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Série especial de lições para a célula

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Cronograma
SEMANA LIÇÃO
20 a 26 de fevereiro Paixão por Deus (parte 1)
27 a 05 de março Paixão por Deus (parte 2)
06 a 12 de março Livre (feriado de Carnaval)
13 a 19 de março Paixão por santidade (parte 1)
20 a 26 de março Paixão por santidade (parte 2)
27 a 02 de abril Paixão pelos perdidos (parte 1)
03 a 09 de abril Paixão pelos perdidos (parte 2): Evento Evangelístico
10 a 16 de abril Paixão pela Igreja (parte 1)
17 de abril Celulão da IBC
17 a 30 de abril Paixão pela Igreja (parte 2): Jogo do Nós

* Por causa dos eventos que estão planejados, é muito importante que você siga com exatidão o cronograma acima. Planeje
as reuniões de sua célula de acordo com ele, principalmente o evento evangelístico da semana de 03 a 09 de abril.hgh* Por
causa dos eventos que estão planejados, é muito importante que você siga com exatidão o cronograma acima. Planeje as
reuniões de sua célula de acordo com ele, principalmente o evento evangelístico da semana de 03 a 09 de abril.

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Lição 1 Paixão por Deus

Introdução
Comece a reunião perguntando:

1. Você já se apaixonou por alguém? Como foi viver apaixonado? Como era o seu comportamento no dia a dia, movido por
essa paixão?
2. Você já foi correspondido em uma paixão? E quando não foi correspondido, como você reagiu?
Hoje daremos início a uma nova série de lições, “Paixão Contagiante”, que trata do avivamento espiritual. O objetivo principal
é despertar no coração de cada participante de nossas Células uma paixão que se propaga como o fogo em um incêndio,
contagiando a todos.
Toda paixão tem seu objeto de desejo. Numa paixão romântica, o alvo é o homem ou a mulher. Nesta série de lições,
trataremos de quatro focos de nossa paixão: Deus, santidade, o perdido e a Igreja.

Desenvolvimento
No começo da lição tratamos das experiências de uma paixão romântica. Agora pense e responda:

1. Você já esteve apaixonado por Deus?


2. Você acha possível se apaixonar por Deus? Por quê?
3. Em que a paixão por Deus se assemelha ou se diferencia da paixão romântica?

Estar apaixonado por Deus é uma experiência muito próxima ao de se apaixonar por alguém. Uma das principais características
da paixão é o desejo de se estar com a pessoa amada. Isso é algo muito forte e quando isso não é possível, ficamos pensando
ou sonhando com ela o tempo todo. O sujeito apaixonado anseia intensamente passar tempo com o objeto de sua paixão.
Quem está apaixonado por Deus quer passar tempo com ele. Em linguagem bíblica, aquele que tem paixão por Deus dedica-
se intensamente a buscá-lo até o encontrar. Seria isso possível? De acordo com a Bíblia Sagrada, sim.

Isaías 55.6 declara: Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo. Clamem por ele enquanto está perto. Duas coisas muito
importantes podemos aprender com este verso:

1. Buscar a Deus é real e possível


É possível buscar a Deus e achá-lo, afirma o profeta. Ele está perto para ouvir o clamor dos seres humanos, pois ele está
acessível. Buscar a Deus é algo que requer fé, já que sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem se aproxima de Deus
precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam, Hebreus 11.6. Nada melhor do que crer que o Senhor está
perto e que podemos achá-lo.

Por que Deus está perto e se deixa encontrar? Porque ele é apaixonado pelo ser humano e deseja estar com ele. Antes de nos
apaixonarmos por Deus, ele já estava apaixonado por nós. A iniciativa da conquista foi dele. Nós amamos porque ele nos amou
primeiro, é o que se lê em 1 João 4.19. Deus é quem está nos buscando e não nós a ele. Gênesis 3.8-9 narra como o homem e
a mulher se esconderam da presença do Senhor. No entanto, ele lhes perguntou e continua a perguntar-nos hoje: “Onde está
você?”. Tiago responde a essa questão ao escrever: Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês. O Pai deseja esse
encontro e já deu o primeiro passo.

2. Buscar a Deus é uma oportunidade passageira


Por duas vezes Isaías 55.6 apresenta a palavra “enquanto”. Busquem ao Senhor enquanto é possível achá-lo. Clamem por ele
enquanto está perto. Qual a mensagem contida nessa palavra? Chegará um tempo em que buscarão ao Senhor, mas não será
encontrado; clamarão por ele, mas ele não estará por perto para ouvir. Hoje é possível buscar a Deus, pois ele está acessível.
Mas essa oportunidade passará. Quando será isso?

