesmo porque os documentos definidos como
dessa loja de departamento ser “Casa Anglo Brasileira S:A.”. Recomenda- inúteis ou imprestáveis devem ser destruídos. O arquivo morto precisa,
se, nesse caso, que se escreva numa ficha ou folha de papel: inclusive, ser organizado dentro das mesmas técnicas e regras que preva-
lecem para o arquivo ativo, pois muitas vezes serão necessárias a imediata
É muito comum encontrar anotações como “Veja também”, indicando
localização e a consulta a papéis em desuso.
que o assunto ou nome possui outras ligações importantes. Suponha-se
uma empresa que se dedica principalmente ao comércio exterior. E prová- Uma empresa que tenha, por exemplo, 50 anos de existência deverá
vel que ela arquive os conhecimentos aéreos relativos à carga transportada manter em seu arquivo morto o registro de todos seus antigos empregados,
numa pasta de ‘Carga Aérea”. Entretanto, essas exportações são efetuadas mesmo que entre eles existam alguns já aposentados ou falecidos. A
por uma companhia aérea, por exemplo, a VARIG. Nesse caso, recomen- destruição desses registros só será possível ou permitida no caso de se
da-se que se abra uma pasta em nome de VARIG, em que poderão ser proceder a uma completa microfilmagem.
colocados, por exemplo, os horários dos voos, inclusive dos voos carguei- Destaque-se que se deve fazer anotação dos documentos transferidos
ros, as cidades que ela serve, as conexões possíveis, as tarifas de carga e, no caso de destruição, registro da data em que ocorreu a destruição e
aérea e outras informações pertinentes, e ainda uma observação: Veja referência ao conteúdo deles.
também Carga Aérea.

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Atualização de arquivo • Eficiência: devido à centralização, tende-se a manter um especialista
em arquivística, o que sem dúvida melhora a eficiência e a rapidez do
Existem três tipos de transferências de documentos ou papéis de um trabalho em todas suas etapas.
arquivo para outro: transferências periódicas, transferências permanentes e
transferências diárias: • Responsabilidade: o cuidado e a proteção de documentos melhora
muito, pois a responsabilidade se encontra nas mãos de um especialis-
• Transferências periódicas: as transferências são efetuadas em ta.
intervalos predeterminados, para os arquivos inativos ou mortos, de-
pendendo da frequência de uso. • Economia: é grande a economia de equipamento; de pessoal; de
tempo gasto no arquivamento; na localização e na preparação de có-
• Transferências permanentes: são transferências realizadas em pias adicionais ou referências.
intervalos irregulares, sem qualquer planejamento. Normalmente, acon-
tecem quando o acúmulo de papéis no arquivo ativo é tão grande que • Uniformidade: proporciona certa padronização ao sistema e métodos
chega a atrapalhar o bom andamento do serviço. A transferência, en- de arquivamento, o que não acontecerá se houver inúmeros arquivos
tão, irá acarretar grande perda de tempo, já que o arquivo inteiro terá departamentais.
de ser analisado. • Concentração: os documentos são concentrados por assuntos, ofere-
• Transferências diárias: são as mais recomendáveis, porque mantêm cendo ao consulente visão global. Na descentralização, os mesmos
em ordem os arquivos ativos. O trabalho poderá ser grandemente facili- assuntos tendem a ficar espalhados pelos diversos arquivos.
tado se do documento já arquivado constar sua validade ou vencimen- • Utilização: amplia o uso do equipamento e, consequentemente, alonga
to, ou marcação indicando a data da transferência. Dessa forma, as sua vida útil.
transferências podem ser feitas no mesmo instante em que se arquiva Há algumas desvantagens na centralização, que precisam ser aponta-
ou se consulta um documento qualquer. das:
Conservação e proteção de documentos • Consulta dificultada: necessidade de locomoção até o centro de arqui-
Determina-se o valor do documento levando em consideração todas as vos; tal fato não ocorre com a descentralização, em que o arquivo do
finalidades que possui e seu tempo de vigência, que muitas vezes se departamento se encontra à mão.
subordina a imperativos da lei. Nesse sentido, pode-se organizar um qua- • Acúmulo de pessoas: poderá acontecer o acúmulo de pessoas no
dro ou tabela de prazos de vigência para os diversos documentos, facilitan- local onde estão colocados os arquivos, o que dificulta a consulta e tu-
do sobremaneira o trabalho do arquivista. Os documentos são classificados multua o trabalho do arquivista.
por seu valor em: permanentes - vitais, permanentes e temporários. • Perda de tempo: muito tempo perdido na locomoção até o arquivo
central e espera para poder iniciar a consulta, principalmente se houver
• Permanentes - vitais: são documentos que devem ser conservados
muitas pessoas no local.
indefinidamente, pois possuem importância vital para a empresa, isto é,
sem eles a empresa não tem condições de funcionar. Citam-se, entre • Espaço: necessidade de mais espaço para incluir todos os arquivos,
outros: contratos; escrituras; estatutos; livros de atas; livros de registros além de mesas e cadeiras para as diversas consultas.
de ações; cartas - patentes; fórmulas (químicas); procurações. • Dificuldade no sigilo: os arquivos ficam muito abertos à consulta
generalizada, dificultando a manutenção do sigilo, tão necessário à vi-
• Permanentes: são documentos que devem ser guardados indefinida- da da empresa.
mente, porém não têm importância vital. Como exemplo, podem-se re- • Dispersão: a pasta em que está classificado um documento, no mo-
lacionar: rela tórios anuais; registros de empregados; livros e registros mento de uma consulta, pode estar com outro consulente, em outro
contábeis; recibos de impostos e taxas; avaliações; e outros. departamento.
• Temporários: são documentos que têm valor temporário de um, dois, As soluções variam de empresa para empresa; o mais comum, entre-
cinco ou mais anos. Recomenda-se a confecção de um quadro ou ta- tanto, é a opção pelo sistema misto, ou seja, centralização parcial. Em
bela, com anotação da vigência do documento que, naturalmente, se- princípio, os documentos vão para o arquivo central; entretanto; documen-
guirá critérios determinados pela própria empresa. Assim, são temporá- tos específicos que só interessam a certos departamentos ficam nos arqui-
rios: recibos; faturas; notas fiscais; contas a receber e a pagar; extratos vos desses departamentos. Assim, por exemplo, devem ser arquivados no
bancários; apólices de seguro; folhetos; correspondência; memorandos próprio departamento de vendas a relação de representantes ou clientes,
e outros. seus pedidos, reclamações, correspondência de modo geral.
Os documentos considerados vitais para a empresa, além de serem Outro caminho a seguir é o que procura basicamente centralizar o con-
conservados indefinidamente, devem merecer cuidados especiais, notada- trole e não o arquivo. Um especialista organiza um arquivo central, onde
mente de proteção contra incêndios, inundações, furtos, desabamentos e deverão ser guardados os documentos de interesse geral, inclusive aqueles
outros eventos. A perda ou destruição de tais documentos pode, em casos que são vitais e/ou sigilosos, naturalmente tomando-se todas as precau-
extremos, significar até o fracasso total de uma empresa. Existem algumas ções. Em seguida, ele deverá planejar os diversos arquivos localizados nos
formas de proteger esses documentos: vários departamentos. O conhecimento da empresa e de seu organograma
é fundamental nessa etapa. Seu trabalho, além da administração do arqui-
• Utilização de cofres a prova de fogo. vo central, pressupõe a classificação e a distribuição diária de documentos
aos diversos departamentos.
• Preparação de cópias adicionais dos documentos e envio delas a
outros lugares para guarda, como cofres de bancos, cofres de filiais da Realmente, trata-se de um assunto de solução não muito fácil, já que
empresa, ou escritórios de advogados. existem vantagens e desvantagens em todos os métodos. O importante é
que a empresa decida pelo que for mais adequado a suas condições,
• Microfilmagem de todos os documentos vitais e conservação dos necessidades e objetivos a curto, médio e longo prazos.
microfilmes em local seguro.
A conservação e a proteção desses documentos devem ser acompa-
AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS
nhadas de um registro que especifique o modo, a data e o local para onde
foram encaminhados, de forma que possam ser localizados imediatamente. O processo de avaliação de documentos de arquivo é feito através de
pré-requisitos estabelecidos, com análise e seleção de documentos, indi-
cando com precisão o prazo de guarda nas fases corrente, intermediária e
CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO? permanente, com identificação de seus valores primário e secundário, de-
Trata-se de uma questão muito comum, principalmente nas grandes vendo ser executado por uma equipe técnica, composta por profissionais de
empresas. A centralização dos arquivos proporciona vantagens, mas exis- diversas áreas, como: arquivistas, historiadores, pesquisadores, profissio-
tem desvantagens que naturalmente devem ser conhecidas antes de se nais das unidades organizacionais as quais os documentos serão avaliados,
tomar uma decisão sobre o assunto. As principais vantagens da centraliza- economistas e etc.
ção são as seguintes:

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"A avaliação consiste fundamentalmente em identificar valores e definir arquivo ativo para o inativo, já que dificilmente o microfilme será utilizado
prazos de guarda para os documentos de arquivo, independentemente de para arquivos ativos. As vantagens são:
seu suporte ser o papel, o filme, a fita magnética, o disquete, o disco ótico ou • Economia: os ganhos em espaço, peso e tamanho dos arquivos
qualquer outro. A avaliação deverá ser realizada no momento da produção, chegam a mais de 80% em muitos casos.
paralelamente ao trabalho de classificação, para evitar a acumulação desor-
denada, segundo critérios temáticos, numéricos ou cronológicos." (Fon- • Redução do volume: é muito grande a redução do volume de papéis e
te: http://arquivologia.multiply.com/journal/item/14) documentos, o que proporciona economia de tempo e mão-de-obra.
Schellenberg (1956, 1965) desenvolveu toda uma teoria de valor, pela • Segurança: os microfilmes protegem e conservam os documentos
qual se tornou conhecido, de acordo com Cook (1997), como o pai da avali- vitais da empresa ou órgão público, dos riscos de eventos, como in-
ação arquivística. Essa teoria propõe dois tipos de valores aplicáveis ao cêndio, inundação ou furto, pois, além de representarem cópias adicio-
contexto dos arquivos: valor primário e valor secundário. nais desses documentos, são facilmente guardados em cofres especi-
ais. -
Os valores inerentes aos registros públicos modernos são de dois tipos:
valor primário para a gestão de criação e valor secundário para outras • Durabilidade: o microfilme reveste-se de grande durabilidade, atingin-
instâncias e utilizadores. Os documentos públicos são gerados para realizar do até 150 anos.
as finalidades para as quais um organismo foi criado: administrativo, fiscal, • Reprodução: a microfilmagem oferece condições de reprodução
legal e operacional. Os documentos públicos são preservados em uma ilimitada, além de fidelidade, exatidão perfeita dos documentos repro-
instituição arquivística definida, porque têm um valor que existirá por longo duzidos.
tempo, mesmo depois que cessam de ser do uso corrente e porque terão • Custo: embora e microfilme possa assustar pelo custo elevado, é
valores importantes para outros usuários que não os atuais. (HSCHELLEN- preciso levar em consideração a economia que proporciona com a re-
BERG, 1984, p.58) dução do espaço, de equipamento e de pessoal necessário para a ma-
nutenção de arquivos convencionais, especialmente nas grandes em-
Princípios Fundamentais da Avaliação Arquivística presas.
• Consulta: a consulta a documentos é imediata e mais fácil, agilizando
a) a função avaliação arquivística visa, essencialmente, à composição em muito o serviço. Verifique-se, por exemplo, a microfilmagem de
de um patrimônio documental; cheques compensados.
b) seu mérito está no fato de permitir preparar material documental ne-
As técnicas modernas de microfilmagem evoluíram muito nos últimos
cessário para a pesquisa histórica;
anos; entretanto, a escolha do produtor dos microfilmes deve ser feita de
c) a avaliação é um processo de determinação de valor assegurado pelo modo que garanta a qualidade e a durabilidade deles.
arquivista. Este processo deve ser formal, sistemático e claramente definido;
A decisão de utilizar a microfilmagem na empresa também pode ser
d) como conceito central relativo à função avaliação, o valor dos docu- auxiliada pela ocorrência de um ou mais dos seguintes fatos:
mentos deve ser claramente definido, justificável e, sobretudo, contemporâ-
neo à época ou ao período de sua criação. Neste sentido, Booms (1987, p. • necessidade de entregar ou devolver às pessoas os originais dos
104) acrescenta: “Construindo uma tabela conceitual histórica, que servirá documentos;
de modelo à herança documental, os arquivistas não devem seguir os con- • necessidade de conservar os documentos por mais de cinco anos;
ceitos de valor de acordo com a sua própria época, mas antes, de acordo • necessidade de conservar os documentos por tempo indeterminado ou
com o valor que governa a época na qual o material foi criado."; permanentemente;
e) os julgamentos do arquivista devem ser formulados a partir do con- • necessidade de proteger os documentos dos riscos de incêndio, inun-
texto social. Este princípio, entretanto, supõe também que os documentos, dação ou furto.
como tais, não tenham valor intrínseco. Este valor é atribuído após a avalia-
ção feita pelo arquivista. É importante salientar a esse respeito, porém, que Em princípio, a organização de um arquivo de microfilmes deve seguir
o arquivista é chamado a ouvir a opinião de especialistas para deduzir os o sistema e o método empregados nos arquivos de documentos; o arquivo
valores dominantes que regem tais documentos. Consequentemente, esse deve vir acompanhado de índices que facilitem a pronta localização, bem
profissional deve ter uma visão global sobre o desenvolvimento social e as como deve existir na empresa aparelho próprio para a leitura dos microfil-
diferentes mudanças ocorrentes na sociedade. Em outros termos, a missão mes.
de identificação do valor dos documentos de arquivos que o arquivista é É muito importante, também, considerar o aspecto legal da microfilma-
chamado a assegurar decorre, de acordo com Booms (1987), da realidade gem. A legislação brasileira determina a guarda de originais por tempo
social e dos valores contemporâneos ao documento. (Fon- determinado ou mesmo indefinidamente. A reprodução de um microfilme no
te:http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/7199/6646) formato do documento exige, para sua validade, que seja autenticado em
cartório e à vista do documento original.
Portanto, a microfilmagem não deve ser entendida apenas como subs-
TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS E SUPORTES FÍSICOS.
tituidora de documentos originais. Antes de mais nada, é preciso encarar o
MICROFILMAGEM. AUTOMAÇÃO. PRESERVAÇÃO,
microfilme como cópia adicional de documento cuja utilidade para a empre-
CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS.
sa tenha sido estudada e comprovada.
MICROFILMAGEM
Observa-se na época atual excessivo aumento do número de docu- EQUIPAMENTOS
mentos. De um lado, devido à expansão da administração pública em todos
os setores e em todos os níveis: federal, estadual e municipal; de outro, Entende-se por equipamento o móvel utilizado para arquivamento. O
graças ao desenvolvimento das atividades empresariais e ao rápido avanço conhecimento dos sistemas de equipamento, de suas vantagens e desvan-
da tecnologia, em todos os setores da economia. tagens, irá facilitar em muito o serviço do arquivista. Denomina-se sistema
de equipamento a maneira como os documentos são colocados no móvel
É crescente a indagação de como e quando se deve proceder para re-
arquivador. São três os sistemas de equipamento:
duzir e racionalizar a produção de documentos e, por consequência, seu
arquivamento e conservação. O microfilme surgiu como uma das principais 1. Horizontal: os documentos ficam uns sobre os outros, em posição
respostas a essa questão. horizontal dentro do móvel arquivador. E um sistema antigo, mas que ainda
O microfilme é um processo de reprodução fotográfica reduzida, che- é utilizado em algumas repartições públicas, que amarram ou colocam os
gando a quase 95% do documento original. São várias as vantagens obti- documentos em pacotes. Também pertencem ao sistema horizontal as
das na microfilmagem de documentos que devem ser transferidos do mapotecas, muito utilizadas, e os fichários tipo kardex, Securit, muito co-
nhecidos e empregados com bastante sucesso em inúmeras empresas.

