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Adelaide Almeida
Características gerais
virião
Adelaide Almeida
Características gerais
Adelaide Almeida
Estrutura dos
vírus
Tamanho variável
20 (Parvovirus) a ~300 nm (Poxvirus)
vírus maiores - tamanho semelhante ao das bactérias mais
pequenas
vírus mais pequenos - diâmetro ≈ a uma molécula de DNA
Adelaide Almeida
Estrutura dos vírus
Estrutura dos vírus
Adelaide Almeida
Estrutura dos vírus
Adelaide Almeida
Alguns vírus apresentam
apenas um tipo de proteínas
Estrutura dos vírus na cápside, mas muitos
apresentam vários tipos
distintos de proteínas
Adelaide Almeida
Estrutura dos vírus
Forma variável
forma de hélice - simetria helicoidal (vírus do mosaico
do tabaco)
forma icosaédrica - simetria icosaédrica (vírus herpes
simplex)
combinação de simetria helicoidal e icosaédrica -
complexos (alguns bacteriófagos)
Adelaide Almeida
Estrutura
dos vírus
Simetria refere-se
à forma como as
unidades de proteína
estão disposta na
cápside
Estrutura dos vírus
Adelaide Almeida
Comum nos vírus animais
Adelaide Almeida
Estrutura dos vírus
Genoma
Genoma de DNA ou RNA de cadeia dupla ou cadeia simples
Alguns vírus de RNA traduzem a informação do RNA para o DNA
intermediário ⇒ enzima transpticase reversa (retrovirus)
Em alguns vírus o genoma é fragmentado (ex. vírus influenza)
Nos vírus icosaédricos o genoma é dobrado e condensado
Nos vírus helicoidais o genoma está enrolado em forma helicoidal
Genoma menor que o das bactérias
Genomas maiores 190 pares de kilobases
Alguns com genomas tão pequenos (menos que 5 genes)
Adelaide Almeida
Transpticase
reversa
Adelaide Almeida
Estrutura dos vírus
outras enzimas participam
na fase inicial da infecção e na
libertação dos vírus da célula
hospedeira
Exemplos:
neurominadases, partem as ligações glicosídicas de
glicoproteínas e de glicolípidos, ajudando na libertação dos
vírus
lisozima, abre pequenos buracos na parede celular das
células, facilitam entrada e saída dos vírus (lise)
Adelaide Almeida
Classificação dos vírus
Classificação não tão desenvolvida como a dos organismos
celulares
São classificados de acordo com:
Hospedeiro
Estrutura e composição do virião (genoma, presença
de invólucro, simetria da cápside, ciclo de infecção)
Não é usado o sistema de classificação binomial
Conhecidos pelos nomes vulgares (vírus da hepatite A,
vírus da imunodeficiência humana)
Adelaide Almeida
Virion Properties
Morphology Proteins
•virion size •number, size and functional activities
•virion shape of structural proteins
•presence or absence and nature •number, size and functional activities
of peplomers of non-structural proteins
•presence or absence of an •details of special functional
envelope activities of proteins: especially
•capsid symmetry and structure transcriptase, reverse transcriptase,
Antigenic Properties hemagglutinin, neuraminidase, and
•serologic relationships, fusion activities
especially as obtained in •amino acid sequence or partial
reference centers sequence
Physicochemical and Physical •glycosylation, phosphorylation,
Properties myristylation
•virion molecular mass (Mr) •epitope mapping
•virion buoyant density (in CsCl, Lipids
sucrose, etc.) •content, character, etc.
•virion sedimentation coefficient Carbohydrates
•pH stability •content, character, etc.
