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Aula 01
Direito Tributário
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Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios
Auditor TCE-PA CEBRASPE
Aula 01 – Conceito de Tributo
Prof. Alberto Macedo
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Aula 01 – Conceito de Tributo
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1. RECEITAS PÚBLICAS
1.1. Classificação
1.1.1. Quanto à sua periodicidade e permanência:
a) Ordinárias – compõem o orçamento do Estado
permanentemente.
b) Extraordinárias – ex.: doações e impostos extraordinários.
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2. DEFINIÇÃO DE TRIBUTO
A 1ª afirmação é a letra do art.3º do CTN. Vê-se, pois, que é uma definição
legal, e essas definições legais você tem que ter na cabeça!
Segue o dispositivo:
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Tributo é
toda prestação
pecuniária compulsória
e
em moeda
ou
cujo valor nela se
possa exprimir
instituída em lei
e cobrada mediante
atividade administrativa
plenamente vinculada
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Por exemplo, se eu sou criador de gado e devo tributo ao Estado, não posso
aparecer na repartição pública para entregar algumas cabeças para quitar
minha dívida tributária, porque tributo é prestação pecuniária,... e não
pecuária! (desculpe-me, não resisti! rsrs).
Coisa diferente é com que tipo de bem poderá ser pago esse tributo. Ou seja,
o valor do tributo vem em reais (ou indexado), mas se a lei o previr, poderá
ser pago em bens que não moeda.
Hoje isso pode ser feito com imóveis, possibilidade que surgiu com a Lei
Complementar nº 104/2001, que inseriu, no CTN, a dação em pagamento
em bens imóveis (art.156, XI) como mais uma das modalidades de extinção
do crédito tributário (= quitação do tributo), mas desde que lei específica da
pessoa política preveja as formas e condições para se implementar essa dação
em pagamento. [A extinção do crédito tributário será estudada na Aula 10]
A vontade das partes se revela num contrato. Por exemplo, num contrato
de prestação de serviço de advocacia, as duas partes, advogado e seu cliente,
combinam que o advogado se obrigará a defender seu cliente, e o cliente, por
sua vez, obrigar-se-á a pagar o preço do serviço do advogado.
A lei também cria obrigações. E a lei tributária cria, entre outras, a obrigação
de pagar o tributo, sempre que o indivíduo se encontrar em certas situações.
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Se a lei obriga, não podemos nos negar a pagar o tributo, mesmo que não
assinemos contrato algum. Por isso, tributo é prestação compulsória.
E nem podemos alegar que não conhecíamos a lei, porque há uma previsão em
lei (Decreto-Lei nº 4657/1942, antes chamado de Lei de Introdução ao Código
Civil, LICC, agora denominado Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro) que diz:
Pois bem, o tributo não pode ter como fato gerador um ato ilícito. Se o ato é
ilícito, a sanção para alguém que cometer essa ilicitude pode ser a multa,
nunca o tributo, porque tributo não pode ser sanção de ato ilícito.
≠
FATO GERADOR DE TRIBUTO enseja PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA “TRIBUTO”
Coisa distinta é uma situação de riqueza, como auferir renda, por exemplo,
decorrer de um ato ilícito, e talvez até criminoso.
Mas isso não quer dizer que o fato gerador do IR seja a receptação e venda de
coisa que foi produto de crime. Continua ele sendo a aquisição de
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Reclusão e
Multa
Receptação e venda de
objetos roubados (crime) ≠
Auferiu
renda Deve pagar o
(fato gerador IR
do IR)
Como dito acima, para o tributo poder ser exigido, tem que ser instituído por
lei.
Mas a CF88 ainda reforça isso, quanto aos tributos, no Capítulo “Sistema
Tributário Nacional”:
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Mas essa lei que exige ou aumenta tributo deve ser lei ordinária ou lei
complementar? Vejamos no quadro abaixo:
Dessa forma, todo e qualquer tributo tem que ser instituído por lei, sem
exceção.
ATENÇÃO: Tributo que pode ser instituído por lei ordinária (lei
complementar não), também pode ser instituído por Medida Provisória, se
houver relevância e urgência.
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[Veremos esse tema de forma mais detalhada na Aula 02, em que falaremos
do Princípio da Legalidade, e na Aula 06 – Legislação Tributária]
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Isso quer dizer que o agente público (auditor-fiscal) não tem a possibilidade
de, vendo a ocorrência de um fato gerador de um tributo, escolher se quer
cobrar ou não cobrar o correspondente tributo. Ele não tem a
discricionariedade de efetuar o lançamento do tributo ou não.
Sua atividade é vinculada à lei. Se a lei prevê que quem prestar serviço tem
que pagar o ISS, o auditor-fiscal, constatando que João prestou serviço, tem
que fazer o lançamento tributário. Senão, pode inclusive incorrer em crime de
prevaricação (art.319, Código Penal).
