Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou, e eu, sanciono a seguinte Lei
Complementar:
TÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 2º. As disposições deste Código deverão ser aplicadas com rigorosa
observância das disposições contidas na Lei de Ocupação e Uso do Solo e de dispositivos do
Código de Posturas, no que couber.
Art. 4º. O exercício das funções a que se refere este artigo não implica na
responsabilidade da Prefeitura e de seus servidores pela elaboração de qualquer projeto ou
cálculo, nem pela execução de qualquer obra ou instalação.
TÍTULO II
Das Condições para o Licenciamento de Obras
CAPÍTULO I
Da Habilitação Profissional
CAPÍTULO II
Da Licença para Execução de Obras
I – nas edificações com área até 1000m2 o prazo será de 6 (seis) meses para o
início e de 18 (dezoito) meses para o término;
II – nas edificações com área superior a 1000m2 até o limite de 2000m2 o prazo
será de 8 (oito) meses para o início e de 24 (vinte e quatro) meses para o término;
III – nas edificações com área superior a 2000m2 até o limite de 3000m2 o prazo
será de 10 (dez) meses para o início e de 30 (trinta) meses para o término;
3
IV – nas edificações com área superior a 3000m2 o prazo será de 12 (doze) meses
para o início e de 36 (trinta e seis) meses para o término.
Art. 13. O projeto de edificação, cuja obra não tenha sido iniciada, na data de
aprovação desta Lei, deverá se adaptar às modificações e novas exigências que venham a ser
estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e demais leis urbanísticas, no que couber.
Art. 14. Nenhuma obra poderá ser iniciada sem as notas de alinhamento e
nivelamento fornecidas pela Prefeitura, em consulta prévia, excetuadas as construções em lotes
já edificados e localizados em logradouros que não venham sofrer alterações altimétricas.
Art. 15. Para atender à demanda por habitação popular de interesse social, a
Prefeitura poderá dispor de projetos padrão, já aprovados, para fornecimento aos interessados,
bem como de espaço institucional e suporte técnico para orientação, acompanhamento e
fiscalização relacionados à execução da obra, incluindo as instalações necessárias.
CAPÍTULO III
Dos Projetos de Edificação
identidade, assinatura e registro profissional do autor do projeto e ainda outras indicações que
poderão caracterizar o projeto, a critério do órgão municipal competente.
§ 6º. É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro
e meio do terreno vizinho.
§ 7º. O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir
que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o prazo, não poderá,
6
por sua vez, edificar sem atender ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o
escoamento das águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.
TÍTULO III
Do Início e Conclusão da Obra
CAPÍTULO I
Da Fiscalização e das Edificações Irregulares
Art. 19. No caso de verificação, por vistoria da fiscalização, que as obras não
estão sendo ou não foram executadas de acordo com o respectivo projeto aprovado, os infratores
proprietário e/ou responsável técnico serão autuados em conformidade com o disposto no Título
VI desta Lei.
CAPÍTULO II
Da Segurança na Obra
CAPÍTULO III
Do Preparo do terreno
CAPÍTULO IV
Do Habite-se
Art. 26. Uma vez concluída, a edificação somente poderá ser ocupada nas
seguintes condições:
de uso em termos da salubridade, higiene e segurança, bem como o cumprimento das demais
exigências da legislação urbanística municipal e do licenciamento ambiental, quando couber.
TÍTULO IV
Das Condições Gerais das Edificações
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 27. Nenhuma edificação poderá ser construída sobre os terrenos não
edificáveis ou não parceláveis definidos pela Lei de Parcelamento do Solo e pela Lei de Uso e
Ocupação do Solo.
Parágrafo Único. Para que um lote possa receber edificação, é necessário que se
enquadre nas características das zonas de uso e ocupação do solo e nos modelos de assentamento
constantes da Lei de Uso e Ocupação do Solo e faça parte de parcelamento do solo aprovado e
com licenciamento ambiental, de acordo com as disposições da Lei de Parcelamento do Solo.