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• garantia de segurança e conservação de documentos;
• aparência e funcionalidade.
Há inúmeros tipos e modelos de equipamentos que podem ser utiliza-
dos pelos três sistemas: horizontal, vertical e rotativo. A escolha de um dos
sistemas, assim como do equipamento propriamente dito, deve seguir os
critérios apontados e outros que são considerados essenciais pela empresa
ou órgão público e que prevalecem numa boa administração.
1. Cadeado.
2. Suporte regulável.
3. Índice alfabético.
4. Estrutura.
5. Dispositivo antiimpacto.
6. Pés antiderrapantes.
Móvel “Securit” para arquivo horizontal de mapas, plantas, heliografias ACESSÓRIOS
e mapotecas Acessórios são materiais que visam auxiliar o equipamento. A correta e
As vantagens do sistema são as seguintes: eficiente utilização dos mesmos criará condições favoráveis para o anda-
• a iluminação é direta; mento do serviço.
• as anotações podem ser efetuadas no mesmo local; A escolha acertada dos acessórios está diretamente ligada ao sistema
• as possibilidades de perda de documentos são bastante reduzidas. e método de classificação e arquivamento empregados, assim como ao
conhecimento dos tipos e modelos existentes no mercado.
As desvantagens são:
• ocupa muito espaço; Os principais acessórios são: pastas; guias; projeções; tiras de inser-
ção e notações.
• há necessidade de retirar todos os documentos para arquivar ou reti-
rar um documento; 1. Pastas: são pedaços de cartolina dobrada, que formam uma aresta
• a consulta é demorada; comum chamada vinco. As pastas servem para agrupar e proteger os
• a consulta exige o deslocamento de outros documentos. documentos comuns a um assunto e, normalmente, têm dimensões padro-
nizadas. Com relação ao vinco, as pastas podem ser normais ou sanfona-
das, para permitir o maior acúmulo de documentos; algumas possuem
2.Vertical: os documentos permanecem no interior do móvel arquiva- divisões internas. No que se refere à projeção, ela poderá ou não constar
dor em posição vertical. São dois os tipos nesse sistema: da pasta. As pastas suspensas, largamente usadas nos equipamentos
• Frontal. Os documentos são colocados uns atrás dos outros, com a modernos, são semelhantes às convencionais, apenas com a particularida-
frente voltada para o arquivista. de de possuírem dois braços metálicos ou outro material que se apoia nos
• Lateral. Os documentos são colocados uns ao lado dos outros, com suportes laterais do arquivo.
a lateral voltada para o arquivista.
2. Guias: são pedaços de cartolinas do tamanho das pastas ou mesmo
Atualmente, com o desenvolvimento da tecnologia e as exigências do menores, com uma saliência na parte superior, chamada projeção. As guias
mercado, as pastas ficam suspensas nos arquivos verticais, por meio de servem para dividir as pastas ou documentos em grupos. As guias, quanto
braços metálicos apoiados em suportes especiais. à projeção, podem ter, ou não, encaixes para as tiras de inserção. Nas
São vantagens do sistema: guias, as projeções podem vir em posição central, em diferentes posições
• custo mais baixo; ou, então, formando um jogo de, por exemplo, duas, três, quatro, cinco ou
• fácil manuseio; mais posições. A diferença das posições possibilita ao arquivista ampla
visibilidade, o que facilita o arquivamento ou a localização de documentos.
• fácil conservação;
• fácil atualização do material arquivado; 3.Projeções: são saliências colocadas na parte superior das pastas ou
• possibilidade de arquivar muitos documentos em pequeno espaço; das guias que recebem as anotações ou dizeres pertinentes. Servem para
ajudar o arquivista a localizar os assuntos no arquivo. As projeções podem
• consulta rápida e sem necessidade de deslocar outros documentos.
ser de papelão, de material plástico ou de aço. Além disso, podem ser fixas
São desvantagens do sistema: ou adaptáveis. Essas últimas não fazem parte das pastas ou das guias e
• necessidade de retirar o documento para fazer anotações; podem ser colocadas posteriormente.
• iluminação deficiente;
4. Tiras de inserção: papeletas ou rótulos que, após receberem os di-
• pouca visibilidade dos documentos no interior do arquivo. zeres ou inscrições correspondentes, deverão ser inseridas nas projeções
das pastas ou das guias. Servem para indicar a finalidade da pasta ou da
3.Rotativo: os documentos são colocados de modo que possam girar guia.
em torno de um eixo vertical ou horizontal. O sistema é muito empregado
5. Notações: são os dizeres, as inscrições registradas nas tiras de in-
em atividades que requerem grande quantidade de consultas e necessida-
serção e em seguida inseridas nas pastas ou guias.
de de informações rápidas.
Fichários É fato conhecido que um dos fatores para a excelência dos arquivos
São caixas de diversos tamanhos que guardam fichas ou cartões, po- reside na combinação harmoniosa e funcional dos sistemas e métodos de
dendo ser de madeira, de aço, de material plástico ou de acríLico. São classificação e arquivamento, e dos equipamentos e acessórios.
largamente utilizados e servem a muitas finalidades: índices, informações,
endereços, relação de clientes, representantes, fornecedores e outras.
O equipamento deve satisfazer às necessidades da empresa e dos SISTEMAS E MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
serviços a que se destina. Alguns requisitos são: A opinião de que os arquivos são simples depósitos de papéis ou do-
• adequação às necessidades do serviço; cumentos velhos e inúteis, arquivados por mera tradição, apoia-se no fato
• obtenção de maior economia de espaço; de que a maioria dos arquivos é mal organizada, mal administrada e, por-
• facilidade de acesso; tanto, dificulta a localização imediata das informações desejadas. Mera
opinião, pois, em verdade, um arquivo moderno, bem estruturado, é um
• possibilidade de expansão;
centro atuante de informações, um instrumento de controle para a atividade
• resistência e durabilidade; administrativa, que auxilia na correta tomada de decisão.

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Entretanto, para que isso aconteça, é necessário que se decida sobre o dos métodos de classificação para propor soluções apropriadas. Acrescen-
sistema de arquivamento que melhor se ajuste a determinada empresa. te-se que o estudo dos métodos aqui expostos permite a aquisição de
Sistema é um conjunto de princípios interligados, que orienta o que se técnicas de classificação e simplificação de tarefas. Deixar de aprendê-los é
deve fazer para atingir um fim específico. São três os sistemas de arquiva- prejudicial até mesmo para o domínio de um pensamento claro e bem
mento: direto, indireto e semi-indireto. estruturado. Além disso, a secretária manipula informações escritas (docu-
mentos), internas e externas, que ela precisa arquivar.
• Direto: o arquivo pode ser consultado diretamente, sem necessi-
dade de recorrer a um índice. Neste sistema, inclui-se, principal- Havendo um sistema de arquivamento já definido, a empresa ou órgão
mente, o método alfabético de arquivamento e suas variações. público deverá decidir qual método de arquivamento irá empregar. O méto-
do estabelece o que é preciso fazer para alcançar o fim desejado pelo
• Indireto: o arquivo, neste caso, depende de um índice para ser sistema de arquivamento.
consultado. O sistema inclui, em especial, o método numérico de
arquivamento e suas variações. Um plano previamente estabelecido para a colocação e guarda de do-
cumentos facilita a pesquisa, a coleta de dados, a busca de informações e
• Semi-indireto: o arquivo pode ser consultado sem o auxílio de ín- proporciona uma correta tomada de decisão.
dices, mas com a utilização de tabelas em forma de cartão. Neste
sistema, encontra-se, por exemplo, o método automático, varieda- Os diversos métodos de arquivamento, que através dos anos foram
de do método alfanumérico. desenvolvidos em todas as partes do mundo, podem ser utilizados tanto
nas empresas como nos órgãos governamentais. Todos são bons e apre-
A opção por um dos sistemas está intimamente ligada à empresa, a sentam vantagens e desvantagens. O importante é que a decisão quanto
seu campo de atividade, porte e objetivos de curto, médio ou longo prazos. ao método leve em consideração o tamanho, a estrutura organizacional e
O principal, antes de tudo, é compreender o verdadeiro potencial que o os objetivos da empresa ou do órgão público; as pessoas normalmente
arquivo representa, considerando-se que é a memória viva da empresa. envolvidas; os serviços prestados; as informações comumente solicitadas;
Para ser eficaz, o sistema necessita de métodos que indiquem a ma- e os tipos de documento que devem ser arquivados.
neira de proceder, isto é, o que se deve fazer para alcançar o fim desejado. São três os principais métodos de arquivamento: alfabético, numérico e
Os métodos de arquivamento serão analisados mais adiante. alfanumérico.
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS Esses métodos, por sua vez, formam a base a partir da qual se criaram
vários outros.
A administração de documentos oficiais pressupõe a existência de um
sistema de arquivamento. O conceito de sistema também é válido para os Métodos de arquivamento:
órgãos da administração pública, e as três espécies, direto, indireto e semi- • Método alfabético:
indireto, serão empregadas conforme os critérios estabelecidos previamente. —específico ou por assunto;
Nas instituições públicas, predomina um modelo de sistema de organiza- —geográfico;
ção de arquivos em que o documento público é controlado desde sua produ-
ção. É conhecido como a “teoria das três idades”, concepção moderna de —mnemônico;
arquivística, em que se distinguem três etapas quanto aos documentos: —variadex.
• Corrente: os documentos circulam pelos canais decisórios, bus- • Método numérico:
cando solução ou resposta. São os arquivos correntes.
—simples;
• Temporária: os documentos apresentam interesse e são objeto de
consultas, embora os assuntos neles contidos já tenham sido solu- —dúplex.
cionados ou as respostas, obtidas. São os arquivos temporários. • Método alfanumérico:
• Permanente: os documentos passam a ter valor cultural e científi- —decimal;
co. São os arquivos permanentes ou históricos.
—automático;
A criação do arquivo temporário, por exemplo, segunda etapa do sis-
—automático moderno.
tema, foi um grande avanço e tomou-se peça fundamental dentro do siste-
ma de arquivamento da administração pública. São inúmeras as vantagens Protocolo
conseguidas: obtenção de mais espaços físicos pela retirada de documen- É o registro das deliberações ou das atas de um congresso ou confe-
tos dos arquivos correntes; redução ao essencial da quantidade de docu- rência diplomática. Por protocolo também se entende o livro em que os
mentos nos arquivos correntes; redução de pessoal e consequente econo- escrivães do juízo registram o que se passa na audiência e que no fim
mia de custos; controle de quantidade e da qualidade dos documentos; desta é assinado pelo juiz.
melhor manutenção, uso e supervisão dos arquivos; e melhor critério de
preservação, controle e eliminação de documentos. De modo geral, significa o livro onde se registram, em ordem, os docu-
mentos apresentados numa repartição ou, então, os fatos e as decisões
Um sistema de arquivos moderno e bem organizado terá todas as con- ocorridos numa assembleia ou audiência. A principal função do protocolo é
dições para oferecer subsídios a planos e decisões da administração públi- autenticar a entrega de um documento, ou evidenciar a decisão ou o fato
ca, seja mostrando as relações e planejamento do passado, seja evitando que deve ser registrado. Em linguagem diplomática, significa a própria
duplicidade antieconômica de velhas iniciativas. deliberação ou resolução que foi registrada na ata da reunião respectiva e
Verifica-se, atualmente, enorme empenho dos órgãos do governo em que acarretou uma espécie de convenção entre os participantes da assem-
desenvolver sistemas de informações altamente sofisticados, em que a bleia ou congresso.
informática assumiu posição de grande relevância.
Protocolo é a denominação geralmente atribuída a setores encarrega-
dos do recebimento, registro, distribuição e movimentação dos documentos
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO em curso; denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao
documento; Livro de registro de documentos recebidos e/ou expedidos.
Modernamente, o arquivo de informações tornou-se uma atividade que
pode ser realizada eletronicamente através de computadores. A tarefa da É de conhecimento comum o grande avanço que a humanidade teve
secretária, neste caso, consiste em registrar as informações em programas nos últimos anos. Dentre tais avanços, incluem-se as áreas que vão desde
previa-mente estabelecidos. A empresa contrata um especialista em pro- a política até a tecnológica. Tais avanços contribuíram para o aumento da
gramação (ou já dispõe dele em seu quadro de empregados), que deverá produção de documentos. Cabe ressaltar que tal aumento teve sua impor-
preparar um programa segundo as necessidades da secretária. Enganam- tância para a área da arquivística, no sentido de ter despertado nas pesso-
se os que acreditam que o uso do computador dispensa o estudo dos as a importância dos arquivos. Entretanto, seja por descaso ou mesmo por
métodos tradicionais de classificação de informações. O programador falta de conhecimento, a acumulação de massas documentais desnecessá-
apenas executará um programa depois de ouvir a secretária sobre as reais rias foi um problema que foi surgindo. Essas massas acabam por inviabili-
necessidades do departamento. Assim sendo, ela deve conhecer os varia- zar que os arquivos cumpram suas funções fundamentais. Para tentar

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sanar esse e outros problemas, que é recomendável o uso de um sistema métodos de classificação, enfim, surgem situações diversas. Servem ape-
de protocolo. nas como exemplos para a elaboração de rotinas em cada instituição.
Dentre os cinco setores distintos das atividades dos arquivos correntes Após a discussão das vantagens de implantação de um sistema de
(Protocolo, Expedição, Arquivamento, Empréstimo e Consulta, Destinação) protocolo, cabe avaliar as desvantagens do uso deste sistema, se feito de
vamos dar atenção especial ao Protocolo. É sabido que durante a sua forma errônea. Num primeiro momento, deve-se pensar num sistema
tramitação, os arquivos correntes podem exercer funções de protocolo simples de inserção de dados, que venha a atender as necessidades da
(recebimento, registro, distribuição, movimentação e expedição de docu- empresa. Contudo, é essencial que as pessoas que trabalham diretamente
mentos), daí a denominação comum de alguns órgãos como Protocolo e com o recebimento e registro de documentos, recebam um treinamento
Arquivo. E é neste ponto que os problemas têm seu início. Geralmente, as adequado, para que possam executar essa tarefa da forma correta, visto
pessoas que lidam com o recebimento de documentos não sabem, ou que, se feita da forma errada, todo o trâmite do documento pode ser com-
mesmo não foram orientadas sobre como proceder para o documento prometido. Deve-se esquecer a ideia de que basta inserir dados e números
cumpra a sua função na instituição. Para que este problema inicial seja num sistema, que todos os problemas serão resolvidos. A própria conscien-
resolvido, a implantação de um sistema de base de dados, de preferência tização dos funcionários, no sentido de que, se organizados e devidamente
simples e descentralizado, permitindo que, tão logo cheguem às institui- registrados, as tarefas que necessitam do uso de documentos se tornarão
ções, os documentos fossem registrados, pelas devidas pessoas, no seu mais fáceis para todos que venham a executá-las., proporcionado assim um
próprio setor de trabalho seria uma ótima alternativa. Tal ação diminuiria o melhor rendimento de todo o pessoal. Portanto, fica claro que o protocolo
montante de documentos que chegam as instituições, cumprem suas pode ser uma saída para os problemas mais comuns de tramitação docu-
funções, mas sequer tiveram sua tramitação ou destinação registrada. mental, desde que utilizado da forma correta. Do contrário, a implantação
Algumas rotinas devem ser adotadas no registro documental, afim de deste sistema pode ocasionar outros problemas, talvez de cunho ainda
que não se perca o controle, bem como surjam problemas que facilmente maior.
poderiam ser evitados (como o preenchimento do campo Assunto, de muita AVALIAÇÃO E GESTÃO DE DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES
importância, mas que na maioria das vezes é feito de forma errônea). O termo “gestão de documentos” ou “administração de documentos” é
Dentre as recomendações de recebimento e registro (SENAC. D. N. uma tradução do termo inglês “records management”. O primeiro é originá-
Técnicas de arquivo e protocolo). rio da expressão franco-canadense gestion de documents e o segundo é
Receber as correspondências, separando as de caráter oficial da de uma versão iberoamericana do conceito inglês. Entre essas duas variantes,
caráter particular, distribuindo as de caráter particular a seus destinatários. o primeiro parece ser o mais difundido entre nós.
Após essa etapa, os documentos devem seguir seu curso, a fim de O Dicionário de Terminologia Arquivística editado pelo Conselho In-
cumprirem suas funções. Para que isto ocorra, devem ser distribuídos e ternacional de Arquivos em 1984 define gestão de documentos como um
classificados da forma correta, ou seja, chegar ao seu destinatário Para aspecto da administração geral relacionado com a busca de economia e
isto, recomenda-se (SENAC. D. N. Técnicas de arquivo e protocolo. eficácia na produção, manutenção, uso e destinação final dos documentos.
Separar as correspondências de caráter ostensivo das de caráter sigi- O Dicionário de Terminologia Arquivística, publicado em São Paulo
loso, encaminhado as de caráter sigiloso aos seus respectivos destinatá- em 1990 e reeditado em 1996, conceitua gestão de documentos como um
rios; “conjunto de medidas e rotinas visando a racionalização e eficiência na
criação, tramitação, classificação, uso primário e avaliação de arquivos”.
Tomar conhecimento das correspondências de caráter ostensivos por
meio da leitura, requisitando a existência de antecedentes, se existirem; No âmbito da legislação federal, “considera-se gestão de documentos o
conjunto de procedimentos e operações referentes à sua produção, trami-
Classificar o documento de acordo com o método da instituição; carim- tação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária,
bando-o em seguida; visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente” .
Elaborar um resumo e encaminhar os documentos ao protocolo. CONCEITO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anexando a segunda via Dentro de uma biblioteca, arquivo ou museu duas seções devem ser
da ficha ao documento; enfocadas: a de conservação e a de restauração.
Rearquivar as fichas de procedência e assunto, agora com os dados 1 - Conservação - é um conceito amplo e pode ser pensado como
das fichas de protocolo; termo que abrange pelo menos três (3) ideias: preservação, proteção e
manutenção.
Arquivar as fichas de protocolo. Conservar bens culturais (livros, documentos, objetos de arte, etc) é
A tramitação de um documento dentro de uma instituição depende di- defendê-lo da ação dos agentes físicos, químicos e biológicos que os
retamente se as etapas anteriores foram feitas da forma correta. Se feitas, atacam.
fica mais fácil, com o auxílio do protocolo, saber sua exata localização, seus O principal objetivo portanto da conservação é o de estender a vida útil
dados principais, como data de entrada, setores por que já passou, enfim, dos materiais, dando aos mesmos o tratamento correto. Para isso é neces-
acompanhar o desenrolar de suas funções dentro da instituição. Isso agiliza sário permanente fiscalização das condições ambientais, manuseio e
as ações dentro da instituição, acelerando assim, processos que anterior- armazenamento.
mente encontravam dificuldades, como a não localização de documentos, A preservação ocupa-se diretamente com o patrimônio cultural consistindo
não se podendo assim, usá-los no sentido de valor probatório, por exemplo. na conservação desses patrimônios em seus estados atuais. Por isso,
Após cumprirem suas respectivas funções, os documentos devem ter devem ser impedidos quaisquer danos e destruição causadas pela umida-
seu destino decidido, seja este a sua eliminação ou recolhimento. É nesta de, por agentes químicos e por todos os tipos de pragas e de microorga-
etapa que a expedição de documentos torna-se importante, pois por meio nismo. A manutenção, a limpeza periódica é a base da prevenção.
dela, fica mais fácil fazer uma avaliação do documento, podendo-se assim
decidir de uma forma mais confiável, o destino do documento. Dentre as 2 - Conservação Preventiva (Restauração) - tem por objetivo revitali-
recomendações com relação a expedição de documentos, destacam-se: zar a concepção original, ou seja, a legibilidade do objeto. A restauração é
uma atividade que exige dos profissionais grande habilidade, paciência,
Receber a correspondência, verificando a falta de anexos e completan- amor à arte, pois nesta seção se praticam verdadeiras intervenções cirúrgi-
do dados; cas com os bens culturais, "a restauração é quase uma neurose da perfei-
Separar as cópias, expedindo o original; ção, em que o mais ou menos não existe" como disse certa vez a restaura-
dora Marilka Mendes.
Encaminhar as cópias ao Arquivo.
É válido ressaltar que as rotinas acima descritas não valem como re- Em uma restauração nenhum fator pode ser negligenciado, é preciso
gras, visto que cada instituição possui suas tipologias documentais, seus levantar a história, revelar a tecnologia empregada na fabricação ou a
técnica de impressão utilizada e traçar um plano de acondicionamento do

