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POSTO TOP

2018 RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL.


RAZÃO SOCIAL:

J.A.F. MENDES JÚNIOR - ME

CNPJ: NOME FANTASIA:


20.869.377/0001-99 POSTO TOP

RAMO DE ATIVIDADE:
COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES

A. TERRENO A. CONSTRUÍDA ALTU. EDIF. N° PAVIMENTOS

1.405,78 M² 365,30 M² 4,40 M 01

ENDEREÇO: CLASSIFICAÇÃO COSCIP:


RODOVIA MA-034 DE USOS ESPECIAIS DIVERSOS

BAIRRO: CIDADE: NÚMERO:


BARRO DURO TUTÓIA SN°

UF: CEP: SITUAÇÃO:


MARANHÃO 65.580-000 ( X ) CONSTRUÍDO ( ) A CONTRUIR

REQUERENTE: CPF REQ.


CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES 708.365.663-00

CARGO DO REQUERENTE:
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

EMPREENDEDOR: PROPRIETÁRIO CNPJ/CPF:


JOSÉ AUGUSTO FIGUEIREDO MENDES JÚNIOR 013.243.133-58

RESPONSÁVEL TÉCNICO: CREA


CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES 020983995-3

TÍTULO: TELEFONE
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (98) 99177 - 3034

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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SUMÁRIO

1. EQUPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO R.C.A ...................................... 4


2. NORMATIZAÇÃO ........................................................................................ 5
3. OBJETIVOS ................................................................................................ 6
3.1 . OBJETIVO GERAL. ............................................................................... 6
3.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ..................................................................... 6
4. CONTEXTO DO PROJETO ............... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............. Erro! Indicador não
definido.
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ...... Erro! Indicador
não definido.
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ................ Erro!
Indicador não definido.
5. INTRODUÇÃO............................................................................................. 8
6. RISCOS AMBIENTAIS E EMISSÕES ......................................................... 9
6.1 . OBJETIVOS DO EEPREENDIMENTO. ................................................. 9
6.2 . CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO. ....................................... 9
6.3 . ATIVIDADE PRINCIPAL......................................................................... 9
6.4 . DEMAIS ATIVIDADES. .......................................................................... 9
6.5 . NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS. ............................................... 10
6.6 . REGIME DE OPERAÇÃO. .................................................................. 10
6.7 . CONSUMO MÉDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO. ................... 10
7. PROCESSOS ............................................................................................. 11
7.1 . DESCRIÇÃO DO PROCESSO. ............................................................ 11
7.2 . TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ................................... 11
7.3 . RECEBIMENTO. .................................................................................. 11
7.3.1 RISCOS NO MOMENTO DO ESTACIONAMENTO. ......................... 12
7.3.2 ANTES DO PROCESSO DE DESCARGA. ....................................... 12
7.3.3 CONFERENCIA DO PRODUTO. ...................................................... 13
7.3.4 ANÁLISE DOS PRODUTOS. ............................................................ 14
7.3.5 PROCEDIMENTO DE DESCARGA DE PRODUTOS. ...................... 14
7.3.6 TERMINO DO DESCARREGAMENTO............................................. 14
7.4 . REVENDA. .......................................................................................... 15
7.5 . TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. ........... 16
8. CONCEITO DE RISCO X PERIGO ........................................................... 16
8.1 . CLASSE DE RISCOS E NÚMERO DA ONU. ...................................... 16
8.2 . TRATAMENTO DE EFLUENTES......................................................... 19
8.3 . EMISSÕES. ......................................................................................... 19
8.4 . ESGOTAMENTO SANITÁRIO. ............................................................ 19
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9. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO ..................................... 21
9.1 . O QUE É O PGR EM POSTO DE COMBUSTÍVEL. ............................ 21
9.2 . SISTEMA DE SEGURANÇA. .............................................................. 22
9.3 . PLACA DE SINALIZAÇÃO. ................................................................. 24
9.4 . VEÍCULOS DE TRANSPORTE. .......................................................... 25
9.5 . PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. .......................................... 27
9.6 . COMTROLE AMBIENTAL. .................................................................. 28
10. GESTÃO DE RESÍDUOS ........................................................................ 29
10.1 . ELEMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS.................. 29
10.2 . DESTINAÇÃO. .................................................................................. 30
10.3 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO POR CLASSE (Kg OU M³). ................. 31
11. PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA – PAE ............................ 32
11.1 . NORMATIZAÇÃO. ............................................................................. 32
11.2 . APRESENTAÇÃO. ............................................................................ 33
11.3 . OBJETIVO. ........................................................................................ 34
11.4 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608. ..................... 34
11.5 . PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. .............................................. 35
11.6 . CHEFE DA BRIGADA. ...................................................................... 35
11.7 . ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DA BRIGADA. .......................... 36
11.8 . INSTRUÇÕES AOS BRIGADISTAS. ................................................. 36
12. DESCRIÇÃO DA PLANTA ...................................................................... 37
12.1 . DIRETRIZES BÁSICAS DE OPERAÇÃO. ........................................ 37
13. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES ..................................................... 38
14. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA ....................... 39
15. EVACUAÇÃO - INSTRUÇÕES PARA O CORPO SOCIAL ................... 42
16. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA .............................. 42
17. COMCLUSÃO ......................................................................................... 43
18. RESPONSÁVEL TÉCNICO ..................................................................... 44
19. ANEXOS.................................................................................................. 45
20. REFERÊNCIAS ....................................................................................... 50

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1. EQUPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO R.C.A

1.1 . ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO.

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

MILENA LIMA ROSA GRADUADA EM APOIO TÉCNICO


GUIMARÃES GEOGRAFIA / ESP. ADMINISTRATIVO E DE
EDUCAÇÃO CAMPO
AMBIENTAL.

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2. NORMATIZAÇÃO

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem


citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições
indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma
está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das
normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em
um dado momento.

Resolução CONAMA Nº 20, 18 de junho de 1986.


ABNT NBR 5590:1995 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou
galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos.
ABNT NBR 13212:2004 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de parede simples
ou dupla.
ABNT NBR 13312:2003 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em aço-carbono
ABNT NBR 13782:2001 – Posto de serviço – Sistemas de proteção externa para
tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono
ABNT NBR 13783:2005 – Posto de serviço – Instalação do sistema de
armazenamento subterrâneo de combustíveis – SASC
ABNT NBR 13784:1997 – Detecção de vazamento em postos de serviço.
ABNT NBR 13785:2003 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
de parede dupla, Jaquetado.
ABNT NBR 13787:1997 – Controle de estoque dos sistemas de armazenamento
subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço.
ABNT NBR 14605:2000 – Posto de Serviço – Sistema de drenagem oleosa.
ABNT NBR 14639:2001 – Posto de serviço – Instalações elétricas.
Lei Estadual n° 6.546 de 29 de dezembro de 1995 – (COSCIP).

