Os Dscurses na Pscarcuss
épluridimensional e esté distribuido de uma maneira néo
instante de ver, um vernpo de compreender e um momento de concluir.
Uma condigio que traz também suas conseqiiéncias nao sé na
constituigio do sujeito como na prépria prética clinica com assesses
de compo variado
A nogio de estrutura e 0 par ordenado
rigorosa para se definir 0
Em principio, poder-se-ia dizer que, de uma mancira descritiva,
0 sujeite se inaugura nessa divisdo que se realiza entre o incon
pela metapsicologia de Freud. Todavia, nao é
disso que se trata,
E mais rigoroso se afirmar que o sujeito do inconsciente (S]
barrado [A] ou [S,] que matemiza a propria estrutura da linguagem.
Mesmo tendo concebido o swjeito a partir dessa definigio mais
precisa, ele ndo se deteve af. Foi buscar uma outra condigao que pudesse
dar conta do sujeito, agora a pastir da teoria dos conjuntos. Ele o fez
atribuindo uma importincia A fungio do UM; que se afirmava através
de mais uma expresso emblemética de seu ensino: “hé o Um’, ow
melhor, “bé do UM”.
Embora exista uma certa forcagem na traduco que reali
UM”, vou pedir uma tolerancia para manté-la. A par
nfo vai cozresponder a uma unidade imagindria de c
mesino,
trago undri
~~ "Trata-se de um UM que vem dar conta da dimensio do real
que se apresenta sab varias definig6es: como “UM dizer”, como um
“UNL completamente 36”, como um "UNEentre outros’; mas sobresudo wai
wuivaler 20 UM do “eoxame” (Vex), que vem superat 0 “enere dois?
ificantes da definicio inicial do sujito. Desia maneira,o sujeito passa 8
reallzar-se numa posigao “desajustada” entre 9 UM do sexo ¢ 0 SaberOs Discussos ma, Paease
mo o primeiro
*, de um ponto de vista
barrado [A] ou (5,]
uer dizer que
eiaidy explo ¢
estrutura da linguagem, No exterior deste conjunto inicial, ele se mantéin
com funedes bem definidas,
Em primeizo lugar, constitui-se como um elemento necessirio
para dar limites ¢ con & prdpria nogao de estrutura. Nesse lugar,
serve também de suporte para a definigio candnica do sujeito de set
“representado por um significante [S,] para o outto significante [S,]”.
Em segundo lugar, sob qualquer forma que.o significante UM
(S,] venha a ser produzido, no pode representar a si
dese definido por alguém. Por uma condigs
ligae 20 sujet passa a representé-lo desde que algo tenha se
ido como uma perda na propria identidade do sujeito, Trara-se de
sustenta numa operagio légica e que se realiza como
do préprio corpo que o sustenta.
Isso_que se perdée adjuire para a psicandlise, omo jd me rele
niente, 0 estaruto de “objeto” passa a desermpenhar varias finches.
dak ao objeto do descjo, a0, objeto da pulsio, ao ohieso
causa do desejo ou ainda a um oti
jpologia borromeana,
“buracos” do real, do
simbélico edo imagindso,
tir um pouico mais sobre esse ponto, tomando um pequeno
desvio. De inicio, tem sido fundamental, para se conceber a nocio da
‘al
topologia do significante. Algo que foi d:
da intervengio que realizou sobre o sign
Na ocasio, preservou, como
18,8] Todavia, Lacan 2c
is ynta essa nogto de uma “perda” que pode realizar-
‘ una plivacko, Frustragio e castragio no ato da prépria constituigio
do sujet.
Nestas condigbes, a relacao {
ordem simbélica como aré mesmo
] passava a representar nfo s6.a
ar suport &idéia deur “saber
‘Subversto do sujeizo e a Dialévica ‘db deseo” c ainda em diversos
semindtios, particularmente no XVI, “De um Outro a0 outro”, Lacan vai
mostrar o fiacasso dessa nogiio hegeliana.
__ Ele deixou de taza [S, ~ S,] como uma relagio que pues
significante sobre 0 seg
e de estrurura viria também modificar a prépria escritura entre estes dois
elementos, que passava a ser considerada como uma “conexic” entre eles ¢
matemizada por [S, > 5,
‘Em sua forma m:Or Diseunsos 1. Prcantuse
corresponder_a esse tipo especial de Sabes, o saber inconsciente, que
iSsencifica uma “coexisténcia® de significantes onde o sujetto habiva. Lacan
vai insistir ainda sobre esta questo, fazendo uma cerva forgagem onde vai
equivaler essa “conexio m{nima” [S, > $,] aum de seus termos (S,], esse
significante ao qual tem sido também atribuido o estatuto do Saber. Uma
proposta que conté pois 0 “todo” [S, > S,] torna-se
equivalente a um
supunha que o Saber pudesse produnir algo. No
discurso analitico, pode-se dizer que essa intervenién
o objeto [a-
‘Seem seu ensino essa nogio de “objeto” passa par diversas leituras,
staria de me seferisaessa condicio onde o objeto [a] éconcebido também
como um “e-bjeto”
ob-stéculo a uma‘
~—~~“‘Além disso, como uma conseqiiéncia dessa condicio do objeto
| constieuis-se como perda € mais tarde como produgay
laboracao dos discursos], exclui-se a possibilidade de que se possa
considerar uma inteira consisténcia do Saber’, Esta € uma outra maneira
u methor, de um “buraco” na
embora elz possa constituis-se numa intui¢éo do espaco euclidiano e ser
imaginada como uma superficie e de uma maneira linear, deve-se considers
Ja como algo que vem fundar uma topologia que vai procurar dar conta
dessa nogao do
Daqui em.
5/1969. Decumento interno da
[A Nozio ps Erinn # 0 Pa Orcoxive
propria nocéo de estrurura, Lacan passa a se utilizar de um novo
“instrumento”. Se antes jé havia se referido & fiance do significante ¢ &
omar partido para seguir seu cami
Assim, para tratar dessa questo nos termos em que uabalhou, vou
considerar que anocio de esrmatura deve ser considerada como um conjunto
s higares: 0 do sujeto eo do “outro significance”
“Aqui, evocando-se uma outca nocéo, aquela que corresponde &
igualdade dos conjuntos, pode-se considerar que se um conjunto ¢formado
por dois el fe xsi de seus rodur.
“Mesmo assim, deve-se considerar que existem certas condigées
onde, ainda que se tenha um “par” formado por elementos diferentes,
‘para que se possa decerminar essa diferenga serd preciso que se estabelega
uma certa ordem, Isso pode ser observado, por exemplo, nas equagSes
- (a+b=3) a solugio s6 serd posstvel se a for igual
, a. questo nao € to simples quanto
parece, pois o mesmo conjunto € e no &2 solugio.
Foi para sair desse impasse que Lacan recorzeu a um axioma
conhecido como “par ordenado”?, Neste caso, se existe um conjunto C
cujos tinicos clementos so ac b, sendo “a diferente deb”, escrevendo-se
es formam um “par”. Agora, quando se procura aplicar 0 axioma
énecessdtio
ss0, deve-se
escrever um primeiro conjunto {a} que vai se relacionar nao simplesmente
com 0 outro conjunto {b}, como se poderia imaginar, mas com a relagio
do primeizo e do segundo elemento - {a, b-, que passa, ela mesma, a ser
considerada um conjunto, Portanto, 0 “par ordenado” deve ser escrito
como - {fah, fa, bi.
Essaescricura ldgica, que esérelacionada & teoria dos conjuntos,
$ Enon aim die
aguels deena
neat de aprsenstl, Mare Deron afima que Lacen vai ce
i