Não há como definir esse tempo, em termos de calendário. O que podemos afirmar com certeza é que a oportunidade para se
buscar a Deus findará quando o Senhor Jesus voltar a Terra. Vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. Mas
entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa
fosse arrombada. Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos
esperam, nos adverte Jesus, em Mateus 24.42-44. A oportunidade para buscar a Deus irá passar repentinamente. Por isso, não
podemos perdê-la, deixando-a para depois, adiando-a para amanhã. O tempo para buscarmos
ao Senhor e o encontrarmos é hoje. Ele está à nossa procura agora. Hoje, se vocês ouvirem a sua
voz, não endureçam o coração, nos alerta Hebreus 3.7.

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Se buscar a Deus é possível e temos de agir hoje, por ser uma oportunidade passageira, o que devemos fazer? Que atitudes
devem ter os que se aproximam de Deus?
A resposta está em Jeremias 29.12-14: Vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão
quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês, declara o Senhor. Antes de tudo, esse texto
reafirma a ideia de que Deus está acessível e quer ser encontrado. Entretanto, ele estabelece condições para isso.

3. Buscar a Deus pede sinceridade e intensidade


Jeremias declara que devemos buscar a Deus de todo o coração. Coração aponta para sinceridade; todo, para intensidade.
Ame o Senhor o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento, disse Jesus em Mateus 22.37.
Davi buscava a Deus com toda a intensidade do seu coração: Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti,
ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? Salmo 42.1-2.

4. Buscar a Deus pede perseverança


“Quando”, no texto de Jeremias, transmite a ideia de que se pode procurar a Deus e não encontrá-lo de imediato, o que confere
a condição da perseverança a essa busca. Jesus confirma isso, ao dizer: Suponham que um de vocês tenha um amigo e que
recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para
lhe oferecer’. E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não
posso me levantar e lhe dar o que me pede’. Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa
da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar. Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão;
batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta, Lucas
11.5-10. Buscar a Deus pede a perseverança em pedir até receber, bater até que a porta seja aberta.

Além dessas duas condições para buscar a Deus, outras três podem ser destacadas em 2 Crônicas 7.14: Se o meu povo, que
se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei,
perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.

5. Buscar a Deus pede humildade


Nesse texto de 2 Crônicas, a primeira condição apresentada pelo próprio Senhor para aquele que o busca e quer encontrá-lo é
a humildade: se o meu povo se humilhar, dos céus eu ouvirei. A Bíblia nos ensina: Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede
graça aos humildes, Tiago 4.6. A busca a Deus pede humildade.

6. Buscar a Deus pede dedicação à oração


A segunda condição é a oração: se o meu povo orar, dos céus eu ouvirei. A orientação de Paulo em Colossenses 4.2 é: Dediquem-
se à oração, E também em 1 Tessalonicenses 5.17: Orem continuamente. Buscar a Deus pede dedicação contínua à oração.

7. Buscar a Deus pede arrependimento


A terceira condição é o arrependimento: se o meu povo se afastar dos seus maus caminhos, dos céus eu ouvirei. O pecado é
uma barreira entre nós e Deus. Isso pode frustrar nossa busca. Isaías 59.1-2 declara: Vejam! O braço do Senhor não está tão
encolhido que não possa salvar, e o se ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separaram vocês do seu
Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá. Assim, para buscarmos a Deus e o
encontrarmos, precisamos nos arrepender de nossos pecados, reconhecendo, confessando e deixando-os.

Conclusão

Nesta primeira parte da série “Paixão Contagiante”, aprendemos que a paixão por Deus se manifesta quando o buscamos. Aqui
abordamos sete princípios bíblicos:
1. Buscar a Deus é real e possível, pois Deus existe e está acessível aos seres humanos;
2. Buscar a Deus é uma oportunidade passageira;
3. Buscar a Deus pede sinceridade e intensidade;
4. Buscar a Deus pede perseverança;
5. Buscar a Deus pede humildade;
6. Buscar a Deus pede dedicação à oração;
7. Buscar a Deus pede arrependimento.
Aplição
Nesta série, incluímos uma nova dinâmica na ministração das lições. Haverá uma reunião para a aplicação do que foi ensinado
depois de cada lição. Assim, as lições serão ministradas em duas partes: uma de ensino, reflexão e compartilhamento, e outra
de aplicação, prática e exercício. No caso da lição de hoje, ela terá a sua aplicação na reunião da semana que vem. Assim,
em vez de ministrar uma nova lição, dedicaremos esse tempo na busca de Deus, orientados pelos princípios da paixão que
aprendemos hoje.