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3. OBJETIVOS

3.1 . OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados


com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias
quanto aos impactos negativos e seu monitoramento.

3.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Relatório de Controle Ambiental, seguindo as diretrizes


para a execução do licenciamento ambiental aos quais estão expressas na Lei
6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Apresentaremos as
condições específicas relativas ao controle de aspectos ambientais. Manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos combustíveis líquidos, como base
na resolução CONAMA N° 363/2005, para licença junto à Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão SEMA, da J. A. F. MENDES
JUNIOR - ME.

Coordenadas:

Sirgas 2000.

02°54'14.96"S

42°18'22.70"W

Figura 01: fonte do Google Earth: Posto Top Barro Duro - 2018

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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇ ÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; JOSÉ AUGUSTO FIGUEIREDO MENDES JUNIOR.


CPF: nº 013.243.133-58
ENDEREÇO: Rua R, Quadra 10, nº 23, Parque Athenas II.
CEP: 65.072-478 – São Luís - MA

4.2 . IDENTIFICAÇ ÃO DO RESPONSS ÁV EL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; J. A. F. MENDES JUNIOR - ME


CNPJ: 20.869.377/0001-99
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenhará como
atividade econômica principal, o comércio varejista de combustíveis para
veículos automotores, bem como, o comércio a varejo de lubrificantes e demais
derivados do petróleo.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 1.405,78 m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 365,30 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 2º54’14.96” e Y = 42º18’21.63”
ENDEREÇO: Rodovia MA 034, s/n, KM 18, Barro Duro.
CEP: 65.580-000 – Tutoia – MA
BACIA: Rio Parnaíba.
MÃO-DE-OBRA: Ao tempo, o empreendimento encontra-se com 06 (seis),
funcionários cumprindo sua função social e econômica, devidamente treinados
e capacitados para exercerem suas funções.
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: O período de funcionamento do posto é em
horário Integral, atendendo às 24h diárias, onde 02 (dois) bombeiros trabalham
em regime de turno de revezamento.

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5. INTRODUÇÃO

Este documento constitui o (RCA) RELATÓRIO DE CONTROLE


AMBIENTAL, solicitado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos
Naturais do Maranhão SEMA, em São Luís do Maranhão, contendo as
informações complementares, necessárias à análise do pedido da Licença de
Operação (LO) para a Atividade Comércio de Combustíveis e Derivados de
Petróleo do Auto Posto Eco Marajá. No âmbito da empresa, J. A. F. MENDES
JUNIOR - ME. Localizada na ROD MA 034, nº S/N, Km 18, Barro Duro,
Tutóia/MA.
O empreendimento constitui-se no parcelamento de solo em área de
limites urbano do município de Coroatá; com fim exclusiva ou
predominantemente Comercial. O porte e potencial poluidor da atividade do
Posto de Serviço são inferiores ao menor estabelecido pela Lei nº 6938/81; a
Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986, que estabeleceu
diretrizes gerais para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA nos processos de
licenciamento ambiental; e a Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, que
estabeleceu procedimentos e critérios, e reafirmou os princípios de
descentralização presentes na Política Nacional de Meio Ambiente e na
Constituição Federal de 1988. Toda infraestrutura para exploração desta
atividade será proposta e de responsabilidade do empreendedor.

Foto 02: Fonte Autor – Futuras Instalações do Posto Top - 2018

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6. RISCOS AMBIENTAIS E EMISSÕES

6.1 . OBJETIVOS DO EEPREENDIMENTO.

✓ Caracterizar a descrição e a concepção básica do empreendimento e


do seu entorno e elaborar o Relatório de Condicionantes (RCC).
✓ Identificar as possíveis não conformidades legais referentes à poluição.
✓ Nortear a ações propostas no (PGRS) Plano de Gestão de Resíduos
Sólidos, onde for pertinente, (PGR) Plano de Gerenciamento de Riscos,
o (PAE) Plano de Atendimento e Emergência.
✓ Atender as diretrizes das orientações básicas prevista no sistema de
licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais
do Maranhão SEMA.
✓ Solicitar junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais
do Maranhão SEMA, a licença de Operação para o referido
empreendimento, comércio varejista de combustíveis para veículos
automotores do Posto Santo Antônio.

6.2 . CLASSIFICAÇ ÃO DO EMPREENDIMENTO.

Área útil ocupada pelo empreendimento, 1.405,78 m²

Área Construída.................................................................. 365,30 m²


SENDO:

1. SEDE ADMINISTRATIVA ............................................133,53 m²


2. ÁREA DE ABASTECIMENTO .................................... 231,77 m²

6.3 . ATIVIDADE PRINCIPAL.

47.31800 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores.

6.4 . DEMAIS ATIVIDADES.

47.32-6-00 - Comércio varejista de lubrificantes.


47.29-6-02 - Comércio varejista de mercadorias em lojas de conveniência.

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6.5 . NÚMERO TOTAL DE EMPREG ADOS .

Número total de empregados no empreendimento...................... 04


Os empregados têm como origem o Município de Coroatá / MA.

6.6 . REGIME DE OPERAÇÃO.

Semana Completa (Turno de Revezamento, duas equipes).


Jornada de Trabalho, 7 (sete) dias por semana, 12/24 horas.
De segunda a domingo, das 06h00min às 11h30min e de 12h30min as
19h00min. 15 dias trabalhados /mês cada equipe.
Sistema de trabalho adotado no depósito de revenda é o sistema de
Turno de revezamento, onde Duas equipes trabalham um dia e folga o
outro.

6.7 . CONSUMO MÉDIO MENS AL DO EMPREENDIMENTO.

Tabela 01 Energia Elétrica

EQUIPAMENTO Q D/M H/D CONSUMO KW

AR CONDICIO. 01 30 08h00min 330,00

LAMPADAS 15 w 14 30 06h00min 80,64

REFRIGERADOR 01 30 24h00min 36,00

COMPUTADOR 01 30 08h00min 48,00

BOMBAS DE C. 02 30 24h00min 593,00

TOTAL 1.087,64 KW/m

Fonte ANEEL: Q = Quantidade de Equipamentos, D/M = Dias por Mês, H/D =


Horas por Dia. Consumo em R$ aproximadamente R$ 456,00 / M

Consumo de água 15m³ / Mês. Diesel 250,00 l / Mês. Gasolina 150,00 l


/ Mês. Capacidade instalada 60.000 L, Classe II.

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7. PROCESSOS

Quanto à concepção de projeto, a operação, da revenda, irá passar


pelos seguintes processos:

7.1 . DESCRIÇÃO DO PROCESSO.