ATENÇÃO:
A palavra “VINCULADA”, no Direito Tributário, pode ser utilizada em 3
acepções diferentes:
Observação:
Hipótese de incidência = fato gerador em abstrato, ou seja, previsto
hipoteticamente na lei.
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Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
Vinculação a Atividade
Tributos Hipótese de Incidência Estatal Específica do
Estado
Situação independente de
qualquer atividade estatal
Impostos Não Vinculados
específica, relativa ao
contribuinte
Exercício regular do poder
de polícia
Utilização, efetiva ou
Taxas potencial, de serviço
público específico e divisível,
Vinculados
prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição
Obras públicas de que
Contribuições de Melhoria decorra valorização
imobiliária
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Não vinculados são os tributos que não podem ter destinação específica,
tendo de ser utilizados para as despesas gerais previstas em orçamento.
Exemplo clássico são os impostos, para os quais inclusive o art.167, IV, CF88,
prevê:
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(B) V, V, V, F
(C) F, V, V, V
(D) V, F, V, F
(E) V, V, F, F
Resolução
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GABARITO: B
Resolução
GABARITO: D
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Resolução
Vamos às alternativas:
ALTERNATIVA (A): DO ELEMENTO DO CONCEITO DE TRIBUTO “SER
INSTITUÍDO POR LEI”, PODEMOS INFERIR QUE “O PODER DE TRIBUTAR É
PRERROGATIVA DO PODER PÚBLICO, QUE O FAZ PARA CUSTEAR SUAS
AÇÕES NO INTERESSE DA SOCIEDADE”. CORRETA.
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GABARITO: E
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(B) o poder de tributar é prerrogativa do Poder Público, que o faz para custear
suas ações no interesse da sociedade. A fiscalização tributária implica exercício
do poder de polícia, e somente mediante atividade administrativa pode ser
exigido o pagamento de tributo.
(C) ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa
tem o dever de exigir o cumprimento da obrigação por parte do contribuinte,
havendo, no entanto, alguma margem de discricionariedade nesta atividade.
(D) a aquisição de renda e a promoção da circulação de mercadorias com o
produto de renda advinda do jogo do bicho, por exemplo, apesar de fatos
ilícitos, são passíveis de tributação.
(E) nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo, mas sim
toda prestação pecuniária que reúna o conjunto dos requisitos constantes do
art. 3o do CTN, como por exemplo o caráter obrigatório.
Resolução
ALTERNATIVA (A): Multa realmente não é tributo, já que este, por definição
legal, não constitui sanção de ato ilícito. Mas quando deve ser exigida do
cidadão, ela é um valor que é considerado pelo CTN como obrigação tributária,
ao lado do tributo, para que se submetam ao mesmo regime de constituição,
discussão administrativa, inscrição em dívida ativa e execução dos tributos.
Como a alternativa propõe ser a multa considerada pelo CTN como obrigação
tributária, tenho que tecer algumas considerações a respeito da obrigação
tributária. [O tema será mais aprofundado na Aula 08]
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Decisão de 1ª
instância:
Indeferido o pedido do
João
Decisão de 2ª
instância:
Indeferido o recurso do
João
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ALTERNATIVA (B): Se o conceito de tributo diz que ele é instituído por lei,
então está CORRETO dizer que “o poder de tributar é prerrogativa do Poder
Público, que o faz para custear suas ações no interesse da sociedade”.
Mas a alternativa diz também que pode haver, “no entanto, alguma
margem de discricionariedade nesta atividade”. Cabe aqui uma
consideração.
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Mas o candidato vai ter de ficar atento ao contexto da prova. Se sentir que a
prova é de nível menos elevado, exigindo quase que só a legislação decorada,
esse entendimento, de haver alguma margem de discricionariedade na
atividade da autoridade administrativa ao exigir o tributo, pode ser
considerado errado.
Essa alternativa, depois de recursos, foi considerada ERRADA pela ESAF, com o
quê eu não concordo, principalmente porque a alternativa “D” passou a ser
considerada correta, sobre a qual comentarei a seguir.
Essa alternativa, depois de recursos, foi considerada CORRETA pela ESAF, com
o quê eu não concordo, pois ela é mais errada que a alternativa “C”.
Veja que é diferente do que dizer que eles (adquirir renda e circular
mercadoria) são fatos ilícitos.
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ALTERNATIVA (E): A afirmação está CORRETA quando diz que “nem toda
prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo”, porque a multa é
prestação pecuniária prevista em lei e não é tributo. Por isso que ela
complementa que para ser tributo, essa prestação pecuniária deve reunir “o
conjunto dos requisitos constantes do art. 3o do CTN”. CORRETA.
GABARITO OFICIAL: C
Resolução
GABARITO: C
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Da CF88:
Do CTN:
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Contribuições de
Iluminação Pública
(art.149-A)
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Resolução
ALTERNATIVA (B) é ERRADA porque “um gravame cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte” não é definição de tributo, mas sim de
imposto.