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Lição 1 Paixão por Deus

Parte 2

Introdução

Obs.: Faça esta introdução no início da reunião, antes do louvor. O louvor da reunião de hoje será durante a lição.
Na semana passada, aprendemos que:

1. A busca a Deus é real, possível e realizável, pois Deus existe e está acessível aos seres humanos;
2. A busca a Deus é uma oportunidade passageira;
3. A busca a Deus pede sinceridade e intensidade;
4. A busca a Deus pede perseverança;
5. A busca a Deus pede humildade;
6. A busca a Deus pede dedicação à oração;
7. A busca a Deus pede arrependimento.

Após esses sete princípios, resta-nos ainda uma pergunta: por que alguém buscaria a Deus? Ou, em outras palavras, quais os
benefícios da busca a Deus?

Um dos poetas bíblicos nos dá uma resposta, no Salmo 42.1-2: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma
anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar e apresentar-me a Deus?”. O
salmista estava à procura de Deus porque necessitava desesperadamente dele e tinha consciência disso. Apenas Deus
poderia saciar a sede de sua alma.

Você está com sede? Sua alma está inquieta? A Bíblia diz: “Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e
vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem
custo. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-
me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição” (Isaías 55.1-3). Na presença de Deus, há
satisfação, alegria, ânimo, força e prazer. Ali, também encontramos poder espiritual, somos quebrantados e transformados,
à semelhança do que ocorreu com o próprio profeta Isaías (cf. Isaías 6.1-6). Buscar a Deus é a maior experiência que uma
pessoa pode ter.

Desenvolvimento
Após essa introdução, promova um período de busca a Deus. Esse período deverá ter:

1. Músicas de louvor apropriadas, ou seja, com letras que expressem paixão por Deus e busca por sua presença;
2. Durante as músicas, ministre as letras sobre as pessoas, dirigindo-as na busca a Deus. Não coloque, simplesmente, as
músicas para tocar;
3. Durante e entre as músicas, incentive as pessoas a fazerem orações de busca a Deus;
4. Promova a leitura de textos bíblicos que expressem a paixão por Deus, a busca por sua presença e o seu caráter e
atributos. Eis algumas sugestões: Salmo 8.1; 9.1-2; 18.1-3; 25.1; 29.1-2; 34.1-5; 42.1-2; 47.1-2; 48.1-2. Dê preferência, se
assim quiser, a esses três textos: Salmo 63.1-8; 84.1-4; 103.1-22.
5. Promova um momento de clamor, que expresse a Deus paixão e sede por ele. Incentive as pessoas a manifestarem
isso a Deus, se ajoelhando, levantando as mãos, elevando a voz, etc.

Conclusão
Terminado o período de busca a Deus, faça uma avaliação do que aconteceu, fazendo as seguintes perguntas às pessoas:

1. Gostaram? Foi agradável?


2. Gostariam de manter isso nas reuniões da célula e em casa, no particular?

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Lição 2 Paixão por Santidade

Introdução
Comece a lição perguntando:

1. Em sua opinião, o que é santidade? O que é ser santo?


2. É possível ao ser humano comum ser santo?

Por causa da cultura religiosa de nosso país, muitos de nós, ao ouvir a palavra “santo” pensam nos homens e mulheres que
foram canonizados pela Igreja Católica e em suas imagens. Assim, o conceito de santidade vigente é o de algo acessível apenas
a pessoas extraordinárias e especiais, que estão em um patamar acima dos seres humanos comuns. Aos meros mortais resta
apenas se inspirar nesses homens e mulheres para tentar, a duras penas e com muitos fracassos, ser pessoas melhores.

Esse pensamento, entretanto, não é bíblico. Não são esses os conceitos que a Bíblia tem para “santo” e “santidade”. Nela, “santo”
tem o sentido de “separado” e “santidade”, de “separação”. Separado do quê? Separação para quê? Separado do pecado e
separação para Deus. Assim, os conceitos de “pecado” e de “Deus” estão intimamente ligados aos de “santo” e “santidade”. Eu
me torno santo à medida que me separo do pecado. Pecado é a transgressão voluntária da Lei. É quando o ser humano, por
sua livre escolha, desobedece à vontade do Senhor. Eu me torno santo à medida que me disponho a obedecer à vontade do
Pai e me separo para ele. O grande propósito e motivação para a santidade é Deus e o experimentar de sua presença. Eu me
separo do pecado para estar com Deus. Eu tenho paixão por santidade porque tenho paixão por Deus.

Desenvolvimento
A paixão por Deus é o grande incentivo para sermos santos. Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que
me ama. (...) Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra, disse Jesus em João 14.21,23.

