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Faculdade Machado Sobrinho

Curso: Produção Cênica


Matéria: ​Técnicas Vocais Para Voz Cantada No Teatro
Nome: Laíssa Gabriela Har Alves
Professor: Domício Procópio

A história da música na Pré-História e na Antiguidade

Pré-História

Acredita-se que a música tenha surgido na Pré-História. Os homens daquela época,


observando o som e o ritmo da natureza como o mar, a tempestade ou até mesmo
vozes de animais selvagens, tentavam reproduzir e utilizavam a própria voz como
instrumento musical e o corpo também para emitir sons. Era uma forma de
comunicação entre eles e a música. Embora naquela época não fosse trabalhada com
notas e ritmos específicos e nem reconhecida como Arte, eles utilizavam para rituais
religiosos, cultuando deuses que acreditavam naquela determinada época. Os rituais
eram cheios de música e até mesmo encenações. Como o homem pré-histórico já
acreditava que existiam forças divinas governando tudo, eles preparavam rituais que
podiam ser de agradecimento, pedidos de proteção, boa caça, entre outros.

O fim da Pré-História veio com a invenção da escrita que surgiu por volta de 4.000 a.C.
A invenção da escrita definitivamente revolucionou a música, pois através dela criou-se
notas musicais e o homem da antiguidade também criou instrumentos que podiam ser
utilizados tanto com sua voz ou sem ela.

No início do terceiro milênio antes de Cristo já existiam povos que aperfeiçoaram a


música como o Império Agrícola da Mesopotâmia. Foram descobertos harpas de 3 a 20
cordas dos sumérios e cítaras. Os povos mesopotâmios tinham a música como
representação social e religiosa através de seus cultos. Criaram também naquela
época uma espécie de acompanhamento de harpa, onde existe uma escrita de duas ou
três vozes num sistema pentatônico.

Egito

Já no Egito a música era praticada em todos os momentos da vida social, o povo do


Egito tinha seus cantos de tradição e também religiosos. Um grande espetáculo egípcio
contava a história de Osiris e Hórus através da música. Utilizavam-na também para
ritos místicos de cura do corpo físico, mental ou espiritual, produziam músicas de forma
coletiva incluindo a participação feminina. Seus instrumentos eram a Harpa e Cítara
que eram bem elaborados, além também de Flautas, Tambores, Sistros e Crótalo. No
século II a.C na Alexandria, Ctesíbio deu origem ao órgão hidráulico que parte dele
funcionava em contato com a água. A escala dos egípcios era diatônica com tons e
semitons. Através de sua arte na música os egípcios influenciaram outras civilizações,
como a Cretense, o Grego e a Romana.

Indianos

Os Indianos são uma civilização muito antiga e uma das poucas que existe até hoje.
Conservam sua tradição na música que permite um extenso entendimento de sua visão
na arte musical. Através da sua arte produzem músicas com a própria visão do
universo e de sua religião. O principal instrumento indiano é a Vina, um presente do
deus Brama. Possuem também o Magoude que é semelhante ao alaúde, o
Ravanastrom que deu a origem ao violino, além de Címbalos e Tambores.

Chineses

Os chineses possuem uma civilização tão antiga quanto os indianos e que se mantém
nos tempos atuais. Sabe-se que os primeiros vestígios da arte musical chinesa, surgiu
a 4.000 a.C, quando acreditavam que a música originava-se através da natureza.
Ling-Lum foi um dos primeiros teóricos que estabeleceu um sistema de cinco tons
conhecido como escala pentatônica e mais tarde acrescentaram mais duas notas,
formando um total de sete notas. Na china somente os imperadores e príncipes podiam
compor músicas com o objetivo de orientar seu povo. King era um instrumento de
percussão chinês e Kin, outro instrumento, possuía cordas.