ALTERNATIVA (E) traz a definição de tributo, mas ressalvando que ele pode
constituir sanção de ato ilícito no caso de ato ilícito que requeira reparação em
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virtude de guerra, o que não se coaduna com a definição legal do art.3º, CTN.
ERRADA.
GABARITO: D
Resolução
3.1. Taxas
Prevê a CF88, em seu art.145:
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Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função
do capital das empresas.
Por isso, as taxas não podem ter fato gerador idêntico ao dos impostos, como
inclusive prevê o parágrafo único do art.77, CTN.
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Mas também há julgado no STF que entende que taxa de coleta de lixo
domiciliar com alíquota que varia em função da metragem da área construída
do imóvel não implica identidade com a base de cálculo do IPTU. Primeiro
porque esse é apenas um dos elementos que integram a base de cálculo do
IPTU; segundo porque é correta a presunção de que o imóvel de maior área
produzirá mais lixo que o de menor área, realizando-se a isonomia tributária e
o princípio da capacidade contributiva, cuja aplicação, na medida do possível,
não é vedada às taxas. (RE 232.393 SP)
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podem cobrar taxa sobre o serviço de coleta de lixo domiciliar (serviço público
de interesse local), e não a União ou os Estados.
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Agora, abaixo, segue a teoria que vai nos permitir analisar as 3 últimas
alternativas. Para ajudar, veja esse diagrama das taxas:
Exercício
regular
do poder
de polícia
Taxas prestados ao
ou Efetiva
contribuinte
de serviços
Utilização públicos
ou específicos ou
e divisíveis
Potencial postos à sua
disposição
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Poder de
Polícia
Limitando regula
= ou
disciplinando
em razão de à segurança
interesse público à higiene
concernente à ordem
aos costumes
à disciplina da produção e do mercado
ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público
à tranqüilidade pública
ao respeito à propriedade
ao respeito aos direitos individuais ou coletivos
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Definição de regular:
Regular
O STF entende que o exercício do poder de polícia tem que ser efetivo, mas
isso não quer dizer a efetiva necessidade de comprovação de fiscalização e
diligências locais. Basta que exista o órgão competente para tal
fiscalização na estrutura do ente tributante que exercite o pertinente poder
de polícia e esteja em funcionamento permanente, não sendo necessário
que os estabelecimentos tenham sido efetivamente visitados pela fiscalização.
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Por isso que a cobrança pelo serviço de iluminação pública teve que ser
viabilizada por alteração constitucional (EC 39/2002), por intermédio de
contribuição, inserindo-se o art.149-A na CF88:
Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir
contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de
iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
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GABARITO: C
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GABARITO: E.
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Resolução
Item III: O próprio art.78, CTN, diz que o poder de polícia decorre do interesse
público. Mas se os custos do exercício desse poder de polícia têm de ser
cobertos, que o sejam por aqueles cidadãos que provocam a atuação
fiscalizadora do Estado naquela área específica, o que justifica que esses
cidadãos paguem essa taxa. Item CORRETO.
GABARITO: C
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No STF:
ADIMC 2.247 DF, Ministro Ilmar Galvão: [ADIMC = Medida Cautelar em Ação
Direta de Inconstitucionalidade]
Exercício de poder de polícia não pode ser remunerado por preço
público, e sim por taxa.
O serviço de inspeção realizado pelo IBAMA, em seu exercício de poder de
polícia, deve ser remunerado por taxa.
RE 89.876 RJ:
Ministro Moreira Alves: “Nos casos em que é devida a taxa, não pode ele
[Poder Público] (...) esquivar-se destas, impondo, ao invés de taxa, preço
público.” “Sendo compulsória a utilização do serviço público de remoção
de lixo – o que resulta, inclusive, de sua disciplina como serviço essencial à
saúde pública – a tarifa de lixo instituída pelo (...) Município do Rio de
Janeiro é, em verdade, taxa”.
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Esse critério da jurisprudência é o mais claro com relação ao que pode ser
remunerado por taxa ou por preço público.
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Exercício
regular
do poder
de
polícia
Taxas prestados ao
ou Efetiva
de contribuinte
serviços
Utilização públicos
ou ou
específicos
Potencial e divisíveis postos à sua
disposição
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GABARITO: E
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Resolução
O objeto dessa relação, pelo qual se paga o valor do preço público, pode ser
tanto um bem material, como um bem imaterial (serviço).
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ALTERNATIVA (C): O serviço público que pode ensejar a cobrança de taxa deve
ser obrigatoriamente divisível, não bastando que seja específico. ERRADA.
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GABARITO: C
Resolução
ALTERNATIVA (A): ERRADA. Veja a Súmula 665 do STF: É constitucional a
taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários instituída
pela lei 7940/1989.
