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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

1 INFORMAÇÕES GERAIS

- Razão Social: J A F BARROS - EPP


- Nome Fantasia: POSTO CARRETEIRO
- Localização: ROD BR 135 S/N ZONA RURAL ITAPECURU MIRIM - MA
- CNPJ: 27.086.546/0001-63

2 CONTROLE AMBIENTAL

Em se tratando do controle ambiental das atividades a serem desenvolvidas


pelo posto em tela, analisamos os prováveis impactos, identificados e correlacionados
aos principais agentes poluidores e as possíveis soluções de engenharia. Com base
nestes dados, estabelecemos procedimentos necessários aos principais métodos
preventivos e mitigadores dos impactos ambientais correspondentes, bem como sua
implementação, visando o tratamento para cada um dos pontos identificados como
agentes passiveis de causar acidentes ou risco ao meio ambiente.
Os principais efluentes poluidores e perigosos gerados em uma estação de
serviço são os combustíveis derivados de petróleo e os óleos lubrificantes, pois
podem deslocar-se a longa distancia num corpo hídrico se haver diluição
comprometendo a qualidade físico-química das águas e elevando risco de incêndio
através de galerias de águas pluviais até os canais e rios. Na estação de serviço da
empresa em questão os pontos de risco são:

3.1 ÁREAS DE ABASTECIMENTO


Estão em conformidade com a ANBR 13.786/97, que trata da seleção de
equipamentos de sistemas para a instalação subterrânea de combustíveis em produtos e
serviços. A periculosidade está em prováveis e/ou eventuais acidentes que podem vir a
ocorrer durante o abastecimento dos veículos, ocasionando pelo derrame de
combustível.

3.2 NA DESCARGA DE PRODUTOS

Estão de acordo com as normas estabelecidas pela companhia distribuidora,


obedecendo todos os preceitos de segurança individual e coletiva, respeitando sempre
as técnicas e procedimentos instituídos pelo Corpo de Bombeiros Militar e demais
órgãos, zelando sempre pela segurança individual e coletiva, bem como dos materiais e
equipamentos envolvidos.
3.3 LAVAGEM DE VEÍCULOS

Na área do posto de abastecimento não existe lava jatos com fins


comerciais, existindo apenas a típica lavagem de pára-brisas e faróis dos veículos que
abastecem no local.

3.4 NA ÁREA DE TROCA DE ÓLEO


Na troca de óleo, o mesmo é coletado em recipientes apropriado e
armazenado em tambores para posterior comercialização com empresas credenciadas
pela Agência Nacional de Petróleo – ANP

3 EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE CONTAMINAÇÃO

A empresa dispõe de equipamentos e sistemas que evitem a contaminação


do subsolo provocada por vazamento, derramamento e transbordamento de produtos
comercializados. Estão instalados todos os equipamentos e sistemas de proteção
utilizados em CLASSE 3.

3.1 CONTROLE DE PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTO

O sistema de proteção de vazamento é determinado, através de sistemas


associados ou não a equipamentos para evitar a contaminação do subsolo com produtos
ou que possam detectar imediatamente um vazamento.

3.1.1 CONTROLE DE ESTOQUE MANUAL OU AUTOMÁTICO DOS


PRODUTOS

3.1.1.1 CONTROLE DE ESTOQUE MANUAL


Este sistema permite efetuar medições diárias do nível do combustível
armazenado, utilizando régua ou equipamento equilibrado e tabela de arqueação de cada
tanque. A análise contínua das variações encontradas possibilita a verificação da
estanqueidade do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustível –SASC

3.1.1.2 CONTROLE DE ESTOQUE AUTOMÁTICO

O sistema automático pode atuar como método único de detecção de


vazamento, desde que, possuam uma precisão que possibilite a constatação de
vazamento de um litro por hora, com 95 % de possibilidade de acerto e de um máximo
de 5% de probabilidade de alarme falso.

3.1.2 VÁLVULA DE RETENÇÃO JUNTO A BOMBA


A válvula de retenção é instalada na tubulação, junto a sucção de cada bomba
da unidade abastecedora ou filtro-prensa de óleo diesel, para evitar o vazamento.
3.1.3 EQUIPAMENTO A SER INSTALADO

Poço de monitoramento de água subterrânea ou vapores ou ensaio de


estanqueidade.

