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RIO BRANCO - AC
2014
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RIO BRANCO - AC
2014
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CDD: 540
CDU: 54
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AGRADECIMENTOS
Fim de mais uma jornada. Olho para trás e lembro: da correria do dia-a-dia,
das noites em claro, da dedicação, pouco tempo à família. Hoje dever cumprido,
produto acabado: Licenciado em Química;
Cansado, contudo satisfeito pelo resultado quero agradecer:
Ao CRIADOR de todas as coisas pela vida;
À minha esposa Rafaela da Silva Oliveira pela paciência, incentivo,
compreensão – amor. Aos meus filhos Paulo Victor de Oliveira Neles e Joseph
Rafael de Oliveira Neles pelo carinho e compreensão;
Ao Prof. Dr. Rogério Sartori pela valiosa orientação, confiança, estímulo e
paciência;
Ao Prof. Dr. Carromberth Carioca pela amizade, colaboração, estímulo e
dedicação a um ensino significativo da Química;
Ao Prof. Dr. Miguel Gustavo Xavier que é extremamente prestativo, amigo e
se mostra sempre disposto a ajudar com seus valiosos conhecimentos;
Aos gestores, professores e equipes técnicas das escolas José Rodrigues
Leite, José Ribamar Batista e do Colégio Estadual Armando Nogueira, sempre
atenciosos em colaborar com a execução deste trabalho;
À Banca Examinadora pela disponibilidade e sugestões que são de extrema
valia para a qualidade deste trabalho.
Enfim, e não menos importante a todos que direta ou indiretamente
contribuíram para a conclusão da Licenciatura em Química.
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE APÊNDICES
LISTA DE ANEXOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 12
2 MOTIVAÇÃO PARA ESCOLHA DA PROPOSTA.............................................. 14
3 METODOLOGIA.................................................................................................. 17
3.1 LEVANTAMENTO PRÉVIO.............................................................................. 17
3.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL................................................................... 18
3.3 AVALIAÇÃO DA PROPOSTA........................................................................... 19
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................... 21
4.1 QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM................................................................... 21
4.2 METODOLOGIA APLICADA............................................................................. 27
4.3 AVALIAÇÃO DA PROPOSTA........................................................................... 31
5 CONCLUSÃO...................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 36
APÊNDICES........................................................................................................... 38
ANEXOS................................................................................................................. 41
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1. INTRODUÇÃO
[...] todas as possibilidades que estiverem ao nosso alcance para que eles
conquistem o conhecimento sobre as ‘coisas do mundo’, interessa-los com
propostas desafiadoras e significativas, incentiva-los a procurar respostas
para suas próprias questões, mostrar que as suas descobertas intelectuais
e suas ideias tem importância, encoraja-los a darem valor ao que pensam,
potencializar a curiosidade em relação às diferentes áreas do
conhecimento, familiarizando-os [...] (ACRE, 2010).
Com essa visão, buscamos evidenciar a importância que o solo tem no dia-a-
dia, assegurando que ao final do processo o educando use dos conceitos químicos,
adquiridos e os reformulados à luz da ciência, na resolução de problemas advindos
do uso irracional dos solos.
Nesta perspectiva, desenvolvemos uma proposta na qual houve interesse de
abordar o tema solos, com alunos do ensino médio, com o intuito de promover a
compreensão de vários conceitos químicos relacionados que podem levar os alunos
a reformular e a ampliar seus conhecimentos prévios e possibilitar a resolução para
vários problemas de ordem social, econômico e ambiental.
Quanto aos conceitos químicos, que podem ser explorados com o tema solos
podemos citar Ácidos e Bases, pH e indicadores de Ácidos e Bases, etc., pois
“assim como o suco de limão é ácido, a água pura é neutra e a soda cáustica ou
bicarbonato de sódio são alcalinos (básicos), também os solos podem apresentar-se
com uma dessas características” (COELHO, 1973).
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A acidez dos solos pode estar relacionada ao material de origem do solo, que
pode possuir baixos teores de cátions básicos (Ca2+, Mg2+ e Na+), ou perdas
advindas do processo de formação dos solos. A segunda grande causa de
acidificação dos solos é o uso irracional do mesmo, seja pelo uso de fertilizantes
acidificantes, caso do sulfato de amônio ((NH4)2SO4), ou pela falta de reposição dos
nutrientes retirados pelas plantas. Os solos apresentam dois tipos de acidez, a
acidez ativa ou atual e acidez potencial ou de reserva. Na acidez ativa os H + estão
livres na solução do solo, já a acidez potencial corresponde ao H+ não dissociados
ou adsorvidos à superfície das partículas coloidais (RAIJ, 1987, p.77-78).
O pH é uma abreviação para a grandeza físico-química potencial (p)
hidrogeniônico (H). Essa grandeza é uma medida de acidez, neutralidade ou
alcalinidade. Quanto menor o pH de uma substância, maior a concentração de íons
H+ e menor a concentração de íons -OH. Os valores de pH variam de 0 a 14 em
grande parte das soluções químicas, já nos solos esses valores podem ser
encontrados entre 3 a 10, com variações mais comuns em solos brasileiros entre 4,0
a 7,5 (RAIJ, 1987; COELHO, 1973 e ATKINS, 2006).
