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temperatura de um corpo, em geral, varia com o tempo, assim como com a posicao. Em coordenadas retangulares, esta variagio é expressa como BUT (x, vz, 8, onde (x y, 2) indica a variagdio nas diregGes x, ye ze indica a variagio com o tempo. No capftulo anterior, consideramos a condugio de ca- Jor sob condighies permanentes, para a qual a temperatura de um corpo em qual- quer ponto nto muda com o tempo. Isto certamente simplifica a andlise, especialmente quando a temperatura varia em uma s6 diregio, permitindo obter solugdes analiticas. Neste capitulo, consideramos a variagio de temperatura ‘com 0 tempo, assim como com a posiedo, em sistemas uni ¢ multidimensionais. Comecamos este capitulo com a andlise de sistemas concentrados, em que a temperatura de um corpo varia com 0 tempo, mas permanece uniforme em todo © espago em um determinado momento. A seguir, consideramos a variagio de temperatura com o tempo, assim como com a posigfo em problemas de condu- ‘lo de calor unigimensionais, tais como aqueles associndos com uma grande parede plana, um longo cilindro, uma esfera e um meio semi-infinito, utilizando gréficos de teniperatura transiente e solugées analiticas. Por tiltimo, considera- ‘mos a condugio de calor transiente em sistemas multidimensionais utilizando a soluedo produto. 0B) Ao término deste capitulo voo8 devers ser capav de: Avaliar quando a variagéo espacial de temperatura € desprezve ea temperatura varia «quase uiformemente com o tempo, tornando possivel a andlisesimplificada do sistema aglomerao 12 _Obter solugdes analitcas para um problema de condugotransinte unidimensional em seometrias retangulares,cilindricas e estércas,utilizando o métndo de separacao de variéeis, ¢compreender por que uma solugao de um termo normimente€ uma aprox- mmagoravodvel. Resolver o problema da condugdo transiente em grandes meios usando a varivel de se- mmelhanga e prever a variagdo de temperatura com o tempo e com a distancia a partir da supertcie exposta 18 Construirsolugdes para problemas de condugdotransiente muitidimensionas utilizando «a abordagem da solugao produto, CONTEUDO. Fi) irlieeneanenes) culalietlis 6 Unio oo geet jailer 2) (ehesontemeiis tela Sieeessanisininies, 210) sali een EBA Resiiamento econgelanent cealinents 25 esi 727 Referencias @ eitiras Sigeridas Problemas 259 on (eNeMe ese eae (©) Care asda FIGURA 4-1 ‘Uma pequena bola de cobre pode ser modelada como um sistema aglomerado, ‘mas uma care assada ni pode, p= densidade T;mtermperatura ini Co G=nafr.—T0 FIGURA 4-2 ‘A geometria os parimetras envolvidos lise de sistema concentrado, 4-1 = ANALISE DE SISTEMAS CONCENTRADOS Na anillise da transferéncia de calor, alguns corpos se comportam como um “aglomerado”, cuja temperatura interior permanece essencialmente uniforme o tempo todo durante um processo de transferéncia de calor. A temperatura de tais corpos pode ser tomada como uma fungiio apenas do tempo. Ti). A andlise da transferéncia de calor que utiliza essa idealizagio ¢ conhecida como anailise de sistemas concentrados, que proporeiona uma grande simplificagio em cer- tas classes de problemas de transferéncia de calor sem muito sacriffcio na pre~ isto. Considere uma pequena bola quente de cobre saindo de um forno (Figura 441). As medig6es indicam que a temperatura da bola de cobre muda com o tempo, mas nao muda muito com a posigo em um determinado momento. En- tio, a temperatura da bola permanece quase uniforme o tempo todo e podemos falar sobre esta temperatura sem fazer nenhuma referéncia a um local especi- fico. ‘Agora, vamos para o outro extremo € consideremos um grande assado no forno. Caso voc® tena feito algum assado, vocé deve ter notado que a distribui- ‘io de temperatura no interior dele ndo esté sequer perto de ser uniforme. Voce ode verificar isso facilmente tirando 0 assado do forno antes que ele esteja completamente cozido € cortando-o ao meio. Voeé vai ver que a periferia do assado est bem cozida, enquanto a parte