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06/09/2018 O ENIGMA DO DOM - antropologia

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O ENIGMA DO DOM 6 1 0209


antropologia francesa, dom, maurice godelier, teoria
REVISTA DA ABA

O ENIGMA DO DOM
Maurice Godelier

O enigma do dom é um livro fundamental de um expoente da autodenominada "antropologia marxista" e, de um


modo mais geral, da antropologia contemporânea. Trata-se de um livro-síntese, de maturidade. A etnogra a que
REVISTA DA ABA
M. Godelier fez dos Baruya da Nova Guiné foi inicialmente apresentada em textos das décadas de 60 e 70,
conhecidos dos brasileiros. Complementada em "La production des grands hommes", de 1982, esta etnogra a é
aprofundada aqui; sem deixar de enfatizar a especi cidade Baruya, Godelier assume agora uma perspectiva mais
francamente comparativa em relação a outros grupos, melanésios ou não, especialmente os kwakiult e
trobriandeses. Também do ponto de vista teórico, O enigma do dom é um trabalho marcante no conjunto da obra
de seu autor, pois explicita uma aproximação com a antropologia de Marcel Mauss. Na medida em que Godelier
se coloca, também ele, como um sucessor de Mauss, este livro é um reencontro, nem sempre pací co, com Lévi-
Strauss, de quem Godelier se afastara décadas atrás.A questão central de O enigma do dom é vital para as
ciências humanas, apesar de pouco estudada até aqui; a saber, a da inalienabilidade, a existência de bens que
assumem o valor máximo de uma sociedade exatamente pelo fato de não circularem, o que foi tomado por
Annette Weiner como "paradoxal". Para entender a relação entre esses bens e seus "proprietários", doador e coisa,
Godelier retoma suas teses anteriores sobre economia e dominação, representação simbólica e real, a relação
entre material e ideal, moeda e valor, a elas incorporando as re exões de 1982 sobre rito, mito, gênero e
parentesco. Aparentemente, Godelier evita a redução que faz Weiner do princípio da reciprocidade a uma
estratégia, assim como o psicologismo e individualismo característicos de boa parte da antropologia de língua
inglesa, já que a inalienabilidade não se explica por qualquer desejo de se manter ou entesourar. Godelier a
explica por uma distinção entre objeto precioso (que se dá) e sagrado (que se guarda), reduzindo a troca a regra
de direito e propondo que os objetos sagrados e inalienáveis realizariam "a síntese do real com o imaginário que
compõem o ser social do homem.

"Marcos Lanna é doutor em Antropologia pela Universidade de Chicago e professor do Departamento de


Antropologia da Universidade do Paraná.
Fonte: www.rubedo.psc.br

PRIMEIRO CAPÍTULO

DAS COISAS QUE SE DEVEM DAR, DAS COISAS QUE SE DEVEM VENDER E DAQUELAS QUE
NÃO SE DEVEM DAR NEM VENDER, MAS GUARDAR

Por que este livro? Por que empreender uma nova análise do dom, de seu papel na produção e
reprodução do laço social, de seu lugar e de sua importância mutáveis nas diversas formas de
sociedade que coexistem nos dias de hoje na superfície desta nossa terra ou que se sucederam
no decorrer do tempo? Porque o dom existe em todo lugar, embora não seja o mesmo em toda
parte. Mas o parentesco também existe em todo lugar, assim como a religião, a política. Então,
por que o dom? Por que este livro?
Tweets by @antropobrasil
Ele nasceu do encontro, da pressão convergente de dois contextos, um sociológico, uma análise
efetiva da sociedade ocidental à qual pertenço, e um outro que me é pessoal de outra maneira, antropologia
@antropobrasil
aquele do ofício que outrora escolhi exercer na vida, um contexto pro ssional, uma situação dos
“É como se fôssemos extintos novamente”
problemas teóricos debatidos hoje em dia pelos antropólogos, entre os quais me incluo.
bit.ly/2MLElNs

