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RELÉS DE

SINCRONISMO RPH2
Manual de Instruções

58.020.
034 PT
RPH2
Manual de instruções

AREVA Transmissão & Distribuição


Equipamentos de Alta Tensão
Av. Nossa Senhora da Piedade, 1021
CEP 37504-358 Itajubá - MG - Brasil

BAT 01 31/10/2006 Demba Ndiaye Rubens Lander


Administrador Emissão Data Compilado Aprovado

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Manual de instruções

Sumário Pág.

1 Generalidades 8

1.1 Manuseio de equipamento eletrônico 8


1.2 Desembalagem 8
1.3 Armazenagem 8
1.4 Instalação 8
1.5 Dados técnicos 9

2 Introdução 10

2.1 Utilização do Manual 10


2.2 Modelos disponíveis, montagem 10
2.3 Módulos adicionais 10
2.3.1 Módulo de sinalização: Opção S 10
2.3.2 Módulo de medição de corrente: Opção I 11
2.3.3 Módulo analógico: Opção A 11
2.3.3.1 Opção A0 11
2.3.3.2 Opção A1 12
2.3.3.3 Opção A3 12
2.3.3.4 Lista de modelos disponíveis 12
2.4 Elementos frontais do dispositivo 12
2.4.1 Visor gráfico 12
2.4.1.1 Ajuste do contraste do visor LC 13
2.4.2 Comutador operado a chave 13
2.4.2.1 Posição "OFF" (DESLIGADO) 13
2.4.2.2 Posição "OPERATION" (OPERAÇÃO) 13
2.4.3 Indicadores LED 13
2.4.3.1 LED "READY" (PRONTO) (verde) 13
2.4.3.2 LED 1 a 7 (vermelho) 14
2.4.4 Teclas 14
2.4.5 Interface serial 14
2.5 Sistema do menu 15
2.5.1 Estrutura do menu 16

3 Notas de aplicação 18

3.1 Descrição geral das funções 18


3.1.1 Manobra sincronizada 18
3.1.1.1 Fechamento 18
3.1.1.2 Abertura 19
3.1.2 Disjuntor 19
3.1.3 Estrutura do RPH2 20

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3 Notas de aplicação (continuação)

3.1 Descrição geral das funções (continuação)


3.1.4 Função do RPH2 20
3.1.4.1 Energização de uma carga indutiva no ponto máximo da tensão 21
3.1.4.2 Interrupção de uma corrente indutiva 22
3.1.4.3 Programa de operação 23
3.2 Manobra de transformadores e reatores 24
3.2.1 Fechamento 24
3.2.1.1 Redes com Neutro aterrado 24
3.2.1.2 Redes com Neutro isolado 24
3.2.2 Abertura 24
3.2.3 Dados requeridos do disjuntor 25
3.2.3.1 Fechamento 25
3.2.3.2 Abertura 25
3.2.4 Precisão necessária para o tempo de operação 25
3.3 Manobra de grupos de reatores 26
3.3.1 Fechamento 26
3.3.1.1 Redes com Neutro aterrado 26
3.3.1.2 Redes com Neutro isolado 26
3.3.2 Abertura 26
3.3.3 Dados requeridos do disjuntor 26
3.3.3.1 Fechamento 27
3.3.3.2 Abertura 27
3.3.4 Precisão necessária para o tempo de operação 27
3.4 Manobra de capacitores em vazio 27
3.4.1 Fechamento 27
3.4.1.1 Redes com Neutro aterrado 27
3.4.1.2 Redes com Neutro isolado 28
3.4.2 Abertura 28
3.4.3 Dados requeridos do disjuntor 28
3.4.4 Precisão necessária para o tempo de operação 32
3.5 Manobra (fechamento) de linhas em vazio 32

4 Funções dos módulos adicionais 33

4.1 Módulo de sinalização: Opção S 33


4.1.1 Saídas de alarme 33
4.1.2 Entradas de acoplador ótico 33
4.1.2.1 Medição do tempo de operação 33
4.1.2.2 Reposição remota 35
4.1.2.3 Sincronização com relógio de tempo real 35
4.2 Módulo analógico: Opção A 35
4.2.1 Compensação da tensão de controle 36
4.2.2 Compensação da temperatura 38
4.2.3 Compensação da pressão hidráulica 41

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4 Funções dos módulos adicionais (continuação)

4.2 Módulo analógico: Opção A (continuação)


4.2.4 Especificações para os sensores externos 42
4.2.5 Controle adaptativo 43
4.3 Módulo de corrente: Opção I 43

5 Sistema do menu RPH2 44

5.1 Dados do sistema 44


5.1.1 Senha 44
5.1.2 Freqüência do sistema 44
5.1.3 Tensão de controle 45
5.1.4 Pressão nominal 45
5.1.5 Programa de operação 46
5.1.5.1 Programa do usuário 46
5.1.6 Função Canal 1 47
5.1.7 Idioma 47
5.1.8 Hora / Data 47
5.1.9 Nova senha 48
5.1.10 Partida do auto-teste 48
5.1.11 Intervalo do auto-teste 48
5.2 Dados do disjuntor 49
5.2.1 Tempo de operação CH1 49
5.2.2 Tempo de operação CH2 49
5.2.3 Tempo de arco CH1 50
5.2.4 Tempo de arco CH2 50
5.2.5 Tempo de defasagem auxiliar CH1 50
5.2.6 Tempo de defasagem auxiliar CH2 50
5.2.7 Controle adaptativo 51
5.2.7.1 Fator de influência 51
5.2.7.2 Tempos adaptativos CH1 51
5.2.7.3 Tempos adaptativos CH2 51
5.2.7.4 Reposição dos tempos adaptativos 51
5.2.8 Compensação 52
5.2.9 Tensão kU1 CH1 52
5.2.10 Pressão kP1 CH1 52
5.2.11 Compensação de temperatura CH1 53
5.2.12 Tabela de temperatura CH1 53
5.2.12.1 Delta-t xx °C 53
5.2.13 Tensão kU2 CH2 53
5.2.14 Pressão kP2 CH2 54
5.2.15 Compensação de temperatura CH2 54
5.2.16 Tabela de temperatura CH2 54
5.2.16.1 Delta-t xx °C 54

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5 Sistema do menu RPH2 (continuação)

5.3 Dados analógicos 54


5.3.1 Ajustes 54
5.3.1.1 Corrente máxima 55
5.3.1.2 Tensão de controle máxima 55
5.3.1.3 Tensão de controle mínima 55
5.3.1.4 Temperatura máxima 56
5.3.1.5 Temperatura mínima 56
5.3.1.6 Pressão máxima 57
5.3.1.7 Pressão mínima 57
5.3.2 Corrente primária nominal do TC 57
5.3.3 Corrente secundária nominal do TC 58
5.3.4 Tensão de controle real 58
5.3.5 Temperatura 59
5.3.5.1 Valor a 4 mA 59
5.3.5.2 Valor a 20 mA 60
5.3.6 Pressão 60
5.3.6.1 Valor a 4 mA 60
5.3.6.2 Valor a 20 mA 61
5.4 Alarmes 61
5.4.1 Reposição obrigatória 61
5.4.2 Bloqueio 62
5.4.3 Lista de alarmes 63
5.4.3.1 Bloqueio 63
5.4.3.2 Freqüência mínima 64
5.4.3.3 Freqüência máxima 64
5.4.3.4 Corrente máxima (crista) 64
5.4.3.5 Falha da tensão de referência 65
5.4.3.6 Falha do impulso RTC 65
5.4.3.7 Neutro intermediário 65
5.4.3.8 Neutro aterrado 65
5.4.3.9 Neutro isolado 65
5.4.3.10 Erro no auto-teste 66
5.4.3.11 ERRO no auto-teste CH1 66
5.4.3.12 ERRO no auto-teste CH2 66
5.4.3.13 Tempo de comando mínimo CH1 66
5.4.3.14 Tempo de comando mínimo CH2 66
5.4.3.15 Tempo de operação mínimo 66
5.4.3.16 Tempo de operação máximo 66
5.4.3.17 Falha mecânica do comando 67
5.4.3.18 Arquivo cheio 67
5.4.3.19 Falha de arquivo 67
5.4.3.20 Tensão de controle mínima 67
5.4.3.21 Tensão de controle máxima 67
5.4.3.22 Temperatura mínima 68
5.4.3.23 Temperatura máxima 68
5.4.3.24 Falha do transdutor de temperatura 68
5.4.3.25 Pressão mínima 68
5.4.3.26 Pressão máxima 68
5.4.3.27 Falha do transdutor de pressão 68

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5 Sistema do menu RPH2 (continuação)

5.5 Medição 69
5.5.1 Gráficos de corrente 69
5.5.2 Tempos de medidos 69
5.5.2.1 Comando ABRIR 70
5.5.2.2 Sinal do disjuntor recebido 70
5.5.2.3 Tempo de operação calculado 70
5.5.2.4 Tempo de operação medido 71
5.5.3 Freqüência 71
5.5.4 Corrente (RMS) 71
5.5.5 Tensão de controle 72
5.5.6 Temperatura real 72
5.5.7 Temperatura para compensação 73
5.5.8 Tempos de operação adicionais 73
5.5.8.1 Tensão CH1 73
5.5.8.2 Tensão CH2 73
5.5.8.3 Temperatura CH1 74
5.5.8.4 Temperatura CH2 74
5.5.8.5 Pressão CH1 75
5.5.8.6 Pressão CH2 75
5.5.9 Pressão (L1, L2, L3) 75
5.5.10 Pressão (L1) 76
5.6 Funções auxiliares 76
5.6.1 Entradas de alarme 76
5.6.2 Saídas de alarme 76
5.6.3 Tipo de erro 76
5.7 Arquivo de operações 77

6 Comissionamento 77

6.1 Preliminares de comissionamento 77


6.1.1 Ajustes 77
6.1.1.1 Ajustes de fábrica 77
6.1.1.2 Ajustes necessários 78
6.1.2 Inspeção 78
6.1.3 Primeira operação 79

7 Lista de verificação de configuração RPH2 80

7.1 Dados do Sistema 80


7.2 Dados do Disjuntor 80
7.3 Dados Analógicos 81
7.4 Alarmes 82

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1 Generalidades

1.1 Manuseio de equipamento eletrônico

Uma pessoa pode causar um potencial eletrônico de muitos milhares de volts. Quando esse
potencial é descarregado em aplicações com componentes semicondutores, podem ocorrer
sérios danos, o que não é imediatamente evidente, mas pode, no entanto, prejudicar a
confiabilidade operacional.
O circuito eletrônico de operação do Relés de sincronismo RPH2, da AREVA T&D Austria
AG, Leonding, atende a todos os requisitos relativos à compatibilidade eletromagnética, de
acordo com a EN 50 081-1/1992 e EN 50 082-2/1995.
Cuidados são necessários somente quando a unidade de encaixe é removida da caixa.
Cuidar para não tocar o contato de encaixe na parte posterior! Para armazenagem e
transporte de unidades de encaixe avulsas é recomendável uma embalagem não condutiva.
Logo que a unidade de encaixe estiver propriamente instalada na caixa, nenhuma medida
de segurança é necessária.

1.2 Desembalagem

Apesar da construção basicamente robusta do Relés de sincronismo, ele deve ser


manuseado com cuidado antes da instalação. Antes da aceitação do Relés de sincronismo ,
ele deve ser verificado quanto a danos que possam ter sido originados durante o transporte.
Caso exista uma causa para reclamação, favor referir-se à companhia de transporte e
notificar uma pessoa responsável da AREVA.

1.3 Armazenagem

Caso o Relés de sincronismo não deva ser instalado imediatamente, por ocasião do
recebimento, ele deve ser armazenado num local livre de poeira e umidade, em sua
embalagem original. Se houver um elemento dessecante na embalagem, deixar como está.
A eficiência do agente dessecante fica prejudicada, se o elemento desprotegido for
submetido às condições ambientes. Antes de recolocar o Relés de sincronismo em sua
caixa, aquecer ligeiramente o elemento para regenerar o agente dessecante.
Temperatura de armazenagem: -40 °C a +70 °C

1.4 Instalação

O Relés de sincronismo RPH2 pode ser instalado tanto em um painel de controle quanto em
uma armação apropriada, com o material fornecido (vide recorte no painel no diagrama
58.001.115), sendo disponível, ainda, uma execução especial para montagem sobre parede
(vide diagrama 58.001.116).

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1.4 Instalação (continuação)

Sugere-se uma sala de controle, ou de relés, como o local mais favorável de instalação.
Também é possível a instalação em um cubículo de controle ao tempo, aquecido. Não está
prevista a instalação, diretamente, no mecanismo de operação de um disjuntor (favor
contatar a AREVA a esse respeito). A posição deve ser bem iluminada, a fim de facilitar
inspeções.
A fiação é executada conforme o respectivo diagrama que acompanha cada Relés de
sincronismo. Ter o cuidado de aterrar adequadamente a caixa do aparelho.

1.5 Dados técnicos

Tensão de alimentação (= tensão da bobina de operação


do disjuntor):
Nominal 48 – 250 VCC
Faixa de operação 35 – 300 VCC
Especial (-44% conforme Norma ANSI) 48 V
Potência de consumo < 20 W
Tensão de referência (L1/N):
Nominal 100 / 3 VCA; 220 / 3 VCA
Faixa de operação 15 – 105 VCA; 30 – 250 VCA
Freqüência nominal 16 2/3 / 50 / 60 Hz ±10%
Consumo de potência das entradas de medição < 2 VA
Corrente máxima admissível da bobina de operação do
disjuntor 14,5 A / fase, por 1 s
Tempo mínimo de comando 100 ms
Polaridade do impulso de comando Positiva
Resolução do ajuste de tempo 0,1 ms
Precisão dos tempos de operação, numa faixa de
temperatura de -55 a +55 °C ± 0,3 ms
Entradas de corrente 1Ae5A
Corrente nominal de curta duração 100 x In, por 1 s
Precisão da medição de corrente ± 10% (0,5 In ... 4 In)
Medição da tensão de controle interna
Entrada de medição de temperatura 4...20 mA do Pt 100
Entrada de medição de pressão 4...20 mA do sensor de
pressão
Precisão de medição pelo RPH2:
Tensão de controle ± 3%
Temperatura ambiente ± 3%
Pressão hidráulica ± 3%
Entradas de sinalização (p. ex. posição do disjuntor ou São requeridos contatos livres
secionador de aterramento do neutro, contatos auxiliares de potencial
do disjuntor, reposição externa)
Saídas indicativas Contatos livres de potencial
Dados dos contatos 24 – 250 V CA/CC ± 25%,
máx. 70 VA / máx. 3 A
Porta de comunicação RS 232, desacoplada de CC

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2 Introdução

2.1 Utilização do Manual

Este Manual orientará o usuário através dos procedimentos de ajuste do Relés de


sincronismo .
Ele explica as funções adicionais dessa aplicação, e como elas são selecionadas e
utilizadas. Ademais, são citados alguns exemplos de seu uso, examinando-se e explicando-
se a teoria envolvida, e apontando-se qual o disjuntor e que dados principais são
absolutamente necessários para a operação.
O Manual mostra a lista completa de todos os pontos do menu, com referências cruzadas
aos capítulos e às descrições que os acompanham. A ordem dos pontos do menu, para os
módulos individuais, também é mostrada nessa lista.
Notas referentes à verificação e ao comissionamento são dadas no capítulo final.

2.2 Modelos disponíveis, montagem

O RPH2 é disponível em dois modelos básicos:


 RPH2-1xx: para uma função de operação (fechamento ou abertura, alternativamente)
 RPH2-2xx: para duas funções de operação – canal 1 para fechamento, canal 2 para
abertura (somente se utilizados os programas de operação definidos).
Os sete LED's de alarme estão ativos, no entanto, somente um contato de alarme (Alarme
1) está disponível. Adicionalmente, há um contato de alarme "Device not ready" (Dispositivo
não pronto).
O Relés de sincronismo RPH2 é montado em um sistema modular. A função pode ser
estendida através da combinação de vários módulos. A extensão de função em data
posterior somente é possível no fabricante.
A caixa é uma sub-gaveta (sub-rack) de 19 polegadas, com meia largura, para um
dispositivo, ou largura plena, para dois dispositivos. Após remover os quatro parafusos
externos do painel frontal, a unidade de encaixe, sobre o trilho tipo garra, pode ser removida
da caixa. Vide notas de segurança em 1.1.

2.3 Módulos adicionais

2.3.1 Módulo de sinalização: Opção S

Este módulo oferece seis saídas de alarme (Alarme 2 a Alarme 7) e seis entradas de
acopladores ótico-eletrônicos.
As entradas 1 a 3 servem como monitoras do disjuntor, através de seus contatos auxiliares.
Com isso, os tempos de operação dos pólos podem ser medidos. A resolução é de 0,5 ms.
A entrada 4 serve como entrada para reposição remota.
As entradas 5 e 6 não são presentemente utilizadas.
Uma entrada adicional é utilizada para sincronização com um rádio-relógio. Ela pode ser
conectada em paralelo com outros Controladores de Ponto-sobre-Onda.

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2.3.2 Módulo de medição de corrente: Opção I

Com este módulo, as correntes de fase, durante o processo de manobra, podem ser
registradas e dispostas graficamente. Os dados das últimas quatro operações de manobra
(curvas e amplitudes) são armazenadas em uma memória não volátil e podem ser
analisadas no visor. Valores primários são mostrados após a entrada das relações dos
transformadores de corrente.