III – passeio, quando contíguo a vias públicas que tenham meios-fios assentados;
CAPÍTULO II
Das Águas Pluviais
Art. 30. Os lotes em declive somente poderão extravasar águas pluviais para os
lotes inferiores quando não for possível seu encaminhamento para a rede pública de drenagem
pluvial, ou para as sarjetas, por baixo dos passeios, devendo o proprietário do lote inferior
permitir a execução das obras necessárias desde que o beneficiado seja responsável pela total
manutenção da mesma.
CAPÍTULO III
Dos Passeios dos Logradouros
§ 2º. Deve ser obedecido nos passeios o desnível de 3% (três por cento), no
sentido do logradouro, para o escoamento das águas pluviais.
CAPÍTULO IV
Das Fachadas e do Fechamento dos Terrenos
Parágrafo Único. Caso pelo menos uma das frentes do lote estiver voltada para
via arterial os pontos do triângulo nos alinhamentos deverão distar de 4,00m (quatro metros) do
ponto de encontro dos alinhamentos.
Art. 33. Nas fachadas serão permitidos volumes abertos, como varandas, e
volumes fechados, como armários, avançando sobre os afastamentos obrigatórios com as
seguintes limitações:
I – a soma das projeções dos volumes sobre o plano da fachada não poderá
ultrapassar a 1/4 (um quarto) da superfície total da fachada em cada pavimento;
‘
II – a dimensão máxima medida na perpendicular da fachada será de:
I – os muros das divisas laterais e de fundo terão a altura mínima de 2,00m (dois
metros) referenciada ao nível do terreno natural;
CAPÍTULO V
Das Segurança
SEÇÃO I
Das Instalações Contra Incêndios
Art. 36. Toda edificação onde se reuna grande número de pessoas deverá ter
instalações preventivas e de combate a incêndios, na forma das normas da ABNT e da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
SEÇÃO II
Das Escadas e Rampas
Art. 37. As escadas terão largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) e todos
os degraus entre dois pavimentos deverão ter a mesma altura.
§ 1º. A altura máxima dos degraus deve ser de 0,18m (dezoito centímetros) e a
largura mínima do piso de 0,25m (vinte e cinco centímetros)
§ 3º. Nas escadas de uso secundário ou eventual, a largura pode ser reduzida a até
um mínimo de 0,60m (sessenta centímetros).
III – não poderão ser dotadas de lixeiras ou qualquer outro tipo de equipamentos
ou tubulações que possibilitem a expansão de fogo ou fumaça;
§ 2º. As escadas podem ser substituídas por rampas, desde que obedeçam as
mesmas medidas mínimas estabelecidas, tendo, ainda, acabamento antiderrapante no piso,
declividade máxima de 10% (dez por cento) e altura mínima de passagem de uma pessoa sob
qualquer elemento de construção de 2,10m (dois metros e dez centímetros).
§ 4º. As escadas que se elevarem a mais de 1,00m (um metro) de altura deverão
ser guarnecidas de guarda-corpo e corrimão.
Parágrafo Único. a largura mínima para o piso de um degrau deve ser 0,25m
(vinte e cinco centímetros).
Art. 40. As rampas de uso de veículos deverão ter declividade máxima de 25%
(vinte e cinco por cento).
Art. 41. A execução de escadas e rampas deverá, também, atender ao disposto no
Art. 106 desta Lei, relacionado a pessoas portadoras de deficiência.
14
SEÇÃO III
Dos Elevadores
I – nas edificações com mais de 9,00m (nove metros) de desnível entre o piso de
entrada e o piso do último pavimento;
Art. 43. O pavimento mais elevado poderá não ser servido de elevador, quando
for constituído de compartimentos que, por sua disposição, possam ser utilizados como
dependências de uma habitação situada no pavimento imediatamente inferior, ou quando aqueles
compartimentos forem destinados a depósito, quando de utilização por empregados, ou pequena
residência destinada a uso de porteiro ou zelador do edifício.