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objeto restaurado de modo que não volte a sofrer efeitos de deterioração do com outras soluções, como por exemplo, a digitalização, fax e email
futuro. permitem gerir toda a informação não estruturada (documentos) importante
da organização. Num processo de gestão documental o seu inicio é quando
Como sabemos são poucos os técnicos ligados a esta área e leva anos há a recepção do documento em que este passa pela fase de
para formar um bom restaurador, por estes fatores podemos dizer que é desmaterialização, ou seja, digitalização do documento geralmente em
melhor: Conservar e preservar para não restaurar" formato papel para um formato eletrônico. Numa segunda fase os
AGENTES EXTERIORES QUE DANIFICAM OS DOCUMENTOS documentos em formato eletrônico são submetidos a uma classificação, de
seguida há uma definição dos vários estádios do ciclo de vida do
1. FÍSICOS documento ao longo da sua existência, como por exemplo, a publicação,
Luminosidade - a luz é um dos fatores mais agravantes no processo de aprovação, distribuição, reencaminhamento e desactualizado (destruído).
degradação dos materiais bibliográficos. Por último, este processo disponibiliza ao utilizador um método de
localização eficaz semelhante a um browser, por exemplo, o Google.
Temperatura - o papel se deteriora com o tempo mesmo que as condi-
ções de conservação sejam boas. O papel fica com sua cor original altera-
da e se torna frágil e isto se chama envelhecimento natural. AUTOMAÇÃO
Umidade - o excesso de umidade estraga muito mais o papel que a de- O novo mundo dos arquivos – automação
ficiência de água .James M. Turner – U. de Montreal

2. QUÍMICOS Introdução

Acidez do Papel - Os papéis brasileiros apresentam um índice de aci- Para bem se entender a problemática atual dos arquivos, é preciso
dez elevado (pH 5 em média) e portanto uma permanência duvidosa. compreender o século XX sob o ponto de vista da extraordinária rapidez da
Somemos ao elevado índice de acidez, o efeito das altas temperaturas evolução tecnológica. É suficiente lembrar que diversos atores, cada um
predominante nos países tropicais e subtropicais e uma variação da umida- tendo uma influência profunda sobre a sociedade humana, se instalaram no
de relativa, teremos um quadro bastante desfavorável na conservação de cenário tecnológico durante esse período: por exemplo, a eletricidade, o
documentos em papel. Dentre as causas de degradação do papel, pode- rádio, o telefone, o automóvel, o cinema, a máquina de escrever, para
mos citar as de origem intrínseca e as de origem extrínsecas. nomear somente alguns. A partir da Segunda Guerra Mundial, assiste-se à
chegada da fotocopiadora, a eletrônica, a televisão, os satélites, e sobretu-
Poluição Atmosférica - A celulose é atacada pelos ácidos, ainda que do os computadores. A partir da década de 1970, a telemática, ou seja, o
nas condições de conservação mais favoráveis. A poluição atmosférica é computador conectado a outros computadores via linhas telefônicas, mudou
uma das principais causas da degradação química. profundamente as possibilidades de comunicação de documentos. Desde
1990, a Internet e a World Wide Web não cessam de nos espantar por
Tintas - a tinta é um dos compostos mais importantes na documenta-
causa do desenvolvimento quase cotidiano de novas possibilidades de
ção. Foi e é usada para escrever em papéis, pergaminhos e materiais
interação no mundo da informação.
similares, desde que o homem sentiu necessidade de registrar seu avanço
técnico e cultural, e é ainda indispensável para a criação de registros e para Depois de muitos anos, a disciplina de arquivística conheceu desenvol-
atividades relacionadas aos interesses de vida diária. vimentos importantes no estabelecimento da teoria, nas técnicas de organi-
zação e nos métodos de trabalho. Constata-se, entretanto, que apesar de
3. BIOLÓGICOS
nossa disciplina ainda não estar estabilizada definitivamente, desde já é
Insetos - o ataque de insetos tem provocado graves danos a arquivos
preciso rever seus fundamentos teóricos e estabelecer um novo paradigma
e bibliotecas, destruindo coleções e documentos preciosos. Os principais
para a disciplina em função das novas tecnologias da informação.
insetos são:
Anobiídeos (brocas ou carunchos) É útil observar nesse contexto que não há nada de novo. Pode-se
Thysanura (traça) constatar que são sempre as mudanças tecnológicas que determinam a
Blatta orientalis (barata) maneira de se realizar nosso trabalho de organização da informação. O
Fungos - atuam decompondo a celulose, grande parte deles produzem surgimento de novas e importantes tecnologias no campo da informação,
pigmentos que mancham o papel. como nos casos do papel e da prensa de Gutenberg, causaram também
mudanças fundamentais nos métodos de trabalho das pessoas que gera-
Roedores - A luta contra ratos é mais difícil que a prevenção contra os
vam a informação no momento desses desenvolvimentos e pelos séculos
insetos. Eles podem provocar desgastes de até 20% do total do documento.
seguintes. Essas tecnologias também mudaram profundamente a socieda-
4. AMBIENTAIS de em seu conjunto. Nós que vivemos sobre a terra nesse momento somos
testemunhas de desenvolvimentos que se desenrolam a uma velocidade
Ventilação - é um outro fator a considerar como elemento que favorece impressionante.
o desenvolvimento dos agentes biológicos, quando há pouca aeração.
Histórico recente
Poeira - um outro fator que pode favorecer o desenvolvimento dos
agentes biológicos sobre os materiais gráficos, é a presença de pó. Durante os anos de 1960 assiste-se à implantação de computadores
nos governos e corporações mais importantes. Muito caros, esses apare-
5. HUMANOS lhos são sensíveis à temperatura e precisam ser instalados nos locais
O Homem, ao lado dos insetos e microrganismos é um outro inimigo talhados sob medida e com acesso controlado. Os computadores não são
dos livros e documentos, embora devêssemos imaginar que ele seria ser o muito “inteligentes”, mas o que interessa é que podem calcular com muita
mais cuidadoso guardião dos mesmos. rapidez. Somente hoje os computadores começam a ser capazes de tratar
de atividades mais “inteligentes”.
GESTÃO DOCUMENTAL Ao mesmo tempo, as organizações de menor tamanho buscam a má-
quina de escrever elétrica, que se espalha durante os anos de 1960 e 1970.
A gestão documental ou gestão de documentos é um ramo da Por volta do fim dos anos de 1970 assiste-se à chegada de aparelhos
arquivística responsável pela administração de documentos nas fases dedicados ao tratamento de textos. Ainda uma vez, os preços são tão
corrente e intermediária (primeira e segunda idade). elevados que somente as organizações bastante importantes têm condi-
ções de usar essas máquinas. Ao mesmo tempo, as máquinas de escrever
Em termos informáticos, a Gestão Documental é uma solução de
eletrônicas chegam ao mercado, mas sua utilização não se torna muito
arquivo, organização e consulta de documentos em formato eletrônico onde
difundida em razão da chegada quase simultânea dos microcomputadores.
existe toda a informação de natureza documental trocada entre os
utilizadores da aplicação. Esta solução permite a colaboração numa O aparecimento dos microcomputadores em 1980 muda radicalmente o
organização através da partilha de documentos, beneficia e facilita os quadro tecnológico. O computador pessoal custa menos que um automóvel.
processos de negócio de uma empresa. A Gestão Documental integrada Hoje um computador custa muito menos que um carro e é capaz de execu-

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tar as importantes operações que os grandes computadores do tipo main- contrário, os suportes eletrônicos são muito instáveis, mesmo nas melhores
frame não realizavam nos anos de 1960 e 1970. O novo ambiente, que se condições. A duração dos suportes eletrônicos é suficiente para muitas
instala rapidamente, cria um problema de escala para os aparelhos admi- situações, é claro, mas pouca para a conservação a longo prazo dos arqui-
nistrativos, que se veem impossibilitados de seguir tantos desenvolvimen- vos. O problema é tributário do fato de que nossa tendência é adotar, para
tos. fins de gestão da informação, as tecnologias criadas para outros fins.
Por exemplo, a política do NARA (National Archives and Records Ad- Para conjugar-se ao problema da longevidade dos suportes, tem-se re-
ministration, nos Estados Unidos) sobre os arquivos ordinolingues está tão corrido ao repiquage. Periodicamente, copia-se o sinal eletrônico sobre um
mal estabelecida (aproximadamente 25 anos após o começo da informati- suporte novo a fim de assegurar sua sobrevida. Todavia, hoje, os desenvol-
zação), que a chegada da microinformática nos obriga a interrogar sobre a vimentos tecnológicos estão de tal forma rápidos, que esta prática não é
pertinência dessa política (Bergeron 1992,54). mais suficiente. Agora a mudança que precisa ser vista é a "migração", ou
seja, a prática não somente de copiar um documento eletrônico antigo
Aliás, os exemplos de perdas de arquivos eletrônicos importantes se sobre um suporte novo, mas também de o converter a uma versão mais
multiplicam: os dados do recenseamento americano de 1960, a primeira recente do sistema operacional empregado para o conceber, ou ainda em
mensagem de correio eletrônico em 1964, os dados sobre as florestas do um outro sistema operacional mais normalizado e capaz de o ler, a fim de
Brasil capturadas por satélite nos anos de 1970, os dados da NASA, e assegurar sua consultabilidade a longo prazo.
assim por diante. Os exemplos americanos são característicos da situação
por toda parte do mundo. A interconectividade, representada atualmente pela Internet e pelo
Word Wibe Web, acrescenta uma dimensão nova à problemática. Não
A situação hoje somente pode-se conectar dois computadores via rede telefônica, mas vê-
Atualmente a capacidade dos computadores muda de modo radical e se hoje redes inteiras de computadores interligadas em uma vasta super-
muito velozmente, abalando assim os fundamentos teóricos do arquivismo. rede em escala mundial. Vê-se nesse contexto do desenvolvimento da
Nós transferimos para o ambiente informatizado as políticas desenvolvidas Infovia, numerosas vantagens para os depósitos dos arquivos: por exemplo,
para os documentos sobre papel, mas a complexificação das tecnologias e a visibilidade, a difusão ampla das fontes, a facilidade de consulta pelos
a influência dessas últimas sobre nossos métodos de trabalho foram de tal usuários, a possibilidade do teletrabalho para os arquivistas. Mas até onde
ordem que essas políticas não são mais suficientes. O documento eletrôni- deveria ir esta presença? Dever-se-ia contentar com informações gerais
co tornou-se um conjunto de relações ou de trechos de informação, poden- num resumo das fontes, ou seria melhor colocar em linha os instrumentos
do residir em diferentes arquivos (Bergeron 1992, 53). Por exemplo, o de pesquisa, os planos de classificação, os calendários de conservação, e
relatório anual de uma companhia pode consistir em arquivos de texto, eventualmente o texto inteiro de documentos manuscritos? Dever-se-ia
cada um redigido por uma pessoa diferente, empregando um processador fornecer o acesso via as redes às nossas bases de dados, aos documentos
textual diferente num ambiente informático diverso. Pode-se encontrar na eletrônicos, às imagens de documentos manuscritos?
relação das fotos e outros gráficos criados com outros sistemas operacio- Por outro lado, esse novo mundo nos apresenta um problema filosófi-
nais, assim como os quadros estatísticos criados com diferentes sistemas co: sobre a Infovia, há uma verdadeira distinção entre arquivos numéricos e
operacionais, e ainda gráficos gerados por outros sistemas, tudo reunido bibliotecas numéricas ( “ arquivos digitais” e “bibliotecas digitais”)? Se todos
em um documento eletrônico colocado em página para a impressão sobre os textos são conservados em formato eletrônico, em que a cópia original é
papel ainda por outro sistema operacional, e ainda com uma versão diversa estocada num computador para consulta através das redes, ou seja, se um
para ser instalada no Web. O leitor recebe um simples documento em documento de arquivo torna-se um fichário informático e se um livro torna-
papel, mas o arquivista responsável pelo documento eletrônico deve pensar se também um fichário informático, podemos ainda distinguir as bibliotecas
a organização para a armazenagem, a marcação e a preservação de todos dos arquivos (Preserving digital information 1996, 7)? Esse problema de-
esses arquivos, bem como a relação entre eles. monstra a que ponto as mudanças tecnológicas são profundas.
Outro problema de capacidade: não se pode mais conservar a informa- Nesse complexo contexto, os metadados, essas camadas de dados
ção apenas em formato linear. O hipertexto e as ligações hipertextuais e adicionais que utilizamos para descrever e organizar os dados contidos nos
hipermidiáticas, assim como as estruturas relacionais das bases de dados, documentos eletrônicos, ganham muita importância. Há múltiplos tipos de
acrescentam uma outra dimensão e complexificam mais o problema. Por metadados: para a apresentação do documento (por exemplo, os sinais de
outro lado, a chegada dos arquivos multimídia torna mais complexos do que estilos, de caracteres itálicos), para exprimir suas relações com outros
nunca os arquivos eletrônicos (Bergeron 1992,53). documentos (por exemplo, de linhas, de pontos), para exprimir a cataloga-
Outros fatores importantes que contribuem para as mudanças funda- ção, a classificação, a indexação (os pontos de acesso para o tema), para
mentais nas teorias e nas práticas, quando se trabalha com os documentos gerir o fichário informático (por exemplo, as informações técnicas concer-
eletrônicos, são a dependência diante da mídia e dos aparelhos, a impossi- nentes ao formato do fichário), etc.. Porém, é sobretudo a normalização dos
bilidade de entrevistar os aparelhos, a volatilidade da informação, sua metadados que é de uma importância capital nesse contexto. Se se deseja
segurança e sua integridade, e a proliferação de formatos proprietários, de permitir o acesso a muita informação via redes, tem-se todo o interesse em
sistemas de exploração, de sistemas operacionais, de versões desses normalizar práticas de descrição e de organização, senão o usuário será
sistemas operacionais, bem como o preço do desenvolvimento de tudo obrigado a aprender a linguagem de cada novo sistema com o qual deseja
isso. trabalhar.
Breve, no espaço de trinta anos, a natureza da matéria de que tratam Muitas iniciativas nesse sentido foram empreendidas, por exemplo, as
os arquivistas terá mudado radicalmente. Deve-se já distinguir o conceito Regras para a Descrição dos Documentos de Arquivos (RDDA, no Cana-
de suporte daquele de informação. Antes, como a informação estava sem- dá), a Encoded Archival Description (EAD, nos Estados Unidos), a Standart
pre integrada ao suporte, tratavam-se os dois ao mesmo tempo e pensa- Generalized Markup Language (SGML, norma ISO 8879), e a Duplin Core,
vam-se nos dois como sendo uma coisa só: um documento. Para adaptar a a Wrawick Framework e seus sucessores (15 elementos de base para a
expressão de Negroponte (1995), antes tratavam-se dos átomos, hoje comunicação de documentos em rede). Resta ainda muito trabalho a fazer,
tratam-se dos bits. especialmente o aperfeiçoamento das normas e sua implantação universal
de forma independente dos sistemas operacionais e do material informáti-
Questões atuais co. O que nos permite ser otimistas é que, a longo prazo, seremos os
Para os fins de nossa apresentação hoje, dividimos as questões em conservadores de documentos altamente estruturados e onde as informa-
cinco categorias: os documentos e seus suportes, a interconectividade, a ções concernentes à estrutura e à organização desses documentos "via-
normalização, a conversão e a preservação. Os documentos e seus supor- jem" através das redes com os documentos como parte integrante de tudo
tes: A tendência para a numerização faz com que quase a totalidade dos isso, não importando onde estão os diversos destinatários eletrônicos pelo
arquivos seja já criado em formato informático. É claro, pode-se encontrar mundo afora. Com a sistematização das práticas, passa-se de um mundo
exceções; entretanto, essa tendência é clara. Ora, o antigo papel pode tecnológico caótico a um mundo ordenado.
durar milhares de anos, mesmo em más condições. Pode-se maltratá-lo e Para chegar a um mundo no qual toda a informação está em formato
mesmo assim ler facilmente o texto que está relatado sobre o papel. Ao eletrônico e acessível a quem possua um computador e uma ligação com