•thermal stability
•cation stability (Mg++, Mn++)
•solvent stability
•detergent stability
•irradiation stability
Genome
Molecular Properties Organization and Replication
•type of nucleic acid (DNA or RNA) •genome organization
•size of genome in kb/kbp •strategy of replication
•strandedness - single or double stranded •number and position of open reading
•linear or circular frames
•sense (+-sense, --sense, ambisense) •transcriptional characteristics
•number and size of segments •translational characteristics
•nucleotide sequence, or partial sequence •post-translational processing
•presence of repetitive sequence elements •site of accumulation of virion proteins
•presence of isomerization •site of virion assembly
•G+C ratio •site and nature of virion maturation and
•presence or absence, type of 5'-terminal cap release
•presence or absence of 5'-terminal
covalently-linked protein
•presence or absence of 3'-terminal poly (A)
tract
Biologic Properties
. . Enveloped ds Herpesviridae
. Complex Complex coats ds Poxviridae
. . . ds circular Hepadnaviridae
Picornaviridae
RNA Icosahedral Naked ss
Astroviridae
ss
Caliciviridae
ds segmented
Reoviridae
. . Enveloped ss Togaviridae
Flaviviridae
Unknown or complex Enveloped ss
Arenaviridae
. ss segmented
Coronaviridae
ss diploid
Retrobiridae
Helical Enveloped
ss segmented Bunyaviridae
Nomes terminados em: ss Orthomyzoviridae
ss segmented Paramyxoviridae
.
ss Rhabdoviridae
Famílias - viridae ss Bornaviridae
ss Flioviridae
Adelaide Almeida
Complexos glicoproteínas-
-polissacarídeos
Flagelos Proteínas
F-pili Glicoproteínas
Polissacarídeos
Adsorção
Especificidade elevada
A partícula viral transporta proteínas que interagem
com componentes específicos do hospedeiro - receptores
Na ausência de receptores os vírus não adsorvem ao hospedeiro
Se o receptor for alterado as células tornam-se resistentes
Mutantes virais são capazes de adsorver a hospedeiros resistentes
Os receptores, em geral, desempenham funções normais nas
células
Adelaide Almeida
Adsorção
Muitos vírus animais (e de plantas) não apresentam locais
específicos de ligação, vírus entram passivamente através de:
endocitose (fagocitose ou outros processos endocitóticos)
fusão com a membrana citoplasmática
Adelaide Almeida
Penetração
Depende da natureza do hospedeiro
Células com ou sem parede
Adelaide Almeida
Biossíntese
Produção de ácido nucleico e de proteínas
Para produzir proteínas é necessário produzir mRNA
mRNA é directamente traduzido em proteínas
Configuração positiva
Vírus configuração positiva, ácido nucleico apresenta a mesma
configuração do mRNA
Vírus configuração negativa, ácido nucleico apresenta configuração
oposta à do mRNA
Vírus configuração positiva/negativa, ácido nucleico de cadeia dupla
Adelaide Almeida
Produção de ácido nucleico
Produção mRNA depende: tipo de vírus e estrutura do genoma:
Adelaide Almeida
Vírus RNAss de cadeia negativa e RNAds, o RNA não é usado
como mRNA, mRNA tem que ser sintetizado de novo
os vírus contem enzimas que são injectadas nas células juntamente
com o RNA genómico responsáveis pela transcrição
a cadeia positiva complementar é sintetizada por estas enzimas e
usada como molde
proteínas tardias
sintetizadas mais tarde
incluem as proteínas da cápside do vírus
produzidas em grandes quantidades
Adelaide Almeida
Biossíntese
Adelaide Almeida
Maturação e
libertação
Ilustras as diferentes
fases do ciclo de
replicação quando o
vírus infecta as células
hospedeiras
Adelaide Almeida
Lisogenia
Adelaide Almeida
Lisogenia Conversão lisogénica
Adelaide Almeida
Bacteriófagos
Grande diversidade de formas e
tamanhos
Os mais estudados infectam bactérias
entéricas
São conhecidos vírus que infectam
