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Código:

PB -
PP-03-00007-#

Título
PROCEDIMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
Cópia
Órgão aprovador: SMS/GG Data de implantação:

Órgão gestor: SMS/SMS/SA X Assinatura:

1. OBJETIVOS
1.1 Este padrão define a estrutura e operação do Programa de Higiene Ocupacional (PPRA
no Brasil), a função Higiene Ocupacional e auxilia na adequada contratação de serviços de
Higiene Ocupacional pelas Unidades Organizacionais.

2. ABRANGÊNCIA
2.1 As condições para gestão da função Higiene Ocupacional em SMS no Sistema
Petrobras descritas neste Padrão devem:
a) Ser implementadas integralmente na Petróleo Brasileiro S.A., suas Áreas de Negócio,
Área Corporativa, Diretoria de Serviços e Empresas Subsidiárias.
b) Ser implementadas nas Empresas Controladas e estão recomendadas nas demais
participações acionárias onde a Petrobras for operadora ou gestora de SMS.

3. APLICAÇÃO

3.1 Este padrão aplica-se ao Programa de Higiene Ocupacional em:

a) atividades e operações em andamento, inclusive aquelas realizadas em áreas externas,


tais como vias públicas, áreas de servidão e áreas de terceiros;

b) instalações existentes, durante todo o seu ciclo de vida;

c) novas instalações e empreendimentos, durante todo o seu ciclo de vida;

d) novas
o seu atividadese eaté
andamento operações desde a etapa de concepção e planejamento, durante todo
o seu encerramento;

e) instalações que forem retiradas de operação (parcial ou total, temporária ou definitiva),


com desmontagem ou não dessas instalações;

f) ativos adquiridos de outras empresas.

3.2 Estas ações devem se estender, com a profundidade e detalhamento apropriados, aos
trabalhadores de nossos fornecedores, contratados, parceiros operacionais, visitantes,

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comunidades e público em geral, onde couberem.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES


Portaria 3214/78 do MTE e suas Normas Regulamentadoras nº 4, 5, 6, 7, 9, 17 e 22
Política de SMS da Petrobras
Plano Estratégico da Petrobras 2015
PB – PG – 03 - 00002 - Gestão de SMS / Diretriz 2 – Conformidade Legal
PB – PG – 03 - 00004 - Gestão de SMS / Diretriz 4 – Novos Empreendimentos
PB – PG – 03 - 00005 - Gestão de SMS / Diretriz 5 – Operação e Manutenção
PB – PG – 03 - 00006 - Gestão de SMS / Diretriz 6 – Gestão de Mudanças
PB – PG – 03 - 00009 - Gestão de SMS / Diretriz 9 – Gestão de
PB – PG – 03 - 00010 - Gestão de SMS / Diretriz 10 – Comunicação
PB – PG – 03 - 00015 - Gestão de SMS / Diretriz 15 – Processo de Melhoria Contínua
N 2691 – Exames Médicos Ocupacionais
N 2428 – Avaliação da Exposição a Níveis de Ruído em Ambientes de Trabalho com o Uso
de Audiodosímetros
N 2429 – Níveis Mínimos de Iluminamento
PB – PG – 03 - 00020 # – Gestão de Higiene Ocupacional
PB – PP – 03 - 00008 # – Estratégia de Amostragem de Agentes Ambientais para o
Desenvolvimento do PPRA.

5. DEFINIÇÕES E SIGLAS

5.1. Definições

Para fins deste Padrão aplicam-se as seguintes definições:

Análise global - é requisito legal da NR-9 descrito no item 9.2.1.1 e consiste na avaliação
do desenvolvimento do PPRA, para a realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
Agentes Ambientais - são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no
ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo e exposição, são capazes de causar dano à saúde do trabalhador.
Higiene Ocupacional - é a ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente
de trabalho, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores.
Instalação - Edificações, conjunto de equipamentos e de componentes instalados numa
determinada área de propriedade do Sistema Petrobras ou sob sua responsabilidade. Inclui
canteiros de obra e frentes de trabalho.
Plano de Ação para o PPRA - conforme descrito no item 9.2.1 da NR-9 e nos termos

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deste padrão.
Processo de melhoria contínua - Ações integradas e sistêmicas de aprimoramento da
Gestão de SMS, visando atingir melhorias no desempenho, de acordo com a política,
diretrizes, padrões (documentados ou não) e práticas de SMS do Sistema Petrobras.
Programa de Conservação Auditiva - Conjunto de ações permanentes de prevenção e
controle da exposição ao ruído e suas consequências auditivas, no âmbito da higiene e
medicina ocupacionais, com as provisões suplementares previstas no Anexo I do item 6 da
NR-7.
Risco Ambiental - é resultante da combinação entre a concentração de um agente químico
ou intensidade
exposição, de um
possível agentedano
de causar físicoà saúde
existente no ambientePara
do trabalhador. de trabalho e obiológicos
os agentes tempo de o
risco é subjetivo e avaliado qualitativamente.
Unidade Organizacional - Subdivisão da estrutura organizacional em cada Área e
Empresa do Sistema Petrobras criada para atender às necessidades da divisão de trabalho,
contando com gerente, equipe e responsabilidades próprias. Esta subdivisão é definida de
acordo com critérios estabelecidos pelas respectivas Áreas e Empresas do Sistema
Petrobras.

5.2. Siglas

ABHO - Associação Brasileira de Higiene Ocupacional


ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
AIHA - American Industrial Hygienists Association

APR-HO - Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional


CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
DDSMS - Diálogo Diário de Segurnça, Meio Ambiente e Saúde
FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo
GHE - Grupo Homogêneo de Exposição
IOHA - International Occupational Hygienists Association
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Halth
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PPEOB - Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno, conforme Anexo
13-A da NR-15.
PPR - Programa de Proteção Respiratória, conforme Instrução Normativa no.1 da DSST,
de 11.04.1994.
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais tal como definido pela NR-9 do
MTE. No texto a seguir, a referência a PPRA deve ser entendida como Programa de
Higiene Ocupacional.
SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde
SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

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6. PRINCÍPIOS

6.1. A Higiene Ocupacional no Sistema Petrobrás busca a conformidade e a ressonância


com os conceitos preconizados pelas principais entidades nacionais, estrangeiras e
internacionais desta disciplina, tais como FUNDACENTRO, ABHO, OIT, OMS, NIOSH,
IOHA, ACGIH, AIHA.

6.2. Princípios Gerais de Gestão da Higiene Ocupacional em SMS – as ações de gestão de


Higiene Ocupacional devem estar integradas às ações gerais de gestão de SMS, aos
respectivos sistemas
Corporataivas de SMSintegrados de gestão
da Petrobras, (onde aplicável)
em especial correlaçãoe em
comsinergia com aasseguir,
as citadas Diretrizes
nas
ações de:
a) Antecipacao de Riscos – Diretrizes 4 e 6
b) Identificação, Avaliação e Monitoramento dos Riscos – Diretrizes 3 e 5
c) Comunicação dos Riscos – Diretrizes 9 e 10
d) Ações para Controle dos Riscos – Diretriz 5
e) Critérios de Exposição Tolerável no Longo Prazo – Diretriz 15
f) Registro e Documentação – Diretriz 9
g) Auditoria – Diretriz 15

7. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

7.1. Compete ao maior nível hirárquico da Unidade Organizacional:


a) Ser o responsável pela implantação, implementação e manutenção do PPRA da
instalação;
b) Nomear o Coordenador do PPRA;
c) Aprovar o Documento Base e os Planos de Ação de cada exercício;
d) Prover os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento do PPRA;
e) Realizar a análise global do andamento do PPRA, em base mínima anual.

7.2. Compete a Gerentes, Coordenadores, Líderes de Projetos e Supervisores (cada


Unidade Organizacional deverá adaptar à sua estrutura):
a) Desenvolver o Plano de Ação previsto na área de sua competência;
b) Acompanhar a implementação de medidas de controle de riscos ambientais até a sua
conclusão;
c) Assegurar que a atividade de antecipação de riscos ambientais seja desenvolvida pela
equipe de projeto e de aquisição de bens e serviços;
d) Divulgar em sua área de competência os dados do PPRA de acordo com o previsto na
NR-9 e NR-1.

7.3. Compete ao Gerente de SMS (conforme estrutura organizacional de cada unidade


organizacional):

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a) Indicar [ao maior nivel hierárquico da unidade organizacional]o Coordenador do PPRA;
b) Promover o aperfeiçoamento da Equipe de SMS em Higiene Ocupacional;
c) Analisar e encaminhar a documentação para a reunião de análise global do PPRA;
d) Participar da reunião de análise global do andamento do PPRA;
e) Divulgar os dados gerais do PPRA aos demais gerentes, de acordo com o previsto na
NR-9 e NR-1. A esse respeito, ver também o disposto no PB – PG – 03 - 00010 - Gestão de
SMS - Diretriz 10 – Comunicação.

7.4. Compete ao Coordenador do PPRA:


a) Coordenar as ações de Higiene Ocupacional da instalação;
b) Gerar, atualizar e manter os documentos e registros do PPRA, em especial o Anuário
do PPRA;
c) Elaborar o documento de trabalho para a análise global do programa pelo maior nível
hierárquico da Unidade Organizacional;
d) Elaborar a proposta do Plano de Ação do exercício;
e) Informar ao Coordenador do PCMSO quanto a resultados de reconhecimento e
avaliações de agentes
ambientais, conforme previsto na Diretriz 10 - Comunicação, onde aplicável;

7.5. Compete ao Coordenador do PCMSO:


a) Desenvolver o PCMSO de acordo com os dados do PPRA;

b) Comunicar ao Coordenador do PPRA a existência de alterações de indicadores


biológicos de exposição
por GHE ou queixas dos trabalhadores, promovendo a integração entre os programas e
retroalimentação
quanto à eficácia de medidas de controle adotadas.

7.6 Compete à CIPA:


a) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PPRA;

7.7. Compete aos Trabalhadores:


a) Cumprir as recomendações oriundas do PPRA;
b) Participar de treinamentos relativos ao PPRA;
c) Tomar conhecimento dos riscos ambientais existentes em seu local de trabalho e das
medidas
preventivas para o seu controle;
d) Comunicar à sua supervisão imediata a existência de novos riscos ambientais em seu
local de
trabalho.(ver diretriz 9 e 10);
e) Zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos de controle de riscos ambientais
implementados em

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sua área, informando à supervisãoquando ocorrer qualquerfalha ou degradação;
f) Colaborar com o processo de melhoria contínua dos ambientes de trabalho.

7.8. Compete aos Profissionais de SMS dedicados à Higiene Ocupacional:


a) Assessorar a unidade organizacional nos assuntos de Higiene Ocupacional.

8. DOCUMENTO-BASE DO PPRA

8.1 O PPRA deve estar descrito em Documento-Base conforme definido no Anexo 1 -


Modelo de Documento - Base do PPRA, incluindo seus anuários (ver item 12) e
documentos complementares, na forma aqui estabelecida.

9. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA DE HIGIENE OCUPACIONAL

9.1. Antecipação de Riscos Ambientais

9.1.1. Toda ocorrência previsível de riscos ambientais deve ser antecipada pela análise
estruturada de novos projetos, modificações, novos equipamentos, alterações de
processos e inclusão denovos materiais em todas as atividades da instalação.
9.1.2. A etapa de antecipação dos riscos deve ocorrer desde as fases de concepção do
projeto até o seu detalhamento, ficando a cargo do líder de projeto o acionamento do
processo, informando também ao gerente de SMS da instalação. Esta etapa deve estar
integrada com as ações de gestao de mudanças (Diretriz 6 - Gestão de Mudancas)
9.1.3. Será utilizado o documento “Antecipação de Riscos Ambientais” – Anexo 2. A
atividade de antecipação deverá estar integrada com o estabelecido nas Diretrizes
Corporativas de SMS da Petrobras, em especial: Diretriz 3 – Avaliação e Gestão de Riscos;
Diretriz 4 – Novos Empreendimentos; Diretriz 6 – Gestão de Mudanças; Diretriz 7 -
Aquisição de Bens e Serviços e Diretriz 14 – Gestão de Produtos.

9.2. Reconhecimento de Riscos Ambientais

9.2.1. O Reconhecimento abrangente e detalhado de riscos ambientais será realizado em


todos os processos, equipamentos e atividades, inclusive de contratados e prestadores de
serviços, no âmbito da instalação, através do Padrão de Análise Preliminar de Riscos para
Higiene Ocupacional - APR-HO, conforme descrito no Anexo 3.
9.2.2. Estabelecimento de Prioridades.
9.2.2.1. A definição de prioridades para o Plano de Ação da Instalação, o qual inclui os
cronogramas de avaliação e controle dos riscos ambientais, será realizada através da
Matriz de Decisão da APR-HO.
9.3. Avaliação de Riscos Ambientais

9.3.1. A avaliação dos riscos ambientais deve seguir o Cronograma definido no Plano de
Ação da Instalação.
9.3.2. A avaliação dos riscos ambientais e o monitoramento periódico dos mesmos deve
seguir o Padrão Operacional Estratégia de Amostragem de Agentes Ambientais para o

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desenvolvimento do PPRA, conforme descrito no Padrão PB-PP-03-00007
9.4. Implantação de Medidas de Controle de Riscos Ambientais
9.4.1. As ações de controle sobre riscos ambientais podem ocorrer em qualquer etapa do
processo do PPRA (antecipação, reconhecimento, avaliação), e deverão ser adotadas e ter
sua prioridade definida com base na categoria do risco identificado, de acordo com a Matriz
de Decisão da APR-HO.

