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Física e Química A | 10ºano

Ficha de trabalho n.º 40


AL 3.1 – Painel fotovoltaico; AL 3.2. – Capacidade térmica mássica; AL 3.3. – Balanço termodinâmico

1. Para investigar de que variáveis dependa a potência que um painel fotovoltaico fornece a um circuito,
um aluno montou um circuito no qual, para além do painel e dos aparelhos de medida necessários, usou
um reóstato. Usou também como fonte de luz branca uma lâmpada incandescente.
1.1. Qual é a transformação fundamental de energia que ocorre num painel fotovoltaico?
1.2. Pretendendo-se determinar a potência elétrica fornecida por um painel fotovoltaico, quais as
grandezas que devem ser medidas?
1.3. Como se pode medir a corrente elétrica que percorre o circuito e a diferença de potencial elétrico
entre as extremidades do recetor?
1.4. Quais as variáveis envolvidas quando se pretende estudar o efeito da irradiância no rendimento de
um painel fotovoltaico?
1.5. Para estudar o efeito da tensão de saída do painel no rendimento do mesmo, que equipamento deve
ser usado?
1.6. Quais as variáveis que devem ser controladas em cada um dos ensaios?
1.7. O aluno fez o estudo da potência fornecida pelo painel ao circuito em três situações diferentes,
tendo obtido os resultados apresentados nos gráficos seguintes:

1.7.1.Com base nos gráficos, indique o valor da tensão de saída que maximiza a potência fornecida
pelo painel fotovoltaico, associando-lhe a respetiva incerteza de leitura em cada situação.
1.7.2.Indique o valor máximo da potência elétrica fornecida pelo painel em cada situação.
1.7.3.Comparando o valor máximo da potência elétrica fornecida pelo painel fotovoltaico para uma
incidência perpendicular ou com uma inclinação de 45º, a que conclusões chega? Qual é a
inclinação que maximiza o rendimento do painel?
1.7.4.Qual é o efeito dos filtros entrepostos entre a fonte de luz e o painel na potência elétrica
fornecida ao circuito e, consequentemente, no seu rendimento?

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2. Com o objetivo de investigar a influência da diferença de potencial elétrico nos terminais de um painel
fotovoltaico no seu rendimento, um grupo de alunos utilizou uma montagem de um circuito elétrico
semelhante ao esquematizado na figura. Na figura estão associadas as letras de A a E aos vários
componentes.

Os alunos mediram os valores de diferença de potencial elétrico, U, e de corrente elétrica, I, para


diferentes valores de resistência elétrica e, com base nesses resultados, determinaram os valores da
potência elétrica fornecida, P, pelo painel fotovoltaico ao circuito elétrico. Os resultados obtidos
encontram-se na tabela seguinte:

Ensaio 1 2 3 4 5 6 7 8 9
U/V 0,50 1,08 1,37 1,96 2,51 3,42 3,60 3,94
I/A 0,072 0,069 0,066 0,063 0,059 0,053 0,050 0,038
P/W 0,169 0,165

2.1. Indique o nome de cada um dos componentes do esquema de circuito apresentado.


2.2. Complete a tabela apresentada.
2.3. Apresente o gráfico da potência elétrica fornecida ao circuito em função da tensão de saída do
painel fotovoltaico.
2.4. Explique, de forma sucinta, o que acontece num painel fotovoltaico em termos de transformações
energéticas.
2.5. Identifique as grandezas que os alunos tiveram de medir e os aparelhos de medida utilizados para
determinar a potência elétrica fornecida pelo painel fotovoltaico.
2.6. Com base nas informações fornecidas, indique o valor da tensão de saída que maximiza a potência
fornecida pelo painel fotovoltaico?
2.7. Determine a energia fornecida ao recetor, durante oito horas por dia, nas condições de otimização
do rendimento do painel fotovoltaico.
2.8. Escolhendo as condições do circuito elétrico que maximizam a potência elétrica fornecida pelo
painel fotovoltaico ao circuito, pode analisar-se a dependência dessa grandeza com a variação da
irradiância. Desse estudo conclui-se que, de modo a maximizar o rendimento do painel fotovoltaico,
este deve ser orientado _________ aos raios solares para que a irradiância seja _________.
(A) perpendicularmente … máxima
(B) perpendicularmente … mínima
(C) paralelamente … máxima
(D) paralelamente … mínima
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3. Numa aula laboratorial, um grupo de alunos pretendia determinar a capacidade térmica mássica do
alumínio. Para isso, introduziram nos orifícios de um bloco calorimétrico de alumínio, de massa 1,0 kg,
uma resistência de aquecimento e um termómetro. Seguidamente, os alunos montaram o circuito
elétrico apresentado na figura e foram registando, de minuto em minuto, os valores da temperatura, da
corrente elétrica e da diferença de potencial, até se verificar uma variação de 20,0°C na temperatura do
bloco.

