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José Vinı́cius Victorino Gomes

A Importância das Séries de Números


Normatizados nos Produtos/Insumos
da Indústria Metalmecânica

Rio de Janeiro

21 de Agosto de 2018
José Vinı́cius Victorino Gomes

A Importância das Séries de Números


Normatizados nos Produtos/Insumos
da Indústria Metalmecânica

Trabalho apresentado à Universidade do


Estado do Rio de Janeiro (UERJ) como
avaliação parcial referente à disciplina
Construção de Máquinas 1.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ


Faculdade de Engenharia Mecânica

Rio de Janeiro
21 de Agosto de 2018
Lista de ilustrações

Figura 1 – Representação de tolerância para eixo e furo. . . . . . . . . . 5


Figura 2 – Campos de tolerância. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 3 – Qualidade de trabalho segundo as aplicações. . . . . . . . . 6
Figura 4 – Grupo de dimensões em milı́metros . . . . . . . . . . . . . . 6
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Introdução

No processo de fabricação em série, seja este qual for, um produto não


terá as mesmas dimensões do que outro do mesmo lote, isto é, se pegarmos dois
eixos usinados de materiais iguais, que foram feitos pela mesma máquina, na
mesma temperatura, e medirmos o diâmetro das duas, os resultados obtidos serão
diferentes entre si, e estes serão diferentes da dimensão indicada no desenho. Isto
se deve ao fato de que todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões,
mas isso não significa que todos esses produtos estão defeituosos e devem ser
descartados. Aqueles que estiverem com as suas dimensões dentro de certos
limites, ou faixas de tolerância, podem ser utilizados sem que isto prejudique a
sua funcionalidade.
Porém é necessário que peças semelhantes, tomadas ao acaso, sejam inter-
cambiáveis, isto é, possam ser substituı́das entre si sem que haja necessidade de
reparos e ajustes. A intercambiabilidade, ou intermutabilidade, é a possibilidade
de , quando se monta um conjunto mecânico de um lote de peças semelhantes,
prontas e verificadas, uma peça qualquer que, montada ao conjunto em questão,
sem nenhum ajuste ou usinagem posterior, dará condições para que o sistema
mecânico cumpra as funções para às quais foi projetado. Esta intercambiabilidade
é garantida através de uma adequada seleção das tolerâncias e ajustes.
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1 Sobre a padronização

No Brasil, o sistema de tolerâncias recomendado pela ABNT segue as


normas internacionais ISO (International Organization for Standartization). O
sistema ISO consiste num conjunto de princı́pios, regras e tabelas que possibilita
a escolha racional de tolerâncias e ajustes de modo a tornar mais econômica
a produção de peças mecânicas intercambiáveis. A utilização dessas normas,
tanto no planejamento do projeto como na execução da peça, é essencial para
aumentar a produtividade da indústria nacional e para tornar o produto brasileiro
competitivo em comparação com seus similares estrangeiros. A tolerância, se-
gundo esse sistema, é representada normalmente por uma letra e um numeral
colocados à direita da dimensão nominal da peça, onde a letra indica a posição
do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.

Figura 1 – Representação de tolerância para eixo e furo.

O campo de tolerância é um conjunto de valores compreendidos entre as


dimensões máxima e mı́nima da peça a ser fabricada. O sistema ISO prevê 28
campos representados por letras do alfabeto latino, sendo as maiúsculos para
furos e as minúsculas para eixos.
A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia
de acordo com a função que as peças desempenham nos conjuntos. O sistema
estabelece 18 qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo
de produção mecânica. Essas qualidades são designadas por IT ”xx”, onde I =
ISO, T = tolerância e ”xx” é um número. A imagem abaixo demonstra essas
qualidades e onde cada uma é mais indicada.
Além disso, também foi feita a padronização das dimensões nominais, ou
Capı́tulo 1. Sobre a padronização 6

Figura 2 – Campos de tolerância.

Figura 3 – Qualidade de trabalho segundo as aplicações.

seja, são utilizados somente um número restrito de valores dentro do universo


de variações possı́veis. A principal vantagem dessa normalização é a possibi-
lidade de se utilizar um menor número de itens de ferramentas de corte e de
instrumentos de medição necessários ao controle dimensional. As dimensões
nominais utilizadas foram baseadas na teoria dos números normais, os quais são
progressões geométricas cuja razão é uma raiz de 10.
A partir destes números normalizados, a norma fixou os grupos de di-
mensões nominais utilizados para escolha de ajustes como é demonstrado abaixo.

Figura 4 – Grupo de dimensões em milı́metros


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Conclusão

Concluı́mos, portanto, que a padronização das medidas na produção de


insumos é de extrema importância na indústria, tanto para a intercambiabilidade
das peças, podendo utilizar componentes de conjuntos de diferentes fabricantes
sem necessidade de reparos e ajustes, quanto para o controle dos valores obtidos
na fabricação, reduzindo assim o número de produtos defeituosos.

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