central est apenas quente. Entio, a anilise de sistemas concentrados nfo é aplicavel neste caso. Antes de apresen- tarum critério para a aplicabilidade da andlise de sistemas concentrados, desen- volveremos a formulagio associada a ela, Considere um corpo de forma arbitriria de massa m, volume V, drea superfi- cial A, densidade p ¢ calor especifico c, inicialmente a uma temperatura uni- forme 7; (Figura 4-2). No momento t = 0, 0 corpo é colocado em meio a uma temperatura T.,, € a transferéncia de calor ocorre entre 0 corpo e 0 meio am- biente, com um coeficiente de transferéncia de calor hi, Para fins de discussio, assumimos que T., > T), mas a andlise é igualmente valida para 0 caso oposto. Assumimos que a andlise de sistemas concentrados pode ser aplicada, de modo que a temperatura seja uniforme dentro do corpo 0 tempo todo e s6 mude com o tempo T= Tie), Durante um intervalo diferencial de tempo dt, a temperatura do corpo au- menta de uma quantidade diferencial 7. Um balango de energia no s6lido para © intervalo de tempo dt pode ser expresso como Canoe ) (eecoae para corpo durante dt corpo durante dr ou FATT dt = me, aT on Observando que m= pVe dT = d(T T,,), uma vez que T.. = constante, a Equa- io 4-1 pode ser reorganizada como T-T)__ My a » ave tt (42) Integrando a partir de r= 0, em que 7'= 7), até o tempo r qualquer, em que T= T(), resulta em ‘Tomando o exponencial de ambos os lados ¢ reorganizando, obtemos T-Te oy ae Tat" (aay onde ha, ar ae os € uma quantidade positiva cuja dimensio é (tempo). A recfproca de b tem unidade de tenipo (normalmente s) € € chamada de constante de tempo. A Equacao 4~4 é plotada na Figura 4-3 para diferentes valores de b. Hé duas observagdes que podem ser feitas a partir desta figura e da re- lac acima: 1. A Equacio 44 permite determinar a temperatura T(t) de um corpo no momento # ou, alternativamente, 0 tempo f necessério para a temperatura ‘chegar a um valor especificado T(*). 2. A temperatura do corpo aproxima-se exponencialmente da temperatura ambiente T,,. A temperatura do corpo muda rapidamente no infcio € vagarosamente mais tarde, Um grande valor de b indica que © corpo aproxima-se da temperatura ambiente em um curto espago de tempo. Quanto maior o valor do expoente b, maior a taxa de decaimento da temperatura, Note que b é proporcional a rea, mas inversamente proporcional 4 massa e ao calor espectfico do corpo. Isto nao é surpreendente, pois leva mais tempo para aquecer ou esfriar uma massa maior, especialmente quando tem um calor especffico grande. Uma vez que a temperatura 7(f) no momento r for calculada a partir da Equa- fo 4-4, a taxa de transferéncia de calor por conveccio entre o corpo e 0 meio ambiente naquele instante pode ser determinada por meio da lei de Newton do resfriamento como GW = HAM -T) OW) as) ‘A quantidade total de calor transferido entre 0 corpo ¢ 0 meio envolvente durante o intervalo de tempo de ¢ = 0 a ¢é simplesmente a mudanga na quanti- dade de energin do corpo: Q=melKO-T] kd) on A quantidade de calor transferido atinge 0 seu limite superior quando o corpo atingir a temperatura ambiente T.,. Por isso, a transferéncia maxima de calor enire 0 corpo e os seus arredores é (Figura 4.4) One, = me {Ta-T) (kd) a ‘Também poderiamos ober esta equacio substituindo a relagio de T(r) da Equagio 44 na relagio de O(¢) na Equagdo 4-6 e integrando-a a partir de ¢ até 00 Critérios para a andlise de sistemas concentrados A aniilise de sistemas concentrados certamente proporciona uma grande co- modidade na anélise da transferéncia de calor e, naturalmente, gostarfamos de saber quando é apropriado utilizd-la, O primeiro passo no estabelecimento de bya by> by I FIGURA 4-3 ‘A temperatura de um sistenfa aglomerado aproxima-se da ‘temperatura ambiente & medida que o ‘tempo avanga. a fs T. 1. ™ Tt @= Ouse = mip ,-T.) FIGURA 4-4 ‘A wansferéncia de calor a partir de ou para um corpo atinge o seu valor maximo quando 0 corpo atinge a ‘temperatura ambiente,

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