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1a AULA

• O que é necessário para escrever bem, tipologia textual e os tipos de tex-


tos dissertativos.

I. O que é necessário para escrever bem

1. Leitura – Leia! Leia muito e sempre! Ler é primordial para quem quer melhorar a escrita e a capacidade
de argumentação. Um texto não sai do nada, por isso as pessoas que são bem informadas têm mais chances
de redigir com eficiência. Lembre-se de que a boa leitura também proporciona a aquisição de vocabulário.

2. Planejamento – Planejar o texto é de suma importância para evitar fugir do tema. Por isso, não se es-
queça de pensar no que será escrito na introdução, como desenvolverá o assunto e o que concluirá. O ato
de planejar também o fará ganhar tempo ao redigir. Não se esqueça de que um bom texto para provas de
concursos e vestibulares deve ser redigido em, no máximo, cinquenta minutos.

3. Conhecimento gramatical – Conhecer as regras gramaticais e saber aplicá-las de forma consciente são
caminhos que o ajudarão a ser um bom escritor, afinal é necessário transmitir bem as informações. Como
dar credibilidade a um escritor se o texto está cheio de erros gramaticais.

4. Objetividade – Vá direto ao assunto, não fique “enrolando” para começar a redigir seu texto e tratar
do tema em questão. A objetividade também está relacionada ao uso predominante de uma linguagem
denotativa (uso do significado próprio das palavras) para que não haja ambiguidade nem dúvidas do que
foi escrito.

5. Concisão – Escreva apenas o necessário, não fique “enchendo linguiça”. Há pessoas que escrevem muito
para transmitir uma pequena informação. Exemplo disso é dizer que “houve violência no estádio porque
não havia pessoas qualificadas para cuidar da proteção dos torcedores”, quando poderia ter sido dito ape-
nas que “Ocorreu violência porque não havia policiamento no estádio”.

6. Coesão – Redigir um texto coeso é ter harmonia entre as partes e o todo. É relacionar palavras, ideias e
parágrafos e, para isso, é necessário saber usar bem os conectivos, como pronomes, preposições e conjun-
ções, além de saber aplicar as palavras relacionais de explicação, exemplificação, exclusão e de inserção de
pensamento.

7. Clareza - Uma das qualidades mais importantes no texto é a clareza. Cuidado para não dar informações
truncadas e desencontradas, pois é necessário que o seu leitor entenda o que você está querendo trans-
mitir. Escreva, de preferência, na ordem direta (sujeito e predicado) e não use um vocabulário rebuscado.
A palavra mais importante quando se quer falar sobre clareza é simplicidade.

8. Coerência – Elaborar um texto com progressividade textual, bem delineado com introdução, desenvol-
vimento e conclusão é o primeiro passo para escrever com coerência. Além disso, siga a lógica e articule
bem as ideias.

9. Fluência – Pratique sua escrita! Praticar é a palavra-chave para quem quer se tornar um bom escritor.
Nada vai para frente sem que haja aquisição de experiência, no entanto é bom mostrar seu texto para ou-
tras pessoas e receber com humildade as críticas, para ir melhorando sempre.

2 1a Aula: O que é necessário para escrever bem, tipologia textual e os tipos de textos dissertativos.
10. Legibilidade – Não adianta ter lido muito sobre determinado assunto e seguir os con-
selhos que lhe dei até agora se não houver legibilidade. É importante ter uma boa letra,
pois, em concursos e vestibulares, não podemos nos valer de um computador, por isso não
inove por sua conta o alfabeto da Língua Portuguesa, criando uma forma particular de es-
crever as letras. Não é preciso ter uma letra maravilhosa, apenas legível.

II. Tipologia textual

Se você quer elaborar bons textos, é necessário que aprenda a reconhecer as carac-
terísticas de cada modalidade redacional. Tradicionalmente, nós temos três tipos de textos:
a descrição, a narração e a dissertação. Os procedimentos discursivos marcam a descrição
pela espacialidade, a narração pela temporalidade e a dissertação pela racionalidade.