uma variedade de procariótas:
Bacteria e Archaea
Alguns bacteriófagos apresentam
invólucro lipídico, mas a maior parte
não tem invólucro
Alguns fagos são estruturalmente
muito complexos, cabeça e cauda
complexas
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Os bacteriófagos do grupo T tem
sido os fagos mais estudados,
principalmente os T-even (T2, T4,
T6)
Vírus de DNA grandes e complexos
(com cabeça e cauda, sem invólucro)
O seu ciclo de replicação em
Escherichia coli é usado como
modelo para os outros vírus
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Para os vírus de bactérias o
ciclo completa-se em 20-60
minutos (tempo de explosão) e
o número de explosão varia
entre 150 e 20.000
Podem ser temperados (não
produtivos) ou líticos
(produtivos)
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos dsDNA icosaédricos
O DNA é replicado directamente como nas células não
infectadas
•
Simetria icosaédrica
Principal constituinte da cápside é uma proteína simples com
60 cópias
Nos vértices do icosaédro existem estruturas semelhantes
aos “espinhos”
Contém quantidade limitada de informação
Ex: Fago Ø X174 (infecta Escherichia coli)
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos filamentosos de ssDNA
O ssDNA entra na célula e é convertido na forma replicativa
dsDNA, este origina as 2 formas de DNA: cadeias positivas e
negativas, a cadeia negativa forma uma cadeia complementar
que serve como mRNA
Simetria helicoidal
Fagos pequenos (6 nm Ø)
Infectam apenas células F+ (adsorsão através dos F-pili
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos filamentosos de ssDNA
Os fagos são libertados por extrusão através da parede
celular, processo que não destrói a bactéria
Os vírus não se acumulam na célula, vão-se libertando
O hospedeiro continua a crescer embora mais lentamente
As placas fágicas correspondem a zonas de crescimento
reduzido no tapete celular
Exemplos: Fago M13 e fagos fd
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos
filamentosos
Exemplos:
Fago M13 e
fagos fd
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos dsDNA: vírus líticos
A replicação ocorre normalmente como nas células não
infectadas
•
Vírus líticos porque destroem o hospedeiro ao serem
libertados
Inclui os bacteriófagos da série T (T1 a T7)
Bacteriófagos T-even (T2, T4 e T6), fagos grandes com
estrutura e replicação complicadas
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos dsDNA: vírus líticos
Fago T4
Um dos fagos mais extensivamente estudados
Estruturalmente complexo
Cabeça hexagonal (85 x 110 nm)
Cauda complexa (25 x 110 nm), com bainha, prato basal,
pescoço de conecção com colar e fibras
25 tipos de proteínas
Adelaide Almeida
Microbiologia
Redundância terminal
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos dsDNA:
Fago T4
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos temperados
Fago lambda
DNA de cadeia dupla mas nas extremidades apresenta uma
cauda de cadeia simples
Cabeça com 64 nm Ø e cauda com 150 nm de comprimento com
uma fibra única ligada à cauda (23 nm comprimento), terminações
complementares → DNA forma circulo
O DNA ao inserir-se no DNA do hospedeiro inactiva alguns genes
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos
temperados
Fago lambda
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos RNA
Muitos bacteriófagos apresentam genoma de RNA
Os mais conhecidos apresentam RNA de cadeia simples com
configuração positiva
O RNA funciona directamente como mRNA
Através de uma enzima do vírus é sintetizada uma cadeia
complementar que serve como molde para a síntese do RNA viral
Infectam apenas células F+
Fagos bastante pequenos (26 nm)