O contexto sociológico não me é próprio. Ele está presente sob os olhos de todos, ao redor de
cada um e, como muitos, se o partilho, não o escolhi. De que se trata? É o contexto de uma
sociedade ocidental na qual se multiplicam os excluídos, de um sistema econômico que, para
permanecer dinâmico e competitivo, deve "enxugar" as empresas, reduzir os custos, aumentar a
produtividade do trabalho e, por isso, diminuir o número daqueles que trabalham, jogá-los
maciçamente no desemprego - um desemprego que se espera provisório e que, para muitos,

http://agreste.blogspot.com/2006/01/o-enigma-do-dom.html 1/20
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acaba por se mostrar permanente. E à porta de um mercado de emprego saturado estão todos
Sep 4, 2018
os jovens que se apresentam para nele ingressarem, dos quais muitos estão condenados a
esperar longo tempo e um pequeno número a não entrar jamais. Para estes é, a cada vez, uma antropologia Retweeted
estranha existência social que começa, uma existência de assistidos permanentes, a menos que
Marco A Valentim
encontrem meios de ganhar dinheiro sem trabalhar. E há também todos aqueles que não @dormirai
esperam até chegar lá e que encontram as zonas escuras da sociedade, as zonas subterrâneas Replying to @dormirai
onde se pode trabalhar e ganhar dinheiro sem declará-lo ou ganhar dinheiro sem trabalhar e
BBC News Brasil - Museu Nacional: O mistério da
sem declarar. Pois assim são as coisas em nossa sociedade. múmia que 'provocava transe' nos anos 60 e foi
consumida pelo fogo bbc.com/portuguese/bra…
Enquanto em outros lugares é preciso pertencer a um grupo para viver, a um clã, a uma
comunidade aldeã ou Sep 4, 2018
tribal, e que esse grupo o ajude a viver, em nossa sociedade pertencer a uma família não dá a
cada um, para a vida, as condições de existência, qualquer que seja a solidariedade existente antropologia
@antropobrasil
entre seus membros. Todos precisam de dinheiro para viver, e para a maioria é preciso trabalhar
para ganhá-lo, e é como indivíduo separado que ele é ganho. Ora, trabalhar em nossa sociedade Eduardo Viveiros de Castro: “Gostaria que o Museu
Nacional permanecesse como ruína, memória das
é também, para a maioria, trabalhar para outros, para aqueles que possuem as empresas que os
coisas mortas” bit.ly/2MOlxNt
empregam.

Sem dinheiro, sem recursos, não há existência social nem mesmo, a nal, qualquer existência,
material, física. Esta é a raiz dos problemas. A existência social dos indivíduos depende da
economia e os indivíduos perdem muito mais do que um emprego quando perdem seu
trabalho ou não encontram um. O paradoxo próprio das sociedades capitalistas é que a
economia é a principal fonte de exclusão dos indivíduos, mas esta exclusão não os exclui apenas
da economia. Ela os exclui ou os ameaça a longo prazo de exclusão da sociedade. E, para aqueles
que são excluídos da economia, as chances de serem incluídos novamente são cada vez
menores.
A economia de um país capitalista não depende apenas dela mesma. Ela faz parte de um
sistema que se estende hoje em dia ao mundo inteiro e que exerce pressões sobre ela, Sep 4, 2018

constrangimentos permanentes que se impõem em todo lugar, a todas as empresas e que


antropologia Retweeted
signi cam para cada uma delas o dever de maximizar seus lucros, esforçando-se para estar entre
as melhores nos mercados concorrenciais, nacionais e internacionais. Luísa Molina
@lupontesmolina

Melhor dia para finalmente colocar o pdf do livro no


O paradoxo é que a economia que cria excluídos em massa con a à sociedade a tarefa de
ar. E aí está: academia.edu/37322921/A_Pel…
reincluí-los, não na economia - exceto em proporções muito pequenas -, mas na sociedade. Nós
vivemos em sociedades cujo "tecido social" está, como se diz, "esgarçado", decompõe-se em
Aug 31, 2018
várias sociedades cada vez mais compartimentadas, estanques.