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ALTERNATIVA (D): ERRADA. Vide a ADI 3151 MT, julgada em 08.06.2005, que
versa que “É constitucional a destinação do produto da arrecadação da taxa de
fiscalização da atividade notarial e de registro a órgão público e ao próprio
Poder Judiciário”. Nessa ação, a ANOREG/BR – Associação dos Notários e
Registradores do Brasil – pleiteava que o STF declarasse inconstitucionais
dispositivos de Lei do Estado do Mato Grosso que instituíram taxa por
intermédio de selo de controle dos serviços notariais e de registro, alegando,
entre outros argumentos, ser tal exação um imposto, não previsto
constitucionalmente, e que a Lei Federal nº 8935/94 previa a percepção
integral dos emolumentos pelos notários e registradores. O STF entendeu que
se tratava sim de taxa em razão do exercício do poder de polícia. Quanto ao
ferimento da Lei nº 8935/94, é de ordem infraconstitucional.
GABARITO: C
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Resolução
ALTERNATIVA (A): A taxa é um tributo que não pode ter base de cálculo ou
fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em
função do capital das empresas. É a letra do art.77, parágrafo único, do CTN.
CORRETA.
ALTERNATIVA (C): Quando o art.77, CTN, diz que as taxas são “cobradas pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições”, já dá a dica de que as essas pessoas políticas
só podem cobrar taxa relativa a atribuição que a Constituição Federal lhe tenha
conferido. CORRETA.
ALTERNATIVA (D): “Serviços públicos específicos são aqueles que podem ser
destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de
necessidade públicas”. É a letra do art.79, II, CTN. CORRETA.
GABARITO: B
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GABARITO: E
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GABARITO: C.
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SE HOUVER VIA ALTERNATIVA para o usuário trafegar entre dois pontos sem
utilizar a via com pedágio, então o pedágio se caracteriza como um PREÇO
PÚBLICO, pela sua FACULTATIVIDADE.
Agora, SE NÃO HOUVER OUTRA OPÇÃO a não ser trafegar pela estrada com
pedágio, torna-se o pedágio uma TAXA, por sua COMPULSORIEDADE.
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Resolução
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
[…]
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas
de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por
parte de cada um dos seus usuários.
GABARITO: C
Resolução
(A) CERTO. A cobrança que o mencionado estado pretende instituir não poderá
ser feita, uma vez que a segurança pública é um serviço público primário.
SENDO NÃO ESPECÍFICO NEM DIVISÍVEL (ART.77, CTN).
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(B) ERRADO. O valor em questão deverá servir para o pagamento dos custos,
ou seja, da taxa instituída em razão do exercício do poder de polícia. APESAR
DA REDAÇÃO MAL FEITA, A TAXA EM RAZÃO DO PODER DE POLÍCIA NÃO TEM
A VER COM SEGURANÇA PÚBLICA. PARA TAL BASTA VER A DEFINIÇÃO DE
PODER DE POLÍCIA DO ART.78, CTN:
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração
pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem,
aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício
de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito
à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
(C) ERRADO. A proposta em questão é inconstitucional, em virtude de a
referida cobrança ser uma taxa e, como tal, não poder ter base de cálculo
idêntica à de imposto já existente e que possui finalidade específica de custear
a segurança pública no estado. SER RELATIVA A UM SERVIÇO PÚBLICO NÃO
ESPECÍFICO NEM DIVISÍVEL (ART.145, II, CF88; ART.77, CTN).
(D) ERRADO. O referido estado NÃO poderá instituir a cobrança, por se tratar
de tributo na modalidade taxa de serviço SER RELATIVA A UM SERVIÇO
PÚBLICO NÃO ESPECÍFICO NEM DIVISÍVEL (ART.145, II, CF88; ART.77, CTN).
(E) ERRADO. O citado estado NÃO poderá instituir a cobrança do referido preço
público, por se tratar de serviço público PRIMÁRIO posto à disposição dos
contribuintes.
GABARITO: A
Resolução
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GABARITO: E
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20- ERRADO. Prevê o art.156, XI, CTN, que a dação em pagamento em bens
imóveis é uma das modalidades de extinção do crédito tributário.
21- ERRADO. Em primeiro lugar, quando o CTN fala em “efetiva ou potencial”
se refere à utilização do serviço público, e não à fiscalização que enseja a
cobrança da taxa – serviço público.
Além disso, na medida em que se trata de taxa pelo exercício do poder de
polícia, a prestação tem que ser efetiva. Esse é o entendimento do STF. Mas
isso não quer dizer a efetiva necessidade de comprovação de fiscalização e
diligências locais. Basta que exista o órgão competente para tal fiscalização na
estrutura do ente tributante que exercite o pertinente poder de polícia e esteja
em funcionamento permanente, não sendo necessário que os estabelecimentos
tenham sido efetivamente visitados pela fiscalização.