2.3.3 Módulo analógico: Opção A

Independentemente do sistema de interrupção e do tipo de mecanismo de operação, os


tempos de operação de um disjuntor mudam, em dependência de certos parâmetros de
serviço.
Com uma tensão de controle reduzida na bobina do disjuntor, há menos energia disponível
para transformar os comandos elétricos em uma ação mecânica. O tempo de operação se
estende. (Isto é válido para todos os tipos de mecanismos de operação).
Alterando-se a pressão hidráulica, em comandos hidráulicos, a energia disponível para
executar os movimentos de operação muda.
A temperatura ambiente é o parâmetro de influência mais complexo. A resistência elétrica
das bobinas de operação, a viscosidade do óleo e a pressão do gás SF 6 são dependentes
da temperatura. Adicionalmente, ocorrem mudanças de comprimento nos acoplamentos de
comando e nas porcelanas. Todos esses parâmetros influenciam o tempo de operação de
diferentes maneiras.
No caso extremo, cada um desses três parâmetros pode alterar o tempo de operação em
alguns milisegundos. O RPH2, com a opção A, está em posição de compensar essas
alterações do tempo de operação.
Existem entradas disponíveis para os valores adquiridos ao medir a tensão de controle, a
pressão e a temperatura, para a compensação do tempos de operação dos pólos.
A tensão de controle é medida diretamente no RPH2, nos terminais de entrada para a
tensão auxiliar. Não há necessidade de dispositivos de medição externos.
Para a medição da pressão e da temperatura são necessários sensores externos, com
bancos integrados de transdutores (construções a dois condutores, tensão auxiliar 24 VCC)
e sinal de saída padrão (4...20 mA). O suprimento para o banco de transdutores é fornecido
pelo RPH2. Até 8 RPH2 podem ser conectados em paralelo a um transdutor. Para medir a
pressão é necessário um transdutor individual para cada disjuntor (opção A1) ou cada pólo
de disjuntor (opção A3). A faixa de medição dos instrumentos depende dos requisitos e pode
ser facilmente parametrizada no RPH2.
Três tipos desse módulo adicional são disponíveis:

2.3.3.1 Opção A0

Medição e compensação da tensão de controle e da temperatura (para comandos a mola)

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2.3.3.2 Opção A1

Como 2.3.3.1, porém com medição adicional e compensação para pressão hidráulica (para
comandos hidráulicos com geração mútua de pressão para todos os três pólos).

2.3.3.3 Opção A3

Como 2.3.3.2, porém para disjuntores com geração de pressão individual por pólo.

2.3.3.4 Lista de modelos disponíveis

RPH2-1 RPH2-1S RPH2-1I RPH2-1A0 RPH2-1A1


RPH2-2 RPH2-2S RPH2-2I RPH2-2A0 RPH2-2A1

RPH2-1A3 RPH2-1SI RPH2-1SA0 RPH2-1SA1 RPH2-1SA3


RPH2-2A3 RPH2-2SI RPH2-2SA0 RPH2-2SA1 RPH2-2SA3

RPH2-1SIA0 RPH2-1SIA1 RPH2-1SIA3


RPH2-2SIA0 RPH2-2SIA1 RPH2-2SIA3

2.4 Elementos frontais do dispositivo

A identificação do dispositivo está localizada no lado direito do trilho tipo garra. A linha
superior mostra o código de variação do modelo e o número de série localiza-se na linha
abaixo.
Favor referir ambos os números junto a quaisquer dúvidas ou questionamentos.

2.4.1 Visor gráfico

Destina-se a apresentar os valores ajustados e medidos. A linha superior mostra cada ponto
ativo do menu. Abaixo dela aparecem quatro linhas de menu. A última linha (abaixo da linha
traçada) é a linha de estado. Nela aparecem os valores introduzidos ou medidos. Os dígitos
impressos no painel frontal, abaixo do visor, indicam as posições para o ajuste dos alarmes.

System Data Dados do Sistema


> Password > Senha
System Frequency Freqüência do sistema
Control Voltage Tensão de Controle
Rated Pressure Pressão Nominal
0 0 0 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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2.4.1.1 Ajuste do contraste do visor LC

Girar o comutador operado a chave para "OFF" (DESLIGADO)


Pressionar e manter o botão [Enter] (Entrar).
Girar o comutador operado a chave para "OPERATION" (OPERAÇÃO).
O contraste varia, dentro de seus limites de escuro para claro.
Quando atingido o contraste ideal para sua utilização, soltar o botão [Enter].
Nota: A faixa de contraste do visor é inteiramente ajustável. Por isso, o visor fica,
respectivamente, quase transparente ou preto, por um instante. O contraste
selecionado é armazenado numa memória não volátil.

2.4.2 Comutador operado a chave

2.4.2.1 Posição "OFF" (DESLIGADO)

O RPH2 está bloqueado. Nenhuma operação é possível. O LED verde "READY" (PRONTO)
está apagado e o contato de alarme "Device not Ready" (Dispositivo não pronto) (-X6:
12/13) fecha.

2.4.2.2 Posição "OPERATION" (OPERAÇÃO)

Após comutar a chave para essa posição, o dispositivo executa um teste interno. Quando a
determinação da média dos valores analógicos medidos (pressão, temperatura, tensão de
controle) estiver concluída (o que leva cerca de 20 segundos), e nenhuma falha se
apresentar, o dispositivo comutará para "OPERATION" (OPERAÇÃO), acendendo-se o LED
verde "READY" (PRONTO). O contato de alarme "Device not Ready" (Dispositivo não
pronto) (-X6: 12/13) abre.

2.4.3 Indicadores LED

2.4.3.1 LED "READY" (PRONTO) (verde)

Estado Função
Luz contínua O dispositivo está pronto para a operação
Apagado O comutador operado a chave está na posição "OFF"
(DESLIGADO). A determinação da média dos valores
analógicos medidos ainda não está concluída (vide 2.4.2.1).
Falta referência de tensão ou a freqüência não se encontra na
faixa permitida (±10%). O dispositivo identificou uma falha
interna.
Luz intermitente A senha está ativada, o dispositivo pode ser parametrizado.
Todas as funções estão ativas.

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2.4.3.2 LED 1 a 7 (vermelho)

Para mostrar os alarmes parametrizados. Os LED's são associados aos relés de alarme 1 a
7. Perto dos LED's há uma janela na qual os textos de mensagem do usuário podem ser
dispostos. Em uma gaveta extraída, a etiqueta com os textos é inserida pelo topo, atrás da
parte frontal. Para o inserto, usar uma folha de papel de 41 x 90 mm.

Estado Função
Luz contínua Ocorreu um alarme. O LED permanece aceso enquanto o
alarme estiver ativo [independentemente de o botão "Quit"
(Quitar) ter sido pressionado]. Enquanto o LED estiver aceso,
o relé de saída associado também estará ativado.
Luz de intermitência longa Ocorreu um alarme marcado como "Reposição obrigatória".
Após pressionar o botão "Quit" (Quitar), surgem duas
possibilidades:
1) O LED se apaga, isto é, o alarme não estava ativo no
momento da reposição, o relé de saída está liberado.
2) O indicador muda para luz permanente, isto é, o alarme
continua ativo, o relé de saída permanece energizado.

Enquanto o LED estiver aceso ou intermitente, o relé de saída está energizado

2.4.4 Teclas

[Enter] (Entrar) Ponto de menu aberto / confirmar


[+] Subir cursor / aumentar valor
[-] Descer cursor / reduzir valor
[Esc] Abandonar ponto de menu / ação de interrupção
[Quit] (Quitar) Conhecimento do alarme / alteração da escala atual (juntamente com
[+] ou [-])

2.4.5 Interface serial

Para conectar o RPH2 a um computador, através de um cabo padrão de interface.


Disposição dos pinos do cabo de conexão (Cabo Nullmodem):
Porta Porta Porta Porta
serial PC serial serial PC serial
RPH2 RPH2

Tomada 9 Tomada 9 Tomada Tomada


pinos pinos 25 pinos 25 pinos

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2.5 Sistema do menu

A face do usuário é organizada em diversos pontos mestre de menu, cada um deles


interligado com pontos de sub-menu. Por sua vez, os sub-menus podem conter outros
pontos de sub-menu. A última linha (abaixo da linha traçada) é a linha de estado. Nela são
mostrados os valores ajustados ou medidos.
A estrutura do menu depende da configuração do RPH2, por exemplo, em um dispositivo
sem o módulo de medição de corrente (Opção I), os pontos de menu relativos a essa função
não estão disponíveis. Existem células de menu que somente podem ser lidas e outras nas
quais pode ser realizada uma alteração de ajuste.
Mudanças somente são possíveis após ativação da senha.
Após alimentação com a tensão auxiliar, aparecem no visor as primeiras quatro linhas do
menu mestre (1o plano). Mover o cursor de menu (triângulo preto, do lado esquerdo do visor)
para cima e para baixo, usando as teclas [+] e [-]. As quatro primeiras linhas do 2o plano
aparecerão, após pressionar-se a tecla [Enter] (Entrar). Analogamente, o mesmo é válido
para o 3o plano. O cursor é movido novamente usando-se [+] ou [-]. O conteúdo das células
é mostrado na linha de estado. Se um valor deve ser alterado, mover o cursor para o plano e
a linha desejados. Após pressionar [Enter], um cursor intermitente aparecerá sob a primeira
posição da linha de estado. Alterar essa posição usando[+] ou [-]. [Enter] move o cursor para
a posição imediatamente seguinte.
Com [Esc], o modo de entrada pode ser abandonado a qualquer tempo, sem salvamento
das alterações efetuadas.
Após a entrada da última posição, surgirá a mensagem
Accept: YES – NO (Aceitar: SIM – NÃO)
na linha de estado.
A entrada é confirmada com [Enter]. O novo valor é salvo e o cursor de menu aparecerá.
[Esc] permite a repetição do procedimento de entrada.
Após completar a entrada, acionar o comutador operado a chave para "OFF"
(DESLIGADO) e depois para "OPERATION" (OPERAÇÃO), ou inicie o auto-teste
através do menu. Ao final do auto-teste os dados são aceitos no sistema.
As páginas seguintes mostram uma lista de todos os pontos de menu disponíveis. As
referências cruzadas do capítulo com as funções detalhadas estão na coluna "Capítulo". a
coluna "Módulo" mostra em que variação de modelo este menu está disponível.
O seguinte sistema de códigos é aplicável:
-1 RPH2 com uma função de operação
-2 RPH2 com duas funções de operação
Ax Módulo analógico em todos os modelos com módulo A
A1 Módulo analógico, por ex. Opção 1
I Módulo de medição de corrente Opção 1
S Módulo de sinalização Opção S
Pontos de menu sem uma tarefa específica são disponíveis em todos os modelos

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2.5.1 Estrutura do menu

Capítulo Módulo Nível 1 Nível 2 Nível 3


5.1 Dados do sistema
5.1.1 Senha
5.1.2 Freqüência do sistema
5.1.3 Ax Tensão de controle
5.1.4 Ax Pressão nominal
5.1.5 Programa de operação->
5.1.5.1 Programa do usuário
5.1.6 -1 Função CH1
5.1.7 Idioma
5.1.8 Tempo/Data
5.1.9 Nova senha
5.1.10 Partida auto-teste
5.1.11 Intervalo auto-teste

5.2 Dados do disjuntor


5.2.1 Tempo de operação CH1
5.2.2 Tempo de operação CH2
5.2.3 Tempo de arco CH1
5.2.4 Tempo de arco CH2
5.2.5 S Tempo de defasagem
auxiliar CH1
5.2.6 S Tempo de defasagem
auxiliar CH2
5.2.7 SAx Controle adaptativo ->
5.2.7.1 SAx Fator de influência
5.2.7.2 SAx Tempos adaptativos CH1
5.2.7.3 SAx Tempos adaptativos CH2
5.2.7.4 SAx Tempos adaptativos de
reposição
5.2.8 Ax Compensação
5.2.9 Ax Tensão kU1 CH1
5.2.10 A1, A3 Pressão kP1 CH1
5.2.11 Ax Compensação de
temperatura CH1
5.2.12 Ax Tabela de temperatura
CH1 ->
5.2.12.1 Ax Delta-t xx °C
5.2.13 Ax Tensão kU2 CH2
5.2.14 A1, A3 Pressão kP2 CH2
5.2.15 Ax Compensação de
temperatura CH2
5.2.16 Ax Tabela de temperatura
CH2 ->
5.2.16.1 Ax Delta-t xx °C

5.3 Dados analógicos


5.3.1 Ajustes ->
5.3.1.1 I Corrente máxima (crista)
5.3.1.2 Ax Tensão de controle máx.
5.3.1.3 Ax Tensão de controle mín.
5.3.1.4 Ax Temperatura máxima
5.3.1.5 Ax Temperatura mínima
5.3.1.6 A1, A3 Pressão máxima
5.3.1.7 A1, A3 Pressão mínima

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2.5.1 Estrutura do menu (continuação)

Capítulo Módulo Nível 1 Nível 2 Nível 3


5.3 Dados analógicos
(continuação)
5.3.2 I Corrente primária nomin.
5.3.3 I Corrente secund. nomin.
5.3.4 Ax Tensão de controle real
5.3.5 Ax Temperatura ->
5.3.5.1 Ax Valor a 4 mA
5.3.5.2 Ax Valor a 20 mA
5.3.6 A1, A3 Pressão ->
5.3.6.1 A1, A3 Valor a 4 mA
5.3.6.2 A1, A3 Valor a 20 mA

5.4 Alarmes
5.4.1 Reposição obrigatória
5.4.2 Bloqueio
5.4.3 Lista de alarmes ->
5.4.3.1 Bloqueio
5.4.3.2 Freqüência mínima
5.4.3.3 Freqüência máxima
5.4.3.4 I Corrente máxima (crista)
5.4.3.5 Falha da tensão de
referência
5.4.3.6 S Falha do impulso RTC
5.4.3.7 Neutro intermediário
5.4.3.8 Neutro aterrado
5.4.3.9 Neutro isolado
5.4.3.10 ERRO no auto-teste
5.4.3.11 ERRO no auto-teste CH1
5.4.3.12 -2 ERRO no auto-teste CH2
5.4.3.13 Tempo de comando mín.
CH1
5.4.3.14 -2 Tempo de comando mín.
CH2
5.4.3.15 S Tempo de operação mín.
5.4.3.16 S Tempo de operaç. máx.
5.4.3.17 S Falha mecân. do comdo.
5.4.3.18 Arquivo cheio
5.4.3.19 Falha de arquivo
5.4.3.20 Ax Tensão de controle mín.
5.4.3.21 Ax Tensão de controle máx.
5.4.3.22 Ax Temperatura mínima
5.4.3.23 Ax Temperatura máxima
5.4.3.24 Ax Falha do transdutor de
temperatura
5.4.3.25 A1, A3 Pressão mínima
5.4.3.26 A1, A3 Pressão máxima
5.4.3.27 A1, A3 Falha do transdutor de
pressão

5.5 Medição
5.5.1 I Gráficos de corrente
5.5.2 Tempos medidos ->
5.5.2.1 Comando ABRIR
5.5.2.2 S Sinal disjuntor recebido

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2.5.1 Estrutura do menu (continuação)

Capítulo Módulo Nível 1 Nível 2 Nível 3


5.5 Medição (continuação)
5.5.2.3 Ax Tempo de operação
calculado
5.5.2.4 S Tempo de operação
medido
5.5.3 Freqüência
5.5.4 I Corrente (RMS)
5.5.5 Ax Tensão de controle
5.5.6 Ax Temperatura
5.5.7 Ax Temperatura para
compensação
5.5.8 Ax Tempos de operação
adicionais ->
5.5.8.1 Ax Tensão CH1
5.5.8.2 Ax Tensão CH2
5.5.8.3 Ax Temperatura CH1
5.5.8.4 Ax Temperatura CH2
5.5.8.5 A1, A3 Pressão CH1
5.5.8.6 A1, A3 Pressão CH2
5.5.9 A3 Pressão (L1/L2/L3)
5.5.10 A1 Pressão (L1)

5.6 Funções auxiliares


5.6.1 S Saída de alarme
5.6.2 S Entrada de alarme
5.6.3 Tipo de erro

5.7 Arquivo de operações

3 Notas de aplicação

3.1 Descrição geral das funções

O Relés de sincronismo RPH2 é um dispositivo trifásico de controle para disjuntores com


comandos unipolares. Ele pode ser usado para energizar e desenergizar dispositivos de alta
tensão.

3.1.1 Manobra sincronizada

3.1.1.1 Fechamento

A energização de transformadores, reatores e capacitores normalmente é realizada de


forma tripolar, ou seja, nas três fases, simultaneamente. Dessa forma, o ponto-sobre-onda é
deixado ao acaso. Se o fechamento é efetuado dessa maneira, as altas correntes de
estabelecimento (inrush), com altas componentes de corrente contínua, são inevitáveis.

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3.1.1.1 Fechamento (continuação)

Na energização de capacitores, altos surtos de manobra podem ocorrer adicionalmente.