9.5 Monitoramento Periódico de Agentes Ambientais

9.5.1. A periodicidade
Operacional Estratégiade
demonitoramento
Amostragem dedeagentes
riscos ambientais
ambientais será
para odefinida pelo Padrão
desenvolvimento do
PPRA e os métodos de controle revisados ou reforçados até que a exposição ao agente
ambiental seja considerada tolerável.
9.5.2. Para agentes ambientais que possuem estratégia de amostragem e periodicidade de
monitoramento definidos em legislação específica, seguir o exigido na mesma. (Por
exemplo, Benzeno, Anexo 13-A da NR-15)

10. DIVULGAÇÃO DO PPRA E DOS SEUS DADOS

10.1. O PPRA deve ser documentalmente estabelecido através do modelo descrito no


Anexo 1 - Modelo de Documento Base, seus anuários (ver item 12) e documentos
complementares, na forma deste padrão.
10.2. O PPRA deve ser divulgado e seus dados acessíveis na forma apropriada e suficiente
segundo o item 9.5 da NR-9 e das demais provisões legais constantes na NR-1. A esse
respeito, ver também o disposto nas Diretrizes Corporativas de SMS número 9 e 10.
10.3. São exemplos de divulgação:
a) DDSMS - diálogo diário de segurança, meio ambiente e saúde
b) Apresentação e discussão na CIPA (requisito da NR-9)
c) SIPAT
d) Comitês e Subcomitês de Gestão
10.4. As ações de informação e comunicação dos assuntos de Higiene Ocupacional aos
trabalhadores e partes interessadas devem ocorrer em consonância com os dispositivos
legais (NR-1, NR-9) e comas Diretrizes Corporativas de SMS nos. 9 e 10.
10.5. Deve ser promovida dentro do Sistema Petrobras a difusão de informações técnicas
atualizadas de forma a agilizar dados sobre novos riscos de Higiene Ocupacional e a
disseminação de melhores práticas de controle.

11. PLANO DE AÇÃO DO PPRA


11.1. A partir do primeiro exercício e em todos os seguintes, haverá um Plano de Ação do
PPRA.
11.2. O Plano de Ação deve especificar metas gerais e específicas e possuir:
a) Cronograma de Avaliação de Agentes Ambientais, segundo os resultados da fase
preliminar (antecipação e reconhecimento);
b) Cronograma de Ações de Controle de Riscos Ambientnis, quado aplicável.

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11.3. O Plano de Ação também poderá conter um cronograma das ações de subprogramas,
interdependentes e integrados, como o PCA, PPR e PPEOB (onde aplicáveis), assim
como das principais ações de divulgação do PPRA do exercício. O Plano de Ação do PPRA
deve estar integrado aos Planos de Ação, Objetivos e Metas do Sistema de Gestão
Integrada de SMS, quando existente, fazendo-se a devida remissão e vinculação.

12. ANUÁRIOS DO PPRA, REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS


OCUPACIONAIS

12.1. A partir do documento-base srcinal, são elaborados, a cada exercício, os Anuários


do PPRA, que o complementam e o integram, os quais devemconter:
a) Plano de Ação do Exercício com os Cronogramas de Avaliação e Controle dos Riscos
b) Os resultados de Avaliações Ambientais, documentadas segundo relatórios técnicos
específicos, com as devidas remissões de atualização de documentos anteriores (quando
aplicável)
c) Todos os registros da estrutura de documentação do período
d) Todos os Projetos relativos às ações de controle sobre os riscos ambientais
e) Atas de reuniões, atos administrativos, registros de inspeções legais.
12.2. O Documento Base e os Anuários do PPRA devem existir em meio físico, podendo
ainda existir em meio eletrônico, com as devidas remissões para os documentos citados.
12.3. Constituem-se registros do PPRA toda documentação técnica, cientifica e
administrativa do seu desenvolvimento, os quais fazem parte dos registros de SMS da
instalação.

12.4. Os registros do PPRA devem ser mantidos por pelo menos 20 anos.
12.5. A manutenção dos dados do PPRA deve ser cumulativa, não se descartando nenhum
dado anterior, a partir da vigência do documento base srcinal.
12.6. Todos os dados ambientais novos serão agregados ao histórico pré-existente. A
documentação técnica (relatórios, avaliações, projetos de controle, recomendações de
melhorias) deve atualizar a anterior, que será mantida, explicitando-se a data e vigência
das novas condições.

13. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

13.1. A Coordenação do PPRA deve promover, em conjunto com o maior nível hirárquico da
Unidade Organizacional, análise global do desempenho do programa, pelo menos uma vez
ao ano.
13.2. Devem ser avaliados o grau de atendimento do Plano de Ação do programa (e
demais indicadores de desempenho previamente selecionados pela Unidade
Organizacional) e definidas as correções necessárias, assim como as novas metas para o
plano de ação e os cronogramas do exercício seguinte.
13.3. Os indicadores de desempenho de higiene ocupacional devem ser selecionados,
ponderados e monitorados, de acordo com as características das Unidades
Organizacionais, dentre os previstos no Anexo 6 - Indicadores de Desempenho em Higiene
Ocupacional.
13.4. Também serão instrumentos da avaliação de desempenho as auditorias de SMS , as
quais deverão incluir aspectos de higiene ocupacional.

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13.5. A Unidade deve promover periodicamente uma Auto Avaliação de suas ações de
Higiene Ocupacional, através do Protocolo de Auto Avalição em Higiene Ocupacional
conforme Anexo 5.

14. FORMATAÇÃO E TREINAMENTO

14.1. É de responsabilidade das gerências de unidades provimento de recursos para


capacitação, educação e conscientização em Higiene Ocupacional para fins do
desenvolvimento deste Programa.
14.2. Devem ser estabelecidas ações de formação e capacitação interna, com o apoio da
Universidade Corporativa e em consonância com o estabelecido na Diretriz Corporativa de
SMS número 8.

15. PRESTADORES DE SERVIÇOS E CONTRATADOS

15.1. Integração de PPRA - as ações de controle de riscos ambientais realizadas nas


instalações da Unidade Organizacional, tanto as próprias quanto as desenvolvidas pela
contratada, devem levar em conta, de forma integrada, o disposto em ambos os PPRA,
conforme previsto no item 9.6.1 da NR-9.
15.2. Exigências Contratuais -serão exigências mínimas para contratados:
a) Possuir um Programa de Higiene Ocupacional (manter um PPRA de acordo com o
disposto na NR-9, no Brasil)
b) Possuir um Programa de Controle Médico deSaúde Ocupacional(manter um PCMSO de
acordo com o disposto na NR-7, no Brasil)
c) Fornecer EPIs conforme os riscos ambientais para os quais o uso é requerido, tanto no
PPRA próprio como no da contratante, privilegiando, sempre que possível, também a
proteção coletiva no controle das exposições.

16. GLOSSÁRIO DE TERMOS DE HIGIENE OCUPACIONAL E DOCUMENTOS


COMPLEMENTARES

16.1 O uso de conceitos e terminologia de Higiene Ocupacional no Sistema Petrobrás deve


ser padronizado visando o seu entendimento e a adequada troca de informações técnicas.
Para isso observar e utilizar o disposto no Anexo 7 - Glossário de Termos de Higiene
Ocupacional.

17. ANEXOS

PB-PP-07-ANEXO 02-Antecipação de Riscos Ambient

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PB-PP-07-ANEXO 06-Indicadores de Desempenho em PB-PP-07-ANEXO 07-Glossário de Termos H

PB-PP-07-ANEXO 08 - Ex. Especificação Técnica Contratação Serviço

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SUMÁRIO DE REVISÕES
REV. Data DESCRIÇÃOE/OUITENSATINGIDOS
0 Emissão
Original

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ADICIONAIS:

Lista de Distribuição:
Eletrônica:

AB-CR, AB-CR/SMS, AB-LO, AB-MC, AB-PQF, AB-RE, AUDITORIA, BR-DFIS, BR-DIOL,


BR-DMCO, BR-DRPS, BR-PRD, BR-PRD/GSMS, CENPES, CENPES/SMS, COMPARTILHADO,
COMPARTILHADO/RBC, COMPARTILHADO/RBC/SMS, COMPARTILHADO/RNNE,
COMPARTILHADO/RNNE/SMS, COMPARTILHADO/RSPS, COMPARTILHADO/RSPS/SMS,
COMPARTILHADO/RSUD, COMPARTILHADO/RSUD/SMS, COMPARTILHADO/SMS,
COMUNICACAO, CONTABILIDADE, DSERV, DSG, E&P-CORP, E&P-CORP/SMS, E&P-ENGP,
E&P-EXP, E&P-NNE, E&P-SERV, E&P-SERV/US-AP, E&P-SERV/US-AP/SMS,
E&P-SERV/US-PO, E&P-SERV/US-PO/SMS, E&P-SERV/US-SAE, E&P-SERV/US-SAE/SMS,
E&P-SERV/US-SS, E&P-SERV/US-SS/SMS, E&P-SERV/US-SUB, E&P-SERV/US-SUB/SMS,
E&P-SERV/US-TA, E&P-SERV/US-TA/SMS, E&P-SSE, ENGENHARIA, ENGENHARIA/AG,
ENGENHARIA/AG/SMS, ENGENHARIA/IEABAST, ENGENHARIA/IEEPT, ENGENHARIA/IETEG,
ENGENHARIA/SL, ESTRATEGIA, FAFEN-BA, FAFEN-BA/SMS, FAFEN-SE, FAFEN-SE/SMS,
FINANCAS, FINCORP, GAPRE, GAPRE/SE, GE-CORP, GE-CORP/SMS, GE-DEN, GE-MC,
GE-OPE, INTER-AFE, INTER-AFE/ESCRITORIO-IRA, INTER-AFE/ESCRITORIO-LIBIA,
INTER-AFE/ESCRITORIO-TANZANIA, INTER-AFE/ESCRITORIO-TURQUIA, INTER-CORP,
INTER-CORP/SMS, INTER-CS, INTER-DN, INTER-TEC, INVESTIDORES, JURIDICO, LUBNOR,
LUBNOR/SMS, MATERIAIS, NOVOS-NEGOCIOS, OUVIDORIA-GERAL, PLAFIN, RECAP,
RECAP/SMS, REDUC, REDUC/SMS, REFAP/CORPORATIVA/SM, REFAP/PRES, REGAP,
REGAP/SMS, REMAN/CM, REMAN/GG, REMAN/SMS, REPAR, REPAR/SMS, REPLAN,
REPLAN/SMS, REVAP, REVAP/SMS, RH, RLAM, RLAM/SMS, RPBC, RPBC/SMS, SEGEPE,
SIX, SIX/SMS, SMS, SMS/AC, SMS/AC/CONT, SMS/AC/INT, SMS/AC/NE, SMS/AC/NE/NES,
SMS/AC/NORTE, SMS/AC/SE, SMS/AC/SP-CO, SMS/AC/SUL, SMS/AS, SMS/DS, SMS/DS/MEP,
SMS/GG, SMS/PE, SMS/RE, SMS/SMS/AID, SMS/SMS/APG, SMS/SMS/MA, SMS/SMS/MA/BIO,
SMS/SMS/MA/EC, SMS/SMS/MA/RAI, SMS/SMS/MA/RHE, SMS/SMS/SA, SMS/SMS/SA/HSO,
SMS/SMS/SA/PPS, SMS/SMS/SG, SMS/SMS/SG/SGP, SMS/SMS/SG/SPT, SMS/SP,
SMS/SP/CPC, SMS/SP/OC, TI, TRANSPETRO/DGN, TRANSPETRO/DTM, TRANSPETRO/DTO,
TRANSPETRO/DTO/SMS, TRANSPETRO/PRES, TRANSPETRO/PRES/CORP,
TRANSPETRO/PRES/CORP/SMS, TRIBUTARIO, UN-ANG, UN-ANG/QSMS, UN-BA,
UN-BA/SMS, UN-BC, UN-BC/SMS, UN-BOL, UN-BOL/CSMS, UN-BS, UN-BS/CLA, UN-BSOL,
UN-BSOL/SMS, UN-COL/CSMS, UN-COL/GEAL, UN-ES, UN-ES/SMS, UN-EUA, UN-EUA/HSEQ,

UN-MEX/GEAL, UN-URU,
UN-SEAL/SMS, UN-NIG, UN-RIO, UN-RIO/SMS,
UN-URU/CSMS, UN-RNCE, UN-RNCE/SMS, UN-SEAL,
UN-VEN

Deve-se dar prioridade à consulta a padrões através do SINPEP, evitando a sua impressão

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PB-PP-03-00007
ANEXO 1 - MODELO DE DOCUMENTO - BASE DO PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

1. OBJETIVOS
1.1 Este padrão define a estrutura e operação do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, da Unidade XXXXXX e visa fundamentalmente à preservação da
saúde e integridade física dos trabalhadores por intermédio de ações nas fases de
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho.

1.2 Este padrão estabelece os requisitos necessários e as diretrizes para a elaboração,


implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA definindo suas estratégias,
procedimentos gerais e articulação com os demais programas e ações, previstos no
âmbito da UN-XXXXX.

1.3 O PPRA é elaborado para eliminar ou minimizar os riscos à saúde dos empregados
da UN-XXXXX e outras partes interessadas, tais como contratados, estagiários, que
possam estar expostos aos riscos, em conformidade com a política da empresa e suas
diretrizes corporativas.
2. ABRANGÊNCIA E DISSEMINAÇÃO
2.1 Este padrão aplica-se a:

2.1.1 Atividades e operações em andamento, inclusive aquelas realizadas em áreas


externas, tais como vias públicas, áreas de servidão e áreas de terceiros;

2.1.2 Instalações existentes, até o seu descomissionamento;

2.1.3 Novas instalações e empreendimentos;

2.1.4 Novas atividades e operações desde a etapa de concepção e planejamento,


durante todo o seu andamento e até o seu encerramento;

2.1.5 Instalações que forem retiradas de operação (parcial ou total, temporária ou


definitiva), com desmontagem ou não dessas instalações;
2.1.5 Ativos adquiridos de outras empresas;
3. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

3.1 Dados Gerais Descritivos


3.2 Razão Social
3.3 Endereço completo
3.4 Caracterização federal (CNPJ), estadual (IE) e municipal
3.5 Ramo de Atividade
3.6 Enquadramento CNAE
3.7 Número de empregados
3.8 Regime de turnos, jornada, acordo coletivo (inclua aqui outros dados que julgar
relevantes na sua particular UN).