Contudo, o que é santidade, de maneira concreta? Qual o perfil de uma pessoa santa? A Bíblia responde a essa pergunta em
Romanos 8.28-29: Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de
acordo com o seu propósito. Aqueles que de antemão conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

1. Santidade é ser como Jesus


Os que amam a Deus se tornam conformes à imagem de seu Filho, escreveu Paulo aos Romanos. Assim, santidade é algo
concreto e tem um perfil definido. Ser santo é ser como Jesus. Agir com santidade é agir como Jesus agiria. O apóstolo Pedro
também escreve sobre isso em sua primeira epístola: Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de
vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos, 1 Pedro 2.21. Ser santo é seguir os passos de Jesus. O escritor
Charles Sheldon incentiva todos aqueles que estão buscando santidade a se perguntar antes de qualquer ação: “Em meus
passos, o que faria Jesus?”. Essa pergunta deu nome ao seu livro e recentemente se transformou em filme.

2. Santidade é propósito de Deus para seus filhos


“Chamados”, “propósito” e “predestinou” são termos usados para declarar que Deus chamou os seus filhos para serem santos,
estabelecendo a santidade como um dos propósitos para a vida deles. O que isso quer dizer?
Propósito é sinônimo de destino. Mas para onde? Para quê? O propósito está relacionado ao sentido da vida. Assim, se
santidade é propósito do Pai para seus filhos, a vida de um filho de Deus só terá sentido se for santa. Um filho de Deus só terá
uma vida cheia de significado se estiver caminhando em direção à santidade. Sem santidade a vida perde o seu sentido e fica
vazia.

3. Santidade é algo bom


Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, escreveu Paulo.
A palavra “bem”, de acordo com o texto, é para que aqueles que o amam sejam conformes à imagem de seu Filho. “Bem” diz
respeito à santidade. Assim, santidade é um bem que Deus tem para seus filhos; é algo bom.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, declara Paulo, em Romanos 12.2. A vontade de Deus
é sinônimo de santidade, é boa agradável e perfeita. E ao contrário do que o mundo diz, ser santo é algo bom, agradável
e perfeito. Uma vida boa, agradável e perfeita se encontra na santidade e não na libertinagem e no pecado. Pecado atrai
maldição, que gera sofrimento. Santidade atrai bênção, que gera felicidade.
Para finalizar, vamos ler e analisar mais um texto do apóstolo Paulo que trata de santidade:
Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Portanto, saiam

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do meio deles e separem-se, diz o Senhor. Não toquem em coisas impuras e eu os receberei e lhes serei Pai e vocês serão meus filhos
e minhas filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina
o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus, 2 Coríntios 6.16-17; 7.1.
Primeiramente, o texto confirma o conceito de santidade que apresentamos há pouco. Nele, o próprio Senhor diz: Saiam do
meio deles e separam-se. Não toquem em coisas impuras. Santidade, então, é separar-se do que é impuro. Há ainda outros três
aspectos sobre a santidade que podem ser destacados:

4. Santidade é integral, ou seja, do corpo e do espírito


Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito. Santidade não diz respeito apenas ao que é espiritual. O pecado
não afeta apenas o nosso espírito. A santidade também diz respeito ao corpo. Gênesis 2.7 declara que o Senhor criou o ser
humano com parte material, o pó da terra, e imaterial, o fôlego de vida. Ele não despreza o corpo em favor do espírito nem
vice-versa. Seu desejo é que nós tenhamos uma santidade integral, que envolva o corpo, a alma e o espírito.

5. Santidade se desenvolve em um processo


Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade. Santidade é algo que não se
adquire em um único momento, em um estalar de dedos. Ela se desenvolve em um processo, é aperfeiçoada à medida
que perseveramos em deixar o pecado e obedecer a Deus. Não devemos cultivar expectativas erradas quanto à santidade,
esperando alcançá-la de uma vez por todas em uma reunião ou por meio de uma oração. Ela não é instantânea. A santidade é
uma estrada que se percorre com perseverança.

6. Santidade se dá pelo temor a Deus


Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus. Para sermos
santos devemos temer a Deus. O que é temor? Não é medo. Seria incoerente se o fosse. Como amor e medo podem conviver?
A Bíblia responde: No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele
que tem medo não está aperfeiçoado no amor, 1 João 4.18. O temor a Deus não nos motiva à santidade colocando em
nós medo do castigo divino caso pecarmos. Definitivamente, não! O temor a Deus nos leva à santidade alertando-nos das
trágicas consequências do nosso pecado e nos apontando o melhor caminho a seguir. O temor do Senhor é o princípio do
conhecimento, ensina o Livro de Provérbios. O temor do Senhor nos capacita a fazer boas escolhas.