3.1.3.1 POÇO DE MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

Este sistema se baseia na instalação de poços de modo a permitir a


verificação da existência de combustível em áreas na superfície de água subterrânea,
conforme NBR 13.784/97

3.1.3.2 POÇO DE MONITORAMENTO A VAPOR

Este sistema se baseia na detecção de vapores provenientes do solo, presente


no interior do poço. O procedimento para a instalação dos poços deve ser de acordo com
a NBR 13.784/97

3.1.3.3 ENSAIO DE ESTAQUIEIDADE

Os ensaios de estanqueidade devem ser realizados não só nos tanques, mais


também nas tubulações. Devem estar de acordo a NBR 13.784/97

3.2 METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO POÇO DE MONITORAMENTO

Para se determinar a localização dos poços deve-se realizar um levantamento


bibliográfico para avaliar as informações geológicas e hidrogeologias do local; uma
visita de campo para se observar in loco as características físicas do local, a topologia
do terreno e o direcionamento da drenagem das águas superficial e o uso do solo urbano.
Ao inventário dos pontos de água, que se pode definir em qual aqüífero este faz
parte, sendo este capaz de fornecer informações sobre o mesmo. Perfurações de furos
de sondagem, sendo em número mínimo de 03 (três) perfurações ao entorno dos tanques
e bombas. As etapas seguintes são: amostragem de sedimentos, análise de amostra e
interpretação dos dados obtidos. De posse desses dados, escolhe-se, então, entre as
sondagens realizadas, uma ou mais para servirem de poço de monitoramento. Após esta
escolha, seguir-se-á um estudo piezométrico. Inicialmente, nivela-se o terreno próximo
aos furos, em seguida, avaliam-se a profundidade dos níveis estáticos, suas relações
com a superfície e com as camadas sedimentares. As camadas que apresentar nível
estático mais baixo e a camada impermeável mais profunda deverão ser escolhidas para
servir como poço de monitoramento, tendo as instalações do tanque e da bomba
localizada a jusante da localização do poço.
Caso se perceba quaisquer fatos que mereça ser relatado, isto deverá ser feito
para que se possam avaliar as atividades realizadas ou para justificar alguma medida
que por ventura, venha a ser tomada no sentido de simplificar ou ampliar os critérios
aqui mencionados.
A empresa contratada para a realização da perfuração do poço de monitoramento
deverá fazer um relatório do projeto apresentando todas as especificações aqui
mostradas para ser enviadas aos órgãos competentes.
3.3 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DERRAME

Conforme exigências das normas brasileiras, as áreas sujeitas a derrame de


combustíveis deverão dispor de sistemas de retenção e tratamento para que os produtos
não sejam direcionados ao meio ambiente sem prévio tratamento, por isso, a
necessidade da instalação de caneletas impermeáveis e o separador de água e óleo –
SAO, além de uma câmara de acesso na boca de visita dos tanques.

3.3.1 CANELETAS IMPERMEÁVEIS E SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO

As caneletas impermeáveis serão instaladas na área de abastecimento,


carga e descarga, lavagem de veículos e troca de óleo, onde os resíduos oleosos serão
direcionados para o separador de água e óleo.

3.3.2 CÂMARA DE ACESSO A BOCA DE VISITA

O acesso à boca de visita dos tanques subterrâneos deve ser protegido contra
vazamento de água do subsolo para evitar danos às instalações ligadas a elas.

3.4 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA TRANSBORDAMENTO

Os sistemas exigidos na Norma 13.786/97 são os seguintes:

3.4.1 EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS

- Descarga selados: sistema que garante a estanqueidade da operação de


descarregamento de combustível.
- Câmara de contenção da descarga: recipiente estanque usado no ponto de
descarregamento de combustível.
- Válvula de proteção contra transbordamento ou;
- Válvula de retenção de espera flutuante ou;
- Alarme de transbordamento.

3.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DOS TANQUES E


TUBULAÇÕES

O sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis deve ser


protegido contra corrosão, através do revestimento associado à proteção catódica.
Os tanques e tubulações devem ser com materiais de aço carbônico
conforme os itens abaixo:
Revestimento resistente à corrosão e proteção catódica.
1) Revestimento especial que dispense a proteção catódica.
2) Com parede dupla com revestimento resistente à corrosão e proteção catódica.
3) Com parede dupla, sendo a última de material não metálico.