3.9 Dados de Caracterização da Atividade


[Descrição abrangente e sucinta (ou remissão a outro documento) de insumos principais
e complementares, produtos, processos principais e de apoio, produtos intermediários]

3.10 Organograma

4. DOCUMENTOS LEGAIS, DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

Portaria 3214/78 do MTE e suas Normas Regulamentadoras nº 4, 5, 6, 7, 9, 15, 18 e 22


(A NR 22 aplica-se para a UN-SIX)
Política de SMS da Petrobras
Plano Estratégico da Petrobras 2015
PB – PG – 03 - 00001 - Gestão de SMS / Diretriz 1 – Liderança
PB – PG – 03 - 00002 - Gestão de SMS / Diretriz 2 – Conformidade Legal
PB – PG – 03 - 00003 - Gestão de SMS / Diretriz 3 – Avaliação e Gestão de Riscos
PB – PG – 03 - 00004 - Gestão de SMS / Diretriz 4 – Novos Empreendimentos
PB – PG – 03 - 00005 - Gestão de SMS / Diretriz 5 – Operação e Manutenção
PB – PG – 03 - 00006 - Gestão de SMS / Diretriz 6 – Gestão de Mudanças
PB – PG – 03 - 00007 - Gestão de SMS / Diretriz 7 – Aquisição de Bens e
Serviços
PB – PG – 03 - 00008 - Gestão de SMS / Diretriz 8 – Capacitação, educação e
Conscientização
PB – PG – 03 - 00009 - Gestão de SMS / Diretriz 9 – Gestão de Riscos
PB – PG – 03 - 00010 - Gestão de SMS / Diretriz 10 – Comunicação
PB – PG – 03 - 00013 - Gestão de SMS / Diretriz 13 – Análise de Acidentes e Incidentes
PB – PG – 03 - 00014 - Gestão de SMS / Diretriz 14 – Gestão de Produtos
PB – PG – 03 - 00015 - Gestão de SMS / Diretriz 15 – Processo de Melhoria Contínua
N 2691 – Exames Médicos Ocupacionais
N 2428 – Avaliação da Exposição a Níveis de Ruído em Ambientes de Trabalho com o
uso de Audiodosímetros;
PB-PG-03-00020 # – Gestão de Higiene Ocupacional;
PB-PP-03-00007 # – Procedimento Corporativo para Implementação do PPRA;
PB-PP-03-00008 # – Estratégia de Amostragem de Agentes Ambientais para o
Desenvolvimento do PPRA.

5. DEFINIÇÕES E SIGLAS
5.1. Definições
Para fins deste Padrão aplicam-se as seguintes definições:
Análise global - é requisito legal da NR-9 descrito no item 9.2.1.1 e consiste na
avaliação do desenvolvimento do PPRA, para a realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.

Desempenho – resultados
relativos ao controle mensuráveis
dos riscos de saúde edosegurança
sistema de
da gestão de saúde
organização, e segurança
baseado em sua
política e objetivos de saúde e segurança.
nota: a medição do desempenho inclui a avaliação das atividades e resultados da
gestão de saúde e segurança.

Estratégia – planejamento para utilizar-se de maneira eficiente os recursos disponíveis


para alcançar uma meta.

Fator de risco – situação ou fonte potencial de dano em termos de acidentes pessoais,


doença, danos materiais, danos ao ambiente de trabalho, ao meio ambiente ou a
combinação dos mesmos.

Higiene Ocupacional - é a ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento,


avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, visando à preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores.

Instalação - Edificações, conjunto de equipamentos e de componentes instalados numa


determinada área de propriedade do Sistema Petrobras ou sob sua responsabilidade.
Inclui canteiros de obra e frentes de trabalho.
Meta – requisito de desempenho detalhado, quantificado, aplicável ao PPRA resultante
dos objetivos.

Plano de Ação - plano para o PPRA conforme descrito no item 9.2.1 da NR-9 e nos
termos deste padrão.
Processo de melhoria contínua - Ações integradas e sistêmicas de aprimoramento da
Gestão de SMS, visando atingir melhorias no desempenho, de acordo com a política,
diretrizes, padrões (documentados ou não) e práticas de SMS do Sistema Petrobras.
Programa de Conservação Auditiva - Conjunto de ações permanentes de prevenção e
controle da exposição ao ruído e suas conseqüências auditivas, no âmbito da higiene e
medicina ocupacionais, com as provisões suplementares previstas no Anexo I do item 6
da NR-7.
Sistema de Gerenciamento de Riscos (SGR) – conjunto de procedimentos e critérios
para a análise de risco, sua caracterização e definição de magnitude, visando à tomada
de decisão quanto ao nível de controle necessário.

Unidade Organizacional - Subdivisão da estrutura organizacional em cada Área e


Empresa do Sistema Petrobras criada para atender às necessidades da divisão de
trabalho, contando com gerente, equipe e responsabilidades próprias. Esta subdivisão é
definida de acordo com critérios estabelecidos pelas respectivas Áreas e Empresas do
Sistema Petrobras.
5.2. Siglas
ABHO - Associação Brasileira de Higiene Ocupacional
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
AIHA - American Industrial Hygienists Association
APR-HO - Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do
Trabalho
HO – Higiene Ocupacional
IOHA - International Occupational Hygienists Association
LEO – Limite de Exposição Ocupacional
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Halth
OIT – Organização Internacional do Trabalho
OMS – Organização Mundial de Saúde
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PPEOB - Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno, conforme
Anexo 13-A da NR-15.
PPR - Programa de Proteção Respiratória, conforme Instrução Normativa no.1 da
DSST, de 11/04/1994.
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais tal como definido pela NR-9 do
MTE.
SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho
6. PRINCÍPIOS E INTEGRAÇÃO
6.1. A Higiene Ocupacional na Unidade XXXXX busca a conformidade e a ressonância
com os conceitos preconizados pelas principais entidades nacionais, estrangeiras e
internacionais desta disciplina, tais como: FUNDACENTRO, ABHO, OIT, OMS, NIOSH,
IOHA, ACGIH e AIHA.
6.2. Princípios Gerais de Gestão da Higiene Ocupacional em SMS – as ações de gestão
de
UNHigiene
XXXXX,Ocupacional buscamsistema
aos respectivos estar integradas
integradosàs de
ações gerais
gestão de gestão
(onde de SMS
aplicável) da
e em
sinergia com as Diretrizes Corporativas de SMS da Petrobras, em especial correlação
com os requisitos das diretrizes citadas a seguir, nas ações de:
- Antecipação de Riscos – Diretrizes 4 e 6
- Identificação, Avaliação e Monitoramento dos Riscos – Diretrizes 3 e 5
- Comunicação dos Riscos – Diretrizes 9 e 10
- Ações para Controle dos Riscos – Diretriz 5
- Critérios de Exposição Tolerável no Longo Prazo – Diretriz 15
- Registro e Documentação – Diretriz 9
- Auditoria – Diretriz 15

6.3 O PPRA é considerado como parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas
da UN XXXXX no campo da preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores, através da articulação com o PCMSO.

A relação entre o PPRA e os demais programas da Unidade XXXXX que fazem parte da
Gestão da saúde dos trabalhadores estão explicitadas a seguir.
6.3.1 PCMSO - O Inventário de Riscos à Saúde no PPRA subsidia a elaboração do
PCMSO, em particular na definição dos exames complementares necessários e
condutas a serem adotadas, e elaboração do ASO.

Os dados dos relatórios do PCMSO proporcionam informação e realimentam o processo


de avaliação de riscos e avaliação da eficácia das medidas de controle implantadas,
através da definição de indicadores de desempenho reativos relacionados ao registro de
doenças ocupacionais. O enfoque epidemiológico do PCMSO poderá indicar a
existência de outros riscos, que não foram considerados no Inventário de Riscos
elaborado no PPRA.

A investigação de nexo causal entre as doenças ocupacionais diagnosticadas e os


fatores de risco presentes nos locais de trabalho será realizada em conjunto, por
membros das equipes responsáveis pelo PPRA e PCMSO.

6.4 Subprogramas do PPRA

As equipes responsáveis pelo PPRA e pelo PCMSO desenvolvem, em parceria,


subprogramas e processos comuns, tais como (indicar os aplicáveis):

- PCA – Programa de Conservação Auditiva


- PPR – Programa de Proteção Respiratória
- PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno
- Programa de Radio proteção
- Programa de Gerenciamento de Produtos Químicos
- Controle de Calibração de Instrumentos de higiene ocupacional
- Programa de Controle e Distribuição de EPI´s

7. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
7.1. Compete ao Gerente Geral:
a) Ser o responsável pela implantação, implementação e manutenção do PPRA da
Unidade;
b) Nomear o Coordenador do PPRA;
c) Aprovar o Documento Base e os Planos de Ação de cada exercício;
d) Prover os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento do PPRA;
e) Realizar a análise global do andamento do PPRA, em base mínima anual.
7.2. Compete a Gerentes, Coordenadores, Líderes de Projetos e Supervisores (cada
UM deve adaptar à sua estrutura):
a) Desenvolver o Plano de Ação previsto na área de sua competência;
b) Acompanhar a implementação de medidas de controle de riscos ambientais até a sua
conclusão;

c) Assegurar que a atividade de antecipação de riscos ambientais seja desenvolvida


pela equipe de projeto e de aquisição de bens e serviços;

d) Divulgar em sua área de competência os dados do PPRA de acordo com o previsto


na NR-9 e NR-1.

7.3. Compete ao Gerente de SMS (conforme estrutura organizacional de cada unidade


organizacional):

a) Indicar ao Gerente Geral o Coordenador do PPRA;


b) Promover o aperfeiçoamento da Equipe de SMS em Higiene Ocupacional;
c) Analisar e encaminhar a documentação para a reunião de análise global do PPRA;
d) Participar da reunião de análise global do andamento do PPRA;
e) Divulgar os dados gerais do PPRA aos demais gerentes, de acordo com o previsto na
NR-9 e NR-1. A esse respeito, ver também o disposto no PB – PG – 03 - 00010 -
Gestão de SMS - Diretriz 10 – Comunicação.

7.4. Compete ao Coordenador do PPRA:


a) Coordenar as ações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
b) Gerar, atualizar e manter os documentos e registros do PPRA, em especial o Anuário
do PPRA;
c) Elaborar o documento de trabalho para a análise global do programa pelo Gerente
Geral;
d) Elaborar a proposta do Plano de Ação do exercício;
e) Informar ao Coordenador do PCMSO quanto a resultados de reconhecimento e
avaliações de agentes ambientais, conforme previsto na Diretriz 10 - Comunicação
(onde aplicável);
f) Apresentar a análise global e o cronograma de ações na CIPA;
7.5. Compete ao Coordenador do PCMSO:

a) Desenvolver o PCMSO de acordo com os dados do PPRA;


b) Comunicar ao Coordenador do PPRA a existência de alterações de indicadores
biológicos de exposição por GHE ou queixas dos trabalhadores, promovendo a
integração entre os programas e retroalimentação quanto à eficácia de medidas de
controle adotadas;
7.6 Compete a CIPA:
a) Compete à CIPA colaborar no desenvolvimento e implementação do PPRA;
7.7. Compete aos Trabalhadores:
a) Cumprir as recomendações oriundas do PPRA;
b) Participar de treinamentos relativos ao PPRA;

c) Tomar preventivas
medidas conhecimento dos
para riscos
o seu ambientais existentes em seu local de trabalho e das
controle;
d) Comunicar à sua supervisão imediata a existência de novos riscos ambientais em
seu local de trabalho.(ver diretriz 9 e 10);
e) Zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos de controle de riscos ambientais
implementados em sua área, informando à supervisão quando ocorrer qualquer falha ou
degradação;
f) Colaborar com o processo de melhoria contínua dos ambientes de trabalho.
7.7. Compete aos Profissionais de SMS dedicados à Higiene Ocupacional:
a) Assessorar a Unidade de Negócio nos assuntos de Higiene Ocupacional.
.

8. DESENVOLVIMENTO DO PPRA
8.1 Elementos para Desenvolvimento

8.1.1 identificação e caracterização dos riscos baseado em metodologia específica


8.1.2 estabelecimento de metas e prioridades de avaliação ambiental
8.1.3 execução das avaliações quantitativas e monitorizações ambientais
8.1.4 estudo e estabelecimento de prioridades de controle
8.1.5 implantação das medidas de controle e avaliação de sua eficácia
8.1.6 registro e divulgação dos dados

8.2 Requisitos Técnicos


(os aplicáveis: texto livre.)
8.3 Implementação e Execução das Atividades

8.3.1 A implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA serão feitos pela SMS,


em consonância
metas com opara
e Plano de Ação corpo gerencial da UN-XXXXX, conforme estabelecido nas
o PPRA.

8.3.2 A antecipação dos riscos envolve a análise de projetos de novas instalações,


métodos e processos ou de modificações de instalações, métodos e processos já
existentes, visando identificar potenciais riscos e introduzir medidas de controle para sua
eliminação ou redução.
8.3.3 O reconhecimento, identificação e caracterização de riscos serão executados pelos
empregados das respectivas áreas/setores, com o apoio dos profissionais de SMS,
assessorado por especialista em Higiene Ocupacional.

8.3.4 A avaliação quantitativa é realizada por intermédio de pessoal próprio (e/ou


contratado), e é conduzida por um especialista de modo a:

a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa


de reconhecimento, e caracterização dos mesmos.

b) dimensionar a exposição dos empregados.

c) subsidiar medidas de controle.

d) atender requisito legal


8.4. Antecipação de Riscos Ambientais
8.4.1. As ocorrências previsíveis de riscos ambientais são antecipadas pela análise
estruturada para novos projetos, modificações, novos equipamentos, alterações de
processos e inclusão de novos materiais nas atividades da Unidade.
8.4.2. A etapa de antecipação dos riscos está programada para ocorrer desde as fases
de concepção do projeto até o seu detalhamento, ficando a cargo do líder de projeto o
acionamento do processo, informando também ao gerente de SMS da Unidade.
8.4.3. Será utilizado o ANEXO “Antecipação de Riscos Ambientais” deste PADRÃO. A
atividade de antecipação esta integrada com as provisões das Diretrizes Corporativas
de SMS da Petrobras, em especial: Diretriz 3 – Avaliação e Gestão de Riscos; Diretriz 4
– Novos Empreendimentos; Diretriz 6 – Gestão de Mudanças; Diretriz 7 - Aquisição de
Bens e Serviços e Diretriz 14 – Gestão de Produtos.
8.5. Reconhecimento de Riscos Ambientais
O Reconhecimento abrangente e detalhado de riscos ambientais será realizado em
todos os processos, equipamentos e atividades, no âmbito da Unidade, através do
ANEXO “Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional” deste PADRÃO, que é
o formato para reconhecimento de riscos ambientais.
8.6. Avaliação de Riscos Ambientais

8.6.1 A avaliação dos riscos ambientais seguirá o Cronograma definido no Plano de


Ação da UN XXXXX.
8.6.2 A periodicidade de monitoramento de riscos ambientais está definida conforme
ANEXO “Processos para Decisão de Tolerabilidade e Medidas de Controle Aplicáveis”
do PADRÃO “Estratégia de Amostragem de Agentes Ambientais para o
Desenvolvimento do PPRA”, até que a exposição ao agente ambiental seja considerada
tolerável.
8.6.3 Para agentes ambientais que possuem estratégia de amostragem e periodicidade
de monitoramento definidos em legislação específica, seguir o exigido na mesma. (Por
exemplo, Benzeno, Anexo 13-A da NR-15).
8.7. Implantação de Medidas de Controle de Riscos Ambientais
8.7.1. As ações de controle sobre riscos ambientais podem ocorrer em qualquer etapa
do processo do PPRA (antecipação, reconhecimento, avaliação), e tem sua prioridade
definida com base na categoria do risco identificado de acordo com a matriz definida no
ANEXO “Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional” deste PADRÃO.