Art. 44. Os elevadores não poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos
pavimentos superiores ou inferiores dos edifícios, devendo existir, conjuntamente com os
mesmos, escadas ou rampas, na forma estabelecida por esta Lei.
Art. 45. Toda parede localizada defronte à porta de elevador deverá distar desta,
no mínimo:
Parágrafo Único. Para efeito do presente artigo, a distância será tomada sobre a
perpendicular tirada de qualquer ponto da parede à porta do elevador.
Art. 46. Todo vestíbulo que dê acesso a elevador deverá possibilitar a utilização
da escada.
SEÇÃO IV
Das Garagens
V – ventilação permanente.
Art. 49. As garagens das demais edificações, além das exigências do artigo
anterior, devem observar as seguintes:
III – vaga com largura e comprimento mínimos de, respectivamente, 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros) e 5,00m (cinco metros);
CAPÍTULO VI
Do Conforto
SEÇÃO I
Das Paredes
Art. 51. As paredes que constituírem divisa entre distintas unidades habitacionais
deverão ter espessura mínima de um tijolo ou 0,20m (vinte centímetros).
Art. 52. As espessuras mínimas das paredes poderão ser alteradas quando for
utilizado material de natureza diversa, que apresentem especificações técnicas exigidas dentro
dos padrões e controle de qualidade, desde que especificados no projeto aprovado pela
Prefeitura.
SEÇÃO II
Das Portas
Art. 53. Além de atender, no que couber, ao disposto no Art. 106 desta Lei
relacionado a pessoas portadoras de deficiência, as portas deverão obedecer às seguintes larguras
mínimas:
III – de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para acesso a edificação de uso
coletivo de até 4 (quatro) pavimentos;
SEÇÃO III
Dos Corredores
Art. 54. Além de atender, no que couber, ao disposto no Art. 106 desta Lei
relacionado a pessoas portadoras de deficiência, os corredores ou passagens deverão ter largura
suficiente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edificação a que dão acesso, com
as seguintes larguras mínimas:
SEÇÃO IV
Dos Compartimentos
Art. 58. Os compartimentos de utilização especial são aqueles que, pela sua
destinação específica, não se enquadram nos dois tipos dos artigos 56 e 57 desta Lei.
Parágrafo Único. Os compartimentos de que trata este artigo deverão ter suas
características adequadas à sua função específica, com condições de segurança e de
habitabilidade quando exigem a permanência humana, e atenderem às normas especiais
decorrentes de legislação no âmbito federal, estadual e municipal.
CAPÍTULO VII
Da Salubridade
SEÇÃO I
Da Iluminação e da Ventilação
Art. 61. Os espaços externos capazes de iluminar e ventilar são áreas descobertas,
classificadas em áreas abertas e fechadas.
Art. 62. Nenhum vão será considerado suficiente para iluminar e ventilar pontos
de compartimentos que distem mais de 2 (duas) vezes o valor do pé-direito, quando o mesmo
vão abrir para área fechada e 2,5 (duas e meia) vezes esse valor, nos demais casos.
SEÇÃO II
Do Pé-Direito
SEÇÃO III
Do Material
Art. 65. Nas edificações onde haja aglomeração de pessoas e risco de incêndio, o
uso de material incombustível será indispensável.
municipal competente, a Comissão de que trata o Art. 105 desta Lei e o parecer técnico do Corpo
de Bombeiros, quando couber.
Art. 66. O piso e as paredes até a altura mínima de 2,10m (dois metros e dez
centímetros) deverão ser revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável nos
compartimentos destinados a:
IV – ambulatórios e refeitórios;
V – necrotérios;
VI – cozinhas;
VII - banheiros
Parágrafo Único. O disposto no caput deste artigo poderá ainda ser aplicado em
outros tipos de compartimento, a critério do órgão municipal competente, ouvida ainda a
Comissão de que trata o Art. 105 desta Lei.
TÍTULO V
Das Exigências por Tipo de Edificação
CAPÍTULO I
Das Edificações Residenciais
Art. 68. Cada unidade residencial é caracterizada pela reunião de, no mínimo, 3
(três) compartimentos destinados à sala/dormitório, à cozinha e às instalações sanitárias.
