Disciplina

Introdução ao Projeto de Sistemas

Mecânicos - ELEMENTOS DE
TRANSMISSÃO

Conteúdo

• Elementos de transmissão. (Transmissão por correia e

polia)

1
 Elementos de transmissão

Os elementos de transmissão são usado para transferirem

potência, força e movimento de um sistema a outro.
Na figura abaixo, a polia condutora transmite energia e
movimento à polia conduzida.

2
 Elementos de transmissão

Alguns elementos de transmissão

Correia e polia.
Correntes.
Engrenagens.
Rodas de atrito.
Roscas (Parafuso e porca).
Cabos de aço.
Acoplamento.

3
Correias e polias

São elementos de maquina que transmitem movimento de

rotação entre eixos por intermédio das polias.
Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de chaveta
ou de parafuso.
Correia

Polia

Polia
4
5
Correntes

São elementos de transmissão, geralmente metálicos,

constituídos de uma série de anéis ou elos.
Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma
aplicação específica.

6
Engrenagens
Também conhecidas como rodas dentadas, os
engrenagens são elementos de máquina usados na
transmissão entre eixos.
Existem vários tipos de engrenagem.

7
Rodas de atrito

São elementos de maquinas que transmitem movimento

por atrito entre dois eixos paralelos ou que se cruzam.

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Transmissão Toroidal

9
10
Roscas
Existem roscas de transporte ou movimento que transformam o
movimento giratório num movimento longitudinal.
Essas roscas são usadas, normalmente, em tornos e prensas,
principalmente quando são freqüentes as montagens e desmontagens.

11
Acoplamento

É um conjunto mecânico que transmite movimento entre

duas peças.

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 Elementos de transmissão

Alguns elementos de transmissão

Correia e polia.
Correntes.
Engrenagens.
Rodas de atrito.
Roscas.
Cabos de aço.
Acoplamento.

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Transmissão por polia e correia

Correias são elementos de máquinas que transmitem potência, força e

movimento de rotação entre eixos, por intermédio das polias

Correia

Polia

Polia
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Transmissão por polia e correia

15
16
17
18
As Correias

As correias mais usadas são planas, redondas,

trapezoidais e dentadas.

Tipos de correias

Planas

19
Redondas

Trapezoidal ou em V

20
Trapezoidal múltipla

Dentadas ou
sincrônicas

21
22
A correia dentada, é usada em casos em que não se
pode ter nenhum deslizamento, como no comando de
válvulas do automóvel.

23
24
Trapezoidal ou em V

Existem vários perfis padronizados de correias

trapezoidais.

25
 Igual à trapezoidal, mas,
ela é mais Estreita

De acordo à relação b/h, as correias trapezoidais têm uma classificação dentro delas:
• Normais  b/h=1.6
• Estreitas  b/h=1.2 Têm maior capacidade por ter uma maior área de contato, aumentando
a força a transmitir.
26
• Largas  b/h=2.5-3.5 Se empregam fundamentalmente em variadores de velocidade
27
Material das correias
Os materiais empregados para fabricação das correias são couro;
materiais fibrosos e sintéticos (base de algodão, náilon) e material
combinado (couro e sintéticos).

São feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por

cordonéis vulcanizados para suportar as forças de tração.

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Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação
do eixo do motor e pelas correias.
Uma polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se
enrola a correia.
A face é ligada a um cubo de roda mediante disco ou braços.

Cubo de
roda Coroa ou
face
29
 Cubo de
roda

Braço

Disco
30
Polias

As polias podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão,

de chaveta ou de parafuso.

A polia que transmite movimento e força  é chamada polia

motora ou condutora. (é por onde entra o movimento à transmissão)

A polia que recebe movimento e força  é chamada movida

ou conduzida.

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 Tipos de polia

Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície

na qual a correia se assenta.

Planas

As polias planas podem apresentar dois formatos na sua superfície de contato. Essa
superfície pode ser plana ou abaulada.

A polia plana conserva melhor as

correias.

A polia abaulada guia melhor as

correias. 32
Redondas

33
Trapezoidais

34
Dentada

35
36
Correia dentada de aramida reforçada
com Goodyear® Hibrex® e tecnologias
Flexten® Plus; relação 2,41

37
Exemplos de polias e, ao lado, a forma como são
representadas em desenho técnico.

38
Exemplos de polias e, ao lado, a forma como são
representadas em desenho técnico.

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Exemplo de uma
polia escalonada

40
41
 Coroa ou
face

Cubo de
roda
Braço
42
43
44
45
As polias trapezoidais devem
ser providas de cavaletes (ou
canais) e são dimensionadas
de acordo com o perfil padrão
da correia a ser utilizada.

