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1. Para investigar de que variáveis dependa a potência que um painel fotovoltaico fornece a um circuito,
um aluno montou um circuito no qual, para além do painel e dos aparelhos de medida necessários, usou
um reóstato. Usou também como fonte de luz branca uma lâmpada incandescente.
1.1. Qual é a transformação fundamental de energia que ocorre num painel fotovoltaico?
1.2. Pretendendo-se determinar a potência elétrica fornecida por um painel fotovoltaico, quais as
grandezas que devem ser medidas?
1.3. Como se pode medir a corrente elétrica que percorre o circuito e a diferença de potencial elétrico
entre as extremidades do recetor?
1.4. Quais as variáveis envolvidas quando se pretende estudar o efeito da irradiância no rendimento de
um painel fotovoltaico?
1.5. Para estudar o efeito da tensão de saída do painel no rendimento do mesmo, que equipamento deve
ser usado?
1.6. Quais as variáveis que devem ser controladas em cada um dos ensaios?
1.7. O aluno fez o estudo da potência fornecida pelo painel ao circuito em três situações diferentes,
tendo obtido os resultados apresentados nos gráficos seguintes:
1.7.1.Com base nos gráficos, indique o valor da tensão de saída que maximiza a potência fornecida
pelo painel fotovoltaico, associando-lhe a respetiva incerteza de leitura em cada situação.
1.7.2.Indique o valor máximo da potência elétrica fornecida pelo painel em cada situação.
1.7.3.Comparando o valor máximo da potência elétrica fornecida pelo painel fotovoltaico para uma
incidência perpendicular ou com uma inclinação de 45º, a que conclusões chega? Qual é a
inclinação que maximiza o rendimento do painel?
1.7.4.Qual é o efeito dos filtros entrepostos entre a fonte de luz e o painel na potência elétrica
fornecida ao circuito e, consequentemente, no seu rendimento?
Ensaio 1 2 3 4 5 6 7 8 9
U/V 0,50 1,08 1,37 1,96 2,51 3,42 3,60 3,94
I/A 0,072 0,069 0,066 0,063 0,059 0,053 0,050 0,038
P/W 0,169 0,165
3.1. Explique como é possível determinar o valor da energia dissipada pela resistência colocada no
interior do bloco de alumínio.
3.2. Identifique a designação do efeito da corrente elétrica que permite que a resistência aqueça o bloco.
3.3. Na tabela seguinte estão registados os valores de variação de temperatura, ∆T, e da energia
fornecida pela resistência elétrica de aquecimento, E, ao bloco, em sucessivos intervalos de tempo.
∆T / °C E/J
8,0 7,20 × 103
10,0 9,60 × 103
12,0 1,18 × 104
14,0 1,39 × 104
16,0 1,54 × 104
18,0 1,74 × 104
20,0 1,86 × 104
3.3.1.Admitindo que toda a energia térmica fornecida pela resistência de aquecimento é transferida
para o bloco calorimétrico e usada no aquecimento do mesmo, mostre que a expressão E = U I
∆t é válida para determinar a energia fornecida ao bloco calorimétrico.
3.3.2.Indique a que é igual o declive da reta que pode ser obtida através do gráfico da energia
recebida pelo bloco em função da sua variação da temperatura.
3.3.3.Calcule o valor da capacidade térmica mássica, c, do bloco, a partir da equação da reta que
melhor se ajusta ao conjunto de valores registados nessa tabela.
Apresente todas as etapas de resolução.
3.4. Compare o valor obtido experimentalmente com o valor tabelado para a capacidade térmica
mássica, determinado o erro relativo em percentagem. A que pode ser devida esta diferença?
Considere o valor da capacidade térmica mássica do alumínio = 900 J kg1 K1
3.5. Indique um procedimento experimental que permita minimizar a dissipação de energia do bloco.
5. Com o objetivo de determinar a capacidade térmica mássica do cobre e do alumínio, um grupo de alunos
utilizou um bloco calorimétrico desse metal, aquecido por uma resistência ligada a um circuito elétrico.