Simetria icosaédrica (180 cópias de proteína)
Exemplo: Fago MS2
Adelaide Almeida
Microbiologia
Bacteriófagos
Bacteriófagos RNA
Fago MS2
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Tamanho muito variável, suficientemente
grandes para serem observados ao MO até
muito pequenos, sendo até difícil a sua
observação ao ME
Processo de infecção semelhante ao dos
fagos T-even, com algumas excepções
notáveis: locais de adsorsão na membrana celular e não na
parede
como não têm cauda os locais de ligação estão
distribuídos por toda a cápside
o vírus entra por inteiro na célula (transporte
activo, endocitose ou fusão com a membrana)
replicação no citoplasma e no núcleo
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Microbiologia
Vírus animais
A infecção viral em animais pode
causar diferentes efeitos sobre as
células hospedeiras
Infecção lítica: destruição da célula
hospedeira
Infecção persistente: (vírus com invólucro)
os viriões são libertados por um processo
lento semelhante à gemulação, a célula
produz vírus durante longos períodos de
tempo
Infecção latente: há um desfasamento entre a infecção e a manifestação dos
sintomas, os sintomas aparecem esporadicamente quando o vírus sai da fase de
latência
Transformação de células hospedeiras: células normais são transformadas em células
tumorais (células com crescimento incontrolável)
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Microbiologia
Vírus animais
Vírus ssRNA cadeia positiva
Existem muitos vírus animais de RNA de cadeia positiva
Ex: Família Picornavirus (Poliovirus, Rhinovirus, Vírus da
hepatite A)
São muito pequenos (30 nm Ø)
Estrutura icosaédrica com 60 unidades morfológicas por virião
O RNA do vírus funciona directamente como mRNA
Processo de replicação ocorre no citoplasma
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Vírus ssRNA cadeia positiva
(Poliovirus)
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Vírus ssRNA cadeia negativa
Inclui Rhabdovirus, Orthomixovirus
(vírus Influenza), vírus Ebola
O RNA não funciona directamente
como mRNA
RNA polimerase converte a
cadeia negativa numa cadeia
positiva que é usado como mRNA
Orthomixovirus apresenta genoma
segmentado
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Vírus ssRNA cadeia negativa
Vírus Influenza
Microbiologia
Vírus animais
Vírus ssRNA cadeia negativa
Vírus Influenza
Vírus
Vírus influenza
Alterações
Maioria dos súbitas nos
Genoma segmentos codifica
só uma proteína. antigénios da
superfície viral.
RNA de cadeia simples,
segmentado:
Tipos A e B - 8 segmentos
Explica as
Tipo C - 7 segmentos características
Implicações do genoma segmentado epidemiológicas
Em células co-infectada por 2 vírus da doença.
diferentes de determinado tipo pode
haver mistura de segmentos –
reagrupamento genético Dificulta o
desenvolvimento
de vacinas.
Adelaide Almeida
Vírus
Glipoproteínas
Apresentam 2 glicoproteínas no invólucro
– determinam a variação antigénica e a imunidade
do hospedeiro:
Hemaglutinina – HA -(25% da proteína viral)
Neuraminidase – NA -(5% da proteína viral)
Usadas para a sub-tipagem dos vírus
São conhecidos:
Em muitas combinações
15 subtipos de HA (H1-H15) em animais, aves e seres
9 subtipos de NA (N1-N9) humanos.
Em humanos
4 subtipos de HA (H1-H2, H3, H5)
2 subtipos de NA (N1-N2) Adelaide Almeida
Vírus
Hemaglutinina
Adelaide Almeida
Vírus
Neuraminidase
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Dois
mecanismos que
geram
variações nos
antigénios de
superfície do
vírus Influenza.
(a) “drift”
antigénico. (b)
“shift”
antigénico.
Adaptado do
Goldsby et al.;
Kubby
Immunology,
2000.
Adelaide Almeida
Vírus
Impulso antigénico e
Reagrupamento dos genes
mudança antigénica das glicoproteínas.