O processo de operação do empreendimento é composto basicamente


de 4 (Quatro) etapas distintas:
1. Transporte direto do Fornecedor (TRANSPETRO).
2. Recebimento.
3. Armazenagem
4. Revenda direta nas bombas.
O produto chega direto da Base de Armazenagem da Transpetro, que
fica localizada no município de São Luís, por meio de caminhão transportador
equipado para esse fim.

7.2 . TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

O produto percorre 297 km de São Luís até Barro Duro, saindo da sede
da Transpetro, por meio de caminhão tanque.

7.3 . RECEBIMENTO.

Quanto ao recebimento dos produtos, ocorrerá em seis etapas distintas,


tendo em vista que é uma operação que oferece riscos, tanto do ponto de vista
de acidente com os operadores quanto para o meio ambiente em decorrência de
um possível derrame de produtos.

Se houver alguma irregularidade no momento do recebimento dos


produtos o proprietário do posto de revenda de combustíveis terá que entrar em
contato imediatamente com a base de distribuição ao qual pertence o
combustível.

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7.3.1 RISCOS NO MOMENTO DO ESTACIONAMENTO.

1. O responsável pelo recebimento de caminhões do posto deve orientar o


motorista a estacionar, no local de descarga;
2. O caminhão deve ser estacionado de forma que possa sair rapidamente em
caso de emergência, sem necessidade de manobras ou marcha ré;
3. Certifique-se que não há qualquer fonte (geladeira, freezer, equipamentos
elétricos, soldas e etc.) próxima ao local de descarregamento (raio de no
mínimo 3 metros do ponto de descarga) que possa causar explosão.

7.3.2 ANTES DO PROCESSO DE DESCARGA.

Análise da documentação:
I. Verifique se os seguintes dados na DANFE (Nota Fiscal Eletrônica)
estão corretos:
A. Nome do posto;
B. CNPJ;
C. Produtos e respectivas quantidades;
D. Lacres;
E. Nome do motorista;
F. Placa do caminhão;

II. Verifique se os seguintes dados no Certificado de Aferição do


caminhão estão corretos:
a. Prazo de validade;
b. Placa do veículo;
c. Certificar-se se há espaço suficiente no tanque do posto para receber
a descarga;
d. Garantir que nenhuma chama/faísca ou telefone celular esteja
próximo à área de descarga;
e. Checar as aberturas dos tanques que não serão utilizadas, pois
devem estar hermeticamente fechados;

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f. Verificar se as escotilhas de entrada e válvulas de saída estão
lacradas e se os lacres se encontram em bom estado, sem aparente
rompimento;
g. Solicitar ao motorista que instale todos os equipamentos de
segurança, como os cones, placas de sinalização (Perigo! Não
fume! Afaste-se!), extintores e cabo terra para isolamento do
caminhão tanque (certifique-se que a mesmo está livre de tintas,
graxas, ferrugem ou qualquer outro tipo de agente que possa impedir
a passagem da corrente elétrica).
h. Atenção: Ligue o cabo terra ao ponto de descarga do tanque
subterrâneo ou a um ponto de aterramento indicado do posto,
em seguida ligue a outra extremidade à placa de aterramento do
caminhão (esta ordem nunca deve ser invertida);
i. Interrompa a operação das bombas interligadas ao tanque que for
receber o produto;
j. Lembre-se de efetuar o descarregamento de apenas um
compartimento por vez;
k. Indique ao motorista a boca de descarga referente ao tanque para
cada produto a ser recebido.

7.3.3 CONFERENCI A DO PRODUTO.

• Possuir todo material necessário para as análises conforme Resolução ANP


nº09, de 07/03/2007;
• Subir no caminhão e verificar através das bocas de enchimento se o
combustível está na seta de conferência (produto deve estar tangenciando
a seta);
• Drenar aproximadamente entre 50 a 60 litros do produto em baldes de
alumínio para que seja feita a limpeza da tubulação;
• Lavar a proveta com um pouco do produto, e em seguida coletar uma
amostra para análise, em uma proveta de 1000 ml;

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• Mensurar quantidade no tanque do Posto Revendedor com régua medidora
ou outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo padrão
da Rede Brasileira de Calibração (RBC);
• Anotar volumes e sempre solicitar a presença do motorista nesta medição.

7.3.4 AN ÁLISE DOS PRODUTOS.

Caso não deseje realizar os testes, deverá preencher o formulário


“Registro de Análise da Qualidade” com os dados enviados pelo distribuidor,
assumindo-os como verídicos e responsabilizando-se, portanto, por qualquer
irregularidade que venha a ser detectada posteriormente. Em caso de qualquer
irregularidade detectada no combustível durante a análise, o revendedor é
obrigado a recusar o recebimento do produto.

7.3.5 PROCEDIMENTO DE DESCARG A DE PRODUTOS.

• Verificar se o motorista conectou o cachimbo na boca do tanque subterrâneo.


• Em seguida conectar o engate rápido do mangote na válvula do
compartimento que será descarregado;
• Garantir que o motorista acompanhe a operação e não se afaste da área.

7.3.6 TERMINO DO DESCARREG AMENTO.

Verificar se o motorista fechou a válvula do caminhão tanque e


desconectou o mangote primeiramente do caminhão;
Solicitar a drenagem do caminhão com o balde de alumínio com cautela,
pois a quantidade pode ser superior a capacidade do balde;
Em seguida verificar se desconectou o mangote do tanque de
armazenamento e fechar a boca de descarga do tanque;

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Para desconexão do cabo terra, primeiro deverá ser desconectado a
extremidade do caminhão tanque em seguida o ponto de descarga do tanque de
armazenamento;
Por garantia do funcionário do posto responsável pelo acompanhamento
de inspecionar visualmente o interior do tanque do caminhão para certificar-se
do TOTAL esvaziamento, se for necessária iluminação, apenas utilizar lanterna
à prova de explosão. Não utilize nenhum outro equipamento, como celulares ou
lanternas convencionais; mensurar quantidade no tanque recebedor com régua
medidora ou outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo
padrão da Rede Brasileira de Calibração (RBC). Sempre solicitar a presença do
motorista nesta medição, sendo proibido o abastecimento do posto recebedor no
momento da descarga.

7.4 . REVENDA.

A revenda de combustíveis é uma atividade de utilidade pública,


regulamentada pela Lei 9.478/97 e exercida por postos revendedores que
tenham registro de revendedor varejista expedido pela ANP, conforme os termos
da Portaria ANP nº. 116, de 05/07/2000.

A atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos somente


poderá ser exercida por pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras que
tiver em caráter permanente, registro de revendedor varejista expedido pela ANP
e dispor de posto revendedor com tancagem para armazenamento e
equipamento medidor de combustíveis automotivos (Portaria ANP nº. 116/2000,
artigo 3°).
O revendedor varejista somente poderá adquirir combustíveis
automotivos de pessoa jurídica que possua registro de distribuidor e autorização
para o exercício da atividade de distribuição de combustíveis líquidos derivados
de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos. O registro e
a autorização são concedidos pela ANP (Portaria ANP nº 116/2000, artigo 8º).