GABARITO: E/E
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24- Para melhorar o serviço de limpeza das ruas, poderá ser instituída taxa de
limpeza de rua que tome por base de cálculo a área do imóvel.
25- O uso de bem público não é suscetível de cobrança por meio de taxa.
26- A cobrança de taxa de serviços prestados pelos órgãos de segurança
pública ofende o requisito da divisibilidade exigido por tal espécie de imposição
tributária.
27- Para que seja instituída uma taxa, o poder de polícia pode ser exercido por
pessoa jurídica de direito privado.
Resolução
22- CERTO. Esse foi o gabarito da banca, mas cabe discussão. É que a
necessidade de efetiva fiscalização não é requisito para a cobrança da taxa de
fiscalização de localização e funcionamento. Assim é o entendimento
consolidado do STF: O STF “tem reconhecido a constitucionalidade da taxa de
renovação anual de licença para localização, instalação e funcionamento de
estabelecimentos comerciais e similares, desde que haja órgão administrativo
que exercite o poder de polícia do município, [...]” (RE 276.564 SP – trecho do
voto vencedor – Ministro Ilmar Galvão). Esse “desde que haja órgão
administrativo que exercite o poder de polícia“ não quer dizer efetiva
fiscalização, mas apenas que ela é presumida, ainda mais em grandes cidades.
Nesse sentido o RE 216.207 MG:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. TAXA DE
FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS (TFA). CONSTITUCIONALIDADE. De
presumir-se a efetividade da fiscalização exercida pelos agentes
da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das maiores do País, no
controle da exploração e utilização da publicidade na paisagem urbana,
com vista a evitar prejuízos à estética da cidade e à segurança dos
munícipes. [...]. Recurso conhecido e provido.”
23- ERRADO. Não pode haver instituição de taxa para construção, conservação
e melhoramento das estradas de rodagem porque este serviço não é especifico
nem divisível, ou seja, não é possível a mensuração da utilização
individualizada do serviço público (art.77, caput, e art.79, II e III, CTN).
24- ERRADO. Para melhorar o serviço de limpeza das ruas, NÃO poderá ser
instituída taxa de limpeza de rua que tome por base de cálculo a área do
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imóvel, POIS ESTA É BASE DE CÁLCULO DO IPTU (ART.145, §2º, CF88). ALÉM
DISSO ESSE SERVIÇO NÃO É ESPECÍFICO NEM DIVISÍVEL, NÃO PODENDO
TER COMO CONTRAPRESTAÇÃO A TAXA (ART.79, II e III, CTN).
25- CERTO. O uso de um serviço público (especifico e divisível), e não de um
bem público, é suscetível de cobrança por meio de taxa.
26- CERTO. A cobrança de taxa de serviços prestados pelos órgãos de
segurança pública ofende o requisito da divisibilidade exigido por tal espécie de
imposição tributária, pois prevê o art.79, III, CTN: que os serviços públicos são
“divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada
um dos seus usuários”, o que não é o caso do serviço de segurança pública.
27- ERRADO. Para que seja instituída uma taxa, o poder de polícia pode ser
exercido por pessoa jurídica de direito privado PÚBLICO (art.78, CTN).
GABARITO: C/E/E/C/C/E
(FISCAL DO INSS 1998 CESPE) Acerca das taxas, julgue os itens a seguir.
28- Por sua natureza tributária peculiar, as taxas devem corresponder, de
modo preciso, à contraprestação pelo serviço oferecido ao contribuinte.
29- A atuação estatal que enseja a cobrança de taxa deve ser aquela prestada
à coletividade globalmente considerada.
30- Se a União fiscaliza a exploração e o comércio de recursos naturais
renováveis, reprimindo as ações ilícitas nessas área, tal atuação pode,
juridicamente, justificar a cobrança de taxa.
31- Se um município oferece qualquer serviço a seus cidadãos, poderá cobrar
taxa por isso, mesmo daqueles que jamais hajam usufruído do serviço.
32- Diferentemente do que preceitua em relação à receita decorrente da
arrecadação de impostos, a legislação não prevê mecanismos de repartição de
receitas tributárias oriundas da cobrança de taxas.
Resolução
29- ERRADO. A atuação estatal que enseja a cobrança de taxa deve ser aquela
prestada INDIVIDUALMENTE. Não há maiores dificuldades em se verificar se o
serviço é divisível. Se o usuário pode utilizá-lo separadamente, podendo essa
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GABARITO: E/E/C/E/C
Resolução
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GABARITO: E/E/C/E/C
38- (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) A importância paga pelos usuários
de nossas rodovias a título de pedágio qualifica-se como
(A) preço público.
(B) tributo.
(C) taxa de serviço público.
(D) contribuição de melhoria.
(E) preço compulsório.