Conclusão

Nesta terceira reunião da série “Paixão Contagiante”, aprendemos que o conceito bíblico de santidade difere do que a nossa
cultura religiosa afirma sobre isso. Santo não é alguém extraordinário ou especial, que merece adoração e devoção dos demais,
mas sim uma pessoa comum que, apaixonada por Deus, decide obedecer à sua vontade e viver de modo agradável a ele. Seis
importantes princípios bíblicos sobre santidade:

1. Santidade é ser como Jesus;


2. Santidade é propósito de Deus para seus filhos;
3. Santidade é algo bom;
4. Santidade é integral, ou seja, do corpo e do espírito;
5.Santidade se desenvolve em um processo;
6. Santidade se dá pelo temor a Deus.

Aplicação

Como já foi comunicado, nesta série, há uma inovação no que se refere à dinâmica das lições de célula. Depois de cada
lição ministrada há uma reunião para a aplicação do que foi aprendido. Assim, aguarde a aplicação desta lição, “Paixão por
santidade” na semana que vem.

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Lição 2 Paixão por Santidade

Parte 2

Introdução

Na semana passada, aprendemos que:

1. Santidade é ser como Jesus;


2. Santidade é propósito de Deus para seus filhos;
3. Santidade é algo bom;
4. Santidade é integral, ou seja, do corpo e do espírito;
5. Santidade se dá por processo;
6. Santidade se dá pelo temor a Deus.

Desenvolvimento

Para o desenvolvimento de uma aplicação desses princípios, faça o seguinte:

1. Faça um cartaz com uma escala de 0 a 100 (de 10 em 10) na vertical;


2. Tendo em vista pessoas públicas, pergunte aos presentes qual é o pior tipo de pessoa que eles conhecem e em que
posição ela seria colocada na escala (provavelmente algum criminoso, que será colocado na posição “0”);
3. Após isso, pergunte qual é a melhor pessoa que eles conhecem e onde ela seria colocada na escala (provavelmente
Jesus, que será colocado na posição “100”);
4. Pergunte por uma pessoa boa, que é um bom exemplo, e em que lugar da escala ela seria colocada (por exemplo,
Madre Teresa de Calcutá, que poderia ser colocada na posição “60”, por não ser tão má quanto um criminoso, nem tão
boa quanto Jesus);
5. Após essas três perguntas e o debate gerado por elas, pergunte: “E você? Onde você estaria nessa escala? Por quê?”.
A partir disso, gere um compartilhar sobre fraquezas e pecados, que dê às pessoas a oportunidades de compartilhar as
suas dificuldades quanto à santidade.

Conclusão
Encerrando a reunião, promova um momento de oração por cada um dos presentes, tendo em vista o que eles
compartilharam.

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Lição 3 Paixão pelos perdidos

Introdução
Comece a lição perguntando:

1. Que sentimentos lhe vêm ao coração quando você está dentro de um carro, parado em um semáforo, e uma criança
ou um adulto carente se aproxima pedindo dinheiro?
2. Que pessoas com grandes problemas e necessidades você encontrou em seu caminho no dia de hoje?
São muitas as pessoas ao nosso redor que estão perdidas e carentes. Duas jovens pedindo dinheiro em um semáforo e,
para tanto, fazendo malabarismos circenses. Um homem deitado sobre papelões e coberto por uma fina manta embaixo
da marquise de um luxuoso edifício comercial. Uma mulher com síndrome do pânico que, por causa das limitações da
doença, não pôde cursar o último ano da faculdade, continuar a trabalhar e mal consegue sair de casa. Um marido que
não sabe mais o que fazer para ajudar a esposa que está perturbada emocional e espiritualmente. Basta abrir bem os
olhos para notar os muitos problemas e necessitados que há nesta cidade.
O que sentimos quando vemos cenas como essas? Repulsa e rejeição? Dó e pena? Desprezo e desdém? E o que Deus
sente? Que sentimentos passam pelo coração do Todo-Poderoso ao ver a humanidade perdida? Ele é insensível e fica
indiferente? Ou é sensível e se emociona?

Desenvolvimento

Se temos paixão por Deus ou queremos ser apaixonados por ele, temos de ser tocados pelo que lhe toca o coração. O Pai não
é insensível e indiferente à humanidade perdida e seus problemas. Quando ele a vê é tocado em suas emoções. João 11.33-35
declara que Jesus agitou-se no espírito, ficou perturbado e finalmente chorou ao ver que o seu amigo Lázaro estava morto.

Um grande clamor de Deus foi registrado pelo profeta Isaías, ao compadecer-se pelo perdido povo de Israel: Então ouvi a voz
do Senhor conclamando: Quem enviarei? Quem irá por nós? Isaías 6.8.