O redator que descreve trabalha com aspectos; o que narra, com acontecimentos
fictícios ou reais; o que disserta, com fatos e juízos.

Hoje, os vestibulares, o Enem e os concursos públicos preferem pedir aos candidatos


que elaborem textos dissertativos, pois querem testar o nível de conhecimento crítico de
cada um, já que, se pedissem apenas uma narração, estariam privilegiando a criatividade,
uma vez que mesmo os menos imaginativos podem elaborar bons textos narrativos apenas
seguindo as regras de redação.

1) Descrever

Consiste em usar as palavras para fazer um “retrato” de seres animados ou inani-


mados. Usa-se a enumeração e a comparação para elaborar boas descrições. Descrever é
caracterizar, detalhar, observar, enumerar, pormenorizar e retratar.

2) Narrar

É relatar acontecimentos envolvendo personagens, ação, tempo, espaço, discurso.


Uma boa narração é aquela que faz o leitor se reportar para o lugar onde se passa a cena
descrita, é como se, durante a leitura, estivesse passando um filme em nossa cabeça, e a
narração nos faz imaginar imagine as personagens e até o modo como elas falam. Um bom
texto narrativo surpreende o leitor a cada momento. Quem já leu um livro da Agatha Chris-
tie, escritora inglesa, sabe bem disso, é como se nos reportássemos para as cenas descritas
e somos surpreendidos a cada momento. Narrar é contar, dinamizar, imaginar, relatar, en-
volver, surpreender.

3) Dissertar

É expor ou discutir fatos, é desenvolver um raciocínio sobre determinado assunto e

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apresentar conclusões. É necessário fundamentar pontos de vista e, no caso de tentar
convencer o leitor, desenvolver ideias lógicas. A dissertação é pautada na objetividade e
na forma como os argumentos são apresentados, por isso é importante ter um conheci-
mento crítico. Dissertar é expor, argumentar, opinar, explicar, discutir, justificar, convencer,
criticar, questionar, posicionar-se.

É preciso saber que um texto raramente apresenta-se em estado puro, ou seja, to-
talmente pertencente a uma modalidade de organização discursiva. Na maioria das vezes,
sua classificação se faz pelo predomínio de um tipo sobre os demais. Quando se tem de
elaborar um relatório, por exemplo, usamos a descrição dos fatos, contamos muitas vezes
um acontecimento e dissertamos ao indicar as saídas para o problema ao qual nos referi-
mos.

III. Os tipos de textos dissertativos

Podemos ter o texto dissertativo expositivo, aquele que expõe um assunto, ape-
nas com a intenção de informar o leitor. Há também o texto argumentativo, em que se
pretende convencer o leitor sobre algum ponto de vista. Para isso, usam-se argumentos
lógicos e coerentes.

A argumentação também pode ser formal e informal, além disso, há toda uma téc-
nica argumentativa para elaborar esses tipos de dissertação. Deve-se saber ler os enun-
ciados das provas de redação, pois o melhor é redigir o tipo de dissertação que é pedida
pela banca examinadora.

Um texto dissertativo argumentativo também pode ser pedido em forma de carta


argumentativa, muito pedida em vestibulares e concursos públicos, e até como um resu-
mo ou resumo crítico, a chamada resenha crítica.

Outro tipo de dissertação é a do estilo Estudo de caso, uma dissertação que está a
cada dia sendo mais cobrada em concursos que exigem nível superior e que requer um
alto nível de conhecimento e de técnica redacional.

O estudo do texto dissertativo e suas técnicas de escrita são essenciais para que
você obtenha sucesso em seus objetivos. A Partir de agora, eu vou ajudá-lo a elaborar
bons textos dissertativos.

Bons Estudos!

Profa Teresa Cristina

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