Como resultado, temos a indesejável operação de dispositivos de proteção e a repercussão
em máquinas e redes.
As correntes de estabelecimento e surtos de manobra podem ser reduzidos a níveis
aceitáveis com a instalação de resistores de fechamento no disjuntor. Os custos de tais
resistores de fechamento são muito altos, devido aos dispêndios envolvidos na parte
mecânica. Além disso, a necessidade de uma grande capacidade de absorção de energia
pelo material do resistor impõe limites relativamente restritos à condição de ser praticável.
Com a seleção de um tempo de operação adequado, as causas físicas dessas altas
correntes de estabelecimento podem ser compensadas. Essa possibilidade torna-se efetiva
através da manobra sincronizada pelo RPH2. Ela permite que os três pólos de um disjuntor
sejam controlados independentemente.

3.1.1.2 Abertura

A desenergização de reatores em derivação é um processo crítico, responsável pela


geração de reignições entre os contatos do disjuntor. Isso significa uma solicitação muito
alta da isolação, tanto do reator, como do disjuntor.
Se a separação dos contatos ocorrer em um espaço de tempo suficiente, antes da
passagem da corrente por zero, mediante um controle adequado do disjuntor, pode-se
assegurar uma distância capaz de suportar a tensão transitória de restabelecimento no
momento da interrupção.

3.1.2 Disjuntor

O tempo de fechamento mecânico do disjuntor é definido como sendo o tempo entre o


comando elétrico sobre a bobina de operação e o toque dos contatos principais.
Por outro lado, o tempo de abertura é o tempo entre o comando elétrico sobre a bobina de
operação e a separação dos contatos principais. Os tempos de operação dos disjuntores,
independentemente do sistema de interrupção e do tipo de mecanismo de operação, mudam
em função de certos parâmetros de serviço:
 Com uma tensão de controle reduzida na bobina de operação há menos energia
disponível para transformar os comandos elétricos em ação mecânica. O tempo de
operação se estende. (Isto é válido para todos os tipos de mecanismos de operação).
 Com a alteração da pressão hidráulica em comandos hidráulicos, a energia disponível
para executar os movimentos de operação muda.
 A temperatura ambiente é o parâmetro de influência mais complexo. A resistência
elétrica das bobinas de operação, a viscosidade do óleo e a pressão do gás SF6 são
dependentes da temperatura. Adicionalmente, ocorrem mudanças de comprimento nos
acoplamentos de comando e nas porcelanas. Todos esses parâmetros influenciam o
tempo de operação de diferentes maneiras.
No caso extremo, cada um desses três parâmetros pode alterar o tempo de operação em
alguns milisegundos. O RPH2 está em posição de compensar essas alterações do tempo de
operação.

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3.1.3 Estrutura do RPH2

As principais características do RPH2 são:


 Controle microprocessado, com uma resolução de tempo de comando de manobra de
0,1 ms.
 Grande visor gráfico, para indicação dos valores ajustados e medidos (em alemão, inglês
e francês, ou idioma definido pelo usuário)
 Ajuste fácil, por meio de teclado ou interface de computador.
 Módulo analógico de medição de tensão de controle, pressão e temperatura, para a
compensação de mudanças nos tempos de operação.
 Função de medição de corrente, para apresentação gráfica das correntes de linha,
durante a manobra.
 Funções extensas de alarme
 Duas funções de operação (FECHAMENTO E ABERTURA) são possíveis com um só
dispositivo.
 Programas de operação com tempos de operação fixos, para as aplicações mais
freqüentes.
 É disponível um programa livre para aplicações especiais, definidas pelo usuário (por ex.
manobra de linhas em vazio).
 Funções extensas de arquivo. Os dados mais importantes das últimas 1000 operações
são armazenados em uma memória não volátil e são disponíveis para fins de
diagnóstico.
 Programa de computador confortável para o ajuste e a leitura de dados de arquivo.
Todos os dados podem ser salvos e impressos. Se o usuário não encontrar suficiência
com os três idiomas mencionados anteriormente, o visor pode ser traduzido para o
idioma nacional do usuário, mediante programa de computador.
 Caixa compacta, para montagem embutida ou sobreposta.

3.1.4 Função do RPH2

O sinal de disparo, em sincronismo com a fase, é obtido da tensão de rede (fase L1). Ele é
baseado nas passagens por zero da tensão de referência. A tensão de rede é, também,
utilizada como referência para a abertura de circuitos. A defasagem entre corrente e tensão,
é quase sempre, +90°elétricos ou -90°elétricos. (Um desvio de ±1°elétrico cria uma variação
de ±0,06 ms do ponto de operação.)
O modo de operação do Relés de sincronismo é demonstrado abaixo. Os diagramas são
somente monofásicos e mostrados sem os efeitos transitórios que possivelmente possam
ocorrer.

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3.1.4.1 Energização de uma carga indutiva, no ponto máximo da tensão (Fig. 1)

Em qualquer ponto aleatório da onda, é dado um impulso de controle ao RPH2 (1). A


próxima passagem por zero da tensão é o impulso interno de sincronização (2).
Dependendo do tempo de operação dado para o respectivo pólo, um tempo de retardo t_d é
calculado, de forma que a corrente parta no tempo requerido (3). Devido ao inevitável pré-
arco no pólo do disjuntor, a corrente se inicia antes mesmo do toque dos contatos. O toque
dos contatos ocorre no tempo de pré-arco, após o máximo da tensão (tempo ideal de
operação). O tempo requerido de pré-arco t_arc é ajustável, separadamente, para todas as
três fases. As duas outras fases são controladas da mesma forma (independente).

Figura 1

Tensão
do
sistem
a

Corre
nte

Coma
ndo
'FECH Tempo de operação
AR' do disjuntor
ao
RPH2
Comand
o do
RPH2

Conta
to
princi
pal
disjunt
or t_arc...tempo de pré- tempo
arco do disjuntor
t_d.....tempo de retardo
do RPH2

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3.1.4.2 Interrupção de uma corrente indutiva

Em qualquer ponto aleatório da onda, é dado um impulso de controle ao RPH2 (1). A


próxima passagem por zero da tensão é o impulso interno de sincronização (2).
Dependendo do tempo de operação dado para o respectivo pólo, um tempo de retardo t_d é
calculado, de forma que a separação de contatos ocorra no tempo requerido (3). No tempo
entre o ponto de separação dos contatos e a interrupção da corrente, em sua próxima
passagem por zero (4), os contatos em separação atingem uma distância adequada para
suportar a tensão transitória de restabelecimento. O tempo requerido de pré-arco t_arc é
ajustável, separadamente, para todas as três fases. As duas outras fases são controladas
da mesma forma (independente).

Figura 2

Tensão
do
sistem
a

Corre
nte

Coma
ndo
'ABRI Tempo de operação
R' do disjuntor
ao
Comand
RPH2
o do
RPH2

Conta
to
princi
pal
disjunt
or tempo
t_arc...tempo de pré-
arco do disjuntor
t_d.....tempo de retardo
do RPH2
Caso o sistema possua a opção de ter o neutro aterrado ou isolado, o RPH2 registra o
estado dos contatos de sinalização da chave de aterramento do neutro e, automaticamente,
seleciona o tempo correto de operação.

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3.1.4.3 Programa de operação

O RPH2 possui vários programas de operação, já pré-configurados, para várias utilizações.


O tratamento do neutro do sistema é, automaticamente, levado em consideração.
O ponto de disparo dos tempos de operação é o início do período que é determinado pela
passagem por zero da tensão L1-N (tensão de referência). Os tempos de retardo
apresentados pela Tabela 1 são dados em milisegundos após o ponto de disparo. Eles
indicam o momento em que o fluxo de corrente começa ou termina [ponto (4) nas Figuras 1
e 2]. O RPH2 leva em conta, automaticamente, os tempos de pré-arco e de interrupção.
São disponíveis os seguintes programas:
 Transformador (transformador, banco de transformadores, reator de três núcleos)
 Reator (grupo de reatores)
 Banco de capacitores
 Programa livre

A tabela a seguir é baseada na seqüência de fases da rede:


L1 = referência L2 = referência – 120 L3 = referência – 240

Tabela 1: Tempos de retardo dos vários programas de operação:

Programas de Neutro Operação Tempo de retardo


operação
L1 L2 L3
Transformador ATERRADO FECHAMENTO 5 (4.2) 10 (8.3) 10 (8.3)
ABERTURA 5 (4.2) 1.7 (1.4) 8.3 (6.9)
ISOLADO FECHAMENTO 5 (4.2) 0 0
ABERTURA 5 (4.2) 10 (8.3) 10 (8.3)
Reator ATERRADO FECHAMENTO 5 (4.2) 1.7 (1.4) 8.3 (6.9)
ABERTURA 5 (4.2) 1.7 (1.4) 8.3 (6.9)
ISOLADO FECHAMENTO 5 (4.2) 0 0
ABERTURA 5 (4.2) 10 (8.3) 10 (8.3)
Capacitor ATERRADO FECHAMENTO 0 6.7 (5.6) 3.3 (2.8)
ABERTURA 5 (4.2) 1.7 (1.4) 8.3 (6.9)
ISOLADO FECHAMENTO 10 (8.3) 5 (4.2) 5 (4.2)
ABERTURA 5 (4.2) 10 (8.3) 10 (8.3)

Os valores entre ( ) são para 60 Hz.


O programa livre permite ao usuário selecionar quaisquer tempos de operação para ambas
as funções de operação (se disponíveis) e para ambos os tipos de tratamento do neutro.

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3.2 Manobra de transformadores e reatores

Para essa tarefa de operação, selecionar o programa "Transformer" (Transformador) no


menu [System Data] (Dados do Sistema). Os tempos de operação são especificados como
indicado na Tabela 1.
Para transformadores com enrolamentos primários em conexão delta, deve ser usado o
programa para neutro isolado (curto-circuitar os terminais –X6:8 com –X8:11 do RPH2).

3.2.1 Fechamento

3.2.1.1 Redes com Neutro aterrado

O fechamento do disjuntor ocorre na crista da tensão, a fim de evitar processos transitórios.


Em redes com neutro aterrado, o procedimento óbvio seria energizar coordenadamente as
três fases, L1, L2 e L3, nas respectivas cristas de tensão, isto é, uma após a outra, em um
tempo relativo a um terço de ciclo. Devido ao acoplamento mútuo das fases individuais
(através do núcleo de ferro, nos transformadores trifásicos, ou do enrolamento secundário,
em bancos de transformadores) essa seqüência de operação não teve o efeito desejado. A
primeira fase L1 é fechada na crista da tensão (um quarto de ciclo após a passagem por
zero da tensão de referência L1-N). Uma vez que a primeira fase está submetida à tensão
nominal, o fluxo no respectivo núcleo eleva-se também ao seu valor nominal. Esse fluxo
fecha-se através dos outros dois núcleos não gerados, à razão da metade em cada um. Se
o fechamento das duas fases remanescentes ocorrer em um quarto de ciclo após a primeira,
o fluxo de corrente pode iniciar-se imediatamente e sem processo transitório (seqüência de
operação L1-L2+L3).

3.2.1.2 Redes com Neutro isolado

Com o neutro isolado, o fechamento de uma só fase não faz sentido. Duas fases devem ser
fechadas primeiramente (L2 e L3) e o procedimento óbvio seria selecionar, para o tempo de
operação, a crista da tensão entre fases (isto é, a passagem por zero da tensão de
referência L1-N). O fechamento da terceira fase ocorre por volta de um quarto de ciclo mais
tarde, na crista da tensão L1 (seqüência de operação L2+L3-L1).

3.2.2 Abertura

Para o desligamento de transformadores e reatores em três fases com o RPH2, favor ler o
tópico 3.3.2 "Manobra de grupos de reatores"

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3.2.3 Dados requeridos do disjuntor

Os seguintes dados do disjuntor são absolutamente necessários para a operação do RPH2:


O tempo de operação mecânica de fechamento e/ou abertura dos três pólos do disjuntor
(vide 3.1.2 para a definição). Precisão por volta de ±0,1 ms.

3.2.3.1 Fechamento

Para o fechamento no tempo correto, o tempo de pré-arco do disjuntor, na tensão de


fechamento (vide Tabela 2), de acordo com as fases e o tratamento do neutro do sistema.

Tabela 2: Tensão de fechamento [Un = tensão do sistema (RMS)]

Fase Neutro aterrado Neutro isolado


L1 (2/3) × Un 1,5 × (2/3) × Un

L2 1/2 × 2 × Un 1/2 × 2 × Un
L3 1/2 × 2 × Un 1/2 × 2 × Un

Se o valor exato não puder ser obtido do fabricante do disjuntor, o tempo de fechamento
ideal pode ser obtido por meio de testes de operação com medições oscilográficas das
correntes de estabelecimento. Para o RPH2 com versão I, as correntes de estabelecimento
são mostradas diretamente pelo dispositivo (curva, curso e valor de crista). Para os testes, é
recomendável iniciar com um tempo presumido de pré-arco de 3 ms, a (2/3) × Un , 2,5 ms a
1/2 × 2 × Un e 4,5 ms a 1,5 × (2/3) × Un .

3.2.3.2 Abertura

Dados para o tempo de arco ideal, de forma a garantir uma segura interrupção da corrente
na próxima passagem por zero
Vide 3.3.3 para maiores informações.

3.2.4 Precisão necessária para o tempo de operação

Com respeito à precisão do tempo de operação, o fechamento na crista da tensão não é tão
crítico. Fechando-se a 1 ms antes ou depois da crista, a tensão eleva-se ainda a 95% do
valor de crista, a 2 ms ao menos a 81% (válido para 50 Hz).
Assim, uma precisão de ±2 ms, a 50 ou 60 Hz é suficiente.
Vide 3.3.4 para valores de abertura.

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3.3 Manobra de grupos de reatores

Para essa tarefa de operação, selecionar o programa "Reactor" (Reator) no menu [System
Data] (Dados do Sistema) [Switching Program] (Programa de Operação). Os tempos de
operação estão especificados como indicado na Tabela 1.
Se o RPH2 for utilizado somente para abertura, então este programa pode, também, ser
aplicado para manobrar reatores de três núcleos (os momentos de operação são idênticos
aos do programa para transformador).

3.3.1 Fechamento

3.3.1.1 Redes com Neutro aterrado

O fechamento ocorre na crista da tensão, a fim de evitar processos transitórios. Em redes


com neutro aterrado, as três fases L1, L2 e L3 são fechadas em sua respectiva crista de
tensão, isto é, cada uma defasada da outra em um tempo relativo a um terço de ciclo, uma
vez que não há acoplamento entre as fases (seqüência de operação L2-L1-L3).

3.3.1.2 Redes com Neutro isolado

O fechamento ocorre de acordo com os mesmos princípios do programa para


transformadores (vide 3.2.1.2).

3.3.2 Abertura

A interrupção de pequenas correntes indutivas, como no caso de reatores, pode levar a altos
surtos de manobra, se houver a ocorrência do corte brusco (chopping) da corrente ou
reacendimento no disjuntor.
A separação dos contatos deve ter lugar em um tempo suficiente, antes da passagem da
corrente por zero, de tal forma que, após a interrupção da corrente, a distância entre os
contatos seja grande o suficiente para suportar a tensão de restabelecimento.
Os tempos de operação dados na tabela 1, indicam o momento da interrupção da corrente.
A necessária janela de arco é levada em consideração pelo RPH2 através do tempo de
arco.

3.3.3 Dados requeridos do disjuntor

Os seguintes dados do disjuntor são absolutamente necessários para a operação do RPH2:


O tempo de operação mecânica de fechamento e/ou abertura dos três pólos do disjuntor
(vide 3.1.2 para a definição). Precisão por volta de ±0,1 ms.

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3.3.3.1 Fechamento

Os tempos de pré-arco do disjuntor devem ser conhecidos.


 Tempo de pré-arco do disjuntor, na crista da tensão: valor igual para todas as três fases,
com neutro aterrado, ou para a fase L1, com neutro isolado.
 Tempo de pré-arco com tensão parcial: para fases L2 e L3, com neutro isolado (vide
Tabela 2).

3.3.3.2 Abertura

A entrada do tempo de arco ideal determina a janela de arco para uma interrupção segura
da corrente, livre de reacendimentos, na próxima passagem por zero. O valor é dado pelo
fabricante do disjuntor
Para não entrar em conflito com inevitáveis tolerâncias de tempos de operação, a separação
dos contatos deve iniciar-se, não antes de 1,5 ms após a passagem por zero, isto é, não
selecionar um tempo de arco mais longo que 8,5 ms (6,8 ms em 60 Hz). É considerado
como padrão um tempo de arco em torno de um quarto de ciclo.

3.3.4 Precisão necessária para o tempo de operação

Para o fechamento do disjuntor, aplica-se o tópico 3.2.4 (valor padrão ±2 ms).


Para a abertura, o disjuntor deve atingir uma precisão do tempo de operação de ±1,5 ms.

3.4 Manobra capacitores em vazio

Para essa tarefa de operação, selecionar o programa "Capacitor" no menu [System Data]
(Dados do Sistema) [Switching Program] (Programa de Operação). Os tempos de operação
estão especificados como indicado na Tabela 1.

3.4.1 Fechamento

Altas correntes de estabelecimento e altos surtos de tensão podem ocorrer com a manobra
aleatória de capacitores, em especial, quando a operação se dá na crista da tensão. O efeito
da manobra de capacitores em paralelo é especialmente sério. Tensões particularmente
altas podem ocorrer, devido a reflexos nas extremidades de redes radiais.