3.1. Explique como é possível determinar o valor da energia dissipada pela resistência colocada no
interior do bloco de alumínio.
3.2. Identifique a designação do efeito da corrente elétrica que permite que a resistência aqueça o bloco.
3.3. Na tabela seguinte estão registados os valores de variação de temperatura, ∆T, e da energia
fornecida pela resistência elétrica de aquecimento, E, ao bloco, em sucessivos intervalos de tempo.

∆T / °C E/J
8,0 7,20 × 103
10,0 9,60 × 103
12,0 1,18 × 104
14,0 1,39 × 104
16,0 1,54 × 104
18,0 1,74 × 104
20,0 1,86 × 104

3.3.1.Admitindo que toda a energia térmica fornecida pela resistência de aquecimento é transferida
para o bloco calorimétrico e usada no aquecimento do mesmo, mostre que a expressão E = U I
∆t é válida para determinar a energia fornecida ao bloco calorimétrico.
3.3.2.Indique a que é igual o declive da reta que pode ser obtida através do gráfico da energia
recebida pelo bloco em função da sua variação da temperatura.
3.3.3.Calcule o valor da capacidade térmica mássica, c, do bloco, a partir da equação da reta que
melhor se ajusta ao conjunto de valores registados nessa tabela.
Apresente todas as etapas de resolução.
3.4. Compare o valor obtido experimentalmente com o valor tabelado para a capacidade térmica
mássica, determinado o erro relativo em percentagem. A que pode ser devida esta diferença?
Considere o valor da capacidade térmica mássica do alumínio = 900 J kg1 K1
3.5. Indique um procedimento experimental que permita minimizar a dissipação de energia do bloco.

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4. A figura representa parte de uma montagem utilizada na determinação
experimental da capacidade térmica mássica do cobre. Nessa montagem, o
sensor de temperatura estava ligado a um sistema de aquisição de dados, e a
resistência de aquecimento estava inserida num circuito elétrico.
4.1. Com o objetivo de determinar indiretamente a potência fornecida pela
resistência de aquecimento ao bloco de cobre, introduziram-se, no
circuito elétrico, dois aparelhos de medida (multímetros).
Indique o nome das duas grandezas elétricas que, na experiência realizada, foram medidas com os
multímetros.
4.2. Na experiência realizada, utilizou-se um bloco calorimétrico de cobre de massa 1,264 kg. Além das
grandezas elétricas, mediu-se a temperatura do bloco, ao longo do processo de aquecimento. Com
os valores obtidos, foi possível traçar o gráfico da temperatura, t, do bloco
de cobre em função da energia, E, que lhe foi fornecida, cujo esboço se
representa na figura ao lado. Determinou-se, seguidamente, a equação da
reta que melhor se ajustava ao conjunto de pontos desse gráfico:
t = 1,91 x 10-3 E + 22,1
4.2.1.Qual era a temperatura do bloco de cobre antes de se iniciar o processo de aquecimento?
4.2.2.Determine o erro percentual (erro relativo, em percentagem) da capacidade térmica mássica
do cobre obtida nesta experiência, tomando como referência o valor tabelado 385 J kg-1 °C-1.
Apresente todas as etapas de resolução.

5. Com o objetivo de determinar a capacidade térmica mássica do cobre e do alumínio, um grupo de alunos
utilizou um bloco calorimétrico desse metal, aquecido por uma resistência ligada a um circuito elétrico.
Os alunos ligaram o interruptor do circuito elétrico e iniciaram, simultaneamente, o registo da
temperatura do bloco de cobre em função do tempo.
5.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a potência
dissipada pela resistência de aquecimento.
5.2. A potência dissipada pela resistência de aquecimento na experiência realizada foi 1,58 W. A Figura
apresenta o gráfico da temperatura do bloco de cobre, de massa 1,00 kg, em função do tempo.
Determine, a partir dos resultados da experiência, o valor da capacidade térmica mássica do cobre.