antropologia Retweeted
E, levando em conta o lugar do Estado nessa sociedade, é ao Estado que cabe a tarefa de
Antropologia USP
recompor a sociedade, de preencher o fosso, reduzir as fraturas. Ora, o Estado não é su ciente
@AntropologiaUSP
para a tarefa. É este nó de contradições e impotências que constitui o contexto no qual, hoje, se
Nota do Departamento de Antropologia da FFLCH-
faz apelo ao dom de novo e cada vez mais e por toda a parte. Dom forçado quando o Estado USP sobre o incêndio ocorrido no Museu Nacional:
decreta novos impostos ditos de "solidariedade", obrigando a maioria a partilhar com os mais
necessitados para tentar preencher as brechas que a economia abre, sem cessar, na sociedade. Sob profundo impacto de pesar e revolta, o DA/USP
Uma economia da qual o Estado decidiu se desobrigar, assim como decidiu se desobrigar pouco manifesta sua solidariedade a todos os...
facebook.com/permalink.php?…
a pouco de outros aspectos da vida social. Mas o Estado não é uma abstração pura, uma
instituição vinda de outro planeta. O Estado governa, ele é o que aqueles que o governam fazem Sep 3, 2018
dele.
antropologia
@antropobrasil
É neste contexto, no qual vimos aparecer na rua, no metrô, centenas e depois milhares de
mendigos, dos quais muitos se tornaram SDFs, indivíduos "sem domicílio xo", que se cristalizou O crânio de Luzia sobreviveu a 12 mil anos de
história, mas não sobreviveu ao Brasil
e generalizou o apelo a dar, a partilhar. A demanda de dom fez apelo à oferta, e depois pôs-se a
interc.pt/2wCzdjN por @cruz_elianalves
organizá-la. Deu-se o aparecimento de inúmeras organizações "caritativas", desde os
"restaurantes do coração" até as solicitações nos supermercados, em que se pede ao doador em
potencial, generoso, solidário, que partilhe não diretamente o seu dinheiro, mas aquilo que
comprou com este dinheiro e que destinava a seu próprio consumo.

A caridade está de volta, ela, da qual Mauss escrevia em 1922, em "Essai sur le don", que, mesmo
depois de séculos de instituições religiosas de caridade, "ainda era ofensiva para quem a aceita"
(1).

Aliás, para muitos dos que estão passando necessidade, ainda hoje é humilhante estender a
mão, pedir ao passante na rua, ao passageiro no metrô. Eles preferem fazer de conta que Sep 3, 2018
ganham suas vidas vendendo jornais impressos especialmente para eles e que raramente serão
lidos. antropologia Retweeted

Leandro Beguoci
Pois a sociedade laicizou-se e a caridade, se está de volta, não se apresenta mais como uma @leandrobeguoci

virtude teologal, gesto de um el, de um crente. Ela é vivida pela maioria, crentes e não-crentes, A manutenção do Museu Nacional custava, por ano,
como um gesto de solidariedade entre seres humanos. Ela, que tinha recuado na medida em menos que um juiz do Supremo. Ele precisava de
520 mil para se manter, mas não recebia verbas
que havia um pouco menos de excluídos e um pouco mais de justiça social, retorna e volta a ser
integrais desde 2014. Museu não tem lobby, não
necessária quando, de novo, existem cada vez mais excluídos e o Estado já não é capaz de fazer tem bancada.
com que haja menos injustiça, menos solidões abandonadas.
Sep 2 2018
http://agreste.blogspot.com/2006/01/o-enigma-do-dom.html 2/20
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Sep 2, 2018

E no entanto, há apenas alguns anos, com a queda do muro de Berlim e o desaparecimento


antropologia Retweeted
precipitado dos regimes "socialistas" nascidos no começo do século de uma revolução que
Andre Vallias
sustentava que o povo iria dirigir ele mesmo o seu destino e que a economia seria posta a serviço
@andrevallias
do homem e de suas necessidades, uma revolução que em seguida se transformou em uma
não é só um incêndio,
mistura insuportável de economia dirigida e de ditadura disfarçada de "democracia popular", é uma efígie da nação...
alguns não proclamaram que se anunciava o " m da história", que iríamos assistir en m à
expansão, até os limites do mundo, do sistema social ocidental que é o produto de uma união
a nal recente, mesmo na Europa, do capitalismo liberal na economia e da democracia
parlamentar na política?

Para pessoas razoáveis e espíritos realistas, este sistema surgia não como o melhor dos mundos,
certo, mas como o menos mau, portanto o que apresentava mais probabilidades de se estender
até as profundezas da África, da Oceania, amanhã da China. E de durar. Era isso, o " m da
história": se deixássemos a economia de mercado agir e se o Estado se desligasse o máximo do
Sep 2, 2018
maior número de domínios, deixando os indivíduos, os grupos, as empresas se arranjarem entre
eles, as coisas e as sociedades cariam cada vez melhores. Diante do fracasso das sociedades
antropologia Retweeted
dirigidas não somente pelo Estado, mas por uma casta que havia se apropriado do Estado, o
Erick Dau
velho mito do capitalismo liberal, que continua acreditando na existência de um deus escondido, @erickdau
de uma mão invisível que dirige o mercado às melhores escolhas para a sociedade, para uma
Segundo a defesa civil, cerca de 20% do museu
melhor repartição dos bens entre os membros da sociedade, ganhou nova juventude e parece está preservado. Ainda não se sabe se o depósito
triunfar. Depois disso não parou mais de ser invocado para pregar a paciência e a resistência para do acervo do Museu foi atingido, mas a Sala do
esperar, para deixar agir a economia. Um dia todos Trono está completamente destruída.

serão recompensados. Mas, enquanto se espera, é preciso viver e é preciso dar para viver.