Replicação do vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Epidemiologia
Subtipo C – doença respiratória, mas não epidemias
Subtipo B – algumas vezes epidemias
Subtipo A – atravessa continentes e causa epidemias em
todo o mundo – pandemias
Gripe atinge pico no Inverno
Vírus das aves são excretados nas fezez e tansmitido pela
água (migram de pássaros selvagens para pássaros
domésticos e porcos)
Pequenos surtos ocorrem em forma de onda
Período entre ondas 2-3 anos para subtipo A
A cada 10-40 anos aparece um novo subtipo - pandemia
Adelaide Almeida
Vírus
Pandemias
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Vírus RNA de cadeia dupla - Reovírus
O nome Reovirus resulta dos termos: respiratório, entérico e órgão
Inclui o Rotavirus (maior causa de diarreia em crianças 6-24
meses)
São os únicos vírus animais de RNA de cadeia dupla
A cadeia dupla de RNA é inactiva como mRNA , o 1º passo na
replicação é a transcrição, usando a cadeia negativa como modelo,
para produzir mRNA
Vírus animais
Vírus RNA de cadeia dupla
Reovírus
Microbiologia
Vírus animais
Vírus RNA de cadeia dupla - Reovírus
Genoma com 10-12 moléculas de RNA
A dificuldade em desenrolar a hélice dupla de RNA e a
susceptibilidade da cadeia simples à clivagem na célula limita o
tamanho da molécula de RNA
A fragmentação do genoma em várias moléculas parece ser uma
adaptação para ultrapassar esta limitação
A replicação ocorre exclusivamente no citoplasma
Vírus sem invólucro
Simetria icosaédrica (nucleocápside 60-80 nmØ)
Cápside dupla
Microbiologia
Em países em desenvolvimento
3,5 milhões de mortes/ano de
Vírus animais crianças em idade pré-escolar.
Vírus
Já existe vacina.
Rotavírus
Causa mais comum de diarreia em crianças
Diarreia
Em lactentes e crianças a perda
Febre intensa de líquidos pode ser fatal.
Dor abdominal
60-70% dos casos de gastroenterite
Vómitos aguda hospitalizados a nível mundial
são devidos a rotavírus.
Desidratação
Infeções em adultos também são importantes
Infetam as microvilosidades do intestino delgado
Codificam a enterotoxina NSP4
Primeira enterotoxina viral
Não são cultiváveis descrita, induz a diarreia.
Microbiologia
Vírus animais
Vírus de DNA
A maior parte dos vírus DNA contém cadeia dupla (um grupo
- Parvovirus - contém DNA de cadeia simples)
As famílias principais são:
Papovavirus
Herpesvirus
Poxvirus
Adenovirus
O mRNA é produzido a partir de uma das cadeias da dupla
hélice
A replicação ocorre no núcleo com a excepção dos Poxvirus
Microbiologia
Vírus animais
Vírus de DNA
Microbiologia
Vírus animais
Vírus de DNA
Herpesvíros
Causa uma grande variedade de doenças no homem e nos animais
Herpes (Herpes simplex I e II)
Varicela
Zona
Infecção mononucleosídica
Linfoma (Epstein-Barr)
Alguns Herpesviruses tem a capacidade de permanecer na célula,
por longos períodos, no estado latente
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Vírus de DNA
Adenovírus
Maior família de vírus icosaédricos
Tem a característica única de infectar as
glândulas humanas (adenoides e amígdalas)
Causam infecções respiratórias
Tem sido isolados de indivíduos aparentemente
saudáveis
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Retrovírus
Vírus de RNA (2 moléculas de RNA de cadeia simples)
O termo retro refere-se ao facto de apresentarem
replicação reversa
Replicam-se através de DNA intermediário usando a
enzima transpticase reversa
O RNA não é usado como mRNA embora pudesse ser
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Retrovírus
O processo de replicação pode ser sumarizada nos seguintes
passos:
Entrada na célula
Transcrição reversa de uma das moléculas RNA em ssDNA que é,
posteriormente, convertida em dsDNA pela transpticase reversa
Integração da cópia DNA no genoma do hospedeiro Pode
permanecer
Transcrição do DNA para mRNA e produção de
no estado
novo RNA viral latente
Montagem do RNA em cápsides no citoplasma
Gemulação com formação de invólucro na membrana citoplasmática