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5.3. Seguidamente, os alunos repetiram a experiência, nas mesmas condições, substituindo apenas o
bloco de cobre por outro de alumínio, aproximadamente com a mesma massa. A figura apresenta o
esboço dos gráficos da temperatura de cada um dos blocos, em função do tempo. Conclua,
justificando, qual dos dois metais, cobre ou alumínio, terá maior capacidade térmica mássica.

6. Para arrefecer a água contida num copo, será mais eficaz adicionar-lhe água líquida a 0ºC ou gelo à
mesma temperatura? Para responder a esta pergunta através de uma atividade experimental, um grupo
de alunos procedeu do modo seguinte:
• Numa tina de vidro, introduziram alguns cubos de gelo e uma pequena quantidade de água, e
aguardaram até que se atingisse o equilíbrio térmico, a 0ºC.
• Aqueceram água, que repartiram por dois gobelés, A e B, tendo colocado 200 g de água em cada um e
medido a temperatura inicial em cada um deles, que era 42,3ºC.
• Adicionaram, ao gobelé A, 51 g de água a 0ºC, e foram medindo a temperatura da mistura, até ter sido
atingido o equilíbrio térmico, que ocorreu a 34,7ºC.
• Adicionaram, ao gobelé B, 51 g de gelo a 0ºC, e foram medindo a temperatura da mistura, até que todo
o gelo fundisse e fosse atingido o equilíbrio térmico, que ocorreu a 22,4ºC.
6.1. Determine, com base nos resultados experimentais obtidos, o calor de fusão do gelo, Hfusão,
admitindo que não ocorreram trocas de energia com o exterior. Apresente todas as etapas de
resolução. Considere a capacidade térmica mássica da água igual a 4,18 × 103 J kg–1 ºC–1
6.2. Cálculos teóricos permitem prever que o equilíbrio térmico, no gobelé B, seria atingido a 17,5ºC, em
vez de a 22,4ºC, conforme obtido experimentalmente. Indique uma razão que possa explicar esta
diferença.
6.3. De acordo com os resultados experimentais obtidos, conclui-se que, para arrefecer a água contida
num copo, é mais eficaz usar cubos de gelo do que água à mesma temperatura do gelo, uma vez que
a temperatura à qual se atingiu o equilíbrio térmico é inferior no primeiro caso. Justifique aquela
conclusão, tendo em consideração o fenómeno que ocorre quando se utiliza gelo para arrefecer a
água.
6.4. Como se designa o mecanismo de transferência de energia sob a forma de calor que ocorre,
predominantemente, no arrefecimento da água contida no gobelé A?

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7. Num calorímetro contendo 100,0 g de água, inicialmente à temperatura de 40,0 °C, introduziu-se um cubo de
gelo de 20,0 g, à temperatura de fusão. A figura representa o gráfico que traduz o modo como varia a
temperatura, T, da amostra de gelo em função da energia que lhe é fornecida, E, até se ter atingido o equilíbrio
térmico.

7.1. Por que razão durante a mudança de estado físico, a temperatura não se altera?
7.2. De onde provém a energia utilizada para fundir o cubo de gelo?
7.3. Indique, justificando, se o equilíbrio térmico é atingido imediatamente após a fusão do gelo.
7.4. Considerando o sistema constituído pela água e o cubo de gelo isolado, determine a entalpia de fusão do
gelo. cágua = 4186 J kg1 K1
7.5. Compare o valor obtido experimentalmente com o valor de referência para a entalpia de fusão do gelo,
determinando o erro percentual. ∆Hfusão = 3,33 × 105 J kg1