Resolução
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GABARITO: A
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Resolução
GABARITO: D
O STF entendeu que nada mudou com a CF88. Nesse sentido, basta ver o
AI-AgR 694.836 SP, em que a decisão diz: “Esta Corte consolidou o
entendimento no sentido de que a contribuição de melhoria incide sobre o
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Afinal, não é qualquer obra que gera melhoria aos imóveis circunvizinhos.
Aliás, há obras que desvalorizam nosso imóvel. Se houvesse contribuição
nesse caso, deveria se chamar “contribuição de pioria”!
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Exercício do poder de
polícia
Taxa
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Resolução
GABARITO: A
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44- É espécie tributária cobrada pelo município o ingresso em museus por ele
administrados.
45- À cobrança compulsória de prestação pecuniária feita pelos proprietários
de imóveis beneficiados por obra pública dá-se o nome de contribuição
parafiscal.
Resolução
41- ERRADO. A taxa não pode ter base de cálculo própria dos impostos. E o
valor do veículo é base de cálculo do IPVA (art.145, §2º, CF88).
42- ERRADO. Segundo o art.16, CTN, “imposto é o tributo cuja obrigação tem
por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte”. Essa definição não se restringe a uma
situação pessoal do contribuinte.
43- CERTO. A atuação do Estado direcionada a determinados contribuintes, de
forma cogente, pode ser remunerada por taxas, porque estas remuneram
serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte, ou por
contribuições, porque a destinação específica do produto de sua arrecadação
remunera a atuação do Estado.
44- CERTO. A taxa pode ser cobrada pelo município no ingresso em museus
por ele administrados, por ser um serviço público específico e divisível (art.77,
CTN).
45- ERRADO. À cobrança compulsória de prestação pecuniária feita PELO
PODER PÚBLICO pelos AOS proprietários de imóveis beneficiados por obra
pública dá-se o nome de contribuição DE MELHORIA parafiscal (art.81, CTN).
GABARITO: E/E/C/C/E
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Resolução
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pública que enseja a valorização de seu imóvel fosse suportado não apenas por
esses beneficiados, mas por toda a coletividade. Se a obra trouxe vantagens
diretamente para apenas um grupo de beneficiados, sendo apenas seu imóvel
valorizado, não é justo que todos paguem por essa valorização, custeando a
obra. A causa do enriquecimento (enriquecimento este representado pela
valorização do imóvel) tem de ser uma contraprestação correspondente, a ser
feita pelos beneficiados, para o Estado, contraprestação essa sendo o valor da
contribuição de melhoria a ser pago. ASSERTIVA CORRETA.
GABARITO: E
Resolução
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GABARITO: E
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3.3. Impostos
Novos Impostos
União
(art.154, I)
(arts.153 e 154)
Impostos Extraordinários de
Guerra
(art.154, II)
Estados
1. Impostos
(art.155)
(arts.145, I, 153,
ITCMD, ICMS, IPVA
154, 155 e 156)
(art.155)
Distrito Federal
(arts.147 e 155)
IPTU, ITBI, ISS
(art.156)
Municípios
(art.156)
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
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Os não vinculados são os impostos, cujo fato gerador não pode ser
atividade estatal específica relativa ao contribuinte, mas decorre sim
de um sinal de riqueza do contribuinte. Basta ver a definição legal de
imposto no art.16, CTN:
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de receita Órgão
...a vinculação de Fundo
impostos a Despesa
Ressalvada...
...
(i) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts.158 e 159
(REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS)
(ii) a destinação de recursos para as AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE, que
constituem um sistema único (art.198, § 2º)
(iii) a destinação de recursos para MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
(art.212)
(iv) a destinação de recursos para realização de ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
TRIBUTÁRIA, essenciais ao funcionamento do Estado (art.37, XXII)
(v) a vinculação para PRESTAÇÃO DE GARANTIAS ÀS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR
ANTECIPAÇÃO DE RECEITA, eventualmente previstas na lei orçamentária anual (art. 165, §
8º)
(vi) a vinculação para prestação de GARANTIA OU CONTRAGARANTIA À UNIÃO (art.167,
§4º)
(vii) a vinculação para PAGAMENTO DE DÉBITOS PARA COM A UNIÃO (art.167, §4º)
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DIAGRAMA DA REPARTIÇÃO
100% do IRfonte Retido (art.157, I)
CONSTITUCIONAL DE RECEITAS
TRIBUTÁRIAS
30% do IOF Ouro (art.153, §5º, I)
U para E, DF
29% da CIDE-Combustível (art.159, III)
50% do ITR
Direta U para M (100%, se M fiscalizar e cobrar)
(art.158, II e 153, §4º, III)
3/4, no mínimo,
valor adicionado no M
25% do ICMS
E para M
(art.158, IV)
Até 1/4, lei estadual
Repartição de
Receitas de 25% do Repasse CIDE-Combustível
Impostos (art.159, §4º)
+
CIDE- 21,5% para FPE (art.159, I, ‘a’)
Combustível
22,5%, entrega na
forma da lei
49% do 24,5% complementar
(IPI para FPM
(art.159, I, ‘b’, 1%, entrega 1º
+
IR – IRfonte) ‘d’ e ‘e’) decêndio de dezembro
1%, entrega 1º
decêndio de julho
Indireta
3% N, NE e CO Do NE, 1/2 para o
(art.159, I, ‘c’) semi-árido
3/4, no mínimo,
10% do IPI 25% para M valor adicionado no M
para E, DF (art.159, §3º)
(art.159, II) Até 1/4, lei estadual
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Como o Distrito Federal não pode ser dividido em Municípios (art.32, CF88),
não há que se falar em repartição das receitas de seus impostos ITCMD, ICMS
e IPVA, bem como de qualquer dos repasses constitucionais que o Distrito
Federal recebe da União.