3.4.1.1 Redes com Neutro aterrado

O fechamento ocorre na passagem por zero da tensão relacionada entre fase e terra, isto é,
todas as fases em defasagem de um terço de ciclo (seqüência de operação L1-L3-L2).

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3.4.1.2 Redes com Neutro isolado

Como uma manobra unipolar não faz sentido, duas fases são fechadas simultaneamente na
passagem por zero de sua tensão entre fases. A terceira fase segue a um quarto de ciclo
mais tarde (seqüência de operação L2+L3-L1).

3.4.2 Abertura

Em geral, a interrupção de correntes capacitivas não representa um problema para


disjuntores modernos. Se o RPH2 for utilizado para a manobra sincronizada de bancos de
capacitores, então aplica-se o mesmo do tópico 3.3.2, isto é, a separação de contatos em
tempo suficiente, antes da passagem por zero da tensão.

3.4.3 Dados requeridos do disjuntor

Os seguintes dados do disjuntor são absolutamente necessários para a operação do RPH2:


O tempo de operação mecânica de fechamento e/ou abertura dos três pólos do disjuntor
(vide 3.1.2 para a definição). Precisão por volta de ±0,1 ms.
Com o intuito de atingir a necessária precisão quando do fechamento na passagem por zero
da tensão, a taxa de queda da tensão suportável (dU d/dt) do disjuntor deve ser maior do que
a taxa de mudança da tensão entre contatos para o zero da tensão do sistema (dU/dt). A
Figura 3 mostra três casos possíveis.
1 A taxa de queda da tensão suportável do disjuntor (dU d/dt) é menor do que a taxa de
queda da tensão do sistema (dU/dt). dUd/dt < dU/dt, k < 1.
O disjuntor pode ser usado para esta aplicação se dU d/dt > 0,8·dU/dt. Neste caso, favor
contatar o fabricante do disjuntor para o cálculo dos tempos de pré-arco.
2 A taxa de queda da tensão suportável do disjuntor (dUd/dt) é igual à taxa de queda da
tensão do sistema (dU/dt). dUd/dt = dU/dt, k = 1.
3 A taxa de queda da tensão suportável do disjuntor (dUd/dt) é maior do que a taxa de
queda da tensão do sistema (dU/dt). dUd/dt > dU/dt, k > 1.

Figura 3

1 Rigidez dielétrica do disjuntor menor que a dU/dt da tensão do sistema


2 Rigidez dielétrica do disjuntor igual à dU/dt da tensão do sistema
3 Rigidez dielétrica do disjuntor maior que dU/dt da tensão do sistema

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3.4.3 Dados requeridos do disjuntor (continuação)

Entretanto, algum pré-arco pode ser inevitável, devido a variações do tempo de fechamento
e à dispersão na suportabilidade dielétrica. Para minimizar os transitórios de energização, o
fechamento deve ser almejado em um instante td, após o zero da tensão (O RPH2 leva isso
em consideração através de um dado tempo de arco). Caso os dados não sejam
disponibilizados pelo fabricante do disjuntor, o tempo de pré-arco pode ser aproximado.
Disjuntores modernos possuem velocidades de fechamento dos contatos típicas de 5 m/s e
uma rigidez dielétrica de mais de 20 kV/mm. Isto resulta em uma taxa de queda (dU d/dt) de
mais de 100 kV/ms.
A Figura 4 mostra a tensão através da distância entre contatos abertos e a queda da tensão
suportável, com a variação dos tempos de fechamento. O tempo de arco ta é calculado de
tal forma que a tensão suportável tenha aproximadamente o mesmo valor nas tolerâncias de
tempo de operação superior e inferior.

Figura 4

Tensão através da distância entre contatos abertos e queda da tensão


suportável com variação do tempo de fechamento T1 ± ΔT

O ajuste de tempo de arco no RPH2 pode ser calculado de acordo com as fórmulas a seguir.
Notar os diferentes tempos de arco com neutros isolados. Os cálculos devem ser
confirmados mediante testes de operação.

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3.4.3 Dados requeridos do disjuntor (continuação)

Nota: A tensão do sistema nas próximas fórmulas é relacionada a uma só câmara de


interrupção; ter atenção para o caso de disjuntores com câmaras múltiplas.
A tensão através de uma câmara de interrupção é calculada como segue, onde "m" é o
número de câmaras de interrupção de um pólo:

1,05m-1
Un  U sistema · Un... Tensão para uma câmara de interrupção
m

Un [kV] Tensão do sistema (rms) para uma câmara de interrupção

2
u'  Un · [kV] Valor de crista, neutro aterrado, para todos os pólos
3

2 Valor de crista, neutro isolado, para os dois primeiros pólos


u'  Un · [kV]
2 L2 e L3

2
u'  1,5 ·Un · [kV] Valor de crista, neutro isolado, para o último pólo L1
3

dU 1
 u' ·  · [kV/ms] Taxa de queda da tensão do sistema
dt 1000

dUd
[kV/ms] Taxa de queda da tensão suportável do disjuntor
dt

 dUd 
 
 dt 
 k [p.u.] Vide Figura 3
 dU 
 
 dt 
ΔT [ms] Variação do tempo de fechamento do disjuntor
T
sen ( · )
ta  1000 ·1000 [ms] Tempo de pré-arco a ajustar no RPH2
 ·k
T
Up  sen( · ) · u [kV] Tensão de pré-arco
1000

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3.4.3 Dados requeridos do disjuntor (continuação)

O exemplo a seguir demonstra o cálculo do tempo de pré-arco para cada pólo, com vários
tratamentos do neutro do sistema:

Exemplo:

Un = 145 [kV] Tensão do sistema (rms)


u' = 118,4 [kV] Valor de crista, neutro aterrado, para todos os pólos
Valor de crista, neutro isolado, para os dois primeiros pólos
u' = 102,5 [kV]
L2 e L3
u' = 177,6 [kV] Valor de crista, neutro isolado, para o último pólo L1
dU
 37,2 [kV/ms] Taxa de queda da tensão do sistema, neutro aterrado
dt

dU Taxa de queda da tensão do sistema, neutro isolado (para


 32,2 [kV/ms]
dt os dois primeiros pólos L2 e L3)

dU Taxa de queda da tensão do sistema, neutro isolado (para


 55,8 [kV/ms]
dt o último pólo L1)

dUd
 100 [kV/ms] Taxa de queda da tensão suportável do disjuntor
dt
k = 2,7 [p.u.] Neutro aterrado, para L1, L2, L3
k = 3,1 [p.u.] Neutro isolado, para L2, L3
k = 1,8 [p.u.] Neutro isolado, para L1
ΔT = ± 1 [ms] Variação do tempo de fechamento do disjuntor
Neutro aterrado, tempo de pré-arco a ajustar no RPH2,
ta = 0,4 [ms]
para todos os pólos
Neutro isolado, tempo de pré-arco a ajustar no RPH2 para
ta = 0,3 [ms]
pólos L2 e L3
Neutro isolado, tempo de pré-arco a ajustar no RPH2 para
ta = 0,5 [ms]
pólo L1

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3.4.4 Precisão necessária para o tempo de operação

A energização de capacitores constitui uma das maiores exigências ao disjuntor, com


referência à constância do tempo de operação. Qualquer variação do tempo de operação
requerido conduz a um valor mais alto de tensão suportável, que causa maiores surtos e
correntes de estabelecimento.
A variação do tempo de fechamento deveria importar em, no máximo, ±1 ms. Quando essa
precisão não puder ser mantida em todas as condições, recomenda-se a utilização do
módulo analógico, opção A, para corrigir as influências do tempo de operação.
Para o fechamento, o disjuntor deveria atingir uma precisão do tempo de operação de ±1,5
ms.

3.5 Manobra (fechamento) de linhas em vazio

Linhas de alta tensão em vazio devem ser, basicamente, tratadas como capacitores. Devido
ao acoplamento entre fases, os momentos de operação não são os mesmos como para
bancos de capacitores. O RPH2 pode, também, ser utilizado para auto-religamento de linhas
não compensadas, equipadas com transformadores de potencial indutivos. Durante o tempo
morto do auto-religamento, as cargas retidas na linha devem ser totalmente descarregadas
pelos transformadores de potencial indutivos!
A condição do sistema ser com neutro aterrado ou isolado, não afeta os momentos de
operação.
O RPH2 deve ser ajustado, através do ponto de menu [User Program] (Programa do
Usuário), com as seguintes entradas (vide também 5.1.5.1):
Para [T_C1 Neutral isolated] (T_C1 Neutro isolado) e para [T_C1 Neutral grounded] (T_C1
Neutro aterrado) devem ser ajustados os mesmos valores:
50 Hz:
L1 = 0 ms
L2 = 7,3 ms
L3 = 13,3 ms
60 Hz:
L1 = 0 ms
L2 = 6,1 ms
L3 = 11,1 ms

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4 Funções dos módulos adicionais

4.1 Módulo de sinalização: Opção S

4.1.1 Saídas de alarme

O módulo oferece saídas adicionais (alarmes 2 a 7). Cada contato de alarme corresponde
ao LED indicador associado (LED's 2 a 7), na parte frontal. A associação das funções de
alarme aos contatos de saída é definida pelo usuário. Muitas funções de alarme podem ser
atribuídas a uma saída. O procedimento é descrito no Capítulo 5.

4.1.2 Entradas de acoplador ótico

São disponíveis entradas de acoplador ótico, com funções pré-definidas.

4.1.2.1 Medição do tempo de operação

Três entradas servem para medir o tempo de operação dos três pólos, através de seus
contatos auxiliares (resolução 0,5 ms). A sinalização dos contatos auxiliares (contato 52a)
opera com uma tensão interna do RPH2 (48 VCC), isto é, são necessários contatos livres de
potencial. A fiação necessária deve ser executada de acordo com o diagrama que
acompanha o aparelho.

Figura 5

Contato
principal Fecham
disjuntor ento

Contato
auxiliar
disjuntor

Contato
principal Abert
disjuntor ura
Contato
auxiliar
disjuntor
tem
po
Para compensar a defasagem de tempo entre os contatos principais e os auxiliares dos
pólos do disjuntor, existe a possibilidade de introduzir um tempo de compensação, a fim de
manter o tempo de operação como um valor real no visor e nos arquivos. A Figura 5 mostra
a correlação como um exemplo. Se o contato auxiliar fecha após o contato principal, então o
valor do tempo de compensação, ΔT, é negativo, se o contato auxiliar abre antes do
principal, então resulta um valor positivo.

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4.1.2.1 Medição do tempo de operação (continuação)

Caso não haja possibilidade de medir o tempo de defasagem dos contatos auxiliares, este
valor pode, também, ser determinado pelo RPH2, dentro dos limites de liberação dos
tempos.
Condições:
 Os tempos de operação fornecidos pelo fabricante foram alimentados corretamente (vide
5.1 e 5.2).
 As condições ambientais correspondem aproximadamente às condições quando da
medição dos tempos de operação na fábrica. Se houver forte desvio das condições
ambientais, os tempos de operação deverão ser medidos novamente, no local.
 A função de compensação do RPH2 está desativada (vide 5.6).
 O disjuntor pode ser operado repetidamente, sem carga (com secionador do barramento
aberto)
Operar o disjuntor através do RPH2, com o canal 1.
Mudar para o menu [Measurement] (Medição) / [Measured Times] (Tempos Medidos).
No menu [Measured Op. Time] (Tempo de Op. Medido) (Fig 6), os tempos de operação
medidos dos pólos aparecem na linha de estado, incluindo o tempo de defasagem entre os
contatos principais e auxiliares.

Figura 6

Measured Times Tempos Medidos


Command OUT Comando ABRIR
CB Signal Received Sinal Disjuntor Recebido
C a l c u l a t e d O p. T i m e s T e m p o s d e O p. C a l c u l a d o s
> M e a s u r e d O p. T i m e > T e m p o d e O p. M e d i d o
1 4 6 . 5 1 4 5 . 6 1 4 6 . 1 ms 1 4 6 , 5 1 4 5 , 6 1 4 6 , 1 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Tempos de operação dos pólos:

L1 = 139,3 ms
L2 = 138,7 ms
L3 = 139,6 ms

O valor para o tempo de defasagem contato principal / contato auxiliar "H-contact SK1 Diff",
para cada pólo, é calculado com:

[Tempo de defasagem aux. CH1] = [Tempo de op. do pólo] – [Tempo de Op. Medido]

Os valores de entrada da Figura 7 são calculados com os valores da Figura 6 e os valores


dos tempos de operação dos pólos

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4.1.2.1 Medição do tempo de operação (continuação)

Figura 7

CB Data Dados do Disjuntor


Arcing Time CH1 Tempo de arco CH1
Arcing Time CH2 Tempo de arco CH2
> A u x. T i m e s h i f t C H 1 > T e m p o d e D e f a s a g e m A u x. C H 1
A u x. T i m e s h i f t C H 2 T e m p o d e D e f a s a g e m A u x. C H 2
- 7 . 2 - 6 . 9 - 6 . 5 ms - 7 , 2 - 6 , 9 - 6 , 5 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Pelo fato de os tempos de operação serem medidos com uma resolução de 0,5 ms,
possivelmente será necessário constituir o valor médio de várias operações. Alimentar os
valores determinados em [CB Data] (Dados do Disjuntor) / [Aux. Timeshift CH1] (Tempo de
Defasagem Aux. CH1) (Fig. 7) e verificar os tempos de operação medidos como acima
descrito. Uma compensação adicional será, possivelmente, necessária.
Em qualquer caso, verificar se o tempo de operação medido corresponde ao tempo de
operação real do disjuntor. Isto é essencial para o uso da função do controle adaptativo!
Para dispositivos com duas funções de operação (RPH2-2), repetir o procedimento,
também, para o segundo canal.

4.1.2.2 Reposição remota

É disponível uma entrada para reposição remota. Um contato livre de potencial (fechador) é
necessário como dispositivo de controle. O comando atua com a tensão interna de 48 VCC
do RPH2.

4.1.2.3 Sincronização com relógio de tempo real

Uma entrada adicional serve para sincronização com um rádio-relógio. Ela pode ser
conectada em paralelo com outros dispositivos de controle sincronizados. É necessário um
contato livre de potencial.

4.2 Módulo analógico: Opção A

Com este módulo, a influência de parâmetros ambientais sobre o tempo de operação do


pólo pode ser compensada. Sensores externos são necessários para medição de pressão e
temperatura. Tensão de controle, pressão e temperatura são continuamente medidos. Os
valores de tensão e pressão são imediatamente disponíveis para o cálculo dos tempos de
compensação.
Os valores mostrados nos menus [Measured Value / Control Voltage] (Valores Medidos /
Tensão de Controle) e [Measured Value / Pressure] (Valor Medido / Pressão) são os fatores
básicos de cálculo.

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4.2 Módulo analógico: Opção A (continuação)

Um valor médio é constituído para a compensação da temperatura. A atualização ocorre a


cada duas horas. O valor de temperatura armazenado é comparado com o valor medido e é
compensado pela metade da diferença (Figura 8). No menu [Measured Value /
Temperature] (Valor Medido / Temperatura), é mostrada a temperatura real medida, no
menu [Measured Value / Temperature f. Compensation] (Valor Medido / Temperatura p/
Compensação), é mostrada a média que é efetiva para compensação.

Figura 8

temperatura
ambiente

temperatura para
compensação

Tem
po
No menu [Measured Value / Compensation] (Valor Medido / Compensação), é mostrado
cada um dos tempos adicionais reais. Depois que o comutador operado a chave é passado
da posição "OFF" (DESLIGADO) para a posição Fecham
"OPERATION" (OPERAÇÃO), o RPH2
ento
executa uma verificação automática e todos os valores analógicos medidos para
compensação são ajustados como valor medido real.

4.2.1 Compensação da tensão de controle

A medição da tensão de controle no RPH2 é realizada internamente, não sendo necessário


qualquer equipamento adicional. O RPH2 calcula os tempos adicionais, para a
compensação do tempo de operação, de acordo com uma função com um parâmetro em
aberto. Mediante a fixação desse parâmetro, a função de compensação pode ser adequada
às características do disjuntor. Os cálculos para abertura e fechamento têm lugar
separadamente. O parâmetro kU1 atua para o canal de operação 1, kU2 para o canal de
operação 2 (somente para dispositivos com duas funções de operação). Se o valor zero for
alimentado para um parâmetro, então nenhum tempo adicional é calculado e a respectiva
função de compensação é bloqueada. A fixação dos parâmetros de compensação é
realizada através de cálculo ou com a assistência do programa de computador
compreendido.

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4.2.1 Compensação da tensão de controle (continuação)

Dois pontos medidos, característicos do disjuntor, são requeridos para o cálculo da função
de compensação:
 Um ponto com condições nominais (valor 1): tempo de operação medido do pólo (de um
pólo), com tensão, pressão e temperatura nominais. Em geral, este é o valor do
fabricante para o tempo de operação do pólo.
 Um segundo ponto com condições de desvio (valor 2): tempo de operação medido do
mesmo pólo, com pressão e temperatura nominais e tensão de controle reduzida.

