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Não há um consenso sobre onde a dança foi criada.

Há milhares de anos atrás, em


vários lugares, em várias tribos, África, Ásia, Europa, as mulheres faziam a dança,
mesmo que de formato diferente. A dança do ventre perdeu o caráter ritualístico, há
muito mais tempo atrás. Com o inicio da era patriarcal. Hoje já está no inconsciente
coletivo, um estereotipo da dança do ventre. Sensualidade, espetáculo,
entretenimento e cunho erótico. Mas lá atrás, sabe-se que a sabedoria da dança era
passada de mãe pra filha. Por gerações. Era uma dança da fertilidade, de cunho
ritualístico.
Os benefícios são inúmeros, consciência corporal, fortalecimento do assoalho pélvico, ,
realinhamento dos órgãos, melhora a circulação sanguínea, entre outros.
Mas o meu beneficio favorito é a conexão que é feito com a sabedoria ancestral.
A dança que é aprendida hoje, em estúdios, academias, é a dança do palco, pra
entretenimento. Ela tem os seus benefícios da mesma maneira. O que eu estou
buscando é a dança do ventre de caráter ritualístico, de conexão interior. Agora, existe
algumas mulheres no mundo que estão trabalhando isso. Aqui por perto não conheço
nenhuma, se vocês conhecerem me avisem, por favor. No Brasil, uma referencia é a Ju
Marconato, se vocês tiverem interesse, entrem no canal dela no youtube, tem um
monte de coisa, até dança do ventre pra alinhamento de chackra, sagrado feminino,
meditações.
No século passado, a americana Isadora Duncan meio que deu uma revolucionada na
dança. Ela é considerada a mãe da dança contemporânea. Quando ela era pequena,
ela gostava muito de dançar, ela ensinava as crianças, assim, da rua, brincando, a
dançar. Aí falaram pra mãe dela: olha essa menina dança bem, coloca ela na aula de
dança. E a mãe dela colocou ela no balé. No primeiro dia de aula, o professor estava
ensinando a ficar com o pé em ponta. Aquela posição do balé, sabe? Aí ela perguntou
PORQUE? Ele falou: porque é bonito. Ela nunca mais voltou pra aula.o movimento pra
ela, tinha que ter o por que. Ela era uma buscadora. Dos por ques. Mas a dança dela,
era uma dança intuitiva. Só pra finalizar essa introduçãozinha, eu queria compartilhar
com vocês, duas frases da Isadora Duncan.

A "Dançarina do Futuro", de acordo com Isadora, seria

"uma em que corpo e a alma têm crescido tão harmoniosamente, que a


linguagem natural da alma se tornará o movimento do corpo. A dançarina
não pertence a nenhuma nação, mas a toda humanidade. Ela vai dançar
não na forma de ninfa, nem de fada, mas em forma de mulher na sua
expressão maior e mais pura. Ela vai perceber a missão do corpo femi nino
e da santidade de suas partes. Ela vai dançar os ciclos da natureza.... De
todas as partes de seu corpo vai brilhar uma inteligência radiante,
trazendo para o mundo a mensagem dos pensamentos e aspirações de
milhares de mulheres. Ela vai dançar a libe rdade da mulher "

"Se procurarmos a verdadeira fonte da dança, se formos à natureza, vemos que a


dança do futuro é a dança do passado, a dança da eternidade, e tem sido e será
sempre a mesma. O movimento das ondas, dos ventos, da terra é sempre a mesma
harmonia duradoura. Nós não ficamos na praia perguntando ao oceano qual foi o
movimento no passado e qual será o seu movimento no futuro ..."

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