Resolução
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa
ao contribuinte.
GABARITO: D
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49- Os impostos são tributos não-vinculados, cuja receita não pode servir de
garantia para operações por antecipação de receita ou ser destinada a ações e
serviços públicos de saúde.
50- Os preços públicos não consubstanciam tributos, na medida em que não
são compulsórios, porquanto remuneram serviços relacionados com a
exploração de atividades econômicas diretamente pelo Estado, ou
indiretamente por concessionários e permissionários de serviços públicos.
51- O serviço de iluminação pública pode ser considerado divisível para fins de
cobrança de taxa, eis que é suscetível de utilização por cada um dos
contribuintes, conjuntamente.
52- O IPTU é um imposto municipal progressivo, cuja alíquota pode variar em
razão do valor, da localização e do uso do imóvel.
53- A entrada de mercadoria isenta de ICMS em estabelecimento comercial
não implica, em regra, crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes.
Resolução
GABARITO: E/C/E/C/C
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Resolução
ALTERNATIVA (A) A alternativa, ao ter dito que pelo menos cinqüenta por
cento da arrecadação do Imposto Territorial pertencem aos municípios em que
os imóveis rurais estejam situados, foi precisa, pois, de fato, pode ser que
100% da receita do ITR fique com o Município, caso ele faça convênio com a
União para fiscalizar e cobrar o ITR. ALTERNATIVA “A)” CORRETA.
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GABARITO: A
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Calamidade
Pública
NÃO SE
Despesas APLICAM as
Extraordinárias Anterioridades
Não considerar, nos seus estudos, a leitura do art.15, e seus incisos, CTN, cujo
texto difere, até certo ponto, do texto do art.148, CF88, particularmente o
inciso III. A CF88 prevalece. Do art.15, aproveita-se seu parágrafo único:
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Resolução
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GABARITO: E/C/C/C/C/C/C/E/C
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Resolução
GABARITO: E/C/E/C
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Resolução
68- ERRADO. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios:I - para atender a despesas extraordinárias,
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no
caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
nacional (ART.148, CF88).
GABARITO: E
Resolução
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GABARITO: A
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Resolução
GABARITO: D
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Resolução
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GABARITO: C
Resolução
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Art.148. [...]
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
GABARITO: C
Resolução
ALTERNATIVA (B) ERRADA. Pelo art.148, caput, CF88, somente por lei
complementar pode ser instituído o empréstimo compulsório.
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GABARITO: D
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Resolução
Assim,
GABARITO: D.
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ATENÇÃO: A única exceção (de que tenho conhecimento) à afirmação que fiz
que basta a leitura do art.4º, CTN, para responder às questões da ESAF sobre
natureza jurídica do tributo, deu-se na prova para TÉCNICO DO TESOURO
NACIONAL 1997. Segue a questão:
Resolução
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo
fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-
la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
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GABARITO: A
Resolução
(A) CERTO. Por ser tributo vinculado, a contribuição de melhoria somente pode
ser exigida quando realizada obra pública que proporcione a valorização de
imóvel de propriedade do contribuinte, estando sua cobrança limitada pelo
valor global da obra pública e, concomitantemente, pelo valor do benefício
econômico auferido pelo contribuinte. (ART.81, CTN).
(B) ERRADO. As contribuições sociais gerais são fundadas na CF e,
diferentemente das ASSIM COMO AS contribuições sociais de financiamento da
seguridade social, devem ser instituídas por meio de leis complementares
ORDINÁRIAS. (ARTS.149; 195; 212, §5º e 240, CF88).
(C) ERRADO. As taxas de serviço podem ser exigidas em virtude da mera
disponibilidade do serviço público específico e divisível e, no caso de serviços
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GABARITO: A
(FISCAL DO INSS 1997 CESPE) Acerca dos impostos, julgue os itens que se
seguem.