CAPÍTULO II
Das Edificações para o Trabalho
Art. 72. As edificações para o trabalho abrangem aquelas destinadas aos usos
industrial, comercial, institucional e de serviços e que, além do que é regulamentado nesta Lei,
atenderão às normas relacionadas à segurança, à higiene e ao conforto estabelecidas pela ABNT,
22
pela CLT, pelo Código de Posturas, pela legislação sanitária e legislação ambiental vigentes e,
ainda, atenderão às normas relacionadas à adequação das edificações para pessoas portadoras de
deficiência, conforme Art. 106 desta Lei.
Art. 73. Nas edificações destinadas ao uso industrial, além do disposto no Art.
72, no que couber, os compartimentos das áreas de produção deverão atender às seguintes
exigências:
b) 3,00m (três metros), quando a área for superior a 35,00m2 (trinta e cinco
metros quadrados) e não exceder a 100,00m (cem metros quadrados);
II – ter todas as portas de acesso com largura mínima de 3,00m (três metros)
quando a sua área exceder de 250,00m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados), observadas
ainda as exigências quanto à segurança dos usuários definidas pelos órgãos competentes, e
parecer do Corpo de Bombeiros;
III – ter instalações sanitárias para uso público, separadas para cada sexo, quando
a sua área exceder de 100m2 (cem metros quadrados), correspondendo a um vaso e um lavatório
para cada outros 100,00m2 de área construída ou fração, que excederem os primeiros.
Art. 75. As galerias comerciais terão pé-direito mínimo de 4,00m (quatro metros)
e largura mínima medindo mais do que 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso, respeitado o
mínimo de 4,00m (quatro metros ).
Parágrafo Único. As lojas que tenham o seu acesso direto por galerias terão, no
mínimo, área de 15,00m2 (quinze metros quadrados) e pé-direito de 4,00m (quatro metros).
Art. 78. Os postos de serviços de veículos, além do disposto nesta Lei, deverão
observar normas de segurança relacionadas a manuseio e comercialização de inflamáveis de
acordo com a ABNT, com a CLT, com a legislação ambiental e em conformidade com a
Deliberação COPAM nº50 de 28/11/2001, devendo dispor de:
CAPÍTULO III
Das Edificações para Fins Especiais
Parágrafo Único. Estas edificações deverão atender, além do disposto nesta Lei,
às normas da ABNT e da CLT quanto à segurança, higiene e conforto nos ambientes de uso
público, uso coletivo e de trabalho, e ainda às normas da ABNT relacionadas à adequação das
edificações às pessoas portadoras de deficiência, conforme Art. 106 desta Lei.
Art. 80. As edificações para fins escolares deverão atender, além do disposto no
Parágrafo Único do Art. 79 e no Anexo I desta Lei, as normas oficiais definidas para prédios
escolares públicos e, ainda, às seguintes exigências:
II – dispor de locais para recreação, cobertos, com área mínima igual a 2 (duas)
vezes a soma das áreas das salas de aula, e locais para recreação, descobertos, com área mínima
igual a 6 (seis) vezes a soma das áreas das salas de aula;
I – ter vãos de ventilação efetiva cuja superfície não seja inferior a 1/10 (um
décimo) da área de piso, saídas de emergência, podendo o órgão municipal competente exigir a
instalação de equipamentos apropriados para garantir condições de conforto ambiental à
finalidade da edificação;
VII – as rampas destinadas a substituir escadas terão largura igual à exigida para
estas, com declividade máxima de 8% (oito por cento) e piso antiderrapante;
VIII – as poltronas das salas de espetáculos, auditórios e similares, serão
distribuídas em setores, contendo no máximo 250 (duzentos e cinqüenta) poltronas, separadas
por circulações que servirão no máximo a 8 (oito) poltronas, de cada lado;
CAPÍTULO IV
Das Edificações Públicas
Art. 84. Além de atender ao disposto no Parágrafo Único do Art. 79 desta Lei, as
edificações públicas deverão atender às seguintes condições:
CAPÍTULO V
Das Construções Especiais
28
Art. 85. As chaminés serão localizadas de tal maneira que o fumo, fuligem,
odores ou resíduos que possam expelir não incomodem os vizinhos, exigindo-se a instalação de
dispositivos que evitem tais inconvenientes, de acordo com exigências dos órgãos municipais
competentes e atendendo à Deliberação Normativa do CODEMA.