8.7.2 serão adotadas as medidas de controle necessárias e suficientes para a


eliminação ou a minimização dos riscos sempre que:

8.7.3 identificados na fase de antecipação, e sejam caracterizados como risco evidente à


saúde;

8.7.4 constatados na fase de reconhecimento, e sejam caracterizados como risco


evidente à saúde;

8.7.5 quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores


excederem os valores de limites de exposição ocupacional adotados, tanto na NR-15
quanto na ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva
de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos legais estabelecidos.

8.7.6 quando, através da vigilância da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados à saúde dos empregados e a exposição ocupacional;

8.7.7 O estudo, desenvolvimento e implementação de medidas de proteção coletiva


obedecerão a seguinte hierarquia:

8.7.8 medidas que eliminem ou reduzam o risco ambiental:

a) medidas que previnam a liberação ou disseminação do risco no ambiente de trabalho.

b) medidas que reduzam a intensidade ou a concentração do risco no ambiente de


trabalho.

c) quando da implementação de medidas de caráter coletivo, esta será acompanhada de


treinamento dos empregados quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência
e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

8.7.9 Quando for comprovada a inviabilidade da adoção de medidas de proteção


coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem em fase de estudo,
planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, serão
adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho

b) utilização de equipamentos de proteção individual – EPI, com treinamento dos


trabalhadores usuários.

9. DIVULGAÇÃO DO PPRA E DOS SEUS DADOS


9.1. O PPRA da UN XXXXX é divulgado e seus dados acessíveis na forma (tal e tal),
que foi considerada suficiente para atendimento do item 9.5 da NR-9 e das demais
provisões legais constantes na NR-1.
9.2. São exemplos de divulgação e nossa Unidade:
a) DDSMS - diálogo diário de segurança, meio ambiente e saúde
b) Apresentação e discussão na CIPA (requisito da NR-9)
c) SIPAT
d) Comitês e Subcomitês de Gestão
e) Petronet / Seus Dados.
9.3 As informações a respeito dos agentes ambientais são fornecidos para as empresas
contratadas para servirem de subsídios na elaboração dos seus PPRAs.

10. PLANO DE AÇÃO DO PPRA


10.1. O Plano de Ação especifica metas gerais e específicas, bem como possuir:
a) Cronograma de Avaliação de Agentes Ambientais, segundo os resultados da fase
preliminar (antecipação e reconhecimento);
b) Cronograma de Ações de Controle de Riscos Ambientais (quando aplicável).
11. ANUÁRIOS DO PPRA, REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS
OCUPACIONAIS
11.1. A partir do documento-base srcinal, são elaborados, a cada exercício, os Anuários
do PPRA, que o complementam e o integram, os quais contem:

a) Plano de Ação do Exercício com os Cronogramas de Avaliação e Controle dos


Riscos;
b) Os resultados de Avaliações Ambientais, documentadas segundo relatórios técnicos
específicos, com as devidas remissões de atualização de documentos anteriores
(quando aplicável);
c) Todos os registros da estrutura de documentação do período;
d) Todos os Projetos relativos às ações de controle sobre os riscos ambientais;
e) Atas de reuniões, atos administrativos, registros de inspeções legais.
11.2. O Documento Base e os Anuários do PPRA existem em meio físico (ou ainda em
meio eletrônico), com as devidas remissões para os documentos citados.
11.3. Constituem-se registros do PPRA toda documentação técnica, cientifica e
administrativa do seu desenvolvimento, os quais fazem parte dos registros de SMS da
Unidade.
11.4. Os registros do PPRA são mantidos por um período de pelo menos 20 anos.
11.5. A manutenção dos dados do PPRA é cumulativa, não se descartando nenhum
dado anterior, a partir da vigência do documento base srcinal.
11.6. Todos os dados ambientais novos são agregados ao histórico pré-existente. A
documentação técnica (relatórios, avaliações, projetos de controle, recomendações de
melhorias) atualiza a anterior, que é mantida, explicitando-se a data e vigência das
novas condições.
11.7 Todas as avaliações realizadas, serão acompanhadas de um dossiê onde
constarão as seguintes informações:

a) Padrões de Higiene Ocupacional utilizados


b) Estratégias de amostragem e metodologias analíticas
c) Resultados de avaliações de risco e monitoramento ambiental
d) Indicação de medidas de controle necessárias
e) Medidas de controle existentes
12. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
12.1. A Coordenação do PPRA e a gerência de SMS promovem, em conjunto com a
gerência-geral da Unidade, análise global do desempenho do programa, pelo menos
uma vez ao ano.
12.2. Nesta(s) ocasião(ões) são avaliados o grau de atendimento do Plano de Ação do
programa (e demais indicadores de desempenho previamente selecionados pela UN) e
definidas as correções necessárias, assim como as novas metas para o plano de ação e
os cronogramas do exercício seguinte.
12.3. Os indicadores de desempenho de higiene ocupacional serão selecionados,
ponderados e monitorados, de acordo com as características das nossas instalações,
dentre os previstos no ANEXO “Indicadores de Desempenho em Higiene Ocupacional”
deste PADRÂO.

13.1. É de responsabilidade das gerências Setoriais, de SMS e de Recursos Humanos o


provimento de recursos para capacitação, educação e conscientização em Higiene
Ocupacional para fins do desenvolvimento deste Programa.

13.2. São estabelecidas ações de formação e capacitação interna, em consonância com


o estabelecido na Diretriz Corporativa número 8.
14. PRESTADORES DE SERVIÇOS E C ONTRATADOS
A UN-XXXXX disponibilizará as informações de risco para subsidiar a elaboração do
PPRA das empresas contratadas, conforme previsto no item 9.6.1 da NR-9.
15. GLOSSÁRIO DE TERMOS DE HO E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
15.1 O uso de conceitos e terminologia de Higiene Ocupacional no Sistema Petrobras
está padronizado
técnicas. Para issovisando o seu
foi utilizado entendimento
o disposto e a adequada
no ANEXO troca
“Glossário de de informações
Termos de Higiene
Ocupacional", deste PADRÃO.

16 Assinaturas, local e data.

16.1 Gerente Geral


___________________________________________________

16.2 Gerente SMS


___________________________________________________

16.3 Coordenador do PPRA


___________________________________________________

17.3 Local e Data

17. ANEXOS
PB-PP-03-00007
ANEXO 2 – ANTECIPAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PRÁTICA RECOMENDADA

1. Objetivo – este anexo é orientativo para o trabalho de antecipação de riscos ambientais.

2. Antecipação por Análise de Projetos de Novos Empreendimentos ou


Modificações, incluindo alterações de processos e inclusão de novos equipamentos
ou materiais de risco.

2.1. A análise visando à antecipação de exposições a riscos ambientais deve ser realizada
junto às equipes de projeto ou especificação, através de trabalho coordenado ou análise
documental
2.2. A análise deve ser feita em tempo hábil para a previsão de opções, alterações e
medidas gerais que venham a eliminar ou reduzir a exposição aos riscos ambientais
2.3. As ações de gestão de antecipação de riscos devem estar integradas aos requisitos
das Diretrizes Corporativas 3, 5, 6, 7 e 14, de forma que estes levem em conta os riscos
ambientais e as demandas do Programa de Higiene Ocupacional

3. Antecipação por Revisão Bibliográfica

3.1. Todas as ações de análise de antecipação de riscos ambientais de novos processos,


materiais e equipamentos podem ser suportadas por revisão bibliográfica, incluindo:
3.1.1. Enciclopédia da OIT
3.1.2. FISPQ / MSDS
3.1.3. Consulta a Sites de Referência

4. Antecipação por Ações de Campo

4.1. Levantamento Geral de Materiais - Revisar relações de materiais e produtos em


todos os almoxarifados da Unidade, obtendo informações sobre
4.1.1. Órgão ou setor que o utiliza
4.1.2. Volume adquirido e com que periodicidade

5. Antecipação por Análise de Aquisições

5.1. Toda aquisição de materiais de risco deve ser analisada, através de uma sistemática a
ser negociada com o departamento de aquisições.
5.2. Uma relação de produtos, materiais ou equipamentos que requeiram a revisão deve
ser
comestabelecida. Prazos
a gerência geral da eUnidade.
mecânica da revisão devem ser estabelecidos e referendados

6. Antecipação por Controle de Portarias

6.1. O objetivo desta forma de antecipação é detectar materiais de risco que possam ser
introduzidos na empresa por outras rotas, tais como:
6.1.1. Amostras de vendedores, Cortesias e Promoções Comerciais, para testes
6.1.2. Compra “direta” pessoal ou não
6.1.3. Empréstimos ou doações informais entre empresas.

7. Controle de Empreiteiros, Prestadores e Terceiros em Geral

7.1. Na medida do possível, e onde couber, todas as provisões anteriores devem ser
estendidas a empreiteiros, prestadores e terceiros em geral, através de requisitos
contratuais adequados, de forma que o controle de materiais, produtos e equipamentos de
risco seja realmente atingido. A esse respeito ver também a Diretriz Corporativa de SMS
n° 7.
PB – PP – 03 – 0007
ANEXO 3 – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO PARA HIGIENE
OCUPACIONAL - APR-HO

1. OBJETIVO
Estabelecer a sistemática para a condução da Análise Preliminar de Riscos para Higiene
Ocupacional - APR-HO, que é uma metodologia para a fase de identificação da exposição a agentes
ambientais, seja por antecipação (novos projetos, reformas de equipamentos, mudanças de
processos) ou reconhecimento (processos em operação). A APR-HO visa estabelecer a
Caracterização Básica das Exposições através da pesquisa sistemática das tarefas desenvolvidas por
um determinado Grupo Homogêneo de Exposição - GHE, subsidiando a tomada de ações para
estabelecer prioridades e periodicidade das avaliações, bem como, possibilidade de controles que
mantenham as citadas exposições dentro de faixas tidas como toleráveis.

2. APLICAÇÕES
A APR-HO deverá ser utilizada como ferramenta para a caracterização das exposições aos riscos,
conforme Tabela A – LISTA DE AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS, devendo
integrar o Documento Base do PPRA.
A APR-HO é uma adaptação técnica da Analise Preliminar de Riscos (APR), considerando-se os
itens regulamentados pela NR 9.

3. EXECUÇÃO E ATRIBUIÇÕES
3.1 Elaboração da APR-HO, conforme TABELA E - MODELO DE APR-HO:
De posse do formulário da APR-HO, o profissional de higiene ocupacional deve agendar e conduzir
as entrevistas com os colaboradores integrantes do GHE em estudo, sempre que possível, na própria
área de trabalho destes.
Deve iniciar o preenchimento do formulário pelos campos de rastreabilidade do documento, em
seguida descrever seqüencialmente as tarefas diárias e eventuais que o colaborador executa.
Para cada tarefa devem ser identificados os agentes físicos, químicos e biológicos presentes,
realizando a análise da exposição potencial, seus efeitos à saúde e medidas de controle existentes.

A APR-HO com as informações finais deve ser submetida à ciência do superior hierárquico
responsável pelo GHE estudado (gerente, coordenador, supervisor). A APR-HO é um documento em
formato-padrão tabular, onde são coletadas todas as informações relevantes para a antecipação e o
reconhecimento de riscos ambientais.
A APR-HO deve ser reavaliada (revalidada ou revisada) anualmente, ou quando ocorrerem
mudanças no processo (equipamentos, métodos, lay-out, insumos, etc.), ou ainda mediante
indicadores de potencial comprometimento da saúde (alteração de exames médicos, queixa de
colaboradores).
Se, durante a reavaliação periódica, for constatado que não houve alterações, a APR-HO deve ser
revalidada, sem emissão de uma revisão. O controle da revalidação deve ficar sob a responsabilidade
da Gerência de SMS.

A TABELA F –das
preenchimento EXEMPLO DE UMAde
Análises Preliminar APR-HO, deveosser
Riscos para utilizada
PPRAs como subsídio na elaboração e
das unidades.
3.2. Descrição dos campos:
APR-HO nº : Número seqüencial geral de rastreamento da APR. O controle de emissão deve ser
mantido em arquivo sob responsabilidade da Gerência de SMS.
Revisão n°-letra : Letra seqüencial (A, B, C...) por APR-HO indicativo da revalidação /revisão
sofrida.
Empresa: Empresa do Sistema Petrobras.

Unidade: Unidade Organizacional onde está sendo conduzida a APR-HO.

Gerência: Denominação da gerência onde são desenvolvidas as tarefas objeto da APR-HO.

Setor/Local: Subdivisão da gerência/seção/área, quando aplicável.


GHE: Inserir o nome/código do GHE em questão, respeitando os dados estabelecidos pelo
Documento Base do PPRA.
N° de Expostos: Identificar a quantidade de empregados que integram o GHE em estudo.

Cargo(s): Informar a denominação formal do(s) cargo(s), constante(s) do plano de cargos e salários
local.
Atividade/Tarefa: Descrever em linhas gerais as principais funções/tarefas desenvolvidas pelo
empregado. Utilizar uma linha para cada tarefa. Incluir todas as tarefas que possuírem exposições
potencias a riscos ambientais. Não listar, necessariamente, tarefas nas quais inexistam exposições a
riscos ambientais.
Entrevistado: Informar o nome do empregado, integrante do GHE em estudo, que respondeu à
entrevista.
Matrícula: Informar a matrícula do empregado, integrante do GHE em estudo, que respondeu à
entrevista.
Data da entrevista: Inserir a data em que ocorreu a entrevista.

Duração/Freq.: Informar/estimar duração e freqüência de cada tarefa.