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7.5 . TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

O que é Produto Perigoso? É considerado produto perigoso todo aquele


que represente risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança
pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo.
A classificação de um produto como perigoso para o transporte deve ser
feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante.

Perigo X Fator = Risco


Para fins de transporte, a classificação é dada em função do perigo
associado à substância, ponderado com as atividades englobadas em uma
operação de movimentação. Assim, concluísse:

8. CONCEITO DE RISCO X PERIGO

O perigo associado à determinada substância é avaliado em função de


sua composição química. Já o risco é obtido levando-se em consideração a
maneira como o perigo da substância relaciona-se com outro fator que pode ser:
exposição, transporte, contato, etc.

Perigo X Transporte = Risco Associado ao Transporte

Os testes a serem realizados para a classificação de produtos perigosos


para fins de transporte são os dispostos no Manual de Ensaios e Critérios da
ONU.

8.1 . CLASSE DE RISCOS E NÚMERO DA ONU.

Para fins de transporte, os produtos perigosos são alocados às Classes


de Risco apresentadas na Tabela abaixo. Também, são apresentados os
respectivos Rótulos de Risco, como mostra a tabela 02 logo a seguir.

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Tabela 02 Classificação dos Riscos e Número da ONU.

CLASSE DE RISCO RÓTULO DOS RISCOS

1- EXPLOSIVOS

2- GASES

3- LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS

4- SÓLIDOS INFLAMÁVEIS,
SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA.

5- SUBSTÂNCIAS OXIDANTES
E PERÓXIDOS ORGÂNICOS

6- SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E
SUBSTÂNCIAS
INFECTANTES

7- MATERIAIS RADIOATIVOS

8- SUBSTÂNCIAS
CORROSIVAS

9- SUBSTÂNCIAS E ARTIGOS
PERIGOSOS DIVERSOS

Fonte: ANP - 2018.

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Ao ser alocado a determinada Classe de Risco o produto perigoso

também recebe um número ONU, que o identifica internacionalmente.

Por exemplo: GASOLINA – n º. ONU 1203


GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) – nº. ONU 1075

Figura 03 – Carreta – Adaptação do Autor. 2018.

– Líquido Altamente Inflamável


– Risco Subsidiário: Inflamável
– Risco Principal: Líquido Inflamável
– Número da ONU

Exigências são aplicáveis para tramporte de produtos perigososos. Uma


expedição terrestre contendo produtos perigosos deve atender a diversas
exigências, em especial as relativas a:
Documentação, Embalagens e Volumes, Sinalização das Unidades de
Transporte. A sinalização das unidades de transporte é feita, basicamente, por
meio da utilização de rótulos de risco e painéis de segurança.

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8.2 . TRATAMENTO DE EFLUENTES.

Os efluentes sanitários serão destinados para fossas sépticas. Quanto


aos níveis de ruído oriundos da circulação de veículos, todos se encontram
abaixo do nível de exposição estabelecido pela NR – 15 (Atividades e Operações
Insalubres).
Atividades laborais, no empreendimento são observadas as seguintes
funções: Motorista, Frentista, Auxiliar de carga, Gerente administrativo. As
demais atividades desenvolvidas no empreendimento possuem caráter eventual
não justificando a exposição.
Obs.: Ver laudos técnicos contidos no PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), e no PCA (Programa de Conservação Auditiva) e
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

8.3 . EMISSÕES.

Ruído – Segundo a Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro 1977, a Portaria n.


º 3.214, de 08 de junho de 1978, disposto no anexo 01 da NR – 15. O limite de
exposição ao ruído contínuo é de 85 dBA para uma jornada de 08:00 horas diária
de trabalho. E vedada a permissão de trabalhadores no local de trabalho exposto
a um limite de exposição que ultrapasse 115 dBA sem proteção adequada.

8.4 . ESGOTAMENTO S ANITÁRIO.

Considerando o número de funcionários destinados ao empreendimento


10, e a contribuição média de 50 litros / pessoa / dia de esgoto sanitário, estima-
se uma geração de 0,250 m³ / dia e um total de 2,50 m³ / mês. Que terá como
destino uma fossa séptica.

N = 4 pessoas
C = 250 litros / pessoa / dia
T = (5 x 50 = 250 litros) = 1 dia
K = [1 ano (intervalo) ] = 57 dias
Lf = 1,0 l/pessoas dia
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A
Página 19
V = 1000 + 5 (250 x 1 + 57 x 1)
V = 1000 + 5 x (2.540)
V = 13.700 l ↔ V = 13.700 x 1 m³ / 1.000 = 14,00 m³ / Mês

Figura 04: Projeto fossa Séptica – Fonte Eng.º César Guimarães. 2018.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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9. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

A metodologia utilizada para implementar o Programa de Gerenciamento


de Risco de Carretas tem como base o diagnóstico das empresas
transportadoras. Através deste diagnóstico verifica-se o atendimento aos
requisitos de gerenciamento de risco para este setor e elabora-se o Plano de
Adequação da empresa. O protocolo aplicado no diagnóstico foi elaborado
conforme o PGR dos distribuidores de combustíveis e NS-016/2006 - Norma de
Segurança do Programa de Gerenciamento de Riscos nas dependências do
POSTO TOP.

9.1 . O QUE É O PGR EM POSTO DE COMBUSTÍVEL .

O objetivo principal do programa de gestão de riscos é otimizar a


logística do cliente. Para minimizar os riscos é necessário integrar recursos
humanos, tecnologia e processos. Se houver falha em um destes elementos,
pode acontecer um sinistro ou perda. E a melhor forma de garantir a eficiência e
integração destes itens é por meio da gestão de risco, feita por empresas
especializadas, capazes de analisar as peculiaridades de cada caso específico.

Figura 05: Área de Risco em Postos de Combustíveis- Autor 2018


RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A
Página 21
9.2 . SISTEMA DE SEGURANÇA.

Outro aspecto essencial da gestão de riscos é a adoção e padronização


de procedimentos de segurança.
Todos os motoristas, frentistas, encarregados e demais funcionários
devem ser treinados para a utilização correta dos dispositivos de segurança e
orientados com relação a rotas e horários mais seguros, direção defensiva e
comportamento adequado em situação de risco. Conforme as estatísticas do
Sindicombustível, o horário de maior risco de sinistros é entre 10h e 12h, e os
roubos de carga costumam acontecer ou em áreas próximas ao local do
carregamento (no caso de combustíveis, perto das bases de distribuição), ou de
entrega. De modo geral, há uma série de cuidados que devem ser observados:

1. Antes do carregamento;
• Verificar se o veículo está em boas condições para o deslocamento;
• Conferir a parte mecânica e elétrica, lubrificantes, pneus, estepe e freios;
abastecer antes do carregamento, evitando assim a necessidade de paradas
durante o trajeto;
• Conferir a documentação, tanto da carga quanto do veículo, não se
esquecendo de verificar os documentos pessoais;
• Planejar detalhadamente a sua rota, seja ela urbana ou rodoviária,
procurando se informar sobre as áreas de risco.

