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PROFESSOR: MARLOS FERREIRA
AULA 02:
MACROECONOMIA KEYNESIANA E POLÍTICA FISCAL.
POLÍTICA MONETÁRIA, INFLAÇÃO, CURVA DE PHILLIPS.
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¾ q de Tobin
O q de Tobin é assim mensurado:
Valor de Mercado do Capital Instalado/ Custo de Reposição do Capital
Instalado.
Valor de q Viabilidade do Investimento/possibilidade de empreendimento
Q>1 Investimento concretizado
Q=1 Indiferente a concretização ou não do investimento
Q<1 Investimento não concretizado
¾ Política Fiscal
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M1 = PPP + DV onde:
M1 = total de meios de pagamento
PPP = papel moeda em poder do público ou moeda manual
DV = depósitos à vista nos bancos comerciais
c = PPP onde:
M1
c = taxa de retenção do público em relação ao total dos meios de pagamento
d = DV onde:
M1
d =proporção dos ativos monetários em forma de depósitos
c+ d = PPP + DV = PPP + DV = M1 = 1
M1 M1 M1 M1
r = encaixes bancários
DV
BM = PPP + encaixes = papel em circulação + reservas bancárias
m = M1
PP + r
Dividindo-se o numerador e denominador da fração por M1, temos:
m = M1/M1
PP/M1 + r/M1
m= 1/ c + r/M1
Lembre-se que:
r/D = r/D . D/M1 = r.d
M1/D
Retornando à fórmula do multiplicador dos meios de pagamento, temos que:
m = 1/ c + r.d
Como c + d = 1, temos que c = 1 – d. Logo,
m = 1/ 1 – d + r.d ou
m = 1/ 1 – d( 1 – r)
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un
u
A curva de Phillips demonstrada na equação abaixo é ampliada e com
expectativas racionais (versão contemporânea da curva de Phillips):
π = πe - β(u - un) + ε
onde:
π = taxa de inflação (πe = taxa esperada de inflação)
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QUESTÕES PROPOSTAS
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02-(NCE/UFRJ-Eletronorte-Economista-2006) Em relação ao
investimento, NÃO é correto afirmar que:
(A) o investimento aumenta à medida que a taxa de juros cai;
(B) um aumento no produto marginal do capital leva a um aumento
do investimento;
(C) de acordo com o modelo do acelerador, o investimento cresce
quanto mais aumenta a renda da economia;
(D) quando o produto marginal do capital for maior que a taxa de
juros real, as firma terão incentivo para aumentar seu investimento;
(E) sempre que o custo real do capital for maior que o produto
marginal do capital, as firmas terão incentivos para aumentar seu
estoque de capital.
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12-(NCE/UFRJ-ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO-ANAC-
ECONOMISTA – 2007) Considerando o modelo Keynesiano
simplificado e uma economia fechada e com governo, onde a
propensão marginal a poupar é 1/3, não é correto afirmar que:
a) o multiplicador do orçamento equilibrado será igual a 1 quando o
aumento dos gastos do governo for financiado através de um
aumento idêntico da arrecadação tributária.
b) o multiplicador do orçamento equilibrado será nulo sempre que um
aumento nas transferências for financiado através de um aumento da
arrecadação tributária.
c) um aumento nas transferências realizadas pelo governo terá o
mesmo efeito de um aumento do investimento de mesmo montante.
d) caso o governo decida abrir esta economia e a propensão marginal
a importar desta seja positiva, os efeitos de um aumento do gasto do
governo sobre a renda se reduzirão, pois o multiplicador dos gastos
autônomos cairá.
e) se a alíquota do imposto de renda for 0,5, um aumento de R$ 3
milhões nos investimentos privados irá gerar um aumento de R$ 4,5
milhões no valor do produto.
15-(ESAF/ENAP-2006) Considere
A = 400 + 0,7Y – 3000i
i = 0,06
X = 250
M = 0,2Y
onde:
A = demanda agregada interna;
I = taxa de juros;
X = exportações;
M = importações.
Considerando a renda de equilíbrio, o saldo X – M será de
a) - 62
b) 62
c) 54
d)- 54
e) 12
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18-(NCE/UFRJ-Eletronorte-Economista-2006) A Curva de
Phillips, que relaciona a taxa de inflação (Y) à taxa de desemprego
(X) pode ser representada, no curto prazo, por uma função do tipo:
(A) Y = aX, onde a > 0 e X > 0;
(B) Y = aX1/2, onde a > 0 e X > 0;
(C) Y = aX + b, onde a > 0, b > 0 e X > 0;
(D) Y = a(1/X) , onde a > 0 e X > 0;
(E) Y = aX2, onde a > 0 e X > 0.
