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INTERPRETAÇÃO DE EXAMES

DIAGNÓSTICOS EM
FISIOTERAPIA

MSc:Cristiane Alves de Carvalho


Exames laboratoriais
São exames e testes realizados em laboratório
de análises clinicas, visando o diagnóstico ou
confirmação de uma patologia ou mesmo
para um exame de rotina.

Exames de detecção: dosagem de colesterol.


Baixo custo

Exames diagnóstico: RM, ecocardiograma,


Linfocintilografia. Mais elaborados
Fatores que afetam a interpretação dos
exames laboratoriais

 Faixas normais : valores normais e anormais.

 Efeitos das variáveis fisiológicas: idade, sexo, raça,


período do dia.

 Efeitos dos medicamentos


Sensibilidade
Capacidade do exame de detectar pacientes com alguma
doença específica.
Falso-negativo
Especificidade

Probabilidade de seus resultados serem negativos quando


não existe uma doença.
Falso-positivo
Hemograma
Conjunto de avaliações de células do sangue, permite
conclusões diagnósticas e prognosticas de grande
número de patologias.

Não define doença e sim obtém os sinais da doença.


Avalia com maior ênfase os 3 elementos celulares do
sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.
Processo automatizado.
Hemoglobina (HB)
Avalia a quantidade de Hb em 100 ml de sangue.
→ capacidade de transporte de O2 no sangue.

Homem Mulher
14 a 18g/dl 12 a 16 g/dl

Objetivo: medir a gravidade da anemia ou policitemia.


Hematócrito
Avalia a massa de eritrócitos no sangue.
→ Quantidade de hemácias em 100 ml de sangue
(100%).

Homem Mulher
40 – 54% 37 -47%

Objetivo: Auxilia no diagnóstico da policitemia, anemia.


Policitemia primária e secundária.
Contagem de Eritrócitos (CE)
Avalia o número de eritrócitos por mm3

Estimativa indireta do conteúdo de hemoglobina no sangue.


Homem Mulher
4,8 a 6 4,2 a 5,4
milhões milhões

Fornece dados para o cálculo do volume corpuscular médio


e da hemoglobina corpuscular média.
Dá suporte a outros testes hematológicos p/ diagnóstico e
monitorização da anemia ou policitemia.
Índices Hematimétricos/Volume corpuscular
médio (VCM)

Avalia o tamanho médio dos eritrócitos sobre o


hematócrito.

Normocítico
Microcítico <82 – 93 u 3 > Macrocítico

↓Hematócrito ↑Hematócrito
Condições que levam a macrocitose:

- Deficiência de vit. B 12
- Hepatite crônica (hepatite autoimune, induzida por
drogas, etc).
- Álcool

Condições que levam a microcitose:


- Anemia ferropriva

- Talassemia
Hemoglobina Corpuscular
Média(HCM)
Baseia-se na estimativa do peso de Hb em média no
eritrócito.

VR: 27- 31 pg (picograma = 1 milionésimo de micograma).

Em geral a HCM apresenta-se aumentada na macrocitose e


diminuída na microcitose.
Concentração de Hemoglobina Corpuscular
Média (CHCM)

Representa a concentração média de Hb no eritrócito (%).


Depende da relação entre a quantidade da Hb / volume
do eritrócito.
Hipocromia:↓ da concentração de Hb
Hipercromia: ↑ da concentração de Hb
Normocrômica: concentração de Hb em valores normais.

VR: 32- 36 %
Classificação das anemias
Anemias Microcíticas: ↓ VCM

- Anemias referentes a anormalidades relacionadas a


produção da hemoglobina e seus componentes.

Ex: Anemia Ferropriva, Talassemia.


Anemias Macrocíticas: ↑ VCM

Freqüentemente relacionado a defeitos na divisão dos


eritroblastos durante a eritropoiese.

Ex: Deficiência de ácido fólico, Vit B12.


Alcoolismo, hepatopatias, anemia megaloblastica.
Anemia Normocítica

 Anemias hemolíticas (causa intrínseca)


 Hemorragia aguda
 Anemia da doença crônica ( AR, osteomielite)
Contagem de leucócitos/
Leucograma
Contagem laboratorial dos leucócitos do sangue
( mm3).
VR: 4.000 a 10.000/ mm3.
Leucocitose:> 10.000/ mm3.
- Infecções
- Inflamações
- Neoplasia
- Traumatismo
- Medicamentos

→ Leucocitose (Infecção) e cinesioterapia


Monocitose
Aumento do numero de monócitos.

VR: 3 – 7 %, 285- 375 mm3

Abscessos, micoses, tuberculose.


Eosinofilia
Aumento do número de eosinófilos circulantes.

VR: 1-3 % ;50 a 250 mm3

Processos alérgicos (asma), parasitas, infecções


bacterianas.
Basofilia
Aumento dos basofilos circulantes. VR: 0-1%, 0 – 20 mm3

Linfocitose
Leucemia linfocitica, vacinações.VR: 25- 33 %, 1.000 a
3. 000 mm3
Leucopenia/Neutropenia
 Redução do número de leucócitos no sangue.
Fator de risco para infecções.

