(Novo Testamento2 comecar uma explica-
edo do Novo Testamento
tive de reconhecer que néo
sow o primeiro a encetar a
tarefa, Durante os séculos
Passados muitos exposito-
res eruditos tém contribul-
e fim, e até em nossos dias alguns mestres
Brados tém escrito sobre 0 mesmo assunto,
j niin me atrevi a tentar um trabalho origi-
fazer caso da contribuigdo de outros. Con-
sultei os\escritos de Bullinger, Gray, Scofield, Serox-
gie, Goodman, Thompson ¢ outros, e quando me pa-
receu conveniente, traduzi as préprias palavras deles
citando seus nomes.
proposito deste tivro é apanhar o ensino princi-
pal dos capitulos, notar os pensamentos sugeridos
por um estudo cuidadoso, e apontar as ligdes que po-
demos aproveitar. Mas foi preciso atender ao espaco
dispontvel e evitar fazer um livro grande demais. Por
isso as explicagdes sdo resumidas, e ainda resta algu-
ma coisa por dizer.
‘Nao quis fazer um estudo meramente intelec-
tual, mas antes colher as verdades que mais influem
em nossa vida espiritual e que reforcam nosso dnimo
para seguir com paciéncia @ carreira cristé.
Contudo, néo podia totalmente fugir de encarar
0s udrios problemas textuais ou criticos que chamam
a atencdo do leitor estudioso. Estes tém sido trata-
dos resumidamente.
Fiz o possivel para explicar os verstculos que ds
vezes sd0 mal compreendidos, ou, no caso de o
problema parecer insoliivel, confesso minha incopa-
cidade para resolvé-lo, Hé alguns aspectos da verda-
de que talvez nunca poderemos elucidar completa
‘mente até “conhecermos como somos conbiecidos" (1
Co 14.12).
Para esta segunda edigao, 0 “Novo Testamento
Explicado foi escrito inteiramente de novo, com a
exposigdo, muito ampliada ¢ aproveitando tudo
quanto era mais essencial na primeira edi
Para dar lugar a tanta matéria nova, foi necessd-
rio omitir o texto da Escritura, de maneira que o lei-
Prefacio
tor precisard ter a sua Biblia aberta para poder
‘acompanhar as explicacées.
Desta vez, como no “Velho Testamento Explica-
do", geralmente traduzi as Introduces do dr. C.1.
Scofield e as Andlises do dr. Graham Scroggie. Con-
sultei também ‘The Numerical Bible” de
F.W.Grant, e outros expositores de confianga, a fim
de pér ao alcance do leitor 0 ensino de alguns dos
mais eruditos dos ensinadores biblicos cujas obras
ainda ndo foram traduzidas pare o portugués.
Séo repetidas as propostas emendas de tradugdo
‘que apareceram na primeira edicdo, fazendo referéncia
quase sempre aos livros em que o motivo da emenda
€araplamente discutido. Rejeitar qualquer proposta
emenda de traducdo sem primeiro investigar as suas
razdes seria uma imperdodvel leviandade, tendo-se
em conta a importdncia do assunto. Mas é preciso
notar que quem aceita o texto grego de Nestle como
infativel nda poderd compreender @ maioria das cor-
regdes que 08 mais eruditos mestres tém aprovado.
Se 0 espaco tivesse permitido, muitas outras
‘emendas de tradugdo poderiam ter sido feitas. Al-
meida poderia ser muitissimas vezes corrigida de
acordo com a V.B. A Versio Brasileira pode também
ser corrigida por Almeida, certamente em todos 08
lugares onde Almeida tem letra itdlica e a V.B, ndo
tem. Isto é especialmente importante em Hebreus
8.8.
O préprio leitor pode fazer algumas emendas. Por
exemplo: substituir por bispo, “superintendente”;
Por didcono, “servo”; por igreja, “congregacdo”’; mas
nem. sempre (veja Le 11.38) por batizar, “imergir”.
Convém saber que os tradutores da V,B, omitiram
centenas de vezes a palavra grega “kai
Almeida essa palavra sempre se encontra no seu de-
vido lugar. Nenhum dos tradutores até agora (1946)
tem respeitado a freqtiente omissdo do artigo defini-
do antes de “‘esptrito santo”, e por isso eles vérias ve-
zes confundém 0 divino Doador com seus dons. Este
assunto é amplamente discutido na “Biblioteca
Evangélica”, Livro 2, pags. 57-64,