Local: Informar o local onde a tarefa é realizada.

Risco Potencial: Informar o risco relacionado com a atividade, para cada risco utilizar uma linha
diferente, conforme Tabela A - LISTA DE AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.
Causa/Fonte: determinar as possíveis fontes geradoras do risco.

Trajetória/Meio de Propagação:Identificar as possíveis trajetórias e os meios de propagação dos


agentes no ambiente de trabalho.
Efeito potencial: informar os possíveis danos à saúde, disponíveis em literatura técnica, que possam
estar relacionados ao risco identificado. Este campo deve ser preenchido com o suporte técnico dos
especialistas em medicina do trabalho.
Categ. de Risco: Para cada agente identificado, estabelecer a categoria do risco, conforme Tabela B
- SELEÇÃO DE CATEGORIAS DE RISCO. A categoria é atribuída em função das conseqüências
(efeitos), que vão definir prioridades básicas do PPRA em termos de avaliação e controle.
Medidas de Controle: Especificar as medidas de controle existentes para cada agente identificado.
Sugerir ou propor medidas adicionais, a serem ratificadas pelos resultados das avaliações da
exposição e a critério da supervisão ou gerência.
E / F / I ou NA: designar os controles já existentes pela letra “E”; aqueles a serem implementados
no futuro pela letra “F”; aqueles que necessitem ser adotados imediatamente, pela letra “I” e “NA”
para não aplicável.

Elaborado: Assinatura e carimbo (ou matrícula) do profissional de SMS que efetuou a APR-HO.
Aprovador: Assinatura e carimbo (ou matrícula) do responsável pela aprovação da APR-HO.

Data: data da aprovação.

5. MEDIDAS DE CONTROLE
Sempre que houver a necessidade de implementar um controle, deve ser observada a hierarquia da
Tabela D – TIPOS DE MEDIDAS DE CONTROLE.
As medidas de controle que necessitem de prazos para implantação devem ser controladas através de
documentos (plano de ação) que façam referência a APR-HO envolvida.
O uso de EPIs só deve ser considerado como permanente quando nenhuma outra medida for
suficiente para eliminar ou reduzir o risco à categoria de TOLERÁVEL.
Pode ser necessário adotar uma combinação de tipos de medidas de controle para reduzir as
exposições à categoria de TOLERÁVEL.
Após a implantação das medidas de controle, a APR-HO deverá ser revisada para adequação dos
campos pertinentes.
Tabela A - AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.

• Ruído • Gases (especificar) • Vírus


• ultra-som • Vapores • Bactérias
• Infrassom (especificar) • Fungos
• Calor de fontes • Névoas • Protozoários
artificiais (especificar)
Poeiras

Bacilos
• Calor de fontes naturais •
• Parasitas
Frio (especificar)

• Outros
• Umidade (locais • Fumos metálicos microrganismos
encharcados) (especificar) (especificar)
• Pressões anormais • Fibras Minerais
(como por ex.
• Vibração localizada amianto).
• Vibração de corpo • Fibras Vegetais
inteiro (como por ex.
• Radio freqüência algodão).
• Microondas • Graxas, óleos
• Radiação infravermelha minerais e produtos

Radiação visível químicos,
de contatopassiveis
dérmico
• Radiação ultravioleta
(especificar)
• Extra-baixa freqüência
• Campo eletromagnético
• Campo Magnético
Estático
• Radiação laser
• Radiação Alfa
• Radiação Beta
• Radiação Gama
• Radiação X
• Radiação de Neutron
Tabela B – SELEÇÃO DE CATEGORIAS DE RISCO
CATEGORIA SITUAÇÃO
DE RISCO NÃO QUANTIFICADA QUANTIFICADA(*)
• O agente foi
identificado, mas é
O agente e/ou as condições de trabalho não

quantitativamente
representam risco potencial de dano à saúde nas desprezível frente aos
1
IRRELEVANTE condições usuais industriais, descritas em literatura, ou critérios técnicos.
pode representar apenas um aspecto de desconforto e
• O agente se encontra
não de risco. sob controle técnico e
abaixo do nível de ação.
• O agente representa um risco moderado à saúde, nas
condições usuais industriais descritas na literatura, não
causando efeitos agudos. • A exposição se
encontra sob controle
2 • O agente não possui limite de exposição do tipo teto
DE ATENÇÃO técnico e acima do nível
e o valor de limite de exposição do tipo média
de ação, porém abaixo
ponderada é consideravelmente alto (centenas de ppm).
do limite de tolerância.
• Não há queixas médicas sistematizadas
aparentemente relacionadas com o agente.
• O agente pode causar efeitos agudos.
• O agente possui limite de exposição do tipo valor teto
ou quando possui limite de exposição do tipo média • A exposição não se
ponderada muito baixo (alguns ppm). encontra sob controle
• As práticas operacionais e/ou as condições industriais técnico, está acima do
3 indicam aparente descontrole de exposição.
CRÍTICA limite de exposição do



Nãopossibilidade de deficiência
há proteção cutânea de oxigênio.
específica no manuseio de tipo média
excede ponderada
o limite tipo e
substâncias com notação pele. valor teto.
• Há queixas sistematizadas específicas e indicadores
biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO).
• Envolve exposição a carcinogênicos, mutagênicos ou
teratogênicos suspeitos ou comprovados em humanos.
• Nas situações aparentes de risco grave e iminente por
agentes ambientais
• Há risco aparente de deficiência de oxigênio • A exposição não se
4 encontra sob controle
NÃO • O agente possui efeitos agudos, baixos limites de técnico e está acima do
TOLERÁVEL exposição e IPVS (concentração imediatamente valor teto/ valor
perigosa a vida e a saúde). máximo.
• As queixas são específicas e freqüentes, com
indicadores biológicos de exposição excedidos.
• Há exposição cutânea severa a substâncias com
notação pele.
(*) Refere-se a avaliações eventualmente disponíveis por ocasião da elaboração da APR; uma vez iniciado o estudo do
GHE, o processo de avaliação quantitativa e o controle dos riscos do padrão de Estratégia de Amostragem deve ser
seguido. Esta tabela tem objetivo único de estabelecer prioridades iniciais de estudo dos GHEs reconhecidos,
conforme a Tabela C.
TABELA C - REGRAS DE DECISÃO PARA A PRIORIZAÇÃO DE ESTUDO DOS GHEs E
MEDIDAS INICIAIS DE CONTROLE DOS RISCOS.

CATEGORIA DE RISCO CONSIDERAÇÕES TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS DE


ATUAÇÃO

1 IRRELEVANTE Não
Podeprioritário . Ações
ser necessária dentroquantitativa
avaliação do princípiododeGHE
melhoria
para contínua.
confirmação da categoria, a critério do profissional de Higiene
Ocupacional.
2 DE ATENÇÃO Prioridade básica. Iniciar processo de avaliação quantitativa do
GHE para confirmação da categoria e monitoramento periódico.
3 CRÍTICA Prioridade preferencial. Adotar medidas de controle para
redução da exposição e iniciar processo de avaliação quantitativa
do GHE
4 NÃO TOLERÁVEL Prioridade máxima. Adotar medidas imediatas de controle.
Quando não, a continuidade da operação só poderá ocorrer com
ciência e aprovação do gerente geral da unidade ou instalação.
Iniciar processo de avaliação quantitativa do GHE para
verificação do rebaixamento da categoria de risco.

NOTAS:

1.O processo de avaliação quantitativa está descrito no padrão de Estratégia de Amostragem de


agentes ambientais. Ao longo do processo, poderá ocorrer a ratificação ou o reposicionamento
da categoria de risco de cada agente do GHE.
2.As prioridades obtidas no reconhecimento de riscos serão consideradas nos referidos padrões,
que irão definir as ações de avaliação e controle, gerando os respectivos cronogramas do plano
de ação do PPRA da unidade ou instalação.
Tabela D - EXEMPLOS DE MEDIDAS DE CONTROLE

TIPO DE
HIERARQUIA
MEDIDA DE EXEMPLOS
RECOMENDADA
CONTROLE

• Substituição de materiais ou equipamentos,


A FONTE modificação de processos.
• Troca de um produto químico por outro menos
agressivo
TRAJETÓRIA /
• Enclausuramento de fontes ruidosas.
B MEIO DE • Sistemas de ventilação exaustora e diluidora.
• Barreiras refletivas para a radiação térmica.
PROPAGAÇÃO • Blindagem de fontes radioativas

• Limitação do tempo de exposição, através do


rodízio de pessoas/tarefas e outras medidas
organizacionais.
• Treinamento para compreensão do risco.
C TRABALHADOR • Exames médicos periódicos e especiais
• Implementação de programas de controle como
o Programa de Conservação da Audição (PCA)
e o de Proteção Respiratória (PPR).
• Uso de EPIs como protetores auditivos,
respiradores, luvas, etc
Tabela E – MODELO DE UMA APR-HO
Análise Preliminar de Riscos Ambientais para o PPRA
APR-HO número: Revisão:
Empresa GHE: Entrevistado

Unidade N° de Matrícula

Gerência expostos
Cargo(s): Data da
Entrevista
Setor / Local: Coordenador Rubrica Carimbo (ou mat.)
/ Supervisor
do GHE
Atividade Local Freq./ Risco / Causa Trajetória / Efeito Potencial Categ. Medidas E, F
/ Dura- Potencial / Meio de de de I ou
Tarefa ção Agentes Fonte Propagação Risco Controle NA

Elaborador: Aprovador: Data


Tabela F – EXEMPLO DE UMA APR-HO
Análise Preliminar de Riscos Ambientais para o PPRA
APR-HO número: Revisão:
Empresa WWW Brasil Manutenção GHE: EMCMBBCOMP Entrevistado Fulano de Tal
Ltda
Unidade BrasilSul N° de 16 Matrícula 852482-2
expostos
Gerência Gerência de Manutenção Cargo(s): Data da 10 janeiro 2004
Contramestre de Entrevista
Setor / Local: Mecânica Coordenador Rubrica Carimbo (ou mat.)
Oficina de manutenção de bombas de carga e / Supervisor
de compressores do
GHE
Atividade Local Dura- Risco Causa Trajetória / Efeito Potencial Categ. Medidas E, F
/Tarefa ção / Potencial / / Meio de de de I ou
Freq. Agentes Fonte Porpagação Risco Controle NA
Rotina Implemen-
Desconforto e
administrati- 1 tação do F
Escritó- possibilidade de
va, controle de Micro- Sistema de Programa
rio de instalação e evolução
indicadores 2h/dia organismos Climatiza- Aérea da
enge- de algumas doenças
manutenção ção do ar. Qualidade
nharia próprias dos ambientes
preventiva e do Ar
climatizados.
corretiva. Interno
Supervisão
Oficina Ferramen-
das atividades 2 E
da tas
de reparo nos Quando exposto acima Protetor
manu- elétricas,
componentes 1h/dia Ruído Aérea do LEO pode causar Auditivo
dos tenção serra, PAIR. PCA
mecâni- torno,
equipamentos
ca esmeril.
industriais
Ferramen-
tas 2 E
Participa de Quando exposto acima Protetor
elétricas,
inspeção nos Ruído Aérea do LEO pode causar Auditivo
Unidade serra,
equipamentos 4h/ PAIR. PCA
de torno,
industriais no sema-
processo esmeril.
setor de na
1, 2 e 3. Eventuais
produção de Cefaléia, fraqueza, Proteção
fertilizantes vazamen- 3 E
Tolueno Aérea tontura, sonolência, Respirató-
tos do
danos sistêmicos ria
processo.
Oficina Ferramentas Quando exposto acima Protetor
elétricas, 2 E
de Ruído serra, torno, Aérea do LEO pode causar Auditivo
Coordenação manu- esmeril. PAIR. PCA
das equipes de tenção e Efeitos conforme a
5h/dia
mecânicos de setores Operações composição dos fumos, 3 Proteção
Fumos
manutenção de
produ- Metálicos de cortes e Aérea quando exposto Respirató- E
soldas. continuamente acima ria
ção. do LEO.
Elaborador: Bernardino Ramazzini Aprovador: Data
15 JAN 2004
PB-PP-03-00007
ANEXO 4 - CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS E PRAZOS PARA AJUSTE E CALIBRAÇÃO PARA
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Instrumento Características Prazos Ajuste / Cal ibração Observações


Mínimas
Medidores de Nível de ♦Tipo 2 cf. IEC Calibração bienal ou antes
Pressão Sonora e (60)651 ou ANSI S se submetidos a choques ou Ajuste documentado diário pré e
pós uso (teste de resposta) através
Dosímetros 1.4 S.125 e demais troca de peças eletro – de calibradores calibrados.
aplicáveis. acústicas. (NBR 10151).