1. Paixão pelos perdidos está no coração de Deus


A história da ressurreição de Lázaro e o clamor divino ouvido pelo profeta Isaías nos mostram que o coração de Deus está
cheio de amor e paixão pelos perdidos. Jesus, ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas,
como ovelhas sem pastor, Mateus 9.36. Ele também disse aos seus discípulos: A colheita é grande, mas os trabalhadores são
poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita, Mateus 9.37-38. Jesus compara as
multidões de perdidos a um grande campo pronto para a colheita. Entretanto, são poucos os trabalhadores. São poucos os
que se dispõem a ir às grandes multidões de perdidos para lhes oferecer a paz e a segurança do evangelho. O número de
trabalhadores é insuficiente para tanta demanda. Em Romanos 10.14-15 o apóstolo Paulo faz uma série de questionamentos
ao tratar desse mesmo tema: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram
falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? O que responder a tão inquietantes
perguntas?

2. Paixão pelos perdidos pede prontidão para ir


Quando o Senhor perguntou, Quem enviarei? Quem irá por nós? Isaías respondeu, Eis-me aqui. Envia-me, Isaías 6.8. Isaías,
homem de Deus, tinha paixão pelo Senhor e por isso, paixão pelos perdidos. Ele se apresentou prontamente como resposta
ao chamado do Senhor. Se estivesse com Paulo quando ele fez aquela série de perguntas, Isaías certamente teria respondido:
Eis-me aqui. Envia-me. Eu irei. Paixão pelos perdidos não é apenas um sentimento no coração, mas também uma disposição
para agir.

3. Paixão pelos perdidos pede aproximação e envolvimento


Quando Jesus viu as multidões, percebeu a sua aflição e ele foi tomado por uma grande compaixão. A paixão pelos perdidos
pede, além da prontidão para ir, aproximação e envolvimento. Devemos ir ao encontro do perdido, devemos aproximar-nos
dele, envolvendo-nos com ele e suas necessidades. Não há como ter paixão pelo perdido e manter distância dele. Jesus pôde
ver as multidões e perceber a sua aflição porque estava no meio delas.

4. Paixão pelos perdidos pede compaixão


Paixão e compaixão são sentimentos distintos, apesar de próximos. Jesus teve compaixão das multidões porque se importava
com elas. O que isso quer dizer? A paixão pelos perdidos levou Jesus a experimentar em si mesmo a dor e o sofrimento das
multidões. Ele teve empatia por elas, enxergou a situação pelo seu ponto de vista.

5. A paixão pelos perdidos pede oração


Jesus orientou seus discípulos a orar ao Pai pedindo mais trabalhadores, pois era grande a

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multidão de perdidos e poucos os que estavam dispostos a ir. De fato, no Reino de Deus, nada acontece sem o poder da
oração, tampouco a salvação dos perdidos. A paixão pelos perdidos deixa de ser apenas um sentimento e passa a ser uma
atitude quando intercedemos pela sua salvação. Em Gênesis 18.16-33, Abraão rogou ao Senhor para não destruir Sodoma e
Gomorra, como estava planejado, por causa dos justos que viviam ali. Pediu-lhe para poupar os ímpios por amor aos justos.

6. Paixão pelos perdidos pede valores corretos


Por fim, como último texto desta lição, vamos ler Jonas 4.10-11: Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado
nem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu. Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas
que não sabem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade? Esse
texto registra um confronto feito por Deus aos valores de Jonas. O profeta foi de má vontade pregar a Palavra em Nínive e
ficou profundamente descontente e furioso porque Deus perdoou o pecado do povo e não o destruiu. Entretanto, quando
uma planta que lhe servia de sombra enquanto dormia foi devorada por uma lagarta e morreu, ele se enfureceu e lamentou a
morte da planta. E o Senhor então lhe pergunta: O que tem mais valor, uma planta ou grandes multidões de perdidos?
Atualmente, há muitas pessoas apaixonadas pela ecologia que não medem esforços para preservar a flora e a fauna. E os seres
humanos? Onde estão aqueles que irão militar em favor da raça humana perdida? Onde estão aqueles que irão doar a vida
pela salvação dos perdidos? Esses são os apaixonados por Deus. Esses são os apaixonados pelos perdidos.