8. Com o objetivo de determinar experimentalmente a temperatura de fusão do naftaleno, alguns grupos


de alunos efetuaram várias medições. O valor tabelado da temperatura de fusão do naftaleno, nas
condições em que foram realizadas as medições, é 80,0ºC. Depois de efetuadas as medições pelos grupos
de alunos, a medida da temperatura de fusão do naftaleno, expressa em função do valor mais provável e
da incerteza relativa, foi 81,1ºC ± 1,1 %.
8.1. Determine o intervalo de valores no qual estará contido o valor experimental da temperatura de
fusão do naftaleno.
8.2. Dois grupos de alunos, Grupo 1 e Grupo 2, realizaram três ensaios, nas mesmas condições, nos
quais mediram os valores de temperatura de fusão, θf, do naftaleno, que se encontram registados na
tabela seguinte.
Grupo 1 Grupo 2
Ensaio f (ºC) f (ºC)
1 79,4 82,6
2 80,3 82,7
3 81,4 82,5
Pode concluir-se, a partir da informação dada, que os valores medidos pelo Grupo 1, comparados
com os valores medidos pelo Grupo 2, são
(A) mais exatos e mais precisos. (B) mais exatos e menos precisos.
(C) menos exatos e menos precisos. (D) menos exatos e mais precisos.

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8.3. Considere que se forneceu energia a uma amostra pura de naftaleno no estado sólido, inicialmente
à temperatura ambiente, até esta fundir completamente. Qual é o esboço do gráfico que pode
representar a temperatura do naftaleno, em função do tempo, para a situação descrita?

9. Com o objetivo de estabelecer o balanço energético de um sistema gelo + água líquida, um grupo de
alunos realizou uma experiência, na qual adicionou 30,0 g de gelo, à temperatura de 0,0ºC, a 260,0 g de
água líquida, a 20,0 ºC. Os alunos consultaram tabelas de constantes físicas e registaram os seguintes
valores:
C água líquida (capacidade térmica mássica da água líquida) = 4,18 × 103 J kg-1 ºC-1
ΔH fusão gelo (variação de entalpia (ou calor) de fusão do gelo) = 3,34 × 105 J kg-1
9.1. Identifique a fonte e o recetor, quando se inicia o processo de transferência de energia que ocorre
no interior do sistema considerado.
9.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia, em joules (J), necessária para fundir
completamente o gelo?
3,34×105 3,34×105
(𝐴)(30,0 × 3,34 × 105 ) 𝐽 (𝐵) ( ) 𝐽 (𝐶)(0,0300 × 3,34 × 105 ) 𝐽 (𝐷) ( ) 𝐽
0,0300 30,0

9.3. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, os alunos estabeleceram o balanço energético
do sistema.
9.3.1.Em que lei se baseia o estabelecimento do balanço energético do sistema?
9.3.2.Os alunos calcularam a energia recebida pelo gelo, desde que este foi adicionado à água líquida
até toda a mistura ter ficado à mesma temperatura de 11,0ºC, tendo obtido 1,140 × 104 J.
Calcularam também a energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0ºC, no mesmo
intervalo de tempo. Com base nos resultados obtidos, concluíram que, naquele intervalo de
tempo, tinha ocorrido transferência de energia entre o sistema considerado e o exterior.
Conclua, justificando, em que sentido terá ocorrido aquela transferência de energia. Apresente
todas as etapas de resolução.

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Soluções
1. .
1.1. Nos painéis fotovoltaicos a energia solar é transformada em energia elétrica.
1.2. Como P = U I, será necessário medir a diferença de potencial (U) nas extremidades do recetor e a corrente elétrica (I) que
percorre o circuito.
1.3. Um amperímetro, instalado em série no circuito principal, mede a corrente elétrica que percorre esse circuito, enquanto um
voltímetro, instalado em paralelo com o recetor, determina a diferença de potencial nas extremidades do mesmo. Note-se que a
diferença de potencial nas extremidades do recetor é igual à tensão de saída do painel, uma vez que se trata de uma montagem
em série e não existem outros elementos no circuito.
1.4. Para estudar o modo como a irradiância influencia a potência útil do painel, pode-se variar a distância da lâmpada ou a
inclinação do painel.
1.5. O efeito da tensão de saída do painel no rendimento do mesmo pode ser analisado recorrendo a um reóstato (resistor de
resistência variável).
1.6. Deve-se estudar cada um dos fatores separadamente, mantendo constante todos os outros. Por exemplo, ao variar a intensidade
luminosa deve manter-se constante a inclinação do painel face à radiação. Em todos os ensaios deve ter-se sempre o cuidado de
manter a distância da fonte de luz à célula e usar sempre a mesma fonte de luz.
1.7.
1.7.1. Gráfico 1: U = 5,60 ± 0,01 V; Gráfico 2: U = 5,00 ± 0,01 V; Gráfico 3: U = 5,00 ± 0,01 V
1.7.2. Gráfico 1: P = 0,035 W; Gráfico 2: P = 0,028 W; Gráfico 3: P = 0,028 W
1.7.3. Os painéis devem estar orientados de modo a receberem o máximo de radiação incidente, sendo por vezes instalados em
suportes móveis mudando de posição ao longo do dia para melhor receberem a radiação solar. Assim, para maximizar o
rendimento de um painel fotovoltaico os raios devem incidir perpendicularmente ao painel
1.7.4. A interposição de filtros entre a fonte de luz e o painel faz diminuir o rendimento deste, uma vez que reduz intensidade de
luz incidente
2. .
2.1. A) Voltímetro; B) reóstato; C) interruptor; D) amperímetro; E) painel fotovoltaico.
2.2.
Ensaio 1 2 3 4 5 6 7 8 9
U/V 0,50 1,08 1,37 1,96 2,51 3,19 3,42 3,60 3,94
I/A 0,072 0,069 0,066 0,063 0,059 0,053 0,050 0,046 0,038
P/W 0,036 0,074 0,091 0,123 0,147 0,169 0,171 0,165 0,151