77- Os impostos têm, por fato gerador, uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
78- A competência residual para a instituição de novos impostos, além dos
nominalmente indicados na Constituição da República, é dos estados
federados.
79- No sistema tributário nacional, há impostos com finalidade diferente da
simples geração de receitas tributárias.
80- De acordo com o CTN, a destinação da receita da arrecadação de impostos
é elemento essencial apara qualificar-lhes a natureza jurídica.
81- Os impostos, por serem compulsórios não permitem que o contribuinte
deles se libre, deixando de praticar ato que configure o fato gerador da
obrigação tributária.
Resolução
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GABARITO: C/E/C/E/E
Resolução
ALTERNATIVA (A): Pelo inciso I do art.4º, CTN, a denominação adotada pela lei
é irrelevante para qualificar a natureza jurídica específica do tributo. ERRADA.
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Mas o art.145, §2º, CF88, diz que as taxas não poderão ter base de cálculo
própria dos impostos. Então a base de cálculo também seria critério
determinante da natureza jurídica específica do tributo, diferenciando, por
exemplo, as taxas dos impostos. Isso é aceito pela doutrina.
GABARITO: E.
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1
Brasil. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de
Educação Fiscal – PNEF. Função social dos tributos / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4ª
ed. Brasília: ESAF, 2009.
2
Brasil. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de
Educação Fiscal – PNEF. Função social dos tributos / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4ª
ed. Brasília: ESAF, 2009.
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(FISCAL DO INSS 1998 CESPE) Acerca das taxas, julgue os itens a seguir.
28- Por sua natureza tributária peculiar, as taxas devem corresponder, de
modo preciso, à contraprestação pelo serviço oferecido ao contribuinte.
29- A atuação estatal que enseja a cobrança de taxa deve ser aquela prestada
à coletividade globalmente considerada.
30- Se a União fiscaliza a exploração e o comércio de recursos naturais
renováveis, reprimindo as ações ilícitas nessas área, tal atuação pode,
juridicamente, justificar a cobrança de taxa.
31- Se um município oferece qualquer serviço a seus cidadãos, poderá cobrar
taxa por isso, mesmo daqueles que jamais hajam usufruído do serviço.
32- Diferentemente do que preceitua em relação à receita decorrente da
arrecadação de impostos, a legislação não prevê mecanismos de repartição de
receitas tributárias oriundas da cobrança de taxas.
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38- (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) A importância paga pelos usuários
de nossas rodovias a título de pedágio qualifica-se como
(A) preço público.
(B) tributo.
(C) taxa de serviço público.
(D) contribuição de melhoria.
(E) preço compulsório.
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49- Os impostos são tributos não-vinculados, cuja receita não pode servir de
garantia para operações por antecipação de receita ou ser destinada a ações e
serviços públicos de saúde.
50- Os preços públicos não consubstanciam tributos, na medida em que não
são compulsórios, porquanto remuneram serviços relacionados com a
exploração de atividades econômicas diretamente pelo Estado, ou
indiretamente por concessionários e permissionários de serviços públicos.
51- O serviço de iluminação pública pode ser considerado divisível para fins de
cobrança de taxa, eis que é suscetível de utilização por cada um dos
contribuintes, conjuntamente.
52- O IPTU é um imposto municipal progressivo, cuja alíquota pode variar em
razão do valor, da localização e do uso do imóvel.
53- A entrada de mercadoria isenta de ICMS em estabelecimento comercial
não implica, em regra, crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes.
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(A) o produto de sua arrecadação só pode ser aplicado para atender à despesa
que tiver fundamentado a sua instituição.
(B) sua instituição só pode ser feita por meio de lei complementar.
(C) no caso de investimento público de relevante interesse nacional e de
caráter urgente, não se aplica o princípio da anterioridade.
(D) a simples iminência de guerra externa pode justificar a instituição de
empréstimos compulsórios.
(E) uma das hipóteses que autorizam sua instituição é a de calamidade
pública.
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(FISCAL DO INSS 1997 CESPE) Acerca dos impostos, julgue os itens que se
seguem.
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01-B 02-D 03-E 04-C 05-C 06-D 07-C 08-E 09-C 10-E
11-E 12-C 13-C 14-B 15-E 16-C 17-C 18-A 19-E 20-E
21-E 22-C 23-E 24-E 25-C 26-C 27-E 28-E 29-E 30-C
31-E 32-C 33-E 34-E 35-C 36-E 37-C 38-A 39-D 40-A
41-E 42-E 43-C 44-C 45-E 46-E 47-E 48-D 49-E 50-C
51-E 52-C 53-C 54-A 55-E 56-C 57-C 58-C 59-C 60-E
61-C 62-E 63-C 64-E 65-C 66-E 67-C 68-E 69-A 70-D
71-C 72-C 73-D 74-D 75-A 76-A 77-C 78-E 79-C 80-E
81-E 82-E
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