Conhecimentos Específicos 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


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as redes, precisaria considerar a conversão maciça dos fichários já existen- minuto de filme. Não falamos ainda de custos de tratamento. E com tudo
tes, senão não se poderia consultar as informações mais recentes. Como isso, seria necessário transplantar cassetes em dez ou vinte anos para
assinalava Clifford Lynch, este importante observador das atividades das evitar a perda de todo esse trabalho!
grandes redes, se se confia nas informações disponíveis em linha, teremos
Como os suportes numéricos não são confiáveis para a conservação a
a impressão de que a história da raça humana sobre a terra começou em
longo prazo, enaltece-se às vezes a impressão sobre papéis do código
1970. Que fazer então com as informações acumuladas em nossos depósi-
informático codificado em algarismos 1 e 0, em razão das propriedades de
tos depois de séculos?
conservação a longo praz do papel. Mais tarde um sistema operacional de
É preciso demonstrar se a conversão dos fichários existentes é desejá- reconhecimento ótico de caracteres lerá o código para reconstituir o fichário
vel, se ela é necessária, se ela é possível. No momento, entretanto, há informático. Para a imagem em movimento, esta prática não será nada
obstáculos importantes, especialmente as infra-estruturas atuais, o estado prática, pois um cálculo rápido nos dá os algarismos seguintes, baseados
das tecnologias e os custos necessários. Tomemos por exemplo o estado sobre um sistema que permite a resolução comandada de 320 milhões de
dos numériseurs e os sistemas operacionais de reconhecimento ótico de pixels por imagem: a 24 imagens/segundo, serão necessários aproximada-
caracteres (ROC). O alvo desses últimos é permitir a conversão de docu- mente 8 bilhões de pixels/segundo de filme 35mm. No ritmo de 6000
mentos impressos sobre papel e fichários tratáveis por computador e isso a bits/página (quando se datilografa com entrelinha simples, calcula-se 3000),
custo abordável. Mas os melhores sistemas operacionais atuais não fazem contaremos 5600 páginas (uma pilha de aproximadamente 5m) por cada
prova de uma taxa de resultados além de 97% ou 98% (Linke 1997, 70). segundo de filme, e portanto 180 m3 por minuto de filme, vale dizer, 16 km
Em princípio, isso pode parecer muito elevado, mas quando se considera de espaço para estocar nosso filme de 90 minutos! Decididamente, não se
que aquilo se traduz por cerca de trinta erros por folha A4 datilografada em poderá considerar a numeração das coleções de imagem em movimento
espaço duplo, compreende-se facilmente que a intervenção humana é antes de encontrar maneiras mais econômicas de estocar os fichários
necessária para efetuar a correção de cada página antes que a possamos assim criados.
considerar como consultável. Considerando a preservação e a conservação dos arquivos eletrônicos,
Por outro lado, seria necessário prever muitas vezes não apenas a podemos nos voltar um pouco para as conclusões do grupo de trabalho
conversão de textos em octetos, mas também uma restruturação dos sobre a preservação dos arquivos numéricos (Preserving digital information
dados. Por exemplo, um fichário de informação estocado sobre fichas de 1996, 37). Este grupo de trabalho conclui que a responsabilidade primeira
cartão tomará sem dúvida a forma de uma base de dados. É preciso não para a informação numérica permanece com os criadores, os fornecedores
somente prever os campos evidentes nas estruturas, mas também de e, eventualmente, os proprietários. Além disso, o grupo enaltece a criação
outros para acomodar a informação analógica e aquela que pode ser de uma infra-estrutura muito profunda (deep infrastructure) capaz de supor-
acrescentada à mão sobre as fichas, senão há perda de informações. tar um sistema distribuído de dados. Na disposição de uma tal estrutura,
criar-se-á um processo de certificação de organizações capazes de estocar,
Consideremos igualmente o caso da dimensão dos fichários de ima- de migrar e abastecer o acesso às coleções numéricas. Estas organizações
gens de páginas, fichários onde o texto não é tratável por computadores, certificadas teriam o direito legal de intervir pela salvaguarda de documen-
mas que se pode ler sobre uma tela. A uma resolução de 400 pontos por tos depositados alhures, em caso de perigo de destruição, seja por uma
polegada (ppp), se conta em torno de 85Ko/página. Porém, quando melho- ameaça física à integridade dos documentos, seja por uma mudança de
ra-se a resolução para 600 ppp, ele nos custa em espaço de estocagem políticas de conservação em outro lugar, devido à privatização de um
cerca de 500 Ko/página. Para atender a resolução do microfilme, precisaria arquivo, por exemplo.
escanear a 1000 ppp. A título de exemplo desse problema à escala de um
arquivo, nota-se que para contar o estado civil dos habitantes de Québec, Obstáculos à automação
em torno de 18 milhões de certidões, ele custará 650 Go de espaço de Nesta parte, resume-se brevemente alguns obstáculos atuais à auto-
estocagem para registrar somente as imagens desses dados, que não mação dos arquivos. Em nível das infra-estruturas, a banda frequentada
estarão ainda em formato de fichários manipuláveis para uso, sem falar nos terá necessidade de ser acrescida consideravelmente antes que se possa
trinta meses de trabalho para efetuar essa pesquisa (Lubkov 1997, 42). responder convenientemente às necessidades dos usuários cujo número
Para disfarçar os problemas desses fichários de imagens que permitem não cessa de crescer. Devemos prever eventualmente o acesso universal à
ao usuário ver a colocação de um texto na página, mas que não o permite Internet e seus sucessores, como é o caso do correio à escala internacio-
manipular os dados, desenvolve-se atualmente linguagens de descrição de nal, ou ainda do telefone. Lembremos que no momento somente uma
páginas. Isto acrescentou uma camada de metadados, permitindo afixar o ínfima parte da população global está em linha, e que mesmo nos países
texto com a sua colocação na página exigida, e substituirão, pode-se espe- industrializados falamos apenas de dez ou quinze por cento da população.
rar, esses sistemas operacionais intermitentes tal como o Acrobat d’Adobe, A questão da “prisão ASCIL”, expressão de Mitchell Kapor para desig-
que oferece uma colocação em página que exige muita memória informáti- nar o problema das línguas não inglesas que lutam para ostentar suas
ca, mas que está sempre em forma de ficha não manipulável, como uma marcas diacríticas no meio informático, é extremamente importante no
telecópia. contexto das redes. A “consortium Unicode” trabalha há vários anos para
Os problemas associados à imagem fixa e em movimento são ainda desenvolver um código informático que dê conta de todas as línguas escri-
mais importantes. A questão mais notável associada a esse gênero de tas, mas esse código toma 16 bits de memória para cada caracter compa-
documentos é a dimensão dos fichários quando esses documentos são rado a 7 ou 8 para os dados codificados em ASCIL, e os produtores de
informatizados. Para a imagem fixa, não há mais problema com as simples sistemas operacionais não os adotam muito rapidamente. Todavia, com o
imagens em preto e branco, mas cada pixel que compõe a imagem tem desenvolvimento das soluções a baixo custo dos problemas de estocagem
necessidade de muito mais profundidade para exprimir as cores, e assim e de tratamento, este problema importante vai, sem dúvida, ser solucionado
mais memória informática. Para uma imagem em torno de 20 cm por 25 cm, num futuro não muito distante. Um passo importante: a “World Wide Web
é preciso mais ou menos 1Mo de memória. Para a imagem em movimento, Consortium” vem de anunciar (julho 1997) a publicação da primeira versão
sem compressão, necessita-se 40 Mo/imagens. A taxa de affichage do filme de trabalho da HTML 4, a qual adota como jogo de caracteres a “Unicode”.
é de 24 imagens/segundo, e do vídeo, 30 imagens/segundo. O custo em
Ao nível dos suportes físicos, o obstáculo principal é sua instabilidade.
memória para estocar um filme de 90 minutos é então de 960 Mo por
É necessário encontrar soluções neste nível para evitar que estejamos
segundo de filme, e então de 59,6 Go por minuto e de 3,5 To/hora, ou seja,
eternamente condenados a substituir a intervalos relativamente curtos a
aproximadamente 5 To por 90 minutos de filme.
totalidade de arquivos que possuímos. No momento, não há nada além de
A título de exemplo do que estes algarismos representam em um caso tecnologias experimentais, mas é preciso crer que o problema será resolvi-
concreto, pode-se notar que o sistema “Cineon de Kodak”, um dos poucos do eventualmente. Passa-se sob silêncio os problemas de deterioração
sistemas disponíveis para a numeração da imagem em movimento, neces- química e biológica.
sitaria de 33 grossos cassetes para estocar este filme, ao custo de 13.000 $ Ao nível do endocage, assinalemos os problemas de integridade e au-
US pela fita magnética somente! Além disto, o sistema necessitaria de 110 tenticidade dos dados. Os arquivistas precisam ter confiança de que os
horas para converter a imagem em movimento do formato analógico ao documentos informáticos dos quais eles têm a guarda não podem ser
formato numérico. Isto se traduz por mais de uma hora de tratamento por

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alterados, e que o documento que eles oferecem aos usuários por consulta 2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
é o mesmo que eles receberam por arquivo. Para efeito desta norma, foram utilizados os seguintes conceitos e de-
Ao nível dos sistemas operacionais, tem-se a necessidade de desen- finições:
volver os sistemas melhor integrados às necessidades dos arquivistas e AUTUAÇÃO E/OU FORMAÇÃO DE PROCESSO - É o termo que ca-
dos usuários, tanto ao nível das linhas diretas entre os sistemas de gestão racteriza a abertura do processo. Na formação do processo deverão ser
e documentos quanto ao nível da interação pessoa-máquina. Visto desta observados os documentos cujo conteúdo esteja relacionado a ações e
última perspectiva, os sistemas operacionais disponíveis atualmente são operações contábeis financeiras, ou requeira análises, informações, despa-
bastante penosos, não recorrem senão de maneira muito primitiva aos chos e decisões de diversas unidades organizacionais de uma instituição.
aparelhos cognitivos dos usuários.
CORRESPONDÊNCIA - É toda espécie de comunicação escrita, que
Como vimos, a conversão dos fichários permanece um problema im-
circula nos órgãos ou entidades, à exceção dos processos.
portante por várias razões. Podemos assinalar particularmente as dificulda-
des de conversão de fichários de ordem técnica e aqueles de ordem eco- Quanto à natureza: A correspondência classifica-se em interna e exter-
nômica. Além disso, teríamos vantagem em considerar como inaceitável a na, oficial e particular, recebida e expedida.
prática atual de versar os dados nos sistemas de informação sem controle a) Interna e externa
de qualidade, ao dizer que se fará correções mais tarde. Muito frequente- A correspondência interna é mantida entre as unidades do órgão ou
mente vimos que as condições econômicas não permitem essas correções. entidade.
As pessoas que administram os orçamentos têm a impressão de que os
A correspondência externa é mantida entre os órgãos ou entidades da
trabalhos estão completos, e são os usuários que sofrem a utilização des-
Administração Pública Federal.
ses dados não verificados e não corrigidos. Como é o caso em qualquer
ouro lugar, o controle de qualidade é importante no arquivamento de dados b) Oficial e particular
eletrônicos. A correspondência oficial é a espécie formal de comunicação mantida
Terminando, analisaremos o problema considerável da pilha de fichá- entre os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal ou destes
rios necessária para a estocagem de imagens em movimento quando estas para outros órgãos públicos ou empresas privadas.
últimas são numerosas, os problemas arquivísticos associados à compre- A correspondência particular é a espécie informal de comunicação utili-
ensão de imagens para melhor estocá-las, o trabalho considerável requeri- zada entre autoridades ou servidores e instituições ou pessoas estranhas à
do para efetuar os trabalhos de conversão, os custos implicados nesse Administração Pública Federal.
processo, e o problema ao nível da infra-estrutura incapaz de tratar conve- c) Recebida e expedida
nientemente esses enormes fichários. A correspondência recebida é aquela de origem interna ou externa re-
Soluções a longo prazo Apesar dos numerosos e importantes proble- cebida pelo protocolo central ou setorial do órgão ou entidade.
mas associados atualmente aos arquivos automatizados, podemos ainda A expedição é a remessa da correspondência interna ou externa no
assim esperar ver melhoras consideráveis a curto, médio e longo prazo. A âmbito da Administração Pública Federal.
importância dos trabalhos em curso nos deixa crer que se verá o controle DESAPENSAÇÃO - É a separação física de processos apensados.
dos dados desde sua criação até sua disposição eventual, seja por elimina-
ção, seja por sua instituição como arquivos permanentes. Nossos métodos, DESENTRANHAMENTO DE PEÇAS - É a retirada de peças de um
nossos processos, nossas práticas, nossas normas serão estabilzadas processo, que poderá ocorrer quando houver interesse da Administração ou
eventualmente. O turbilhão tecnológico no qual nos encontramos atualmen- a pedido do interessado.
te dará lugar aos métodos normalizados, sobre os quais trabalhamos DESMEMBRAMENTO – É a separação de parte da documentação de
atualmente. um ou mais processos para formação de novo processo; o desmembra-
No que concerne aos computadores, esses instrumentos de trabalho mento de processo dependerá de autorização e instruções específicas do
tão importantes à nossa vida, veremos bem eventualmente a chegada de órgão interessado.
computadores melhor “educados” para responder a nossas necessidades. DESPACHO – Decisão proferida pela autoridade administrativa em caso
Eles serão capazes de detectar um problema de funcionamento que expe- que lhe é submetido à apreciação; o despacho pode ser favorável ou desfavo-
rimentamos, por exemplo, e intervir de maneira interativa para nos apontar rável à pretensão solicitada pelo administrador, servidor público ou não.
as soluções possíveis. Veremos disponíveis em linha de demonstrações DILIGÊNCIA – É o ato pelo qual um processo que, tendo deixado de
vídeo para nos mostrar como executar tal função, como executar tal tarefa, atender as formalidades indispensáveis ou de cumprir alguma disposição
efetuar tal manobra informática. Além disso, o desenvolvimento de tipos de legal, é devolvido ao órgão que assim procedeu, a fim de corrigir ou sanar
memória viva e morta que não se apagam automaticamente ou que não se as falhas apontadas.
corrompem em função de uma falha de eletricidade nos permite assegurar
nossos temores psicológicos face a nossas relações com esses instrumen- DISTRIBUIÇÃO - É a remessa do processo às unidades que decidirão
tos que têm uma importância tão grande em nossas vidas. Veremos even- sobre a matéria nele tratada.
tualmente a automatização de procedimentos de salvaguarda, de formação DOCUMENTO - É toda informação registrada em um suporte material,
de usuários, de migração de dados e de outras funções arquivistas. Final- suscetível de consulta, estudo, prova e pesquisa, pois comprova fatos,
mente, com o tempo assistiremos sem dúvida ao desenvolvimento de fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem numa determinada
suportes informáticos tão inabaláveis quanto o velho papel. época ou lugar.
Terminando, será bom lembrar que nós nos encontramos atualmente De acordo com seus diversos elementos, formas e conteúdos, os do-
no meio desse turbilhão tecnológico, que o papel que representamos neste cumentos podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a
momento é de uma grande importância histórica, pois é a presente geração natureza, conforme descrito a seguir.
de arquivistas que assegura a transição entre dois mundos tecnológicos a) Caracterização quanto ao gênero
fundamentalmente diferentes um do outro. É na gestão dessa transição que
Documentos textuais: São os documentos manuscritos, datilografados
nós podemos tirar vantagem de nossas atividades para os próximos anos.
ou impressos;
Tradução de Andréa Araújo do Vale, Carla da Silva Miguelote e Rejane
Moreira. Documentos cartográficos: São os documentos em formatos e dimen-
sões variáveis, contendo representações geográficas arquitetônicas ou de
PROCEDIMENTOS GERAIS PARA UTILIZAÇÃO DOS engenharia. Ex.: mapas, plantas e perfis;
SERVIÇOS DE PROTOCOLO Documentos iconográficos: São documentos em suporte sintético, em
1. OBJETIVO papel emulsionado, contendo imagens estáticas. Ex.: fotografias (diapositi-
vos, ampliações e negativos fotográficos), desenhos e gravuras;
Esta norma tem por objetivo equalizar os procedimentos gerais referen- Documentos filmográficos: São documentos em películas cinematográ-
tes à gestão de processos e correspondência, com a finalidade de criar ficas e fitas magnéticas de imagem (tapes), conjugadas ou não a trilhas
bases para a implantação de sistemas informatizados unificados no âmbito sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movi-
a que se destina. mento. Ex.: filmes e fitas vídeomagnéticas;
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Documentos sonoros: São os documentos com dimensões e rotações seguido da sigla da unidade, do número de ordem, destinatário, assunto e
variáveis, contendo registros fonográficos. Ex.: discos e fitas audiomagnéti- da data da emissão.
cas; A correspondência oficial expedida será encaminhada por intermédio
Documentos micrográficos: São documentos em suporte fílmico resul- do protocolo central do órgão ou entidade, por meio dos serviços da empre-
tante da microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas sa de correios, ou utilizando-se de meios próprios para efetuar a entrega.
específicas. Ex.: rolo, microficha, jaqueta e cartão-janela; A correspondência oficial interna será encaminhada por intermédio do
Documentos informáticos: São os documentos produzidos, tratados e protocolo setorial;
armazenados em computador. Ex.: disco flexível (disquete), disco rígido Toda correspondência oficial expedida será acondicionada em envelo-
(Winshester) e disco óptico. pe, contendo, no canto superior esquerdo, o nome, cargo, endereço do
b) Caracterização quanto à espécie destinatário, a espécie e número da correspondência, bem como nome e
Atos normativos: Expedidos por autoridades administrativas, com a fi- endereço do remetente, a fim de, em caso de devolução, a empresa de
nalidade de dispor e deliberar sobre matérias específicas. Ex.: medida correios o localize, conforme modelo a seguir:
provisória, decreto, estatuto, regimento, regulamento, resolução, portaria, Ex.: Ressalta-se que o documento oficial faz referência ao cargo do
instrução normativa, ordem de serviço, decisão, acórdão, despacho decisó- destinatário e não à pessoa que o ocupa; portanto, quando um documento
rio, lei; oficial for encaminhado para um destinatário que não ocupe mais o cargo,
Atos enunciativos: São os opinativos, que esclarecem os assuntos, vi- deverá ser aberto, para as providências cabíveis.
sando a fundamentar uma solução. Ex.: parecer, relatório, voto, despacho b) A correspondência particular não será expedida pelas unidades de
interlocutório; protocolo central ou setorial do órgão ou entidade.
Atos de assentamento: São os configurados por registros, consubstan-
ciando assentamento sobre fatos ou ocorrências. Ex.: apostila, ata, termo, A correspondência de caráter particular recebida pelas unidades de
auto de infração; protocolo central ou setorial deverá ser encaminhada diretamente ao desti-
natário.
Atos comprobatórios: São os que comprovam assentamentos, decisões
etc. Ex.: traslado, certidão, atestado, cópia autêntica ou idêntica; c) Correspondência Recebida e expedida
Atos de ajuste: São representados por acordos em que a Administra- Correspondência Recebida
ção Pública Federal, Estadual ou Municipal - é parte. Ex: tratado, convênio,
contrato, termos (transação, ajuste etc.) e, A correspondência recebida será entregue no protocolo central de cada
órgão ou entidade da Administração Pública Federal, para posterior distri-
Atos de correspondência: Objetivam a execução dos atos normativos,
buição.
em sentido amplo. Ex: aviso, ofício, carta, memorando, mensagem, edital,
intimação, exposição de motivos, notificação, telegrama, telex, telefax, Remetente
alvará, circular. Nome:
c) Caracterização quanto à natureza Cargo ou função:
Unidade:
Documentos Secretos: São os que requerem rigorosas medidas de se-
Órgão:
gurança e cujo teor ou característica possam ser do conhecimento de
Endereço:
servidores que, embora sem ligação íntima com seu estudo e manuseio,
CEP:
sejam autorizados a deles tomarem conhecimento em razão de sua res-
ponsabilidade funcional;
Espécie: nº. /Ano:
Destinatário
Documentos Urgentes: São os documentos cuja tramitação requer Pronome de tratamento
maior celeridade que a rotineira. Ex.: Pedidos de informação oriundos do Nome:
Poder Executivo, do Poder Judiciário e das Casas do Congresso Nacional; Cargo ou função:
mandados de segurança; licitações judiciais ou administrativas; pedidos de Unidade:
exoneração ou dispensa; demissão; auxílio - funeral; diárias para afasta- Órgão:
mento da Instituição; folhas de pagamento; outros que, por conveniência da Endereço:
Administração ou por força de lei, exijam tramitação preferencial. CEP:
Documentos Ostensivos: São documentos cujo acesso é irrestrito;
O protocolo central receberá a correspondência e verificará se o desti-
Documentos Reservados: São aqueles cujo assunto não deva ser do natário ou a unidade pertencem ou não ao órgão ou entidade; em caso
conhecimento do público em geral. negativo, devolverá a correspondência ao remetente, apondo o carimbo, e
identificando o motivo da devolução.
RECEBIMENTO, REGISTRO E DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTOS
As unidades de protocolo central remeterão a correspondência lacrada,
Ao receber a correspondência e proceder à abertura do envelope, o ao protocolo setorial da unidade à qual pertença o destinatário, controlando
protocolo setorial deverá observar: por meio de sistema próprio.
a) se está assinado pelo próprio remetente, por seu representante legal d) Correspondência Expedida
ou procurador, caso em que deverá ser anexado o instrumento de procura-
ção; O controle da expedição de correspondência caberá ao respectivo pro-
b) se está acompanhado dos respectivos anexos, se for o caso; tocolo setorial, responsável pela numeração, que deverá ser sequencial,
numérico-cronológica e iniciada a cada ano.
c) se contém o comprovante de recebimento, e providenciar a respecti-
va devolução; O protocolo central do órgão ou da entidade manterá um controle da
d) se a correspondência será autuada ou não; expedição de correspondência, a fim de informar aos usuários, sua locali-
A seguir, tratar o documento conforme os procedimentos descritos zação, em tempo real.
abaixo, destinados à correspondência ou processo, conforme o caso.
Nenhuma correspondência poderá permanecer por mais de 24h (vinte LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.
e quatro horas) nos protocolos, salvo aquelas recebidas às sextas-feiras, Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no
véspera de feriados ou pontos facultativos. inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal;
altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111,
4. PROCEDIMENTOS COM RELAÇÃO À CORRESPONDÊNCIA de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de
a) Toda correspondência oficial expedida deverá conter, para sua iden- 1991; e dá outras providências.
tificação em sistema próprio, a espécie do documento e o órgão emissor,