Estamos distantes de Marcel Mauss e de seu "Essai sur le don" [Ensaio sobre a dádiva], no qual se
vê um homem, um socialista que acabara de perder a metade de seus amigos na primeira
guerra do século, levantar-se ao mesmo tempo contra o bolchevismo, a rmando que é preciso
conservar o mercado, e contra o capitalismo liberal, reivindicando que o Estado intervenha,
desejando que os ricos reencontrem a antiga generosidade dos chefes célticos ou germanos
para que a sociedade não se aprisione na "fria razão do comerciante, do banqueiro e do
capitalista"(2).
Sep 2, 2018
Mauss esboçava antes de seu tempo um programa "social-democrata" que outros
transformariam em programa político na França, na época da Frente Popular e depois da antropologia Retweeted
Segunda Guerra Mundial, e, fora da França, na Grã-Bretanha, na Suécia etc. Ora, Mauss tirava
Erick Dau
suas conclusões não apenas de sua experiência da sociedade francesa e da Europa, mas de um @erickdau
vasto périplo empreendido durante anos para analisar o papel do dom nas sociedades não- Amigos, vim fotografar o museu, mas devo dizer
ocidentais contemporâneas ou no passado das sociedades ocidentais germânicas, célticas etc. que o cenário é desolador. O Museu acabou...
E é aqui que nossas abordagens se encontram e que aparece o segundo contexto, pro ssional,
que nos levou a reanalisar o dom. Mas antes de mostrar o que nos orientava neste sentido,
também neste âmbito, ainda duas palavras sobre a pressão exercida sobre cada um de nós para
"dar", sobre a "demanda" de dons.

Esta demanda se "modernizou". Seja laica ou confessional, ela tornou-se "mediática" e


"burocrática". Ela utiliza a mídia para sensibilizar a opinião, emocionar, tocar, fazer apelo à
generosidade de cada um, à solidariedade que deveria reinar em uma humanidade abstrata,
situada além das diferenças de cultura, de classe ou de casta, de língua, de identidade. Apelo à
generosidade para lutar com mais força e para triunfar mais rápido sobre a Aids, sobre o câncer.
Apelo pelas vítimas da guerra em Sarajevo etc. Em suma, apelos em favor de todas as vítimas da
Sep 2, 2018
doença ou dos con itos de interesses entre os homens. De alguma maneira, o Ocidente está
presente permanentemente em todas as frentes do mal. A todos a mídia expõe o espetáculo de
antropologia Retweeted
todas as exclusões, a dos indivíduos e a das nações devastadas pela miséria, pela pobreza, pela
Jornal Extra
guerra civil. Em suma, não é mais apenas o sofrimento dos próximos, é todo o sofrimento do
@jornalextra
mundo que solicita nossas dádivas, nossa generosidade.
Incêndio atinge o Museu Nacional na Quinta da Boa
Vista glo.bo/2MMjnOr
É claro que, nessas condições, não é mais questão de dar a alguém que se conhece e menos
ainda de esperar algo mais que um reconhecimento que nunca será recebido pessoalmente. O
Sep 2, 2018
dom tornou-se um ato que liga sujeitos abstratos, um doador que ama a humanidade e um
donatário que encarna por alguns meses, o tempo de uma campanha de donativos, a miséria do antropologia Retweeted
mundo. Estamos longe do que acontecia ainda ontem em nossas sociedades industriais e
ISA
urbanizadas. @socioambiental
Já pensou em fazer parte do ISA? Uma
Então, o dom estava espremido entre duas potências, a do mercado e a do Estado. O mercado - oportunidade para atuar no desenvolvimento e
mercado do trabalho, mercado de bens ou de serviços - é o lugar das relações de interesses, da manutenção dos nossos sites de monitoramento de
contabilidade e do cálculo. Do Estado é o espaço das relações interpessoais de obediência e de terras indígenas e unidades de conservação.
Inscreva-se: isa.to/2C6j9wE
respeito à lei. O dom continuava, assim, a ser praticado entre pessoas "próximas", entre parentes,
entre amigos: ao mesmo tempo conseqüência e testemunha das relações que os ligavam e que
impunham obrigações recíprocas que as trocas de dons expressavam, de dons feitos sem
"contar" e, sobretudo, sem esperar um retorno. Pois aquilo que marcava e continua a marcar o
dom entre próximos não é a ausência de obrigações, é a ausência de "cálculo".