4 INDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE MAIOR INCIDÊNCIA DE ACIDENTE

A área de localização dos tanques subterrâneos foi definida conforme a


NBR 13.312/95, que trata da seleção de equipamentos e sistemas de instalação
subterrânea de combustível. Nas áreas de abastecimentos dos tanques dos veículos,
carga e descarga serão feito adequações para construção das canaletas impermeáveis e
para a instalação da caixa separadora de água e óleo (pré-fabricada ou concreto),
conforme as exigências da NBR 13.786/97 que trata da seleção de equipamentos e
sistemas para instalações subterrâneas de combustíveis.
A instalação das caneletas impermeáveis tem por objetivo conter pequenos
derrames de produtos oleosos, caso isso ocorra este produto deve ser direcionado para
um sistema de SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO que por diferença de
densidade, entre a água e óleo ocorre a separação. Neste sistema ocorrerão limpezas
mensais, onde o óleo será retirado e armazenado em tambores para a revenda à empresa
coletora, credenciada pelo órgão ambiental.

4.1 ABASTECIMENTO POR CAMINHÕES TANQUE


Será abastecido por caminhões tanque de sua propriedade ou de terceiros
que realiza o transporte de combustíveis de bases devidamente cadastradas na ANP para
o posto.
5 AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCOS

RISCO CAUSA EFEITOS MEDIDAS


Derrames no Falha operacional ou de Poluição do solo, do Treinamento e
abastecimento equipamento e / ou falta de lençol freático, das manutenção preventiva
treinamento dos frentistas águas superficiais, das bombas, filtro e bicos.
liberação de gases e Impermeabilização da
risco de incêndio. ilha, enxugamento com
manta / estopa e contenção
por caneletas e tratamento
em caixas SAO. Destino
adequado do óleo.

Descarga no Falha operacional ou de Risco de incêndio e Instalar equipamento de


abastecimento pelo equipamento poluição ambiental segurança nos tanques,
caminhão tanque. dispor de material de
contenção para o combate
ao derrame e ao possível
incêndio, treinar e oferecer
capacitação aos
motoristas.

Lavagem e troca de Falha operacional Poluição do solo e Impermeabilidade da


óleo das águas área, contenção do
superficiais efluente e tratamento em
caixa SAO, sistema de
drenagem, separadora de
água e óleo.

Vazamento em Condições dos tanques e Riscos de explosão e Verificar e medir


tanques e equipamentos contaminação diariamente os TAC s/
tubulações ambiental tubulações, registrar no
LMC, evitar
equipamentos vencidos
e/ou instalados fora das
normas.

6 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS

6.1 RESÍDUOS SÓLIDOS

Todos os resíduos serão recolhidos e separados conforme suas características


orgânicas ou minerais destinados ao recolhimento da coleta de lixo domiciliar, com exceção
dos vasilhames de óleo lubrificantes, estopas, etc., estes serão armazenados em tambores e
enviados à coleta de lixo especial e / ou entregues a empresa especializada, conforme o
procedimento adotado e/ou especificado pelo órgão ambiental responsável.

6.2 RESÍDUOS LÍQUIDOS

Os efluentes líquidos oriundos das áreas de abastecimento, após passarem na


caixa separadora de água e óleo – SAO:
1) Água, que será descartada no coletor publico (direcionadas ao sistema de coleta de
águas pluviais instalados nas proximidades do local)
2) Os resíduos oleosos, que serão retirados periodicamente e acondicionados em
tambores para posterior comercialização com empresa credenciada.

7 PLANO DE EMERGÊNCIA

Este Plano é voltado para orientar toda e qualquer ação de emergência no TRR
(posto de serviço), em casos de acidentes com derrame e/ou incêndio provocados por
combustíveis, objetivando organizar e padronizar os procedimentos de forma eficaz,
utilizando apropriadamente os recursos humanos e matérias disponíveis, para a extensão e
imediato combate ao sinistro.
Os funcionários serão treinados, e formarão equipe de acordo com suas áreas de
trabalho. A estruturação do plano abrangerá a seleção e o engajamento dos participantes de
forma a propiciar a eleição dos líderes (o funcionamento de maior destaque durante os
treinamentos e respeito pelos demais funcionários), que serão capazes de executar os
procedimentos básicos imediatos, como acionamento do corpo de bombeiros, sinalização da
área, evacuação do local e o resgate de vítimas, dependendo do grau do sinistro.