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CAPÍTULO I III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observa-
DISPOSIÇÕES GERAIS da a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados acesso.
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre
acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § outros, os direitos de obter:
3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso,
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informa-
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes ção almejada;
Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou
Ministério Público; acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as so- públicos;
ciedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades,
Art. 2o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entida- mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
des privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades,
subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;
acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utili-
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades zação de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e
citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à VII - informação relativa:
sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas,
legalmente obrigadas. projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e
Art. 3o Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar indicadores propostos;
o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de con-
conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as tas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo presta-
seguintes diretrizes: ções de contas relativas a exercícios anteriores.
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como ex- § 1o O acesso à informação previsto no caput não compreende as in-
ceção; formações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos
II - divulgação de informações de interesse público, independentemen- ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e
te de solicitações; do Estado.
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da § 2o Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser
informação; ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na admi- meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
nistração pública; § 3o O direito de acesso aos documentos ou às informações neles con-
V - desenvolvimento do controle social da administração pública. tidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato adminis-
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se: trativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados § 4o A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado
para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, aos órgãos e entidades referidas no art. 1o, quando não fundamentada,
suporte ou formato; sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos termos do art. 32 desta
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja Lei.
o suporte ou formato; § 5o Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interes-
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição sado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância
de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança para apurar o desaparecimento da respectiva documentação.
da sociedade e do Estado; § 6o Verificada a hipótese prevista no § 5o deste artigo, o responsável
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identifi- pela guarda da informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias,
cada ou identificável; justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação.
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produ- Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, indepen-
ção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, dentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no
transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou
avaliação, destinação ou controle da informação; geral por eles produzidas ou custodiadas.
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e § 1o Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados; constar, no mínimo:
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
ou sistema; II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos fi-
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive nanceiros;
quanto à origem, trânsito e destino; III - registros das despesas;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os
máximo de detalhamento possível, sem modificações. respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebra-
Art. 5o É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, dos;
que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, proje-
transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão. tos e obras de órgãos e entidades; e
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
CAPÍTULO II § 2o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades
DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que
Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mun-
normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: dial de computadores (internet).
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela § 3o Os sítios de que trata o § 2o deverão, na forma de regulamento,
e sua divulgação; atender, entre outros, aos seguintes requisitos:
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenti- I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à
cidade e integridade; e informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão;

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II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrôni- § 5o A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse
cos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de formato, caso haja anuência do requerente.
modo a facilitar a análise das informações; § 6o Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em for-
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em forma- mato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal,
tos abertos, estruturados e legíveis por máquina; serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da in- poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento
formação; esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios
para acesso; para realizar por si mesmo tais procedimentos.
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso; Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar- nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública
se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor neces-
sítio; e sário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no ca-
conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei no put todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem
10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei no
Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo no 7.115, de 29 de agosto de 1983.
186, de 9 de julho de 2008. Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento
§ 4o Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes cuja manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a
ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o original.
2o, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informa- Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interes-
ções relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos sado poderá solicitar que, a suas expensas e sob supervisão de servidor
previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 público, a reprodução seja feita por outro meio que não ponha em risco a
(Lei de Responsabilidade Fiscal). conservação do documento original.
Art. 9o O acesso a informações públicas será assegurado mediante: Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de nega-
I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entida- tiva de acesso, por certidão ou cópia.
des do poder público, em local com condições apropriadas para: Seção II
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações; Dos Recursos
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às ra-
unidades; zões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à partici- Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente
pação popular ou a outras formas de divulgação. superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no
CAPÍTULO III prazo de 5 (cinco) dias.
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do
Seção I Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-
Do Pedido de Acesso Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente
qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do reque- classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a
rente e a especificação da informação requerida. hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou
§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação desclassificação;
do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabele-
§ 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternati- cidos nesta Lei não tiverem sido observados; e
va de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos
oficiais na internet. previstos nesta Lei.
§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determi- § 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à
nantes da solicitação de informações de interesse público. Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a
acesso imediato à informação disponível. decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma dispos- § 2o Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-
ta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo Geral da União determinará ao órgão ou entidade que adote as providên-
não superior a 20 (vinte) dias: cias necessárias para dar cumprimento ao disposto nesta Lei.
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a § 3o Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da Uni-
reprodução ou obter a certidão; ão, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do Informações, a que se refere o art. 35.
acesso pretendido; ou Art. 17. No caso de indeferimento de pedido de desclassificação de in-
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu co- formação protocolado em órgão da administração pública federal, poderá o
nhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerente recorrer ao Ministro de Estado da área, sem prejuízo das com-
requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da petências da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, previstas no
remessa de seu pedido de informação. art. 35, e do disposto no art. 16.
§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) § 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido às auto-
dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente. ridades mencionadas depois de submetido à apreciação de pelo menos uma
§ 3o Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do autoridade hierarquicamente superior à autoridade que exarou a decisão
cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer impugnada e, no caso das Forças Armadas, ao respectivo Comando.
meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que § 2o Indeferido o recurso previsto no caput que tenha como objeto a
necessitar. desclassificação de informação secreta ou ultrassecreta, caberá recurso à
§ 4o Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação Comissão Mista de Reavaliação de Informações prevista no art. 35.
total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a Art. 18. Os procedimentos de revisão de decisões denegatórias profe-
possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, deven- ridas no recurso previsto no art. 15 e de revisão de classificação de docu-
do, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação. mentos sigilosos serão objeto de regulamentação própria dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, em seus respectivos âmbi-

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tos, assegurado ao solicitante, em qualquer caso, o direito de ser informado I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Esta-
sobre o andamento de seu pedido. do; e
Art. 19. (VETADO). II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu
§ 1o (VETADO). termo final.
§ 2o Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão Seção III
ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Da Proteção e do Controle de Informações Sigilosas
Público, respectivamente, as decisões que, em grau de recurso, negarem Art. 25. É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de infor-
acesso a informações de interesse público. mações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a
Art. 20. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei no 9.784, de sua proteção.
29 de janeiro de 1999, ao procedimento de que trata este Capítulo. § 1o O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada
CAPÍTULO IV como sigilosa ficarão restritos a pessoas que tenham necessidade de
DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO conhecê-la e que sejam devidamente credenciadas na forma do regulamen-
Seção I to, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos autorizados por lei.
Disposições Gerais § 2o O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tu- para aquele que a obteve de resguardar o sigilo.
tela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. § 3o Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a serem
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre adotados para o tratamento de informação sigilosa, de modo a protegê-la
condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por contra perda, alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação não
agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser autorizados.
objeto de restrição de acesso. Art. 26. As autoridades públicas adotarão as providências necessárias
Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de si- para que o pessoal a elas subordinado hierarquicamente conheça as nor-
gilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorren- mas e observe as medidas e procedimentos de segurança para tratamento
tes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa de informações sigilosas.
física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público. Parágrafo único. A pessoa física ou entidade privada que, em razão de
Seção II qualquer vínculo com o poder público, executar atividades de tratamento de
Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo informações sigilosas adotará as providências necessárias para que seus
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade empregados, prepostos ou representantes observem as medidas e proce-
ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja dimentos de segurança das informações resultantes da aplicação desta Lei.
divulgação ou acesso irrestrito possam: Seção IV
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação
território nacional; Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da adminis-
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as rela- tração pública federal é de competência:
ções internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
sigiloso por outros Estados e organismos internacionais; a) Presidente da República;
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; b) Vice-Presidente da República;
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou mo- c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
netária do País; d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exte-
Forças Armadas; rior;
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimen- II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titula-
to científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou res de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de eco-
áreas de interesse estratégico nacional; nomia mista; e
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e
nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5,
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investiga- ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierar-
ção ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou quia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão
repressão de infrações. ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, ob- § 1o A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à clas-
servado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autorida-
sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secre- de responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a
ta ou reservada. subdelegação.
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, confor- § 2o A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas
me a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada
produção e são os seguintes: pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento.
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; § 3o A autoridade ou outro agente público que classificar informação
II - secreta: 15 (quinze) anos; e como ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à
III - reservada: 5 (cinco) anos. Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35,
§ 2o As informações que puderem colocar em risco a segurança do no prazo previsto em regulamento.
Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e fi- Art. 28. A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deve-
lhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o rá ser formalizada em decisão que conterá, no mínimo, os seguintes ele-
término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reelei- mentos:
ção. I - assunto sobre o qual versa a informação;
§ 3o Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá ser estabe- II - fundamento da classificação, observados os critérios estabelecidos
lecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado no art. 24;
evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou
classificação. do evento que defina o seu termo final, conforme limites previstos no art.
§ 4o Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que 24; e
defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de IV - identificação da autoridade que a classificou.
acesso público. Parágrafo único. A decisão referida no caput será mantida no mesmo
§ 5o Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, grau de sigilo da informação classificada.
deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério Art. 29. A classificação das informações será reavaliada pela autorida-
menos restritivo possível, considerados: de classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante

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provocação ou de ofício, nos termos e prazos previstos em regulamento, III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à in-
com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo de sigilo, obser- formação;
vado o disposto no art. 24. IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso in-
§ 1o O regulamento a que se refere o caput deverá considerar as pe- devido à informação sigilosa ou informação pessoal;
culiaridades das informações produzidas no exterior por autoridades ou V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro,
agentes públicos. ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
§ 2o Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação
a permanência dos motivos do sigilo e a possibilidade de danos decorren- sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e
tes do acesso ou da divulgação da informação. VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes
§ 3o Na hipótese de redução do prazo de sigilo da informação, o novo a possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
prazo de restrição manterá como termo inicial a data da sua produção. § 1o Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido
Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará, processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:
anualmente, em sítio à disposição na internet e destinado à veiculação de I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, trans-
dados e informações administrativas, nos termos de regulamento: gressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles estabeleci-
I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 dos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou
(doze) meses; II - para fins do disposto na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e
II - rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com identi- suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no
ficação para referência futura; mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.
III - relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informa- § 2o Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente pú-
ção recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações genéricas blico responder, também, por improbidade administrativa, conforme o
sobre os solicitantes. disposto nas Leis nos 1.079, de 10 de abril de 1950, e 8.429, de 2 de junho
§ 1o Os órgãos e entidades deverão manter exemplar da publicação de 1992.
prevista no caput para consulta pública em suas sedes. Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações
§ 2o Os órgãos e entidades manterão extrato com a lista de informa- em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e deixar de
ções classificadas, acompanhadas da data, do grau de sigilo e dos funda- observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções:
mentos da classificação. I - advertência;
Seção V II - multa;
Das Informações Pessoais III - rescisão do vínculo com o poder público;
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de for- IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de
ma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois)
das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. anos; e
§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a adminis-
intimidade, vida privada, honra e imagem: tração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de si- autoridade que aplicou a penalidade.
gilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de pro- § 1o As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas
dução, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se juntamente com a do inciso II, assegurado o direito de defesa do interessa-
referirem; e do, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros dian- § 2o A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quan-
te de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se do o interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuí-
referirem. zos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no
§ 2o Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo inciso IV.
será responsabilizado por seu uso indevido. § 3o A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência ex-
§ 3o O consentimento referido no inciso II do § 1o não será exigido clusiva da autoridade máxima do órgão ou entidade pública, facultada a
quando as informações forem necessárias: defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou da abertura de vista.
legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o trata- Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos
mento médico; danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente inte- indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a
resse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, asse-
pessoa a que as informações se referirem; gurado o respectivo direito de regresso.
III - ao cumprimento de ordem judicial; Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou
IV - à defesa de direitos humanos; ou entidade privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com
V - à proteção do interesse público e geral preponderante. órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a
§ 4o A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra submeta a tratamento indevido.
e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar CAPÍTULO VI
processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de Art. 35. (VETADO).
fatos históricos de maior relevância. § 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações,
§ 5o Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de que decidirá, no âmbito da administração pública federal, sobre o tratamen-
informação pessoal. to e a classificação de informações sigilosas e terá competência para:
CAPÍTULO V I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecre-
DAS RESPONSABILIDADES ta e secreta esclarecimento ou conteúdo, parcial ou integral da informação;
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de
agente público ou militar: ofício ou mediante provocação de pessoa interessada, observado o dispos-
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, re- to no art. 7o e demais dispositivos desta Lei; e
tardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultras-
de forma incorreta, incompleta ou imprecisa; secreta, sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulga-
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfi- ção puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à integridade
gurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País,
sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do observado o prazo previsto no § 1o do art. 24.
exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública; § 2o O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação.

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§ 3o A revisão de ofício a que se refere o inciso II do § 1o deverá ocor- Art. 43. O inciso VI do art. 116 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de
rer, no máximo, a cada 4 (quatro) anos, após a reavaliação prevista no art. 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
39, quando se tratar de documentos ultrassecretos ou secretos. “Art. 116. ..................................................
§ 4o A não deliberação sobre a revisão pela Comissão Mista de Rea- VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao
valiação de Informações nos prazos previstos no § 3o implicará a desclassi- conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envol-
ficação automática das informações. vimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para
§ 5o Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcio- apuração;
namento da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, observado o Art. 44. O Capítulo IV do Título IV da Lei no 8.112, de 1990, passa a vi-
mandato de 2 (dois) anos para seus integrantes e demais disposições desta gorar acrescido do seguinte art. 126-A:
Lei. “Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou
Art. 36. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver
acordos ou atos internacionais atenderá às normas e recomendações suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apura-
constantes desses instrumentos. ção de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que
Art. 37. É instituído, no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo,
da Presidência da República, o Núcleo de Segurança e Credenciamento emprego ou função pública.”
(NSC), que tem por objetivos: Art. 45. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, em
I - promover e propor a regulamentação do credenciamento de segu- legislação própria, obedecidas as normas gerais estabelecidas nesta Lei,
rança de pessoas físicas, empresas, órgãos e entidades para tratamento de definir regras específicas, especialmente quanto ao disposto no art. 9o e na
informações sigilosas; e Seção II do Capítulo III.
II - garantir a segurança de informações sigilosas, inclusive aquelas Art. 46. Revogam-se:
provenientes de países ou organizações internacionais com os quais a I - a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005; e
República Federativa do Brasil tenha firmado tratado, acordo, contrato ou II - os arts. 22 a 24 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
qualquer outro ato internacional, sem prejuízo das atribuições do Ministério Art. 47. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data
das Relações Exteriores e dos demais órgãos competentes. de sua publicação.
Parágrafo único. Regulamento disporá sobre a composição, organiza-
ção e funcionamento do NSC. DECRETO Nº 7.724, DE 16 DE MAIO DE 2012
Art. 38. Aplica-se, no que couber, a Lei no 9.507, de 12 de novembro Regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe
de 1997, em relação à informação de pessoa, física ou jurídica, constante sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5o, no
de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição.
público. CAPÍTULO I
Art. 39. Os órgãos e entidades públicas deverão proceder à reavalia- DISPOSIÇÕES GERAIS
ção das informações classificadas como ultrassecretas e secretas no prazo Art. 1o Este Decreto regulamenta, no âmbito do Poder Executivo federal,
máximo de 2 (dois) anos, contado do termo inicial de vigência desta Lei. os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classifica-
§ 1o A restrição de acesso a informações, em razão da reavaliação pre- ção de informações sob restrição de acesso, observados grau e prazo de
vista no caput, deverá observar os prazos e condições previstos nesta Lei. sigilo, conforme o disposto na Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, que
§ 2o No âmbito da administração pública federal, a reavaliação prevista dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do
no caput poderá ser revista, a qualquer tempo, pela Comissão Mista de art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição.
Reavaliação de Informações, observados os termos desta Lei. Art. 2o Os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal assegura-
§ 3o Enquanto não transcorrido o prazo de reavaliação previsto no ca- rão, às pessoas naturais e jurídicas, o direito de acesso à informação, que
put, será mantida a classificação da informação nos termos da legislação será proporcionado mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma
precedente. transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão, observados os
§ 4o As informações classificadas como secretas e ultras secretas não princípios da administração pública e as diretrizes previstas na Lei no 12.527,
reavaliadas no prazo previsto no caput serão consideradas, automatica- de 2011.
mente, de acesso público. Art. 3o Para os efeitos deste Decreto, considera-se:
Art. 40. No prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da vigência desta Lei, I - informação - dados, processados ou não, que podem ser utilizados
o dirigente máximo de cada órgão ou entidade da administração pública para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio,
federal direta e indireta designará autoridade que lhe seja diretamente suporte ou formato;
subordinada para, no âmbito do respectivo órgão ou entidade, exercer as
seguintes atribuições: II - dados processados - dados submetidos a qualquer operação ou tra-
I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso a informa- tamento por meio de processamento eletrônico ou por meio automatizado
ção, de forma eficiente e adequada aos objetivos desta Lei; com o emprego de tecnologia da informação;
II - monitorar a implementação do disposto nesta Lei e apresentar rela- III - documento - unidade de registro de informações, qualquer que seja o
tórios periódicos sobre o seu cumprimento; suporte ou formato;
III - recomendar as medidas indispensáveis à implementação e ao
aperfeiçoamento das normas e procedimentos necessários ao correto IV - informação sigilosa - informação submetida temporariamente à restri-
cumprimento do disposto nesta Lei; e ção de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança
IV - orientar as respectivas unidades no que se refere ao cumprimento da sociedade e do Estado, e aquelas abrangidas pelas demais hipóteses
do disposto nesta Lei e seus regulamentos. legais de sigilo;
Art. 41. O Poder Executivo Federal designará órgão da administração V - informação pessoal - informação relacionada à pessoa natural identifi-
pública federal responsável: cada ou identificável, relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem;
I - pela promoção de campanha de abrangência nacional de fomento à VI - tratamento da informação - conjunto de ações referentes à produção,
cultura da transparência na administração pública e conscientização do recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmis-
direito fundamental de acesso à informação; são, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação,
II - pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvol- destinação ou controle da informação;
vimento de práticas relacionadas à transparência na administração pública; VII - disponibilidade - qualidade da informação que pode ser conhecida e
III - pelo monitoramento da aplicação da lei no âmbito da administração utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
pública federal, concentrando e consolidando a publicação de informações
VIII - autenticidade - qualidade da informação que tenha sido produzida,
estatísticas relacionadas no art. 30;
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou
IV - pelo encaminhamento ao Congresso Nacional de relatório anual
sistema;
com informações atinentes à implementação desta Lei.
Art. 42. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei no pra- IX - integridade - qualidade da informação não modificada, inclusive quan-
zo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de sua publicação. to à origem, trânsito e destino;