Conclusão
“Paixão pelos perdidos” foi o tema desta quinta reunião da série “Paixão Contagiante”. Essa paixão vem do coração de Deus. Por
sermos apaixonados pelo Pai, também nos tornamos apaixonados pelos perdidos. Isso, no entanto, não deve ficar restrito ao
coração, temos de agir. Como? Dispondo-nos a ir onde estão os perdidos, aproximando-nos e envolvendo-nos com eles. Como
Jesus, devemos ter compaixão e interceder por eles. Por fim, todas essas ações, além de outras, são motivadas por paixão e
por valores corretos. Qual é o valor de uma alma para Jesus? Uma alma vale mais do que o mundo inteiro, declara o Mestre,
em Lucas 9.25.

Aplição
Para a aplicação desta lição, na reunião da semana que vem, faça um Dia do Amigo ou Evento de Colheita, ou seja, um evento
evangelístico. Organize a reunião e convide pessoas que não conhecem a Jesus. Vamos demonstrar paixão pelos perdidos.
Para te ajudar quanto a isso, seguem as seguintes sugestões:

Antes do evento:
• Oriente cada um dos presentes a fazer uma lista com três nomes de pessoas que não conhecem a Jesus;
• Promova um momento de oração por cada um dos nomes que foram escritos e incentive cada um dos presentes a orar
pelos seus três nomes durante a próxima semana e convidá-los para o Dia do Amigo ou Evento de Colheita.

O evento em si:
• Prepare um lanche caprichado, de modo a gerar um gostoso momento de quebra-gelo e conversa antes do início da
reunião;
• Escolha músicas de louvor que tenham um conteúdo evangelístico e faça as letras delas para que todos possam
acompanhá-las e cantá-las. Alguns exemplos: Eu te agradeço (Kléber Lucas), Amigo de Deus (Adhemar de Campos), etc;
• Escolha duas pessoas da célula para darem testemunhos de conversão a Cristo. Esses testemunhos deverão ser breves,
mas substanciais, com início, meio e fim, ou seja, antes da conversão, a conversão em si e depois da conversão. Peça para
os escolhidos escreverem seus testemunhos e mostrarem-nos a você para melhor organização das idéias;
• Prepare uma palavra evangelística e um apelo de conversão a Cristo. Você pode, para isso, utilizar-se das lições de cunho
evangelístico que já foram publicadas pela IBC ou preparar uma lição própria. Sugestões de textos bíblicos: João 3.16 (o
amor de Deus), Lucas 15.11-31 (a parábola do filho pródigo), João 4.1-18 (a água viva);
• Prepare-se para anotar devidamente os dados dos convidados que estiverem presentes. Dados fundamentais são:
nome, telefone celular, email e data de aniversário;
• Para o final da reunião, prepare uma lembrancinha para cada um dos convidados, com um cartão de boas-vindas e
convite para retornar à célula. Junto ao cartão, você pode, por exemplo, colocar um bombom;
• Esteja atento ao horário de término desta reunião. Não permita que haja atrasos. Isso poderá deixar uma má primeira
impressão no convidado quanto à organização da célula.

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Lição 4 Paixão pela igreja

Introdução
Comece a lição perguntando:

1. Se você é casado(a), como se sente ao ver seu cônjuge sendo maltratado por alguém? Se solteiro(a), quais são seus
sentimentos ao ver sua mãe sendo maltratada?

A Bíblia compara a Igreja a uma noiva e a uma esposa. O Senhor é apaixonado pela Igreja e se importa com tudo que lhe diz
respeito. Ao ver sua Igreja sendo maltratada, fica irado e, por zelo e cuidado, atua em seu socorro e proteção. Quando a vê
sendo cortejada por outros e cedendo à tentação, fica enciumado e entristecido. Assim o Pai se expressa, por meio do profeta
Jeremias: Eu me lembro de sua fidelidade quando você era jovem: como noiva, você me amava e me seguia pelo deserto,
por uma terra não semeada. (...) Será que uma jovem se esquece das suas joias, ou uma noiva, de seus enfeites nupciais?
Contudo, o meu povo esqueceu-se de mim por dias sem fim. Com quanta habilidade você busca o amor! Mesmo as mulheres
da pior espécie aprenderam com o seu procedimento. (...) Você tem se prostituído com muitos amantes e, agora, quer voltar para
mim?’, pergunta o Senhor. (...) Como a mulher que trai o marido, assim você tem sido infiel comigo, ó comunidade de Israel, declara
o Senhor. Jeremias 2.2,32-33; 3.1,20.

Desenvolvimento

Se Deus é tão apaixonado pela Igreja, a ponto de sentir ciúmes, paixão pela Igreja é algo que também deve estar no coração
daqueles que são apaixonados por Deus. Entretanto, como já aprendemos, a paixão não pode se limitar apenas a um
sentimento, deve motivar-nos a agir. Que ações o nosso apaixonado Deus pratica em favor de sua amada noiva? E nós, como
apaixonados pela Igreja, o que deveríamos fazer por ela?
Paulo trata desse tema quando escreve aos Efésios: Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e
entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo
como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem
amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais
odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, Efésios 5.25-29.