8 PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME

Na área de bombas, serão construídas canaletas impermeáveis, destinadas a conter


pequenos vazamentos, devido ao transbordamento proveniente dos tanques dos veículos que
abastecerão no terminal, onde o seu conteúdo deverá ser conduzido por dutos impermeáveis
até a caixa separadora de água e óleo, onde haverá separação do óleo diesel ou da gasolina,
que não se misturam com a água.

9 TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A DERRAME

Deverá ser fornecido aos funcionários o treinamento ao combate a incêndio e


derrame, por empresa devidamente qualificada, que deve adotar os seguintes procedimentos:
Formar equipes e eleger líderes, para juntos serem responsáveis pela contenção
do(s) produtos(s) derramado(s), onde irão tomar medidas imediatas quanto a ocorrência e
providenciar as instalações de prevenção, bem como, sua inspiração e manutenção.
OBS: O funcionário de maior destaque nos treinamentos será eleito o líder da equipe.

9.1 PEQUENOS DERRAMES

A gasolina e diesel não se misturam com água e poderão percorrer longas


distâncias pelas bueiras e sistemas de drenagens, até encontrar uma fonte de ignição
(centelha, faísca, etc), que poderá ocasionar uma explosão, seguida de incêndio até o local
do derrame, por isso, deverão ser tomadas as seguintes medidas para:
 Conter o derrame com material absorvente (areia), nunca usar jato d’água
para direcionar para os bueiros (águas pluviais ou esgoto sanitário);
 Avisar o gerente (que pode ser o líder das equipes formadas), e iniciar
imediatamente a remoção dos resíduos (combustível e areia) para
tambores e posterior destinação final apropriada;
*Somente em derrames com álcool hidratado é que poderá ser jogada água em
grande quantidade, pois é biodegradável, e se mistura com a água.

9.2 GRANDES DERRAMES

Acionar o corpo de bombeiros instalado na cidade em questão ou na cidade mais


próxima.
Se o combustível escoar para via pública, desvie o trânsito e chame a policia de
trânsito ou demais responsáveis para isolar a área.
Isolar a área do posto com fita de sinalização e solicitar a clientela e curiosos
que se afastem. Orientar para desligar todos os equipamentos elétricos ou a chave geral se
possível.
Não permitir que transeuntes, curiosos ou qualquer dos envolvidos fume dentro
da zona de perigo.
Não usar jato d’água ou outro qualquer recurso que possa direcionar o produto
para bueiras (águas pluviais ou esgoto sanitários) ou na rua.
Impedir que o derrame se alastre para rua através de barreira de areia (a granel
estocado em tambores ou em sacos tipos trincheiras).
O produto derramado deverá ser recolhido com pá e transportado em baldes ou
latas (os funcionários envolvidos nesta operação devem estar usando equipamentos de
proteção individual) e estocando os resíduos em tambores de 200 litros.
A areia contaminada ou outro absorvente utilizado deve também ser estocado
em tambores para posterior eliminação de vapores e destino final.
Quando a situação não for controlada na área do posto, alertar a vizinhança do
risco existente, especialmente se houver porões, garagens subterrâneas ou quaisquer outras
áreas abaixo do nível do posto, nas quais os vapores podem se concentrar.
Recomendar o desligamento de equipamentos elétricos ou serviços que possam
gerar centelhas, ou ainda, a extensão de chamas, até a dissipação dos vapores.
Avisar a Distribuidora, Pronto Socorro, Ambulância, Rádio Patrulha, Corpo de
Bombeiros, DETRAN e/ou Polícia Militar.

9.3 EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTER O DERRAME

- Separador de água e óleo.


- Tambor com areia.
- Fita para sinalização.
- Pá
- Luvas e botas.

10 PROCEDIMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO


Procedimentos: Estruturar/criar a equipe de combate a incêndio dentro do
próprio TRR. A estruturação abrangerá: da seleção, do engajamento, preparação de brigada
de incêndio até o planejamento e o estabelecimento de diretrizes em caso de evacuação,
procedimento e combate no caso de inicio e resgate de vitimas.