A Figura 9 mostra um exemplo de abertura de um disjuntor:

Valor 1 (com condições nominais):


U1 = 220 VCC Tensão de controle nominal
t1 = 27,0 ms Tempo de operação do pólo em condições nominais

Valor 2:
U2 = 180 VCC Tensão de controle reduzida
t2 = 29,2 ms Tempo de operação do pólo, com tensão de controle U2

Figura 9

Função calculada pelo


RPH2
operação [ms]

Valo
Tempo de

r2
(U2/
t2)

Valo
r1
(U1/t
1)

Tensão de operação
[V]

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4.2.1 Compensação da tensão de controle (continuação)

O parâmetro de compensação kU pode ser calculado pela seguinte fórmula:

Valor 1:
U1 [V] Tensão de controle nominal
t1 [ms] Tempo de operação do disjuntor
em condições nominais
Valor 2:
U2 [V] Tensão de controle reduzida
t2 [ms] Tempo de operação do disjuntor
com U2

t - t1 ·100
kU   2
Parâmetro do mecanismo de
 U1  operação
  1 · t1
 U2 

O cálculo com os dados acima resulta em um parâmetro de compensação kU de 36,6


No caso do RPH2 com duas funções de operação, o cálculo de kU1 e kU2 deve ser feito
separadamente para ambos os canais de operação e os valores devem ser salvos no
dispositivo.

4.2.2 Compensação da temperatura

É necessário um sensor externo com transdutor integrado (2 condutores, tensão auxiliar 24


VCC) e sinal de saída padrão (4...20 mA), para a medição da temperatura. A alimentação do
transdutor é efetuada através do RPH2. Até oito RPH2 podem ser conectados em paralelo a
um transdutor. Vide também o diagrama de conexão 58.010.111-XX.
O RPH2 calcula os tempos adicionais para a compensação do tempo de operação de
acordo com uma função linear por partes, com um ponto de controle a cada 10 °C, na faixa
de -50 °C a +50 °C. Assim, todos os tipos de funções de temperatura do disjuntor (de
lineares a exponenciais) podem ser ajustados no RPH2. Os valores medidos podem ser
introduzidos na tabela da Figura 10. A linha Delta-t = 0 ms define o tempo nominal de
operação do disjuntor, em condições normais. Os valores de Delta-t em diferentes
temperaturas ambientes são as diferenças entre os tempos de operação medidos e o tempo
nominal de operação. Os 11 valores de Delta-t(T) (T = -50 a +50 °C) devem ser ajustados no
RPH2.
O procedimento é mostrado no exemplo da Figura 11. Os valores medidos são marcados
por quadrados. Unir os pontos com linhas e, eventualmente, estender as linhas aos
extremos (linhas pontilhadas no exemplo). Avaliar os valores de Delta-t(T) nos pontos de
controle (-50 °C a +50 °C) a fim de obter os 11 valores para Delta-t(T) mostrados na tabela
da Figura 11.
Usando-se o programa de computador "RPH2 – Tool" (Ferramenta - RPH2), também pode
ser calculada uma função exponencial com um parâmetro em aberto. Essa opção é útil
especialmente para disjuntores com comandos mecânicos a mola.

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4.2.2 Compensação da temperatura (continuação)

Figura 10
Delta-t [ms]

Temperatura ambiente [°C]

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4.2.2 Compensação da temperatura (continuação)

Figura 11
Delta-t [ms]

Temperatura Delta-t
-50 °C 13,0 ms
-40 °C 9,0 ms
-30 °C 5,0 ms
-20 °C 2,5 ms
-10 °C 1,6 ms
0 °C 0,8 ms
+10 °C 0,4 ms
+20 °C 0,0 ms
+30 °C -0,2 ms
+40 °C -0,4 ms
+50 °C -1,0 ms

valores
medidos

Temperatura ambiente [°C]

No caso do RPH2 com duas funções de operação, a avaliação de Delta-t(T) deve ser feita
separadamente para ambos os canais de operação e os valores devem ser salvos no
dispositivo.

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4.2.3 Compensação da pressão hidráulica

Há dois modelos de módulos disponíveis para medir a pressão:


 Opção A1: para disjuntores com um sistema hidráulico mútuo para todos os três pólos
 Opção A3: para disjuntores com sistemas hidráulicos separados para cada pólo
Um (Opção A1) ou três (Opção A3) sensores externos, com transdutor integrado (dois
condutores, tensão auxiliar 24 VCC) e sinal de saída padrão (4...20 Ma), são necessários
para medir a pressão hidráulica. A alimentação do transdutor é efetuada através do RPH2.
O RPH2 calcula os tempos adicionais para a compensação do tempo de operação de
acordo com uma função com um parâmetro em aberto. Com a fixação desse parâmetro, a
função de compensação pode ser adequada às características do disjuntor. Os cálculos
para abertura e fechamento têm lugar separadamente. O parâmetro kP1 atua para o canal
de operação 1, kP2 para o canal de operação 2 (somente para dispositivos com duas
funções de operação). Para o modelo da opção A3, com medição de pressão por pólo,
somente um parâmetro de compensação é introduzido para cada um dos três pólos. Se o
valor zero for alimentado para um parâmetro, nenhum tempo adicional será calculado e a
respectiva função de compensação é bloqueada. A fixação dos parâmetros de
compensação é realizada através de cálculo ou com a assistência do programa de
computador compreendido.
Dois pontos de medição das características de operação do disjuntor, análogas a 4.2.1, são
requeridos para o cálculo da curva de equalização:
 Um ponto com condições nominais (valor 1): tempo de operação medido do pólo (de um
pólo), com tensão, pressão e temperatura nominais. Em geral, este é o valor do
fabricante para o tempo de operação do pólo.
 Um segundo ponto com condições de desvio (valor 2): tempo de operação medido do
mesmo pólo, com pressão e temperatura nominais e pressão hidráulica reduzida.

Exemplo:

Valor 1 (com condições nominais):


P1 = 265 bar Pressão nominal
t1 = 110,5 ms Tempo de operação do pólo em condições nominais

Valor 2:
P2 = 200 bar Pressão reduzida
t2 = 127,7 ms Tempo de operação do pólo, com pressão P2

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RPH2
Manual de instruções

4.2.3 Compensação da pressão hidráulica (continuação)

O parâmetro de compensação kP pode ser calculado pela seguinte fórmula:

Valor 1:
P1 [bar] Pressão hidráulica nominal
t1 [ms] Tempo de operação do disjuntor
em condições nominais
Valor 2:
P2 [bar] Pressão hidráulica reduzida
t2 [ms] Tempo de operação do disjuntor
com P2

t - t1 ·100
 2
kP  Parâmetro do mecanismo de
 P1  operação
  1 · t1
 P2 

O cálculo com os dados acima resulta em um parâmetro de compensação kP de 47,9.


No caso do RPH2 com duas funções de operação, o cálculo de kP1 e kP2 deve ser feito
separadamente para ambos os canais de operação e os valores devem ser salvos no
dispositivo.

4.2.4 Especificações para os sensores externos

Para medir pressão e temperatura, são necessários sensores externos com transdutor
integrado, os quais não fazem parte do fornecimento.
Os transdutores integrados devem atender aos seguintes requisitos:
Tensão auxiliar 24 VCC (fornecida pelo RPH2)
Sistema a dois condutores
Sinal de saída 4 mA a 20 mA
Esses transdutores podem ser obtidos de muitos fornecedores. A faixa de medição dos
sensores ajusta-se aos respectivos requisitos. Entretanto, faixas de medição
desnecessariamente largas reduzem a precisão de medição do RPH2. A entrada de
medição do RPH2 é adaptada à faixa de medição do sensor por meio de parametrização.
A instalação dos transdutores é executada de acordo com as diretrizes do fabricante. Da
mesma forma, os cabos de conexão ao RPH2 devem ser selecionados de acordo com as
informações do fabricante. Caso informações não sejam disponíveis, é recomendável um
cabo blindado, a dois condutores, por transdutor, ou no mínimo, um par de fios trançados.

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RPH2
Manual de instruções

4.2.5 Controle adaptativo

O RPH2 com módulo analógico A e módulo de sinalização S provê a característica adicional


de um controle adaptativo para compensar um desvio de tempo longo do tempo de
operação do comando do disjuntor. Os tempos de operação reais dos pólos são medidos
pelo módulo de sinalização. Um fator de influência, na faixa de 0 a 0,5, em degraus de 0,05
(0 = função desativada), é utilizado para controlar essa função. Uma fração (dependente do
fator de influência) da diferença entre o tempo da última operação e o da operação anterior é
adicionada ao tempo de operação real. Tempos de operação adicionais, devidos a funções
de compensação, não são levados em consideração, sendo portanto compensado
puramente o desvio longo de tempo do comando. Os tempos adaptativos adicionais são
apresentados e uma função é disponível para repor o ajuste desses tempos.
A compensação da defasagem de tempo entre os contatos principais e os contatos
auxiliares dos pólos do disjuntor deve ser feita com muita exatidão para evitar erros na
medição dos tempos reais de operação.
 Desvios de tempo dos valores medidos maiores de 10 ms não são considerados (não
operação do disjuntor ou medição incorreta dos tempos de operação).
 O tempo adaptativo adicional é limitado a 1 ms, de uma operação à outra.
 Se o tempo de operação corrigido pelo controle adaptativo desviou-se dos tempos pré-
ajustados em mais de
±5 ms para abertura
±10 ms para fechamento
é gerado o alarme "Drive mech. Failure" (Falha mecânica do Comando).
O valor do fator de influência depende do tipo de mecanismo de comando. Propõe-se um
valor de 0,25 a 0,30 para todos os tipos de mecanismos.

4.3 Módulo de corrente Opção I

Um módulo de medição de corrente é disponível para facilitar a manobra de grandes


transformadores e reatores, quando o Relés de sincronismo RPH2 é colocado em operação.
Com isso, a corrente de estabelecimento pode ser registrada e mostrada graficamente
durante o processo de operação. Os dados das 4 últimas operações são salvos em uma
memória não volátil e podem ser analisados no visor. Valores primários são mostrados após
a entrada da relação do transformador de corrente.
Para cada fase são disponíveis entradas para 1 A e 5 A, respectivamente. Como as
entradas de corrente suportam uma corrente de curta duração de 100 x In, a medição pode
ser feita através de um núcleo de medição, bem como de proteção do transformador de
corrente.

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RPH2
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5 Sistema do menu RPH2

5.1 Dados do sistema

- - RPH2 – 2SI A3 - - - - RPH2 – 2SI A3 - -


> System data > Dados do Sistema
CB Data Dados do Disjuntor
Analog Data Dados Analógicos
Alarms Alarmes

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Enter + - Esc

5.1.1 Senha

A senha introduzida na fábrica é "0000". Para ativar a senha, mudar para o sub-menu
[SystemData / Password] (Dados do Sistema / Senha). O estado atual ('active' ou 'off') (ativo
ou desligado) é mostrado no canto inferior esquerdo do visor. Introduzir a senha correta e
confirmar a entrada pressionando o botão 'Enter' (vide tópico 2,5). O visor mostra 'active'
(ativo) e o LED verde 'ready' (pronto) começa a piscar se a senha está correta (vide tópico
2.4.3.1) A senha será desativada automaticamente se nenhum botão for pressionado por
mais de 90 segundos.

System Data Dados do Sistema


> Password > Senha
System Frequency Freqüência do sistema
Control Voltage Tensão de Controle
Rated Pressure Pressão Nominal
0 0 0 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.1.2 Freqüência do sistema

Após ativar essa função, ao pressionar o botão 'Enter', pode-se selecionar qualquer item da
lista pressionando o botão '+' ou ' -' (vide tópico 2.5)
Itens disponíveis: 50 Hz, 60 Hz, 16 2/3 Hz

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RPH2
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5.1.2 Freqüência do sistema (continuação)

System Data Dados do Sistema


Password Senha
> System Frequency > Freqüência do sistema
Control Voltage Tensão de Controle
Rated Pressure Pressão Nominal
5 0 H z 5 0 H z
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.1.3 Tensão de controle

Introduzir a tensão nominal da bobina do disjuntor (disponível somente para módulos RPH2-
xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-xxA3).
Esse valor atua como base para o cálculo do valor adicional de compensação do tempo de
operação mecânica do disjuntor.

System Data Dados do Sistema


Password Senha
System Frequency Freqüência do sistema
> Control Voltage > Tensão de Controle
Rated Pressure Pressão Nominal
2 3 0 . 0 V 2 3 0 , 0 V
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.1.4 Pressão nominal

Introduzir o valor da pressão nominal do sistema hidráulico do comando do disjuntor


(disponível somente para módulos RPH2-xxA1, RPH2-xxA3).
Esse valor atua como base para o cálculo do valor de compensação do tempo de operação
do disjuntor.

System Data Dados do Sistema


System Frequency Freqüência do sistema
Control Voltage Tensão de Controle
> Rated Pressure > Pressão Nominal
Switching Program Programa de Operação
1 0 b a r 1 0 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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RPH2
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5.1.5 Programa de operação

Selecionar o programa adequado pressionando os botões '+' ou ' -':


 transformador
 reator em derivação
 banco de capacitores
 programa do usuário

System Data Dados do Sistema


Control Voltage Tensão de Controle
Rated Pressure Pressão Nominal
> Switching Program > Programa de Operação
Language Idioma
T r a n s f o r me r T r a n s f o r ma d o r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.1.5.1 Programa do usuário

O usuário pode definir seus próprios momentos de operação, para cada fase, selecionando
o 'User Program' (Programa do Usuário)
Nota: Se for selecionado 'User Program' , a freqüência nominal deve ser selecionada
primeiro (vide tópico 5.2).
Momentos de operação ajustáveis:
T C1 Neutro isolado:
Introduzir os momentos de operação das três fases, L1/L2/L3, para o canal 1, com neutro
isolado.

User Program Programa do Usuário


> T_C1 N e u t r. isolated > T_C1 Neutro isolado
T_C1 N e u t r. grounded T_C1 Neutro aterrado
T_C2 N e u t r. isolated T_C2 Neutro isolado
T_C2 N e u t r. grounded T_C2 Neutro aterrado
0 . 0 0 . 0 0 . 0 ms 0 , 0 0 , 0 0 , 0 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

T C1 Neutro aterrado:
Introduzir os momentos de operação das três fases, L1/L2/L3, para o canal 1, com neutro
aterrado.
Os dois sub-menus seguintes são disponíveis somente para módulos RPH2-2xx (módulo
com dois canais de operação):
T C2 Neutro isolado:
Introduzir os momentos de operação das três fases, L1/L2/L3, para o canal 2, com neutro
isolado.
T C2 Neutro aterrado:
Introduzir os momentos de operação das três fases, L1/L2/L3, para o canal 2, com neutro
aterrado.

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5.1.6 Função Canal 1

Para o módulo RPH2-1xxx, deve ser selecionado o uso do RPH2 para fechamento ou
abertura do disjuntor.

5.1.7 Idioma

Selecionar o idioma preferido.


Idiomas disponíveis:
 Alemão
 Inglês
 Francês
 Idioma do usuário

System Data Dados do Sistema


Rated Pressure Pressão Nominal
Switching Program Programa de Operação
> Language > Idioma
Time / Date Hora / Data
E n g l i s h I n g l ê s
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Nota: O texto do menu pode ser carregado em qualquer idioma, através do programa
baseado em computador RPH-Tool (Ferramenta-RPH). Caso haja qualquer problema
com o arquivo do idioma carregado, é possível retornar aos menus em inglês:
Passar o comutador operado a chave para a posição "OFF" (DESLIGADO), depois
pressionar o botão "Quitt" (Quitar) e, enquanto isso, voltar o comutador para
"OPERATION" (OPERAÇÃO).

5.1.8 Hora / Data

Introduzir hora e data atuais. O formato para data e hora é:


"AAAA-MM-DD HH:MM"

System Data Dados do Sistema


Switching Program Programa de Operação
Language Idioma
> Time / Date > Hora / Data
N e w P a s s w ord Nova Senha
1 9 9 6 - 1 2 - 0 6 1 7 : 5 1 1 9 9 6 - 1 2 - 0 6 1 7 : 5 1
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Nota: Atenção para introduzir os valores corretos de data e hora.


Não há problemas com datas posteriores a 2000-01-01.

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5.1.9 Nova senha

Para mudar a senha atual, simplesmente introduzir a nova senha.


São valores possíveis todos os números entre '0000' e '9999'.

System Data Dados do Sistema


Language Idioma
Time / Date Hora / Data
> N e w P a s s w ord > Nova Senha
Selftest Start Partida Auto–teste
0 0 0 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Nota: No caso de esquecimento da senha selecionada, pode ser solicitada uma senha
temporária (contatar seu representante local AREVA).

5.1.10 Partida do auto-teste

O recurso de auto-teste pode ser ativado pressionando-se o botão 'Enter' (Entrar)


O recurso de auto-teste verifica a função interna do módulo e as saídas de operação.

System Data Dados do Sistema


Time / Date Hora / Data
New Passw ord Nova Senha
> Selftest Start > Partida Auto–teste
Selftest Interval Intervalo Auto– teste
Y E S S I M
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Nota: O auto-teste pode ser ativado também com o comutador operado a chave (vide tópico
2.4.2)

5.1.11 Intervalo do auto-teste

Introduzir o intervalo desejado entre os auto-testes automáticos.


A faixa possível é de 0,0 horas (O intervalo mais curto é de 0,1 hora = 6 minutos) a 500
horas. A escolha do valor de 0,0 horas desativará o recurso do auto-teste automático.