1. Paixão pela Igreja é entrega em favor dela


Paulo enfatiza que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja. Como Jesus amou sua Igreja? Entregando-se
em favor dela. Nós também, como apaixonados pela Igreja, devemos entregar-nos por ela, investindo o melhor dos nossos
recursos. A paixão pela Igreja pede que eu e você, por sermos apaixonados por Deus, nos disponhamos a dar nosso tempo,
dinheiro e energia em prol dela.

2. Paixão pela Igreja é trabalhar para edificá-la


Jesus se entregou em favor da Igreja para santificá-la, de modo que ela lhe seja apresentada gloriosa, santa e inculpável,
escreve Paulo. Como noivo apaixonado, Jesus está trabalhando pela edificação de sua amada. Paixão pela Igreja é trabalhar
para edificá-la. E essa edificação é manifestada pelo uso dos dons espirituais dados pelo Espírito Santo à sua Igreja, como
afirma Paulo em 1 Coríntios 12.1-31. A Igreja é um organismo que se edifica a si mesma com o auxílio de Deus. Em Efésios 4.15-
16 lemos: Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado
e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.
Paixão pela Igreja se manifesta ao sermos motivados a trabalhar pela sua edificação e cada um de nós faz a sua parte.

3. Paixão pela Igreja é cuidar


Jesus cuida e alimenta a Igreja assim como alguém faria com o seu próprio corpo. Paixão pela Igreja implica cuidado. O
cuidado motivado pela paixão nos leva ao zelo. Quando Jesus expulsou com violência os vendedores e cambistas do Templo
de Jerusalém, os discípulos, ao verem o Mestre tão irado, lembraram-se do Salmo 69.9: Pois o zelo da tua casa me consome, e
os insultos daqueles que te insultam caem sobre mim. Jesus, movido pela paixão, cuidou da casa de seu Pai. Paixão pela Igreja
deve nos levar a cuidar e zelar por ela.

Como podemos cuidar e zelar pela Igreja? A essa pergunta Paulo responde com estas palavras, em sua “Carta da paixão pela
Igreja”: Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente
humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o possível para conservar a unidade do
Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual
vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai
de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos, Efésios 4.1-4. O cuidado e o zelo a
que a paixão pela Igreja nos induz se manifesta na conservação da sua unidade.

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Paulo enfatiza que devemos fazer todo o possível para conservar a unidade da Igreja. Todo o possível. Devemos nos empenhar
com todos os nossos recursos para que não haja divisões na Igreja. Como a unidade é mantida? Pelo vínculo da paz, isto é,
quando há paz entre os irmãos. Nós, os apaixonados pela Igreja, devemos agir pela promoção da paz em nosso meio. Como?
Praticando ações que gerem paz entre nós mesmos e os outros e, também, entre os irmãos. O autor de Efésios declara que isso
é alcançado quando agimos com humildade, docilidade e paciência uns com outros. O orgulho nos divide. A agressividade
nos fere. A impaciência nos afasta.

A grande importância de se conservar a unidade da Igreja é que, se ela está dividida, perde o seu poder de influência sobre a
sociedade que vive em trevas. Está escrito que as portas do inferno não poderão resistir à Igreja, Mateus 16.18, e que a Igreja
será reconhecida pela sua unidade em amor, João 13.35. Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou
casa dividida contra si mesma não subsistirá, disse Jesus, em Mateus 12.25. O poder de transformação social da Igreja está em sua
unidade. Sem unidade, ela é como Sansão sem os seus cabelos: sem força e derrotada pelos seus inimigos.

Conclusão

“Paixão pela Igreja” foi o assunto desta sétima reunião da série “Paixão Contagiante”. Essa paixão se manifesta por meio de
entrega, trabalho e cuidado para que a Igreja seja edificada e a sua unidade seja mantida. Ela é a noiva amada de Cristo e ele,
como noivo apaixonado, age em favor dela. É impossível não amar o que Jesus ama. Paixão por Deus resulta em paixão pela
Igreja.

Aplição

Ao final da reunião de hoje, em demonstração de paixão pela Igreja, convide todos os presentes a participarem do culto das
18:00 do próximo domingo (17/04). Este será um culto especial, de reunião de todas as células da IBC, o chamado Celulão.
Na reunião da semana que vem, a última desta série, faremos um evento para celebrar e afirmar a unidade da Igreja a partir das
células. Isso se dará a partir de um jogo que você recebeu em anexo a esta série de lições.

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