10.1 EQUIPE DE COMBATE AO INCÊNDIO

Tem como responsabilidade prestar atendimento imediato quando existir


ocorrência de principio de incêndio.
Devem providenciar a instalação de equipamentos de proteção de combate a
incêndio, sua inspeção e manutenção dos equipamentos.
Deve colaborar com os membros do Corpo de Bombeiros quando solicitado.
Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu nome aos demais
integrantes da equipe.
Equipe participantes: será definida em treinamento.

10.2 EQUIPE DE SALVAMENTO

Tem a responsabilidade de prestar os primeiros socorros em acidentes e aqueles


que por ventura estejam em perigo durante a ocorrência do incêndio.
Deve providenciar o transporte de emergência das pessoas que tenham sido
atingidas pelo sinistro e remove-las para um lugar seguro.
Providenciar condução e atendimento imediatamente no Pronto Socorro.
Deve ser treinada para uso de máscaras, aplicação de respiração artificial,
massagem cardíaca de primeiros socorros, que por ventura seja necessário.
Devem estar familiarizados com toda a edificação e equipamentos da empresa,
suas saídas de emergência, escadas, materiais de construção, materiais de fácil combustão e
perigo de explosão, sabendo quais as medidas de controle na hora de um sinistro.

LÍDER DE EQUIPE DE SALVAMENTO

Funcionário eleito após o treinamento que esteja devidamente qualificado.


Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu nome aos demais
integrantes da equipe
10.3 EQUIPE DE APOIO

Tem a responsabilidade de fornecer um hábil e eficiente apoio, não permitido de


hipótese alguma ligação externa em caso de sinistro, deixando o telefone desocupado
exclusivamente para o acionamento do Corpo de Bombeiros, Ambulâncias e etc.
O funcionário líder é eleito após o treinamento e reunião com todos os
funcionários ou a critério do gerente ou proprietário do posto.

10.4 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA AÇÃO

Extintores de água, Extintores de pó químico 6kg, Extintores de Co2 Luvas, Botas, Areia, Pá.
Os extintores devem estar localizados nos escritórios e bombas de gasolina,
bombas de diesel, bomba de álcool, ilha de bomba e depósito de lubrificante.

11 PROCEDIMENTOS PARA CASO DE SINISTRO NA ÁREA DOS TANQUES


SUBTERRÂNEOS

A ação durante a descarga do caminhão tanque deve ser desenvolvida pelo


motorista com auxílio do funcionário da estação de serviço.

12 CASOS DE INCENDIO

12.1 INCÊNDIO NA BOCA DE RECEBIMENTO DOS TANQUES

- Caso ocorram vítimas, estas devem ser socorridas antes de qualquer ação.
- Acionar o “fecho rápido”, cortando o fluxo do produto.
- Mandar interromper todos os abastecimentos de veículos
- Combater o fogo com extintores de pó químico (devem estar próximos a boca do tanque
do posto).
Contudo, se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar qualquer material
para o abafamento (lona, tecido umedecido, a própria tampa do local) além dos extintores.
Caso não consiga extinguir o incêndio, comunicar ao Gerente do Posto para
chamar o Corpo de Bombeiros local.
- Após a extinção do fogo o motorista deverá analisar a situação, checando o equipamento e
identificando a causa do incêndio (fósforo, pontas de cigarro, isqueiros, curto circuito,
defeito do cabo terra, etc.)
- Solicitar a limpeza do piso eliminando todo vestígio do produto por ventura existente.
-Caso o equipamento esteja em ordem e a causa identificada, pode-se recomeçar a descarga.
-Caso contrário, os serviços de descargas devem ser paralisados e o motorista deve contatar
a base (através de telefone) e solicitar instrução de procedimentos, sempre informando o
nome do cliente, localização e telefone.
-Aguardar no local.

12.2 INCÊNDIO NO CAMINHÃO TANQUE, FOGO NA BOCA DO ENCHIMENTO

- O motorista do caminhão deve dispor de uma pequena lona de tecido que deve ser colocada
sobre a boca de visita dos tanques, para evitar a formação de vapores de combustíveis.
-Fechar a boca que o fogo se extinguirá por abafamento ou utilizar extintores de pó químico
(PQS)
- Caso negativo, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo de Bombeiros local.
- Evacuar, isolar e sinalizar a área de um raio de 25m
- Caso não haja sucesso na extinção, contatar a base (através de telefone) e aguardar
instruções.