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5.1.11 Intervalo do auto-teste (continuação)

System Data Dados do Sistema


Time / Date Hora / Data
New Passw ord Nova Senha
Selftest Start Partida Auto–teste
> Selftest Interval > Intervalo Auto– teste
2 4 . 0 H r 2 4 , 0 H s
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

No menu [Aux. Functions] (Funções Auxiliares) [Error Type] (Tipo de Erro) são expostos os
tipos de erros (vide 5.6.3).

5.2 Dados do disjuntor

5.2.1 Tempo de operação CH1

Introduzir o tempo de operação para cada fase, à tensão e pressão nominais e à


temperatura de 20 °C, para o canal de operação 1.
A faixa permissível é de 0,0 ms (o valor mínimo é 0,1 ms) a 200 ms.
A função de operação (abertura ou fechamento) para o módulo RPH2-1xx depende da
seleção feita no sub-menu 'Function Channel 1' (Função Canal 1) (vide tópico 5.1.6).
O módulo RPH2-2xx usa o canal 1 para o fechamento do disjuntor

CB Data Dados do Disjuntor


> Operating Time CH1 > Tempo de operação CH1
Operating Time CH2 Tempo de operação CH2
Arcing Time CH1 Tempo de arco CH1
Arcing Time CH2 Tempo de arco CH2
0 . 0 0 . 0 0 . 0 ms 0 , 0 0 , 0 0 , 0 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Nota 1: O valor do tempo de operação, para cada fase, depende do tipo e do fabricante do
disjuntor. Esse valor faz parte da documentação fornecida com o disjuntor.
Nota 2: A diferença entre duas fases deve ser menor que um ciclo (20 ms para 50 Hz).
Nota 3: Para disjuntores unipolares, os valores para todas as três fases devem ser iguais.

5.2.2 Tempo de operação CH2

Introduzir o tempo de operação para cada fase, à tensão e pressão nominais e à


temperatura de 20 °C, para o canal de operação 2. O canal 2 sempre é utilizado para
abertura.
A faixa permissível é de 0,0 ms (o valor mínimo é 0,1 ms) a 200 ms.
Este sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-2xxx.

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5.2.3 Tempo de arco CH1

Introduzir o tempo de arco para cada fase do disjuntor (vide tópicos 3.2 a 3.4)
A faixa permissível é de 0,0 ms (o valor mínimo é 0,1 ms) a 50 ms.
Fechamento: Tempo de pré-arco do disjuntor. O fechamento do contato principal ocorre
após o momento de operação selecionado.
Abertura: Tempo de arco do disjuntor. A abertura do contato principal ocorre antes da
passagem por zero da corrente.

CB Data Dados do Disjuntor


Operating Time CH1 Tempo de operação CH1
Operating Time CH2 Tempo de operação CH2
> Arcing Time CH1 > Tempo de arco CH1
Arcing Time CH2 Tempo de arco CH2
0 . 0 0 . 0 0 . 0 ms 0 , 0 0 , 0 0 , 0 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.2.4 Tempo de arco CH2

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-2xxx. Ele atua da mesma forma
como para o canal 1, com exceção de que o canal 2 é sempre utilizado para abertura.

5.2.5 Tempo de defasagem auxiliar CH1

Esse valor é utilizado para compensar a defasagem de tempo entre o contato principal e o
contato auxiliar do disjuntor (vide tópico 4.1.2.1).
A faixa permissível é de -25,5 ms +25,5 ms.

CB Data Dados do Disjuntor


Arcing Time CH1 Tempo de arco CH1
Arcing Time CH2 Tempo de arco CH2
> A u x. T i m e s h i f t C H 1 > Tempo de D e f a s a g e m A u x. C H 1
A u x. T i m e s h i f t C H 2 Tempo de D e f a s a g e m A u x. C H 2
+ 0 . 0 + 0 . 0 + 0 . 0 ms + 0 , 0 + 0 , 0 + 0 , 0 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxS.

5.2.6 Tempo de defasagem auxiliar CH2

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-2xxx. Ele atua da mesma forma
como para o canal 1, com exceção de que o canal 2 é sempre utilizado para abertura.

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5.2.7 Controle adaptativo

Esse menu abre um sub-menu para o controle da função (vide também 4.2.5).

CB Data Dados do Disjuntor


A u x. T i m e s h i f t C H 2 T e m p o d e D e f a s a g e m A u x. C H 2
> Adaptiv Control -> > Controle Adaptativo ->
Compen sation Compen sação
kU1 Voltage CH1 Tensão kU1 CH1

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu e os próximos menus são disponíveis somente para o módulo RPH2-xSAx.

5.2.7.1 Fator de influência

Esse fator define a fração da diferença de tempo a ser somada ao tempo de operação

Adaptiv Control Controle adaptativo


> Weighting Factor > Fator de Influência
Adaptive Times CH1 Tempos Adaptativos CH1
Adaptive Times CH2 Tempos Adaptativos CH2
Reset Adaptiv Time Reposição Tempo Adaptativo
0 . 2 5 0 , 2 5
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

A faixa permissível é de 0,00 a 0,50 (em degraus de 0,05). O valor de 0,00 desabilita a
função.

5.2.7.2 Tempos adaptativos CH1

Aqui são apresentados os tempos adaptativos para cada pólo relacionado ao canal de
operação 1.

5.2.7.3 Tempos adaptativos CH2

Aqui são apresentados os tempos adaptativos para cada pólo relacionado ao canal de
operação 2.

5.2.7.4 Reposição dos tempos adaptativos

Essa função permite repor a zero os tempos adicionais oriundos do controle adaptativo.
Depois disso, o RPH2 atuará com os tempos de operação pré-ajustados dos pólos.

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5.2.8 Compensação

Quando selecionado 'NO' (NÃO), todas as funções de compensação são bloqueadas.


Quando selecionado 'YES' (SIM), a compensação é ativada (para descrição vide tópico 4.2)

CB Data Dados do Disjuntor


A u x. T i m e s h i f t C H 1 T e m p o d e D e f a s a g e m A u x. C H 1
A u x. T i m e s h i f t C H 2 T e m p o d e D e f a s a g e m A u x. C H 2
> Compen sation > Compen sação
kU1 Voltage CH1 Tensão kU1 CH1
Y E S S I M
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.2.9 Tensão kU1 CH1

Introduzir o valor calculado para a compensação de variações da tensão de controle (vide


tópico 4.2.1).
A faixa permissível é de 0,0 a 150,0.

CB Data Dados do Disjuntor


A u x. T i m e s h i f t C H 2 T e m p o d e D e f a s a g e m A u x. C H 2
Compen sation Compen sação
> kU1 Voltage CH1 > Tensão kU1 CH1
kP1 Pressure CH1 Pressão kP1 CH1
3 0 . 3 3 0 , 3
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-


xxxA3.

5.2.10 Pressão kP1 CH1

Da mesma forma como em 5.2.9, porém para compensação da pressão através do canal 1.
Esse sub-menu é disponível somente para módulos RPH2-xxxA1, RPH2-xxxA3.

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Manual de instruções

5.2.11 Compensação de temperatura CH1

Esse menu habilita ou desabilita a compensação de temperatura através do canal 1.

CB Data Dados do Disjuntor


kU1 Voltage CH1 Tensão kU1 CH1
kP1 Pressure CH1 Pressão kP1 CH1
> T e m p. C o m p. C H 1 > C o m p e n s. T e m p e r a t u r a C H 1
T a b l e T e m p. C H 1 -> Tabela Temperatura CH1 ->
O N A T I V O
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-


xxxA3.

5.2.12 Tabela de temperatura CH1

Esse menu abre um sub-menu para o ajuste dos valores de compensação de temperatura.

5.2.12.1 Delta-t xx °C

Aqui podem ser introduzidos 11 valores de Delta-t(T) no RPH2, para definir a função de
compensação de temperatura (vide também 4.2.2)

T a b l e T e m p. C H 1 Tabela Temperatura CH1


Delta– t –50 °C Delta– t –50 °C
> Delta– t –40 °C > Delta– t –40 °C
Delta– t –30 °C Delta– t –30 °C
Delta– t –20 °C Delta– t –20 °C
+ 5 . 3 ms + 5 , 3 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

A faixa permissível para Delta-t é de -10,0 ms a +25,0 ms.

5.2.13 Tensão kU2 CH2

Da mesma forma como em 5.2.9, porém para compensação da tensão de controle através
do canal 2.
Esse sub-menu é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-
xxxA3.

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RPH2
Manual de instruções

5.2.14 Pressão kP2 CH2

Da mesma forma como em 5.2.10, porém para compensação da pressão através do canal
2.
Esse sub-menu é disponível somente para módulos RPH2-xxxA1, RPH2-xxxA3.

5.2.15 Compensação de temperatura CH2

Da mesma forma como em 5.2.11, porém para compensação de temperatura através do


canal 2.
Esse sub-menu é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-
xxxA3.

5.2.16 Tabela de temperatura CH2

Da mesma forma como em 5.2.12, porém para compensação de temperatura através do


canal 2.

5.2.16.1 Delta-t xx °C

Da mesma forma como em 5.2.12.1, porém para compensação de temperatura através do


canal 2.

5.3 Dados analógicos

5.3.1 Ajustes

Os sub-menus seguintes dependem da configuração do RPH2 adquirido.


A ultrapassagem dos limites ajustados causa um alarme, se ativado (vide tópico 5.4)

Analog Data Dados Analógicos


> Thresholds -> > Ajustes ->
CT Rated Curr. prim. Corr. Nominal Prim. TC
CT Rated Curr. sec. Corr. Nominal Secund. TC
Actual Contr. Voltage Tensão de Controle Real

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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RPH2
Manual de instruções

5.3.1.1 Corrente máxima

Introduzir o máximo valor permitido (valor de crista) da corrente durante uma operação. Se a
corrente exceder esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de 0 a 9999 A.

Thresholds Ajustes
> Current max . (peak) > C o r r e n t e m á x. ( c r i s t a )
Op. Voltage max. Tensão de oper. máx.
Op. Voltage min. Tensão de oper. mín.
Temperature max. Temperatura máx.
5 0 0 A 5 0 0 A
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxI

5.3.1.2 Tensão de controle máxima

Introduzir o limite superior da tensão de controle. Se o valor medido da tensão de controle


for superior a esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de 35 V a 300 V.

Thresholds Ajustes
Current max . (peak) C o r r e n t e m á x. ( c r i s t a )
> Op. Voltage max. > Tensão de oper. máx.
Op. Voltage min. Tensão de oper. mín.
Temperature max. Temperatura máx.
2 4 2 . 0 V 2 4 2 , 0 V
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

5.3.1.3 Tensão de controle mínima

Introduzir o limite inferior da tensão de controle. Se o valor medido da tensão de controle for
inferior a esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de 35 V a 300 V.

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RPH2
Manual de instruções

5.3.1.3 Tensão de controle mínima (continuação)

Thresholds Ajustes
Current max . (peak) C o r r e n t e m á x. ( c r i s t a )
Op. Voltage max. Tensão de oper. máx.
> Op. Voltage min. > Tensão de oper. mín.
Temperature max. Temperatura máx.
2 0 0 . 0 V 2 0 0 , 0 V
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

5.3.1.4 Temperatura máxima

Introduzir o limite superior para a temperatura ambiente do disjuntor. Se o valor medido da


temperatura for superior a esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de -100 °C a +100 °C.

Thresholds Ajustes
Op. Voltage max. Tensão de oper. máx.
Op. Voltage min. Tensão de oper. mín.
> Temperature max. > Temperatura máx.
Temperature mín. Temperatura mín.
+ 5 0 . 0 C + 5 0 , 0 C
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

5.3.1.5 Temperatura mínima

Introduzir o limite inferior para a temperatura ambiente do disjuntor. Se o valor medido da


temperatura for inferior a esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de -100 °C a +100 °C.

Thresholds Ajustes
Op. Voltage min. Tensão de oper. mín.
Temperature max. Temperatura máx.
> Temperature mín. > Temperatura mín.
Pressure max. Pressão máx.
- 5 0 . 0 C - 5 0 , 0 C
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

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RPH2
Manual de instruções

5.3.1.6 Pressão máxima

Introduzir o limite superior para a pressão hidráulica do disjuntor. Se o valor medido da


pressão for superior a esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de 0 bar a 1000 bar.

Thresholds Ajustes
Temperature max. Temperatura máx.
Temperature mín. Temperatura mín.
> Pressure max. > Pressão máx.
Pressure min. Pressão mín.
3 5 0 b a r 3 5 0 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA1, RPH2-xxA3

5.3.1.7 Pressão mínima

Introduzir o limite inferior para a pressão hidráulica do disjuntor. Se o valor medido da


pressão for inferior a esse limite, é gerado um alarme.
A faixa permissível é de 0 bar a 1000 bar.

Thresholds Ajustes
Temperature max. Temperatura máx.
Temperature mín. Temperatura mín.
Pressure max. Pressão máx.
> Pressure min. > Pressão mín.
1 8 0 b a r 1 8 0 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA1, RPH2-xxA3

5.3.2 Corrente primária nominal do TC

Introduzir a corrente nominal primária do transformador de corrente.


A faixa permissível é de 0 A a 5000 A.

Continua na página seguinte

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RPH2
Manual de instruções

5.3.2 Corrente primária nominal do TC (continuação)

Analog Data Dados Analógicos


Thresholds -> Ajustes ->
> CT Rated Curr. prim. > Corr. Nominal Prim. TC
CT Rated Curr. sec. Corr. Nominal Secund. TC
Actual Contr. Voltage Tensão de Controle Real
5 0 0 A 5 0 0 A
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxI.

5.3.3 Corrente secundária nominal do TC

Introduzir a corrente nominal secundária do transformador de corrente.


Os valores permissíveis são 1 A e 5 A.

Analog Data Dados Analógicos


Thresholds -> Ajustes ->
CT Rated Curr. prim. Corr. Nominal Prim. TC
> CT Rated Curr. sec. > Corr. Nominal Secund. TC
Actual Contr. Voltage Tensão de Controle Real
5 0 0 A 5 0 0 A
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxI.


Nota: O transformador de corrente deve ser conectado ao terminal correto do RPH2 (1 A ou
5 A, vide diagrama de fiação).

5.3.4 Tensão de controle real

Introduzir o valor medido da tensão de controle real. Essa entrada calibra a medição interna
de tensão. Esse valor atua como base para o cálculo da compensação do momento de
operação.
A faixa permissível é de 35 V a 300 V.

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Manual de instruções

5.3.4 Tensão de controle real (continuação)

Analog Data Dados Analógicos


CT Rated Curr. prim. Corr. Nominal Prim. TC
CT Rated Curr. sec. Corr. Nominal Secund. TC
> Actual Contr. Voltage > Tensão de Controle Real
Temperature -> Temperatura ->
1 1 2 . 2 V 1 1 2 , 2 V
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3.
Determinar o valor correto:
Medir o valor real da tensão de controle nos terminais –X6:10 e -X6:11, com um voltímetro
aferido, e introduzir esse valor no RPH2.
Nota: Essa entrada calibra a função de medição da tensão. A entrada correta desse valor é
absolutamente necessária. Não é possível calibrar o RPH2 com o programa de
computador 'RPH-Tool'.
No modo normal (O LED-pronto está continuamente aceso) a tensão medida é apresentada.
Após calibrar a medição da tensão, verificar a função correta monitorando o visor.

5.3.5 Temperatura

Os sub-menus seguintes são disponíveis somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-


xxA1, RPH2-xxA3.
Nesses sub-menus o transdutor de temperatura pode ser calibrado.

Analog Data Dados Analógicos


CT Rated Curr. sec. Corr. Nominal Secund. TC
Actual Contr. Voltage Tensão de Controle Real
> Temperature -> > Temperatura ->
Pressure -> Pressão ->

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.3.5.1 Valor a 4 mA

Introduzir o valor nominal do transdutor de temperatura a uma corrente de saída de 4 mA.


Essa informação faz parte da documentação do transdutor de temperatura.

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RPH2
Manual de instruções

5.3.5.1 Valor a 4 mA (continuação)

Temperature Temperatura
> Value at 4 mA > Valor a 4 mA
V a l u e a t 20 m A V a l o r a 20 m A

- 4 0 . 0 C - 4 0 , 0 C
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.3.5.2 Valor a 20 mA

Introduzir o valor nominal do transdutor de temperatura a uma corrente de saída de 20 mA.


Essa informação faz parte da documentação do transdutor de temperatura.

Temperature Temperatura
Value at 4 mA Valor a 4 mA
> V a l u e a t 20 m A > V a l o r a 20 m A

+ 1 0 0 . 0 C + 1 0 0 , 0 C
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.3.6 Pressão

Os sub-menus seguintes são disponíveis somente para os módulos RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3.
Nesses sub-menus o transdutor de temperatura é calibrado.

Analog Data Dados Analógicos


CT Rated Curr. sec. Corr. Nominal Secund. TC
Actual Contr. Voltage Tensão de Controle Real
Temperature -> Temperatura ->
> Pressure -> > Pressão ->

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.3.6.1 Valor a 4 mA

Introduzir o valor nominal do transdutor de pressão a uma corrente de saída de 4 mA. Essa
informação faz parte da documentação do transdutor de pressão.

Continua na página seguinte

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RPH2
Manual de instruções

5.3.6.1 Valor a 4 mA (continuação)

Pressure Pressão
> Value at 4 mA > Valor a 4 mA
V a l u e a t 20 m A V a l o r a 20 m A

0 b a r 0 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.3.6.2 Valor a 20 mA

Introduzir o valor nominal do transdutor de pressão a uma corrente de saída de 20 mA. Essa
informação faz parte da documentação do transdutor de pressão.