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Eu havia lido "Essai sur le don" pela primeira vez em 1957, assim como a "Introduction à l''oeuvre
de Mauss" de Lévi-Strauss, que o precede. Entretanto, eu ainda não era antropólogo, mas lósofo,
e havia passado mais tempo lendo Aristóteles, Marx, Kant ou Husserl do que Durkheim ou
Mauss, embora um e outro fossem considerados os mestres da sociologia francesa. Mas já então,
em Paris, falava-se muito de uma nova abordagem mais rigorosa dos fatos sociais batizada de
"estruturalismo", que pretendia ultrapassar o marxismo e o funcionalismo anglo-saxão. Este
"estruturalismo" era o de Lévi-Strauss, que, em 1949, havia publicado sua primeira obra maior, As
estruturas elementares de parentesco, e tinha feito de seu prefácio a Mauss no ano seguinte
(1950) uma espécie de manifesto da superioridade da análise estrutural na análise dos fatos Sep 2, 2018
sociais. Minhas notas de 1957 testemunham o meu entusiasmo, suscitado por esta dupla leitura.
antropologia Retweeted
Diante do "Essai sur le don" eu tive a impressão de desembocar de chofre na margem de um rio Carlos Ferrer Sotillo
imenso e sereno, carregando uma massa de fatos, de costumes, retirados de sociedades @carlosferrersot
múltiplas espalhadas das ilhas do Pací co à Índia, da Colômbia britânica à China etc., surgidas Los animales están aquí con nosotros, no para
das épocas mais diversas, da Antiguidade romana arcaica ao presente mais próximo de Mauss, o nosotros.
da estadia de Boas entre os kwakiutls, antes da Primeira Guerra, ou de Malinowski nas ilhas
Trobriand, durante esta mesma guerra. E outras referências a outros fatos, outras sociedades,
amontoavam-se nós pés de página, como se o autor as tivesse colocado ali para não esquecê-las
e vir buscá-las mais tarde. Todos estes materiais referiam-se ao dom, suas formas, suas
complexidades, e haviam sido trazidos por uma corrente potente que os arrancara de suas
múltiplas margens, carregando-os consigo. Esta corrente era o movimento desencadeado por
uma questão em dois tempos, uma dupla questão que Mauss havia formulado para tentar
decifrar o enigma da dádiva:

Qual é a regra de direito e de interesse que, nas sociedades de tipo atrasado ou arcaico, faz com
que o presente recebido seja obrigatoriamente restituído? Que força há na coisa que se dá que
Aug 25, 2018
faz com que o donatário a restitua?(3)

antropologia Retweeted
Curiosa questão, pois Mauss iria demonstrar em seguida que dar é encadear três obrigações: de
Juliana Lula da Silva
dar, de receber, aceitar e de restituir, uma vez que aceitou. Hipótese simples, poderosa, que
@churiana
parecia, ao impor a consideração desses três atos em seu encadeamento, proibir que fossem
Os seres que vigiam as fontes de água pura, de
tratados em separado. Ora, nessas duas questões Mauss ressaltava somente uma das três Jaider Esbell, artista makuxi maravilhoso - para
obrigações, a de restituir, como se as duas outras fossem evidentes. A formulação, aliás, da seus trabalhos e como adquiri-los, cf.
segunda questão já parece conter a resposta à primeira: Mauss, manifestamente, invocava a facebook.com/jaider.esbell?…

existência de um espírito na coisa que leva aquele que recebe a retribuir. Em suma, tudo se
passava como se a explicação pela existência de uma regra de direito e de interesse fosse, a seus
olhos, insu ciente e fosse necessário acrescentar uma dimensão "religiosa".