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As polias em V têm suas dimensões normalizadas e são feitas com
ângulos diferentes conforme o tamanho (tabela abaixo).

47
48
 Desenho esquemático de uma correia, polias e
nomenclatura usada.

D2 – diâmetro da polia grande ou maior

D1 – diâmetro da polia pequena
cd – distância entre eixos.
 – ângulo de contacto ou ângulo de abraçamento.

49
A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação
das polias. Assim, temos:

Sentido direto de rotação Sentido de rotação inverso

A correia fica reta e as polias têm A correia fica cruzada e o sentido de
o mesmo sentido de rotação. rotação das polias inverte-se
Transmissão por correia aberta. Transmissão por correia cruzada
50
Para a transmissão de rotação entre eixos não paralelos.

Transmissão por correia semi-cruzada.

51
Transmissão por correia com varias polias

Se usa para transmitir o movimento desde um eixo

a vários eixos que estão colocados paralelamente.

52
 O melhor tensionamento ou ideal: é aquele ponto em
que a transmissão está com o menor tensionamento
sem a correia patinar.

Uma transmissão pouco tensionada Quando super tensionada,

provoca desgaste e poderá comprometer os eixos,
superaquecimento pelo atrito, mancais e rolamentos pela
diminuindo sua vida útil. fadiga prematura.

53
Parada

54
Para ajustar as correias nas polias, mantendo tensão
correta, utiliza-se a polia tensora, para que a correia fique
estirada.
Mediante roda ou polia
tensoras

Mediante
parafuso

As polias tensoras, também tem a finalidade de aumentar

o ângulo de abraçamento da polia menor. 55
56
Transmissão por correia com roda tensora exterior

Se usa quando é impossível deslocar as polias para

tensar as correias e se deseja aumentar o ângulo de
contacto na polia menor (maior capacidade de tensão)

Transmissão por correia com roda tensora tensor interior

Se usa quando é impossível deslocar as polias para

o tensado das correias.

57
Correia em V ou Correia plana
trapezoidal
Fb  
Fb
 
sen   
e
e Fa
Fa

Força máxima (Fb), lado tenso

Força mínima (Fa), lado bambo 58
Cuidados Necessários Para Instalação
De Correias de Transmissão

Correto

Errado

Alinhe as polias e certifique-se do paralelismo 59

dos
eixos
60
 Cuidados Necessários Para Instalação
De Correias de Transmissão

Certifique-se de que as polias não estão gastas e que

a correia não esteja tocando o fundo da polia
61
Velocidade tangencial
A velocidade tangencial (V) é a mesma para as duas polias,
e é calculada pela fórmula:
  D1  n1
V
60000
  D2  n2
V
60000
Onde:
D1 = diâmetro da polia menor, em mm
D2 = diâmetro da polia maior, em mm
n1 = número de rotações por minuto da polia menor, em rpm
n2 = número de rotações por minuto da polia maior, em rpm
62
V = velocidade tangencial, em m/s
 Limite de Velocidade Tangencial

Limite de velocidade tangencial das correia planas

Superior = 90 m/s

Limite de velocidade tangencial das correia em V ou

trapezoidal
Inferior = 5 m/s
Superior = 25 m/s

63
Relação de transmissão

A letra i é usada para representar a relação de

transmissão.
Ela é a relação entre o número de voltas das polias (n)
numa unidade de tempo e os seus diâmetros.

D2 n1
i 
D1 n2

64
Uma relação de transmissão igual a 3, que dizer

D2 n1
i 3 i 
D1 n2

O diâmetro da polia maior (D2) é 3 vezes o diâmetro da polia

menor (D1)
D2  i  D1

O número de rotações por minuto (rpm) da polia menor (n1) é

3 vezes o número de rotações por minuto (rpm) da polia maior
(n2)
n1  i  n2
65
 Relação de transmissão
Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i)
não deve ser maior que 6 (seis)
Na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve
ser maior que 10 (dez).

66
Neste sistema a variação da relação de transmissão e por
salto 67
Continuous Variable Transmission (CVT)

“transmissão com variação contínua”

68
O Audi A4 chega reformulado e com o
inovador câmbio Multitronic, que
reúne o melhor de câmbios manuais
e automáticos

69
70
71
As transmissões por correia e polia, tem como finalidade:

• São usadas para a transmissão de potência, força e

movimento de uma polia à outra.
• Nelas pode ocorrer deslizamento (nas correias planas e
em V).
• Não podem ser usadas quando há umidade, calor,
óleos, etc.