Pressure Pressão
Value at 4 mA Valor a 4 mA
> V a l u e a t 20 m A > V a l o r a 20 m A

5 0 0 b a r 5 0 0 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

5.4 Alarmes

5.4.1 Reposição obrigatória

Nesse sub-menu podem ser selecionadas as saídas de alarme (e os LED's correspondentes


no painel frontal do RPH2)) que devem ser reconhecidas. Saídas de alarme que estão
marcadas como de reposição obrigatória são apresentadas no painel frontal e ativadas
(retidas) até que seja pressionado o botão "Quit' (Quitar), independentemente de o alarme
estar ainda ativo ou já ter desaparecido.

Exemplo:

Alarms Alarmes
> Reset obligatory > Reposição obrigatória
Lock - Out Bloqueio
Al a r m L i s t -> Lista de Alarmes ->

1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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5.4.1 Reposição obrigatória (continuação)

No exemplo acima mencionado, os alarmes 1 e 3 estão marcados com a função "Reset


obligatory" (Reposição obrigatória) (devem ser reconhecidos).

Reposição obrigatória (Ajuste "1")


O alarme está ativo  LED piscando, saída de alarme ativa
O alarme foi reconhecido  LED aceso contínuo, saída de alarme ativa
O alarme está desligado  LED apagado, saída de alarme inativa
respectivamente:
O alarme está ativo  LEDpiscando, saída de alarme ativa
O alarme está desligado  LED piscando, saída de alarme ativa
O alarme foi reconhecido  LED apagado, saída de alarme inativa

Reposição não obrigatória (Ajuste "0")


O alarme está ativo  LED aceso contínuo, saída de alarme ativa
 alarme está desligado  LED piscando, saída de alarme inativa

Nota: Com a função "Reset obligatory" (Reposição obrigatória) uma mensagem do tipo
pulso pode ser alterada para tipo permanente (vide 5.4.3)

5.4.2 Bloqueio

Aqui, cada uma das 7 saídas de alarme pode ser marcada para bloquear o dispositivo, caso
ocorra o alarme correspondente.
Isso significa:
Nenhuma manobra é possível, o LED verde está apagado e o contato "Device not ready"
(Dispositivo não pronto) (-X6:12/13) está fechado.
Algumas ações ou alarmes causam um bloqueio, em qualquer caso, mesmo sem ativar o
alarme correspondente (LED apagado, contato -X6:12/13 está fechado):
 Comutador operado a chave em "OFF" (DESLIGADO)
 Partida do relé
 Falta tensão de referência
 Freqüência fora da faixa permitida
 Chave de aterramento do neutro em posição intermediária

Exemplo:

Alarms Alarmes
Reset obligatory Reposição obrigatória
> Lock - Out > Bloqueio
Al a r m L i s t -> Lista de Alarmes ->

0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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RPH2
Manual de instruções

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5.4.2 Bloqueio (continuação)

No exemplo acima mencionado, a ativação do alarme 3 bloqueia o RPH2. Nenhuma


operação é possível até que seja pressionado o botão "Quit" (Quitar). O contato de saída
(-X6:12/13) "Device not ready" (Dispositivo não pronto) está fechado.

5.4.3 Lista de alarmes

Os sub-menus a seguir dependem da configuração do RPH2. Cada alarme interno


(mensagem) pode ser atribuído a até 7 saídas de alarme. A atribuição é feita pela entrada
de um '1' na correspondente unidade do visor.

Exemplo:

Alarm List Lista de Alarmes


Frequency min. Freqüência mín.
Frequency max. Freqüência máx.
> Current max. (peak) > Corrente máx. (crista)
*Ref. Voltage Failure * F a l h a T e n s ã o d e R e f.
0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

No exemplo acima mencionado, a mensagem de alarme 'Current max. (peak)' [Corrente


máx. (crista)] é atribuída às saídas de alarme 3 e 6.
O asterisco (*) na posição 'Ref. Voltage Failure' (Falha Tensão de Referência) da figura
acima indica que a falha está pendente, isto é, falta a tensão de referência.
Alarme de pulso:
Se uma mensagem de alarme for um pulso, essa mensagem fica ativa somente por um
período de 0,5 segundos. Se essa mensagem for atribuída a uma saída de alarme marcada
como 'Reset obligatory' (Reposição obrigatória), a saída de alarme permanece ativa até que
esse alarme seja reconhecido.
Nota: A atribuição de uma mensagem de alarme à saída de alarme de número 8 não tem
efeito

5.4.3.1 Bloqueio

Esse é apenas um alarme somatório. Ele é gerado por outros alarmes que causam um
bloqueio do relé. Ele está ativo quando o dispositivo é bloqueado (vide 5.4.2). O alarme em
si não causa o bloqueio de dispositivo!

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5.4.3.2 Freqüência mínima

A tensão de referência (fase L1) é permanentemente monitorada. Se for atingido o limite


inferior da freqüência, é gerada uma mensagem de alarme 'Frequency min.' (Freqüência
mínima)

Limites:

Freqüência nominal Limite inferior


50 Hz 45 Hz
60 Hz 54 Hz
16 2/3 Hz 15 Hz

Nota: A monitoração da freqüência somente estará ativa se a tensão de referência estiver


conectada ao dispositivo. Na falta da tensão de referência, nenhum alarme
'Frequency min.' (Freqüência mínima) é gerado.

5.4.3.3 Freqüência máxima

A tensão de referência (fase L1) é permanentemente monitorada. Se for atingido o limite


superior da freqüência, é gerada uma mensagem de alarme 'Frequency max.' (Freqüência
máxima)

Limites:

Freqüência nominal Limite superior


50 Hz 55 Hz
60 Hz 66 Hz
16 2/3 Hz 18,26 Hz

Nota: A monitoração da freqüência somente estará ativa se a tensão de referência estiver


conectada ao dispositivo. Na falta da tensão de referência, nenhum alarme
'Frequency max.' (Freqüência máxima) é gerado.

5.4.3.4 Corrente máxima (crista

A mensagem de alarme é gerada quando o valor ajustado da corrente máxima (valor de


crista) é atingido ou excedido, durante uma operação, em uma ou mais fases (vide ajustes
em 5.3.1.1).
É monitorado o valor de crista da corrente e não o valor RMS.
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 – Alarme de pulso).
Essa mensagem de alarme é disponível somente para o módulo RPH2-xxI.

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5.4.3.5 Falha da tensão de referência

Essa mensagem de alarme é gerada quando a tensão de referência estiver ausente por
mais de 2 segundos.
Nota: Essa mensagem de alarme bloqueia o RPH2 de qualquer forma, independentemente
de o alarme ter sido ajustado para bloquear ou não (vide tópico 5.4.2)

5.4.3.6 Falha do impulso RTC

Essa mensagem de alarme é gerada com a falta do impulso de minutos.

5.4.3.7 Neutro intermediário

Essa mensagem de alarme é gerada quando a posição da chave de aterramento do neutro


não está definida.
Nota: Essa mensagem de alarme bloqueia o RPH2 de qualquer forma, independentemente
de o alarme ter sido ajustado para bloquear ou não (vide tópico 5.4.2)

5.4.3.8 Neutro aterrado

Essa mensagem indica que a chave de aterramento do neutro está na posição 'aterrado'. Se
a posição 'aterrado' está indicada, o RPH2 utiliza o parâmetro de ajuste 'Neutro aterrado'.
Nota: Essa mensagem não é uma mensagem de alarme mas pode ser útil para supervisão.

5.4.3.9 Neutro isolado

Essa mensagem indica que a chave de aterramento do neutro está na posição 'isolado'. Se
a posição 'isolado' está indicada, o RPH2 utiliza o parâmetro de ajuste 'Neutro isolado' (vide
5.4.3.8).

5.4.3.10 ERRO no auto-teste

Essa mensagem de alarme é gerada quando o auto-teste automático revela um erro interno
(circuitos de saída não atuam corretamente).
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Nota: Essa mensagem de alarme bloqueia o RPH2 de qualquer forma, independentemente
de o alarme ter sido ajustado para bloquear ou não (vide tópico 5.4.2)

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5.4.3.11 ERRO no auto-teste CH1

Essa mensagem de alarme é a mensagem detalhada de 5.4.3.10, relacionada ao canal 1.


Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).

5.4.3.12 ERRO no auto-teste CH2

Essa mensagem de alarme é a mensagem detalhada de 5.4.3.10, relacionada ao canal 2.


Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Essa mensagem de alarme é disponível somente para o módulo RPH2-2xx

5.4.3.13 Tempo de comando mínimo CH1

Essa mensagem de alarme é gerada quando o tempo de comando para o canal 1 (a função
do canal 1 depende da configuração do RPH2 e da 'Função Canal 1' – tópico 5.1.6) for muito
curto, isto é, eventualmente, as três fases não são todas manobradas nesse espaço de
tempo.
O alarme é gerado se a duração do impulso de comando for menor que 100 ms.
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).

5.4.3.14 Tempo de comando mínimo CH2

Essa mensagem de alarme é gerada quando o tempo de comando para o canal 2 (abertura)
for muito curto.
O alarme é gerado se a duração do impulso de comando for menor que 100 ms.
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Essa mensagem de alarme é disponível somente para o módulo RPH2-2xx

5.4.3.15 Tempo de operação mínimo

Essa mensagem de alarme é gerada quando o tempo de operação medido difere em mais
de 2 ms do tempo de operação calculado (o tempo medido é mais curto).
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Essa mensagem de alarme é disponível somente para o módulo RPH2-xxS.

5.4.3.16 Tempo de operação máximo

Essa mensagem de alarme é gerada quando o tempo de operação medido difere em mais
de 2 ms do tempo de operação calculado (o tempo medido é mais longo).
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Essa mensagem de alarme é disponível somente para o módulo RPH2-xxS.

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5.4.3.17 Falha mecânica do comando

Essa mensagem de alarme é gerada quando:


 O monitoramento da posição do disjuntor está indefinida
 O tempo de operação corrigido pelo controle adaptativo desviou-se em mais de 5 ms,
para a abertura, e 10 ms, para o fechamento, dos tempos pré-ajustados (somente com
controle adaptativo, vide 4.2.5).
Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Essa mensagem de alarme é disponível somente para o módulo RPH2-xxS.

5.4.3.18 Arquivo cheio

Essa mensagem de alarme é gerada quando o arquivo está quase cheio.


Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).
Nota: O arquivo é capaz de armazenar 1000 operações de manobra. Quando a 900 a
operação é armazenada no arquivo, a mensagem de alarme é gerada. Cada
operação subseqüente gera uma mensagem de alarme, até que o arquivo seja lido
pelo programa de computador RPH-Tool.

5.4.3.19 Falha de arquivo

Essa mensagem de alarme é gerada quando há falha no arquivamento de dados.


Essa mensagem de alarme é um pulso (vide tópico 5.4.3 - Alarme de pulso).

5.4.3.20 Tensão de controle mínima

Essa mensagem de alarme indica que o limite inferior da tensão de controle foi atingida (vide
tópico 5.3.1.3 'Tensão de controle mínima').
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1,
RPH2-xxA3.

5.4.3.21 Tensão de controle máxima

Essa mensagem de alarme indica que o limite superior da tensão de controle foi atingida
(vide tópico 5.3.1.2 'Tensão de controle máxima').
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1,
RPH2-xxA3.

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5.4.3.22 Temperatura mínima

Essa mensagem de alarme indica que o limite inferior da temperatura ambiente foi atingido
(vide tópico 5.3.1.5 'Temperatura mínima').
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1,
RPH2-xxA3.

5.4.3.23 Temperatura máxima

Essa mensagem de alarme indica que o limite superior da temperatura ambiente foi atingido
(vide tópico 5.3.1.4 'Temperatura máxima').
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1,
RPH2-xxA3.

5.4.3.24 Falha do transdutor de temperatura

Essa mensagem de alarme indica um erro do transdutor de temperatura (cabo ou sensor),


isto é, a medição de temperatura não está funcionando.
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1,
RPH2-xxA3.

5.4.3.25 Pressão mínima

Essa mensagem de alarme indica que o limite inferior da pressão hidráulica foi atingido (vide
tópico 5.3.1.7 'Pressão mínima').
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA1, RPH2-xxA3.

5.4.3.26 Pressão máxima

Essa mensagem de alarme indica que o limite superior da pressão hidráulica foi atingido
(vide tópico 5.3.1.6 'Pressão máxima').
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA1, RPH2-xxA3.

5.4.3.27 Falha do transdutor de pressão

Essa mensagem de alarme indica um erro do transdutor de pressão (cabo ou sensor), isto é,
a medição de pressão não está funcionando.
Essa mensagem de alarme é disponível somente para módulos RPH2-xxA1, RPH2-xxA3.

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5.5 Medição

5.5.1 Gráficos de corrente

Nesse sub-menu podem ser mostradas as curvas de corrente das últimas 4 operações de
manobra para cada fase (L1, L2, L3), bem como as correntes máximas (valor de crista).

Measurement Medição
> Current Graphs -> > Gráficos de Corrente ->
Measured Times -> Tempos medidos ->
Frequency F r e q ü ê n c ia
Current (RMS) Corrente (RMS)
Y E S S I M
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

O modo gráfico é ativado pressionando-se o botão 'Enter' (Entrar). Para navegar pelas
últimas 4 operações de manobra, pressionar o botão 'Enter' repetidas vezes. Pressionar os
botões '+' ou '-' para alternar entre os valores de crista da corrente de cada fase, L1, L2 ou
L3. Quando um gráfico é apresentado, o seu fator de amplificação pode ser mudado.
Pressionar os botões 'Quit' e '+', ao mesmo tempo, aumenta a amplificação, 'Quit' e '-'
diminui a amplificação.
Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxI.

5.5.2 Tempos medidos

Nesse sub-menu são mostrados os tempos medidos da última operação de manobra. Os


valores disponíveis dependem da configuração do RPH2.

Measurement Medição
Current Graphs -> Gráficos de Corrente ->
> Measured Times -> > Tempos medidos ->
Frequency F r e q ü ê n c ia
Current (RMS) Corrente (RMS)

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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5.5.2.1 Comando ABRIR

Esse sub-menu mostra o tempo medido, da passagem por zero da tensão de referência
(fase L1) até a execução do comando.

Measured Times Tempos Medidos


> Command OUT > Comando ABRIR
CB Signal received Sinal Disjuntor recebido
Calculated Op. Time T e m p o O p e r. C a l c u l a d o
Measured Op. Time T e m p o O p e r. M e d i d o
4 . 5 9 . 5 9 . 5 ms 4 , 5 9 , 5 9 , 5 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Nota: A resolução da medição do tempo é de 0,5 ms.

5.5.2.2 Sinal do disjuntor recebido

Esse sub-menu mostra o tempo medido, da passagem por zero da tensão de referência
(fase L1) até a comutação dos contatos auxiliares do disjuntor.

Measured Times Tempos Medidos


Command OUT Comando ABRIR
> CB Signal received > Sinal Disjuntor recebido
Calculated Op. Time T e m p o O p e r. C a l c u l a d o
Measured Op. Time T e m p o O p e r. M e d i d o
1 2 3 . 3 1 2 4 . 1 1 2 3 . 7 ms 1 2 3 , 3 1 2 4 , 1 1 2 3 , 7 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxxS


Nota: A resolução da medição do tempo é de 0,5 ms.

5.5.2.3 Tempo de operação calculado

Esse sub-menu mostra o tempo de operação, calculado de acordo com as condições de


serviço medidas (temperatura, pressão, tensão de controle). Se a função de compensação
não estiver ativa, os valores ajustados de 'Tempo de Operação CH1' (vide 5.2.2) são
mostrados.

Measured Times Tempos Medidos


Command OUT Comando ABRIR
CB Signal received Sinal Disjuntor recebido
> Calculated Op. Time > T e m p o O p e r. C a l c u l a d o
Measured Op. Time T e m p o O p e r. M e d i d o
1 2 8 . 7 1 2 9 . 0 1 2 9 . 0 ms 1 2 8 , 7 1 2 9 , 0 1 2 9 , 0 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

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5.5.2.4 Tempo de operação medido

Esse sub-menu mostra os tempos de operação medidos, presumindo-se que os valores


para "Aux. Timeshift CH1/CH2" (Tempo de Defasagem Aux. CH1/CH2) (vide 5.2.5, 5.2.6 e
4.1.2.1) foram determinados corretamente

Measured Times Tempos Medidos


Command OUT Comando ABRIR
CB Signal received Sinal Disjuntor recebido
Calculated Op. Time T e m p o O p e r. C a l c u l a d o
> Measured Op. Time > T e m p o O p e r. M e d i d o
1 2 8 . 9 1 2 9 . 3 1 2 9 . 9 ms 1 2 8 , 9 1 2 9 , 3 1 2 9 , 9 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxxS


Nota: A resolução da medição do tempo é de 0,5 ms.

5.5.3 Freqüência

Esse sub-menu mostra a freqüência real da tensão de referência.


A resolução da medição da freqüência é de 0,05 Hz.

Measurement Medição
Current Graphs -> Gráficos de Corrente ->
Measured Times -> Tempos medidos ->
> Frequency > Freqüência
Current (RMS) Corrente (RMS)
5 0 . 0 0 H z 5 0 . 0 0 H z
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Os momentos de operação (programas de operação) são permanentemente corrigidos de


acordo com a freqüência medida.
Nota: A medição da freqüência funciona somente quando a tensão de referência está
conectada. Na falta da tensão de referência, ao invés, é mostrada a freqüência
nominal.