2. Durante o deslocamento;
• Se for necessário parar durante o trajeto (para refeição ou abastecimento,
por exemplo), o motorista deve ser orientado a não comentar com ninguém
sobre sua carga, itinerário ou destino;
• Caso tenha problemas com o veículo, o motorista deve evitar parar em lugar
sem movimento ou iluminação.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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3. No descarregamento;
• O motorista deve ficar atento às imediações do posto e ao desembarque.
• O responsável pelo recebimento da carga deve ser avisado do horário
previsto de chegada do caminhão;
• Depois do descarregamento, com o veículo vazio, é necessário efetuar os
mesmos procedimentos de checagem feitos antes do carregamento.

Figura 06: Descarga de Combustível – Fonte. Manual de Revenda ANP.

Benefícios da gestão de riscos, além de permitir a redução de acidentes


e perdas de produtos, a gestão de risco pode trazer outros benefícios, como a
gestão de frotas e a gestão de fretes. Tais serviços, embora sejam mais
direcionados para empresas que possuem um maior número de veículos
transportadores e também diversidade de rota, também podem ser úteis aos
postos revendedores que utilizam caminhão próprio para o transporte de
combustíveis. A gestão de frotas inclui controles de cadastro (seguros, leasing),
documentação (licenciamento, impostos, taxas, boletins de ocorrência, entre
outros), manutenção, consumo de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras
dos veículos, além de controle de funcionários. Já a gestão de fretes possibilita,
entre outras coisas, cálculos do custo do frete e simulações.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


Página 23
9.3 . PLAC A DE SINALIZAÇ ÃO.

Segundo norma estabelecida pela ANP, todos os estabelecimentos de


revenda de combustíveis, precisam expor de maneira visível e entendível, as
placas de identificação de registro do referido estabelecimento, placa de riscos
dos produtos.

Figura 07: Placas de Identificação de Produtos. Fonte: google imagens. – 2018.


.

CUIDADOS ESPECIAIS: Não podem estar apagadas e danificadas,


identificação da razão social, CNPJ, autorização da Agencia Nacional de
Petróleo, capacidade de armazenamento, classe da revenda e horário de
funcionamento. Placas de identificação de segurança também não podem estar
a pagadas e obstruídas, para que facilite a identificação por todos.

Figura 08: Sinalização de Segurança

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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9.4 . VEÍCULOS DE TRANSPORTE.

O sistema de Transporte de Produtos perigosos, para não caracterizar


clandestino, por parte do revendedor, precisa seguir algumas obrigatoriedades.
Obrigatoriedade para Veículos em Circulação:
Carteira de Habilitação (CNH);
Documento do Veículo;
Nota Fiscal;
Ficha de Emergência;
Curso MOPE- Movimento e Operação de Produtos Especiais, observar
data de expedição ou última reciclagem (máx. 5 anos);
Placas Identificadoras, Extintor Externo, Faixa Zebrada;
Kit Básico de Ferramentas;
Funcionários Uniformizados e com utilização de crachá de identificação
(Recomendado).

Figura 09: Veículos Credenciados. Fonte google imagem – 2018.


.
Os veículos (Caminhões, Caminhonetes e motos), para não serem
considerados ilegais, deverão estar de acordo com a seguinte regulamentação:
1. Veículo conduzido por funcionário REGISTRADO pela REVENDA:

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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Apresentação da carteira de Trabalho do condutor com registro da
Revenda (podendo ser validado pelo Ministério do Trabalho em inspeção à
Revenda).
Manifesto de carga do veículo acompanhado de bloco de notas fiscais
ou notas fiscais de venda ao consumidor para cobertura da carga transportada.

Figura 10: Veículos Credenciados. Fonte ABNT – 2018.

ATENÇÃO. O veículo que transporta produtos perigosos, conforme a


legislação vigente deve fixar a sua sinalização na frente (painel de segurança,
do lado esquerdo do motorista), na traseira (painel de segurança, do lado
esquerdo do motorista) e nas laterais (painel de segurança e o rótulo indicativo
da classe ou subclasse de risco) colocados do centro para a traseira, em local
visível. Quando a unidade de transporte a granel trafegar vazia, sem ter sido
descontaminada, está sujeita às mesmas prescrições que a unidade de
transporte carregada devendo, portanto, estar identificada com os rótulos de
risco e os painéis de segurança conforme pode ser observada na Figura a cima
(figura 10).

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9.5 . PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO.

Dada à natureza altamente inflamável dos produtos nunca será


demasiado insistir na necessidade de prevenção de incêndios. Entre as medidas
devem ser destacadas:

• Instalação de kit de detecção de vazamentos;


• A proibição de fumar no local de trabalho e a eliminação de todos os
focos de combustão;
• Procedimentos periódicos de treinamento com os extintores de
incêndio, no ambiente de trabalho;
• Manutenção adequada dos veículos para evitar situações de
aquecimento desnecessárias de partes das mesmas, como faíscas das
descargas;
• Instalação de barreiras contra incêndio, sistemas de aspersão,
extintores e mangueiras de incêndio; e o adestramento do pessoal no
uso dos equipamentos;
• Armazenagem correta do material inflamável;
• Instalação de equipamento elétrico a prova de explosão se necessário.

Figura 11: Equipamentos de combate a incêndio. Fonte ABNT – google imagens 2018

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9.6 . COMTROLE AMBIENTAL.

Como demonstrado na tabela 03, as atividades relacionadas ao


manuseio de combustíveis são o recebimento desses produtos, sua
armazenagem, o abastecimento dos veículos, o sistema de drenagem das pistas
e o tratamento dos efluentes líquidos na caixa separadora de água e óleo.

Tabela 03 – Impactos Ambientais por atividade desenvolvida / Manuseio de Combustíveis.