Calibradores de ♦Indicação do Calibração bienal Revisão e calibração antecipada se


Medidores de Nível de fabricante para o expostos a choques, extremos de
Pressão Sonora e respectivo aparelho calor ou frio e campos magnéticos
Dosímetros de medição ou eletromagnéticos intensos.
Bombas de ♦Tipo vazão constante, Revisão anual quando em Ajuste documentado pré e pós uso
Amostragem Pessoal eletrônicas uso com agentes corrosivos através de calibradores calibrados.
ou abrasivos
Revisão imediata se não
mantiver vazão de
amostragem prevista pelo
fabricante
Equipamento Características Prazos Revisão / Aferição Observação
Mínimas
Calibradores de ♦Indicação do Calibração bienal do volume
deslocamento de fabricante de calibração.
Película (Bolha de
Sabão)
Iluminancímetros ♦Resposta de cor Ajuste quadrienal externo Não existem calibradores de campo
(Luxímetros) padrão do olho para este aparelho.
humano
♦Resposta de cosseno
♦Sensor
separado do
medidor
Medidores de IBUTG ♦Globo negro padrão Ajuste através de sensores - Alternativamente calibração dos
de 6" padrão. termômetros e termopares em
laboratórios externos, periodicidade
Sensores separados do
qüinqüenal. Precisão conforme
medidor (cabo
ACGIH.
extensor)
Equipamento Características Prazos Revisão / Aferição Observação
Mínimas
Bombas de volume ♦Padrão de fabricante Teste de estanqueidade Usar buretas calibradas para o
constante para tubos antes de cada jornada de volume deslocado
colorimétricos avaliações
(DRAGER/SIMILAR) Teste de volume deslocado
anual

Acessórios (ciclones,
Amostragem de Todos devem com
compatíveis ser Prever
de inspeções antes das jornadas
avaliação
mangueiras, divisores cada fabricante. Não
de vazão e reguladores intercambiar
de pressão. acessórios
específicos.
Amostradores ♦Faixa de medição Ajuste de acordo
com Para aplicações em liberação de
eletrônicos de gás compatível com o fabricante equipamentos e locais confinados,
LE / TLV teste antes de cada jornada de
avaliação (bump test).
Radiação Ionizante ♦Faixa de medição De acordo com as Sensibilidade específica para a
compativeis com os recomendações radiação em questão.
LE aplicáveis. internacionais (CNEN no
Brasil), no mínimo anual.
Equipamento Características Prazos Revisão / Aferição Observação
Mínimas
Medidores de vibração ♦Resposta de Os medidores devem ser Acelerômetros de assento devem
freqüência de ajustados antes e após cada ser verificados bienalmente nos
acordo com as avaliação, ou ao início e fabricantes, representantes ou
normas ISO 5349 e final de jornada prestadores credenciados, se não

2631 e/ounao ACGIH,


disposto puderem ser calibrados em campo.
segundo aplicável.
Capacidade de
efetuar nível
equivalente real por
pelo menos um
minuto.
Medidores de campo ♦Faixas de medição Uso de magnetos - padrão Medidores de campo
magnético / compatíveis com os para medidores de campo eletromagnético devem ser
eletromagnético LE aplicáveis e/ou magnético estático. Ajuste ajustados pelos fabricantes,
(radiofrequência TLVs da ACGIH semestral. representantes ou prestadores
microondas, credenciados em base anual.
infravermelho,
ultravioleta).
PB-PP-03-00007
ANEXO 5 - PROTOCOLO DE AUTO-AVALIAÇÃO EM
HIGIENE OCUPACIONAL

HIGIENE OCUPACIONAL - ASPECTOS GERAIS

ITEM 0 1 2 3 OBSERVAÇÕES
1. Há dentro da política da UN itens específicos de
Higiene Ocupacional, como fator de prevenção de
doenças, com destaque compatível com os itens de
prevenção de acidentes?
2. Há uma equipe específica de Higiene Ocupacional,
ou quando não há essa equipe, há dentro do SMS um
ou mais profissionais que se dedicam à Higiene
Ocupacional ?
3. Esta equipe ou profissional possui uma formação de
aperfeiçoamento em Higiene Ocupacional atualizada e
com carga horária mínima de 200 horas?
4. A UN lança mão dos conceitos de Estratégia de
Amostragem, definindo Grupos Homogêneos de
Exposição, tratando as amostras estatisticamente e
buscando a representatividade das mesmas?

5. O SMS
local é notificado
de trabalho sobre mudanças de função e/ou
dos empregados?
6. Os profissionais da Unidade possuem biblioteca
básica de referência em Higiene Ocupacional,
contendo, no mínimo:
ÎTLVs da ACGIH
ÎEnciclopédia da OIT
ÎNHOs da FUNDACENTRO
7. Os principais aspectos do gerenciamento de Higiene
Ocupacional na UN possuem procedimentos escritos?
8. Os profissionais de Higiene Ocupacional da
unidade são associados a entidades de classe como a
ABHO, AIHA, ACGIH?
9. A Unidade possui requisitos contratuais com as
empresas contratadas que incluem aspectos de higiene
ocupacional?
10. Existe integração gerencial de Segurança, Saúde e
Meio Ambiente?
HIGIENE OCUPACIONAL - ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO

ITEM 0 1 2 3 OBSERVAÇÕES
1. A UN conhece e rastreia absolutamente todos os
produtos químicos a serem adquiridos e utilizados?
2. Há um sistema de controle geral de entrada de
produtos químicos, com aprovação do SMS e
responsabilidade de linha?
3. Todos os produtos, substâncias ou misturas possuem
ficha de informação (tipo MSDS) de produtos químicos
padronizada, completa e adequada?
4. Toda vez que são feitas alterações de processos
industriais, lay out, condições de ventilação, formas de
operação etc, é realizado um novo reconhecimento de
riscos de Higiene Ocupacional?
4. Os novos projetos, modificações e ampliações são
revisados tendo-se em vista aspectos de Higiene
Ocupacional? Desde suas fases iniciais?
5. São estabelecidos requisitos técnicos de SMS para
novas máquinas e equipamentos, envolvendo o controle
coletivo de riscos ambientais, como o ruído, calor,
emissões químicas?
HIGIENE OCUPACIONAL - AVALIAÇÃO e CONTROLE

ITEM 0 1 2 3 OBSERVAÇÕES
1. Existe uma sistemática de priorização dos
procedimentos de avaliação e controle, a partir da
antecipação e do reconhecimento de riscos?
2. Os equipamentos de Higiene Ocupacional são
revisados em laboratórios qualificados, com
periodicidade definida? Há um programa formal de
revisões e manutenções dos equipamentos, com
cronogramas e ações a serem empreendidas?
3. Os calibradores de equipamentos são aferidos com
padrões primários em laboratórios qualificados, com
periodicidade definida?
4. Os equipamentos de medição de ruído (dosímetros
ou medidores de nível sonoro) são no mínimo do tipo
2, conforme IEC 60651 ou normas sucessoras (vale
para instrumentos próprios ou das empresas prestadoras
de serviços)?
5. As bombas de amostragem individual possuem
sistema de calibração de vazão, eletrônica ou tipo
bureta calibrada (vale para instrumentos próprios ou
das empresas prestadoras de serviço)?
6. Os ajustes dos instrumentos de campo são realizados
no início e final de cada medição?
7. Os Kits de IBUTG, tradicional ou eletrônico,
possuem os termômetros calibrados e o diâmetro do
globo é de 6 polegadas?
8. Os laboratórios externos que a empresa utiliza
conhecem os seus CVs para os métodos NIOSH que
aplicam?
9. Os laboratórios externos possuem sistema de
qualidade baseada na ISO 9000, devidamente
certificado?
10. Os laboratórios externos participam de algum
sistema de certificação para Higiene Ocupacional, tipo
AIHA?
11. Os EPR são selecionados quanto ao fator de
proteção atribuído, confrontando com o fator de
proteção requerido,
distribuição considerando o percentil 95% da
das exposições?
12. Os protetores auriculares em uso na UN garantem
proteção para os níveis de ruído existentes em todos os
locais onde há exposição? Isto é certificado através dos
métodos do NRR ou NRRsf ?
13. Existe sistemática para a seleção e aprovação
gerencial de projetos de controle coletivo de riscos
ambientais?
Critério de pontuação:
Devem ser utilizados os critérios do Processo Corporativo para Avaliação da Gestão
de Segurança, Meio Ambiente e Saúde - PAG, conforme abaixo:

Os programas, práticas e planos de ação para atendimento aos Padrões Corporativos


de Higiene Ocupacional encontram-se nas seguintes fases:

INEXISTENTES Pontuação 0

EM IMPLEMENTACÃO Pontuação 1
(existem Oportunidades de melhorias pontuais e sistêmicas)

IMPLEMENTADOS Pontuação 2
(não são identificadas oportunidades de melhorias sistêmicas
durante a avaliação, que comprometam de forma integral o
item do Protocolo)

IMPLEMENTADOS COM MELHORIAS Pontuação 3


SIGNIFICATIVA S E VISÍVEIS
(apresentando resultados qualitativos ou quantitativos com
tendências favoráveis - Não são identificadas Oportunidades de
melhorias pontuais ou sistêmicas durante a avaliação)
PB-PP-O3-00007
ANEXO 06 - INDICADORES DE DESEMPENHO EM HIGIENE
OCUPACIONAL

INDICADORES PARA USO POR PRÓ-ATIVO OBSERVAÇÕES e


TODAS AS UNIDADES (P) OU FORMA DE USO
REATIVO (R)
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P METAS DEVEM SER QUANTIFICÁVEIS; %
PLANO DE AÇÃO DO PPRA DO DE REALIZADO / PLANEJADO
EXERCÍCIO (VIDE DETALHAMENTO)
NÚMERO DE ÁREAS E SETORES COM P %AREAS OU SETORES COM GHE / TOTAL
GHEs DEFINIDOS NA UNIDADE DE ÁREAS OU SETORES
ORGANIZACIONAL
INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO R OU P PCMSO INFORMAR EXCEDIDOS X TOTAIS
EXCEDIDO EX: AUDIOMETRIA, TT-MUCÔNICO, ETC.
CASOS (%) EXCEDIDOS X TOTAIS
MONITORADOS
NÚMERO DE PESSOAS COM INDICATIVO

DE AGRAVAMENTO / TOTAL DE
EXPOSTOS (RUÍDO)
INDICADORES OPCIONAIS PRÓ-ATIVO OBSERVAÇÕES e
(P) OU FORMA DE USO
REATIVO (R)
NÚMERO DE GHEs COM AVALIAÇÃO P % GHE COM AVALIAÇÃO INICIAL
INICIAL REALIZADA(EMR) REALIZADA /GHEs TOTAIS
NÚMERO DE PROJETOS OU MEDIDAS P % PROJETOS REALIZADOS / TOTAL DE
DE PROTEÇÃO COLETIVA IMPLANTADOS PROJETOS PLANEJADOS
GHEs COM EXPOSIÇÃO REFERENCIAL P % GHE COM EXPOSIÇÃO DEFINIDA / GHEs
DE CURTO
GHEs COM PRAZO DEFINIDA
EXPOSIÇÃO MÉDIA DE P TOTAIS COM EXPOSIÇÃO MÉDIA DE
%GHEs
LONGO PRAZO DEFINIDA LONGO PRAZO DEFINIDA / GHEs TOTAIS
CAT EMITIDA POR DOENÇA R PCMSO INFORMAR; % CATs / NUMERO
OCUPACIONAL (TAXA) TOTAL DE TRABALHADORES EXPOSTOS
ANÁLISE DE PROJETOS E NOVOS P % PROJETOS ANALISADOS / TOTAL DE
EMPREENDIMENTOS REALIZADAS PARA PROJETOS
ANTECIPAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P % DE REALIZADO /PLANEJADO
PLANO DE AÇÃO DO PPR DO EXERCÍCIO EX: N°. TRABALHADORES TREINADOS /
TOTAL DE TRABALHADORES
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P % REALIZADO X PLANEJADO
PLANO DE AÇÃO DO PROGRAMA DE
CONSERVAÇÃO AUDITIVA
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P % REALIZADO X PLANEJADO
PLANO DE AÇÃO DO PPEOB
GESTÃO DE MODIFICAÇÕES COM P % MODIFICAÇÕES ANALISADAS /
ANÁLISE DE RISCOS DE HO MODIFICAÇÕES EFETUADAS APLICÁVEIS
(CONFORME PADRÃO DA DIRETRIZ 6)
PRODUTOS COM FISPQ – MSDS P % PRODUTOS COM FISPQ / TOTAL DE
ATENDENDO A NORMA ABNT (%) PRODUTOS UTILIZADOS
AUDITORIAS DE HO REALIZADAS EM P SE FOR PARTE DO PLANO DE AÇÃO DA
RELAÇÃO ÀS PLANEJADAS NAS UNIDADE - % REALIZADO / PLANEJADO
CONTRATADAS
TREINAMENTO EM HO PARA A FORÇA P NOTA: INDICADOR DE
DE TRABALHO DA UNIDADE COMPROMETIMENTO DA
ADMINISTRAÇÃO
% PROFISSIONAIS TREINADOS /
PREVISTOS
PB-PP-03-00007

ANEXO 7 - GLOSSÁRIO DE HIGIENE OCUPACIONAL

GLOSSÁRIO DE HIGIENE OCUPACIONAL

ACGIH American Conference of Governmental Industrial


Hygienists.
Agente Biológico Consideram-se agentes biológicos, as bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros (NR-
9 do MTE, item 9.1.5.3)

Agente Físico Consideram-se agentes físicos as diversas formas de


energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações
não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
(NR-9 do MTE - item 9.1.5.1)
Agente Químico Consideram-se agentes químicos as substâncias,
compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos,
naturezanévoas, neblinas,
da atividade de gases ou vapores,
exposição, possamouterque, pela
contato
ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão. (NR-9 do MTE – 9.1.5.2)

Ajuste Operação destinada a fazer com que um instrumento de


medição tenha desempenho compatível com o seu uso.
Observação: o ajuste pode ser automático, semi-
automático ou manual. Ver também Regulagem.
Amostra de Área Amostras feitas com equipamento de higiene
ocupacional ou não, em locais fixos de uma área.

Amostra de Zona Corporal de Amostras tomadas por um terceiro, que mantém o


Interesse amostrador na zona corporal de interesse (por exemplo,
auditiva, respiratória).

Amostra Individual Ver “Amostra Pessoal”.


Amostra Pessoal Amostra tomada de maneira que o amostrador é portado
pelo indivíduo amostrado, e situado na zona corporal de
interesse (por exemplo, zona auditiva ou zona
respiratória).
Amostra Pontual de Curta Forma amostral que consiste de várias amostras, de
Duração duração breve (de alguns segundos a vários minutos),
aleatórias quanto ao momento de realização de cada
amostra, distribuídas pela jornada de trabalho. Cada
amostra é considerada uma determinação.

Amostragem Aleatória Amostragem na qual todos os itens (elementos do GHE,


jornadas etc) possuem a mesma chance de serem
amostrados.
Análise Global Análise crítica do PPRA (referente à gestão do
programa), conforme requerido na NR-9, item 9.2.1.1

Antecipação de Riscos Toda ação antecipada de reconhecimento de agentes


físicos, químicos e biológicos, visando à sua eliminação,
avaliação ou controle, tendo como mínimo o disposto
na NR-9, item 9.3.2
Anuário do PPRA Conjunto de informações de planejamento,
desenvolvimento e registros de dados do PPRA de um
exercício.

APR – HO Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional.


Adaptação da técnica APR para o reconhecimento de
riscos em Higiene Ocupacional, conforme apresentado
em artigo de M. Fantazzini, Revista Proteção, julho de
1995, no. 43.

Base de Tempo de um Limite Período sobre o qual um Limite de Exposição é


de Exposição verificado.

“Bump Test” Vide Teste de Resposta.