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X - primariedade - qualidade da informação coletada na fonte, com o má- V - licitações realizadas e em andamento, com editais, anexos e resulta-
ximo de detalhamento possível, sem modificações; dos, além dos contratos firmados e notas de empenho emitidas;
XI - informação atualizada - informação que reúne os dados mais recen- VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto,
tes sobre o tema, de acordo com sua natureza, com os prazos previstos em graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo,
normas específicas ou conforme a periodicidade estabelecida nos sistemas jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem como proventos de
informatizados que a organizam; e aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa, de maneira indivi-
XII - documento preparatório - documento formal utilizado como funda- dualizada, conforme ato do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
mento da tomada de decisão ou de ato administrativo, a exemplo de parece- VII - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade; e
res e notas técnicas. VIII - contato da autoridade de monitoramento, designada nos termos do
Art. 4o A busca e o fornecimento da informação são gratuitos, ressalvada art. 40 da Lei no 12.527, de 2011, e telefone e correio eletrônico do Serviço de
a cobrança do valor referente ao custo dos serviços e dos materiais utilizados, Informações ao Cidadão - SIC.
tais como reprodução de documentos, mídias digitais e postagem. § 4o As informações poderão ser disponibilizadas por meio de ferramenta
Parágrafo único. Está isento de ressarcir os custos dos serviços e dos de redirecionamento de página na Internet, quando estiverem disponíveis em
materiais utilizados aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo outros sítios governamentais.
sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei § 5o No caso das empresas públicas, sociedades de economia
no 7.115, de 29 de agosto de 1983. mista e demais entidades controladas pela União que atuem em regime de
CAPÍTULO II concorrência, sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição, aplica-se o
DA ABRANGÊNCIA disposto no § 1o do art. 5o.
Art. 5o Sujeitam-se ao disposto neste Decreto os órgãos da administra- § 6o O Banco Central do Brasil divulgará periodicamente informações re-
ção direta, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as lativas às operações de crédito praticadas pelas instituições financeiras,
sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou inclusive as taxas de juros mínima, máxima e média e as respectivas tarifas
indiretamente pela União. bancárias.
§ 1o A divulgação de informações de empresas públicas, sociedade de § 7o A divulgação das informações previstas no § 3o não exclui outras hi-
economia mista e demais entidades controladas pela União que atuem em póteses de publicação e divulgação de informações previstas na legislação.
regime de concorrência, sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição, Art. 8o Os sítios na Internet dos órgãos e entidades deverão, em cumpri-
estará submetida às normas pertinentes da Comissão de Valores Mobiliários, mento às normas estabelecidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento
a fim de assegurar sua competitividade, governança corporativa e, quando e Gestão, atender aos seguintes requisitos, entre outros:
houver, os interesses de acionistas minoritários.
I - conter formulário para pedido de acesso à informação;
§ 2o Não se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relati-
vas à atividade empresarial de pessoas físicas ou jurídicas de direito priva- II - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à in-
do obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas agências reguladoras ou por formação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil
outros órgãos ou entidades no exercício de atividade de controle, regulação compreensão;
e supervisão da atividade econômica cuja divulgação possa representar III - possibilitar gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos,
vantagem competitiva a outros agentes econômicos. inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a
Art. 6o O acesso à informação disciplinado neste Decreto não se aplica: facilitar a análise das informações;
I - às hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de IV - possibilitar acesso automatizado por sistemas externos em formatos
operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industri- abertos, estruturados e legíveis por máquina;
al e segredo de justiça; e V - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da in-
II - às informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento cientí- formação;
ficos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do VI - garantir autenticidade e integridade das informações disponíveis para
Estado, na forma do §1o do art. 7o da Lei no 12.527, de 2011. acesso;
CAPÍTULO III VII - indicar instruções que permitam ao requerente comunicar-se, por via
DA TRANSPARÊNCIA ATIVA eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade; e
Art. 7o É dever dos órgãos e entidades promover, independente de re- VIII - garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência.
querimento, a divulgação em seus sítios na Internet de informações de inte- CAPÍTULO IV
resse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, observado o DA TRANSPARÊNCIA PASSIVA
disposto nos arts. 7o e 8o da Lei no 12.527, de 2011. Seção I
§ 1o Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet Do Serviço de Informação ao Cidadão
seção específica para a divulgação das informações de que trata o caput. Art. 9o Os órgãos e entidades deverão criar Serviço de Informações ao
§ 2o Serão disponibilizados nos sítios na Internet dos órgãos e entidades, Cidadão - SIC, com o objetivo de:
conforme padrão estabelecido pela Secretaria de Comunicação Social da I - atender e orientar o público quanto ao acesso à informação;
Presidência da República: II - informar sobre a tramitação de documentos nas unidades; e
I - banner na página inicial, que dará acesso à seção específica de que III - receber e registrar pedidos de acesso à informação.
trata o § 1o; e Parágrafo único. Compete ao SIC:
II - barra de identidade do Governo federal, contendo ferramenta de redi- I - o recebimento do pedido de acesso e, sempre que possível, o forneci-
recionamento de página para o Portal Brasil e para o sítio principal sobre a Lei mento imediato da informação;
no 12.527, de 2011.
§ 3o Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1o, in- II - o registro do pedido de acesso em sistema eletrônico específico e a
formações sobre: entrega de número do protocolo, que conterá a data de apresentação do
pedido; e
I - estrutura organizacional, competências, legislação aplicável, principais
cargos e seus ocupantes, endereço e telefones das unidades, horários de III - o encaminhamento do pedido recebido e registrado à unidade res-
atendimento ao público; ponsável pelo fornecimento da informação, quando couber.
II - programas, projetos, ações, obras e atividades, com indicação da Art. 10. O SIC será instalado em unidade física identificada, de fácil
unidade responsável, principais metas e resultados e, quando existentes, acesso e aberta ao público.
indicadores de resultado e impacto; § 1o Nas unidades descentralizadas em que não houver SIC será ofere-
III - repasses ou transferências de recursos financeiros; cido serviço de recebimento e registro dos pedidos de acesso à informação.
§ 2o Se a unidade descentralizada não detiver a informação, o pedido se-
IV - execução orçamentária e financeira detalhada;
rá encaminhado ao SIC do órgão ou entidade central, que comunicará ao

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requerente o número do protocolo e a data de recebimento do pedido, a partir entidade deverá orientar o requerente quanto ao local e modo para consul-
da qual se inicia o prazo de resposta. tar, obter ou reproduzir a informação.
Seção II Parágrafo único. Na hipótese do caput o órgão ou entidade desobriga-
Do Pedido de Acesso à Informação se do fornecimento direto da informação, salvo se o requerente declarar
Art. 11. Qualquer pessoa, natural ou jurídica, poderá formular pedido não dispor de meios para consultar, obter ou reproduzir a informação.
de acesso à informação. Art. 18. Quando o fornecimento da informação implicar reprodução de
§ 1o O pedido será apresentado em formulário padrão, disponibilizado documentos, o órgão ou entidade, observado o prazo de resposta ao pedi-
em meio eletrônico e físico, no sítio na Internet e no SIC dos órgãos e do, disponibilizará ao requerente Guia de Recolhimento da União - GRU ou
entidades. documento equivalente, para pagamento dos custos dos serviços e dos
§ 2o O prazo de resposta será contado a partir da data de apresenta- materiais utilizados.
ção do pedido ao SIC. Parágrafo único. A reprodução de documentos ocorrerá no prazo de dez
§ 3o É facultado aos órgãos e entidades o recebimento de pedidos de dias, contado da comprovação do pagamento pelo requerente ou da entrega
acesso à informação por qualquer outro meio legítimo, como contato telefô- de declaração de pobreza por ele firmada, nos termos da Lei no 7.115, de
nico, correspondência eletrônica ou física, desde que atendidos os requisi- 1983, ressalvadas hipóteses justificadas em que, devido ao volume ou ao
tos do art. 12. estado dos documentos, a reprodução demande prazo superior.
§ 4o Na hipótese do § 3o, será enviada ao requerente comunicação Art. 19. Negado o pedido de acesso à informação, será enviada ao re-
com o número de protocolo e a data do recebimento do pedido pelo SIC, a querente, no prazo de resposta, comunicação com:
partir da qual se inicia o prazo de resposta. I - razões da negativa de acesso e seu fundamento legal;
Art. 12. O pedido de acesso à informação deverá conter: II - possibilidade e prazo de recurso, com indicação da autoridade que
I - nome do requerente; o apreciará; e
II - número de documento de identificação válido; III - possibilidade de apresentação de pedido de desclassificação da in-
III - especificação, de forma clara e precisa, da informação requerida; e formação, quando for o caso, com indicação da autoridade classificadora
que o apreciará.
IV - endereço físico ou eletrônico do requerente, para recebimento de
comunicações ou da informação requerida. §1o As razões de negativa de acesso a informação classificada indica-
rão o fundamento legal da classificação, a autoridade que a classificou e o
Art. 13. Não serão atendidos pedidos de acesso à informação: código de indexação do documento classificado.
I - genéricos; § 2o Os órgãos e entidades disponibilizarão formulário padrão para
II - desproporcionais ou desarrazoados; ou apresentação de recurso e de pedido de desclassificação.
III - que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou conso- Art. 20. O acesso a documento preparatório ou informação nele conti-
lidação de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de da, utilizados como fundamento de tomada de decisão ou de ato adminis-
dados que não seja de competência do órgão ou entidade. trativo, será assegurado a partir da edição do ato ou decisão.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso III do caput, o órgão ou entida- Parágrafo único. O Ministério da Fazenda e o Banco Central do Brasil
de deverá, caso tenha conhecimento, indicar o local onde se encontram as classificarão os documentos que embasarem decisões de política econômi-
informações a partir das quais o requerente poderá realizar a interpretação, ca, tais como fiscal, tributária, monetária e regulatória.
consolidação ou tratamento de dados. Seção IV
Art. 14. São vedadas exigências relativas aos motivos do pedido de Dos Recursos
acesso à informação.
Art. 21. No caso de negativa de acesso à informação ou de não forne-
Seção III
Do Procedimento de Acesso à Informação cimento das razões da negativa do acesso, poderá o requerente apresentar
recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à autoridade
Art. 15. Recebido o pedido e estando a informação disponível, o acesso hierarquicamente superior à que adotou a decisão, que deverá apreciá-lo
será imediato. no prazo de cinco dias, contado da sua apresentação.
§ 1o Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade de- Parágrafo único. Desprovido o recurso de que trata o caput, poderá o
verá, no prazo de até vinte dias: requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado; decisão, à autoridade máxima do órgão ou entidade, que deverá se mani-
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efe- festar em cinco dias contados do recebimento do recurso.
tuar reprodução ou obter certidão relativa à informação; Art. 22. No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à infor-
III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimen- mação, o requerente poderá apresentar reclamação no prazo de dez dias à
to de sua existência; autoridade de monitoramento de que trata o art. 40 da Lei no 12.527, de
IV - indicar, caso tenha conhecimento, o órgão ou entidade responsável 2011, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebi-
pela informação ou que a detenha; ou mento da reclamação.
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso. § 1o O prazo para apresentar reclamação começará trinta dias após a
apresentação do pedido.
§ 2o Nas hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio
de grande volume de documentos, ou a movimentação do documento § 2o A autoridade máxima do órgão ou entidade poderá designar outra
puder comprometer sua regular tramitação, será adotada a medida prevista autoridade que lhe seja diretamente subordinada como responsável pelo
no inciso II do § 1o. recebimento e apreciação da reclamação.
Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21
§ 3o Quando a manipulação puder prejudicar a integridade da informa-
ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente
ção ou do documento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e
apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à
modo para consulta, ou disponibilizar cópia, com certificação de que confe-
Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco
re com o original.
dias, contado do recebimento do recurso.
§ 4o Na impossibilidade de obtenção de cópia de que trata o § 3o, o re-
§ 1o A Controladoria-Geral da União poderá determinar que o órgão ou
querente poderá solicitar que, às suas expensas e sob supervisão de
entidade preste esclarecimentos.
servidor público, a reprodução seja feita por outro meio que não ponha em
risco a integridade do documento original. § 2o Provido o recurso, a Controladoria-Geral da União fixará prazo pa-
ra o cumprimento da decisão pelo órgão ou entidade.
Art. 16. O prazo para resposta do pedido poderá ser prorrogado por
dez dias, mediante justificativa encaminhada ao requerente antes do térmi- Art. 24. No caso de negativa de acesso à informação, ou às razões da
no do prazo inicial de vinte dias. negativa do acesso de que trata o caput do art. 21, desprovido o recurso
pela Controladoria-Geral da União, o requerente poderá apresentar, no
Art. 17. Caso a informação esteja disponível ao público em formato prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, recurso à Comissão
impresso, eletrônico ou em outro meio de acesso universal, o órgão ou

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Mista de Reavaliação de Informações, observados os procedimentos pre- § 2o O dirigente máximo do órgão ou entidade poderá delegar a com-
vistos no Capítulo VI. petência para classificação no grau reservado a agente público que exerça
CAPÍTULO V função de direção, comando ou chefia.
DAS INFORMAÇÕES CLASSIFICADAS EM GRAU DE SIGILO § 3o É vedada a subdelegação da competência de que trata o § 2o.
Seção I § 4o Os agentes públicos referidos no § 2o deverão dar ciência do ato
Da Classificação de Informações quanto ao Grau e Prazos de Sigilo de classificação à autoridade delegante, no prazo de noventa dias.
Art. 25. São passíveis de classificação as informações consideradas § 5o A classificação de informação no grau ultrassecreto pelas autori-
imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado, cuja divulgação dades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I do caput deverá ser ratifi-
ou acesso irrestrito possam: cada pelo Ministro de Estado, no prazo de trinta dias.
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do § 6o Enquanto não ratificada, a classificação de que trata o § 5o consi-
território nacional; dera-se válida, para todos os efeitos legais.
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as rela- Seção II
ções internacionais do País; Dos Procedimentos para Classificação de Informação
III - prejudicar ou pôr em risco informações fornecidas em caráter sigi- Art. 31. A decisão que classificar a informação em qualquer grau de
loso por outros Estados e organismos internacionais; sigilo deverá ser formalizada no Termo de Classificação de Informação -
IV - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; TCI, conforme modelo contido no Anexo, e conterá o seguinte:
V - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou mo- I - código de indexação de documento;
netária do País; II - grau de sigilo;
VI - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das III - categoria na qual se enquadra a informação;
Forças Armadas; IV - tipo de documento;
VII - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvi- V - data da produção do documento;
mento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações
ou áreas de interesse estratégico nacional, observado o disposto no inciso VI - indicação de dispositivo legal que fundamenta a classificação;
II do caput do art. 6o; VII - razões da classificação, observados os critérios estabelecidos no
VIII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades art. 27;
nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou VIII - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou
IX - comprometer atividades de inteligência, de investigação ou de fiscaliza- do evento que defina o seu termo final, observados os limites previstos no
ção em andamento, relacionadas com prevenção ou repressão de infrações. art. 28;
Art. 26. A informação em poder dos órgãos e entidades, observado o seu IX - data da classificação; e
teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do X - identificação da autoridade que classificou a informação.
Estado, poderá ser classificada no grau ultrassecreto, secreto ou reservado. § 1o O TCI seguirá anexo à informação.
Art. 27. Para a classificação da informação em grau de sigilo, deverá § 2o As informações previstas no inciso VII do caput deverão ser man-
ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos tidas no mesmo grau de sigilo que a informação classificada.
restritivo possível, considerados: § 3o A ratificação da classificação de que trata o § 5o do art. 30 deverá
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Esta- ser registrada no TCI.
do; e Art. 32. A autoridade ou outro agente público que classificar informa-
II - o prazo máximo de classificação em grau de sigilo ou o evento que ção no grau ultrassecreto ou secreto deverá encaminhar cópia do TCI à
defina seu termo final. Comissão Mista de Reavaliação de Informações no prazo de trinta dias,
Art. 28. Os prazos máximos de classificação são os seguintes: contado da decisão de classificação ou de ratificação.
I - grau ultrassecreto: vinte e cinco anos; Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classifi-
II - grau secreto: quinze anos; e cadas em diferentes graus de sigilo, será atribuído ao documento tratamen-
to do grau de sigilo mais elevado, ficando assegurado o acesso às partes
III - grau reservado: cinco anos. não classificadas por meio de certidão, extrato ou cópia, com ocultação da
Parágrafo único. Poderá ser estabelecida como termo final de restrição parte sob sigilo.
de acesso a ocorrência de determinado evento, observados os prazos Art. 34. Os órgãos e entidades poderão constituir Comissão Perma-
máximos de classificação. nente de Avaliação de Documentos Sigilosos - CPADS, com as seguintes
Art. 29. As informações que puderem colocar em risco a segurança do atribuições:
Presidente da República, Vice-Presidente e seus cônjuges e filhos serão I - opinar sobre a informação produzida no âmbito de sua atuação para
classificadas no grau reservado e ficarão sob sigilo até o término do manda- fins de classificação em qualquer grau de sigilo;
to em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
II - assessorar a autoridade classificadora ou a autoridade hierarquica-
Art. 30. A classificação de informação é de competência: mente superior quanto à desclassificação, reclassificação ou reavaliação de
I - no grau ultrassecreto, das seguintes autoridades: informação classificada em qualquer grau de sigilo;
a) Presidente da República; III - propor o destino final das informações desclassificadas, indicando
b) Vice-Presidente da República; os documentos para guarda permanente, observado o disposto na Lei no
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e
d) Comandantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica; e IV - subsidiar a elaboração do rol anual de informações desclassifica-
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exte- das e documentos classificados em cada grau de sigilo, a ser disponibiliza-
rior; do na Internet.
II - no grau secreto, das autoridades referidas no inciso I do caput, dos Seção III
titulares de autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de Da Desclassificação e Reavaliação da
economia mista; e Informação Classificada em Grau de Sigilo
III - no grau reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II do Art. 35. A classificação das informações será reavaliada pela autorida-
caput e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia do Gru- de classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante
po-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível DAS 101.5 ou provocação ou de ofício, para desclassificação ou redução do prazo de
superior, e seus equivalentes. sigilo.
§ 1o É vedada a delegação da competência de classificação nos graus Parágrafo único. Para o cumprimento do disposto no caput, além do
de sigilo ultrassecreto ou secreto. disposto no art. 27, deverá ser observado:

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I - o prazo máximo de restrição de acesso à informação, previsto no art. Parágrafo único. A pessoa natural ou entidade privada que, em razão
28; de qualquer vínculo com o Poder Público, executar atividades de tratamen-
II - o prazo máximo de quatro anos para revisão de ofício das informa- to de informações classificadas, adotará as providências necessárias para
ções classificadas no grau ultrassecreto ou secreto, previsto no inciso I do que seus empregados, prepostos ou representantes observem as medidas
caput do art. 47; e procedimentos de segurança das informações.
III - a permanência das razões da classificação; Art. 45. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará
IV - a possibilidade de danos ou riscos decorrentes da divulgação ou anualmente, até o dia 1° de junho, em sítio na Internet:
acesso irrestrito da informação; e I - rol das informações desclassificadas nos últimos doze meses;
V - a peculiaridade das informações produzidas no exterior por autori- II - rol das informações classificadas em cada grau de sigilo, que deve-
dades ou agentes públicos. rá conter:
Art. 36. O pedido de desclassificação ou de reavaliação da classifica- a) código de indexação de documento;
ção poderá ser apresentado aos órgãos e entidades independente de existir b) categoria na qual se enquadra a informação;
prévio pedido de acesso à informação. c) indicação de dispositivo legal que fundamenta a classificação; e
Parágrafo único. O pedido de que trata o caput será endereçado à au- d) data da produção, data da classificação e prazo da classificação;
toridade classificadora, que decidirá no prazo de trinta dias. III - relatório estatístico com a quantidade de pedidos de acesso à in-
Art. 37. Negado o pedido de desclassificação ou de reavaliação pela formação recebidos, atendidos e indeferidos; e
autoridade classificadora, o requerente poderá apresentar recurso no prazo IV - informações estatísticas agregadas dos requerentes.
de dez dias, contado da ciência da negativa, ao Ministro de Estado ou à
autoridade com as mesmas prerrogativas, que decidirá no prazo de trinta Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão manter em meio físi-
dias. co as informações previstas no caput, para consulta pública em suas
sedes.
§ 1o Nos casos em que a autoridade classificadora esteja vinculada a
autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista, o CAPÍTULO VI
recurso seráapresentado ao dirigente máximo da entidade. DA COMISSÃO MISTA DE REAVALIAÇÃO DE
§ 2o No caso das Forças Armadas, o recurso será apresentado primei- INFORMAÇÕES CLASSIFICADAS
ramente perante o respectivo Comandante, e, em caso de negativa, ao Art. 46. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações, instituída
Ministro de Estado da Defesa. nos termos do § 1o do art. 35 da Lei no 12.527, de 2011, será integrada
§ 3o No caso de informações produzidas por autoridades ou agentes pelos titulares dos seguintes órgãos:
públicos no exterior, o requerimento de desclassificação e reavaliação será I - Casa Civil da Presidência da República, que a presidirá;
apreciado pela autoridade hierarquicamente superior que estiver em territó- II - Ministério da Justiça;
rio brasileiro. III - Ministério das Relações Exteriores;
§ 4o Desprovido o recurso de que tratam o caput e os §§1o a 3o, pode- IV - Ministério da Defesa;
rá o requerente apresentar recurso à Comissão Mista de Reavaliação de V - Ministério da Fazenda;
Informações, no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão.
VI - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
Art. 38. A decisão da desclassificação, reclassificação ou redução do
VII - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;
prazo de sigilo de informações classificadas deverá constar das capas dos
processos, se houver, e de campo apropriado no TCI. VIII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
IX - Advocacia-Geral da União; e
Seção IV X - Controladoria Geral da União.
Disposições Gerais
Parágrafo único. Cada integrante indicará suplente a ser designado
Art. 39. As informações classificadas no grau ultrassecreto ou secreto por ato do Presidente da Comissão.
serão definitivamente preservadas, nos termos da Lei no 8.159, de 1991,
Art. 47. Compete à Comissão Mista de Reavaliação de Informações:
observados os procedimentos de restrição de acesso enquanto vigorar o
prazo da classificação. I - rever, de ofício ou mediante provocação, a classificação de informa-
ção no grau ultrassecreto ou secreto ou sua reavaliação, no máximo a cada
Art. 40. As informações classificadas como documentos de guarda
quatro anos;
permanente que forem objeto de desclassificação serão encaminhadas ao
Arquivo Nacional, ao arquivo permanente do órgão público, da entidade II - requisitar da autoridade que classificar informação no grau ultrasse-
pública ou da instituição de caráter público, para fins de organização, creto ou secreto esclarecimento ou conteúdo, parcial ou integral, da infor-
preservação e acesso. mação, quando as informações constantes do TCI não forem suficientes
para a revisão da classificação;
Art. 41. As informações sobre condutas que impliquem violação dos di-
reitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades III - decidir recursos apresentados contra decisão proferida:
públicas não poderão ser objeto de classificação em qualquer grau de sigilo a) pela Controladoria-Geral da União, em grau recursal, a pedido de
nem ter seu acesso negado. acesso à informação ou às razões da negativa de acesso à informação; ou
Art. 42. Não poderá ser negado acesso às informações necessárias à b) pelo Ministro de Estado ou autoridade com a mesma prerrogativa,
tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. em grau recursal, a pedido de desclassificação ou reavaliação de informa-
Parágrafo único. O requerente deverá apresentar razões que demons- ção classificada;
trem a existência de nexo entre as informações requeridas e o direito que IV - prorrogar por uma única vez, e por período determinado não supe-
se pretende proteger. rior a vinte e cinco anos, o prazo de sigilo de informação classificada no
Art. 43. O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classifi- grau ultrassecreto, enquanto seu acesso ou divulgação puder ocasionar
cada em qualquer grau de sigilo ficarão restritos a pessoas que tenham ameaça externa à soberania nacional, à integridade do território nacional ou
necessidade de conhecê-la e que sejam credenciadas segundo as normas grave risco às relações internacionais do País, limitado ao máximo de
fixadas pelo Núcleo de Segurança e Credenciamento, instituído no âmbito cinquenta anos o prazo total da classificação; e
do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, sem V - estabelecer orientações normativas de caráter geral a fim de suprir
prejuízo das atribuições de agentes públicos autorizados por lei. eventuais lacunas na aplicação da Lei no 12.527, de 2011.
Art. 44. As autoridades do Poder Executivo federal adotarão as provi- Parágrafo único. A não deliberação sobre a revisão de ofício no prazo
dências necessárias para que o pessoal a elas subordinado conheça as previsto no inciso I do caput implicará a desclassificação automática das
normas e observe as medidas e procedimentos de segurança para trata- informações.
mento de informações classificadas em qualquer grau de sigilo. Art. 48. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações se reunirá,
ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que
convocada por seu Presidente.
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Parágrafo único. As reuniões serão realizadas com a presença de no II - quando as informações pessoais não classificadas estiverem conti-
mínimo seis integrantes. das em conjuntos de documentos necessários à recuperação de fatos
Art. 49. Os requerimentos de prorrogação do prazo de classificação de históricos de maior relevância.
informação no grau ultrassecreto, a que se refere o inciso IV do caput do Art. 59. O dirigente máximo do órgão ou entidade poderá, de ofício ou
art. 47, deverão ser encaminhados à Comissão Mista de Reavaliação de mediante provocação, reconhecer a incidência da hipótese do inciso II do
Informações em até um ano antes do vencimento do termo final de restrição caput do art. 58, de forma fundamentada, sobre documentos que tenha
de acesso. produzido ou acumulado, e que estejam sob sua guarda.
Parágrafo único. O requerimento de prorrogação do prazo de sigilo de § 1o Para subsidiar a decisão de reconhecimento de que trata o caput,
informação classificada no grau ultrassecreto deverá ser apreciado, impre- o órgão ou entidade poderá solicitar a universidades, instituições de pes-
terivelmente, em até três sessões subsequentes à data de sua autuação, quisa ou outras entidades com notória experiência em pesquisa historiográ-
ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais delibe- fica a emissão de parecer sobre a questão.
rações da Comissão. § 2o A decisão de reconhecimento de que trata o caput será precedida
Art. 50. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações deverá de publicação de extrato da informação, com descrição resumida do assun-
apreciar os recursos previstos no inciso III do caput do art. 47, impreteri- to, origem e período do conjunto de documentos a serem considerados de
velmente, até a terceira reunião ordinária subsequente à data de sua autu- acesso irrestrito, com antecedência de no mínimo trinta dias.
ação. § 3o Após a decisão de reconhecimento de que trata o § 2o, os docu-
Art. 51. A revisão de ofício da informação classificada no grau ultras- mentos serão considerados de acesso irrestrito ao público.
secreto ou secreto será apreciada em até três sessões anteriores à data de § 4o Na hipótese de documentos de elevado valor histórico destinados
sua desclassificação automática. à guarda permanente, caberá ao dirigente máximo do Arquivo Nacional, ou
Art. 52. As deliberações da Comissão Mista de Reavaliação de Infor- à autoridade responsável pelo arquivo do órgão ou entidade pública que os
mações serão tomadas: receber, decidir, após seu recolhimento, sobre o reconhecimento, observa-
I - por maioria absoluta, quando envolverem as competências previstas do o procedimento previsto neste artigo.
nos incisos I e IV do caput do art.47; e Art. 60. O pedido de acesso a informações pessoais observará os pro-
II - por maioria simples dos votos, nos demais casos. cedimentos previstos no Capítulo IV e estará condicionado à comprovação
da identidade do requerente.
Parágrafo único. A Casa Civil da Presidência da República poderá
exercer, além do voto ordinário, o voto de qualidade para desempate. Parágrafo único. O pedido de acesso a informações pessoais por ter-
ceiros deverá ainda estar acompanhado de:
Art. 53. A Casa Civil da Presidência da República exercerá as funções
de Secretaria-Executiva da Comissão Mista de Reavaliação de Informa- I - comprovação do consentimento expresso de que trata o inciso II do
ções, cujas competências serão definidas em regimento interno. caput do art. 55, por meio de procuração;
Art. 54. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações aprovará, II - comprovação das hipóteses previstas no art. 58;
por maioria absoluta, regimento interno que disporá sobre sua organização III - demonstração do interesse pela recuperação de fatos históricos de
e funcionamento. maior relevância, observados os procedimentos previstos no art. 59; ou
Parágrafo único. O regimento interno deverá ser publicado no Diário IV - demonstração da necessidade do acesso à informação requerida
Oficial da União no prazo de noventa dias após a instalação da Comissão. para a defesa dos direitos humanos ou para a proteção do interesse público
e geral preponderante.
CAPÍTULO VII Art. 61. O acesso à informação pessoal por terceiros será condiciona-
DAS INFORMAÇÕES PESSOAIS do à assinatura de um termo de responsabilidade, que disporá sobre a
Art. 55. As informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, finalidade e a destinação que fundamentaram sua autorização, sobre as
honra e imagem detidas pelos órgãos e entidades: obrigações a que se submeterá o requerente.
I - terão acesso restrito a agentes públicos legalmente autorizados e a § 1o A utilização de informação pessoal por terceiros vincula-se à fina-
pessoa a que se referirem, independentemente de classificação de sigilo, lidade e à destinação que fundamentaram a autorização do acesso, vedada
pelo prazo máximo de cem anos a contar da data de sua produção; e sua utilização de maneira diversa.
II - poderão ter sua divulgação ou acesso por terceiros autorizados por § 2o Aquele que obtiver acesso às informações pessoais de terceiros
previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que se referirem. será responsabilizado por seu uso indevido, na forma da lei.
Parágrafo único. Caso o titular das informações pessoais esteja morto Art. 62. Aplica-se, no que couber, a Lei no 9.507, de 12 de novembro
ou ausente, os direitos de que trata este artigo assistem ao cônjuge ou de 1997, em relação à informação de pessoa, natural ou jurídica, constante
companheiro, aos descendentes ou ascendentes, conforme o disposto no de registro ou banco de dados de órgãos ou entidades governamentais ou
parágrafo único do art. 20 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e na de caráter público.
Lei no 9.278, de 10 de maio de 1996. CAPÍTULO VIII
Art. 56. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de for- DAS ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
ma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem Art. 63. As entidades privadas sem fins lucrativos que receberem re-
das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. cursos públicos para realização de ações de interesse público deverão dar
Art. 57. O consentimento referido no inciso II do caput do art. 55 não publicidade às seguintes informações:
será exigido quando o acesso à informação pessoal for necessário: I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade; e
legalmente incapaz, e para utilização exclusivamente para o tratamento III - cópia integral dos convênios, contratos, termos de parcerias, acor-
médico; dos, ajustes ou instrumentos congêneres realizados com o Poder Executivo
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente inte- federal, respectivos aditivos, e relatórios finais de prestação de contas, na
resse público ou geral, previstos em lei, vedada a identificação da pessoa a forma da legislação aplicável.
que a informação se referir; § 1o As informações de que trata o caput serão divulgadas em sítio na
III - ao cumprimento de decisão judicial; Internet da entidade privada e em quadro de avisos de amplo acesso
IV - à defesa de direitos humanos de terceiros; ou público em sua sede.
V - à proteção do interesse público geral e preponderante. § 2o A divulgação em sítio na Internet referida no §1o poderá ser dis-
Art. 58. A restrição de acesso a informações pessoais de que trata o pensada, por decisão do órgão ou entidade pública, e mediante expressa
art. 55 não poderá ser invocada: justificação da entidade, nos casos de entidades privadas sem fins lucrati-
vos que não disponham de meios para realizá-la.
I - com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades,
conduzido pelo Poder Público, em que o titular das informações for parte ou § 3o As informações de que trata o caput deverão ser publicadas a
interessado; ou partir da celebração do convênio, contrato, termo de parceria, acordo,

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ajuste ou instrumento congênere, serão atualizadas periodicamente e § 5o O prazo para apresentação de defesa nas hipóteses previstas
ficarão disponíveis até cento e oitenta dias após a entrega da prestação de neste artigo é de dez dias, contado da ciência do ato.
contas final. CAPÍTULO X
Art. 64. Os pedidos de informação referentes aos convênios, contratos, DO MONITORAMENTO DA APLICAÇÃO DA LEI
termos de parcerias, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres previs- Seção I
tos no art. 63 deverão ser apresentados diretamente aos órgãos e entida- Da Autoridade de Monitoramento
des responsáveis pelo repasse de recursos. Art. 67. O dirigente máximo de cada órgão ou entidade designará auto-
CAPÍTULO IX ridade que lhe seja diretamente subordinada para exercer as seguintes
DAS RESPONSABILIDADES atribuições:
Art. 65. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso à informa-
agente público ou militar: ção, de forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei no 12.527, de 2011;
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos deste Decre- II - avaliar e monitorar a implementação do disposto neste Decreto e
to, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencional- apresentar ao dirigente máximo de cada órgão ou entidade relatório anual
mente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa; sobre o seu cumprimento, encaminhando-o à Controladoria-Geral da União;
II - utilizar indevidamente, subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar III - recomendar medidas para aperfeiçoar as normas e procedimentos
ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua necessários à implementação deste Decreto;
guarda, a que tenha acesso ou sobre que tenha conhecimento em razão do IV - orientar as unidades no que se refere ao cumprimento deste Decre-
exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública; to; e
III - agir com dolo ou má-fé na análise dos pedidos de acesso à infor- V - manifestar-se sobre reclamação apresentada contra omissão de au-
mação; toridade competente, observado o disposto no art. 22.
IV - divulgar, permitir a divulgação, acessar ou permitir acesso indevido Seção II
a informação classificada em grau de sigilo ou a informação pessoal; Das Competências Relativas ao Monitoramento
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, Art. 68. Compete à Controladoria-Geral da União, observadas as com-
ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
petências dos demais órgãos e entidades e as previsões específicas neste
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação Decreto:
classificada em grau de sigilo para beneficiar a si ou a outrem, ou em
I - definir o formulário padrão, disponibilizado em meio físico e eletrôni-
prejuízo de terceiros; e
co, que estará à disposição no sítio na Internet e no SIC dos órgãos e
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes entidades, de acordo com o § 1o do art. 11;
a possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
II - promover campanha de abrangência nacional de fomento à cultura
§ 1o Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido da transparência na administração pública e conscientização sobre o direito
processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas: fundamental de acesso à informação;
I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas,
III - promover o treinamento dos agentes públicos e, no que couber, a capa-
transgressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles citação das entidades privadas sem fins lucrativos, no que se refere ao desen-
estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contra- volvimento de práticas relacionadas à transparência na administração pública;
venção penal; ou
IV - monitorar a implementação da Lei no 12.527, de 2011, concentran-
II - para fins do disposto na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, do e consolidando a publicação de informações estatísticas relacionadas no
infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com art. 45;
suspensão, segundo os critérios estabelecidos na referida lei.
V - preparar relatório anual com informações referentes à implementa-
§ 2o Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente pú- ção da Lei no 12.527, de 2011, a ser encaminhado ao Congresso Nacional;
blico responder, também, por improbidade administrativa, conforme o VI - monitorar a aplicação deste Decreto, especialmente o cumprimento
disposto nas Leis no 1.079, de 10 de abril de 1950, e no 8.429, de 2 de
dos prazos e procedimentos; e
junho de 1992.
VII - definir, em conjunto com a Casa Civil da Presidência da República,
Art. 66. A pessoa natural ou entidade privada que detiver informações diretrizes e procedimentos complementares necessários à implementação
em virtude de vínculo de qualquer natureza com o Poder Público e praticar da Lei no12.527, de 2011.
conduta prevista no art. 65, estará sujeita às seguintes sanções:
Art. 69. Compete à Controladoria-Geral da União e ao Ministério do
I - advertência; Planejamento, Orçamento e Gestão, observadas as competências dos
II - multa; demais órgãos e entidades e as previsões específicas neste Decreto, por
III - rescisão do vínculo com o Poder Público; meio de ato conjunto:
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de I - estabelecer procedimentos, regras e padrões de divulgação de in-
contratar com a administração pública por prazo não superior a dois anos; e formações ao público, fixando prazo máximo para atualização; e
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a adminis- II - detalhar os procedimentos necessários à busca, estruturação e
tração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a autoridade prestação de informações no âmbito do SIC.
que aplicou a penalidade. Art. 70. Compete ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidên-
§ 1o A sanção de multa poderá ser aplicada juntamente com as san- cia da República, observadas as competências dos demais órgãos e enti-
ções previstas nos incisos I, III e IV do caput. dades e as previsões específicas neste Decreto:
§ 2o A multa prevista no inciso II do caput será aplicada sem prejuízo I - estabelecer regras de indexação relacionadas à classificação de in-
da reparação pelos danos e não poderá ser: formação;
I - inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) nem superior a R$ 200.000,00 (du- II - expedir atos complementares e estabelecer procedimentos relativos
ao credenciamento de segurança de pessoas, órgãos e entidades públicos
zentos mil reais), no caso de pessoa natural; ou
ou privados, para o tratamento de informações classificadas; e
II - inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) nem superior a R$
III - promover, por meio do Núcleo de Credenciamento de Segurança, o
600.000,00 (seiscentos mil reais), no caso de entidade privada.
credenciamento de segurança de pessoas, órgãos e entidades públicos ou
§ 3o A reabilitação referida no inciso V do caput será autorizada so- privados, para o tratamento de informações classificadas.
mente quando a pessoa natural ou entidade privada efetivar o ressarcimen-
CAPÍTULO XI
to ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e depois de decorrido o
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
prazo da sanção aplicada com base no inciso IV do caput.
Art. 71. Os órgãos e entidades adequarão suas políticas de gestão da
§ 4o A aplicação da sanção prevista no inciso V do caput é de compe-
informação, promovendo os ajustes necessários aos processos de registro,
tência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou entidade pública.
processamento, trâmite e arquivamento de documentos e informações.