ATIVIDADES INCIDENTE CAUSAS IMPACTOS
Emissão de
Compostos Respiro dos Tanques
Qualidade do Ar
Orgânicos Voláteis Enterrados
(COV)
Recebimento de
Produto: Gasolina / Extravasamento e
Solo / Águas
Diesel / Álcool Derrame de Produto Superficiais e
Presença de Fonte
/ Incêndio e explosão Subterrâneas /
de Ignição
Qualidade do Ar

Respiro dos Tanques


Emissão de COV Qualidade do Ar
Armazenagem de Enterrados
Produto Vazamento de Furo de Tanques e Solo / Águas
Produto Tubulações Subterrâneas

Respiro dos Tanques


Emissão de COV Qualidade do Ar
Enterrados

Filtro de Diesel /
Derrame de Produto Bombas /
Extravasamento Solo / Águas
Abastecimento de
Disposição Superficiais / Águas
Veículo Subterrâneas
Lançamentos de Inadequada: Estopas
Resíduos / Mantas
Absorventes

Presença de Fonte
Incêndio / Explosão Pessoas
de Ignição

Extravasamento /
Sistema de Efluentes Líquidos: Falta de Manutenção
Drenagem da Pista Águas Oleosas / Operação
Inadequada Solo / Águas
/ Tratamento via
Superficiais / Águas
Caixa Separadora Disposição Subterrâneas
de Água e Óleo Lançamentos de Inadequada: Óleo
(CSAO) Resíduos Usado / Areia e
Borras da CSAO

Fonte: Adaptação do Autor - 2018.

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10. GESTÃO DE RESÍDUOS

Sempre consultar cronograma de recolhimento de resíduos gerados no


posto de combustível. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) coordena, na
esfera Federal, o Programa de Resíduos Sólidos Urbanos. A despeito da
implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o gerador dos resíduos
da fabricação de móveis é corresponsável pela sua destinação correta.

10.1 . ELEMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS.

A resolução 275 do CONAMA Estabelece o código de cores para os


diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Padrão de cores

AZUL: papel/papelão;

VERMELHO: plástico;

VERDE: vidro;

AMARELO: metal;

PRETO: madeira;

LARANJA: resíduos perigosos;

BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

ROXO: resíduos radioativos;

MARROM: resíduos orgânicos;

CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não


passível de separação.

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10.2 . DESTINAÇ ÃO .
Os resíduos gerados no posto de revenda, serão selecionados, de
maneira que o gerado nas dependências administrativas, irá para a coleta
domiciliar publica, e o óleo usado oriundo das trocas de óleo serão coletados por
empresas especializadas do ramo.

Figura 12: Sistema de coleta de resíduos: Fonte Adaptação Autor- 2018.

Com esses medias favorecendo a reciclagem destes resíduos,


diminuindo a retirada de matérias-primas e desperdícios das fontes geradoras.
Esse é o princípio dos 3R`s, onde esta prática define-se em:
Reduzir: É a primeira etapa, a mesma consiste em ações que
proporcione a diminuição de quantidade de lixo produzido este conceito é
localizado no capítulo 4 da Agenda 21, exemplifica-se com a utilização de pilhas
recarregáveis ou alcalinas, pois polui menos o meio ambiente.
Reutilizar: É a segunda etapa, procedimento de aproveitar-se dos
resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química
(BRASIL, 2010), podendo adotar como uma ação, por exemplo, a reutilização de
embalagens, potes de vidros, plásticos ou papel.
Reciclar: É a terceira etapa, processo de transformação que abrange
um conjunto de técnicas alterando suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, visando à transformação em insumos e minimização de novos
produtos (BRASIL, 2010).

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10.3 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO POR CLASSE (Kg OU M³).

Para obtenção dos resultados foram realizadas as seguintes atividade:


Diagnóstico preliminar dos procedimentos operacionais antes da implantação e
Procedimentos operacionais para a implantação do projeto para tomada de
decisão quanto às medidas mitigadoras.
A coleta é considerada uma das atividades gerenciais ligadas aos
resíduos sólidos urbanos. Esta operação envolve desde a partida do veículo de
sua garagem, incluindo todo o percurso gasto na viagem para retirada dos
resíduos dos lugares onde foram acondicionados e até a sua volta ao ponto de
onde partiu. Na tabela 04 mostraremos os tipos de resíduos gerados na
marcenaria.
Tabela 04 – Tipos de Resíduos
CLASSE DESCRIÇÃO D/M Q/D Q/M

A Tijolo, Areia 30 0,0 Não se Aplica

B Papel, Plástico 30 15,0 450,00 Kg

C Estopa 30 2,0 60,00 Kg

D Verniz, Solvente 30 0,0 Não se Aplica

TOTAL 510,00 Kg / M

Fonte: Posto Eco Marajá: D/M = Dias por Mês, Q/D = Quantidade gerada por
Dia, Q/M = Quantidade por Mês.

Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005


Publicada no DOU nº 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65.
Considerando a necessidade de minimizar riscos ocupacionais nos ambientes
de trabalho e proteger a saúde do trabalhador e da população em geral.
Considerando a necessidade de estimular a minimização da geração de
resíduos, promovendo a substituição de materiais e de processos por
alternativas de menor risco, a redução na fonte e a reciclagem, dentre
alternativas.

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11. PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA – PAE

11.1 . NORMATIZAÇ ÃO.

Para definição do referido Projeto, foram consideradas as normas da


ABNT especificas como:

✓ Normas do Corpo de Bombeiros – COSCIP/MA. Instrução Técnica


Nº06 e demais normas aplicáveis.

✓ NBR 10898 – ABNT -Sistema de iluminação de emergência;

✓ NBR 12963 - ABNT – Sistema de proteção por extintor de incêndio:

✓ NBR 14100 – Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto;

✓ NBR 5410/1997 - Instalações elétricas de baixa tensão.

✓ ABNT NBR 9077/2001 – Saídas de emergência em edifícios.

✓ ABNT NBR 13434-1/2004 – Sinalização de segurança contra incêndio e


pânico. Parte 1: Princípios de projeto.

✓ ABNT NBR 14023:1997 – Registro de atividades de bombeiros ABNT


NBR 14276/1999 – Programa de brigada de incêndio ABNT NBR
14608/2000 – Bombeiro profissional civil.

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11.2 . APRESENTAÇ ÃO .

O presente Plano de Atendimento de Emergência tem por finalidade


descrever as medidas de segurança contra incêndio e pânico previsto no Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), de uma edificação onde
funciona um Posto de Abastecimento de Veículos Automotores. Toda e qualquer
situação de anormalidade com potencial de dano para a comunidade do entorno
do depósito, deverá ser comunicada aos órgãos de segurança pública,
principalmente ao Corpo de Bombeiros, através do telefone 193 que, em caso
de necessidade, acionará a unidade mais próxima.

Segundo o Art. 1º - Do (COSCIP), Esse Código estabelece normas de


Segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado do Maranhão, regula a prestação
de serviço especial não relacionado com a missão-fim do Corpo de Bombeiros e
institui medidas administrativas para a sua execução.

Este trabalho pretende informar aos funcionários, sobre os procedimentos


a serem adotados para a prevenção de sinistros e o combate dos mesmos em
seus princípios.