2.3. .

2.4. Quando a energia da luz solar é transferida para um painel fotovoltaico gera-se uma diferença de potencial elétrico nos seus
terminais que levam à transformação da energia recebida em energia elétrica.
2.5. Os alunos tiveram que medir a diferença de potencial elétrico com um voltímetro e a corrente elétrica com um amperímetro.
2.6. U = 3,42 0,01 V
2.7. 𝐸 = 4,92 × 103 J
2.8. Opção (A)
3. .
3.1. A energia dissipada pela resistência elétrica de aquecimento pode ser determinada conhecendo a corrente elétrica que
atravessa o circuito elétrico, I, a diferença de potencial elétrico nos terminais da resistência, U, e o intervalo de tempo, ∆t,
em que esteve ligada.
3.2. Efeito Joule
3.3. .
𝐸
3.3.1. 𝑃 = ⇔ 𝐸 = 𝑃 Δ𝑡; Como a potência dissipada por efeito Joule é dada por 𝑃 = 𝑈 𝐼 então 𝐸 = 𝑈 𝐼 Δ𝑡 . Se o sistema for
Δ𝑡
isolado:
𝐸𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝐸𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝑈 𝐼 Δ𝑡
3.3.2. O declive é igual ao produto da massa do bloco pela sua capacidade térmica mássica.
3.3.3. A equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de valores registados nessa tabela é:
𝐸 = 954 Δ𝑇 + 64, por isso: declive = 𝑚 𝑐 ⇔ 954 = 1 × 𝑐 ⇔ 𝑐 = 954 J kg −1 ºC −1
3.4. Erro relativo em percentagem = 6%. Há uma ligeira diferença no valor obtido experimentalmente em relação ao valor tabelado
pois, no cálculo da capacidade térmica mássica, assumiu-se que toda a energia térmica fornecida pela resistência de
aquecimento era transferida para o bloco calorimétrico e usada no aquecimento do mesmo. No entanto, há sempre alguma