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Art. 72. Os órgãos e entidades deverão reavaliar as informações clas- 06. A chamada unidade mínima de documentação possui o caráter da
sificadas no grau ultrassecreto e secreto no prazo máximo de dois anos, indivisibilidade, segundo Bellotto (2004), que pode ser traduzida por
contado do termo inicial de vigência da Lei no 12.527, de 2011. um “conjunto de documentos de tipologias diferentes, cuja reunião op-
§ 1o A restrição de acesso a informações, em razão da reavaliação tativa é útil para documentar um fato, evento, assunto etc”. Essa é a
prevista no caput, deverá observar os prazos e condições previstos neste definição de:
Decreto. a) carta; b) ofício;
§ 2o Enquanto não transcorrido o prazo de reavaliação previsto no ca- c) memorando; d) dossiê; e) resolução.
put, será mantida a classificação da informação, observados os prazos e
disposições da legislação precedente. 07. Alguns paradigmas da área arquivística permanecem ao longo dos
anos, pois, mesmo refutados em princípio, são corroborados mais
§ 3o As informações classificadas no grau ultrassecreto e secreto não adiante, garantindo consistência da área. Nessa perspectiva, “a rela-
reavaliadas no prazo previsto no caput serão consideradas, automatica- ção entre a individualidade do documento e o conjunto no qual ele se
mente, desclassificadas. situa geneticamente” é um axioma arquivístico que se traduz como:
Art. 73. A publicação anual de que trata o art. 45 terá inicio em junho a) integralidade;
de 2013. b) viabilidade;
Art. 74. O tratamento de informação classificada resultante de trata- c) organicidade;
dos, acordos ou atos internacionais atenderá às normas e recomendações d) simultaneidade;
desses instrumentos. e) funcionalidade.
Art. 75. Aplica-se subsidiariamente a Lei no 9.784, de 29 de janeiro de
1999, aos procedimentos previstos neste Decreto. 08. O arquivo da universidade está sendo mantido sob condições adver-
Art. 76. Este Decreto entra em vigor em 16 de maio de 2012. sas e alguns fatores como: luz, temperatura e umidade relativa do ar,
agentes externos ao documento que são os mais responsáveis pela:
a) racionalização; b) prevenção;
PROVA SIMULADA c) conservação; d) restauração; e) deterioração.
01. Os princípios arquivísticos adquirem universalização a partir do seu 09. O pesquisador do arquivo precisa acessar, para uma investigação
emprego e referência. No entendimento de alguns autores como Shel- acadêmica, alguns documentos classificados como sigilosos, referen-
lenberg, Paes e Bellotto, agregar documentos por fundos, isto é, reu- tes à segurança da sociedade e do Estado. O arquivista deve informar
nir todos os títulos (documentos) provenientes de um corpo, de um es- que esses documentos são restritos por um prazo máximo de:
tabelecimento, de uma família ou de um indivíduo, e dispor segundo a) 20 anos, a contar da data de seu arquivamento;
uma determinada ordem os diferentes fundos é da essência do princí- b) 30 anos, a contar da data de sua produção;
pio da: c) 40 anos, a contar da data de sua movimentação;
a) Proveniência; b) Territorialidade; d) 50 anos, a contar da data de sua organização;
c) Naturalidade; d) Temporalidade; e) Informalidade. e) 60 anos, a contar da data de sua destinação.
02. Receber o documento, ler o documento identificando o assunto princi- 10. A competência do arquivista no desenvolvimento das atividades de
pal e o(s) assunto(s) secundário(s) de acordo com o seu conteúdo, lo- descrição é fundamental para uma perfeita recuperação das informa-
calizar o código, utilizando o índice, quando necessário, anotar o có- ções. Assim, se um fundo como um todo estiver sendo descrito, deve-
digo na primeira folha do documento e preencher a(s) folha(s) de refe- rá ser representado numa só descrição; se é necessária a descrição
rência para os assuntos secundários são rotinas correspondentes às de suas partes, estas podem ser descritas em separado. A soma total
operações de: de todas as descrições obtidas, ligadas numa hierarquia, representa o
a) prescrição; b) notação; fundo e as partes para as quais foram elaboradas as descrições. Tal
c) avaliação; d) classificação; e) restauração. técnica é denominada descrição:
a) multinível; b) relevante;
03. Muitas instituições produzem e acumulam documentos de maneira c) contextualizada; d) identificável; e) estrutural.
indiscriminada, ou seja, sem critérios técnicos ou científicos, incorren-
do em problemas de difícil solução para os arquivistas. Assim, garantir 11. Nome, termo, palavra-chave, expressão ou código que pode ser
condições de conservação da documentação de valor permanente; usado para pesquisar, identificar ou localizar uma descrição arquivísti-
aumentar o índice de recuperação da informação; conquistar espaço ca é conhecido como:
físico e reduzir o peso ao essencial da massa documental dos arqui- a) item de série;
vos são objetivos da: b) parte de arranjo;
a) descrição; b) indexação; c) ponto de acesso;
c) avaliação; d) disseminação; e) codificação. d) classe de referência;
e) área de relevância.
04. Em qualquer arquivo, é importante estabelecer critérios que visam a
otimizar sua administração de maneira coerente e eficaz. Com o obje- 12. A Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística estabelece
tivo de fornecer as bases para um entendimento entre a própria insti- algumas regras gerais, sendo organizadas em sete áreas de informa-
tuição e os funcionários do arquivo permanente sobre o que deve ser ção descritiva. Dentre elas destaca-se a de registrar o código do país,
feito com os documentos da instituição a que dizem respeito, visando de acordo com a última versão da ISO3166; o código do detentor, de
não apenas a eliminação, mas principalmente, assegurar a preserva- acordo com a norma nacional de código de detentor e um específico
ção de certos documentos, cobrindo todos os documentos: os que ca- código de referência local ou número de controle. Esses são os prin-
reçam de valor, como também os que possuem valor. Para atender às cipais elementos de descrição constitutivos do código de referência da
necessidades da instituição e do arquivo, a sua cobertura deve ser to- área de:
tal. Essa noção remete à interpretação do plano de: a) proveniência; b) relacionamento;
a) descarte; b) destinação; c) determinação; d) destinação; e) identificação.
c) levantamento; d) organização; e) triagem.
13. “Documento elaborado por meio de um computador, sendo seu autor
05. Os procedimentos intelectuais e físicos e os resultados da análise e identificável por meio de um código, chave e outros procedimentos
organização de documentos de acordo com os princípios arquivísticos técnicos e conservados, na maioria, em memórias eletrônicas de
denominam-se: massa”, é o documento:
a) arranjo; b)levantamento; a) sistemático; b) mutável;
c) triagem; d) depuração; e) acondicionamento. c) sonoro; d) imagnético; e) eletrônico.

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14. A legislação determina que “ficará sujeito à responsabilidade penal, 24. O controle de temperatura, de umidade relativa e de poluentes, por
civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que meio de instrumentos, com o objetivo de criar uma atmosfera favorá-
desfigurar ou destruir documentos de valor...”: vel à conservação dos documentos, denomina-se:
a) permanente; b) especializado; a) monitoração; b) climatização;
c) intermediário; d) terciário; e) corrente. c) esterilização; d) fumigação; e) refrigeração.
15. “Implementar a política nacional de arquivos públicos e privados,
25. O técnico de arquivo necessita auxiliar o arquivista na elaboração de
visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de ar-
uma publicação, descrevendo detalhadamente os documentos previ-
quivo” é finalidade do:
amente selecionados, visando a incluí-los num instrumento, utilizando
a) CONAR; b) SINAR;
critérios temáticos, cronológicos, onomásticos etc. O instrumento que
c) ARCAR; d) UNESCO; e) AAB.
deve ser elaborado é o:
16. Os documentos relativos às atividades-meio serão analisados, avalia- a) índice; b) repertório;
dos e selecionados pelas Comissões Permanentes de Avaliação de c) guia; d) inventário; e) topográfico.
Documentos dos órgãos e das entidades geradoras dos arquivos da
administração pública, obedecendo aos prazos estabelecidos pela: 26. A palavra ou o grupo de palavras retiradas diretamente de um ou mais
a) tabela de equivalência e transferência expedida pelo SINAR; documentos, para indicar seu conteúdo e facilitar sua recuperação
b) tabela de enquadramento e definição expedida pelo SIDAR; denomina-se:
c) tabela de prescrição e decadência expedida pelo DENARQ; a) palavra-cópia; b) palavra-guia;
d) tabela de avaliação e extinção expedida pelo ABARQ; c) palavra-chave; d) palavra-índice; e) palavra-item.
e) tabela de temporalidade e destinação expedida pelo CONARQ.
27. O art. 4º da Lei 8.159 menciona que todos têm direito a receber dos
17. A natureza dos documentos a serem arquivados e a estrutura da órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interes-
entidade é que determina o: se coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos que serão
a) conjunto de classificações; b) método de arquivamento; prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
c) sistema de notações; d) descarte de projeções; aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança do:
e) instrumento de pesquisa. a) Arquivo e do Congresso; b) Homem e da Comunidade;
c) Público e da Vida; d) Governo e da Política;
18. Constituídos de documentos em curso como plano de partida ou e) Estado e da Sociedade.
prosseguimento de planos para fins de controle ou tomada de deci-
sões das administrações são os arquivos: 28. São inalienáveis e imprescritíveis os documentos de valor:
a) correntes; a) primário; b) permanente;
b) intermediários; c) especial; d) intermediário; e) corrente.
c) permanentes;
d) sigilosos; 29. O órgão vinculado ao Arquivo Nacional que define a política nacional
e) secretos. de arquivos é o:
a) SINARQ; b) ABARQ;
19. De acordo com as regras de alfabetação, os sobrenomes que expri- c) REBARQ; d) COLMARQ; e) CONARQ.
mem grau de parentesco NÃO são considerados na:
a) precedência classificatória; 30. Quanto ao gênero, os microfilmes são documentos classificados
b) movimentação alfanumérica; como:
c) ordenação alfabética; a) cartográficos b) iconográficos
d) tabela de codificação; c) audiovisuais d) textuais
e) remissiva alfabética.
31. Ao usar o Método Numérico Simples, os correspondentes eventuais
20. Para organização de uma massa documental constituída especifica-
terão a sua documentação arquivada em pastas, que constituirão uma
mente de processos, o arquivista deve utilizar o método:
série à parte, chamadas de:
a) enciclopédico; b) numérico;
a) especiais b) reservadas
c) dicionário; d) unitermo; e) geográfico.
c) miscelâneas d) confidenciais
21. Assegurar a preservação dos documentos que não mais são utiliza-
dos pela administração e que devem ser mantidos, visando a um pro- 32. A fase da operação de arquivamento, em que é feito o arranjo dos
cesso de triagem que estabelecerá a eliminação ou o arquivamento documentos, de acordo com a codificação dada aos mesmos, deno-
definitivo é a função principal do arquivo: mina-se:
a) onomástico; b) permanente; a) classificação b) automação
c) especializado; d) intermediário; e) estratégico. c) ordenação d) inspeção

22. Estabelecer os prazos de vida do documento dentro da instituição, de 33. O conjunto de princípios (análise, arranjo, descrição, avaliação, trans-
acordo com os valores informativos e probatórios, é atividade da co- ferência e recolhimento dos documentos) e técnicas a serem obser-
missão de: vadas na constituição, organização, desenvolvimento e utilização dos
a) avaliação de documentos; arquivos, denomina-se:
b) incineração de documentos; a) arquivoconomia b) arquivonomia
c) restauração de documentos; c) arquivologia d) arquivística
d) movimentação de documentos;
e) preservação de documentos. 34. O processo de análise da documentação de arquivos, visando estabe-
lecer a sua destinação, de acordo com seus valores probatórios e in-
23. Antes de eliminar documentos inservíveis para a instituição, o técnico formativos denomina-se:
de arquivo deve recorrer ao instrumento de destinação aprovado pela a) arranjo b) avaliação c) descrição d) classificação
autoridade competente, que é a tabela de:
a) operacionalidade; 35. O método de seleção que permite determinar o grau de representati-
b) caducidade; vidade de um conjunto documental, segundo critério geográfico, alfa-
c) organicidade; bético, numérico e / ou cronológico chama-se:
d) temporalidade; a) suporte b) avaliação c) destinação d) amostragem
e) originalidade.

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36. A Transferência de documentos dos arquivos intermediários para os GABARITO
arquivos permanentes é chamada de:
a) triagem b) seleção
1 A 11 C 21 D 31 C 41 C
c) descarte d) recolhimento
2 D 12 E 22 A 32 C 42 B
3 C 13 E 23 D 33 D 43 A
37. O instrumento de pesquisa elaborado seguindo um critério temático,
cronológico, onomástico ou geográfico, incluindo, todos os documen- 4 B 14 A 24 B 34 B 44 B
tos pertencentes a um ou mais fundos, descritos de forma sumária ou 5 A 15 B 25 B 35 D 45 E
pormenorizada chama-se: 6 D 16 E 26 C 36 D
a) catálogo b) índice 7 C 17 B 27 E 37 A
c) lista d) guia 8 E 18 A 28 B 38 B
9 B 19 C 29 E 39 D
38. Nos arquivos, a guarda e conservação dos documentos visando à sua 10 A 20 B 30 C 40 E
utilização são características da:
a) criação b) função
c) finalidade d) localização e) importância ___________________________________

39. A centralização dos arquivos correntes não é apenas a reunião da ___________________________________


documentação em único local, como também a concentração de todas ___________________________________
as atividades de controle de documentos. O órgão encarregado dessa
centralização é o protocolo que concentra as seguintes atividades: ___________________________________
a) arquivo, controle, análise e eliminação ___________________________________
b) expedição, controle, retenção e expurgo
c) avaliação, levantamento, movimentação e descarte _______________________________________________________
d) recebimento, registro, distribuição e movimentação
_______________________________________________________
e) planejamento, análise, implantação e acompanhamento
_______________________________________________________
40. O método cronológico é adotado em quase todas as repartições
públicas. Numera-se o documento depois de autuado, colocando-o _______________________________________________________
numa capa de cartolina. Além do número, são transcritas outras in- _______________________________________________________
formações. Esse documento denomina-se:
a) catálogo b) protocolo _______________________________________________________
c) inventário d) repertório e) processo _______________________________________________________
41. Reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta dos docu- _______________________________________________________
mentos oficiais, visando a torná-los úteis para fins administrativos,
_______________________________________________________
pesquisas históricas é função do arquivo:
a) corrente b) especial _______________________________________________________
c) permanente d) intermediário e) especializado
_______________________________________________________
42. A passagem dos documentos da 2ª para a 3ª idade do arquivo, cha- _______________________________________________________
ma-se:
a) conservação _______________________________________________________
b) recolhimento
_______________________________________________________
c) referência
d) transferência _______________________________________________________
e) encaminhamento
_______________________________________________________
43. É obra destinada à orientação dos usuários no conhecimento e na _______________________________________________________
utilização dos fundos que integram o acervo de um arquivo. É o ins-
trumento de pesquisa mais genérico, pois se propõe a informar a tota- _______________________________________________________
lidade dos fundos existentes no arquivo. Este instrumento é identifica- _______________________________________________________
do como:
a) guia _______________________________________________________
b) índice
_______________________________________________________
c) catálogo
d) repertório _______________________________________________________
e) topográfico
_______________________________________________________
44. O método de seleção que permite determinar o grau de representati- _______________________________________________________
vidade de um conjunto documental, segundo critério geográfico, alfa-
bético, numérico ou cronológico é o processo de: _______________________________________________________
a) arquivamento b) amostragem _______________________________________________________
c) destinação d) retenção e) seriação
_______________________________________________________
45. Os documentos de arquivos podem assumir, basicamente, dois tipos
de valores que de acordo com os seus conteúdos, podem ser: _______________________________________________________
a) ativo e passivo _______________________________________________________
b) probatório e fiscal
c) eventual e jurídico _______________________________________________________
d) transitório e definitivo _______________________________________________________
e) administrativo e histórico

Conhecimentos Específicos 88 A Opção Certa Para a Sua Realização


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