Calibração Conjunto de operações que estabelece, sob condições


especificadas, a relação entre os valores indicados por um
instrumento de medição e os valores correspondentes das
grandezas estabelecidos por padrões.(Vocabulário
Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de
Metrologia, Portaria INMETRO no. 29, de 10 de Março
de 1995.)
Nota: o termo “aferição” deve cair em desuso.
Caracterização Básica Processo inicial de conhecimento em higiene
ocupacional, que vai permitir a obtenção dos Grupos
Homogêneos de Exposição, assim como a estruturação
de amostragens representativas dos trabalhadores da
empresa.
Categorias de Risco Categorias utilizadas para fins de priorização na
avaliação e/ou controle de riscos ambientais.
Certificado de Calibração Documento onde são registrados os resultados e demais
dados de uma operação de calibração de um
instrumento. Também denominado de Relatório de
Calibração.
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, conforme
definido na NR-5 do MTE.

Coeficiente de Variação (CV) O mesmo que desvio padrão relativo. É obtido


dividindo-se o desvio padrão pela média, podendo ser
expresso em porcentagem.

Controle Técnico (de um Situação na qual o processo gerador do agente ambiental


processo industrial) se apresenta razoavelmente estabilizado, não
apresentando variações excessivas ou picos aleatórios de
geração do agente, característicos de um descontrole do
próprio processo industrial. Admite-se, do ponto de
vista da Higiene Ocupacional, que um processo não se
encontre sob controle técnico quando o desvio padrão
geométrico das exposições exceder a 2. Quando a
exposição do trabalhador é o resultado da combinação
de vários processos diferentes, simultâneos ou não, este
conceito não se aplica necessariamente.

Critério de Tolerabilidade Critério orientativo para a decisão acerca da


tolerabilidade de uma determinada exposição a um
agente ambiental e o desencadeamento de ações de
controle sobre os riscos.

Critério de Tolerabilidade no Critério para os parâmetros da distribuição de


Curto Prazo probabilidades ajustada aos dados das exposições,
obtidas em um período de cerca de 9 semanas, de forma
aleatória. Os parâmetros devem ser: média geométrica
(ou MVUE) inferior ao nível de ação e desvio padrão
geométrico inferior a 1,5.

Critério de Tolerabilidade no Critério para a probabilidade de excedência do limite de


Longo Prazo exposição,
ajustada aoscalculado a partir
dados das da distribuição
exposições, obtidasestatística
em um
período de seis ou mais meses. A probabilidade de
excedência ao LE deverá ser igual ou inferior a 5%, ou,
complementarmente, a probabilidade de atendimento ao
limite de exposição deverá ser igual ou superior a 95%.
Critério de Tolerabilidade Critério para a exposição diária típica do Exposto de
Preliminar Maior Risco de um Grupo Homogêneo de Exposição.
Essa exposição deverá ser igual ou inferior ao respectivo
Nível de Ação do agente ambiental.

Desvio Padrão Medida de dispersão de uma distribuição.

Desvio Padrão Geométrico Medida da variabilidade


Antilogarítmo do desviode uma distribuição
padrão lognormal.
aritmético de um
conjunto de dados transformados pela aplicação do
mesmo logaritmo aos dados srcinais.

Determinação Uma avaliação (medição instrumental) da exposição


ambiental. Quando são utilizadas várias determinações
ao longo de uma jornada, dentro de uma estratégia
recomendada, estas, como um todo, comporão uma
amostra da exposição diária. Individualmente, porém,
uma determinação é uma amostra. Deve-se buscar a
diferenciação do termo “amostra” para “determinação”,
quando estas são combinadas para compor uma
exposição diária.

Distribuição Lognormal Distribuição tal que,transforma-se


aplicado o logaritmo, se ao conjunto de distribuição
em uma dados for
normal.

Distribuição Normal Distribuição estatística definida por uma específica


função de densidade de probabilidade, tal como referida
na literatura estatística clássica.

Documento Base Documento formal elaborado conforme requerido na


NR-9 do MTE, item 9.2.2, o qual integra os elementos
estruturais e os respectivos anuários do PPRA.

EMR – Exposto de Maior Risco É o trabalhador de um Grupo Homogêneo de Exposição


que é julgado como possuidor da maior exposição
relativa em seu grupo.

Estratégia de Amostragem Processo de conhecimento progressivo das exposições


dos trabalhadores, incluindo todos os passos qualitativos
e quantitativos para a condução de seu julgamento e
controle, de forma a assegurar a todos os expostos um
padrão corporativo, mantendo tais exposições dentro de
critérios de tolerabilidade definidos.
Exposição Diária Típica Exposição avaliada em uma jornada em que as
condições operacionais (rotinas e tarefas) e ambientais
(processos de geração de agentes ambientais e condições
que interferem em sua intensidade ou concentração) são
consideradas habituais e em torno de médias históricas
de observação.
São fatores (temporários) de exposição ATIPICA, dentre
outros:
a) Aumento do ritmo de trabalho, mudanças de
procedimentos, freqüência de tarefas
b) Aumento ou queda de produção, mudanças de
tecnologia, mudanças de materiais, experimentos,
paradas, emergências.
c) Variação de parâmetros de processo que interferem na
geração de agentes ambientais
d) Fontes não usuais, como geradas por manutenções,
transportes, obras civis, atividades extra-empresa.
e) Desligamento de sistemas de ventilação, mudanças
físicas que promovam aumento ou redução da ventilação
natural, condições climáticas extremas (não sazonais).

A
do definição de uma
profissional jornadaocupacional.
de higiene típica é ação de julgamento

Exposição Referencial de Curto Exposição caracterizada pelos parâmetros estatísticos de


Prazo um conjunto de amostras obtidas em um período curto
de tempo, cerca de 9 semanas, de forma aleatória.
Exposição Média de Longo Exposição caracterizada pelos parâmetros estatísticos de
Prazo um conjunto de amostras obtidas em um período longo
de tempo, de seis ou mais meses, de forma aleatória.
Exposição Tolerável Conceito que exprime uma condição que é considerada
operacionalmente adequada, respeitados os critérios
aplicáveis conforme definido no Padrão de Estratégia de
Amostragem, sem prejuízo à busca de melhoria
contínua através da gestão de SMS.

Fator de Proteção Atribuído Nível de proteção que se espera alcançar no ambiente de


trabalho, quando um trabalhador treinado usa um
respirador (ou classe de respirador) em bom estado e
ajustado de modo correto.
Fator de Proteção Requerido É o quociente entre a concentração do contaminante
presente e o seu limite de exposição
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos, NBR 14725.
Função Higiene Ocupacional Função que insere a disciplina Higiene Ocupacional nas

atividades
ações, em de SMS.
todos Representae por
os processos o conjunto
todas astotal de
formas
técnico-administrativas previstas em um
empreendimento, capaz de assegurar a saúde dos
trabalhadores.

GHE Vide Grupo Homogêneo de Exposição.

Grupo Homogêneo de Corresponde a um grupo de trabalhadores que


Exposição experimentam exposição semelhante de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição
de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da
exposição do restante dos trabalhadores do mesmo
grupo. (IN 01 – Anexo 13-A, NR 15 e NR-22, item
22.17.11).
“Grab Sample” Ver “Amostras Pontuais de Curta Duração”.

Higiene Ocupacional Higiene Ocupacional é a ciência e a arte dedicada à


antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, visando à preservação da saúde e
da integridade física dos trabalhadores. (OIT)

IPVS Imediatamente Perigoso à Vida ou à Saúde. Qualquer


atmosfera que apresente risco imediato á vida ou
produza efeito imediato debilitante e irreversível à
saúde.

Julgamento Profissional Utilização da experiência, especialização e


conhecimento para, de forma sistemática, estabelecer a
aplicação de conceitos dentro de um programa de
higiene ocupacional.

LEO Vide Limite de Exposição Ocupacional.


LE – MP Limite de Exposição – Média Ponderada no Tempo

LE – VT Limite de Exposição - Valor – Teto


Limite de detecção da amostra Valor mínimo válido do parâmetro avaliado, que leva em
de um método analítico consideração o limite de detecção do método e o volume
amostrado (tempo amostrado).

Limite de detecção do método Valor mínimo válido do parâmetro avaliado, segundo as


analítico limitações contidas no próprio método.

Limite de Exposição Valor referencial, técnico ou legal, o qual, se observado,


Ocupacional assegura à maioria dos expostos a ocorrência limitada
ou nula de determinados efeitos à saúde. O conceito
legal se denomina Limite de Tolerância, definido em
legislação específica (Port. 3214/78). São premissas de
um Limite de Exposição:
a) A base de tempo sobre o qual se aplica.
b) Porcentagem de protegidos implícita no termo
“maioria”
c) Os efeitos específicos à saúde aos quais oferece
proteção
d) O nível de ocorrência de efeitos que será evitado
(nulos ou limitados, especificamente definidos)
e) Os efeitos à saúde aos quais não oferece proteção.
Limite de Tolerância Concentração ou intensidade, máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição a
determinado agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral. (NR – 15 do
MTE, item 15.1.5)

LEO Vide Limite de Exposição Ocupacional. Similar a


Limite de Tolerância (NR-15) e Threshold Limit Values
(ACGIH).
Média Geométrica Medida de posição de uma distribuição lognormal. Raiz
enésima do produto de “n” fatores.

Meta Conceitual Objetivo idealizado de busca, de alcance possível, mas,


dadas as circunstâncias impostas por limitações
humanas e materiais, freqüentemente improvável.
Representa a eliminação de todas as exposições a
agentes ambientais nocivos.
Meta Operacional de Longo Tradução da Meta Conceitual em uma meta objetiva e
Prazo de alcance viável no longo prazo, que possa ser
equivalente, para todos os fins, à Meta Conceitual,
representada por um alto grau de confiança estatístico
de que uma alta porcentagem das exposições diárias é
considerada tolerável.

Monitoramento
Riscos AmbientaisPeriódico de Avaliação
dado risco,sistemática
visando à eintrodução
repetitiva ou
da modificação
exposição a das
um
medidas de controle, sempre que necessário. (NR-9 do
MTE, item 9.3.7).

MVUE “Minimum Variance Unbiased Estimate” – estimativa


sem viés de mínima variância. É uma estatística
específica para a média aritmética de uma distribuição.

Nível de Ação Valor referencial, a partir do qual certas ações devem


ser tomadas, num programa de higiene ocupacional.
Conceito estatístico desenvolvido pelo NIOSH,
representando o valor, verificado através de um
procedimento específico, o qual, se respeitado, assegura
uma probabilidade maior que 95% de que o limite de
exposição é respeitado ao longo dos dias de trabalho.
Conceito da NR-9 do MTE, item 9.3.6
PAIR Perda Auditiva Induzida por Ruído.

PCA Programa de Conservação Auditiva (NR-7, Anexo 1,


item 6, sub-item c).

PCMSO Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional.


NR-7 do MTE.

Percentil 95 Ponto de uma distribuição, que representa o valor da


variável que possui uma probabilidade de 95% de não
ser excedido.

Plano de Ação Plano que contém o planejamento anual do PPRA, com


estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
Conceito discutido no Padrão 1, item 12. Conceito
implícito na NR-9 do MTE, item 9.2.1.a
PPEOB Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao
Benzeno, Anexo 13-A da NR-15 do MTE.
PPR Programa de Proteção Respiratória, conforme instituído
pela Instrução Normativa no. 01 da DSST de 11/04/94.
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, definido
na NR-9 do MTE.

Probabilidade de Atendimento Probabilidade obtida pelo processamento estatístico dos


do Limite de Exposição dados ambientais, indicando a fração esperada do
tempo de exposição, ou do número de expostos, na qual
é respeitado numericamente o Limite de Exposição
aplicável. (Exposição ≤ LE)
Probabilidade de Excedência do Complemento da Probabilidade de Atendimento do
Limite de Exposição Limite de Exposição, em relação a 1 (100%). Indica a
fração esperada do tempo de exposição, ou do número
de expostos, na qual é numericamente excedido o
Limite de Exposição aplicável.

Programa de Higiene Atividade permanente definida no Padrão 1. O mesmo


Ocupacional que PPRA, para o Brasil.

Regulagem
de medição)(de um instrumento Ajuste, empregando
instrumento somente os recursos disponíveis no
para o usuário.

Relatório de Calibração Vide Certificado de Calibração.

Risco Ambiental Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,


químicos e biológicos, existentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador (NR-9 do MTE,
item 9.1.5).

Ruído Para finsodos


referido Padrões
Nível de de
Elevado HO, este é Sonora.
Pressão o termo pelo qual é

SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes, como


definida na NR-5 do MTE, item 5.16, sub-item O.
Teste de Resposta Procedimento de verificação funcional de um
equipamento de medição, fixo ou de uso pessoal,
usualmente para fins de alerta quanto a situações de
risco. O teste verifica a resposta a uma súbita variação do
parâmetro de medição. As leituras obtidas não são
verificadas quanto à precisão, assim como o padrão de
teste não necessita ser de classe elevada, pois o objetivo
do teste ésempre
realizado uma verificação funcional.
antes de uma jornada deO trabalho.
teste deve ser
Além
disso, o procedimento de calibração do equipamento
também deve ser feito, mas obedece geralmente a um
critério de periodicidade mais espaçada, normalmente
semanal ou mensal. Ver também a norma NBR-14787.

TLV “Threshold Limit Value” (Valor Limite de Limiar),


utilizado pela ACGIH, conforme definido na publicação
Threshold Limit Values for Chemical Substances and
Physical Agent”, com edição em português pela ABHO.

TLV – C “Threshold Limit Value – Ceiling” (Limite de


Exposição, valor Teto), conforme definido na publicação
Threshold Limit Values for Chemical Substances and
Physical Agent”, com edição em português pela ABHO

TLV – STEL “Threshold Limite Value – Short Term Exposure Limit”


(Limite de Exposição – Limite de Exposição –
Exposição de Curta Duração), conforme definido na
publicação Threshold Limit Values for Chemical
Substances and Physical Agent”, editado pela ABHO.

TLV – TWA “Threshold Limit Value – Time Weighted Average”


(Limite de Exposição – Média Ponderada pelo Tempo),
conforme definido na publicação Threshold Limit Values
for Chemical Substances and Physical Agent”, com
edição em português pela ABHO.