Classificação:

- Hereditárias: Etnias; Alteração da produção de neutrófilos


pela medula óssea (Neutropenia cíclica); associada a
anomalias hereditárias.
Adquiridas:

- Infecções ( Hepatite, dengue,


febre amarela).
- Drogas (quimioterápicos)

- Neoplasia (leucemia)
Contagem de Plaquetas/Trombócitos

Rastreamento da função plaquetária.

VR: 150 – 400 mil/ mm3.

Plaquetose/ trombocitose:Aumento da produção de


plaquetas.
- Fisiologica: exercício, trabalho de parto.
- Patológica:neoplasias, infecção, inflamação, etc.
Plaquetopenia/trombocitopenia

- Lupus, doenças da medula óssea,Fármacos


(estrógeno, aspirina), esplenomegalia, etc.
Glicemia
Teste realizado com freqüência para determinação
de diabetes e hipoglicemia.
VR: 60 a 99 mg/dL

Glicemia de jejum
Teste oral de tolerância a glicose
Lipoproteínas
Exame laboratorial utilizado para avaliar o risco de
coronariopatia.

Determinação de níveis séricos de colesterol total (CT), TG,


colesterol contido no HDL, LDL, VLDL.

LDL: Maior correlação com o risco de aterosclerose.

HDL: Correlação inversa com o risco de coronariopatia


aterosclerótica.
TG ↑ : excesso de triglicérides amplifica o risco de
cardiopatia isquêmica.

TG > 200 mg/dl + LDL > 160 mg/dl → risco de


DCV.

LDL + TG + colesterol total = ↑ do risco de DCV.


CT(mg/dl) HDL LDL VLDL TG

ND: 200 VR: 35 – 75 VR:< 130 < 40 30 anos 10-140


L:200-239 RL: 130 – 159 10-150
E:>240 E: > 160 10-165

CT: Colesterol Total


C-HDL: Colesterol contido na HDL
C-LDL: Colesterol contido na LDL
C-VLDL: Colesterol contido naVLDL
TG: triglicerídeo
Marcadores da Lesão Cardíaca
Creatina-Quinase (CK)
CK: Apresenta-se elevada em cerca de 90- 93% dos
pacientes com infarto agudo do miocárdio.

Infarto → CK Pico em 24h e ↓ em 3 a 4 dias.


VR: 5 ng/dL
Mioglobina
3h – Pico em 9 h e ↓ 30 h

Miosina
3-8 IAM Pico 24 – 36h ↓10 dias
Exames laboratoriais em distúrbios ósseos e
articulares e doenças vasculares do
colágeno
Fator Reumatóide (FR): Anormalidade mais marcante da
artrite reumatóide , também presente em outras
doenças reumáticas.

Teste Sorológico:
Prova do Látex: Avalia a aglutinação do de partículas de
látex para identificação do FR.
AR: 80%
Presente em outras patologias, idosos.
Provas inflamatórias
Velocidade de Hemossedimentação (VHS): avalia a
velocidade com que as hemácias se separam do plasma na unidade
de tempo. Indicador inespecífico.
- Espondilite anquilosante, A, lupus,
Valores Normais:
Homens < 50 anos: 0-15 mm/hour
Homens > 50 anos: 0-20 mm/hour
Mulheres <50 anos: 0-25 mm/hour
Mulheres >50 anos: 0-30 mm/hour

Proteína C reativa: indicador sensível da inflamação.


Liberada pelo fígado após o início de um processo
inflamatório ou dano tecidual.Inespecífica
Limite de detecção: (PCR) é de 0,4 a 0,5 mg/dL
- Carcinoma, necrose tecidual, doença arterial coronariana,
DPOC, etc.
Anticorpos antinucleares (AAN): São auto-anticorpos
dirigidos contra diferentes antígenos do núcleo celular.
- Lupus (99%), esclerose sistêmica progressiva,
polimiosite, doenças autoimunes, etc.

Marcadores específicos:
l - Anti-DNA de cadeia dupla: LES numa frequência de 70 a
80%
2 - Anti-DNA cadeia simples: 58% das hepatites crônicas
ativas, 60% na AR.
3- Anti- RNA: LES, AR, Esclerose Sistêmica Progressiva e
osteoartrite.
Ácido úrico sérico: Mede os
níveis séricos de ácido úrico,
principal metabólito final da
purina.

VR: Sexo masculino: 3,4 a 7,0


mg/dl
Sexo feminino: 2,4 a 6,0
mg/dl

- Patologias onde está


elevado: Gota, neoplasias,
psoríase, neoplasias
disseminadas, síndrome de
Down, etc.
Análise do líquido sinovial:

Indicação: doença articular não diagnosticada e derrame


articular sintomático.

1- Viscosidade (sinal do filamento): avalia o comprimento


do filamento. VR: 3 cm
2- Coagulo de Mucina:

Adição de ácido acético + L.S.


→ coágulo de mucina firme e compacto = viscosidade
normal.
→ coágulo regular e fraco, em fragmentos dispersos e em
uma solução turva alteração da viscosidade =
característica inespecífica de várias artrites
inflamatórias.
3- Exame citológico: avalia a presença de cristais. Ajuda no diagnóstico
de artropatias induzidas por cristais.

4- Exames microbiológicos: coloração do método de Gram


Atrite séptica (30-95%)

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