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20-(ESAF/AFRF-2003) Considere
c: papel moeda em poder do público/meios de pagamentos
d: depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos
R: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos
comerciais
m: multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base
monetária
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais
constante:
a) quanto maior d, maior será m.
b) quanto maior c, menor será d.
c) quanto menor c, menor será m.
d) quanto menor R, maior será m.
e) c + d >c, se d for diferente de zero.
21-(ESAF/AFRF-2005) Suponha:
c = papel moeda em poder do público/M1
d=1–c
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista
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02-(NCE/UFRJ-Eletronorte-Economista-2006) Em relação ao
investimento, NÃO é correto afirmar que:
(A) o investimento aumenta à medida que a taxa de juros cai;
(B) um aumento no produto marginal do capital leva a um aumento
do investimento;
(C) de acordo com o modelo do acelerador, o investimento cresce
quanto mais aumenta a renda da economia;
(D) quando o produto marginal do capital for maior que a taxa de
juros real, as firma terão incentivo para aumentar seu investimento;
(E) sempre que o custo real do capital for maior que o produto
marginal do capital, as firmas terão incentivos para aumentar seu
estoque de capital.
Comentários:
As assertivas “B” e “D” estão corretas e a assertiva “E” está
incorreta porque se o produto marginal do capital excede o custo de
capital, o capital instalado gera lucro. Esse lucro torna desejável a
posse de empresas locadoras, o que aumenta o valor das ações
dessas empresas, implicando um valor mais alto para q. Já quando o
produto marginal do capital é menor do que o custo do capital, o
capital instalado registra prejuízo, o que representa um baixo valor
de mercado e um baixo valor de q. As firmas não terão incentivos
para aumentar seu estoque de capital.
A assertiva “A” está correta porque o nível de investimento é
inversamente relacionado com o patamar da taxa de juros. Dessa
forma, quando se tem um decréscimo na taxa de juros (preço do
capital), maior será a taxa de investimento em capital fixo,
residencial, comercial e governamental.
O custo do dinheiro (preço do dinheiro dado pela taxa de juros)
regula as novas decisões de investimento. O nível de investimento só
será viabilizado quando restar comprovado que o retorno esperado do
investimento for superior ao custo do dinheiro. Ou seja, se o
empreendimento for mais rentável que deixar o capital aplicado no
sistema financeiro, o investimento é viabilizado, novas contratações
irão surgir e o nível de atividade aumentará.
A assertiva “C” está correta porque a revolução keynesiana
fundou a macroeconomia moderna e deu origem a todo um conjunto
de modelos de crescimento e flutuação cíclica em cuja raiz está a
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C = C0 + C(Yd)
Yd = Y – T
T = t.Y
Y=C+I+G
onde:
C = consumo;
C0 = consumo autônomo;
Yd = renda disponível;
T = impostos;
G = gastos do governo;
I = investimento agregado.
Com base nesse modelo, é incorreto afirmar que:
a) se t = 0, então o multiplicador dos gastos do governo será igual a
1.
b) o valor do multiplicador será de 1/1 – c(1 – t)
c) ΔY/ΔG = ΔY/ΔI
d) a renda de equilíbrio é igual a 1/1 – c(1 – t) . (C0 + I + G)
e) ΔY/ΔG = ΔY/ΔC0
Gabarito:”A”
Apenas para ficar registrado e comprovado no modelo Keynesiano de
uma economia fechada, o consumo além de seu componente
autônomo, é função da renda disponível, que corresponde ao valor da
renda total menos a arrecadação de impostos. Logo, a função
consumo é dada por C = ´C + cYd, onde c é a propensão marginal a
consumir. A arrecadação tributária é uma função linear da renda (T =
ty) e o investimento bem como os gastos do governo são variáveis
exógenas. Resolvendo, temos:
Y = (C0 + cYd) + (I) + (G)
Y = C0 + c(Y - tY) + I + G
Y = C0 + cY - ctY + I + G
Y - cY + ctY = C0 + I + G
Y ( 1 - c(1 - t) = C0 + I + G
Y = 1.( C0+ I + G)/ 1 - c( 1 - t)
Portanto, o multiplicador é 1/ 1- c(1 - t).
As assertivas “B” e “D” estão corretas.
ΔY/ΔG = ΔY/ΔI representa o multiplicador keynesiano (fiscal) do
investimento ao passo que ΔY/ΔG = ΔY/ΔC0 sinaliza o multiplicador
keynesiano do consumo autônomo (gastos autônomos). Ambas são
variáveis da mesma função demanda agregada da economia DA = C
+ I + G de uma economia fechada. Logo, k = ΔY/ΔG = ΔY/ΔI =
ΔY/ΔC0.
As assertivas “C” e “E” estão corretas.
Se t= 0, logo o multiplicador keynesiano seria igual a 1/ 1- c. Senão
vejamos.