Foi nessa brecha que Lévi-Strauss se en ou, criticando Mauss por não se ter limitado claramente
à análise, aplicando aos três momentos que formam um todo o mesmo método, erro de método
que um estruturalista jamais teria cometido e que provinha do fato de que Mauss tinha abaixado
a guarda, esquecido por um instante o espírito cientí co para "deixar-se misti car" por uma
teoria "indígena"(4). E coube então a Lévi-Strauss propor uma explicação do conjunto dos fatos
sociais que fazia do social uma combinação de formas de troca, cuja origem profunda deveria ser
buscada nas estruturas inconscientes do espírito, em sua capacidade de simbolizar. Em vez e no
lugar de uma pesquisa sociológica sobre a origem dos símbolos, o leitor via-se confrontado com
a visão grandiosa de uma "origem simbólica da sociedade". Fácil compreender o entusiasmo em
mim suscitado por tal vigilância crítica, tal vivacidade de pensamento, tais perspectivas
Sep 1, 2018
visionárias sobre o dom, as trocas, o inconsciente e a origem da sociedade.

antropologia
Depois dessa primeira leitura do "Essai sur le don", tornei-me antropólogo e passei muitos anos
@antropobrasil
no trabalho de campo na Melanésia, uma região do mundo que tinha fornecido a Mauss alguns
Numas 10 anos - Workshop Etnográfico
de seus materiais mais ricos, mais expressivos, através das obras de Seligman, de Thurnwald e bit.ly/2Nz2QK9
muitos outros, especialmente Malinowski, que havia trabalhado na Nova Guiné, nas ilhas
Trobriand. Em seguida, eu mesmo trabalhei por vários anos em um vale das terras altas do Aug 29, 2018
interior da Nova Guiné, entre os baruyas.
antropologia
Lá deparei com formas não-ocidentais de dom, contexto novo para mim e que me levaria a @antropobrasil
retomar o dossiê do dom e a reavaliar o legado de Mauss, assim como o de Lévi-Strauss, sobre (album de fotogtafias) Ayahuasca, canal aberto: As
esta questão e algumas outras. Eu havia partido para o trabalho de campo com duas idéias na fotografias de Rafael Hupsel, que mergulhou no
mundo dos rituais desta planta e cruzou com
cabeça. Primeiramente, a de que, se o dom pode ser encontrado em toda parte, ele não é
desenhos dos usuários bit.ly/2NydlNM
apenas uma maneira de partilhar o que se tem, mas também uma maneira de combater com o #antropologia #antropologiavisual
que se tem; era a idéia - que eu atribuía a Mauss - de que a lógica dos dons e contradons
culmina com o potlatch.

A segunda idéia, inspirada em Lévi-Strauss, era a de que a sociedade funda-se sobre a troca e só
existe através da combinação de todos os tipos de trocas - de mulheres (parentesco), de bens
(economia), de representações e de palavras (cultura etc.). E estava também sob a in uência de
uma terceira convicção, proveniente igualmente de Lévi-Strauss: a do primado do simbólico
sobre o imaginário e sobre algo nomeado por um termo indeciso, o "real". Pois, para Lévi-Strauss,

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o símbolo era, a nal, mais real do que a "realidade" que signi cava.

Aug 29, 2018


A desintegração dessas evidências começou logo, desenvolvendo-se, porém, lentamente. No
trabalho de campo entre os baruyas, pude observar a prática do dom e do contradom na troca
antropologia
de mulheres, mas nada de potlatch. Ao contrário, toda a lógica da sociedade excluía que se @antropobrasil
pudesse adquirir poder através de dons e contradons de riquezas. O poder não ia para as mãos
Quando a ayahuasca rompe os limites da fotografia
de Big Men, que acumulavam mulheres e riquezas, mas para as mãos de Grandes Homens bit.ly/2NvIQId #antropologiavisual
detentores de poderes herdados, presentes nos objetos sagrados e nos saberes secretos dados a
seus ancestrais por potências não-humanas, o Sol, os espíritos da oresta etc. Em suma, com
esses objetos, éramos confrontados a coisas que os baruyas, não podiam vender ou dar, e que
deviam guardar. Ora, os baruyas sabiam o que era vender, já que produziam uma espécie de
"moeda". Analisei tudo isso em La Production des Grands Hommes(5), pois voltei-me para um
domínio desta vez mais teórico: a análise dos sistemas e relações de parentesco. Ora, outra vez,
pouco a pouco, parecia-me que a hipótese de que estes sistemas se explicavam através das
diversas maneiras que os homens têm de trocar mulheres era demasiado redutora, deixava na
sombra muitos fatos, mutilava a realidade.