Unidade Organizacional Subdivisão da estrutura organizacional em cada Área e


Empresa do Sistema Petrobras criada para atender às
necessidades da divisão de trabalho, contando com
gerente, equipe e responsabilidades próprias. Esta
subdivisão é definida de acordo com critérios
estabelecidos pelas respectivas Áreas e Empresas do
Sistema Petrobras.
VM - Valor Máximo Valor associado a um Limite de Tolerância tipo Média
Ponderada, conforme definido Anexo 11, NR-15, MTE.
PB-PP-03-00007

ANEXO 8 – EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA


CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE HIGIENE O CUPACIONAL

1. OBJETIVO

Contratação de serviços de avaliação quantitativa de exposição a agentes


químicos e físicos de acordo com os Padrões de Procedimentos de Higiene
Ocupacional da Petrobras.

Define-se como escopo principal do presente contrato a execução e controle de


serviços tais como: planejamento de amostragens por grupo homogêneo de
exposição por agente agressivo, coleta das amostras, conservação e
condicionamento das amostras, transporte das amostras até os laboratórios,
análise das amostras e emissão de relatórios conclusivos por grupo homogêneo
de exposição dos agentes avaliados.

2 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

2.1. PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM

Efetuar amostragens representativas para a exposição média ponderada pelo


tempo, cobrindo o período necessário da jornada de trabalho, podendo ser
amostras únicas ou consecutivas.
Considerar também a possibilidade de amostras de curta duração, visando
situações de exposição a agentes com valor teto, Ceilling ou exposições a agentes
que só ocorrem em parte da jornada.

Prever no planejamento de amostragem a realização de coletas de amostras em


diversos turnos e horário administrativo, de acordo com o reconhecimento do risco
ou aqueles indicados pela Unidade de Negócios conforme cronograma (por
agente e atividades), sendo:

- Horário de turno (Diurno);


- Horário de turno (Vespertino);
- Horário de turno (Noturno);
- Horário Administrativo.
Para evidenciar a representatividade do tratamento estatístico serão realizadas, no
mínimo, três amostras, em dias aleatórios, por agente de risco considerado e por
GHE dentro de no máximo duas semanas. A definição do número ideal de
amostras dependerá do reconhecimento do risco (agente) e interpretação
profissional de cada Unidade de Negocio.
2.2 - METODOLOGIA PARA O AGENTE RUÍDO

A medotologia empregada para a realização das avaliações de níveis de pressão


sonora, intermitente, contínuo ou impacto, será conforme a Norma
Regulamentadora 15, Anexo 1, Portaria de N o 3214, 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho e Emprego, e também a NHO-01 ou seja, 85 dB (A) para
uma exposição diária permissível de 8 horas, mas com regime de duplicação de 5
dB.
Normalização Nível de Taxa Limiar Nível
Critério De Máximo
Duplicação
Dosimetro 2 = 85 5 80 115
NR-15 (*) dB (A) dB (A) dB(A) dB(A)

As amostragens deverão ser realizadas com aparelhos que avaliam a exposição


ocupacional ao ruído, intitulados como Audiodosímetros, com especificação
mínima ANSI S1.25-1991.

Para fins conclusivos a contratada deverá utilizar equipamentos que permitam

fornecer, no mínimo, os seguintes dados:


- Dose de ruído para o período avaliado;
- Dose de ruído projetada para o período integral da jornada. Ex: 8 horas;
- Nível Médio de pressão sonora para o tempo avaliado;
- Nível Máximo de pressão sonora para o período de avaliação;
- Nível Mínimo de pressão sonora para o período avaliado;
- Tempo de registro da amostragem.
- Nível de ruído de impacto (quando aplicado).

Para o tratamento estatístico a empresa deverá considerar os resultados de doses


projetadas para o período integral da jornada.

2.3 – METODOLOGIA PARA AGENTES QUÍMICOS

Para a realização das avaliações dos agentes químicos a contratada deverá


utilizar amostradores ativos.
Para situações específicas, quando definido pela fiscalização, poderão ser
utilizados amostradores passivos ou equipamentos de leitura direta.

A metodologia analítica e de amostragem será: da FUNDACENTRO, da National


Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH ou da Occupational Safety
and Health Administration (OSHA).
AGENTES METODOLOGIA
Benzeno, Tolueno, Xileno e Etilbenzeno NIOSH 1501
Naftas NIOSH 1550
Hidrocarbonetos policÍclicos aromáticos NIOSH 5.506
Hidrocarbonetos totais C1 a C12 – metodologia
NIOSH S-93 modificado
Fumos metálicos OSHA ID 121
Poeira de sílica livre NIOSH 7602
Asbestos e outras fibras NIOSH 7400
Materiais particulados (poeira de coque) NIOSH 500
Materiais particulados – poeira respirável NIOSH 0600
Ácidos Inorgânicos: ácido sulfúrico, ácido nítrico, NIOSH 7203
acido clorídrico, ácido fosfórico e ácido fluorídrico
n-Hexano NIOSH 1500
Hidrazina NIOSH 3503
Morfolina OSHA CSI
Amônia NIOSH S347
OSHA ID 188
H 2S NIOSH 6013
NIOSH S8
SO2 NIOSH 6004
Mercúrio OSHA ID145
Álcool
Álcool metílico
etílico NIOSH
NIOSH 2000
1400
GLP NIOSH S-93 modificado
Cloro NIOSH P&CAM 209
DEA (Dietanolamina) NIOSH 3509
Dióxido de enxofre NIOSH 6004
Fluoreto de hidrogênio NIOSH 7903
Hidróxido de sódio NIOSH 7401
Hidróxido de Cálcio (CAL) OSHA- ID 121(METAIS)
Sulfeto de Hidrogênio NIOSH 6013
Tripolifosfato de Sódio NIOSH 0500
Etil mercaptanas, butil mercaptanas e NIOSH 2542
N-butil mercaptanas
Arsina NIOSH 6001
Fosfina NIOSH 6002
Butano NIOSH S 93 modificado
Butadieno NIOSH 1024
Fenol NIOSH 2546
Furfural NIOSH 2529 ou 3M –
Monitor passivo
MIBC NIOSH 1300 ou 3M –
Monitor passivo
3. NORMAS E PROCEDIMENTOS

Para execução dos serviços a CONTRATADA deverá obedecer:

3.1. Portaria 3214/78 do MTE e suas normas regulamentadoras;


3.2. Portaria 01/95 do MTE Avaliação das concentrações de benzenos em
ambientes do trabalho;
3.3. Portaria 02/95 do MTE Vigilância da Saúde dos trabalhadores na prevenção
da exposição ocupacional ao benzeno;
3.4. NHO-01 do MTE / FUNDACENTRO;
3.5. Normas Petrobras:

3.5.1. N-2691 Exames médicos ocupacionais;


3.5.2. N-2428 Avaliação da Exposição a Níveis de Ruído em Ambientes de
Trabalho com o uso de Audiodosímetros;
3.5.3. N-2429 Níveis mínimos de iluminamento;

4. EXIGÊNCIAS DE QUALIDADE

A CONTRATADA deverá apresentar seu Sistema de Gestão de Qualidade, o


qual deve contemplar:

- Certificação na Norma NBR ISO 9001:2000


- Plano de calibração de seus equipamentos e respectivos certificados
expedidos por instituição competente conforme ISO 9001:2000
- Certificado de responsabilidade técnica do Conselho de Classe
Profissional.
- Certificação de proficiência analítica (só aplicável aos laboratórios).

5. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

5.1 Poderão realizar as atividades pertinentes ao CONTRATO aqueles que


possuírem qualificação profissional conforme abaixo:

- Engenheiro de segurança

- Engenheiro químico
- Químico
- Tecnólogo de segurança
- Técnico de Segurança
- Técnico químico
5.2 Os profissionais devem atender aos seguintes requisitos:

- Experiência mínima de 03 anos, comprovada na área de higiene


ocupacional;

- Possuir registros nos órgãos de classe correspondente ou no MTE;

- Possuir formação ou especialização comprovada em higiene ocupacional


ou possuir Certificação como Higienista Ocupacional ou Técnico Higienista,
junto a ABHO.

6. REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

6.1. Os serviços de coleta de amostras (ambientais e pessoais) serão realizados


nas dependências de cada UN, de segunda-feira a domingo, inclusive feriados,
nos seguintes horários:

- Horário de turno (Diurno);


- Horário de turno (Vespertino);
- Horário de turno (Noturno);

- Horário Administrativo.
6.1.1 – A programação para realização das amostragens será previamente
entregue à CONTRATADA pela Fiscalização da PETROBRAS.

7 – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

7.1 Executar os serviços ora contratados, de acordo com esta especificação,


nos prazos estabelecidos para cada Unidade de Negócios, conforme cronograma
de avaliações / monitorização, responsabilizando-se integralmente pelos mesmos
e garantindo-os contra eventuais falhas de qualquer natureza.

7.2 Fornecer todos os materiais e equipamentos necessários a realização das


amostras

7.3 Reunião inicial com os monitorados para explicar a metodologia a ser utilizada.
7.4 Refazer ou reparar, às suas expensas e nos prazos estipulados pela
fiscalização do contrato, todo e qualquer serviço considerado inaceitável, mesmo
aquele já registrado em boletim de medição emitido pela Unidade de Negócio.
7.5 Fornecer transporte, hospedagem e alimentação ao seu pessoal envolvido nos
trabalhos.

7.6 Promover a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART no conselho


Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, relativa ao serviço,
encaminhando cópia a Unidade de Negócio, antes do inicio dos trabalhos, bem
como comprovar junto à fiscalização das Unidades de Negócios os aditamentos
contratuais e demais casos previstos nas Resoluções do Conselho de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CONFEA.
7.7 Respeitar e cumprir as Normas Administrativas das Unidades de Negócios da
Petrobras, bem como o pagamento de periculosidade para os trabalhadores,
enquanto atuarem nas unidades de negócios.

7.8 Sob as penas da Lei, não divulgar nem fornecer dados e informações
referentes aos serviços realizados ou sobre o local de trabalho, a menos que
expressamente autorizada pelas Unidades de Negócios da Petrobras.

7.9 Fornecer todo o material para avaliações dos agentes conforme objeto do
contrato, deverão ser respeitados os prazos de validades de cada material
(material de coleta das amostras).

7.10 Os equipamentos utilizados para os trabalhos deverão estar devidamente


calibrados e a contratada deverá fornecer cópias dos certificados. Deverá haver
uma rotina de aferição dos aparelhos devidamente registrada.
7.11 Participar quando solicitado pelas UNs das apresentações referentes as
conclusões e recomendações, visando as ações de desdobramentos necessárias.

7.12 Orientar e acompanhar todas as pessoas a serem monitoradas.

7.13 Emitir relatórios conclusivos para cada agente avaliado por Grupo
Homogêneo de Exposição - GHE. Nos casos onde os valores apresentarem
resultados acima do Limite de Exposição, a contratada, de imediato informar a
Unidade de Negócio, visando dar tratamento ao resultado encontrado.

7.14 Entregar à Fiscalização, cópia srcinal impressa e cópia em meio magnético


dos relatórios conclusivos com os respectivos tratamentos estatísticos, em lay-out
pré definido pela Petrobras. O lau-out poderá sofrer alterações durante o período
contratual, devendo a CONTRATADA adaptar-se às mudanças efetuadas.

7.15 Usar a planilha da AIHA para o tratamento estatístico, apresentando como


média o valor do MVUE (melhor estimativa da média verdadeira), e utilizar
também nas suas considerações o DPG e o Percentil 95, tais referências são
citadas nos Padrões de Procedimentos de Higiene Ocupacional da Petrobras.
7.16 Apresentar, num prazo máximo de 30 dias, os laudos conclusivos de cada
GHE, após o termino da coleta de amostras de cada GHE.

7.17 Fornecer todos os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, necessários


ao seu pessoal.

7.18 Seguir o Plano de Amostragem de cada Unidade de Negócio, prevendo


número de técnicos compatível com o número de amostragens a serem
realizadas, em comum acordo com a fiscalização.
7.20 Registrar em planilhas individuais de campo todas as atividades
desenvolvidas pelo amostrado e estas planilhas serão anexadas dos laudos
conclusivos. As planilhas individuais das atividades desenvolvidas devem ser
assinadas pelo supervisor da área.

8 - OBRIGAÇÕES DA PETROBRAS / UNIDADES DE NEGÓCIO.

8.1 Informar a Contratada sobre quaisquer alterações de horários e rotinas de


serviços que diferem dos cronogramas e planejamentos de amostragens.
8.2 Fornecer as instruções e localizações que se fizerem necessárias para a
execução completa dos serviços.
8.3 Notificar, por escrito, a Contratada, irregularidades encontradas na
execução dos serviços, fixando prazos para a sua correção.
8.4 Disponibilizar instalações para que a contratada execute os trabalhos de
aferição dos instrumentos e outros que a empresa achar necessário para a
execução dos serviços, com aprovação da fiscalização.
8.5 Disponibilizar instalações para o asseio pessoal, tais como banheiro e
vestiário.

9 - PERÍODO

9.1 Terá como período estimado de XX meses (com cláusula de renovação para
mais XX meses).

9.2 Serão desconsiderados do referido prazo os dias de paralisações dos serviços


por causas que independam da vontade ou do controle da Contratada. Estas
causas serão verificadas e aceitas ou não pela Unidade de Negocio.

9.3 Fica a critério da Unidade de Negocio efetuar alteração do prazo de execução


quando ocorrer paralisação das atividades nas áreas onde estiver ocorrendo a
avaliação do agente, por motivo de greve, emergência operacional e ou alteração
das rotinas devido à paralisação das unidades operacionais. A Unidade de
Negocio deverá comunicar por escrito a Contratada, informando a alteração do
prazo.
9.4 Os prazos parciais serão aqueles que serão definidos, de comum acordo,
entre as Unidades de Negocio e a Contratada.

10 – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

10.1 Mobilização e desmobilização de profissional para a realização das coletas


das atividades
das amostras –deinclui as despesas de transporte de profissional para a execução
amostragem.

10.2 Homem/dia de profissional para realização de coletas das amostras – inclui


despesas de hospedagem e remuneração de profissional para a execução das
atividades de coletas das amostras.

10.3 Serão realizadas medições mensais, considerando o número de amostras e


análises realizadas e com os respectivos resultados entregues, cujos relatórios já
tenham sido recebidos e aceitos pela Fiscalização.

O Relatório de Medição (RM) deve ser assinado pela Fiscalização da


PETROBRAS e pelo representante da CONTRATADA, o que implica no
reconhecimento da exatidão das quantidades e valores dos serviços.

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