O multiplicador é 1/ 1- c(1 - t) = 1/ 1- c(1-0) = 1/ 1- c.1 = 1/ 1 – c.
A assertiva “A” está incorreta.
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Y =1. C0 + I + G + X
1-⃠+β
Portanto, o multiplicador passa a ser:
K = 1
1-⃠+β
Observe que o multiplicador para a economia aberta é menor do que
o observado na economia fechada, considerando a mesma propensão
marginal a consumir e a mesma alíquota de imposto.
ΔY/ΔG = ΔY/ΔI representa o multiplicador keynesiano (fiscal) do
investimento ao passo que ΔY/ΔG = ΔY/ΔC0 sinaliza o multiplicador
keynesiano do consumo autônomo (gastos autônomos). Ambas são
variáveis da mesma função demanda agregada da economia DA = C
+ I + G de uma economia fechada.
12-(NCE/UFRJ-ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO-ANAC-
ECONOMISTA – 2007) Considerando o modelo Keynesiano
simplificado e uma economia fechada e com governo, onde a
propensão marginal a poupar é 1/3, não é correto afirmar que:
a) o multiplicador do orçamento equilibrado será igual a 1 quando o
aumento dos gastos do governo for financiado através de um
aumento idêntico da arrecadação tributária.
b) o multiplicador do orçamento equilibrado será nulo sempre que um
aumento nas transferências for financiado através de um aumento da
arrecadação tributária.
c) um aumento nas transferências realizadas pelo governo terá o
mesmo efeito de um aumento do investimento de mesmo montante.
d) caso o governo decida abrir esta economia e a propensão marginal
a importar desta seja positiva, os efeitos de um aumento do gasto do
governo sobre a renda se reduzirão, pois o multiplicador dos gastos
autônomos cairá.
e) se a alíquota do imposto de renda for 0,5, um aumento de R$ 3
milhões nos investimentos privados irá gerar um aumento de R$ 4,5
milhões no valor do produto.
Gabarito:”C”
Comentários:
Sabemos que o modelo keynesiano simplificado, que governa uma
economia fechada e com governo (Y = C + G + I), se traduz no
seguinte multiplicador:
K = 1/ 1 – c onde c= propensão marginal a consumir.
O consumo além de seu componente autônomo, é função da renda
disponível, que corresponde ao valor da renda total menos a
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Y = ´C + c(Y - tY) + I + G
Y = ´C + cY - ctY + I + G
Y - cY + ctY = ´C + I + G
Y ( 1 - c(1 - t) = ´C + I + G
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Y = 1.´(´C + I + G)/ 1 - c( 1 - t)
X: exportações exógenas
Temos:
Y = ´C + c(Y - tY) + I + G + X – mY
Y = ´C +cY - ctY + I + G + X - mY
Y - cY +ctY + mY = ´C + I + G + X
Y = 1. (´C + I + G + X)/ 1 - c( 1- t) + m
1/ 1 - c( 1 - t) + m.
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a) 500
b) 400
c) 267
d) 160
e) 100
Gabarito: “E”
Como a propensão marginal a poupar (1-c) é igual a 0,25, temos que
a propensão marginal a consumir (c) é igual a 0,75, pois PMgC +
PMgS = 1, ou seja, as propensões marginal a consumir e a poupar
são complementares. Lembre-se que as funções consumo e poupança
são funções espelho.
Sabemos que estamos lidando com uma economia aberta cuja
propensão marginal a importar foi dada igual a 0,15. Dessa forma,
resta-nos aplicar a fórmula do multiplicador keynesiano simplificado
para uma economia aberta:
K = 1/ 1-c(1- t) + m
Sabemos também que não há função tributação nessa questão. Logo,
t = 0.
K = 1/ 1 – 0,75(1 – 0) + 0,15
K = 1/ 0,25 + 0,15
K = 1/0,4
K = 2,5
15-(ESAF/ENAP-2006) Considere
A = 400 + 0,7Y – 3000i
i = 0,06
X = 250
M = 0,2Y
onde:
A = demanda agregada interna;
I = taxa de juros;
X = exportações;
M = importações.
Considerando a renda de equilíbrio, o saldo X – M será de
a) - 62
b) 62
c) 54
d)- 54
e) 12
Gabarito: “B”
A demanda agregada é resultado da despesa nacional, sendo
composta pelo consumo das famílias (C), investimento das empresas
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18-(NCE/UFRJ-Eletronorte-Economista-2006) A Curva de
Phillips, que relaciona a taxa de inflação (Y) à taxa de desemprego
(X) pode ser representada, no curto prazo, por uma função do tipo:
(A) Y = aX, onde a > 0 e X > 0;
(B) Y = aX1/2, onde a > 0 e X > 0;
(C) Y = aX + b, onde a > 0, b > 0 e X > 0;
(D) Y = a(1/X) , onde a > 0 e X > 0;
(E) Y = aX2, onde a > 0 e X > 0.