A produtividade dos solos é influenciada sobremaneira pela faixa de pH que
afeta indiretamente o desenvolvimento das plantas devido a varias influências que
exerce sobre: disponibilidade de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Co, Zn, Mn e
Mo); atividade de microrganismos do solo; toxidez (Al e Mg) e doenças de plantas
(MELLO, 1983, p.62-69).
A faixa de pH dos solos, indesejável a prática agrícola, pode ser corrigida“[...]
a faixa de 6,0 a 6,5 excelente para a maioria das plantas cultivadas” (MELLO, 1983,
p. 60), com o uso de materiais calcários que forneçam cálcio e magnésio, quando
pretende elevar o pH, solos ácidos, ou corretivos sulfurados quando há a
necessidade de diminuir o pH, solos alcalinos. É importante salientar que as
quantidades de calcário requerido pelos solos diferem entre si, isso é devido a
capacidade de troca de cátions, que é maior em solos com elevada quantidade de
matéria orgânica e/ou argila (RAIJ, 1987, p.79).
Tanta a acidez como a basicidade dos solos pode ser aferida por meio de um
instrumento eletrônico medidor de pH, ou indicadores naturais (extrato de repolho
roxo) que mudam de cor com a variação do pH (ATKINS, 2006, p.87-88 e
YOSHIOKA e LIMA, 2005).
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Com base nos aspectos citados, o objetivo geral deste trabalho foi concretizar
as tendências pedagógicas que relacionam homem, tecnologia e meio ambiente, os
aspectos interdisciplinares e as contextualizações, a partir do tema solo possibilitar
aos educandos a aquisição de conhecimentos e competências capazes de estimular
mudanças de comportamento frente à relação do ser humano e o meio ambiente,
através da inter-relação do conhecimento químico com o cotidiano.
Especificamente avaliar, por intermédio de questionário, a concepção do
aluno sobre o tema e; avaliar a proposta de ensino através da aplicação de
questionários.
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3 METODOLOGIA
para a maioria das plantas cultivadas. Essa correção de pH foi realizada conforme
procedimentos adotados por GEPEQ (1998, p.40-41) (ANEXO C). Após o término da
análise das características das amostras de solo e da anotação dos resultados por
todos os grupos, realizou-se comparação dos resultados obtidos pelos grupos,
promovendo em seguida discussão a partir das perguntas abaixo:
1. Por que as amostras de solo com mais matéria orgânica e com calcário se
comportaram como observado?
2. A textura dos solos influenciou os resultados?
3. A correção do pH dos solos para a prática agrícola é importante?
Vale salientar que, sempre ao final de cada atividade proposta neste trabalho,
os alunos foram orientados a registrar tudo o que fizeram e também o que
aprenderam com a atividade.
A metodologia foi aplicada para alunos do 2º ano do ensino médio das
escolas José Rodrigues Leite (JRL) e Colégio Estadual Armando Nogueira (CEAN).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 2 – Percentual das respostas dos alunos à segunda pergunta (opções I, II e III)
do questionário sondagem (APÊNDICE A).
A metodologia foi aplicada para 108 alunos do 2° ano do ensino médio, turno
vespertino, sendo 55 da escola José Rodrigues Leite (JRL) e 53 do Colégio Estadual
Armando Nogueira (CEAN).
Previamente, através de uma aula expositiva com projetor de multimídia, foi
apresentada aos alunos a fundamentação teórica básica à cerca do tema solos, com
ênfase na formação, composição e pH do solo: sua origem; fatores que modificam-
no e; que podem ser influenciados por ele.
As perguntas e opiniões dos alunos durante e ao final da fundamentação
teórica revelaram que foi possível estabelecer relação entre os conceitos aprendidos
e o cotidiano e transformá-los em ações e expressá-los. Essa inferência foi descrita
como segue:
“[...] é por isso que solo com mais matéria orgânica as plantas
são maiores, devido possuir mais elementos químicos e maior
pH...” (aluno do JRL).
Figura 7 – Percentual das respostas dos alunos do CEAN e da escola JRL às perguntas (V e
VI) do questionário de avaliação da proposta de ensino (APÊNDICE B).
5. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELLO, F. A. F., et al. Fertilidade do Solo. 3. ed. São Paulo: Nobel, 1983. 400 p.
APÊNDICES
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ANEXOS
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1 PREPARO DA ESCALA DE pH
DETERMINAÇÃO DO pH DO SOLO
1- Ferver 2 colheres de sopa de amostra de solo com mais matéria orgânica com
200 mL de água em uma panela velha. Deixar ferver por alguns minutos. Desligar e
deixar esfriar por 5 ou 10 minutos. Coar com o auxílio do funil e do filtro de café
(sugere-se utilizar duplo) em outro copo; Caso a solução fique muito escura e turva,
filtrar novamente até que se torne clara;
1 CORREÇÃO DO pH SOLO
1.1 Materiais
1.2 Procedimentos