Art. 86. As chaminés, torres e reservatórios elevados deverão guardar das divisas
e do alinhamento do terreno o afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros)
ou de 1/5 (um quinto) de sua altura, quando esta for de 10,00m (dez metros) ou mais.
CAPÍTULO VI
Das Edificações de Interesse Histórico
§1º. As intervenções em obras nas edificações de que trata este artigo deverão
atender, no que couber, as disposições desta Lei, ouvido ainda o Conselho Municipal do
Patrimônio Histórico e Artístico de Mantena e estar em acordo com o Art. 216 da Constituição
Federal, o Art. 208 da Constituição do Estado de Minas Gerais, e a Seção IV – Da Política
Educacional, Cultural e Desportiva constante do Capítulo VII – Das Políticas Municipais, do
Título IV – Da Organização administrativa Municipal, da Lei Orgânica Municipal de Mantena.
TÍTULO VI
Das Penalidades
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
29
Art. 89. As infrações às disposições desta Lei serão punidas com as seguintes
penas:
I – multa;
II – embargo da obra;
III – interdição do prédio ou dependência;
IV – demolição.
§2º. A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo não prejudica a de
outra, se cabível.
Art. 91. Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nesta Lei, a
Prefeitura representará ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA
em caso de manifesta demonstração de incapacidade técnica ou idoneidade moral do profissional
infrator.
CAPÍTULO II
Das Multas
Art. 93. O valor das multas foi definido levando-se em conta a gravidade da
infração e os prejuízos por ela causados em relação às disposições desta Lei.
Art. 94. A multa não paga no prazo legal será inscrita em dívida, sendo que os
infratores que estiverem em débito de multa não poderão receber quaisquer quantias ou créditos
que tiverem com a Prefeitura, participar de licitações, celebrar contratos de qualquer natureza, ou
transacionar, a qualquer título, com a administração municipal.
VIII – paralisação de obra por mais de 3 (três ) meses sem comunicação ao órgão
municipal competente, multa de 50 UFM;
Parágrafo Único. Outras infrações a disposições desta Lei, para as quais não haja
comunicação especial, serão punidas com multa de 100 UFM.
Art. 96. Imposta a multa, o infrator deverá efetuar o seu recolhimento no prazo
máximo de 15 (quinze) dias sob pena de embargo de obra, além de outras medidas cabíveis.
Art. 97. Os débitos decorrentes de multas não pagas no prazo previsto terão os
seus valores atualizados com base nos índices de correção monetária fixados pelo órgão federal
competente, em vigor na data de liquidação da dívida.
CAPÍTULO III
Do Embargo da Obra
CAPÍTULO IV
Da Interdição
Art. 103. A edificação, ou qualquer das suas dependências, será interditada nos
seguintes casos:
CAPÍTULO V
Da Demolição
Art. 104. A demolição, total ou parcial, será imposta nos seguintes casos:
I – construção clandestina, entenda-se por tal a que for feita sem prévia aprovação
do projeto ou sem alvará de licença;
32
TÍTULO VII
Das Disposições Finais
Art. 105. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação desta Lei serão
resolvidos por uma comissão especial composta por representantes da comunidade indicados
pela Câmara Municipal de Mantena, representantes de Associações de Profissionais com registro
no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA-MG, mediante
convênio de cooperação assinado com a Prefeitura Municipal, e por técnicos da Prefeitura
Municipal lotados no órgão responsável pela aprovação de projetos de edificações e no órgão de
meio ambiente.