A curva de Phillips advoga uma relação inversa (negativa) entre a
taxa de inflação e a taxa de desemprego. O trade-off entre inflação e
desemprego conduz a um sacrifício em que a sociedade convive com
uma inflação mais alta como remédio para uma política de combate
ao desemprego ou vice-versa.
Na formulação original da curva de Phillips, temos:
π = -β(u - un)
π = taxa de inflação (πe = taxa esperada de inflação)
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego)
β = parâmetro positivo
A única alternativa que garante uma relação inversa entre as
variáveis X e Y é a assertiva “D”.
un
u
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un
u
un u
20-(ESAF/AFRF-2003) Considere
c: papel moeda em poder do público/meios de pagamentos
d: depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos
R: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos
comerciais
m: multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base
monetária
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais
constante:
a) quanto maior d, maior será m.
b) quanto maior c, menor será d.
c) quanto menor c, menor será m.
d) quanto menor R, maior será m.
e) c + d >c, se d for diferente de zero.
Gabarito:”C”
A equação c + d = 1 sinaliza que a proporção do papel moeda em
poder do público em relação ao total dos meios de pagamento é
complementar à proporção dos depósitos à vista nos meios de
pagamento. Isto é, os meios de pagamento estão parte como papel
moeda em circulação e parte depositada nos bancos comerciais.
As assertivas “B” e “E” estão corretas.
São instrumentos de incremento da base monetária:
i) redução da proporção do papel-moeda em poder do público face
aos meios de pagamento;
ii) aumento da proporção dos depósitos à vista face aos meios de
pagamento;
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21-(ESAF/AFRF-2005) Suponha:
c = papel moeda em poder do público/M1
d=1–c
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista
M1= meios de pagamentos
B = base monetária
M1 = m.B
c=d
Considere que no período 1 o valor para R foi de 0,5 enquanto que no
período 2 esse valor passou para 0,6. Considerando que não houve
variações nos outros coeficientes de comportamento, pode-se afirmar
que o valor de m apresentou, entre os períodos 1 e 2:
a) uma queda de 4,100%
b) um aumento de 6,250%
c) uma queda de 6,250%
d) um aumento de 4,100%
e) uma queda de 8,325%
Gabarito:”C”
Da fórmula já conhecida, temos:
m= = 1_______ :
1 – (1-c) (1 – r)
Percebe-se que c =d e sendo d = 1-c, logo:
c = 1- c => 2c = 1 => c=1/2 => c = 0,5
É suficiente agora retornarmos à fórmula do multiplicador:
m= = 1_______ = 1,33333....
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1 – (1-0,5) (1 –0,5)
Assumindo que r = 0,6, temos:
m= = 1_______ = 1,25.
1 – (1-0,5) (1 –0,6)
A variação percentual de m é igual a:
(1,25/1,333333) – 1 = - 0, 0625 => queda de 6,25%.
un u
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Gabarito: “A”
O BACEN determina o percentual das reservas compulsórias que os
bancos comerciais devem manter depositadas em seus cofres,
definindo a proporção dos depósitos que pode ser facilmente
convertida em empréstimos, os chamados encaixes excedentes,
ponto crucial para a expansão do quantitativo monetário.
A fixação de um quantitativo de reservas/depósitos mínimo é um
instrumento mais conservador, muito ancorado na experiência,
feeling e prudência dos diretores do BACEN acostumados a períodos
de turbulência e crise anunciadas.
Quando o BACEN eleva a taxa de compulsórios com receio de uma
explosão do consumo e repique inflacionário, por exemplo, os
encaixes excedentes são menores, reduzindo o efeito multiplicador
dos meios de pagamento, fator determinante para a queda nas
disponibilidades de crédito. A oferta de meios de pagamento (M1=
PMP + DV) é reduzida.
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un
B u
un u
C
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A assertiva “A” está incorreta porque não existe uma taxa natural
de inflação.
A assertiva “B” está incorreta porque a taxa natural de
desemprego está retratada por C no gráfico.
A assertiva “C” está incorreta porque a inflação tende a acelerar
caso se mantenha continuamente a taxa de desemprego em C.
A assertiva “D” está correta porque aqui se tem o que se prega
pela curva de Phillips versão contemporânea.
A assertiva “E” está incorreta porque AB se refere à curva de
Phillips de curto prazo, sem expectativas inflacionárias e sem
correspondência com movimentos inflacionários ou de inflação
esperada da curva de Phillips ampliada ou curva de Phillips versão
moderna.
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PROFESSOR: MARLOS FERREIRA
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