Aug 29, 2018


Foi então que aconteceu o encontro entre os dois contextos, sociológico e teórico, e o estalo, a
decisão de escrever um livro sobre o dom, veio da leitura, em 1994, do livro de Annette Weiner,
antropologia Retweeted
Inalienable Possessions: The Paradox of Keeping-while-Giving(6).
DW Brasil
@dw_brasil
Eu tinha lido as publicações anteriores da autora, mas aqui as idéias tinham sido levadas mais
A história do homem que cresceu entre
adiante. Especialista das Trobriand, tendo realizado com Malinowski uma pesquisa sobre os
lobos#dwstories
mesmos fatos, a prática do kula, Annette Weiner havia descoberto fatos novos que esclareciam
problemas deixados sem resposta por Malinowski e por Mauss. Ela mostrava, sobretudo, como se
podia conservar um objeto e ao mesmo tempo dá-lo. Era uma parte do enigma do dom que era
assim resolvida. Além disso, o interesse de Annette Weiner pelos objetos que não se podem dar,
as coisas sagradas, unia-se ao meu. Foi então que se produziu o estalo e eu decidi realmente
retomar o dossiê do dom à luz desse fato fundamental de que existem coisas que não se devem
dar, e que também não se devem vender.

Foi desse ângulo que reli Mauss, Lévi-Strauss e vários outros autores. E foi então que me pareceu
evidente a seguinte hipótese: não há sociedade, não há identidade que atravesse o tempo e sirva
de base tanto para os indivíduos quanto para os grupos que compõem uma sociedade se não
existirem pontos xos, realidades subtraídas (provisória mas duravelmente) às trocas de dons ou
às trocas mercantis. Quais são estas realidades? Trata-se somente dos objetos sagrados
presentes em todas as religiões? Não haveria uma relação geral entre o poder político e algo que
é chamado de sagrado, e isto até mesmo nas sociedades laicas, onde o poder não emana dos Aug 27, 2018
deuses, mas dos próprios homens que as fundaram, dando-lhe uma Constituição? Mas o que há
em um objeto sagrado? Quem o "deu"? En m, toda a análise deslocou-se das coisas que se dão antropologia
para aquelas que se guardam, e nesse movimento vimos esclarecida a natureza desta coisa tão @antropobrasil

familiar que parece ameaçar a prática do dom e penetrar no domínio do sagrado apenas para [novo número] Ponto Urbe 22 - 2018 bit.ly/2MYZJy4
profaná-lo e destruí-lo: o dinheiro. Estranho itinerário que nos permitiu remontar até estas coisas
recalcadas, cujo recalcamento talvez seja para todos a condição de uma existência social. A Aug 27, 2018
viagem foi difícil. Comecemos, portanto, por Mauss e tentemos avaliar seu legado.
antropologia Retweeted

EL PAÍS Brasil
Notas @elpais_brasil

1.Marcel Mauss, “Essai sur le don. Forme e raison de l’échange dans lês societés archaïques”, L’Année sociologique, Na atualidade, todas as populações humanas têm
pelo menos 2% de DNA neandertal, e os estudiosos
nova série, 1, 1925, in id., Sociologie et Anthropologie, Paris, PUF, 1950, p. 258.
observam que os vestígios de cruzamentos entre
2. Ibid., p. 270. diferentes espécies aparecem nas análises com
3. Ibid., p.148. uma frequência inesperada ow.ly/DB4z30lyn2R
4. Claude Lévi-Strauss, “Introduction à l’oeuvre de Mauss”, in Sociologie et Anthropologie, op. cit., p.XXXVIII.
5. Maurice Godelier, La production des Grands Hommes, Paris, Fayard, 1982. Nova edição, 1996. Aug 25, 2018

6. Annette Weiner, Inalienable Possessions: The Paradox of Keeping-while-Giving, Berkeley, University of California
Load more Tweets
Press, 1992.
1º capítulo do livro O Enigma do Dom, de Maurice Godelier, editora Civilização Brasileira.Fonte: Coojornal -
Cooperativa Jornalística Digital (www.riototal.com.br/coojornal/).
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História & Teoria da antropologia


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Fazenda Guarani

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Fazer Antropológico Félix Guattari

Feminismo Fepagro Festas

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Filoso a Flavia Pires Flip

Ford Foundation Formação

Forum Foruns De Pesquisa

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Fotogra a Etnográ ca Foucault