Art. 107. Os prazos previstos nesta Lei contar-se-ão por dias corridos.
Art. 109. Ficam fazendo parte integrante desta Lei os seguintes anexos:
II – Anexo II – Glossário;
Art. 110. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário e a Lei nº. 291 de 10 de novembro de 1978.
CERTIDÃO
Certifico para os devidos fins que a presente Lei foi
publicada por afixação no quadro de avisos desta
Prefeitura em 17/05/2012.
Condições
OBSERVAÇÕES
Compartimentos
GLOSSÁRIO
AFASTAMENTO – menor distância entre a edificação e qualquer das divisas do lote em que
se situa.
ANDAIME – armação auxiliar e provisória de madeira ou metal, com estrado, sobre a qual
trabalham os operários nas construções.
ÁREA ABERTA - é aquela que limita com o logradouro público ou divisa de lote sem
edificação, em pelo menos um de seus lados.
ÁREA FECHADA – é a que não se limita com logradouro público nem com divisa de lote.
CASAS GEMINADAS – reunião de duas unidades residenciais, com pelo menos uma de suas
paredes em comum, formando conjunto arquitetônico único.
COMPARTIMENTO – cada uma das divisões dos pavimentos de uma edificação; cômodo.
d = h/1 100,00; onde: d: declividade da rampa AB (na figura do Anexo III), em percentagem;
h: diferença de altura de dois pontos A e B; 1: distância horizontal entre os pontos A e B.
FACHADA PRINCIPAL – é a que está voltada para via pública. Se o edifício tiver mais de
uma fachada dando para logradouro público, a principal será a que der frente para o
logradouro mais importante.
FUNDO DO LOTE – lado oposto à frente. Os lotes triangulares e os de esquina não têm
divisa de fundo.
GALERIA COMERCIAL – conjunto de lojas cujo acesso e ligação com a via pública se faz
através de circulação coberta.
GALPÃO – construção com cobertura e sem forro, fechada total ou parcialmente, em pelo
menos três de seus lados, por meio de paredes ou tapumes, destinada a fins industriais ou
depósitos, não podendo servir de habitação.
GREIDE – do inglês “grade” – série de cotas que caracterizam o perfil de uma via, definindo
as altitudes de seus diversos trecho; perfil longitudinal de uma via.
HABITAÇÃO UNIFAMILIAR – aquela que é ocupada por uma só pessoa ou uma só família.
HABITE-SE – documento expedido pela Prefeitura que habilita qualquer edificação ao uso.
LOTE – parcela de terreno com frente para logradouro público, com divisas definidas em
documento aprovado pela Prefeitura e em condições de receber edificação.
NIVELAMENTO – regularização de terreno por desaterro das partes altas e enchimento das
partes baixas. Determinação das diversas cotas e, consequentemente, das altitudes de linha
traçada no terreno.
PAVIMENTO TÉRREO – é aquele cujo piso corresponde ao nível mais baixo do terreno
circundante.
PISO – superfície plana, não vertical, com característica que propicie tráfego.
PISTA DE ROLAMENTO – parte destacada do logradouro público destinada
preferencialmente ao trânsito de veículos
PORÃO – espaço situado entre o terreno e o assoalho de uma edificação, ou, ainda,
compartimento de uma edificação com o piso situado, no todo ou em parte, em nível inferior
ao do terreno circundante.
SOBRELOJA – parte elevada da loja caracterizada pelo piso sobreposto ao da loja e pé-
direito reduzido.
TAPUME – vedação provisória dos canteiros de obra visando o seu fechamento e a proteção
de transeuntes.
TESTADA – divisa do lote ou da edificação com o logradouro público, que coincide com o
alinhamento.
VERGA – parte superior dos vãos de uma edificação. Viga que sustenta as cargas da parede
acima dos vãos, distribuindo-as em suas laterais.
VISTORIA – exame efetuado por pessoal técnico da Prefeitura a fim de verificar condições
de uma edificação ou obra.
ANEXO III
ILUSTRAÇÕES