Os alunos ligaram o interruptor do circuito elétrico e iniciaram, simultaneamente, o registo da
temperatura do bloco de cobre em função do tempo.
5.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a potência
dissipada pela resistência de aquecimento.
5.2. A potência dissipada pela resistência de aquecimento na experiência realizada foi 1,58 W. A Figura
apresenta o gráfico da temperatura do bloco de cobre, de massa 1,00 kg, em função do tempo.
Determine, a partir dos resultados da experiência, o valor da capacidade térmica mássica do cobre.
6. Para arrefecer a água contida num copo, será mais eficaz adicionar-lhe água líquida a 0ºC ou gelo à
mesma temperatura? Para responder a esta pergunta através de uma atividade experimental, um grupo
de alunos procedeu do modo seguinte:
• Numa tina de vidro, introduziram alguns cubos de gelo e uma pequena quantidade de água, e
aguardaram até que se atingisse o equilíbrio térmico, a 0ºC.
• Aqueceram água, que repartiram por dois gobelés, A e B, tendo colocado 200 g de água em cada um e
medido a temperatura inicial em cada um deles, que era 42,3ºC.
• Adicionaram, ao gobelé A, 51 g de água a 0ºC, e foram medindo a temperatura da mistura, até ter sido
atingido o equilíbrio térmico, que ocorreu a 34,7ºC.
• Adicionaram, ao gobelé B, 51 g de gelo a 0ºC, e foram medindo a temperatura da mistura, até que todo
o gelo fundisse e fosse atingido o equilíbrio térmico, que ocorreu a 22,4ºC.
6.1. Determine, com base nos resultados experimentais obtidos, o calor de fusão do gelo, Hfusão,
admitindo que não ocorreram trocas de energia com o exterior. Apresente todas as etapas de
resolução. Considere a capacidade térmica mássica da água igual a 4,18 × 103 J kg–1 ºC–1
6.2. Cálculos teóricos permitem prever que o equilíbrio térmico, no gobelé B, seria atingido a 17,5ºC, em
vez de a 22,4ºC, conforme obtido experimentalmente. Indique uma razão que possa explicar esta
diferença.
6.3. De acordo com os resultados experimentais obtidos, conclui-se que, para arrefecer a água contida
num copo, é mais eficaz usar cubos de gelo do que água à mesma temperatura do gelo, uma vez que
a temperatura à qual se atingiu o equilíbrio térmico é inferior no primeiro caso. Justifique aquela
conclusão, tendo em consideração o fenómeno que ocorre quando se utiliza gelo para arrefecer a
água.
6.4. Como se designa o mecanismo de transferência de energia sob a forma de calor que ocorre,
predominantemente, no arrefecimento da água contida no gobelé A?
7.1. Por que razão durante a mudança de estado físico, a temperatura não se altera?
7.2. De onde provém a energia utilizada para fundir o cubo de gelo?
7.3. Indique, justificando, se o equilíbrio térmico é atingido imediatamente após a fusão do gelo.
7.4. Considerando o sistema constituído pela água e o cubo de gelo isolado, determine a entalpia de fusão do
gelo. cágua = 4186 J kg1 K1
7.5. Compare o valor obtido experimentalmente com o valor de referência para a entalpia de fusão do gelo,
determinando o erro percentual. ∆Hfusão = 3,33 × 105 J kg1
9. Com o objetivo de estabelecer o balanço energético de um sistema gelo + água líquida, um grupo de
alunos realizou uma experiência, na qual adicionou 30,0 g de gelo, à temperatura de 0,0ºC, a 260,0 g de
água líquida, a 20,0 ºC. Os alunos consultaram tabelas de constantes físicas e registaram os seguintes
valores:
C água líquida (capacidade térmica mássica da água líquida) = 4,18 × 103 J kg-1 ºC-1
ΔH fusão gelo (variação de entalpia (ou calor) de fusão do gelo) = 3,34 × 105 J kg-1
9.1. Identifique a fonte e o recetor, quando se inicia o processo de transferência de energia que ocorre
no interior do sistema considerado.