Grécia

Na Grécia a música era utilizada para glorificar a natureza, a vida, a perfeição, valores
espirituais e culto pela beleza ideal, eram produzidas com ritmo e harmonia. A palavra
música vem do termo “Mousikê”, que significa arte das musas. Os gregos uniam outras
artes juntamente com a música, como a dança, o canto e a poesia, entre outros.
Diferentemente de outros povos, surgiu dos gregos a visão de que a música era
cantada e os instrumentos somente acompanhavam, porém ainda se utilizava a música
para fins religiosos. O sistema musical era tetracorde, uma escala elementar de quatro
sons e da união de dois tetracordes formaram-se escalas de oito notas, sendo assim a
música grega era rica em sonoridade e excepcionalmente melódicas. A música grega
também era monódica, com os instrumentos acompanhando em uníssono dando
origem a melodias de fácil assimilação. Eram acompanhados de Cítara e Aulo.

Os gregos em um sistema de notação musical sumário, deixaram muitas de suas letras


que em conjunto com a teoria, que permitiu reconstituir um conjunto de músicas que
pode-se ter uma ideia de como as melodias possuíam uma riqueza extraordinária, sua
notação era alfabética porém insuficiente. Os gregos ensinavam através de suas
músicas a psicologia, a moral e a educação, além da religiosidade.
No período helenístico, a música grega passou a destacar o culto da virtuosidade.
Monocórdios, Guitarras, Cítara Heptacorda, Lira, Cítara Pentacorda e Flautas eram
instrumentos utilizados pelos gregos.

Roma

Os romanos se inspiraram na música grega e exaltavam através dela a glória militar,


entretanto, nos lares ainda se mantinha a música grega. O aperfeiçoamento dos
instrumentos gregos de sopro foi crucial para o desenvolvimento da música européia.
Os gregos potencializaram a sonoridade e deram um novo sentido a música sem
restringir somente a nobreza. Antes da era cristã, existiu o Imperador Nero, que era
compositor e poeta e utilizava a Lira, tendo instituído a "claque", que servia como
inspiração e vaidade do Imperador.

Mais tarde a música se espalhou pelas catacumbas juntamente com os cristãos. Os


mesmos manifestavam em suas orações a fé e seu amor através da música, sendo
assim, passou a ser um instrumento espiritual. As inspirações para as músicas eram
salmos de origem hebraica.

A Igreja Católica desenvolveu a música monódica vocal. A monódia era apenas


cantada, pois os instrumentos eram considerados diabólicos, portanto, sua utilização
passou a ser proibida. Os grandes centros da música eram Bizâncio, Roma, Antioquia
e Jerusalém.

A música litúrgica era organizada de forma particular em cada região. O Papa Gregório
I, no século VI, unificou os cânticos religiosos, a fim de padronizar a liturgia em toda a
Europa. Ele reuniu todos os cantos que considerava perfeitos, com indicações sobre
como cantá-los e sistematizou-os para as festas do ano litúrgico, além de os codificar
em dois livros: Antiphonarium e Cantatorium e acorrentá-los em um altar da Igreja de
São Pedro, em Roma.

Gregório Magno reformou a Schola Cantorum, onde padres aprendiam a música


religiosa para sua formação, e tinha como missão levar as músicas para todas as
regiões do mundo expressando a palavra Cristã. O repertório tinha influências orientais,
a melodia era plana e linear. Mais tarde passou a denominar como cantos gregorianos
em homenagem ao Papa Gregório Magno e foram músicas oficiais da Igreja e
universidades por um período de mil anos.

Bibliografia

AUTOR DESCONHECIDO. ​A Música na Pré-História e Antigas civilizações, SEM DATA​.


Disponível em :
https://www.passeiweb.com/estudos/musica/pre_historia_antigas_civilizacoes
Acesso em: 19 de set. 2018.

AUTOR DESCONHECIDO. A música na Pré-História​, SEM DATA​. Disponível em:


https://sites.google.com/site/musicadafernanda/a-historia-da-musica/pre-historia
Acesso em: 19 de set. 2018.

AUTOR DESCONHECIDO. ​A Música Antiguidade, 04 de jul. 2012​. Disponível


em:​https://musicaeadoracao.com.br/24989/a-musica-na-antiguidade/
Acesso em: 19 de set. 2018.

AUTOR DESCONHECIDO. Artigo = ​A Música Antiguidade, SEM DATA​. Disponível em:


http://acordeonistaseprofessores.comunidades.net/artigoa-musica-na-antiguidade
Acesso em: 19 de set. 2018.

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