5.5.4 Corrente (RMS)

Esse sub-menu mostra a corrente de linha real medida, por fase.

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5.5.4 Corrente (RMS) (continuação)

Measurement Medição
Measured Times -> Tempos medidos ->
Frequency F r e q ü ê n c ia
> Current (RMS) > Corrente (RMS)
Control Voltage Tensão de Controle
0 0 0 A 0 0 0 A
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxI.

5.5.5 Tensão de controle

Esse sub-menu mostra a tensão de controle real medida.

Measurement Medição
Frequency F r e q ü ê n c ia
Current (RMS) Corrente (RMS)
> Control Voltage > Tensão de Controle
Actual Temperature Temperatura real
6 1 . 2 V 6 1 , 2 V
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

5.5.6 Temperatura real

Esse sub-menu mostra a temperatura ambiente real medida.

Measurement Medição
Current (RMS) Corrente (RMS)
Control Voltage Tensão de Controle
> Actual Temperature > Temperatura real
Temperature f. Comp. T e m p e r a t u r a p. C o m p e n s .
+ 2 5 . 2 C + 2 5 . 2 C
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

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5.5.7 Temperatura para compensação

Esse sub-menu mostra a temperatura ambiente média (vide tópico 4.2).

Measurement Medição
Control Voltage Tensão de Controle
Actual Temperature Temperatura real
> Temperature f. Comp. > Temperatura p. Compens.
A d i t i o n. O p . T i m e s -> T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n. ->
+ 0 . 0 C + 0 , 0 C
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxA0, RPH2-xxA1, RPH2-


xxA3

5.5.8 Tempos de operação adicionais

Os sub-menus seguintes mostram os tempos adicionais, calculados de acordo com as


condições de serviço e a configuração do RPH2.

5.5.8.1 Tensão CH1

Esse sub-menu mostra o valor de compensação relativo ao canal 1, por fase, para a tensão
de controle real.

A d i t i o n. O p . T i m e s T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n.
> Voltage CH1 > Tensão CH1
Voltage CH2 Tensão CH2
Temperature CH1 Temperatura CH1
Temperature CH2 Temperatura CH2
- 0 . 1 - 0 . 1 - 0 . 2 ms - 0 , 1 - 0 , 1 - 0 , 2 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-


xxxA3

5.5.8.2 Tensão CH2

Esse sub-menu mostra o valor de compensação relativo ao canal 2, por fase, para a tensão
de controle real.

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5.5.8.2 Tensão CH2 (continuação)

A d i t i o n. O p . T i m e s T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n.
Voltage CH1 Tensão CH1
> Voltage CH2 > Tensão CH2
Temperature CH1 Temperatura CH1
Temperature CH2 Temperatura CH2
- 0 . 1 - 0 . 1 - 0 . 2 ms - 0 , 1 - 0 , 1 - 0 , 2 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-


xxxA3

5.5.8.3 Temperatura CH1

Esse sub-menu mostra o valor de compensação relativo ao canal 1, por fase, para a
temperatura ambiente medida.

A d i t i o n. O p . T i m e s T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n.
Voltage CH1 Tensão CH1
Voltage CH2 Tensão CH2
> Temperature CH1 > Temperatura CH1
Temperature CH2 Temperatura CH2
- 0 . 1 - 0 . 1 - 0 . 1 ms - 0 , 1 - 0 , 1 - 0 , 1 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-


xxxA3

5.5.8.4 Temperatura CH2

Esse sub-menu mostra o valor de compensação relativo ao canal 2, por fase, para a
temperatura ambiente medida.

A d i t i o n. O p . T i m e s T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n.
Voltage CH2 Tensão CH2
Temperature CH1 Temperatura CH1
> Temperature CH2 > Temperatura CH2
Pressure CH1 Pressão CH1
- 0 . 1 - 0 . 1 - 0 . 2 ms - 0 , 1 - 0 , 1 - 0 , 2 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxxA0, RPH2-xxxA1, RPH2-


xxxA3

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5.5.8.5 Pressão CH1

Esse sub-menu mostra o valor de compensação relativo ao canal 1, por fase, para a pressão
hidráulica real medida.

A d i t i o n. O p . T i m e s T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n.
Temperature CH1 Temperatura CH1
Temperature CH2 Temperatura CH2
> Press ure CH1 > Pressão CH1
Press ure CH2 Pressão CH2
- 0 . 1 - 0 . 1 - 0 . 1 ms - 0 , 1 - 0 , 1 - 0 , 1 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxxA1, RPH2-xxxA3.

5.5.8.6 Pressão CH2

Esse sub-menu mostra o valor de compensação relativo ao canal 2, por fase, para a pressão
hidráulica real medida.

A d i t i o n. O p . T i m e s T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n.
Temperature CH1 Temperatura CH1
Temperature CH2 Temperatura CH2
Press ure CH1 Pressão CH1
> Press ure CH2 > Pressão CH2
- 0 . 1 - 0 . 1 - 0 . 2 ms - 0 , 1 - 0 , 1 - 0 , 2 ms
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para os módulos RPH2-xxxA1, RPH2-xxxA3.

5.5.9 Pressão (L1, L2, L3)

Esse sub-menu mostra a pressão hidráulica real medida, por fase (L1, L2, L3).

Measurement Medição
Temperature f. Comp. T e m p e r a t u r a p. C o m p e n s .
A d i t i o n. O p . T i m e s -> T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n. ->
> Press ure (L1/ L2 / L3) > Pressão (L1/ L2 / L3)
Press ure (L1) Pressão (L1)
3 1 0 3 0 1 3 0 7 b a r 3 1 0 3 0 1 3 0 7 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxxA3.

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5.5.10 Pressão (L1)

Esse sub-menu mostra a pressão hidráulica real medida.

Measurement Medição
Temperature f. Comp. T e m p e r a t u r a p. C o m p e n s .
A d i t i o n. O p . T i m e s -> T e m p o s d e O p e r . a d i c i o n. ->
Press ure (L1/ L2 / L3) Pressão (L1/ L2 / L3)
> Press ure (L1) > Pressão (L1)
3 1 0 b a r 3 1 0 b a r
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Esse sub-menu é disponível somente para o módulo RPH2-xxxA1.

5.6 Funções auxiliares

5.6.1 Entradas de Alarme

Esse sub-menu é apenas para teste. Ele mostra as entradas (contatos auxiliares e posições
da chave de aterramento do neutro) do painel de alarmes (disponível somente para o
módulo RPH2-xxS).

5.6.2 Saídas de alarme

Esse sub-menu é apenas para teste. As saídas de alarme podem ser ajustados
individualmente com a introdução de '1' na posição correspondente do padrão mostrado no
visor (disponível somente para o módulo RPH2-xxS).

5.6.3 Tipo de Erro

Se uma falha interna é detectada (intervalo de auto-teste > 0 h), bandeirolas de erro são
mostradas nesse menu.
Erro tipo 1: o comando de operação na entrada –x8:1 ou –x8:6 ainda está pendente
Erro tipo 2-4: CH1, fase L1 com defeito
Erro tipo 5-7: CH1, fase L2 com defeito
Erro tipo 8-10: CH1, fase L3 com defeito
Erro tipo 11-13: CH2, fase L1 com defeito
Erro tipo 14-16: CH2, fase L2 com defeito
Erro tipo 17-19: CH2, fase L3 com defeito

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5.7 Arquivo de operações

Esse sub-menu mostra o resultado das últimas 8 operações de manobra.

Lista de mensagens:
 Manobra OK
 Não manobrado (não operação do disjuntor)
Tempo de Comando mínimo (impulso de comando muito curto, < 100 ms)

Na linha de estado, a data e a hora da operação são mostradas.

À frente das mensagens é mostrada uma referência às entradas de arquivo:


"n" última operação
"n-1" operação anterior
etc.

6 Comissionamento

6.1 Preliminares de comissionamento

Antes da operação inicial do Relés de sincronismo RPH2, é recomendável destinar algum


tempo para familiarizar-se com a operação do dispositivo e, se um computador portátil for
disponível, também com o programa de parametrização.
Nota: Após a conexão do RPH2 à tensão de alimentação, pela primeira vez, ou após um
auto-teste, demorará cerca de 20 segundos até que o LED verde se acenda e que o
relé esteja pronto para a operação (vide também 2.4.2.2). Se o LED verde continuar
apagado, favor verificar primeiramente a conexão adequada da tensão de referência
e da chave de aterramento do neutro.

6.1.1 Ajustes

6.1.1.1 Ajustes de fábrica

Dependendo do modelo, todos os valores de dados do disjuntor, de compensação, e todas


as entradas para os alarmes estão ajustados em '0', exceto:
Freqüência do sistema: 50 Hz
Tensão de controle: 125 V
Programa de operação: Transformador
Função canal 1: Fechamento do disjuntor
Intervalo do auto-teste: 24 h
Corrente nominal do TC -
primária: 1A
secundária: 1A

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6.1.1.1 Ajustes de fábrica (continuação)

Alarmes:
Falha da tensão de referência -> Alarme 1
Neutro intermediário -> Alarme 2
Todas as outras funções de alarmes estão inativas

6.1.1.2 Ajustes necessários

Antes do RPH2 estar pronto para a operação, todos os ajustes relevantes devem ser
completados. Os seguintes dados devem ser introduzidos antes da primeira operação (em
função do modelo):
 Freqüência do sistema (5.1.2)
 Tensão de controle (5.1.3)
 Pressão nominal (5.1.4)
 Programa de operação (5.1.5)
 Função canal 1 (5.1.6)
 Tempos de operação de cada pólo (5.2.1, 5.2.2)
 Tempos de arco (5.2.3, 5.2.4)
 Todos os dados para a compensação e o controle adaptativo (5.2.7...5.2.16)
 Tensão de controle real (5.3.4)
 Relações nominais dos transdutores externos (5.3.5, 5.3.6
Todos os outros parâmetros não são essenciais para a operação.
Para avaliar os dados necessários, utilizar a Lista de Verificação de Configuração nas
últimas páginas deste manual de instruções.

6.1.2 Inspeção

Verificar se a fiação externa corresponde ao respectivo diagrama de fiação do RPH2. Em


particular, a fiação das sinalizações da tensão de referência e da posição da chave de
aterramento do neutro. Caso não haja intenção de manobrar o neutro, é necessário curto-
circuitar os terminais de entrada relevantes do RPH2 (-X6:8 com –X8:11, para neutro
isolado, ou –X6:8 com –X8:12, para neutro aterrado).
Certificar-se de que a caixa esteja propriamente aterrada. Se sensores externos forem
necessários, eles devem ser instalados de acordo com a informação do fabricante. Verificar
se a unidade de encaixe está firme e se os parafusos de fixação estão apertados.
Medir a tensão de controle real do RPH2 com um multímetro. Esse valor (dependendo do
modelo) é requerido para a parametrização (5.3.4). Verificar a tensão de campo de 48 V
entre os terminais –X6:8 e –X6:11 (terra). Medir a tensão nas entradas dos transdutores
externos (aprox. 24 VCC).
Comparar os valores mostrados no RPH2 para tensão de controle, pressão hidráulica e
temperatura ambiente (somente modelos RPH2-xxA) com os valores medidos
externamente.
Verificar as conexões dos circuitos dos transformadores de tensão (100 / 3 V ou 220 / 3 V)
e corrente (1 A ou 5 A, só para modelo RPH2-xI) aos terminais corretos do RPH2.

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RPH2
Manual de instruções

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6.1.2 Inspeção (continuação)

As duas funções do menu [Aux. Functions] (Funções Auxiliares) podem ser úteis para o
teste das conexões externas:
A conexão adequada dos contatos auxiliares do disjuntor ao RPH2 (somente modelo RPH2-
Sxx) pode ser facilmente verificada pela função [Aux. Functions] (Funções Auxiliares) [Alarm
Input] (Entrada de Alarme). Quando o disjuntor está na posição fechada, devem ser vistos
três '1' nas primeiras posições da linha de estado.

Aux. Functions F unções Auxiliares


> Alarm Input > Entrada de Alarme
Alarm Output Saída de Alarme
Selftest ERROR ERRO no auto–teste
RPH2 V3.04 16–03–99 RPH2 V3.04 16–03–99
1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
L1 L2 L3 L1 L2 L3

Quando o disjuntor estiver na posição aberta, três '0' serão indicados.


Se a entrada de reposição remota estiver ativa, um '1' deve ser indicado na quarta posição.
Com a utilização da função [Aux. Functions] (Funções Auxiliares) [Alarm Output] (Saída de
Alarme), cada relé de alarme pode ser ativado individualmente, introduzindo-se um '1' na
posição correspondente do padrão. Assim, a fiação externa dos circuitos de alarme pode ser
testada quanto à sua correta função.

6.1.3 Primeira operação

Quando todas as inspeções estiverem concluídas, manobrar o disjuntor desenergizado


através do RPH2. Nos Controladores de Ponto-sobre-Onda com opção S, verificar se os
tempos de operação medidos estão corretos, caso contrário, ajustar os valores para [Aux.
Timeshift] (Tempo de Defasagem Auxiliar), de acordo com 4.1.2.1. Testar se o impulso de
comando é suficientemente longo para o RPH2.
Para as primeiras manobras sob carga, é recomendável utilizar um oscilógrafo para medir as
correntes das três fases, juntamente com a tensão de referência, com o objetivo de verificar
se a unidade está funcionando corretamente. É de utilidade que os três comandos de
operação pelo relé também possam ser registrados em traçados oscilográficos adicionais.
Usando-se o RPH2 com a opção I, as correntes, durante a manobra, podem ser mostradas
e analisadas (vide 5.5.1).
Se os resultados não forem satisfatórios, os tempos de operação dos pólos e/ou os tempos
de arco devem ser adaptados para que seja atingida a função ideal.

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Manual de instruções

7 Lista de verificação de configuração do RPH2

7.1 Dados do sistema

Freqüência do   
sistema  16 2/3 Hz  50 Hz 60 Hz
Tensão de controle
(48 V...250 V) ..................V
Pressão nominal ..................bar
Programa de Transformador  Reator em  Banco de
operação derivação capacitores
 Programa do
usuário

Ponto-sobre-Onda L1 L2 L3
T_C1 Neutro isolado ms
T_C1 Neutro aterrado ms
T_C2 Neutro isolado ms
T_C2 Neutro aterrado ms

Função Canal 1  Fechar disjuntor  Abrir disjuntor (somente RPH2-1xx)


Idioma  Alemão Inglês  Francês
 Idioma livre
Intervalo do auto-  ..................horas
teste

7.2 Dados do disjuntor

Dados do disjuntor L1 L2 L3
Tempo de operação CH1 ms
Tempo de operação CH2 ms
Tempo de arco CH1 ms
Tempo de arco CH2 ms
Tempo de defas. aux. CH1 ms
Tempo de defas. aux. CH2 ms

Fator de influência do
controle adaptativo ..................
Compensação  Sim  Não
Tensão kU1 CH1  ..................
Pressão kP1 CH1  ..................
Tensão kU2 CH2  ..................
Pressão kP2 CH2  ..................

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7.2 Dados do disjuntor (continuação)

Compensação de temperatura

Canal de operação 1 Canal de operação 2

Temperatura Delta-t Temperatura Delta-t


+50 °C ms +50 °C ms
+40 °C ms +40 °C ms
+30 °C ms +30 °C ms
+20 °C ms +20 °C ms
+10 °C ms +10 °C ms
+0 °C ms +0 °C ms
-10 °C ms -10 °C ms
-20 °C ms -20 °C ms
-10 °C ms -10 °C ms
-40 °C ms -40 °C ms
-50 °C ms -50 °C ms

7.3 Dados analógicos

Ajustes:
Corrente máxima 
(crista) ..................A
Tensão de controle 
máxima ..................V
Tensão de controle 
mínima ..................V
Temperatura máxima  ..................°C
Temperatura mínima  ..................°C
Pressão mínima  ..................bar
Pressão máxima  ..................bar
Tensão de controle  (a ser medida e
real ajustada no local) ..................V
Corrente nominal 
primária do TC ..................A
Corrente nominal   
secundária do TC  1A  5A
Temperatura: 
Valor a 4 mA  ..................°C
Valor a 20 mA  ..................°C
Pressão: 
Valor a 4 mA  ..................bar
Valor a 20 mA  ..................bar

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7.4 Alarmes:

Texto de alarmes 1 2 3 4 5 6 7

Funções de alarme
Reposição obrigatória
Bloqueio
Lista de alarmes
Bloqueio
Freqüência mínima
Freqüência máxima
Corrente máxima
Falha da tensão de referência
Falha do impulso RTC
Neutro intermediário
Neutro aterrado
Neutro isolado
ERRO no auto-teste
ERRO no auto-teste CH1
ERRO no auto-teste CH2
Tempo de comando mínimo CH1
Tempo de comando mínimo CH2
Tempo de operação mínimo
Tempo de operação máximo
Falha mecânica do comando
Arquivo cheio
Falha do arquivo
Tensão de controle mínima
Tensão de controle máxima
Temperatura mínima
Temperatura máxima
Falha do transdutor de temperat.
Pressão mínima
Pressão máxima
Falha do transdutor de pressão

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