12.3 INCÊNDIO NO RESPIRO DO TRR

- Acionar o “fecho-rápido”, cortando o fluxo do produto.


- Mandar interromper todos os abastecimentos dos veículos.
- Combater o fogo com extintores e pó químico (devem estar a boca do tanque do posto),
contudo se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar qualquer material para o
abafamento (madeira, tecido umedecido, a própria tampa do local), além dos extintores.
- Caso não conseguir extinguir o incêndio, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo
de Bombeiros.
- Avaliar a situação e em caso do equipamento estar em ordem, proceder a descarga e logo
após comunicar a base, através de telefonema, informando sobre o ocorrido.
- Caso haja qualquer dano no equipamento contatar base (através de telefonema) e aguardar
instruções.

12 ABANDONO DA ÁREA – SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Após o alarme de abandono da área, os empregados deverão para imediatamente


os seus trabalhos e os equipamentos elétricos deverão ser desligados. Todos os objetos, tais
como bancos, cadeiras e outros que possibilitam a obstrução de circulação de pessoas, devem
ser colocados sobre ou sob as mesas deixando as passagens totalmente livres.
Os empregados devem abandonar os locais de trabalho em fila, de modo rápido
e ordeiro conforme instruções recebidas nos treinamentos e observando as distâncias de um
metro entre cada um dos ocupantes da fila. Ao sair dos locais de trabalho deixe as portas e
janelas fechadas.
Não correr, não se afaste afim de não interromper a fila.
Não grite, não faça barulho desnecessário.
Não cause qualquer confusão.
Não volte para pegar roupas ou objetos esquecidos.
Não demore em atender as instruções do líder.
Se você ficar preso em uma sala de fumaça, respire através do nariz em rápidas
inalações e procure rastejar para sair, pois o ar é melhor junto ao chão.
Se você não puder sair mantenha-se atrás da porta fechada. Qualquer porta serve
de proteção.
Caso queira sair da sala onde estiver preso, primeiro toque a porta com a sua
mão, se estiver quente não abra. Se estiver fria abra vagarosamente e fique atrás da porta e
se estiver calor ou pressão da abertura, mantenha-a fechada.
Não combata o incêndio a menos que você saiba manusear o equipamento de
extinção com eficiência.
Não retire as roupas, elas protegem a pele de uma desidratação, mantenha se
possível as roupas molhadas. E, uma vez que você consiga escapar, não retorne.

13 PRIORIDADE NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES/SINISTROS

Nos acidentes graves ou sinistros deverá ser observado o seguinte:


1) Auxílio do Corpo de Bombeiros, Ambulâncias, Rádio Patrulha, DETRAN e/ou
Polícia Militar.
2) Caso o proprietário da empresa não se encontre na ocorrência, deverá ser o primeiro
a ser avisado.

14 ESCLARECIMENTOS QUE SERÃO SOLICITADOS NO TREINAMENTO


Durante o treinamento será fornecido aos funcionários, para que sejam colocadas
em prática as informações contidas neste documento e para esclarecer algumas dúvidas dos
funcionários, sugerimos a discussão dos seguintes itens:
1) Todos os empregados deverão receber no mínimo, treinamento necessário
para agir no combate a incêndio e derrame.
2) Esclarecimento, sobre o motivo de haver restrições ao uso de equipamentos
que emitem descarga elétrica (geladeira, freezer, telefone celular e etc), na área de bombas
de abastecimento, principalmente gasolina e álcool.
3) Solicitar esclarecimentos sobre a necessidade de controle de velocidade de
veículos na área de TRR.
4) Pedir orientação para a instalação de placas educativas e sinalização (NÃO
FUMAR, VELOCIDADE PERMITIDA – 10 km/h, PROIBIDO O USO DE CELULAR,
DESLIGUE O MOTOR, CUIDADO INFLAMÁVEIS) para a população em geral, como
objetivo de orientação e como maneiras de se evitar acidentes.
5) Solicitar orientação para o armazenamento e comercialização de gás butano
ou qualquer outro produto inflamável nas áreas de risco.

15 TELEFONES DE EMERGÊNCIA

ÓRGÃO TELEFONE
Responsável Legal 98 988844211
Corpo de Bombeiros Militar 192
Polícia Militar 190

BAYRON CARLOS COSTA – ENG CIVIL

CREA/MA 111521046-7

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