Acreditamos que se os colaboradores tiverem conhecimentos básicos


sobre prevenção de incêndios, certamente desenvolverão comportamentos
preventivos de modo a evitar as condições que levam ao fogo.

Tais providências proporcionarão eventos sem surpresas desagradáveis,


capazes de causarem pânico e ferimentos nos presentes.

A todos envolvidos neste trabalho caberá o aperfeiçoamento, objetivando


tornar-se qualificado para o exercício de suas atividades, objetivando as
oportunidades em alcançar um ambiente com o máximo de segurança.

Este plano visa descrever orientações e procedimentos a serem seguido


pelos funcionários e visitantes de todas as instalações do POSTO TOP, quando
da ocorrência de princípios de incêndio, sinistros, acidentes químico-biológicos,
casos extremos de violência interna ou externa, distúrbios civis e ameaças
naturais externas.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


Página 33
11.3 . OBJETIVO.

O Plano de Emergência do estabelecimento tem por objetivo a


preparação e organização dos meios existentes para garantir a salvaguarda dos
seus ocupantes em caso de ocorrência de uma situação perigosa,
nomeadamente de incêndio.

O presente Plano de Emergência é elaborado na base dos riscos de


incêndio e de pânico, uma vez que as ocorrências resultantes de outras
situações perigosas, nomeadamente catástrofes naturais como terremoto e
alerta de bomba têm consequências semelhantes; contudo, no que se refere ao
risco de terremoto são apresentadas no presente Plano algumas disposições
particulares.

11.4 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608.

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.

Acidente – Toda ocorrência, que foge ao controle de um processo,


sistema ou atividade, decorrente de fato ou ação intencional ou acidental da qual
possam resultar danos às pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao
patrimônio próprio ou de terceiros.

Bombeiro Civil – Profissional treinado para atuar e intervir quanto ao


princípio de incêndio.

Brigadista de Incêndio – Profissional que faz parte do quadro de


trabalhadores do empreendimento e que está apto a intervir quando necessário
no combate de um princípio de sinistro.

Grupo de Apoio – O grupo de apoio é composto por terceiros (por


exemplo, pessoal da manutenção, serviços de segurança patrimonial,
telefonista, serviços de limpeza etc.) ou não, treinados e capacitados, que irão
auxiliar na execução dos procedimentos básicos de emergência contra incêndio.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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11.5 . PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.

Uma das condições essenciais para garantir a eficácia de um Plano de


Emergência é a sua correta e perfeita atualização. Para o efeito, afigura-se
indispensável que sejam comunicadas previamente aos responsáveis pelo Plano
de Emergência (Coordenação da J. A. F. MENDES JUNIOR - ME. E a Brigada
de Incêndio) quaisquer alterações ao nível das condições físicas da organização
dos meios humanos relacionados à segurança.

Dentre as situações passíveis de exigir atualização do Plano salientam-


se as seguintes:

• Alterações a compartimentação do POSTO TOP;

• Alteração significante do contingente da população flutuante e/ou fixa;

• Modificações nas vias de acesso ao Posto de Combustíveis;

• Alterações nas saídas e vias de evacuação;

• Instalação de novos equipamentos técnicos;

• Alterações na sinalização interna;

• Organização do sistema de segurança.

Na ocorrência de alterações o Chefe da Brigada deverá proceder à


atualização do Plano de Emergência, fazendo as mudanças necessárias. Todas
as alterações efetuadas ao Plano de Emergência deverão ser comunicadas aos
detentores de exemplares do mesmo.

11.6 . CHEFE DA BRIGAD A.

É o responsável pelas operações táticas em uma emergência. As ações


e decisões iniciais estão definidas a seguir:
• Definir, em conjunto com o Encarregado da área, as ações e estratégias a
serem adotadas;
• Manter o Comando informado do andamento da emergência;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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11.7 . ORG ANOGRAM A DE FORMAÇÃO DA BRIG AD A.

COORDENADOR DA BRIGADA
GILMAR FRANCO

CHEFE DA BRIGADA
BRIGADISTA 01

BRIGADISTA BRIGADISTA
BRIGADISTA 02 BRIGADISTA 03

BRIGADISTA BRIGADISTA
BRIGADISTA 04 BRIGADISTA 05
AMORIM

Figura 13: Adaptação do Autor – Brigada do POSTO TOP. – 2018.

11.8 . INSTRUÇÕES AOS BRIG ADISTAS.

Estas instruções dirigem-se especialmente aos brigadistas do Posto


Santo Antônio, considerando-se que todos os seus elementos delas terão
conhecimento e colaborará na sua aplicação. Em termos gerais são as
seguintes:
• Efetuar a evacuação ordenadamente do local;
• Socorrer as pessoas que se encontrem em perigo imediato;
• Dar o alarme à Direção do estabelecimento e aos outros servidores
• Dar ou confirmar o alerta ao corpo de bombeiros;
• Iniciar o combate ao foco de incêndio com os meios de intervenção
existentes;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


Página 36
12. DESCRIÇÃO DA PLANTA

ROTA DE FUGA 02
ROTA DE FUGA 01

Figura 14: Indicação das Rotas de Fuga – POSTO TOP. – 2018.

12.1 . DIRETRIZES BÁSICAS DE OPERAÇÃO.

Distância do Corpo de Bombeiros: 64,00 Km.


Meios de ajuda externa: CAT/ 4ª BATALHÃO / CBMMA. BARREIRINHAS
População: O estabelecimento possui 04 funcionários, mas com uma
capacidade de evacuação para 600 pessoas.
Área construída 01: Área administrativa com 133,53 m²
Área construída 02: Ilha de Bombas com 365,30 m², como mostra na figura 14
a cima.
Característica de funcionamento: Armazenagem e Distribuição de
combustíveis líquidos para veículos automotores.
Brigada de incêndio: Ainda não foi formada.

Recursos materiais: Reservatório de água, ferramentas de operação,


extintores de incêndio.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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13. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

Figura15: Esquema Ilustrativo PAE – POSTO TOP – 2018.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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14. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA

a) Sismos

As principais causas de acidente durante um tremor de terra são:

• Desmoronamento total ou parcial de edifícios;


• Atuação humana precipitada devido ao pânico;
• Incêndios, agravados normalmente por falta de água e dificuldade nos
acessos;
• Queda de móveis, candeeiros e outros objetos;
• Queda de cabos de energia elétrica;

Em caso de ocorrência de sismo, durante o mesmo os elementos da


segurança do estabelecimento deverão proceder da seguinte forma:

• Dominar o pânico, manter a calma;


• Proteger-se no vão de uma porta interior, no canto de uma sala ou
debaixo de uma escrivaninha ou mesa; estar atento à eventual queda de
objetos tais como candeeiros e móveis. Manter-se afastados das janelas
e envidraçados;
• Não ligar aparelhos elétricos.