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Vantagens:
- Baratas
- Baixo ruído
- Permitem conectar eixos com disposições geométricas muito
variadas

Desvantagens:
- Apresentam deslizamentos (as correias deslizam sobre as coroas
quando os esforços a transmitir são muito grandes). Por tanto estão
limitadas pelos esforços a transmitir
- Necessitam mudança periódicas as correias.
- É necessário tensionar as correias periodicamente.
- Não podem trabalhar em ambientes corrosivos.

73
No projeto da transmissão de uma correia, o
que necessitamos saber?

Devemos conhecer:
• A potência a transmitir.
• A velocidade de rotação do eixo do motor ou
movido.
• A relação de transmissão pretendida.
• A distância entre veios.
• Devemos selecionar que correia utilizar, tipo,
secção e comprimento permitido.
• Saber qual o diâmetro das polias.
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 DEFEITOS MAIS COMUNS:
CAUSAS E SOLUÇÕES
DEFEITO: Correias Partidas (Ruptura prematura)
CAUSA CORREÇÃO
1. Objeto estranho na transmissão Removê-lo
2. Correia saiu do canal da polia Verificar alinhamento e
tensionamento
3. Erro de dimensionamento Recalcular a transmissão

DEFEITO: Correia gasta na base do fundo

CAUSA CORREÇÃO
1. Correia tocando no fundo da polia Analisar dimensionamento
e o cálculo da transmissão
2. Polia gasta Substituí-la
75
 DEFEITOS MAIS COMUNS:
CAUSAS E SOLUÇÕES
DEFEITO: Desgaste somente de um lado da correia
CAUSA CORREÇÃO
1. Desalinhamento da polia Realinhar a polia
2. Não paralelismo dos eixos Acertar o paralelismo
3. Objeto estranho raspando na correia Removê-lo

DEFEITO: Correia soltando o Envelope

CAUSA CORREÇÃO
1. Polia desgastada Substituí-la

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 DEFEITOS MAIS COMUNS:
CAUSAS E SOLUÇÕES
DEFEITO: Correia vira dentro da polia
CAUSA CORREÇÃO
1. Objeto estranho no canal Removê-lo
2. Polia esticadora desalinhada Corrigir o
alinhamento
3. Canais das polias gastos Substituí-las
4. Excessos de vibração e carga de trabalho Ajustar a tensão e analisar
a transmissão

DEFEITO: Correia torta antes de instaladas

CAUSA CORREÇÃO
1. Armazenagem incorreta Armazená-las sempre em
locais protegidos da luz e
calor 77
 DEFEITOS MAIS COMUNS:
CAUSAS E SOLUÇÕES
DEFEITO: Rachadura na parte interna da correia
CAUSA CORREÇÃO
• Correia patina causando Verificar alinhamento e
superaquecimento tensionamento

• Esticador instalado incorretamente Removê-lo para o lado

correto
• Diâmetro da polia menor Trocar por polia com
que o especificado diâmetro correto

• Armazenagem incorreta Evitar calor e luz solar

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 DEFEITOS MAIS COMUNS:
CAUSAS E SOLUÇÕES

DEFEITO: Correias com dentes partidos

CAUSA CORREÇÃO
1. Excessiva carga de choque Analisar o dimension/to
e transmissão
2. Correia incorreta Substituir e
redimensionar
3. Transmissão desalinhada Verificar alinhamento e
tensionamento
4. Pouca tensão na correia Ajustar para o valor
recomendado

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 DEFEITOS MAIS COMUNS:
CAUSAS E SOLUÇÕES
DEFEITO: Correias com laterais queimadas
CAUSA CORREÇÃO
1. Correia patinando Verificar tensionamento e
dimensionamento
2. Polia desgastada Substituí-las
3. Transmissão mal dimensionada Redimensionar

DEFEITO: Correia inchada, pegajosa e descascada

CAUSA
1. Correia em contato com óleo e graxa
CORREÇÃO
Eliminar a fonte. Limpar a
polia e a correia com um
pano umedecido com
agente desengraxante ou
detergente comercial80e
água
Quais os fatores que determinam a escolha do
tipo de transmissão ?

• As condições de funcionamento - velocidade e potência (existem

limites para cada tipo de transmissão )
• Posição relativa dos veios motor e movido
• Dimensões globais.
• Condições ambientais: humidade, temperatura, ambientes
abrasivos, etc.
• Precisão do Movimento transmitido
• Facilidade de manutenção: possibilidade de inspeção, acessos,
etc.
• Vida da transmissão
• Ruído de funcionamento
• Confiabilidade
• Custo 81
Obrigado

82