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Retrovírus
Adelaide Almeida
Microbiologia
Vírus animais
Retrovírus
O genoma ao integrar-se no ácido
nucleico do hospedeiro pode
introduzir neste genes estranhos
que podem alterar as células
Primeiros vírus conhecidos que
provocam cancro
Responsáveis pelo síndroma de
imunodeficiência adquirida (SIDA)
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Manifestações clínicas
Sintomas inespecíficos:
Fadiga
Erupção cutânea
Cefaleia
Náuseas
Pesadelos
Os sintomas mais graves são precedidos por:
Diarreia, emagrecimento, placas brancas na língua, febre,
dificuldades respiratórias,…
Adelaide Almeida
Vírus
Infecções oportunistas
A morte em pacientes infectados com HIV depende das infecções
oportunistas:
Protozoários – Toxoplasma gondii, Isospora belli,
Cryptosporidium
Fungos – Candida albicans, Cryptococcus neoformans,
Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Pneumocystis
carinii
Bactérias – Mycobacterium avium, Mycobacterium tuberculosis,
Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides, Salmonella,
Streptococcus
Vírus – citomegalovírus, herpesvírus simples, vírus varicela-
zoster, adenovírus, poliomavírus, vírus hepatite B
Adelaide Almeida
Vírus
Cancro
Pacientes com SIDA exibem acentuada pré-disposição ao
desenvolvimento de câncro:
Linfoma não-Hodgkin
Sarcoma de Kaposi
Câncro cervical
Câncro anogenital 20.000 vezes mais
comum em doentes com
Linfoma de Hodgkin
SIDA
Adelaide Almeida
Vírus
Diagnóstico laboratorial
Adelaide Almeida
Vírus
Adelaide Almeida
Vírus
Epidemiologia
Adelaide Almeida
Vírus
Epidemiologia
Adelaide Almeida
Vírus
Antivirais
Grande número de antivirais aprovado para
tratamento da SIDA
Inibidores nucleosídicos e não nucleosídicos da enzima TR
Inibidores da enzima protease viral (antivirais potentes,
protease distinta da das células humanas)
Combinação de agentes anti-retrovirais em 1996
Terapia tríplice em lactentes
Monoterapia - mutantes resistentes a fármacos
Poliquimioterapia - retarda o aparecimento de mutantes (alvo
múltiplas etapas da replicação)
Adelaide Almeida
Vírus
Vacinas
Maior esperança para o controle da SIDA
Preventiva
Terapêutica
Dificuldades:
Mutações rápidas do vírus
Não se expressa em todas as células
Vírus não é eliminado pela resposta imune após infecção 1ª
Falta de modelo animal apropriado para o HIV
Adelaide Almeida
Vírus
Medidas de controle
Evitar comportamentos de risco
Não foi detectado nenhum caso de transmissão
por exposições comuns:
Espirro
Tosse
Compartilha de refeições
Contactos casuais
Mosquitos
Adelaide Almeida
Vírus
Educação sanitária
Projectos de educação
Qualquer relação sexual (excepto
monogâmica entre pessoas negativas) deve
ser protegida com o uso de preservativo
Não compartilhar agulhas ou seringas
Mulheres potencialmente expostas devem
fazer um teste antes de engravidar (se +
devem evitar a gravidez)
Mães infectadas devem evitar amamentar
os filhos
Adelaide Almeida
Microbiologia
Adelaide Almeida
Microbiologia
Viroses dermotrópicas
Herpes simplex (herpes)
Herpesviridae (varicela)
Herpes zoster (zona)
Adelaide Almeida
Microbiologia
Adelaide Almeida
Microbiologia
Adelaide Almeida
Doenças causadas por vírus de DNA
Family Sub-Family Genus Virus Disease
Herpesviridae Alphaherpesvirinae Simplexvirus herpes simplex type 1 (HHV-1) cold sores, stomatitis, encephalitis
Plus-strand viruses
Minus-strand viruses
Paramyxoviridae Rubulavirus mumps virus mumps
Morbillivirus measles virus measles (rubeola)
Pneumovirus respiratory syncytial virus pneumonia, bronchitis
Paramyxovirus human parainfluenza virus 1 pneumonia, bronchitis
Rhabdoviridae Lyssavirus rabies virus rabies
Filoviridae Filovirus Ebola virus hemorrhagic disease
Arenaviridae Arenavirus Lassa fever virus Lassa fever
Orthomyxoviridae Influenzavirus A influenza A influenza
Double-stranded viruses
Reoviridae Rotavirus rotavirus enteritis, diarrhea disease
Doenças causadas por vírus transpticase
reversos DNA-RNA