9.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia, em joules (J), necessária para fundir
completamente o gelo?
3,34×105 3,34×105
(𝐴)(30,0 × 3,34 × 105 ) 𝐽 (𝐵) ( ) 𝐽 (𝐶)(0,0300 × 3,34 × 105 ) 𝐽 (𝐷) ( ) 𝐽
0,0300 30,0
9.3. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, os alunos estabeleceram o balanço energético
do sistema.
9.3.1.Em que lei se baseia o estabelecimento do balanço energético do sistema?
9.3.2.Os alunos calcularam a energia recebida pelo gelo, desde que este foi adicionado à água líquida
até toda a mistura ter ficado à mesma temperatura de 11,0ºC, tendo obtido 1,140 × 104 J.
Calcularam também a energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0ºC, no mesmo
intervalo de tempo. Com base nos resultados obtidos, concluíram que, naquele intervalo de
tempo, tinha ocorrido transferência de energia entre o sistema considerado e o exterior.
Conclua, justificando, em que sentido terá ocorrido aquela transferência de energia. Apresente
todas as etapas de resolução.
2.3. .
2.4. Quando a energia da luz solar é transferida para um painel fotovoltaico gera-se uma diferença de potencial elétrico nos seus
terminais que levam à transformação da energia recebida em energia elétrica.
2.5. Os alunos tiveram que medir a diferença de potencial elétrico com um voltímetro e a corrente elétrica com um amperímetro.
2.6. U = 3,42 0,01 V
2.7. 𝐸 = 4,92 × 103 J
2.8. Opção (A)
3. .
3.1. A energia dissipada pela resistência elétrica de aquecimento pode ser determinada conhecendo a corrente elétrica que
atravessa o circuito elétrico, I, a diferença de potencial elétrico nos terminais da resistência, U, e o intervalo de tempo, ∆t,
em que esteve ligada.
3.2. Efeito Joule
3.3. .
𝐸
3.3.1. 𝑃 = ⇔ 𝐸 = 𝑃 Δ𝑡; Como a potência dissipada por efeito Joule é dada por 𝑃 = 𝑈 𝐼 então 𝐸 = 𝑈 𝐼 Δ𝑡 . Se o sistema for
Δ𝑡
isolado:
𝐸𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝐸𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 𝑈 𝐼 Δ𝑡
3.3.2. O declive é igual ao produto da massa do bloco pela sua capacidade térmica mássica.
3.3.3. A equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de valores registados nessa tabela é:
𝐸 = 954 Δ𝑇 + 64, por isso: declive = 𝑚 𝑐 ⇔ 954 = 1 × 𝑐 ⇔ 𝑐 = 954 J kg −1 ºC −1
3.4. Erro relativo em percentagem = 6%. Há uma ligeira diferença no valor obtido experimentalmente em relação ao valor tabelado
pois, no cálculo da capacidade térmica mássica, assumiu-se que toda a energia térmica fornecida pela resistência de
aquecimento era transferida para o bloco calorimétrico e usada no aquecimento do mesmo. No entanto, há sempre alguma
8. .
8.1. Incerteza absoluta = 81,1 x 0,011 = 0,89; intervalo de valores = [80,2; 82,0] ºC
8.2. B
8.3. A
9. .
9.1. Fonte: água líquida (a 20,0ºC); Recetor: gelo (a 0,0ºC)
9.2. (C)
9.3. .
9.3.1. Lei da conservação da energia ou 1.ª Lei da Termodinâmica.
9.3.2. Uma das resoluções podes ser: cálculo da energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0ºC, no intervalo de
tempo considerado (9,781 × 103 J); Comparação da energia recebida pelo gelo com a energia cedida pela água
líquida, inicialmente a 20,0ºC, no intervalo de tempo considerado (1,140 × 10 4 J > 9,781 × 103 J ). Conclusão sobre o
sentido em que terá ocorrido a transferência de energia (do exterior para o sistema porque a energia recebida pelo
gelo foi superior à cedida pela água líquida).