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energia que é dissipada para a vizinhança. Assim, ao contrário da suposição feita, nem toda a energia térmica fornecida pela
resistência de aquecimento pode ser considerada energia útil devido à dissipação de energia.
3.5. Deve colocar-se o bloco calorimétrico sobre uma placa de cortiça e a resistência deve ser ligada apenas durante um intervalo de
tempo limitado, deste modo, diminuem-se as perdas de energia para o exterior.Para melhorar o contacto térmico entre a
resistência de aquecimento, o bloco calorimétrico e o termómetro deve colocar-se um pouco de glicerina na cavidade.
4. .
4.1. Diferença de potencial elétrico e corrente elétrica.
4.2. .
4.2.1. 22,1ºC
4.2.2. 7,5%
5. .
5.1. Diferença de potencial elétrico ou corrente elétrica.
5.2. 𝑐 = 4,16 × 102 J kg −1 ºC−1
5.3. O gráfico mostra que, num mesmo intervalo de tempo, a variação da temperatura do bloco de cobre é superior à variação
de temperatura do bloco de alumínio. Consequentemente, será necessário fornecer mais energia a 1 kg de alumínio do
que a 1 kg de cobre, para que a temperatura aumente 1ºC. Conclui-se, assim, que o alumínio terá maior capacidade
térmica mássica do que o cobre.
6. .
6.1. Calcular a energia cedida pela água quente = 16636,4 J
Calcular a energia recebida pelo gelo após fusão = 4775,2 J
Calcular a energia necessária para fundir o gelo = 11861,2 J
Calcular o Hfusão do gelo = 2,32 x 105 J/kg
6.2. Dissipação de energia do recipiente para a atmosfera.
6.3. A maior eficácia no arrefecimento é devida a que quando se utiliza gelo, face ao uso de água líquida, ambos a 0ºC, no caso
do gelo é absorvido pelo gelo uma energia extra necessária para que ocorra a sua fusão, que no caso de usar água a 0ºC
não ocorre essa absorção de energia. Tal diferença permite que a água quente transfira mais energia para que seja
atingido o equilíbrio térmico no caso do gelo, atingindo-se esse equilíbrio a um menor valor de temperatura.
6.4. Convecção
7. .
7.1. A mudança de estado físico implica alterações nas ligações entre as partículas que constituem a substância, ou seja, ocorre uma
variação na energia potencial interna, que não se traduz numa variação de temperatura.
7.2. Resulta da transferência de energia da água, inicialmente à temperatura de 40,0 °C, pois está a uma temperatura superior à do
gelo. Atendendo a que o sistema pode não ser isolado, parte da energia usada na fusão do gelo pode também provir do meio
ambiente.
7.3. O equilíbrio térmico não é atingido imediatamente após a fusão do gelo. Após a fusão do gelo, a água resultante do gelo fundido
continua à temperatura de 0 °C, uma temperatura inferior à da água quente. Assim, continuará a haver transferência de energia,
sob a forma de calor, da água quente para a água resultante do gelo fundido, até ficarem à mesma temperatura. Só aí o sistema,
atinge o equilíbrio térmico.
7.4. Considerando o sistema isolado: Δ𝐸 = 0 ⇔ Δ𝐸𝑔𝑒𝑙𝑜 + Δ𝐸á𝑔𝑢𝑎 = 0 ⇔ Δ𝐸𝑔𝑒𝑙𝑜 = − Δ𝐸á𝑔𝑢𝑎 ⇔ 𝐸𝑓𝑢𝑠ã𝑜 + 𝐸á𝑔𝑢𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑎 =
−m c ΔT− mgelo c ΔT
− 𝐸á𝑔𝑢𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 ⇔ 𝑚𝑔𝑒𝑙𝑜 𝐻 + 𝑚𝑔𝑒𝑙𝑜 𝑐 Δ𝑇 = − 𝑚 𝑐 Δ𝑇 ⇔ Δ𝐻 = ⇔ Δ𝐻 =
𝑚𝑔𝑒𝑙𝑜
−0,1000 × 4186 × (18,0−40,0) −0,0200×4186×( 18,0−0,0)
⇔ Δ𝐻 = 3,85 × 105 J kg −1
0,0200
|valor experimental−valor teórico| |3,85×105 −3,33×105 |
7.5. 𝑒𝑟 = ⇔ 𝑒𝑟 = ⇔ 𝑒𝑟 = 0,156 ⇒ 𝑒𝑟 = 15,6%
valor teórico 3,33×105

8. .
8.1. Incerteza absoluta = 81,1 x 0,011 = 0,89; intervalo de valores = [80,2; 82,0] ºC
8.2. B
8.3. A
9. .
9.1. Fonte: água líquida (a 20,0ºC); Recetor: gelo (a 0,0ºC)
9.2. (C)
9.3. .
9.3.1. Lei da conservação da energia ou 1.ª Lei da Termodinâmica.
9.3.2. Uma das resoluções podes ser: cálculo da energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0ºC, no intervalo de
tempo considerado (9,781 × 103 J); Comparação da energia recebida pelo gelo com a energia cedida pela água
líquida, inicialmente a 20,0ºC, no intervalo de tempo considerado (1,140 × 10 4 J > 9,781 × 103 J ). Conclusão sobre o
sentido em que terá ocorrido a transferência de energia (do exterior para o sistema porque a energia recebida pelo
gelo foi superior à cedida pela água líquida).

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