Francisco Loebens Fronteiras

Fullbright Funai Funasa

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Horizontes Antropológicos

Humanos Huni Kuin Iburi

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Iraque Isa Iscte Isla

IX Congresso Jaccques Godbout

Japão Japoneses Jean Segata

Jejuvy Jitske Kramer

João De Pina Cabral

João Pacheco De Oliveira Jornada

Jornalismo José Inácio Parente

José Jorge De Carvalho

Juliano Gadelha Julie Cavignac

Julio Melatti Júlio Simões

Justiça Juventudes Kaiowa

Kaiowá Kariri-Xocó Kaxinawá

Kayapó Krahô Krenak

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Livros Lorenzo Macagno

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Luiz Eduardo Soares

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Lygia Maria Sigaud Machismo

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Mast Maternidade

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Meio-Ambiente Memória

Mentiras Mercosul

Mesas Redondas Mestiçagem

Mestrado Métier Método

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Metodologia Michel Maffesoli

Michele Visciola Migração

Miguel Vale De Almeida Militares

Mini-Cursos Miriam Pillar Grossi

Mitos Modernidade

Montserrat Ventura Moralidades

Morte Movimento

Movimentos Sociais Mpf Ms

Muita Terra Para Pouco Indio

Mulheres Multiculturalismo

Multispécies Mundo Árabe

Murilo Santos

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Museu Museu Do Homem

Museu Emilio Goeldi

Museu Nacional Música

Nacirema Nadia Moussaid

Não-Humanos Natureza Nau

Navirai Ner Nextimagem

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O cio Ofício Oliven

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Oportunidade Orixás

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Osmundo Pinho Pajé Palestra

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Papuas Parecer Parentesco

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Patamona Pátria Patriarcado

Patricia Monte-Mór Patrimônio

Patrimônio Cultural Paul Preciado

Paulo Jose Brando Santilli

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Pensamento Selvagem

Performance Perícia Antropológica

Pernambuco Pesquisa

Pesquisador Pessoa Peter Fry

Pf Philippe Descola

Pierre Clastres Pierre Verger

Pluralismo Poder Polícia

Polít Política Política Pública

Pontourbe Populações

Populações Quilombolas

Pornogra a Pós-Humanos

Posse Povos Africanos

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Povos Da Floresta Povos Indígenas

Ppga/Uff Ppga/Ufpe Ppga/Ufrn

Ppgaarq Ppgan/Ufmg

Ppgas/Ufam Ppgas/Ufrgs

Ppgas/Ufrj Ppgas/Unb

Ppgas/Usp Ppgsa Ppgsa/Ufrj

Pptal Praia Prêmios

Preso Político Primatologia

Produção Intelectual Professor

Professor Adjunto

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Professor Emérito Pro ssão

Programa Programação Rba

Projeto Publicações

Puc-Campinas Puc-Rj Puc-Sp

Quilombos R@U Raça

Rádio Rajko Muršič Ram

Raposa Serra Do Sol Rba Rea

Real Recém-Doutor Recife

Recon guração Etnica

Reconhecimento Re exividade

Regina Abreu Regulamentação

Regularização Fundiária Relativismo

Relatório Relatórios Antropológicos

Religião Remédios

Renato Athias Renato Soares

Repúdio Responsabilidade

Reunião

Reunión De Antropologia Del Mercosur

Reversibilidade Revista

Revista Florestan

Revista Novos Estudos

Ricardo Verdum Rikke Ulk

Rila Laura Segato Rio De Janeiro

Rio Grande Do Sul Ritos Rituais

Robert Shirley

Roberto Cardoso De Oliveira

Roberto Freire

Roberto Kant De Lima

Roberto Marchesini

Rodolfo Stavenhagen Roque Laraia

Roquette-Pinto Roraima

Roseberry-Nash Roy Wagner

Ruralistas Ruth Cardoso

Saberes Saberes Tradicionais

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Salamanca Sambaquis

Saudade Saúde Bucal Sbpc

Scielo Segredo Seleção

Seminário Seppir

Série Antropologia Serra Do Padeiro

Sesc Sexualidade

Silvio Coelho Dos Santos Simetria

Simon Roberts Simpósio

Sociabilidades Sociedade

Sociologia Sofrimento Software

Somaterapia Stephen Grant Baines

Suicidio Suicídio Surma

Surui Tacuri Tacuru Talian

Tapeba Taurepang Tcle Tec

Tecidos Técnica Tecnociência

Tecnologia Teor Teoria

Teoria Antropológica Teoria Social

Terena Terra De Quilombo

Terra Indígena Terra Vermelha

Território Território Indígena

Terrorismo Tese Textos Tica

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Timothy Lenoir Trabalho

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Trobriand Tupinambás

Turrialba Uab Uel Uerj

Ufac Ufal Ufam Ufba

Ufc Uff UFG Ufgd Ufjf

Ufmg Ufms Ufmt Ufpa

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Ufsc Ufscar Uft Ufu

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