Após o sismo deverão iniciar as suas funções de segurança procedendo,


de acordo com a gravidade do mesmo, nos seguintes termos:

• Antes de iniciar a deslocação pelo edifício proteger a cabeça e o rosto;


• Efetuar os cortes gerais de eletricidade e água;
• Inspecionar as instalações fazendo o inventário de eventuais anomalias
e prejuízos;
• Se necessário promova a evacuação do edifício encaminhando os
ocupantes para o exterior, em local afastado de edifícios ou muros –
Plano de Evacuação;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


Página 39
• Verificar se há feridos e socorrê-los; se houver feridos graves não os
remova a menos que corram perigos. Alertar o serviço de bombeiros /
ambulâncias;
• Se existirem incêndios desencadear o Plano de Emergência;
• Limpar urgentemente os produtos inflamáveis que eventualmente se
tenham derramado;
• De acordo com a gravidade da situação e as necessidades
manifestadas, contatar a Direção do estabelecimento e a defesa Civil;
• Ligar um rádio e seguir as instruções da Defesa Civil e das outras
autoridades.

b) Inundações

Os brigadistas do Posto Top devem efetuar o corte parcial da água na


válvula de corte adequada; se necessário proceda ao corte geral da água,
situado na base do reservatório.

Proceda ao escoamento das águas, construindo, se necessário,


barreiras por forma a encaminhar a água para o ralo de pavimento mais próximo
ou para o exterior.

Contactar a Direção do Posto Top, que por sua vez contatará o Corpo de
Bombeiros e a Defesa Civil.

c) Fuga de gás

❖ Efetue o corte geral do gás na válvula de corte situada no exterior;


❖ Não ligue qualquer aparelho elétrico, ou sequer o interruptor da luz;
❖ Arejar o local, abrindo as portas e janelas;
❖ Se necessário combata as chamas usando extintores de pó químico
seco;
❖ Nunca use chamas para procurar a fuga. E sim sistema de borbulha
mento com sabão líquido.
d) Acidentes de Trabalho

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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Em caso de acidente de trabalho, e atendendo à sua gravidade, o
sinistrado deverá ser transportado de imediato ao posto de socorros mais
próximo ou ao hospital Municipal de Tutóia. Na ocorrência de acidente de
trabalho mortal o local deve ser isolado e, para além da chamada dos serviços
de socorro e da comunicação ao IML – Instituto Médico Legal e Polícia Militar
para isolamento da área.

Em caso de acidente de trabalho:

▪ Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada
a beber;
▪ Informe imediatamente ao chefe;
▪ Suprima imediatamente a causa do acidente;
▪ Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc.;
▪ Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços
externos os seguintes elementos;
o Nome da entidade;
o Endereço;
o Nome da Vítima;
o Natureza do acidente;
o Estado da vítima;
Em caso de acidente de trabalho de origem elétrica deverão ser
seguidos os seguintes procedimentos especiais.
o Corte imediatamente a corrente elétrica, desligando a ficha do
aparelho ou o interruptor geral do quadro do piso;
o No caso de não ser possível cortar a corrente ou for muito demorado
fazê-lo separe a vítima das partes em tensão tomando as seguintes
medidas;
o Isole-se colocando-se sobre uma superfície de material não condutor
e seco (plásticos, borracha, madeira, têxteis, etc.) e proteja as mãos
com luvas de borracha, um saco de plástico, uma toalha ou peça de
roupa ainda recorrendo a varas ou cabos de madeira, igualmente
secos;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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15. EVACUAÇÃO - INSTRUÇÕES PARA O CORPO SOCIAL

▪ Ao ouvirem o sinal de alarme (toque de campainha muito prolongado),


seguir as instruções do brigadista responsável pela evacuação da
escola;
▪ Não te preocupes com materiais e objetos. Deixa-os sobre as mesas,
sai e feche a porta;
▪ Siga os sinais de saída em silêncio. Não corra;
▪ Desça as escadas encostado na parede. Não volte atrás;
▪ Não pares na porta de saída. Esta deve estar livre;
▪ Dirige-te para o local que o brigadista te indicar, para se apurar que não
falte ninguém.

16. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA

✓ Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo;


✓ Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe
de incêndio;
✓ Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos
colaboradores. Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo;
✓ Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras. Jogue-se ao chão a fim
de apagar o fogo por abafamento;
✓ Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços;
✓ Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe
agachado. Junto ao solo onde há menos fumaça;
✓ Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.C..A


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17. CONCLUSÃO

Nenhum sistema de Prevenção a Sinistros será eficaz se não houver o


elemento humano preparado para operá-lo.

Esse elemento humano, para poder combater eficazmente um incêndio


em seu princípio e proceder a um plano de abando, deverá estar perfeitamente
treinado. É um erro pensar que, sem treinamento, alguém, por mais hábil que
seja, por mais coragem que tenha, por maior valor que possua, seja capaz de
atuar de maneira eficiente quando do surgimento do Sinistro.

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18. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental
CONFEA 020983995-3
Responsável Técnico Pelo Relatório

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19. ANEXOS

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ


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Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ
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20. REFERÊNCIAS

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO. NPT


68: Tupi. Seguridad. Notas Técnicas de Prevención. Espanha, 1983. Disponível:
http://www.mtas.es/insht/ntp/industria.htm .
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO.NPT
91: Cepilladora. Notas Técnicas de Prevención. Espanha, 1984. Disponível:
http://www.mtas.es/insht/ntp/industria.htm.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO. NPT
96: Sierra circular para construcción. Dispositivos de protección. Espanha, 1984.
Disponível: http://www.mtas.es/insht/ntp/industria.htm.
HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE. Woodworking Sheet nº 16: Circular saw
benches – Safe working practices. HSE information sheet.Reino Unido, 1999.
Disponível: http://www.hse.gov.uk/pubns/wis16.pdf .
HEALTH AND SAFETY EXECUTIVE. Woodworking Sheet nº 17: Safe use of
hand-fed planing machines. HSE information sheet.Reino Unido, 2000.
Disponível: http://www.hse.gov.uk/pubns/wis17.pdf .
ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed
01, 2010 – Editora DANILO SETTE. Conselho Nacional de Meio Ambiente –
CONAMA 74/2004KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia.
In: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do
desmatamento na Amazônia. Brasília: MMA, 2001.LEAN, J.; WARRILOW, D. A.
Simulation of the regional climatic impact of Amazon deforestation. Nature, v.
342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the Diversity of World Lepidoptera.
Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978 MARLIER, G. Limnology of the
Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.; AYENSI, E. S.; DUCKWORTH,
W. B. (eds.). Tropical forests ecosystem in Africa and South American: a
comparative review. Washington: Smithsoniam Inst. Press, 1973. MARQUES,
Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico da
diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo;
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (orgs.).

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